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Mecanismos de Crescimento Económico adoptádos por Moçambique

O crescimento económico pode ser definido como sendo o aumento da capacidade produtiva de
uma economia e a sua avaliação faz se através da análise de certos índices: Produto nterno Bruto
(PIB) ou Produto Nacional Bruto (PNB).

O crescimento económio é um dos assuntos de preocupação central a nível dos países. Esta
preocupação de como crescer, não se prende apenas nos países em desenvolvimento, mas
também aos ditos desenvolvidos. A literatura identifica os factores: capital, recursos maturais e
progresso tecnológico como determinantes do crescimento económico.

A fraca poupança interna de Moçambique está afectar o crescimento económico do país,


sobretudo nas zonas rurais, onde vive mais de 80% da população. Estudos do Banco de
Moçambique indicam que só dois por cento da população moçambicana tem poupança positiva.
Segundo Francisco (2014), durante 50 anos, Moçambique tem crescido á base da substituição da
poupança interna pela externa, o que significa que o país não tem criado poupança. O normal é
que o país cresça com base na sua poupança nacional e complementar com poupança externa. No
caso de Moçambique é ao contrário.

Nos últimos anos Moçambique registou algum crescimento económico, mas duvidam que esse
rescimento possa gerar desenvolvimento porque não resulta da capacidade da papulação de
poupar 20 a 30%, para poder expandir a sua capacidade produtiva.

As altas taxas de crescimento económico registados em moçambique que por longo período de
tempo situou se em média aos 7%, foi associada com investimento directo extrangeiro (IDE)
ligado com explosão emergente dos recursos minerais. Moçambique intensificou seus
investimentos em sectores não produtivos da economia como o sector do petróleo e gás.

O crescimento das receitas fiscais como proporção das despesas do Estado e do PIB constitui
pois um dos principais desafios enfrenta como uma forma de garantir uma maior capacidade
doméstica como forma de financiar o seu desenvolvimento, e por essa via, de expansão das
receitas internas a longo prazo. Como proporção do PIB, as receitas fiscais atingiram o pico
desde o período de 2008, situando se em 14,2 %. Apesar deste crescimento, as receitas mantêm-
se a um nível relativamente á média da Àfrica Àustral que ronda os 28% (Bolnick e Byiers,
2009).

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