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ANIMAIS NO

INVERNO

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MUNDO DOS ANIMAIS

Animais no Inve
COMO SOBREVIVEM À ESTAÇÃO MAIS FR
Texto Carlos Gandra
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erno
RIA DO ANO

Leopardo-das-neves (Panthera uncia)


Fotografia: Mark Dumont
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Raposa-ártica (Vulpes lagopus)


Fotografia: Mark Dumont
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Lebre-de-cauda-branca (Lepus townsendii)


Fotografia: Dave King
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N
o conforto das nossas Inverno é a carência de alimen-
casas, bem protegidas to. À medida que as tempera-
por quatro paredes e turas baixam, o alimento fica
um teto, temos vários mais escasso essencialmente
meios para fazer frente ao frio, por dois motivos:
à neve e à escuridão típicas do
Inverno. 1) As plantas, base de quase
todas as cadeias alimentares,
Aquecedores, lareiras, luzes são substancialmente reduzi-
brilhantes, cobertores quentes das durante o Inverno;
ou pantufas enormes são uma
preciosa ajuda. Mesmo quando 2) Os insetos e os pequenos
temos de sair de casa dispomos roedores, nos quais muitos ani-
de roupa apropriada, luvas, gor- mais baseiam a sua dieta, abri-
ros – não que evitem um nariz gam-se debaixo do solo para se
a pingar, mas permitem-nos so- proteger do frio, ficando assim
breviver. fora do alcance dos seus pre-
dadores.
Em último caso podemos apa-
nhar o avião e viajar para um Se os animais continuassem
país mais agradável (estou a a sua atividade normal, iriam
pensar em vocês, Brasil). gastar mais energia a procurar
o alimento do que a que iriam
Contudo, os animais não têm recuperar ao consumir esse ali-
ao seu dispor nenhum destes mento. Para além disso, quanto
luxos do ser humano moderno. mais baixa estiver a temperatu-
Como conseguem então sobre- ra, mais energia os animais ne-
viver à estação mais perturba- cessitam para manter o corpo
dora do ano? quente.

Um dos grandes obstáculos que Sem essa fonte de energia (ali-


os animais têm de enfrentar no mento) o Inverno torna-se fatal.
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Assim, a chave para a sobrevi- comportamento para suportar o


vência dos animais durante esta frio (adaptação) ou na mudança
estação do ano está na con- para locais mais quentes onde
servação da energia (hiberna- podem continuar a sua ativida-
ção), em alterações físicas e no de normal (migração).

Fotografia: Stig Nygaard

CONCEITOS RÁPIDOS
Animais de sangue quente ou animais endotérmicos, são os ani-
mais que conseguem manter e regular a temperatura do seu
corpo, o que acontece com os mamíferos (p.ex: o hipopótamo
na foto em cima) e as aves;

Animais de sangue frio ou animais ectotérmicos, não conse-


guem regular a temperatura, pelo que necessitam de fontes de
calor no ambiente para se aquecer. Neste grupo incluem-se os
répteis (p.ex: o crocodilo na mesma foto), os anfíbios, os peixes
e os invertebrados.
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HIBERNAÇÃO
E TORPOR

A
hibernação é uma es- Considera-se em hibernação
pécie sono profundo os animais que adormecem tão
que pode durar todo profundamente que parecem
o Inverno. Geralmen- estar em coma. É difícil acordar
te tem início quando os dias um animal em hibernação. Es-
começam a ficar mais frios ou tes animais, como as marmotas
mais curtos. (maior hibernante de todos),
esquilos ou morcegos, só o fa-
Por definição, só animais de zem dentro de abrigos muito
sangue quente podem hibernar seguros, pois seriam incapazes
uma vez que são os únicos ca- de se defender em caso de ata-
pazes de regular a sua tempe- que.
ratura. Répteis, anfíbios e inse-
tos têm estados de dormência O estado de torpor é semelhan-
semelhantes, mas com carac- te à hibernação no sentido em
terísticas próprias e de que fa- que o animal também o utiliza
laremos mais à frente. para gastar pouca energia e
abrandar o seu metabolismo. É
Em hibernação, a temperatu- diferente, no entanto, pela du-
ra do corpo do animal baixa, a ração e pela intensidade.
respiração e os batimentos do
coração tornam-se mais lentos Entram em estado de torpor
e assim, o animal consegue so- animais como ursos, guaxinins,
breviver com pouca energia – a alguns roedores e aves. O tor-
única fonte de energia que tem por deixa-os dormentes por pe-
à disposição é o alimento que ríodos que podem ir de algumas
consumiu antes de começar o horas a alguns dias.
Inverno e que se encontra ar-
mazenado no seu corpo sob a Neste estado, os animais con-
forma de gordura. seguem despertar com rapidez,
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Marmota-de-tatra (Marmota marmota latirostris)
Fotografia: Krzysztof Górecki / Wikimedia Commons
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respirar profundamente para


renovar o oxigénio, dar um puli-
nho ao WC ou mesmo dar uma
dentada em algum petisco que
tenham armazenado, antes de
voltarem a adormecer.

Caso a temperatura esteja


amena, podem aventurar-se no
exterior e até mesmo não conti-
nuar a hibernar.

Um exemplo curioso de hiber-


nação ou torpor é o urso. Con-
segue estar em dormência até
seis meses consecutivos, o
que encaixa na hibernação,
no entanto, a respiração e os
batimentos cardíacos baixam
apenas ligeiramente e o animal
consegue acordar rapidamente,
o que indica estado de torpor.
Mais ainda: as fêmeas conse-
guem dar à luz neste período.
amenos, ou em condições ar-
O despertar, que no caso da tificiais de cativeiro, a dormên-
hibernação pode durar várias cia pode não ser necessária. É
horas, acontece na Primavera, o que acontece, por exemplo,
quando as temperaturas são com tartarugas e outros répteis
mais agradáveis e o alimento já que tenhamos em casa, já que
é mais abundante. lhes fornecemos calor e alimen-
to regularmente durante todo o
Em Invernos relativamente ano.
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Urso-negro (Ursus americanus)


Fotografia: Eric Kilby

CURIOSIDADE
Os animais que vivem em climas de calor extremo ou secas prolonga-
das, podem entrar num tipo de hibernação chamada estivação.

Um exemplo clássico de estivação são os peixes pulmonados, que


através da mesma conseguem viver sem água até três anos. Outros
animais que praticam estivação incluem caracóis, joaninhas, crocodi-
los, tartarugas e salamandras, entre outros.
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MIGRAÇÃO

A
migração é uma estratégia
que permite aos animais des-
locarem-se para regiões mais
quentes e assim fugir das tem-
peraturas mais baixas. É uma estratégia
especialmente bem aproveitada pelas
aves, devido à sua capacidade de voar.

Através da migração, os animais podem


continuar a alimentar-se normalmente e
manter-se ativos, no entanto não é uma
escolha de vida fácil. A migração gasta
imensa energia (ao contrário da hiber-
nação), sobretudo nas migrações mais
longas.

Os andorinhões-alpinos (Tachymarptis
melba), por exemplo, voam seis meses
sem parar. As baleias-cinzentas (Esch-
richtius robustus) viajam noite e dia e
chegam a percorrer entre 16 a 22 mil
quilómetros por ano, a um ritmo de cer-
ca de 120 quilómetros por dia. Detém
o recorde da maior distância percorrida
entre os animais mamíferos, mas que
não ultrapassa a pardela-preta (Puffi-
nus griseus) com uns, inserir adjetivo à
escolha, 64 mil quilómetros por ano.

Como termo comparativo, o planeta


Terra tem apenas 40 mil quilómetros de
circunferência.
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Pardela-preta (Puffinus griseus)
Fotografia: Caleb Putnam
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A Descoberta da Migração
das Aves
O desaparecimento das aves durante o Inverno foi durante vários sécu-
los um mistério e deu origem a diversas teorias. Umas mais plausíveis,
como acreditar-se que as aves se escondiam para hibernar, outras mi-
rabolantes, como as aves transformarem-se em ratos ou voarem em
direção à Lua.

Ainda que alguns autores (como Aristóteles) já tivessem sugerido que


as aves se deslocavam por grandes distâncias no Inverno, foi apenas
no século XIX que as migrações foram verdadeiramente aceites. E
tudo devido a um acidente.

No dia 21 de Maio de 1822, esta cegonha (imagem à direita) foi en-


contrada na Alemanha, com uma seta originária da África central atra-
vessada no pescoço. Esta seta iluminou os cientistas sobre um dos
acontecimentos mais importantes da vida animal: a migração.

É verdade que as cegonhas e outras aves não viajam 384 mil quilóme-
tros até à Lua. Mas fazem-no entre continentes, pelo mundo inteiro, e
isso é tão verdadeiro quanto extraordinário.
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ADAPTAÇÃO

A
s estratégias de adaptação per-
mitem aos animais ficar no mes-
mo local e continuar ativos, mes-
mo durante os dias mais frios.
Estas estratégias passam por alterações
no seu corpo, como o desenvolvimento de
gordura e pelagem especializada em con-
servar calor, ou no seu comportamento,
como armazenar alimento durante o Ou-
tono antes da escassez do Inverno.

Cavernas, troncos de árvores mortas, bu-


racos e o solo por baixo da neve (também
chamado subnivium), são os equivalentes
ás nossas casas para os animais. Permi-
tem criar um microclima mais confortável
do que o clima exterior e uma passagem
mais agradável pelos dias mais frios.

A utilização da neve como isolante térmico


é mais eficaz do que à primeira vista apa-
renta – está na base da construção dos
iglus pelos esquimós, por exemplo.

Um cuidado especial que os mamíferos


necessitam de ter, é com a chuva. O pêlo
molhado não consegue conservar o calor
e o animal perde uma das suas melhores
proteções contra o frio. Quando chove, os
mamíferos pequenos procuram abrigar-se
no subsolo ou em esconderijos que en-
contrem, incluindo construções humanas.
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Urso-polar (Ursus maritimus)
Fotografia: Anita Ritenour
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Algumas das adaptações físicas mais co-


nhecidas incluem:

1) Tendência para um corpo maior entre


mamíferos e aves do mesmo género que
habitam regiões frias, conhecida como
Regra de Bergmann, para facilitar a re-
tenção do calor. Por exemplo, os ursos
polares tendem a ser maiores que os ou-
tros ursos;

2) Apêndices mais curtos (orelhas, nariz,


patas…) para reduzir perda de calor. As
focas, as raposas-do-ártico e os pinguins
são um exemplo;

3) Pelagem e gordura especializada para


conservar o máximo de calor. A pelagem
de Inverno, geralmente branca, também
serve de camuflagem contra a neve. Es-
tes mecanismos por vezes são tão efica-
zes que animais como ursos polares e
raposas-do-ártico correm o risco de so-
breaquecer (leu bem), sobretudo quando
a temperatura está um pouco mais alta
(dez graus negativos já pode ser alto). Re- nas extremidades. Tal co
bolar na neve é uma forma de arrefecer; connosco num dia frio, em
arrefecem primeiro que o r
4) Visão especializada na escuridão, como também nos animais as ext
acontece nas renas no norte do circulo ár- as primeiras a sentir o frio.
tico que passam uma parte do ano sem
luz natural do Sol; Os animais também adapta
portamento para fazer face
5) Mecanismos internos (como no sistema lados, como armazenar co
circulatório) que procuram regular a tem- chegar o Inverno até juntar
peratura onde é mais necessária, como outros para partilhar o calor
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Renas (Rangifer tarandus)
Fotografia: Brian Gratwicke

omo acontece Exemplo disso são os pinguins-imperado-


m que as mãos res. Juntam-se uns aos outros em grandes
resto do corpo, colónias para partilhar o calor e bloquear
tremidades são as correntes de ar – ao mesmo tempo que
protegem um ovo equilibrado entre as pa-
tas. Os pinguins nas bordas das colónias,
am o seu com- mais expostos ao vento, vão alternando
e aos dias ge- com os do interior para que nenhum pin-
omida antes de guim fique exposto por muito tempo.
rem-se uns aos
r do corpo.
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OUTRAS a hibernar por períodos de 100


dias consecutivos. Quando

ESTRATÉGIAS
desperta, necessita de cerca de
sete horas para se recompor.

A
O COBERTOR DOS MAMÍFEROS
lgumas aves, insetos
AQUÁTICOS
ou anfíbios enfrentam
esta época do ano
Animais como baleias e focas
de formas diferentes,
constituem uma exceção entre
os seus pares ou demonstram
uma impressionante criativida-
de – algo que nunca se esgota
na natureza.

AS AVES QUE NÃO MIGRAM

A maioria das aves adota a mi-


gração como principal estra-
tégia para escapar dos climas
mais frios, como vimos ante-
riormente. No entanto, algumas
aves não migram: caso das co-
rujas, gaviões, chapins ou per-
dizes. Os seus corpos adaptam-
-se através do desenvolvimento
de uma camada de penas adi-
cional, que os mantém quentes.

Existe apenas uma espécie de


ave conhecida capaz de hiber-
nar: o noitibó-de-nuttall (Pha-
laenoptilus nuttallii). Esta ave
esconde-se por baixo de rochas
ou troncos ocos, onde perma-
nece até cinco meses e chega
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alimentam-se abundantemente Em alguns animais, esta estra-


de forma a criarem camadas de tégia está tão bem desenvol-
gordura adicional nos seus cor- vida que conseguem controlar
pos, que os protegem do frio. o fluxo de sangue que circula
Como termo de comparação, é o nestas camadas. Quanto mais
equivalente a embrulharmo-nos longe estiver o sangue da su-
num cobertor, com a diferença perfície da pele, menos calor
de que nestes animais o cober- é perdido. Estas camadas de
tor está por dentro do corpo. gordura também servem de

Rana arvalis
Fotografia: Piet Spaans / Wikimedia Commons
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alimento nos meses seguintes, abrigam-se dentro de troncos


como acontece com os elefan- ocos.
tes-marinhos.
É famosa a épica migração da
INSETOS, DIAPAUSA E UMA ÉPICA borboleta monarca no Inverno.
MIGRAÇÃO Este fenómeno de rara beleza,
que leva milhões de borboletas
Alguns insetos adotam uma desde a América do Norte até
espécie de hibernação como ao México, atrai tanto cientistas
estratégia de sobrevivência. A como curiosos e permite estu-
hibernação específica dos in- dar anualmente o estado de
setos é chamada diapausa. A conservação da espécie. Ge-
diapausa tem início quando os ralmente ficam no México entre
dias começam a ficar mais cur- Outubro e Março, altura em que
tos, mesmo que a temperatura regressam ao local de origem.
ainda seja amena.
Algumas borboletas monarcas
Algumas traças / mariposas e entram em diapausa nos dias
borboletas passam o Inverno mais frios.
em casulo ou apenas crisálida
e quando chega a Primavera, BRUMAÇÃO DOS RÉPTEIS E ANFÍ-
eclodem. Existem outras espé- BIOS
cies que permanecem lagartas
durante esta estação, cobrindo- O tipo de hibernação praticada
-se com terra e folhas mortas pelos répteis e pelos anfíbios é
para se proteger do frio. chamada brumação. Estes ani-
mais de sangue frio procuram
Outros insetos, como as abe- abrigar-se e hibernar assim que
lhas e as vespas (apenas as os dias começam a ficar mais
rainhas, machos e operárias curtos, para não serem apa-
morrem no final do Verão), pro- nhados desprevenidos num dia
curam abrigar-se em lugares mais frio – o que poderia signifi-
secos e protegidos das corren- car a morte.
tes de ar. Escavam no solo e
protegem-se debaixo de terra e As temperaturas baixas são
folhas mortas. Em alternativa, particularmente perigosas para
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estes animais, razão pela qual, OS PEIXES QUE NÃO CONGELAM


por exemplo, não existe qual-
quer espécie de réptil ou anfí- Alguns peixes também produ-
bio a viver na Antártida. Mesmo zem uma proteína anticonge-
no Ártico, existem apenas cinco lante que protege os fluídos
espécies de anfíbios e uma só corporais, como o sangue. Esta
espécie de réptil, nenhum dos proteína é especialmente im-
quais dentro do círculo polar. portante nas espécies que na-
dam pelas águas polares.
As cobras do género Thamno-
phis, endémicas da América Os peixes também conseguem
do Norte, hibernam em grupos entrar num estado de dormên-
enormes que podem conter cia parecido com a hibernação,
centenas ou mesmo milhares onde o seu metabolismo é redu-
de cobras, entrelaçadas umas zido, gastam menos energia e
nas outras para preservarem o alimentam-se menos. A ativida-
calor. de dos peixes no Inverno che-
ga a ser reduzida 20 vezes em
As rãs costumam abrigar-se na comparação com o Verão. Esta
lama de charcos e lagos, obten- dormência é provocada pelas
do oxigénio através da água. temperaturas baixas, mas tam-
Algumas espécies, como as bém em casos de falta de oxi-
rãs-arborícolas, protegem-se génio na água (hipóxia).
por baixo de folhas e no subso-
lo das florestas. Já os peixes que vivem em rios
e lagos que estão congelados,
A rã-dos-bosques (Rana sylva- estão num ambiente menos
tica), endémica da América do inóspito do que poderá parecer
Norte, consegue produzir uma a um observador de fora. Quan-
espécie de anticongelante na- do um lago ou um rio congela,
tural através de altos níveis na verdade apenas a superfície
de açúcar, ureia e um terceiro fica no estado sólido. Por baixo
composto ainda não identifica- da mesma, peixes, crustáceos
do, que lhes permite resistir a e plantas continuam a usufruir
impressionantes temperaturas de água líquida normal (ainda
de quase -30º C. que bem fresquinha).
Pinguins-imperadores
MUNDO DOS (Aptenodytes
ANIMAIS forsteri)
Fotografia: Christopher Michel
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Até à Primavera - Conclusão


Milhões de anos de evolução resultaram em estratégias
criativas e adaptações fascinantes para o Inverno, com
um único propósito: sobreviver ás mais baixas temperatu-
ras do planeta.

As principais estratégias que os animais utilizam são a hi-


bernação, onde entram numa espécie de dormência que
pode durar meses; a migração, onde cruzam o globo em
direção a regiões mais amenas e a adaptação, como o
crescimento de pêlo e de gordura capaz de os isolar do
frio e fazer frente à escassez de alimento.

Desde os animais de sangue quente aos de sangue frio,


todos os que se cruzam com a estação mais fria do ano
sabem o que fazer - e é fascinante descobrir os seus me-
lhores truques.

Descubra mais sobre animais selvagens em:


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Produção:
Carlos Gandra

Conteúdos:
Carlos Gandra

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