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{mbomfim, dschwabe}@inf.puc-rio.br
Departamento de Informática – PUC-Rio
Rio de Janeiro, Brasil, dezembro de 2009
Resumo
Sumário
1 Introdução................................................................................................................................2
2 Proposta................................................................................................................................... 3
2.1 Evolução do método SHDM............................................................................................3
2.2 Evolução do HyperDE.....................................................................................................4
2.2.1 Modelo de federação de repositórios de dados........................................................ 4
2.2.2 Modelo conceitual de domínio da aplicação............................................................4
2.2.3 Modelo navegacional............................................................................................... 5
2.2.4 Modelo de operações............................................................................................... 5
2.2.5 Modelos de interface abstrata e concreta................................................................. 5
2.2.6 Visão conceitual da arquitetura do HyperDE...........................................................5
2.2.7 Colaboração entre os modelos................................................................................. 8
3 Estrutura Preliminar da Dissertação........................................................................................ 9
4 Cronograma........................................................................................................................... 11
5 Contribuições.........................................................................................................................11
6 Trabalhos relacionados.......................................................................................................... 11
7 Referências............................................................................................................................ 12
1
1 Introdução
Face a esta crescente disponibilização de dados semânticos através da LoD, é natural que o
desenvolvimento de aplicações na Web Semântica deva estar alinhado com os princípios
desta iniciativa, levando à necessidade de criação de métodos e ferramentas de
desenvolvimento que considerem a utilização e disponibilização dos dados distribuídos na
rede segundo estes padrões.
O SHDM (Semantic Hypermedia Design Method) é uma evolução do método OOHDM que
leva em consideração os formalismos e primitivas introduzidas pela Web Semântica. O
método permite o projeto de aplicações hipermídia baseadas em ontologias, descritas através
de metadados. O método SHDM mantém a mesma estrutura de fases de modelagem para o
método OOHDM, mantendo a separação entre modelos conceituais e navegacionais,
contextos navegacionais e outros conceitos do método original. [Nunes 2005].
1 http://www.w3.org/DesignIssues/LinkedData.html
2 http://www.w3.org/RDF
3 http://esw.w3.org/topic/SweoIG/TaskForces/CommunityProjects/LinkingOpenData
2
O esquema navegacional proposto pelo método SHDM é uma visão específica mapeada sobre
as primitivas do modelo conceitual de domínio. A necessidade de um mapeamento sobre as
classes de domínio pode ser vista como uma desvantagem, pois é mais direto, na Web
Semântica, estender modelos existentes em vez de transformá-los em outros. Assim, o
modelo navegacional pode ser visto como uma extensão do modelo de domínio através
acréscimo de propriedades navegacionais aos recursos que são instâncias desse modelo.
2 Proposta
Este trabalho apresenta a evolução no método SHDM e do ambiente HyperDE, em destaque,
a introdução do modelo de federação de repositórios de dados, as mudanças no modelo
navegacional para uma extensão do modelo conceitual de domínio, além da integração dos
modelos de operação e interface propostos, respectivamente, por Danielle Loyola e Andréia
Luna, a serem defendidos no início do primeiro semestre de 2010.
O esquema navegacional passará a ser uma extensão do modelo de domínio que adiciona às
suas classes propriedades que especificam abstrações do modelo navegacional, tais como
atributos navegacionais, por exemplo âncoras para contexto, índices etc. Dessa maneira,
passaremos a chamar de classe navegacional uma classe de domínio que possui atributos
navegacionais.
4 http://www.w3.org/TR/rdf-schema
5 http://www.w3.org/TR/owl-ref
6 http://rdfs.org/ns/void-guide
3
Como forma de consolidar todo o método, este trabalho vai apresentar a introdução do
modelo de operações proposto por Danielle Loyola e a atualização do modelo de interface
proposto por Andréia Luna.
As seções abaixo descrevem as relações do HyperDE com cada modelo do SHDM e como
estes modelos deverão ser interpretados.
O HyperDE deve ser capaz de lidar com os repositórios especificados neste modelo como
uma visão de um grafo único e ainda interpretar os mapeamentos descritos no modelo de
federação.
As especificações dos outros modelos do SHDM são descritas em linguagem RDF e também
são tratadas como instâncias de dados, logo, poderão estar espalhadas pelos repositórios
descritos no modelo de federação, exceto o próprio modelo de federação que será sempre
persistido localmente.
Neste trabalho, o HyperDE deve ser capaz de interpretar um modelo de domínio representado
em qualquer ontologia RDFS ou OWL.
7 http://www.w3.org/TR/rdf-sparql-protocol
4
2.2.3 Modelo navegacional
O HyperDE será modificado para persistir e interpretar modelos navegacionais descritos de
acordo com a nova definição de modelo navegacional proposta para o SHDM. O vocabulário
para a descrição deste modelo será baseado no trabalho proposto por [Szundy 2004].
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Modelo da aplicação
composto por ▼
especializa ▲
especificado em ►
Metamodelo
Metamodelo Metamodelo Metamodelo
Federação
de Interface Navegacional de Operações
(voiD)
representado em ►
representado em ►
representado em ►
representado em ►
interpretado interpretado
por ▼ por ▼
persiste/distribui ▲
Cada modelo que compõe o modelo da aplicação é especificado por um vocabulário definido
por um metamodelo correspondente. Sendo assim, o modelo navegacional é especificado por
um vocabulário definido pelo metamodelo navegacional, o mesmo vale para o modelo de
6
interface, operações e assim por diante. O modelo de domínio é especificado diretamente nas
linguagens RDFS ou OWL, e dessa maneira, facilita o reuso de modelos de domínio
disponiveis na Web Semântica. Os vocabulários definidos pelos metamodelos do HypeDE
também são especificados diretamente em RDFS ou OWL.
8 http://rubyonrails.org
7
2.2.7 Colaboração entre os modelos
O diagrama de sequência abaixo ilustra a sequência de colaboração entre os modelos do HyperDE em um caso normal de navegação na aplicação.
8
3 Estrutura Preliminar da Dissertação
1. Introdução
Aqui será apresentada uma visão geral do trabalho, focando em sua relação com o
método SHDM e com o ambiente HyperDE e como ambos se enquadram no contexto
geral da Web Semântica.
1.1. Objetivos
2. Fundamentos
Apresentação geral das tecnologias para web semântica que servem como base para o
trabalho, tanto na parte conceitual quanto no processo de implementação. Serão
tratados assuntos como RDF, Ontologias, OWL, repositórios de dados da Web Semântica
e a iniciativa Linked Data.
9 http://ww.activerdf.org
10 http://github.com/rsinger/RDFObjects
11 http://www.uni-koblenz-landau.de/koblenz/fb4/institute/IFI/AGStaab/Research/systeme/NetworkedGraphs
12 http://www.uni-koblenz-landau.de/koblenz/fb4/institute/IFI/AGStaab/Research/systeme/DistributedSPARQL
13 http://www4.wiwiss.fu-berlin.de/bizer/ng4j/semwebclient
14 http://squin.sourceforge.net
9
4. Apresentação do ambiente HyperDE.
4.1. Requisitos
5. Estudo(s) de caso
6. Conclusões
Abordaremos nas conclusões questões como: o impacto desse trabalho no estado
corrente de das tecnologias para modelagem e desenvolvimento de aplicações na Web
Semântica; até que ponto os objetivos iniciais foram alcançados, o porquê dos que não
foram alcançados e o que seria necessário para o mesmo.
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4 Cronograma
Início Fim Dias Tarefa
04/Jan 01/Fev 28 Escrever os capítulos 1 e 2
10/Jan 25/Jan 15 Avaliar bibliotecas e ferramentas para implementação da
camada de federação de repositórios de dados
26/Jan 28/Fev 33 Especificar e implementar a camada de federação de
repositórios de dados no HyperDE
02/Fev 01/Mar 27 Escrever o capítulo 3
02/Mar 12/Mar 10 Definição da ontologia do modelo navegacional
02/Mar 30/Abr 59 Escrever o capítulo 4
02/Mar 22/Mar 20 Escrever seções 4.1 a 4.5
13/Mar 05/Abr 23 Especificar e implementar a camada de persistencia dos
modelos do HyperDE em RDFS e OWL sobre o modelo
de federação
23/Mar 30/Abr 38 Escrever a seção 4.6
06/Abr 11/Abr 5 Integrar a camada de modelo de operações ao HyperDE
12/Abr 25/Abr 13 Implementar a camada do modelo navegacional sobre o
modelo de operações
26/Abr 01/Mai 5 Integrar a camada de modelo de interface ao HyperDE
01/Mai 31/Mai 30 Especificar e implementar de exemplo no HyperDE
01/Mai 31/Mai 30 Escrever o capítulo 5
01/Jun 20/Jun 19 Escrever os capítulos 6 e 7
21/Jun 30/Jun 9 Revisão geral
5 Contribuições
Antevemos como contribuições desse trabalho:
6 Trabalhos relacionados
As dissertações em andamento de Danielle Loyola, que propõe o modelo de operações e uma
implementação deste modelo sobre o HyperDE e de Andréia Luna, que propõe uma evolução
no modelo de interface do HyperDE, oferecem modelos que contribuem para a consolidação
do SHDM e o HyperDE em um par método e ambiente de desenvolvimento para a construção
de aplicações hipermídia na Web Semântica.
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7 Referências
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1990.
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