Você está na página 1de 16

12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

Missa do Vaticano II
A Missa de Paulo VI é a liturgia da Missa do Rito Romano contida no Missal Romano post-Vaticano II promulgado pelos Papas Paulo VI em
1969 e João Paulo II em 2000. É atualmente a forma "ordinária"[1] ou "normal"[2] da liturgia da Igreja latina – descrição não apropriada, por
exemplo, à Missa do rito bracarense ou do rito ambrosiano – enquanto a liturgia do Missal Romano promulgado pelo Papa Pio V em 1570, a
pedido do Concílio Tridentino (e por isso denominada Missa tridentina) é permitida, na revisão operada em 1962 pelo Papa João XXIII e nas
circunstâncias indicadas no motu proprio Summorum Pontificum de 2007, como "forma extraordinária da Liturgia da Igreja".[3]

O Papa Bento XVI celebrando a Missa de


Paulo VI, na cerimônia de canonização do
frade brasileiro Frei Galvão.

Texto

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 1/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

O texto oficial atual da missa de Paulo VI é a terceira edição típica (aquela à qual, a partir de então, as outras impressões do Missal devem se
conformar) do Missal Romano revisto, publicada em 2002 (depois de ter sido promulgado em 2000) e reeditado com correções e atualizações
em 2008. Traduções para as línguas vernáculas foram posteriormente feitas. Duas anteriores edições típicas do Missal revisadas foram emitidas
em 1970 (promulgada em 1969) e 1975. A liturgia contida nas edições 1570-1962 do Missal Romano é frequentemente referido como Missa
Tridentina: todas estas edições colocaram no início do texto a bula Quo primum tempore em que o Papa São Pio V ligava a emissão de sua
edição do Missal Romano ao pedido do Concílio de Trento. Somente na edição de 1962, este texto é precedido por um decreto curto, Novo
rubricarum corpore, declarando que tratava-se da edição típica.

Concílio Vaticano II e suas consequências imediatas

A liturgia foi um dos assuntos considerados pela Concílio Vaticano II de 1962-1965. Em 4 de dezembro de 1963, o Concílio emitiu uma
Constituição sobre a Sagrada Liturgia chamada de Sacrosanctum Concilium, a seção 50 redação afirmava:

O Ordinário da missa deve ser revisto, de modo que se manifeste mais claramente a estrutura de cada uma das suas partes bem como a sua
mútua conexão, para facilitar uma participação piedosa e activa dos fiéis. Que os ritos se simplifiquem, bem respeitados na sua estrutura
essencial; sejam omitidos todos os que, com o andar do tempo, se duplicaram ou menos utilmente se acrescentaram; restaurem-se, porém, se
parecer oportuno ou necessário e segundo a antiga tradição dos Santos Padres, alguns que desapareceram com o tempo.[4]

A Sacrosanctum Concilium também sugeriu (entre outras coisas) um maior uso das Escrituras na missa, e que as línguas vernáculas deviam ser
também empregadas. Em 1964, o Papa Paulo VI, que sucedeu a João XXIII no ano anterior, estabeleceu o Consilium ad exsequendam
Constitutionem de Sacra Liturgia, a "Comissão para a Implementação da Constituição sobre a Liturgia". A instrução Inter Oecumenici de 26 de
setembro de 1964, emitida pela Sagrada Congregação dos Ritos, enquanto o Concílio ainda estava em sessão, entrando em vigor em 7 de
março de 1965[5] fez mudanças significativas na liturgia existente, embora a forma do rito foi substancialmente preservado. Algumas fontes
falam de um "Missal de 1965", mas isso geralmente se refere ao Ordinário da Missa que foi publicado com a aprovação das Conferências
Episcopais, por exemplo, nos Estados Unidos e Canadá, ao invés de uma edição typica do Missal Romano em si. As mudanças incluíam: o uso da
língua vernácula em algumas partes, o sacerdote foi autorizado a virar para a congregação, se quisesse, toda a missa, houve algumas mudanças
textuais, como a omissão do Salmo Judica, no início, o Último Evangelho, e as Orações leoninas no fim. O documento de 1967 Tres abhinc
annos, a segunda instrução sobre a implementação da Constituição da Comissão sobre a Liturgia,[6] fez apenas alterações mínimas no texto,

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 2/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

mas retirou algumas rubricas e paramentos. A concelebração e a Comunhão sob as duas espécies foram permitidas,[7] e, em 1968, outras três
Orações Eucarísticas foram autorizadas, ao lado do Canon tradicional.

Em outubro de 1967, o Consilium tinha produzido um projeto de revisão completo da liturgia, e essa revisão foi apresentada ao Sínodo dos
Bispos que se reuniu em Roma naquele mês. Os bispos participaram da primeira celebração pública do rito revisto na Capela Sistina. Quando
solicitado o voto sobre a nova liturgia, 71 bispos votaram placet (aprovado), 43 votaram non placet (não aprovado) e 62 votaram placet iuxta
modum (aprovado com reservas).

Em 25 de setembro de 1969, dois cardeais aposentados, Alfredo Ottaviani e Antonio Bacci, escreveram uma carta pessoal ao Papa Paulo VI
denominada "Estudo Breve e Crítica sobre o Novo Ordinário da Missa", que havia sido preparado em junho do ano anterior por um grupo de
12 teólogos, sob a direção do arcebispo Marcel Lefebvre.[8] Os cardeais advertiram que o Nova Ordinário da Missa "representa, tanto no todo
como nos seus detalhes, uma afastamento marcante da teologia católica da Missa tal como foi formulada na Sessão XXII do Concílio de
Trento".[9][10] O estudo disse que em muitos pontos da Missa Nova aproximavam-se do protestantismo modernista.[11][12] Paulo VI pediu à
Congregação para a Doutrina da Fé, o próprio departamento da Cúria Romana que já havia sido dirigido por Ottaviani, para analisar o Estudo
Breve e Crítico. A resposta foi emanada em 12 de Novembro de 1969, muitas afirmações do documento foram taxadas de "superficiais,
exageradas, inexatas, emocionais e falsas".[13]

Missal de 1970

O Papa Paulo VI promulgou o rito revisto da Missa com a sua Constituição Apostólica Missale Romanum de 3 de abril de 1969, definindo o
primeiro domingo do Advento, no final do mesmo ano, como a data em que deveria entrar em vigor. No entanto, o Missal revisto em si não foi
publicado até o ano seguinte.

Missale Romanum faz menção especial das seguintes alterações significativas a partir da edição anterior do Missal Romano:

Além do Cânon da edição anterior (que, com pequenas alterações, foi preservada como a "Primeira Oração Eucarística ou Cânon Romano")
foram adicionados três alternativas Orações Eucarísticas, e o número de Prefácios foi aumentada.

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 3/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

Os ritos do Ordinário da Missa (em latim, Ordo Missae) - que é, em grande parte invariável na liturgia - foram "cuidadosamente simplificados,
para preservar os seus bens". "Elementos que, com o passar do tempo, vieram a ser duplicados ou foram adicionados com pouca vantagem"
foram eliminados, especialmente nos ritos para a apresentação do pão e do vinho, a fração do pão e a comunhão.

São restaurados outros elementos que perderam importância com o tempo (SC n 50 ), por exemplo, a homilia (SC n. 52), a oração universal
ou oração do fiéis (SC n. 53), e o rito penitencial ou ato de reconciliação com Deus e com a comunidade no início da Missa. Um dos mais
antigos ritos de reconciliação, o beijo da paz, que antes se limitava aos clérigos e somente na Missa Alta, é restaurado para todos os fiéis,
que, "segundo as determinações da Conferência Episcopal, se saúdam uns aos outros em sinal de mútua paz, comunhão e caridade".[14]

A proporção da Bíblia lida na missa foi grandemente aumentada. Antes das reformas de Pio XII (que reduziu ainda mais as proporções), 1%
do Antigo Testamento e 16,5% do Novo Testamento haviam sido lidos na missa. Desde 1970, as proporções equivalentes para os domingos e
dias de semana (deixando de lado as grandes festas) foram 13,5% do Antigo Testamento e 71,5% do Novo Testamento.[15] Isto foi possível
através de um aumento no número de leituras na missa e da introdução de um ciclo de três anos de leituras aos domingos e um ciclo de
dois anos aos dias de semana.

Além dessas mudanças, Missale Romanum observou que a revisão consideravelmente alterou outras seções do Missal, como o Próprio do
Tempo, o Próprio dos Santos, o Comum dos Santos, e as missas e os rituais votivos, acrescentando que "[o ] número [das orações] foi
aumentada”.

Outras mudanças

Língua vernácula

Em sua constituição apostólica de 1962 Veterum sapientia, publicado pouco antes da abertura do Vaticano II, sobre o ensino de latim, o Papa
João XXIII destacou a importância do latim na linguagem que a Igreja usa: "[A] Igreja Católica tem uma dignidade que ultrapassou de longe
toda a sociedade meramente humana, porque é fundada por Cristo, o Senhor. É totalmente apropriado, portanto, que a linguagem usada deve
ser nobre, majestoso, e não vulgar".[16]

O Concílio Vaticano II afirmou na Sacrosanctum Concilium, 36:[4]

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 4/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

36. § 1. Deve conservar-se o uso do latim nos ritos latinos, salvo o direito particular.
§ 2. Dado, porém, que não raramente o uso da língua vulgar pode revestir-se de grande utilidade para o povo, quer na administração dos
sacramentos, quer em outras partes da Liturgia, poderá conceder-se à língua vernácula lugar mais amplo, especialmente nas leituras e
admonições, em algumas orações e cantos, segundo as normas estabelecidas para cada caso nos capítulos seguintes.
§ 3. Observando estas normas, pertence à competente autoridade eclesiástica territorial, a que se refere o artigo 22 § 2, consultados, se for o
caso, os Bispos das regiões limítrofes da mesma língua, decidir acerca do uso e extensão da língua vernácula. Tais decisões deverão ser
aprovadas ou confirmadas pela Sé Apostólica.
§ 4. A tradução do texto latino em língua vulgar para uso na Liturgia, deve ser aprovada pela autoridade eclesiástica territorial competente,
acima mencionada.

O Concílio previu um uso limitado da língua vernácula, e confiou a decisão sobre sua extensão à "autoridade eclesiástica territorial competente"
(a conferência episcopal).

As Conferências Episcopais de todo o mundo em breve votaram para expandir o uso do vernáculo, e solicitaram a confirmação desta escolha
de Roma. Em resposta, a partir de 1964, uma série de documentos a partir de Roma concederam autorização para proporções cada vez maiores
da missa a ser dito em vernáculo. Quando o Missal revisto foi publicado em 1970, os sacerdotes já não eram obrigados a usar latim em
qualquer parte da missa. Atualmente o latim ainda é usado apenas ocasionalmente ou, em alguns lugares, numa base regular. A regra sobre a
linguagem a ser utilizada é a seguinte: "A Missa é celebrada, quer em latim ou em outra língua, desde que se usem textos litúrgicos que
tenham sido aprovados de acordo com a norma da lei, exceto no caso de celebrações da Missa que estão programadas pelas autoridades
eclesiásticas a ter lugar na língua do povo, os sacerdotes tem sempre e em todo lugar permissão para celebrar a Missa em latim."[17]

Mudanças no Ordinário da Missa

O Ordinário da Missa foi anteriormente considerado como consistindo de duas partes: a Missa dos catecúmenos e a Missa dos Fiéis. Na liturgia
revista, ela é dividida em quatro seções: os Ritos iniciais, a Liturgia da Palavra, a Liturgia da Eucaristia, e os Ritos de conclusão. Houve algumas
mudanças notáveis textuais nas duas primeiras seções, e a fórmula de demissão nos Ritos de conclusão (Ite, missa est) passou a ser o final da
missa: anteriormente, era seguida por uma oração inaudível pessoal do sacerdote, e a bênção das pessoas (que foi mantida), e a leitura do
"Último Evangelho" (João 1:1-14).

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 5/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

Na primeira parte da Liturgia da Eucaristia, todas as orações do ofertório, que falavam já de sacrifício, foram retiradas e substituídas por outras.
Enquanto anteriormente o sacerdote dizia quase todo o Cânon inaudível, as palavras da Oração Eucarística agora são ditas em voz alta. Os 25
sinais da cruz que o padre fazia durante a Canon (15 deles depois da consagração) foram reduzidos a um único sinal, pouco antes da
consagração. Além da introdução de uma troca opcional de um sinal de paz, as mudanças no restante da Liturgia da Eucaristia são menos
notáveis.

Três novas Orações Eucarísticas

Três novas Orações Eucarísticas alternativas foram introduzidas além do Cânone Romano, que anteriormente era a único utilizada. Em 1968 foi
autorizado o uso das novas orações.[18]

A Oração Eucarística II é uma abreviação do Cânone Romano com elementos incluídos a partir do Anáfora da Tradição Apostólica, mais
semelhante à última em seu prefácio e na epiclese.[19] A Oração Eucarística III é uma nova composição, e contém elementos das Orações
Eucarísticas Alexandrina, Bizantina, e elementos maronitas, porém sua estrutura foi baseada no Cânone Romano. Ela também é baseada na
Anáfora de São Basílio do século IV.[20] Oração Eucarística IV é mais ou menos baseado na Anáfora de São Basílio , com, entre outras coisas, a
epiclese movido antes a narrativa Instituição.

Existem outras orações eucarísticas. A Oração Eucarística V surgiu para o Congresso Eucarístico de Manaus. As orações eucarísticas VI-A, VI-B,
VI-C e VI-D são para diversas circunstâncias e são temáticas. As orações eucarísticas VII e VIII são próprias para tempos de reconciliação e
penitência, como Quaresma ou sextas-feiras. As orações eucarísticas IX, X e XI são próprias para a missa das crianças.

Orientação litúrgica

A constituição apostólica do Concílio Vaticano II sobre liturgia Sacrosanctum Concilium não fala da orientação do celebrante.[21] Porém os
Padres do Concílio aprovaram a relação preparatória que declarava que o altar deve estar idealmente no meio entre os presbíteros e o povo, e
que é lícito celebrar a missa de frente para o povo (versus ad populum) mesmo num altar onde esteja um sacrário de pequenas dimensões mas
conveniente.[22]

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 6/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

O Missal Romano revisto não impõe a celebração da missa "de frente para o povo" (versus populum), mas só recomenda possibilitá-la, dizendo:
"Onde for possível, o altar principal deve ser construído afastado da parede, de modo a permitir andar em volta dele e celebrar a missa de
frente para o povo."[23] O texto original em latim diz: "Altare exstruatur a pariete seiunctum, ut facile circumiri et in eo celebratio versus
populum peragi possit, quod expedit ubicumque possibile sit."[24] A versão em português omite a cláusula final, "quod expedit ubicumque
possibile sit" ("o que convém fazer em toda parte onde for possível"), que segundo alguns recomenda a celebração de frente para o povo,
enquanto outros referem esta cláusula nem à frase bem junta, "celebrar a Missa de frente para o povo", nem à frase intermédia, "andar em
volta do altar", senão à frase mais afastada, "o altar principal deve ser construído afastado da parede".[25] A Congregação para o Culto Divino e
Disciplina dos Sacramentos explicou em 25 de setembro de 2000 que a cláusula é uma sugestão no que concerne tanto à construção do altar
afastado da parede como à celebração versus populum e que nos casos concretos é preciso levar em conta elementos quais o espaço
disponível, a existência dum altar de valor artístico e a sensibilidade dos fiéis.[26]

A Congregação declarou que a posição versus populum parece mais conveniente por facilitar a comunicação, mas o enunciado no número 299
da Instrução Geral do Missal Romano não exclui a celebração versus absidem. O que conta é a orientação espiritual, não a física, e uma atitude
de rigidez poderia implicar a recusa de alguns aspectos da verdade do mistério.[26]

Ainda que as rubricas do Missal Romano não obrigam o sacerdote a celebrar toda a missa de frente para o povo, exigem que ele deve ficar de
frente para o povo em sete pontos da Missa[27]

O padre celebrando a Missa Tridentina é obrigado a encarar o povo e, se está a celebrar ad orientem, voltar em seguida a ficar de frente para o
altar, sete vezes.[28] Assim nas duas formas do rito romano o sacerdote celebrante está expressamente direcionado para encarar o povo pelo
menos exatamente a estes mesmos sete pontos da missa.

Em todas as edições do Missal Romano antes do 1970, desde a do 1570[29] até a do 1962,[30] cujo uso ainda está permitido como forma
extraordinária do rito romano, prevem a possibilidade da celebração versus populum, e então não lhe é preciso ao sacerdote virar os ombros ao
altar ao saudar o povo com Dominus vobiscum etc.[31]

Outras mudanças

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 7/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

Foi permitida no Ofertório uma procissão em que pão, vinho e água são trazidos para o altar, por isso passou a ser chamado também de
"apresentação dos dons, preparação das oferendas ou apresentação das oferendas". A "oração dos fiéis ou oração universal", que foi usada na
missa possivelmente entre o século II e IV, foi reintegrada. A troca de um sinal de paz antes da Comunhão, anteriormente limitada ao clero na
Missa Solene, foi permitido (embora não obrigatório) em cada Missa, mesmo para os leigos. "Quanto ao próprio sinal com que se dá a paz, as
Conferências Episcopais determinarão como se há-de fazer, tendo em conta a mentalidade e os costumes dos povos. Mas é conveniente que
cada um dê a paz com sobriedade apenas aos que estão mais perto de si" (IGMR 82 ). "Enquanto se dá a paz, pode dizer-se: A paz do Senhor
esteja sempre contigo, ao que se responde: Amen. (IGMR 154). Nos países de tradição europeia, um aperto simples de mãos é mais comum,
embora, por vezes, os membros da família vão trocar um beijo na bochecha, especialmente nos países latinos. Em países como a Índia, o sinal é
dado, curvando-se com as mãos unidas.

Críticas da revisão

Existem duas formas distintas de críticas da reforma litúrgica: críticas do texto do Missal revisto, e críticas de maneiras em que o rito foi
celebrado na prática.

Críticas ao texto do Missal

Os críticos da liturgia revista afirmam que o seu conteúdo é marcadamente deficiente comparado com a da liturgia, tal como existia antes da
revisão. Os críticos mais moderados acreditam que os defeitos podem ser corrigidos por uma "Reforma da Reforma", e não por um retorno
total à Missa Tridentina. Outros consideram o rito revisto tão grandemente defeituoso que desagrada a Deus, ou até mesmo é um sacrilégio
objetivamente.[32]

Nos últimos anos, com a promulgação do motu proprio Summorum Pontificum pelo Papa Bento XVI, que liberalizou grandemente a celebração
da Missa de São Pio V, e, por outro lado, com o início do pontificado do Papa Francisco, visto como tendo uma atitude divergente daquela da
“Reforma da Reforma”, muitos expoentes dessa vertente passaram a tomar posições mais próximas a daqueles que defendem a impossibilidade
de se reformar o missal novo.[33][34][35][36][37][38]

Os críticos normalmente fazem as seguintes reivindicações:


https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 8/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

Orações e frases que claramente apresentam a missa como um sacrifício, que constituí dogma da Igreja Católica pelo Concílio de Trento,
foram removidas ou substancialmente reduzidas em número.

Palavras e ações que sugerem que o pão e o vinho se tornam verdadeiramente o corpo e sangue de Jesus Cristo foram removidas ou
substituídas. Eles dizem, por exemplo, que as rubricas reduziram o número de genuflexões e outros gestos associados com reverência aos
elementos sagrados; que frases como "bebida espiritual", são deliberadamente ambíguas, e que a IGMR dirige a remoção do tabernáculo de
sua posição anterior sobre o altar principal para outra parte da igreja.

O Próprio da Missa omite ou suaviza importantes ensinamentos católicos tradicionais, enquanto aqueles da missa pré-revisão afirma-os em
sua plenitude.

Em relação aos abusos que surgiram em alguns lugares, e não no que diz respeito à revisão real do rito da missa, o Cardeal Joseph Ratzinger
(depois Papa Bento XVI) disse: "No lugar da liturgia fruto de um desenvolvimento contínuo foi colocada uma liturgia fabricada. Abandonou-se
o processo vivo de crescimento e transformação dando-se à fabricação. Recusou-se deixar continuar a transformação e maturação orgânica do
que vive ao longo dos séculos, para substitui-la – segundo o estilo da produção técnica – por uma fabricação, produto banal do
momento."[39][40] Sobre a revisão real do Missal Romano ele escreveu: "Não há contradição entre as duas edições do Missal Romano. Na
história da Liturgia, há crescimento e progresso, mas nenhuma ruptura". [41] Da mesma forma, o Papa João Paulo II disse que a revisão de Paulo
VI, da liturgia: "Este trabalho foi realizado de acordo com os princípios conciliares de fidelidade à tradição e abertura ao desenvolvimento
legítimo, e por isso é possível dizer que a reforma da Liturgia é estritamente tradicional e 'de acordo com o antigo uso dos santos Padres. " [42]

Alguns críticos acreditam que as mudanças litúrgicas (juntamente com as outras mudanças na Igreja que se seguiram ao Concílio Vaticano II)
causaram a perda de fé que ocorreu nos países ocidentais. Alguns outros argumentam que a promulgação da liturgia revista é legalmente
inválida devido a alegadas deficiências técnicas na redação do Missale Romanum.[43]

Alguns deles afirmam que as mudanças no rito romano da missa foram feitas, a fim de torná-lo aceitável para os não católicos.[44] O filósofo
francês Jean Guitton disse que a intenção do Papa Paulo VI foi assimilar a liturgia católica com a protestante: [45] "A intenção de Paulo VI em
relação ao que é comumente chamada de missa, era reformar a liturgia católica de tal forma que ela devia quase coincidir com a liturgia
protestante - mas o que é curioso é que o Papa Paulo VI, para assimilá-la o mais próximo possível com a ceia do Senhor protestante ... tinha
uma intenção ecumênica de remover, ou pelo menos de corrigir, ou relaxar, o que era muito católico, no sentido tradicional, na Missa e, para
fazer da missa católica o mais próximo possível da Missa calvinista".[46][47]
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 9/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

Inovações da maneira de celebrar

Salientem-se algumas práticas introduzidas na celebração da missa por alguns sacerdotes sem autorização oficial e em muitos casos
reprovadas pela Igreja em documentos como a Instrução Geral do Missal Romano (IGMR), o Código de Direito Canônico, a Instrução Liturgiam
authenticam[48] e diversos documentos e declarações papais.

Outras práticas oficialmente aprovadas e adoptadas na esmagadora maioria das dioceses e paróquias também têm sido criticadas. Dentre elas
inclui-se o seguinte:

Leigos podendo proclamar leituras bíblicas na missa, exceto a leitura do Evangelho, que é reservada aos clérigos, isto é, bispos, sacerdotes e
diáconos.[49]

Os leigos podendo atuar como Ministro extraordinário da comunhão, distribuindo a Comunhão com o sacerdote, em casos específicos.[50]

a hóstia consagrada pode ser recebida na mão e não diretamente na boca, onde isso houver sido autorizado pela conferência episcopal com
permissão da Santa Sé.[51]

As mulheres podem atuar como coroinhas, segundo as determinações do ordinário.[52]

Outras práticas inovadoras incluem o uso de vestimentas e projetos de arquitetura para igrejas e santuários em estilo modernista. A crítica é
dirigida também a eliminação dos genuflexórios e mesas de comunhão de algumas igrejas, e o uso de recursos não-tradicionais de música,
por vezes acompanhados por instrumentos de percussão.

Poucos críticos lamentam o abandono geral do uso da língua latina e do canto gregoriano, como foi autorizado pelo Concílio Vaticano II, que
na Sacrosanctum Concilium, afirma que "uma vez que o uso da língua materna ... com frequência pode ser de grande utilidade para o povo, os
limites de seu emprego podem ser prorrogados", e que a lei "o uso da língua latina, deve ser preservado nos ritos latinos ".[53] Redemptionis
Sacramentum [54]

No canto gregoriano, cuja adaptação para outras línguas que não o latim é normalmente esteticamente defeituoso, a Sacrosanctum Concilium
[4]
disse que: "A Igreja reconhece o canto gregoriano como especialmente adequado para a liturgia romana, portanto, deve ser dado a ele um

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 10/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

lugar de honra nos serviços litúrgicos. Mas outros tipos de música sacra, especialmente a polifonia, de modo algum são excluídos das
celebrações litúrgicas, desde que estejam de acordo com o espírito da ação litúrgica".

Alguns críticos veem essas mudanças como levando a uma perda de reverência e o ganho de uma maior sentido de comunhão na celebração

Nomes usados para a Missa de Paulo VI

Em seus documentos oficiais, a Igreja identifica as formas do Rito Romano da Missa pelas edições do Missal Romano usado para celebrá-las.
Assim, em seu motu proprio Summorum Pontificum, de 7 de julho de 2007, o Papa Bento XVI se referiu a esta forma da Missa de Rito Romano,
ligando-a com "o Missal Romano promulgado pelo Papa Paulo VI em 1970".[55] O nome "Missa de Paulo VI" e "Missa Paulina" são consideradas
equivalentes a isso.

Antes da promulgação da missa de 1969, um anteprojeto de duas seções do Missal Romano foi publicado. A seção que contém a parte
invariável da Missa teve o título latino de Ordo Missae (Ordinário da Missa),[56] o mesmo título que a seção equivalente tinha em edições
anteriores do Missal. Assim a nova publicação foi referida como o "Novus Ordo Missae" - "Novo Ordinário da Missa".[57] Os termos "Novus Ordo
Missae", ou simplesmente "Novus Ordo", mais tarde tornaram-se um termo específico usado para se referir ao rito revisto da Missa na sua
totalidade. Católicos tradicionalistas muitas vezes o usam de uma maneira pejorativa, e às vezes empregam-no como um termo condenatório
para a tentativa de criar uma nova igreja ("a Igreja do Novus Ordo").

Em sua carta aos bispos,[58] que acompanhou o seu motu proprio Summorum Pontificum de 2007, o Papa Bento XVI escreveu que "o Missal
publicado por Paulo VI, e reeditado em duas sucessivas edições por João Paulo II, obviamente é e permanece a Forma Normal - a Forma
Ordinária - da Liturgia Eucarística". Desde então, o termo "forma ordinária" é muitas vezes usado para distinguir esta forma normal do Rito
Romano, da edição de 1962 da Missa Tridentina, que o Papa Bento XVI declarou ser uma "autorizada forma extraordinária" da missa.[59]

Referências

1. "O Missal Romano promulgado por Paulo VI é a expressão de rito latino" (Motu proprio Summorum Pontificum, Art. 1 ).
ordinária da «lex orandi» («norma de oração») da Igreja Católica
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 11/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

2. "É preciso antes de mais afirmar que o Missal publicado por 10. Coomaraswamy, Rama (1981). The destruction of the Christian
Paulo VI, e reeditado em duas sucessivas edições por João Paulo tradition. [S.l.]: Perennial Books
II, obviamente é e permanece a Forma normal – a Forma
11. Ottaviani, Alfredo (1971). The Ottaviani Intervention: Short Critical
ordinária – da Liturgia Eucarística" (Carta do Santo Padre Bento
Study of the New Order of Mass. [S.l.]: TAN Books & Publishers
XVI aos Bispos que acompanha o "motu proprio" Summorum
Pontificum , parágrafo 5). 12. «text of the Short Critical Study» . Consultado em 16 de janeiro
de 2009. Arquivado do original em 16 de janeiro de 2009
3. Motu proprio Summorum Pontificum, Art. 1
13. Christophe Geffroy and Philippe Maxence, Enquête sur la messe
4. «Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium sobre a sagrada
traditionnelle (with preface by Cardinal Alfons Maria Stickler) , p.
liturgia» . Vatican.va. 4 de dezembro de 1963. Consultado em 9
21).
de abril de 2014
14. «Secretariado Nacional de Liturgia :: Portugal» . www.liturgia.pt.
5. « ''Inter oecumenici''» . Adoremus.org. Consultado em 15 de
p. item 154. Consultado em 27 de outubro de 2019
outubro de 2012
15. Felix Just, S.J. (2 de janeiro de 2009). «Lectionary Statistics» .
6. « ''Tres abhinc annos''» . Adoremus.org. Consultado em 15 de
Catholic-resources.org. Consultado em 15 de outubro de 2012
outubro de 2012
16. «Apostolic Constitution ''Veterum sapientia''» . Adoremus.org.
7. « ''Ecclesiae semper''» . Catholicliturgy.com. 7 de março de 1965.
Consultado em 15 de outubro de 2012
Consultado em 15 de outubro de 2012
17. Redemptionis Sacramentum, 112 .
8. "Archbishop Lefebvre gathered together a group of 12
theologians who wrote under his direction, A Short Critical Study 18. Barry Hudock, ''The Eucharistic Prayer: A User's Guide'' (Liturgical
of the Novus Ordo Missae often called the Ottaviani Press 2010 ISBN 978-0-8146-3287-1), p. 34 . [S.l.]:
Intervention." A Short History of the SSPX Arquivado em 15 Books.google.com. 15 de outubro de 2010. Consultado em 15 de
de outubro de 2009, no Wayback Machine. outubro de 2012

9. Hardon, John (1971). Christianity in the twentieth century. [S.l.]: 19. «Daniel J. Castellano, The Composition of the Second Eucharistic
Doubleday Prayer» . Arcaneknowledge.org. Consultado em 15 de outubro
de 2012

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 12/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

20. Thomas A. McMahon, ''The Mass Explained'' (Carillon Books 1978 27. Os sete pontos são:
ISBN 978-0-89310-042-1), p. 63 . [S.l.]: Books.google.com. Quando dá a saudação inicial (Instrução Geral do Missal
Consultado em 15 de outubro de 2012 Romano = IGMR 124);

21. L'Esprit de la liturgie, Cardinal Joseph Ratzinger, Ad Solem, 2006, Quando começa e conclue a Oração dos Fiéis (IGMR 138,
p. 65, 67. Chapitre « L'autel et l'orientation de la prière », p. 63- implicitamente);
71.
Quando convida os fiéis para rezar no "Orate, fratres" (IGMR
22. «Rinaldo Falsini, "Celebrare rivolti al popolo e pregare rivolti al 146);
Signore: Sull'orientamento della preghiera" em Rivista
Quando dá a saudação da paz, "Pax Domini sit semper
Liturgica» . Consultado em 7 de abril de 2015. Arquivado do
vobiscum" (IGMR 154);
original em 11 de abril de 2015
Quando pega a hóstia consagrada antes da Comunhão e diz:
23. Instrução Geral do Missal Romano, 299
"Ecce Agnus Dei" (IGMR 157);
24. Institutio Generalis Missalis Romani
Quando convida para rezar ("Oremus") antes da oração da
25. John Zuhlsdorf, "What does GIRM 299 really say?" pós-comunhão (IGMR 165);

26. Congregatio de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum, Quando dá a benção final (Ordo Missae 141).
Risposta pubblicata in Notitiae, organo ufficiale della
Congregazione, Prot. N° 2036/00/L, sull'orientamento dell'Altare,
del celebrante e dei fedeli

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 13/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

28. Os sete pontos são: 31. Si altare sit ad orientem, versus populum, celebrans versa facie ad
Quando ele sauda os fiéis ("Dominus vobiscum") antes da populum, non vertit humeros ad altare, cum dicturus est Dóminus
Coleta (>Ritus servandus in celebratione Missae , V, 1); vobiscum, Oráte, fratres, Ite, missa est, vel daturus benedictionem
(Ritus servandus in celebratione Missae, V, 3 ).
Quando ele sauda os fiéis ("Dominus vobiscum") antes do
rito do ofertório (Ritus servandus, VII, 1); 32. [1] Arquivado em 13 de julho de 2011, no Wayback Machine.
(PDF), a publication of the Society of St. Pius X, a canonically
Quando convida os fiéis para rezar no "Orate, fratres" (Ritus
irregular association of priests.
servandus, VII, 7);
33. http://www.praytellblog.com/index.php/2014/02/12/the-power-
Quando pega a hóstia consagrada antes da Comunhão e diz
of-papal-example-redux-will-the-reform-of-the-reform-wither/
"Ecce Agnus Dei" (Ritus servandus, X, 6) – nas edições
anteriores à do 1962 o padre devia ficar de frente para o 34. http://rorate-caeli.blogspot.com/2014/02/the-end-of-reform-of-
povo também para dizer as orações do Confiteor; reform-kociks.html

Quando ele sauda os fiéis ("Dominus vobiscum") antes da 35. http://www.newliturgicalmovement.org/2014/02/reforming-


oração da pós-comunhão (Ritus servandus, XI, 1); irreformable.html#.UwzbKLT2Nj5

Quando ele diz "Ite, missa est" (Ritus servandus, XI, 1); 36. http://vultus.stblogs.org/index.php/2014/02/let-nothing-be-
preferred-to-the-work-of-god/
Quando dá a bênção final (Ritus servandus, XII, 1).
37. http://vultus.stblogs.org/index.php/2014/02/home-from-the-
29. Missale Romanum ex Decreto Sacrosancti Concilii Tridentini
liturgical-thirty-years-war/
restitutum Pii V. Pont. Max. editum Apud haeredes Bartholomaei
Faletti, Ioannem Varisei et socios, Roma 1570. Facsimile: Manlio 38. http://www.newliturgicalmovement.org/2014/02/the-growing-
Sodi, Antonio Maria Triacca, Missale Romanum. Editio princeps realization-of-irreparable.html#.UwzfPbT2Nj4
(1570), Libreria Editrice Vaticana, Città del Vaticano 1998, ISBN
39. Rowland, Tracey (2008). Ratzinger's faith: the theology of Pope
88-209-2547-8); cf. impressão do 1577
Benedict XVI. [S.l.]: Oxford University Press
30. Missale Romanum ex decreto SS. Concilii Tridentini restitutum
Summorum Pontificum cura recognitum 1962

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 14/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

40. Kocik, Thomas (2003). The reform of the reform?: a liturgical 47. Francisco Radecki, Dominic Radecki, CMRI, Times: The Twenty
debate : reform or return. [S.l.]: Ignatius Press. “à la place de la General Councils of the Catholic Church and Vatican II and Its
liturgie fruit d'un developpement continu, on a mis une liturgie Aftermath (St. Joseph's Media 2004), page not specified
fabriquée. On est sorti du processus vivant de croissance et de
48. Congregação para o culto divino e a diciplina dos sacramentos,
devenir pour entrer dans la fabrication. On n'a plus voulu
Comunicado de imprensa sobre Liturgiam authenticam
continuer le devenir et la maturation organiques du vivant à
travers le siècles, et on les a remplacés – à la manière de la 49. Istrução Geral do Missal Romano, 101

production technique – par une fabrication, produit banal de 50. Redemptionis Sacramentum 154–160
l'instant.”
51. «É realmente legítimo receber a comunhão na mão?» .
41. Letter to the Bishops on the occasion of the publication of Zenit.org. Consultado em 20 de abril de 2015
Summorum Pontificum
52. «Acólito e acólita da Santa Missa?» . Presbíteros.com.br.
42. «Apostolic Letter ''Vicesimus quintus annus''» . Vatican.va. Consultado em 20 de abril de 2015
Consultado em 15 de outubro de 2012
53. Section 36. "Particular law" refers to decisions by national or
43. «Dossier on the Novus Ordo Missae: August 1997 Newsletter» . regional Episcopal Conferences, ratified by the Holy See.
SSPXAsia.com. Consultado em 15 de outubro de 2012
54. [2]
44. Studies in comparative religion, Volumes 13–14. '. [S.l.]: Perennial
55. «Motu proprio ''Summorum Pontificum'', article 2» .
Books. 1979
Sanctamissa.org. Consultado em 15 de outubro de 2012
45. «Cópia arquivada» . Consultado em 12 de outubro de 2009.
Arquivado do original em 25 de setembro de 2009

46. Laurent Cleenewerck, ''His Broken Body: Understanding and


Healing the Schism Between the Roman Catholic and Eastern
Orthodox Churches'' (Euclid University Press 2008|), p. 421 . [S.l.]:
Books.google.com. Consultado em 15 de outubro de 2012

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 15/16
12/11/2020 Missa do Vaticano II – Wikipédia, a enciclopédia livre

56. The usual English term for this section of the Missal is "Ordinary 57. «Concistoro segreto per la nomina di venti Cardinali, 24 maggio
of the Mass". In Latin, it has for some centuries, at least since 1976» . Vatican.va. Consultado em 15 de outubro de 2012
Pope Urban VIII's revision in 1634 and possibly even Pope
58. «Letter to the Bishops that accompanies the Motu Proprio
Clement VIII's in 1604, been called "Ordo Missae" (literally, Order
Summorum Pontificum» . Vatican.va. Consultado em 15 de
of the Mass). The English name corresponds closely instead to
outubro de 2012
the title used in Pope Pius V's Missal of 1570, which was, in less
classical Latin, "Ordinarium Missae" (page 233 of the first printing 59. «Motu proprio ''Summorum Pontificum'', article 1» .

of that Missal – facsimile reproduction in Missale Romanum. Sanctamissa.org. Consultado em 15 de outubro de 2012
Editio Princeps (1570), Libreria Editrice Vaticana 1998, ISBN 88-
209-2547-8)

https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa_do_Vaticano_II 16/16

Você também pode gostar