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Introdução
A pobreza é um fator de risco para problemas de saúde que poderia ser aliviada
com a existência de Estados com melhor assistência social. Ou seja, os benefícios de
rendimento mínimo apoiam as pessoas mais necessitadas e, portanto, devem melhorar
a saúde destas pessoas reduzindo, também, as desigualdades gerais de saúde. Assim, o
autor tem como hipótese que níveis mais elevados de benefícios estão associados a
menores desigualdades na saúde entre os diferentes grupos.
Este estudo procura explicar porque é que as desigualdades na saúde variam entre
os países, baseando-se na teoria institucional das desigualdades na saúde. A desigualdade
na saúde foi descrita em função de vários fatores sendo que o artigo apenas menciona
dois deles: redistribuição e compressão.
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O primeiro mecanismo, a redistribuição, redireciona recursos entre a população e
muda os determinantes sociais da saúde, de modo que as desvantagens de um grupo e
as vantagens do outro grupo sejam compensadas ou pelo menos reduzidas. A
redistribuição pode ser aplicada à proteção de rendimento mínimo, pois transfere
recursos económicos de contribuintes para aqueles que precisam através da segurança
social. No que diz respeito a este mecanismo o autor presume que os benefícios mais
altos de proteção à renda mínima sejam acompanhados por menores diferenças de saúde
entre os diferentes grupos de rendimento.
Por outro lado, os grupos de rendimento mais alto podem beneficiar de políticas
sociais generosas, mesmo sem benefícios monetários uma vez que têm consciência de
que estas podem ter efeitos positivos na saúde da população.
Assim o autor sugere duas hipóteses: primeiro, supõe que quanto mais generosos
os benefícios da proteção do rendimento mínimo, menores serão as diferenças de saúde
entre os grupos. Segundo, supõe que as menores desigualdades em saúde dos países com
benefícios mais generosos se devem a um declínio nas desvantagens de saúde dos grupos
de baixo e médio rendimento, e não a um declínio nas vantagens de saúde dos grupos de
rendimento mais alto.
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Variáveis
Resultados
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A PRM varia amplamente em toda a Europa. Em 2012, as prestações mensais de
rendimento mínimo eram de 1842 euros (PPP) na Suíça, em comparação com 155 euros
(PPP) na Bulgária. Os países nórdicos dominam a metade superior dos níveis das
prestações (como mostra a tabela 2) sendo que os países da Europa Oriental se situam
no extremo inferior. Uma comparação entre as prestações da PRM e o rendimento bruto
(em euros para uma única pessoa com rendimentos de um trabalhador médio que
trabalha a tempo inteiro) sublinha que as prestações elevadas significam generosidade:
os países com prestações mensais mais elevadas não são simplesmente países mais ricos,
mas têm frequentemente um rácio mais elevado entre prestações e rendimentos.
De acordo com pesquisas anteriores, existem fatores que pioram a saúde dos
indivíduos: o aumento da idade, as mulheres (que relatam pior saúde em relação aos
homens) e as pessoas desempregadas. Existem outros fatores que melhoram a saúde dos
indivíduos: um maior número de membros na família (mas apenas até um certo ponto,
sendo que depois disso a saúde é afetada de forma negativa) e uma melhor educação. O
PIB per capita também está associado à saúde de forma positiva.
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Discussão dos resultados
Considerações Finais
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Anexos