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controle
(automação seqüencial)
RESOLUÇÃO DA
SÉRIE DE EXERCÍCIOS 5
EXEMPLO DE APLICAÇÃO
Automação de uma prensa mecânica destinada à fabricação de peças
Figura-exemplo 5.1
I. Especificações funcionais
a) A matriz está na posição alta de seu curso e o punção inferior, nela inserido,
delimita, na parte inferior, um espaço suficiente para receber a matéria a comprimir.
O punção superior está então na sua posição mais alta, o que desobstrui a parte
superior da matriz e permite a introdução da matéria.
b) Quando a matéria pulverulenta está colocada, o punção superior desce, comprime-a
ao penetrar na matriz, e depois sobe para a posição alta.
c) A matriz desce até que o punção inferior aflore, liberando a peça que acaba de ser
comprimida. Essa peça pode ser retirada em seguida.
d) Finalmente, a matriz retoma o seu lugar e um novo ciclo pode então começar.
Figura-exemplo 5.2
Observação: Na Figura-exemplo 5.2, as ligações sem seta estão implicitamente orientadas
do alto para baixo.
Essas ações só poderão ser obtidas quando a parte Comando emitir ordens
convenientes no momento requerido. Os momentos requeridos serão determinados a partir
dos dados ou informações provenientes da parte Operativa. O Grafcet mostra:
as ligações da etapa à transição e da transição à etapa;
as etapas e as ações que estão associadas a elas;
as transições e as receptividades que estão associadas a elas.
A descrição por meio do Grafcet demonstra ser mais cômodo representar esse
funcionamento na forma gráfica, ilustrando os estados correspondentes da parte Operativa.
Às ações indicadas, estritamente necessárias ao funcionamento da prensa, poderiam
ser juntadas outras ações para o mundo exterior, tais como a ligação de sinalizadores
luminosos etc. (por exemplo, chamada do operador para extração da peça na etapa 5).
Finalmente, note-se que atribuímos um papel particular a uma das etapas: a etapa
inicial. A escolha dessa etapa é imposta por considerações funcionais, ligadas à parte
Operativa.
Figura-exemplo 5.3
Ligar a temporização
LT1: ligar a temporização de extração
Desenvolvimento do ciclo
d: autorização de arranque do ciclo
Fim da temporização
FT1: fim da temporização de extração
Figura-exemplo 5.4
Figura-exemplo 5.5
SOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS
Exercício 5.1 Sistema de transferência com elevador
Descrição da planta
As extremidades das esteiras A e B se encontram próximas, em um mesmo nível, e a esteira
C situa-se à esquerda das duas (a esteira A fica entre B e C), porém num nível mais baixo.
Sobre elas existe um trilho, por onde se move um carrinho, no qual foi instalada uma garra
de preensão para apanhar os produtos das esteiras A e B e depositá-los na esteira C. Essa
garra se movimenta para cima e para baixo por meio de um pistão fixado ao carrinho.
Devido ao desnível, um elevador é utilizado para receber os produtos, trazidos pelo
carrinho, no nível em que encontram as esteiras A e B, descendo ao nível da esteira C. Uma
gaveta, movida por um pistão empurra os produtos do elevador para a esteira C. A Figura-
solução 5.1 ilustra o processo.
Solução proposta
Saídas do controlador
c+ para mover o carrinho da direita para a esquerda
c- para mover o carrinho da esquerda para a direita
d- para abaixar a garra de preensão
d+ para elevar a garra de preensão
d para fechar a garra de preensão (que se abre com uma mola)
e+ para mover o elevador até o nível das esteiras A e B
e- para mover o elevador até o nível da esteira C
g+ para estender o pistão, empurrando o produto do elevador para a esteira C
g- para recolher o pistão a sua posição de repouso.
2 AGUARDA PEÇAS EM A OU B
TA Tempo do produto A
Fta Fim do tempo do produto A
TB Tempo do produto B
Ftb Fim do tempo do produto B
TC Tempo do produto C
ftc Fim do tempo do produto C
TM Tempo do misturador
Ftm Fim do tempo do misturador
TLM Tempo de liberação do misturador
Ftlm Fim do tempo de liberação do misturador
Figura-solução 5.5
Exercício 5.3 Controle de posicionamento automático de um sistema de
furação de peças
Comandos
F+ Descida da furadeira
F- Subida da furadeira
Fva Velocidade alta
Fvb Velocidade baixa
Chaves e sensores
b1 Liga ciclo
s1 Sensor descer em velocidade baixa
s2 Fim do curso de descida
h Fim do curso de subida
Figura-solução 5.6
Exercício 5.4 Sistema automatizado de separação de caixas
Comandos
LCB Leitura de código de barras
C+ Avança o cilindro principal
CA+ Avança o cilindro A
CB+ Avança cilindro B
C- Recua o cilindro principal
CA- Recua o cilindro A
CB- Recua o cilindro B
Sensores
sp Sensor de presença de caixa
a Move a caixa para a esteira A
b Move a caixa para a esteira B
Ca Caixa em A
Cb Caixa em B
sca+ Caixa na esteira A
scb+ Caixa na esteira B
sca- Recuo do cilindro A
scb- Recuo do cilindro B
c Cilindro principal recuado
Figura-solução 5.7
Exercício 5.5 Sistema automatizado de usinagem e inspeção de peças
Comandos
C+ Avança o cilindro de carregamento
C- Recua o cilindro de carregamento
F+ Avança a furadeira
F- Recua a furadeira
F2+ Avança para inspecionar
F2- Recua para inspecionar
C2+ Avança o cilindro para descarregar
C2- Recua o cilindro para descarregar
M+ Rotaciona a mesa
M- Para rotação da mesa
Sensores
a1 Sensor de posicionamento em A1
a2 Sensor de posicionamento em A2
a3 Sensor de posicionamento em A3
c+ Limite de avanço do cilindro C
c- Limite de recuo do cilindro C
sf+ Limite de avanço da furadeira
sf- Limite de recuo da furadeira
sf2+ Limite de avanço da inspeção
sf2- Limite de recuo da inspeção
c2+ Limite de avanço cilindro C2
c2- Limite de recuo cilindro C2
Rok Rotação OK
Figura-solução 5.8
Exercício 5.6 Máquina automatizada para preparação de bebidas quentes
Figura-solução 5.9
5) A mistura dos produtos é feita pela turbulência da vazão no duto de sucção das
bombas BO1, BO2, BO3 e BO4, o que dispensa hélices e agitadores.
6) O ciclo tem início com a inserção de moedas ou notas, detectada pelos sensores
S1 e S2.
Figura-solução 5.10
1 I1 4 I2
PCE PCE
2 P1 5 P1
MG1 MG1
3 P2 6 P3
AP1 AP2
12 AB3
DB2
8 LD3 T=2S
14 LD6 T=2S 20 LD1 T=2S 24 LD9 T=2S
10 LV2 T=3S
16 LD8 T=2S 21 LV1 T=3S 26 LV4 T=3S
FV5
FV2 FD8 FV1 FV4
11 LBO2 T=3S
17 LV3 T=3S 22 LBO1 T=3S
27 LBO4 T=3S
18 LBO3 T=3S
FBO3
30 -P2
MG2
31 F
Figura-solução 5.11
c) Descrição correspondente em Ladder
S1 B2 TX0-11 TX0-17
TEMP
CE L3 2S V4
R TIMER S
TX1-11
MV D7 TEMP
Flag-1 S S 2S
TIMER
TX1-17
S2 TX1-11
TEMP
TEMP 2S
Flag-2 2S
TIMER
TIMER
TX0-12
TX1-17
TEMP
TX0-5
3S
TIMER
TX0-5 TX0-18
CE
TX0-12
D3 TX0-18
S D8
S3 S B04
S
MG1 TEMP
2S TEMP
TIMER 2S TEMP
S4 Flag-1 TX1-5 TIMER 3S
TX1-12 TIMER
L1 TX1-18
R TX1-5 B5
TEMP
2S
TIMER TX1-12 L1
TX0-6 TEMP R
L4 2S
R TIMER
TX0-6 TX0-13
L5
D4
R
L5 S MV
R R
TEMP MV
S4 Flag-1 2S TX0-13 S
L2 TIMER
V3
R TX1-6
S
TEMP
3S
TX1-6 TEMP
TIMER
TEMP TX0-19
L3 2S 2S
R TIMER TIMER TX0-19
TX0-7 TX1-13
B1 V5
S
L4
MV
TX1-13
R TEMP
R 3S
TIMER TEMP
TX0-14 3S
TX0-7 TIMER
L5
R V2 TX0-14 TX1-19
S TX1-19
B03
S
MV
TEMP
S
2S
TEMP
TIMER
TX1-7 3S TX1-18
TIMER
TEMP TX1-14
2S
TIMER TX1-7 B4
TX0-1 TEMP
3S L1 TX1-14
TIMER R
TX0-1 TX0-8
D1 TX0-8
S
B02 L5 TX1-8
S R
TEMP
2S
TIMER
TX1-1
TEMP MV TX1-4 S4
3S S
TIMER MG2
TX1-8 S
TX1-1 B3
TEMP TEMP
2S L2 2S S3
TIMER R TIMER
TX0-15 L1
TX0-2
R
TX0-2 MV TX0-15
L2
S
D2 D9 R
S S
TEMP L3
2S TEMP R
TEMP TIMER
2S 2S
TX0-9 TIMER
TIMER L4
TX1-2 TX1-15
TX0-9 R
TX1-2 D5 TX1-15 L5
TEMP S TEMP
2S R
2S
TIMER TIMER
TX0-3 TEMP TX0-16
2S
TIMER
TX1-9
TX0-16
MV
R D10
S
TX1-9
TX0-3 TEMP
2S
V1 TEMP
TIMER
S TX0-10 2S
TIMER
TX1-16
TEMP
TX0-10
2S
TIMER
D6 TX1-16
S TEMP
TX1-3 2S
TIMER
TX0-17
TX1-3 TEMP
TEMP 2S
3S TIMER
TIMER TX1-10 MV
TX0-4 R
TX0-4 TX1-10
TEMP
2S
B01 TIMER
S TX0-11
TEMP
3S
TIMER
TX1-4
Figura-solução 5.12
d) Implementação detalhada em CLP através de Grafcets de níveis I e II
Figura-solução 5.13
Figura-solução 5.14
Passagem ao nível 2 – Especificações tecnológicas
Trata-se de fato de um sistema bem simples, em que a inversão da rotação depende apenas
da troca de polaridade de um dos fios.
1 A 2 C
B D
Figura-solução 5.15
X Acionamento do botão X0
Y Desaceleração, T = 3 s
Figura-solução 5.17
Figura-solução 5.19
Figura-solução 5.21
K Êmbolo na posição X2
Y Êmbolo na posição X3