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Tradução por José Antônio de Araújo Neto Revisão por Camila Almeida Capa por William
Teixeira
Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas usadas nesta tradução são da versão
Almeida Corrigida Fiel | ACF • Copyright © 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bíblica
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Novo Nascimento
Por George Whitefield
EM SEGUNDO LUGAR, o que devemos entender por ser uma nova criatura: “Se
alguém está em Cristo, é nova criatura”.
PRIMEIRO, vou esforçar-me para explicar esta expressão do texto: “Se alguém está
em Cristo”.
PRIMEIRO: Somente por uma profissão de fé exterior. E neste sentido, todo aquele
que é chamado de Cristão, ou batizado numa igreja Cristã, pode dizer que está em
Cristo. Mas que este não é o único sentido da frase do apóstolo é evidente, porque,
então, todo aquele que profere o nome de Cristo, ou é batizado em Sua igreja
visível, seria uma nova criatura. O que é notoriamente falso, estando muito claro,
além de toda contradição, que comparativamente poucos daqueles que são
“nascidos da água”, são “nascidos do Espírito” da mesma forma; para usar outro
meio espiritual de falar, muitos são batizados com água, que nunca foram batizados
com o Espírito Santo.
Resta, portanto, que esta expressão, “se alguém está em Cristo”, seja entendida em
um... SEGUNDO significado mais restrito, estar nEle a fim de participar dos
benefícios de Seus sofrimentos. Estar nEle não só por uma confissão externa, mas
por uma mudança interior e pureza de coração, e a coabitação do Seu Espírito
Santo. Estar nEle, de modo a ser misticamente unido a Ele por uma fé viva e
verdadeira, e, assim, receber virtude espiritual dEle, como os membros do corpo
natural fazem a partir da cabeça, ou os ramos da videira. Estar nEle de tal forma que
o apóstolo, falando de si mesmo, diz-nos que conheceu uma pessoa: “Conheci um
homem em Cristo”, um verdadeiro Cristão; ou, como ele mesmo deseja estar em
Cristo, quando ele deseja em sua epístola aos Filipenses, que ele pudesse ser
encontrado nEle.
E aqui é evidente à primeira vista, que esta expressão não deve ser entendida como
se houvesse necessidade de uma mudança física em nós; ou como se tivéssemos
que ser reduzidos à não existência, para depois sermos criados e formados
novamente. Pois, supondo que tivéssemos, como Nicodemos ignorantemente
imaginado entrar uma “segunda vez no ventre de nossa mãe, e nascer”, ai de mim!
No que isso contribuiria para tornar-nos espiritualmente novas criaturas? Uma vez
que “o que nasceu da carne continuaria sendo carne”, senamos as mesmas
pessoas carnais de sempre, gerados por pais carnais, e, consequentemente,
recebendo deles as sementes de todos os tipos de pecado e corrupção. Não, isso
só significa que devemos ser tão transformados quanto às qualidades e
temperamentos de nossas mentes, que devemos nos esquecer inteiramente que
tipos de pessoas já fomos. Como pode-se dizer de um pedaço de ouro, que foi
uma vez foi minério bruto, depois de ter sido limpo, purificado e polido, que é uma
nova peça de ouro; como pode ser dito de um copo brilhante que foi coberto com
sujeira, quando é limpo, e assim torna-se transparente e claro, que é um copo novo:
Ou, como pode-se dizer de Naamã, quando se recuperou de lepra, e a sua carne
tornou-se como a carne de uma criança, que ele era um novo homem; assim nossas
almas, embora ainda as mesmas quanto à ofensa, mas são tão purificadas e lavadas
de sua escória natural, sujeira e lepra, pelas benditas influências do Espírito Santo,
que podem ser apropriadamente chamadas de novas.
Como essa mudança gloriosa é forjada na alma, não pode ser facilmente explicado:
Porque ninguém conhece os caminhos do Espírito senão o Espírito do próprio Deus.
Não que isso serviria de argumento contra esta doutrina; pois, como nosso bendito
Senhor observou a Nicodemos, quando Ele estava discursando sobre este assunto,
“O vento assopra onde quer, e tu ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem
para onde vai ”, e se nos é falado das coisas naturais, e nós não as entendemos,
como muito menos devemos nos admirar, se não podemos imediatamente explicar
as obras invisíveis do Espírito Santo? A verdade da questão é esta: a doutrina da
nossa regeneração, ou novo nascimento em
Cristo Jesus, é difícil de ser compreendida pelo homem natural. Mas que tal coisa
existe, e que cada um de nós deve espiritualmente nascer de novo, nisso devo me
esforçar para mostrar sob a minha
PRIMEIRO, que o próprio Deus, na Sua santa palavra, nos falou. Muitos textos
podem ser extraídos do Antigo Testamento para provar este ponto e, na verdade,
seria de se admirar como Nicodemos, que era um mestre em Israel, e que deveria,
portanto, instruir as pessoas no significado espiritual da lei, fosse tão ignorante
neste assunto, como vimos que ele realmente era, ao perguntar ao nosso bendito
Senhor, quando Ele o estava interrogando sobre este tópico: como pode ser isso?
Certamente, ele não poderia se esquecer de quantas vezes o salmista havia
implorado a Deus, para fazê-lo “um novo coração” e “renovar um espírito reto
dentro dele”; como de igual modo, a frequência com que os profetas tinham avisado
as pessoas da necessidade de “novos corações” e novas mentes, e assim se
convertessem ao Senhor seu Deus. Mas, para não mencionar apenas estes e outros
como textos do Antigo Testamento, esta doutrina é tão frequente e
claramente repetida no Novo, que, como observei antes, até aquele que passa
correndo pode ler. Pois, o que diz o grande Profeta e Instrutor do mundo: “Aquele
(todo aquele que é, naturalmente, da descendência de Adão) que não nascer de
novo da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus”. E para que não
desprezemos esta afirmação, e como Nicodemos, rejeitar a doutrina, porque não
podemos explicá-la imediatamente “Como pode ser isto?”, nosso bendito Mestre,
portanto, afirma, por assim dizer, por um juramento: “Em verdade, em verdade, vos
digo”, ou, como pode ser lido, Eu o Amém; Eu que sou a própria verdade, vos digo,
que é o desígnio inalterável de Meu Pai celestial, que ‘se alguém não nascer
de novo, não pode entrar no reino de Deus’”.
Confirmando isto, temos muitas passagens que se encontram nas epístolas, onde
somos ordenados a ser “renovados no Espírito”, ou, como foi antes explicado, nas
faculdades mais íntimas de nossas mentes; para “nos despirmos do velho homem,
que se corrompe; e para nos revestirmos do novo homem, que é criado segundo
Deus, em verdadeira justiça e santidade”; que “as coisas velhas devem passar, e
que todas as coisas devem tornar-se novas”, que sejamos “salvos pela lavagem da
regeneração e da renovação do Espírito Santo”. Parece-me que nenhuma outra
passagem além das palavras do texto, seria completa o suficiente, uma vez que o
apóstolo afirma nele de forma positiva, que “Se alguém está em Cristo, é uma nova
criatura”.
Ora, o que pode ser entendido por todos esses diferentes termos sobre nascer de
novo, ou despir-se do velho homem, e revestir-se do novo, de ser renovado no
espírito de nossas mentes, e tornar-se novas criaturas; mas esse Cristianismo exige
uma completa e verdadeira mudança interior no coração? Será que achamos que
estas formas de falar são meras metáforas, palavras vazias, sem qualquer
significação sólida real? Na verdade, receio que alguns homens as tenham
interpretado desse modo; mas, ai deles! homens infelizes! Eles não devem ser
invejados por sua interpretação metafórica: espero que não interpretem assim sua
salvação.
Multidões de outros textos podem confirmar essa mesma verdade; mas aqueles já
citados são tão claros e convincentes, que se poderia imaginar que ninguém deva
negá-la; não nos disseram que há alguns “que tendo olhos, não veem, e ouvidos,
não ouvem, e que não entenderão com o coração, ou ouvirão com os ouvidos, para
que não se convertam, e Cristo os cure”?
Introduzir de fato em uma minuciosa descrição do Céu seria vão e presunçoso, uma
vez
que nos é dito que “o olho não viu, e o ouvido não ouviu, nem penetrou no coração
do homem conceber as coisas que estão preparadas” para os seguidores sinceros
do santo Jesus, tanto nesta vida, e ainda mais na que está por vir. No entanto,
podemos nos aventurar a afirmar que como Deus é Espírito, a felicidade que Ele
estabeleceu para o Seu povo é espiritual da mesma forma; e, consequentemente, a
menos que nossas mentes carnais sejam transformadas e espiritualizadas, nunca
poderemos ser feitos participantes da herança com os santos na luz.
É verdade que podemos nos bajular, supor que continuaremos no nosso estado
corrupto natural, e seguiremos todas as nossas paixões, e desfrutaremos do céu,
pois Deus nos receberia nele. E assim poderíamos, como se fosse um paraíso
maometano, desfrutar plenamente de prazeres sensuais. Mas desde que as Suas
alegrias são apenas espirituais, e nada impuro pode eventualmente entrar naquelas
mansões abençoadas, há uma necessidade absoluta de sermos transformados, e
passarmos por uma reforma total de nossas naturezas depravadas, antes de
podermos experimentar dos prazeres celestiais.
É sem dúvida, por esta razão, que o apóstolo afirma o decreto irrevogável do Todo-
Poderoso, que “sem santidade (sem ser feito puro pela regeneração, e ter a imagem
de Deus impressa sobre a alma) ninguém poderá ver o Senhor”. E é muito
observável que o nosso Mestre Divino, na famosa passagem antes referida, a
respeito da necessidade absoluta de regeneração, não diz, se alguém não nascer de
novo, NÃO DEVE, mas “a menos que um homem nasça de novo, ele NÃO PODE
entrar no reino de Deus”. Isso é fundamentado na própria natureza das coisas, que,
se não houver disposições adequadas em nós para os objetos que existem para
fruirmos, não podemos ter nenhuma forma de complacência ou satisfação neles.
Por exemplo; que prazer pode a música mais harmoniosa dar ao surdo, ou que
prazer a mais excelente imagem pode dar a um cego? Pode um paladar sem gosto
saborear as iguarias mais preciosas, ou um porco imundo estar satisfeito com o
melhor jardim de flores? Não: e que razão pode ser atribuída a isso? Há resposta
pronta; é porque eles não têm nenhuma correspondência de acordo com o que lhes
foi apresentado. E assim é com o futuro da alma, pois a morte não faz mais
alterações na alma, além ampliar suas faculdades, e torna-a capaz de receber
impressões mais profundas tanto de prazer ou de dor. Se há prazer em conversar
com Deus aqui, ela será transportada com a visão de Sua gloriosa Majestade. Se ela
estava satisfeita com a comunhão dos santos na terra, estará infinitamente mais
com a comunhão e a sociedade dos santos anjos e os espíritos dos justos
aperfeiçoados no céu. Mas se o oposto de tudo isso for verdade, podemos nos
assegurar que a alma não poderia ser feliz, e nem o próprio Deus a admitiria (isso
Ele nunca fará) nas regiões dos bem-aventurados. Mas é hora de me apressar para
o
Assim, as Escrituras Sagradas nos informam que, quem Cristo justifica, ou aqueles
cujos pecados Ele perdoa, e a quem Ele imputa a Sua obediência perfeita, a estes
também santifica, purifica e limpa, e muda totalmente suas naturezas corrompidas.
Como diz a Escritura também em outro lugar: “Cristo é para nós justificação,
santificação, e redenção”. Mas,
PRIMEIRO, se aquele que está em Cristo é uma nova criatura, isso pode servir como
uma reprovação para aqueles que descansam em um desempenho de obrigações
exteriores, sem perceber qualquer mudança interna real do coração.
É verdade, eles são meios; mas eles são apenas meios; eles são parte, mas não o
todo da
religião: senão, quem seria mais religioso do que o fariseu? Ele jejuava duas vezes
na semana, e dava o dízimo de tudo o que possuía, e ainda assim não foi justificado,
como nosso próprio Salvador nos informa, aos olhos de Deus.
Você talvez, como o fariseu, pode jejuar com frequência, e fazer longas orações;
você pode, como Herodes, ouvir bons sermões de boa vontade. Mas, ainda assim,
se você continuar vaidoso e fútil, imoral ou mundano, e se diferenciar do restante de
seus próximos apenas por ir à igreja, ou no cumprimento de alguns atos exteriores,
você está melhor do que eles? Não, de modo algum; você é, de longe, muito pior:
porque se você usa os meios, e ao mesmo tempo abusar deles, você incentiva
assim os outros a pensarem que não há proveito neles e, portanto, deve esperar
receber maior condenação. Mas,
EM SEGUNDO LUGAR, se aquele que está em Cristo é uma nova criatura, então isto
pode evidenciar a presunção infundada de uma outra classe de professos que
descansam na obtenção de algumas virtudes morais, e falsamente imaginam que
são bons Cristãos se eles fazem apenas os seus deveres, são moderados em sua
dieta, e não machucam ou agridem a qualquer homem.
Mas se isso era tudo o que é requisitado para tornar-nos Cristãos, por que os
pagãos da antiguidade não poderiam ser bons Cristãos, que eram notáveis por
essas virtudes? Ou São Paulo antes de sua conversão, que nos diz que viveu com
toda a boa consciência? Mas o encontraremos renunciando a toda a dependência
das obras desta natureza, e apenas desejando ser encontrado em Cristo, e
conhecer o poder da Sua ressurreição, ou ter uma prova experimental de receber o
Espírito Santo, obtido para ele pela morte, e assegurado e aplicado a ele pela
ressurreição de Jesus Cristo. O resumo questão é este: o Cristianismo inclui a
moralidade, como a graça inclui a razão; mas se somos apenas meros moralistas, se
não formos interiormente forjados e transformados pelas poderosas operações do
Espírito Santo, e nossas ações morais não procederem a partir de um princípio de
uma nova natureza, embora possamos chamar-nos Cristãos, seremos achados nus
no grande dia, e contados com as pessoas que não têm a justiça de Cristo
imputada a eles para a sua justificação, nem santidade suficiente em suas almas
como consequência disso, a fim de fazê-los encontrar a fruição de Deus. Nem,
eles diferem um pouco dos seus antigos eus, e não são tão escandalosamente maus
quanto eram: enquanto que, ao mesmo tempo, eles têm um pecado secreto ou
outro escondido, algumas amadas Dalilas ou Herodias, que eles não deixarão; algum
desejo oculto que eles não mortificarão; algum hábito vicioso que eles não buscarão
erradicar. Mas tu devias saber, ó homem vão, sejas tu quem for, o que o Senhor teu
Deus requer de ti? Tu deves ser informado de que nada menos do que uma
conversão completa vai habilitar-te para o reino dos céus. Não é o suficiente mudar
da profanação à civilidade; mas tu deves passar da civilidade à piedade. Não
somente algumas, mas “todas as coisas devem ser feitas novas” na tua alma. Vai
valer-te pouco fazer muitas coisas, se ainda alguma outra coisa te falta. Em suma, tu
não deves ser apenas quase, mas completamente uma nova criatura, ou em vão tu
te gabarás de que és um Cristão.
EM QUARTO LUGAR, se aquele que está em Cristo é uma nova criatura, então isto
pode ser prescrito como uma regra infalível pela qual cada pessoa de qualquer
denominação, idade, grau ou qualidade, deve julgar-se; esta será a única base sólida
sobre a qual podemos construir uma garantia bem fundamentada de perdão, paz e
felicidade.
Que cada um de nós, portanto, coloquemos seriamente esta questão aos nossos
corações: Temos recebido o Espírito Santo desde que cremos? Será que somos
novas criaturas em Cristo, ou não? Pelo menos, se não somos assim, é nosso
esforço diário nos tornarmos como tal? Estamos constantemente e
conscientemente utilizando todos os meios de graça necessários? Jejuamos,
vigiamos e oramos? Será que procuramos, não preguiçosamente, mas
laboriosamente, nos esforçar para entrar pela porta estreita? Em suma,
podemos renunciar a nossa própria justiça, tomar nossa cruz e seguir a Cristo? Se
assim for, estamos nesse caminho estreito que conduz à vida; a boa semente é
semeada em nossos corações, e, se devidamente regada e alimentada por um uso
perseverante e regular de todos os meios de graça, crescerá para a vida eterna.
Mas, pelo contrário, se só temos ouvido, e conhecemos não experimentalmente se
há algum Espírito Santo; se nós somos estranhos ao jejum, à vigília e à oração, e a
todos os outros exercícios espirituais de devoção; se estamos contentes em andar
no caminho largo, simplesmente porque nós vemos a maioria das outras pessoas
fazê-lo, sem refletir se está certo ou não; em suma, se somos
Deve ser reconhecido de fato, que esta é uma grande e difícil obra; mas, bendito
seja Deus, não é impossível. Muitos milhares de almas felizes têm sido assistidos
por um poder divino, e por que devemos desistir do sucesso? Está a mão de Deus
encolhida, para que não possa salvar? Ele foi o Deus de nossos pais, e não é o
Deus de seus filhos também? Sim, sem dúvida, de seus filhos também. É uma tarefa
que da mesma forma nos causará alguma dor; obrigará a separar-nos de algum
desejo, a rompermos com algum amigo, a mortificarmos alguma paixão que pode
muito ser querida para nós, e talvez tão difícil de abandonarmos, como cortar a mão
direita, ou arrancar um olho direito. Mas o que importa tudo isso? Será que ser feito
um verdadeiro membro vivo de Cristo, um filho de Deus, e um herdeiro do reino dos
céus, abundantemente não restaura todo este problema? Sem dúvida que sim.
Na verdade, se não houve outra recompensa para uma conversão verdadeira, senão
a paz
de Deus, que é sua conseqüência inevitável, e que, mesmo nesta vida “excede todo
o entendimento”, devemos ter um grande motivo para nos alegrar. Mas quando
consideramos que esta é a menor dessas misericórdias que Deus tem preparado
para aqueles que estão em Cristo, e se tornam novas criaturas; que este é apenas o
início de uma eterna sucessão de prazeres; que o dia da nossa morte — o que os
não-convertidos, pecadores não-regenerados devem temer muito —, será, por assim
dizer, o primeiro dia de nosso novo nascimento, e abre-nos uma cena eterna de
felicidade e conforto; em suma, se nos lembrarmos que os regenerados e nascidos
de novo têm um título real para todas as gloriosas promessas do Evangelho, e são
infalivelmente certos de serem tão bem-aventurados, tanto aqui e no futuro, quanto
um todo-sábio, todo-gracioso, todo-poderoso Deus pode torná-los; penso que cada
um que tem pelo menos preocupação com a salvação de sua alma preciosa e
imortal, tendo tais promessas, tal esperança, como uma eternidade de felicidade
definida diante dele, nunca deveria deixar de buscar, orar e esforçar-se, até que
encontre uma mudança interna, real, e salvífica em seu coração, e, assim,
tenha conhecimento de uma verdade, que ele habita em Cristo, e Cristo nele; que é
uma nova criatura, portanto, um filho de Deus; que já é um herdeiro, e que será um
verdadeiro possuidor do reino do céu.
Que o Deus de infinita misericórdia nos ajude, por Jesus Cristo nosso Senhor.
Sola Scriptural Sola Gratial Sola Fidel Solus Christusl Soli Deo Glorial
Doutiina da Eleição
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer Como Toda a Doutrina da Predestinação
é corrompida pelos Arminianos — J. Owen Confissão de Fé Batista de 1689 Conversão —
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J. Owen
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Spurgeon
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■ Sangue, O — C. H. Spurgeon
Owen
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Clam v a l
■ Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica no Batismo de Crentes — Fred
Malone
— Sola Scriptura • Sola Gratia • Sola Fide • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
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2 Coríntios 4
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não
desfalecemos;
2
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o
homem,
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encoberto, para os que se perdem está encoberto. Nos quais o deus deste século cegou
os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da
glória
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de Cristo, que é a imagem de Deus. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a
Cristo
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos
corações,
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9 10
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos; Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
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se manifeste também nos nossos corpos; E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
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nossa carne mortal. De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida. E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos
também,
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por isso também falamos. Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
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também por Jesus, e nos apresentará convosco. Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória
de
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Deus. Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
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interior, contudo, se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação
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produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que
se não veem são eternas.