UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO

FACULDADE DE ENGEHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Pré-dimensionamento de sapatas de uma vivenda

T4

Luanda, Outubro de 2019

 UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
FACULDADE DE ENGEHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

Pré-dimensionamento de sapatas de uma vivenda

T4

NOME: Diyaya Francisco

ANO: 2º
CURSO: Engenharia Civil
MECANICA DOS SOLOS

DOCENTE
Eng.º Deodato Bondo

Luanda, Outubro de 2019

 APRESENTAÇÃO
INTRODUÇÃO
No presente trabalho, apresenta-se a consideração do professor o anexo de
predimensionamento de sapatas e o projeto estrutural da residencia seguinte:

INFORMAÇÕES DA RESIDÊNCIA
Modelo: T4
Localização: Bairro da pedreira, Cacuaco- Luanda.
Coordenadas: 8°46´57.7”S13°24´19.3”E ( figura)
Tipo de terreno: Argiloso
INFORMAÇÕES DO TERRENO

Perimetro: 137 m
Area total: 1153 m2, 26×45 m
Série do Miocénico -Formação Cacuaco
Esta série é constituída por calcários, combioclastos, fragmentos de algas,
equinodermes e calcarenitos com fragmentos de conchas, alguns muito abundantes em
foraminíferos. As rochas calcárias correspondem a um fácies de plataforma que passa
lateralmente às formações argilosas e margosas correspondentes à base da formação
Luanda.
A percentagem de areia, nestes solos encontra-se entre 75 e 1%, de silte entre 99
e 3 % e a de argila entre 91 e 10%.
As rochas desta formação estão mais ou menos dolomitizadas e localmente
aparecem com intercalações. O resíduo insolúvel, destas rochas, calcarenitos e os
calcários, apresentam grande quantidade de montmorilonite, caulinite e ilite, (minerais
argilosos), acompanhados de outros minerais (não argilosos-quartzo, feldspatos,
hematite e goetite).
Na Classificação Unificada, são solos do tipo A-7-6, A-7-5, A-4, A- 6, A-2-4, e
com índices de grupo inferiores a 20.
 MEMORIA DE CÁLCULOS
A área de influência foi obtido pela seguinte relação:
𝑐𝑣 𝑙𝑣 𝑐ℎ 𝑙ℎ
𝐴𝑖𝑛𝑓 = ( + ) × ( + )
2 2 2 2
A carga na sapata é nos dada pela expressão:
𝑃 = 𝐴𝑖𝑛𝑓 × 𝑛 × 𝛿𝑝𝑖𝑙𝑎𝑟
Majoramos a carga a 5% para determinar a área da sapata, dada pela relação:
𝑃𝑚𝑎𝑗
𝐴𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 =
𝛿𝑎𝑑𝑚
E condição para determinar a altura das sapatas foi:
𝐵−𝑏
ℎ≥
4

A classe do solo é 12, e segundo a norma NBR:6122/1992 no 6.2.2.7 Prescrição

especial para solos argilosos: Para solos das classes 10 a 15, as pressões conforme a
Tabela 4 devem ser aplicadas a um elemento de fundação não maior do que 10 m². Para
maiores áreas carregadas ou na fixação da pressão média admissível sob um conjunto de
elementos de fundação (ou a totalidade da construção), devem-se reduzir os valores da
Tabela 4, de acordo com a equação abaixo:
10
𝛿adm = 𝛿0(𝐴𝑖𝑛𝑓 )1/2
Onde:
𝛿 0 = tensão dada pela tabela 4 na NBR:2122

Área de Tensão Carga da Carga Tensão Área da Secção Secção

Dimensão em planta Altura
Sapata influência do pilar sapata majorada admissível sapata da sapata do pilar (m)
(m)
(m2) (kNm-2) (kN) (kN) (kNm-2) (m2) (m) (m)
1 6,3 5,2 8,22 11 90,38 95 100 0,9 0,97 0,20 0,19
2 6,3 5,2 5,2 14,99 11 164,88 173 82 2,1 1,46 0,20 0,31
3 5,2 5,2 6,77 11 74,50 78 100 0,8 0,88 0,20 0,17
4 6,3 5,2 4,6 15,48 11 170,32 179 80 2,2 1,49 0,20 0,32
5 6,3 5,2 4,6 5,2 28,25 11 310,73 326 59 5,5 2,34 0,20 0,54
6 5,2 2 5,2 4,6 17,74 11 195,12 205 75 2,7 1,65 0,20 0,36
7 2 4,6 2,33 11 25,68 27 100 0,3 0,52 0,20 0,08
8 6,3 4,6 7,27 11 79,95 84 100 0,8 0,92 0,20 0,18
9 6,3 5,2 4,6 2,05 19,17 11 210,85 221 72 3,1 1,75 0,20 0,39
10 5,2 2 4,6 2,05 12,04 11 132,40 139 91 1,5 1,23 0,20 0,26
11 2,05 4,6 2,36 11 25,93 27 100 0,3 0,52 0,20 0,08
12 5,2 2,05 2,67 11 29,37 31 100 0,3 0,56 0,20 0,09
13 5,2 2,05 2,67 11 29,37 31 100 0,3 0,56 0,20 0,09
 SOLUÇÕES
Segundo a NBR 6122/1992 no 6.4.1 Dimensão mínima: em planta, as sapatas ou
os blocos não devem ter dimensão inferior a 60 cm.
Para a implantação in loco, adoptamos a dimensão de 0,60 m como a dimensão
menor da sapata e a altura de 0,55 m como a altura padrão em projeto.
Por termos que assentar a nossa edificação sobre um solo de classe 12, tivemos
que diminuir a tensao admissível do solo em alguns pontos cujo carregamento foi
superior a 10 m2 para obedecer o disposto na NBR 6122/1992 no 6.2.2.7.

Sapata Dimensão em planta Área de Tensão Carga da Carga Tensão Área da Secção da Secção Altura
(m) influência do pilar sapata majorada admissível sapata sapata do pilar (m)
(m2) (kNm-2) (kN) (kN) (kNm-2) (m2) (m) (m)
1 6,3 5,2 8,22 11 90,38 95 100 0,9 1,00 0,20 0,55
2 6,3 5,2 5,2 14,99 11 164,88 173 82 1,7 1,35 0,20 0,55
3 5,2 5,2 6,77 11 74,50 78 100 0,8 1,00 0,20 0,55
4 6,3 5,2 4,6 15,48 11 170,32 179 80 1,8 1,35 0,20 0,55
5 6,3 5,2 4,6 5,2 28,25 11 310,73 326 59 3,3 1,85 0,20 0,55
6 5,2 2 5,2 4,6 17,74 11 195,12 205 75 2,0 1,45 0,20 0,55
7 2 4,6 2,33 11 25,68 27 100 0,36 0,60 0,20 0,55
8 6,3 4,6 7,27 11 79,95 84 100 0,8 1,00 0,20 0,55
9 6,3 5,2 4,6 2,05 19,17 11 210,85 221 72 2,2 1,50 0,20 0,55
10 5,2 2 4,6 2,05 12,04 11 132,40 139 91 1,4 1,20 0,20 0,55
11 2,05 4,6 2,36 11 25,93 27 100 0,36 0,60 0,20 0,55
12 5,2 2,05 2,67 11 29,37 31 100 0,36 0,60 0,20 0,55
13 5,2 2,05 2,67 11 29,37 31 100 0,36 0,60 0,20 0,55