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UNIDADE 1 Abordagem Introdutória À Filosofia e Ao Filosofar
UNIDADE 1 Abordagem Introdutória À Filosofia e Ao Filosofar
GRUPO I
• Este grupo é constituído por dez questões de escolha múltipla.
• Na folha de resposta, indique claramente o número do item a que está a responder e a alínea da alternativa
que considera correta.
• Em caso de engano, a resposta deve ser rasurada e corrigida, à frente, de modo bem legível.
3 «O que torna uma ação certa ou errada?» Este problema é estudado pela:
a) lógica. c) metafísica.
b) epistemologia. d) ética.
7 Se um argumento é cogente:
a) a conclusão pode ser falsa.
b) a conclusão é menos plausível do que as premissas.
GRUPO II
• Este grupo é constituído por cinco questões de resposta curta e objetiva.
a) O xadrez depende apenas do talento dos jogadores. De facto, não há fatores de sorte no xadrez.
E, se não há fatores de sorte no xadrez, então o xadrez depende unicamente do talento dos jogadores.
b) Eu acho que os animais não têm deveres e, consequentemente, não têm direitos, dado que quem
não tem deveres não tem direitos.
4 Teste o conceito de que «os seres humanos são seres racionais» imaginando como ele se porta no caso
dos bebés humanos. Verifique se o conceito é correto.
GRUPO III
TEXTO 1
[…] Não tenha medo de começar a pôr questões e a formar conclusões provisórias à medida
que lê. Mas note: provisórias. O que quer que faça, não se deixe agarrar pela mais preguiçosa e
complacente das atitudes, a de que «todos têm direito à sua própria opinião». Adquirir direitos
não é assim tão simples. Tenha antes em mente o comentário irónico de George Berkeley (1685-
1753): «Poucos são os homens que pensam, mas todos têm opiniões.» Se é verdade, é uma pena;
por uma razão: pensar é parte da diversão.
EDWARD CRAIG, Philosophy — A Very Short Introduction, 2002, ed. Oxford, p. 10.
TEXTO 2
A indecisão é frequentemente composta de submissão à autoridade e à pressão dos pares
[…]. Quando o foco não é o argumento, as pessoas são facilmente influenciadas pela fama ou
prestígio cultural do orador, ou pela cultura dos pares. A investigação crítica socrática é, em
contraste, profundamente não autoritária. O estatuto do orador não conta, mas apenas a
natureza do argumento. […] O que Sócrates deu a Atenas foi um exemplo de genuína
vulnerabilidade e humildade democrática. Classe, fama e prestígio não têm importância alguma, e
o argumento tem toda a importância.
MARTHA NUSSBAUM, Not for Profit — Why Democracy Needs the Humanities, 2010, ed. Princeton University Press, cap. IV.