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ESSÊNCIA

DA
ADORAÇÃO

I. Essência da Adoração.
II. Amando a Submissão
III. O Bom Nome.
IV.O Louvor e a Adoração na congregação.
V. O Privilégio de Adorar a Deus.
VI. O que é o Louvor?
VII. O Louvor como Guerra Espiritual

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Essência da Adoração

Quanto mais estudamos da Palavra,


nos apercebemos que entendemos ou que sabemos pouco de Adoração.

Há muito ruído nos nossos ouvidos que faz que não escutemos a canção do Pai.

Nosso cantar, adorar o Pai deve mudar. Chega de cantar por cantar o tocar por que é a tua vez, o Pai
quer colocar uma fome e uma paixão enquanto tu cedes ao Seu agir.

O Pai quer falar ao teu espírito.


Qualquer pessoa fala as emoções onde é mais fácil chegar, o desafio, como ministros, sacerdotes, é ir ao
espírito, onde só o Pai pode chegar e onde Ele muda a tua vida.

Em cultos de 2 ou 3 horas, como é normal em qualquer igreja, devemos perguntar nos:

 Quanto desse tempo tem sido para deleite e ministração ao coração do Pai?

Nas reuniões as vezes ocupamos 15 ou 20 minutos para ministrar a Deus, entretanto que o resto é para
ministrar as pessoas. Estamos demasiado focados em nós mesmos.
Relacionamos Adorar com pendurar um instrumento ao pescoço ou com quebrantar nos e começar a
chorar. Adoração vai muito alem disso.

UMA DEFINIÇÃO DE ADORAÇÃO…

É o ponto de encontro entre Deus e o Homem, é o meu diário viver, o meu estilo de vida._____
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Esse é o ponto de encontro onde tu caminhas, onde tu respiras. Não é que chego o domingo à igreja e
ligo o meu instrumento e adoro, a seguir me desligo e vou me embora; até chegar a sexta-feira que
volto a fazer o mesmo.

O ponto de encontro é caminhar numa adoração constante

É por isso que Evangelismo também têm a ver com Adoração, vamos agora a perceber o conceito
errado que temos de Adoração.

EVANGELISMO É ADORAÇÃO...

Quando estás guiando um grupo de pessoas em Adoração na igreja, estás ministrando o Louvor e a
Adoração, e aquilo que fazes é levar a essas pessoas que não conhecem ao Senhor, a um ponto de
encontro com o Pai.

Por isso podemos dizer que, Evangelismo também é Adoração.

Adoração não tem necessariamente a ver com música.


Se não entendermos a Adoração diária sem instrumentos, sem música;
se não entendermos o básico de Adoração sem música,
não esperemos subir a um palco para ministrar.

FUNDAMENTOS DA ADORAÇÃO…

O Pai nos pede que Adoremos:

João 4: 23-24
“Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para os seus adoradores.
Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em Espírito e verdade.”

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Na passagem que acabamos de mencionar, não vemos que o Pai diga que busca: mestres, nem
evangelistas, nem pregadores ou líderes; todos nós fomos chamados a adorar.
Antes de transformar te num líder, pastor, evangelista, etc., tu adoras.
Não existe isso de que só és “professor de escola bíblica” e outro que se encarregue da adoração. Tu és
pastor e adoras; és líder e adoras...

Adoração não têm a ver com música, a música é uma parte, é uma ferramenta pequena para a
Adoração.
O propósito da Adoração é ministrar e deleitar
o coração do Pai.

Adoração, não tem nada a ver contigo, nem comigo.


Adoração tem a ver com o que sucede no céu, com o coração do Pai.

As vezes estamos muito focados em nós mesmos, vamos a um culto onde dizemos: “que bom foi o
louvor hoje”. O dizemos: “hoje não correu tão bem, o director de louvor não tinha unção”; e medimos
Louvor e Adoração pelo que vemos, isto acontece porque somos limitados.

PERGUNTAS:

 Quem disse que ainda que o Louvor e a Adoração correram mal, era para ti?
 Como te atreves a medir o Louvor e a Adoração como mau ou bom?
 E se o Pai ficou comovido, se tocou o seu coração?

O que acontece é que seguimos relacionando Louvor e Adoração com nós mesmos; “se Eu fui e chorei, e
tremi”, etc.

Essas manifestações as vezes não tem a ver com Adoração, porque só estiveste focado em ti mesmo, em
ver como eras tu ministrado, e em todos esses 20 ou 30 minutos de manifestação, o Pai não recebeu
nada, porque só dizias: “Senhor peço te que me dês mais” (respeitamos as manifestações do Espírito e o
que Ele queira fazer numa reunião).

O PAI PERGUNTA: ... E EU... QUE?


Necessitamos mudar as nossas músicas, até as nossas listas de cantos, chega de cantar acerca d’Ele, é
tempo de ministrar a Ele.
Há alguns cantos que necessitamos rever, noutras palavras, devemos entender em que tempos são e
devem ser utilizados para terem maior efeito.

EXEMPLOS:

 Renova-me, é um canto para utilizar num tempo de arrependimento, de entrega, de


chamado. Não é para um tempo de Adoração.
 Cansado do caminho, também é um canto de ministração as pessoas para um tempo
especial, mas não corresponde a um tempo de ministração ao Pai.

O centro dessas músicas sou eu.


Não posso pretender guiar a um tempo de encontro com o Pai e perguntar:
Quantos vieram para adorar e ministrar o Seu coração?, e logo cantar alguma canção que ministra mais
as pessoas que a Deus.

Quando te focas Nele, Ele te ministra em todas as tuas necessidades.

Louvor e Adoração, não é para que eu me sinta bem, nem para que o meu sentido estético tenha um
bom aspecto.

EXEMPLO: Maria de Betania (Lucas 7.36-50)

Maria de Betânia era uma mulher pecadora, mas entendeu a Essência da Adoração.

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ALGUMAS DAS SUAS CARACTERÍSTICAS:
 Entrou num quarto onde não havia sido convidada, mas ela sabia que ali estava Jesus.
 Quando entrou todos sabiam que era uma mulher de má fama e ficaram surpreendidos
quando ela se dirigiu aos pés de Jesus. Ela trazia um alabastro (que era como uma “panela” de
barro) o quebrou e derramou o perfume nos pés de Jesus, ainda mais os enxugava com os seus
cabelos.

Simão deve ter pensado “enganei-me”, porque se realmente este fosse o filho de Deus, um
profeta, ele já saberia que tipo de mulher é a que estava aos seus pés. Todos pensariam como
podia isso acontecer, até o próprio Judas viu o desperdício de dinheiro nessa acção.

Jesus, por outro lado, dizia: “isto será contado pela eternidade”.
Maria de Betânia fez este desperdício, pelo puro deleite e prazer de Jesus.
Não estava a medir o que ia a dar a Jesus, ela ia a dar lhe.

DEFINIMOS:
Adoração é um sacrifício nascido em Obediência.

Maria de Betânia, realizou um sacrifício de obediência. Entendamos que naquela época, a prosperidade
media se pelas possessões. A Bíblia fala de pessoas que tinham camelos, ovelhas, etc. Outra forma de
investir o dinheiro era em perfumes muito caros. Ela sabia o valor do perfume, mas ofereceu-o,
sacrificou-o para prazer e deleite do Senhor.

EXEMPLO: Abraão (Génesis 22:1-18)


SITUAÇÃO:

1. Abraão e Sara, a sua esposa tinham um problema; não podiam ter filhos.

2. Erraram ao buscar ter um filho com a serva de Sara.


Entendamos que naquela época ter filhos era de muita importância, uma das funções da
mulher, era cumprir com uma parte do plano de Deus, enquanto que para Abraão era o
Génesis, era o principio de sujeitar e multiplicar se na terra. É por esta razão que nestes
tempos os homens tinham muitas esposas, porque para eles era importante a multiplicação.

3. Deus lhes dá só um filho, por meio do qual multiplicaria a sua descendência.


Cumprir esta palavra trouxe alegria; ambos desfrutaram de todas as etapas e crescimento de
Isaac, desde bebé até os seus 12 anos.

4. Depois da alegria, Deus provo a Abraão. Deus te provará a ti também.

Em essas etapas necessitaras ter ouvidos sensíveis para saber que é Deus que está a provar te.

Porque é que Deus nos prova?

As vezes Deus te prova com coisas fortes, para saber se o teu compromisso com Ele é
sério, até que ponto estas disposto a segui-lo.

A Bíblia diz: “muitos são chamados, poucos são escolhidos”.


Por meio das provas saberás se és chamado ou escolhido.

IMAGINEMOS O SEGUINTE QUADRO:

De repente o Pai no céu chama os anjos para ver com eles um dos seus filhos, lutando, dando pontapés
no ar, repreendendo ao inimigo, etc. Os anjos perguntam ao Pai ... o que lhe acontece? Porque está a
fazer isso? ... O Pai responde: ... é que ele é muito teimoso, não percebe que não é uma guerra espiritual,
mas sou Eu que estou a prova-lo.

Deus provo a Abraão pedindo lhe que ofereça o seu filho. Quando Deus o chama e lhe disse: “Abraão…
ele responde aqui estou”. Abraão pode responder rapidamente à voz de Deus porque tinha uma relação
diária com Ele.

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Lembras te de Samuel. Quando Deus lhe falou, Samuel correu a Elí perguntando o que é que ele
necessitava, recebendo as duas vezes a mesma resposta: “ eu não te chamei, volta a dormir”; quando
pela terceira vez acontece a mesma coisa o próprio Elí percebe que é Deus quem está a chamar a
Samuel.
O que causa tristeza nesta história é ver como Elí que já levava muitos anos vivendo no santuário, não
reconhecia a voz de Deus.

Que tenhas 15 anos ministrando, não é garantia de que conheças a voz de Deus.
Alguns esperam que quando o Pai lhes fale, se abram as portas, trema o chão e a mesa, se sinta um
vento forte, se apaguem as luzes, para cair de joelhos a tremer… dizendo … “o Pai me falará”.

Deus fala na tua onda.


É na maneira como te encontras com Ele todos os dias.

Deus lhe falou só uma vez a Abraão, e ele respondeu rapidamente. Deus lhe pediu que logo de desfrutar
do crescimento do seu filho, lhe corte o pescoço… qual foi a resposta de Abraão? … Levantou-se cedo
de manhã para obedecer.

Adoração é um sacrifício nascido em Obediência.

Três dias caminharam, logo subiram ao monte, depois de preparar tudo, atou o seu filho, deitou-o
acima do altar, pegou na faca e quando o levantou para mata-lo, a Bíblia nos diz em Génesis 22:11-12,
que o anjo de Jeová lhe falou que conhecia o coração do Abraão e que sabia que ele era obediente.
Gn. 22.5 É a primeira vez que aparece na Biblia a palavra Adoração.

Se queres entender que é a Adoração, deves vê-lo e lê-lo dentro dum contexto de Gén 22 onde a
adoração não tem nada a ver com música.

Porque será que Deus diz: agora sei?... será que Deus não conhecia o que havia dentro do Abraão?

O segredo está em que Deus mede obediência segundo acções;


enquanto nós medimos obediência segundo intenções.

Abraão não ficou pela intenção, o propósito de sacrificar o seu filho, foi porque lhe importava mais o
deleite e o prazer em obediência a Deus, que o cumprir o seu próprio desejo e destino.

Abraão morreu aos seus sonhos, negou-se a si próprio, por isso a sua obediência e o seu sacrifício conta
como Adoração.

Obediência também é Adoração.

A obediência não se substitui, ainda que as vezes tentamos substitui-la com muito jejum, com muita
oração; coisas muito importantes, mas que não falam de adoração tão forte como fala a Obediência.

EXEMPLO:
Um jovem estava ministrando em Chicago, onde lhe pagavam 300 dólares por semana, para levar a
frente tudo o referente ao ministério de Adoração nessa igreja. Cada 15 dias ele falava com um dos
seus mentores para informa-lhe como estavam as coisas, e sempre lhe falava dos tempos de oração e
jejum que estava a ter, da palavra profética que lhe havia dado, etc. O mentor sempre que ouvia isto
alegrava-se no seu coração, sabendo que o seu discípulo estava no bom caminho.

Uma tarde este mentor recebe uma chamada telefónica do pastor do seu discípulo, contando lhe que
este jovem bem intencionado, estava em desobediência, não fazia o que lhe pediam, e desatendia
absolutamente tudo o que estava debaixo da sua responsabilidade. Quando o mentor falou com o seu
discípulo para perguntar o que estava a acontecer, recebeu a seguinte resposta: … nada… estou orando
muito e jejuando por palavra profética. Seu mentor repreendeu-o, porque todas essas coisas eram boas
em si próprias, mas a desobediência fazia que se perca o fruto que elas podiam dar.

Lembra, os fariseus oravam e jejuavam muito, mas isso não era Adoração.

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A Adoração não se mede com o que acontece numa reunião,
mede-se em como as tuas acções, as tuas palavras, os teus cantos do dia a dia
afectam o coração do Pai. Adoração não tem nada a ver contigo.

O QUE É A MINISTRAÇÃO?

Actos 13:2 nos relata como Barnabé, Simeão e Saulo estavam “ministrando ao Senhor e jejuando…” Ao
ler este versículo podemos perguntar nos:

Ministrar tem a ver com as necessidades emocionais de outras pessoas.

Quando ministramos a alguém lhe ouvimos, oramos por ele, lhe damos uma palavra, etc, e se nos
perguntam o que estivemos a fazer, respondemos “estive ministrando”.
Por tanto entendemos que acabamos de ministrar as necessidades emocionais dessa pessoa.

PERGUNTAS:
 Será que Deus tem necessidades emocionais para ser ministrado?
 Podemos chegar nós como humanos a tocar as emoções de Deus?

A Bíblia nos chama a ministrar o coração do Pai. Assim como nós fomos criados à imagem e
semelhança de Deus, e choramos e nos zangamos, etc., a Bíblia nos relata como Deus também chorou,
zangou-se, etc.

Ao chegar a este ponto devemos perguntar a nós mesmos se temos alguma complicação com o facto de
Deus ter Carácter.

Ele é um Deus que mostra as suas emoções para com o seu povo, é por isso que temos o enorme
privilegio, superior aos anjos, de ministrar e tocar as emoções do Pai.

Pensas que Deus não se zanga ou que Ele não tem emoções?
Pelas tuas boas decisões Ele alegra-se e ministras gozo ao Seu coração, entretanto pelas tuas más
decisões Ele se entristece.

EXEMPLO: DAVID E SAÚL


Neste ponto surge a grande diferencia entre David e Saúl.
Todos nas nossas vidas erramos, em certa altura a Saúl lhe pediram que matara a todo um povo, com
as suas vacas, ovelhas, etc., que não sobre nada.
Quando ele volta ao seu povo, o profeta que vinha a ele lhe fala de como a sua desobediência faziam
com que Deus se arrependa de faze-lo rei.
A atitude de Saúl foi fazer calar ao profeta e pedi lhe que o honre diante do povo, porque a ele lhe
importava mais o seu sentido estético e a honra diante dos homens que o que Deus ia pensar dele.

Que diferente a história de David, um homem que também errou, lembras que ele matou um homem
para ficar com a sua esposa.
Quando o profeta veio e confrontou-o com o seu pecado, a atitude de David é fechar-se no seu quarto e
falar com Deus, que lhe tire absolutamente tudo: reino, poder, influencia, etc., mas que não lhe tire a
sua presença.

Ao ver estas duas histórias poderias perguntar:


Se não te interessa o que acontece no coração de Deus, como pretendes ser um verdadeiro adorador?

O problema radica no enfoque, vejamos isto a traves duma comparação.

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EXEMPLO
Em México, até o dia de hoje tem por costume em datas especiais, ou em determinadas situações, dar
uma serenata à mulher amada. Ao meio da tarde ouve-se uma música que vem de fora da casa, uma voz
familiar para a mulher que esta dentro, ela ouve e se apercebe que é a voz do seu esposo, que veio a
dar-lhe uma serenata, onde lhe canta que ela é tudo para ele, de como ela mudou a sua vida, de como
ela dá sentido aos seus dias, etc. Ela se agrada desta serenata e chorando, emocionada pelo que esta a
ouvir, sai fora, a sua janela e a vista de todos os vizinhos que ouvem, alegra-se de ter um esposo tão
bom.

A diferença desta mulher, também existem em México aqueles homens “machos”, que logo de passar
varias horas num bar, desperdiçando o seu dinheiro e embebedando-se, também chegam à janela da
sua esposa. Chega com os seus “mariachis”, bêbedo e aos gritos, para que toda a gente o veja de como
traz serenata para a sua esposa. Ela que ouve da sua janela, não se atreve a abrir, só lhe apetece descer
e fazer entrar a esse homem que esta a dar um espectáculo que faz envergonhar a sua família.

A diferença entre estes dois homens, é que o segundo perdeu o enfoque de para quem era a serenata.

Se o teu instrumento te priva de cantar, te desafio a que deixes o teu instrumento no palco, desças e
ministres a Deus.

LEMBRATE:

Não devemos perder o enfoque de para quem é a Adoração.


A Adoração é para Ele e não para nós.

Até O Pai Nosso, a oração que Jesus lhe ensinou aos seus discípulos, começa com Adoração.

“Pai nosso que estas nos céus, Santificado seja o Teu nome…”

Notas:
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Amando a Submissão
Quando Deus nos chama, fá-lo para levar nos a outro nível de vida espiritual em Cristo.

Devemos anelar estar onde está o coração de Deus, senão nos afastaremos do seu plano e propósito.
Já vimos que a primeira vez que aparece a palavra “adoração” na Bíblia é em Génesis 22:5 e não tem
nada a ver com música, mas sim com obediência.

Dali partiremos para o nosso estudo, tendo em conta que dizemos que Adoração é um ponto de
encontro entre Deus e a sua criação.
Toda a Bíblia nos fala de homens e mulheres que tiveram um encontro com Deus e nunca mais
voltaram a ser os mesmos.

É o ponto onde Deus também te muda o nome, ficas identificado por Ele, como o caso de Jacob quando
se encontrou com Deus, mudou até a sua maneira de andar.
Quando há um ponto de encontro com Deus há dois pólos de opiniões diferentes. Um dos dois tem de
ceder, perguntemos: Se um dos dois deve ceder, quem deve ser? Ele ou eu?

Devemos ceder pelo que Deus quer fazer nas nossas vidas;
em este ceder é onde nasce o amor ao submeter-se.

Há uma diferencia entre obedecer e amar a submissão, porque isto tem a ver com adoração.
Deus esta interessado em que amemos a obediência e a submissão porque isso te investe de autoridade
para ministrar.

Há pessoas simples na igreja, que só tocando um acorde na viola, captam a atenção de todos, isto é
porque se apercebem que alguma coisa está acontecer. O mesmo sucede quando tu queres ouvir
alguém que fala, capta a tua atenção, não só pela sua eloquência, mas pelo que vês na pessoa. Este tipo
de pessoas que têm autoridade espiritual são pessoas que amam a submissão.

Deus nos chama para servir à igreja, assim diz a Escritura em Coríntios “para sermos de edificação… ao
corpo”.

Quando anelamos o ministério, e servir com os dons e talentos que Deus nos tem dado
é para servir à igreja e não para servirmos dela.

Quando estás mais ocupado pelo ministério, estas servindo a ti próprio e não servindo à igreja. O teu
olhar esta focado no ministério, no alcance, os contactos, o teu aspecto exterior, etc.

Todos nós estamos envolvidos na vida da igreja, e estamos debaixo de autoridade ou até temos
autoridade acima de um grupo de pessoas.
Devemos entender qual é que deve ser a nossa atitude com os pastores e os lideres para que Deus nos
use de uma maneira mais efectiva ao ministrar no palco.

DIFERENCIA ENTRE OBEDIÊNCIA Y SUMISSÃO:


Podemos ver as diferencias entre elas, definindo os conceitos de ambas:
 Obediência: é o caso de Abraão, ao qual Deus deu uma ordem e ele respeitou sem nenhum tipo
de discussão. Obediência é fazer o que te foi pedido.
 Submissão: é a atitude de lealdade aos teus líderes quando te pedem algo, que ainda pode ser
que não estejas de acordo, mas por amor tu respondes.

EXEMPLO: DAVID
Quantas oportunidades teve de matar a Saúl, o homem que queria mata-lo e ainda continuava a
persegui-lo?

Estando na cova, David teve a oportunidade de matar a Saúl, atravessando-o com uma lança, os seus
homens o alentavam a faze-lo, desta forma acabaria o sofrimento e peregrinar de David, mas ainda

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nesta condição de vantagem, David não tocou na vida de Saúl, porque ele dizia: “ minha mão não estará
contra o ungido de Deus”.

David percebia a atitude de lealdade e fidelidade.

Mas como é possível depois que Saúl tentou mata-lo?


O que fazemos tu e eu quando nossos líderes pedem algo que esta mal?
Provavelmente não sais da igreja, mas matas esse líder com as tuas palavras e comentários as suas
costas.

EXEMPLO: DANIEL
Este jovem cheio do Espírito, com o qual Deus tinha uma relação, estava no meio dum povo que os
tinha cativos, e ainda nessa condição, achou-se em Daniel um homem que estava disposto a ajudar a
seu rei, ainda que este estava mal e tinha má fama.

Daniel era um homem de convicções, por isso Deus lhe cuidou e defendeu da morte, quando outros
teceram ciladas para faze-lo cair.

Então descobrimos que existe uma diferencia entre submeter se só por faze-lo e nada mais, e o amar a
submissão, não só porque é a nossa parte.

Amar a submissão requer de Fé.

Abraão obedeceu a palavra de Deus acerca de sacrificar a seu filho, e se submeteu a vontade de Deus.
Não se submeteu só porque era Deus que lhe pedia somente.

EXEMPLO:

Um exemplo contemporâneo nos pode ajudar a entender esta atitude de submissão.

Dois grupos de meninos foram chamados a empilhar umas cadeiras num pavilhão onde nas seguintes
horas se faria uma reunião. Este pavilhão estava dois andares acima de onde eles estavam nesse
momento.

Um grupo carregou com o seu líder as cadeiras, as levou até o pavilhão e lhe disse ao seu líder: já está,
aqui estão as cadeiras, … nos vamos…”
O outro grupo subiu as cadeiras como o outro grupo, mas lhe disse ao seu líder: “ aqui estão as
cadeiras, onde quer que fiquem?... precisa de ajuda com as outras cadeiras?

Observa bem a atitude dos dois grupos, um se submeteu simplesmente porque era o seu líder que o
pedia, não podiam disser que não e ficar mal diante de todos os que estavam a ver a cena.

O seguinte líder não reagiu ao pedido do seu líder pelo que os outros podiam dizer, nem pelo que eles
ganhariam ao faze-lo, simplesmente se submeteram em amor. Esse amor é o que faz a diferencia
porque não fica pelo que te pedem simplesmente senão que vai mais além.

É por isso que ao Abraão lhe foi imputado (contado) por Adoração a sua obediência. Ele sabia o que era
o coração dum adorador, ele abraçava a submissão e a obediência.

Quando te submetes em obediência e amor,


Deus te investe de autoridade espiritual.

Deus te chamou e te tem no lugar que te tem para fazer as coisas mais fáceis ao teu pastor, não para
trazer lhe mais dores de cabeça.
Quando venham mudanças, sé dócil, lembra que tu não tens o quadro completo da situação.
Murmuração é algo que perverte a tua adoração. Ainda que seja a verdade o que tens de dizer, não é o
momento nem o lugar para faze-lo.

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Esse foi o problema de Lúcifer, ele já queria opinar.
Quando a glória de Deus descia, ele não queria diminuir, ele queria ser visto.

Quando Deus chega a um lugar, devemos diminuir, devemos “estragar nos” .

Chegou um momento em que Lúcifer acreditou que tinha o direito de não diminuir, pelo único facto de
fazer as coisas bem.

Esse é o perigo dos que ministramos adoração, cair debaixo do domínio “luciférico”.
Esse domínio é o que te faz pensar que és imprescindível no ministério, é o que te sussurra que não há
ninguém que o faça melhor que tu, é o que te diz: “tu tens a unção”, tu cresces e Deus não, cuidado que
estas quase a cair.

Deus deseja abençoar nos, a traves da obediência a Ele


E a submissão aos nossos lideres.

Necessitamos entender que não somos tão importantes.

MEDITA NISTO:
Sempre terás a oportunidade no ministério de:
Actuar como Jesus ou baixo o domínio do Lúcifer,
TU DECIDES.

Notas:
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ESCOLHE UM BOM NOME A QUALQUER CUSTO
“Mais vale o bom nome do que muitas riquezas ;e o ser estimado é melhor do que a prata e o ouro”.
Provébios 22.1

PORQUE É ESCENCIAL O BOM NOME:


1. Representamos o nome de Deus: como cristãos somos a única Bíblia que lêem muitas
pessoas, tudo o que fazemos deve representar a verdade da Escritura.

“Vós sois a nossa carta, escrita em nosso coração, conhecida e lida por todos os homens.”
II Coríntios 3:2

2. Com ele honramos aos Pais: Um homem que é destruído traz vergonha aos pais.

“O que guarda a lei é filho prudente, mas o companheiro de libertinos envergonha ao seu pai.”
Provérbios 28:7

3. Herdamos aos nossos filhos: teus filhos irão carregar com o desprezo e rejeição, ou
então com o louvor e beneficio que representa o teu nome.

“A memória do justo é abençoada, mais o nome dos perversos cai em podridão.”


Provérbios 10:7

4. Precisamos dele para fechar contratos: porque estes dependem muitas vezes do aval
do nome em que estão a fechar esses contratos.

REQUISITOS:
1. Cumpre tua palavra: Salmos 15 / Tiago 1:19 / Eclesiastes 5:2

“Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante
de Deus; porque Deus está nos céus, e tu, na terra; portanto, sejam poucas as tuas palavras”
Eclesiastes 5: 2

Os teus votos e promessas cumpridas:


 Ante Deus, leitura diária, oração, dízimos e ofertas.
 Perante a família, a esposa, os filhos, etc.
 Aos amigos, trabalho.

2. Devolve coisas emprestadas:

“O ímpio pede emprestado e não paga…” Salmos 37:21

É mais fácil esquecer para aquele que recebeu emprestado, mas aquele que emprestou pode estar
afectado e passado um tempo se estraga a amizade e a reputação.

3. Usa pesas e medidas justas: (Prov.11.1; 20.10; 23).

“Poderei eu inocentar balanças falsas e bolsas de pesos enganosos?... por isso comecei a te
castigar…comerás e não te fartarás… semearás; contudo, não segarás; pisarás a vindima; no
entanto, não lhe beberás o vinho.” Miquéias 6: 11- 15

Pequenas desonestidades:
 Chegar uns minutos tarde ao trabalho.
 Sair uns minutos antes

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 Cobrar mais do devido
 Ocultar defeitos num produto
 Exagerar qualidade de alguma coisa que queremos vender
 Tomar mais tempos de descanso no trabalho, etc…

4. Rejeita o ganho que procede da perda de outro.

“Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal.


O Senhor o protege, preserva-lhe a vida e o faz feliz na terra;
não o entrega à discrição dos seus inimigos.”
Salmos 41:1-2

 Fabricar, vender ou repartir licor, tabaco, drogas, revistas


 Aproveitar se das necessidades dos pobres.
 Convencer a um amigo de alguma coisa que necessita para obter um beneficio pessoal.
 Ganhar em jogos de apostas.

5. Se pontual no pago das tuas contas:

Aos olhos de Deus o pago é moroso um dia depois de que foi terminado o trabalho.

Deixou os pagos da luz, agua, telefone ate a data limite? Ou ainda sobre passou? Dou cheques pré
datados sem fundos? Deixo passar ate juntar dois ou três dízimos em atraso?

6. Anda com pessoas sábias e piedosas:

Podes estragar um bom nome em base ao tipo de companhias com quem andamos.

“Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes.” I Coríntios 15:33

“Quem anda com os sábios será sábio, mas o companheiro dos insensatos se tornará mau.”
Provérbios 13: 20

3 FACTORES CHAVES DETRÁS DE UM BOM NOME


Assim com o ouro é provado no fogo, um nome será aprovado pela acusação e a maneira de reagir.
Os fariseus tentaram sujar o nome de Cristo ao acusa-lo de se juntar com pessoas de má fama, pelo
facto de Ele infringir o dia de repouso e blasfemar. Os nomes que passam a prova do fogo dão a luz
e assinalam o rumo para muitas gerações.

1. Motivações:

Se os nossos desejos secretos são motivados pela cobiça, orgulho, etc.


Os pensamentos e acções dessa pessoa mais cedo ou mais tarde irão ser influenciados por eles e o
bom nome será destruído.

“Eu o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o
seu proceder; segundo o fruto das suas acções.” Jeremias 17:10

Por outro lado se a motivação secreta é agradar a Deus e estender o seu reino, o nome e a
reputação dessa pessoa serão preservados, ainda quando tropece pelo caminho.

“Porque sete vezes cairá o justo e se levantará; mas os perversos são derribados pela calamidade.”
Provérbios 24.16

Quando as motivações são correctas não importam as circunstâncias.

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“Mas o que para mim era lucro, isto considerei tudo como perda, por causa da sublimidade do
conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; por amor do qual perdi todas as coisas e as considero
como refugo, para ganhar a Cristo” Filipenses 3.7, 8

2. Consciência:

As motivações correctas são o fundamento de uma consciência limpa. Uma limpa consciência é o
fundamento de um bom nome.
Isto significa ter a certeza no nosso coração de que ninguém poderá apontar nos com o dedo e
dizer que lhe fizemos mal e nunca tentamos concertar as coisas. Este tipo de tranquilidade é a
nossa melhor defesa contra qualquer ataque sobre o nosso nome.

“Fazendo-o com mansidão e temor, com boa consciência, de modo que, naquilo em que falam contra
vós outros, fiquem envergonhados os que difamam o vosso bom procedimento em Cristo.”
1 Pedro 3: 16

3. Prioridades:

As motivações revelam os nossos verdadeiros alvos


e as prioridades revelam os nossos valores.

As motivações manifestam se pela nossa resposta perante o dinheiro e as prioridades são


provadas a traves da nossa resposta perante o tempo. Quando as nossas prioridades são correctas
Deus dar-nos-á dias mais produtivos, mais favoráveis ante Ele e os outros, dar-nos-á direcção para
as nossas decisões diárias, nos dará paz e boa saúde.

Nossas motivações são correctas quando honramos a Deus com as primícias de todos nossos
frutos.

“E se encheram fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares”


Provérbios 3:10

PRIORIDADES CORRECTAS

1. Responsabilidades espirituais
2. Responsabilidades familiares
3. Ministério a outros.

As prioridades não se medem pela quantidade de tempo que lhes dedicas, senão pelo fácil ou difícil
que seria que te distraiam para não cumpri-las.

RESTAURA UM BOM NOME

“Então Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens;
e , se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais.”
Lucas 19:8

1. Reconheçamos que um bom nome se deve ganhar.


2. Arrependamo-nos diante de Deus.
3. Limpar a nossa consciência perante as pessoas que temos magoado.
4. Fazer o bem a outros sempre.

Isto vale mais que o dinheiro que possamos ganhar, há muita bênção nisto.
(Paz, prosperidade, transcendência, etc.).

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A adoração congregacional
Ao começar este ponto devemos realizar as seguintes perguntas:

 Porque adorar?
 O que esperamos fazer na adoração congregacional e a traves dela?

Isto tem um significado especial quando consideramos quanto tempo e energia colocamos nesta
actividade.
Os líderes da igreja sabem bem que o tempo é uma das coisas mais valiosas no culto. Em geral parece
não haver suficiente tempo para desenvolver tudo o que é preciso fazer. Não entanto, algumas igrejas
passam de 30 a 50 por cento do tempo que estão congregados em adoração. Há que apresentar uma
filosofia da adoração congregacional que defina de modo adequado a razão pela qual se dedicam
quantidades preciosas de tempo a essa actividade, e qual deviera ser o resultante de tanto tempo e
esforço.

Cada pastor e congregação local devem determinar essa filosofia para si própria. Já não é valido
defender os cultos de adoração dizendo: “aqui sempre fizemos assim”
Também é insuficiente considerar o tempo de adoração como actividade preliminar ou alguma coisa
para “preparar” as pessoas para a parte do culto que alguns consideram realmente importante, ou seja
a pregação.

Devido a que estas razões não são adequadas, perguntamos então:

QUAIS SÃO AS RAZÕES QUE DEVEMOS TER EM CONTA PARA A ADORAÇÃO CONGREGACIONAL?

Podemos responder esta pergunta dividindo-a em três aspectos gerais nos quais se ministra nos cultos
de adoração, a saber:

I. ASPECTO VERTICAL: este é o nível no qual o adorador comunica se com o Senhor.


II. ASPECTO HORIZONTAL: isto é quando o adorador comunica se com os outros na
congregação.
III. ASPECTO INTERNO: este é o ponto onde o culto de adoração toca ao adorador.

Cada um destes aspectos nos ajudará a entender melhor o papel da adoração na congregação.

I. O ASPECTO VERTICAL
Como ja vimos neste estudo, a Adoração é Ministrar ao Senhor, pelo que a atitude básica do adorador
não pode ser: “abençoa me, Senhor”, mas sim “bendirei ao Senhor”.
A maioria dos crentes afirmam que esse não é um conceito que não conheçam, mas apesar de tudo,
temos de admitir que as vezes os crentes ao regressar a casa de um culto de adoração queixam-se
porque a adoração não lhes tocou quanto o tinha feito na semana anterior.

Se alguém pudesse perguntar a esse crentes, como foi o culto, eles poderiam responder: “na escala de
um a vinte, eu poria dez”,

Se o propósito principal é bendizer e glorificar ao Senhor, então perguntemos:

 Porque nos desagrada quando parece não abençoar ao crente?

O ponto não é se o culto de adoração foi de bênção para mim mas se abençoo a Deus.
Não é o que eu pensei do culto de adoração o que realmente conta,
senão o que Deus pensou dele.

Ponderemos outra vez a pergunta:


 Em que ponto estava você para Deus na escala de um a vinte?
 Foi aprovado?
 Ele se agradou do sacrifício de louvor da igreja?

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Se nos acreditamos que quando bendizemos ao Senhor recebemos bênção, consideremos este aspecto
à luz de um ditado coreano:
“Se queres lançar lodo no rosto de outro, deves primeiro enlodar as tuas mãos”

A Bíblia diz:
“A alma generosa prosperará, e quem dá a beber será dessedentado”. Provérbios 11:25

Quando verdadeiramente se bendiz ao Senhor, bendizemos a nós mesmos; o importante é a motivação,


devemos servir ao Senhor sem estar a espera de receber bênção dele, antes bem com o motivo de
abençoa-lo, independentemente de receber ou não a sua bênção.

Se a igreja bendiz com a motivação apropriada, Ele também a abençoará.

Por isto devemos estar alerta, para não desviarmos do propósito primordial da Adoração.

Obstáculos que podem desviar a atenção dos crentes do Senhor:


 Estar muito preocupado no que Deus diz, por exemplo estar toda a reunião perguntando: que
me diz Deus?
Desta forma perdemos a oportunidade de ministrar ao Senhor. Se Deus quer falar,
Ele o fará, mas em primeiro lugar temos de servi-lo a Ele.

 Outra pergunta que pode distrair é: Há pecado na minha vida?


O exame de consciência é bom, mas o cristão pode ficar tão absorto na introspecção que
descuida a prioridade de bendizer ao Senhor.
O problema de muitas pessoas é que a sua vida é muito egoísta, e tudo gira a volta dos seus
interesses, desejos e preocupações pessoais.
O culto de Adoração é um bom momento para que o crente se esqueça de si próprio e ponha
toda a atenção em Deus.

 Estar muito concentrado seguindo o líder de adoração e nunca elevar o coração a Deus.
A admiração para com um líder ou um dirigente de louvor, não substitui o encontro pessoal
com Cristo.

 Transformar se num critico da Adoração.


Como se fossemos peritos conhecedores dos cultos de adoração, e ignorar o ministério
celestial.

Podemos ser os detectives mais perspicazes de todos os tempos para observar todos os pontos fracos
da liderança, e imaginar uma solução perfeita, mas o descuido na adoração desagrada a Deus.

Nem sequer podemos permitir que o chamado ministério de discernimento seja um


impedimento à bênção devida ao Senhor.

LOGO DE ANALISAR ESTES PERIGOS, PODEMOS PERGUNTAR NOS:

 O que é que eu posso oferecer a Deus para receber a sua recompensa?


 O que é que eu posso oferecer que Ele não tenha já?

Por mais espantoso que pareça, as Escrituras dizem que o crente tem algo que pode trazer diante de
Deus: seu Louvor e Bênção. Podemos abençoar ao Senhor, isto é maravilhoso.

Devemos aproveitar este enorme privilégio de trazer ao Senhor louvor e bênção para ministrar ao Rei
dos Reis e Senhor dos Senhores.

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PARA QUE ADORAMOS

1. Adoramos para perceber melhor a presença revelada de Deus.

As Escrituras revelam que Deus está em todo lugar a toda hora, porque Ele é omnipresente,
mas também há diferentes pontos nos quais Deus revela a sua presença. Ela se revela onde
“estão dois ou três congregados”, quando um grupo dos filhos de Deus se congrega para cantar
os seus louvores.

Ele “habita” nos louvores e revela a sua presença de um modo especial entre os seus filhos que
o adoram.

“Contudo, tu és santo, entronizado entre os louvores de Israel” Salmos 22:3

PENSANDO NISTO PODERIAMOS PERGUNTAR:


 Que distingue à Igreja do mundo?
 Em que se diferençam os cultos da Igreja das reuniões do qualquer outra organização
social?
 Será porque os crentes estão contentes e têm boas relações?

Os membros dos clubes sociais também estão contentes e têm boas relações. A diferença está
na presença de Deus.

Se a presença de Deus não está nos cultos de adoração, era melhor libertar os presentes. Não
entanto quando os pecadores percebem a presença de Deus na igreja, sabem que nela há algo
diferente.

Certa vez na entrada duma igreja havia um anúncio a dizer: “por falta de energia eléctrica, não
haverá culto de adoração hoje”. Em muitas igrejas podia mudar-se o anúncio, e passar a dizer:
“devido a falta de adoração, não haverá poder nos cultos de hoje”.

2. Adoramos para criar um ambiente para a expressão dos dons do Espírito.

Os dons do Espírito são atribuídos segundo a vontade soberana de Deus, e os louvores na


igreja não persuadem a Deus a que entregue os seus dons. Com tudo, o culto de adoração
providencia um ambiente muito propicio para a operação dos dons do Espírito.

Sem o ambiente de adoração os dons raramente se apresentam, mas nele o Espírito pode fluir
com mais liberdade.

EXEMPLO:
As profecias, quase que não se apresentam no início dos cultos de adoração. Isso não é por acaso.
Primeiro adoramos, e logo os ministérios espirituais começam a operar. Não é que no início do culto,
Deus não esteja disponível a dar profecia a seu povo; antes, o povo muitas vezes não esta pronto para
receber o que Ele tem para lhe dizer.

Deus tem muito para dizer ao seu povo. Mas Ele espera ate que seus filhos estejam prontos a receber a
sua mensagem. Ate que o espírito do crente possa perceber ao Espírito de Deus na adoração estará
pronto para mover se nos dons do Espírito.

3. Adoramos para abrir as vias de comunicação entre a igreja e Deus.

Os cristãos podem parecer enganosamente espirituais com as suas roupas de domingo, mas
por dentro se calhar sentem se afastados de Deus. Alguns se calhar não tenham orado, adorado
nem falado com Deus desde o ultimo culto que participaram. Outros podem vir à reunião
atormentados pelo sentimento de culpa e a depressão nervosa. O culto de Adoração lhes da a
oportunidade de achar novas forças na presença de Deus.

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II. O ASPECTO HORIZONTAL

Este aspecto compreende uma parte integral da experiência congregacional; é um elemento de


importância critica na vida do crente que não aparece no seu tempo devocional privado.

Alguns elementos horizontais se mostram na Adoração, mas a maioria se expressam por meio do
Louvor.

Há seis formas mediante as quais os adoradores se relacionam entre si no Louvor e a Adoração


congregacional, estes são:

1. A Igreja louva e adora para alargar o espírito de unidade dentro da congregação.

O Salmo 133 nos fala da importância da unidade para o Senhor e quanto lhe agrada.

Oh! Como é bom e agradável, viverem unidos os irmãos!


É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba
A barba de Arão, e desce para a gola das suas vestes.
É como o orvalho do Hermóm
Que desce sobre os montes de Sião.
Ali ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.

O canto unifica as pessoas em mente, actividade e atitude. Quando um grupo canta uma canção, todos
os integrantes dizem as mesmas palavras, fazem a mesma coisa e participam da mesma actividade. O
Louvor pega nesse meio natural de comunicação que é o canto e ao usa-lo se torna mais eficaz como
instrumento de unidade.

Os crentes podem expressar todos juntos o seu amor ao Senhor Jesus, podem expressar a sua fé
comum nos cantos. O ponto é lograr abrir o coração a Deus diante da congregação, isto provoca que os
crentes se apercebam que formam parte uns dos outros.

Não há relações fortes com os outros quando se levantam paredes de insegurança e protecção de nós
mesmos, mas os crentes identificam se muito com a pessoa interior real de outros santos.

As vezes isto não acontece por temor de fazer se vulnerável diante de Deus, já que isto significa
também fazer se vulnerável diante dos irmãos, os que o verão tal e como é na realidade, sem fachada
espiritual.

O crente não quer que outros saibam a verdade acerca de as suas necessidades espirituais.

Só quando estejas disposto a ser vulnerável diante dos homens,


tens o coração completamente aberto diante de Deus.

A Bíblia ensina que há uma relação clara entre o amor a Deus e o amor aos outros crentes, olha o que
diz em 1º João 4: 20

O princípio é que o amor a Deus não pode transcender o amor mútuo entre os crentes.

2. O aspecto horizontal também dá a oportunidade do ministério mútuo.

Isto tem a ver com que não há melhor tempo para servir a outros que no ambiente do culto.

O secreto de 1º João 4: 21 onde somos exortados a mostrar o nosso amor ao próximo, é a


prova do amor do crente a Deus. Ao se congregar, os crentes encontram muitas oportunidades
para expressar o seu amor a Deus de maneira tangível ao mostrar o seu amor aos outros
irmãos.

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3. Dentro deste aspecto, também Louvamos para ensinar e reforçar a verdade espiritual.

O apóstolo Paulo expressou esta ideia:


“Falando entre vos com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor
com hinos e cânticos espirituais” Efésios 5:19

Paulo explicou a maneira horizontal do Louvor de uma forma muito clara, disse que os crentes
se falam com cantos e disse de que maneira acontece, porque os crentes se ensinam e exortam
uns aos outros por meio do Louvor.

Ao cantar estamos educando aos mais jovens nas verdades da fé. Também é a melhor forma de
decorar porções da Palavra de Deus.

4. O Louvor proporciona aos crentes a oportunidade de professar a sua fé diante dos outros.

O Louvor congregacional ajuda os crentes a expressar a sua fé, pois dá uma afirmação vocal do
seu amor ao Senhor Jesus e a fé que têm n’Ele.

Se confessamos o nome de Jesus no culto, achamos mais valor para declara-lo diante dos
incrédulos. Quando um crente é em demasia envergonhado para confessar o nome de Jesus em
alta voz entre crentes, nunca arranjará o valor suficiente para testemunhar a sua fé aos
incrédulos. Ao levantar a voz na congregação, o Senhor aumentará a sua capacidade para
expressar a sua fé aos outros.

5. O Louvor congregacional é para declarar a Glória de Deus diante dos incrédulos.

Muitas vezes temos de lembrar que a igreja está debaixo do olhar dos incrédulos em seus
cultos de Louvor e Adoração, pelo que nos devemos perguntar:
Que impressão recebem quando ouvem nossos louvores e observam os nossos rostos?
Quando os incrédulos entram nos cultos de Louvor e Adoração, necessitam experimentar a
realidade da Glória do Senhor, eles não tem que entender tudo o que vêm e ouvem, mas tem de
perceber a presença de Deus. É por isto que os nossos rostos devem expressar o que estão
dizendo os nossos cantos.

Devemos expressar nos diante de Deus e congregados porque isto fará ver aos incrédulos
como a Glória de Deus tem transformado as nossas vidas. Isto produz a maior colheita de
almas que se possa ver.

6. O Louvor e Adoração são favoráveis para a receptividade da Palavra de Deus.

Muitos pastores dizem que é mais fácil pregar depois que a igreja tem louvado e adorado.
Isto acontece porque depois que o pastor também há louvado e adorado, ira ter uma maior
percepção da presença ungida do Espírito; mas o mais importante é que, ao louvar e adorar, as
pessoas estarão mais dispostas a receber a Palavra de Deus.

Oséias 10: 11 usa uma frase “Judá lavrará”. O louvor lavra o solo do coração do crente para
prepara-lo para receber a semente implantada, que é a Palavra de Deus.
Esta semente logo de plantada requererá de água para germinar, e a Bíblia diz em Salmos 65:
9-10 que o rio de Deus regará esta semente, é possível experimentar este rio de Deus na
Adoração, quando o seu Espírito flúi sobre o coração das pessoas.

Oseas 10.11 utiliza una frase “Arará Judá”. La alabanza ara el suelo del corazón del creyente
para prepararlo para recibir la semilla implantada, que es la Palabra de Dios. Esta semilla
luego de plantada requerirá de agua para germinar, y la Biblia nos dice en Salmo 65.9-10 que
el río de Dios regará esta semilla, este río de Dios se puede experimentar en la Adoración,
cuando su Espíritu fluye sobre el corazón de las personas.

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III. O ASPECTO INTERNO

Isto é o que a adoração produz dentro dos adoradores.

1. Dá liberdade ao povo de Deus, para expressar sem inibições o seu ser interior.

A chave aqui é que Deus deseja que lhe adorem sem reservas nem empecilhos internos. Este
tipo de adoração não tem nenhuma forma exterior especial, mas permite que o crente seja tão
transparente diante do Senhor como o será no céu.
Parece que o cristão tem as vezes a capacidade de criar barreiras que o separam do Senhor e
dos outros.

“Levantai, ó portas as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos,


para que entre o REI da Glória. Salmos 24:7

Perguntemo-nos: A quais portas se refere o salmista?


As portas do coração, ás barreiras que cada um coloca por dentro.
A cultura ensina que cada um se proteja. A sociedade condiciona às pessoas a levantar muros
de insegurança que as separe de quem queira chegar perto. Quando Deus quer explorar o
coração do homem, as barreiras se levantam por instinto. Se o crente está disposto a quitar
essas portas antigas que põem barreiras no coração, o Rei de Glória entrará.

2. A Adoração também proporciona uma expressão verbal dos sentimentos do coração.

Há pessoas que têm dificuldade para expressar os seus sentimentos ao Senhor. Pode ser difícil
expressar o muito que Deus significa para nós, nesses casos, a adoração congregacional dá a
ajuda que a pessoa necessita para expressar-se.

3. O aspecto Interno da Adoração aumenta a fé do crente.

A Bíblia nos relata como os discípulos ao ver a Jesus ressuscitado, lhe adoraram e outros
duvidaram. Isto nos insere numa triste realidade, e é que parte da adoração do crente também
se mistura com a dúvida; mas o Louvor e a Adoração a Deus é uma forma de aumentar a fé.

Sabe-se que a fé vêm pelo ouvir a Palavra de Deus. Muitas vezes quando as pessoas louvam a
Deus, expressam a Palavra de Deus aprendida. Ao começar a confessar a Palavra de Deus no
louvor e a confessar a Deus por ser quem é, as pessoas descobrem que a sua fé se eleva ao
nível da sua confissão.

Outro aspecto que cresce nesta confissão é a santidade.

Santo é o melhor adjectivo que descreve a Deus, e a sua santidade deve chegar a ser
parte da vida do crente por meio da adoração.

Isto vê-se na verdade de que quanto mais tempo passamos com Ele,
mais parecidos a Ele nos tornamos.

4. A Adoração também inspira a uma consagração maior à vida de adoração.

Uma coisa é adorar na igreja, quando estamos rodeados irmãos nos acompanha a música dos
instrumentos e todo o mundo está unido no louvor e adoração a Deus. Outra coisa é viver na
adoração durante a semana, sem música e quando já se esqueceu o ambiente carregado de
espiritualidade da igreja.
A adoração congregacional tem o propósito de ajudar a inspirar a levar uma vida harmoniosa
de adoração toda a semana.

5. A Adoração prepara ao crente para o próximo que Deus quer fazer.

O Louvor e Adoração têm um efeito preparatório. A Adoração amolece o coração das pessoas e
dá sensibilidade ao espírito, para que quando Deus se mova, ele o perceba, então saberá em
que direcção Deus se está a mover.

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O privilêgio de adorar a Deus.
Isaías 6 é um texto clássico no referido tema da adoração. Ali se registra o encontro que o profeta teve
com Deus e que marcou a sua vida. Este facto nos descreve o que é em essência a Adoração:

Isaías 6:1-5, es un texto clásico en cuanto al tema de la adoración. Allí se registra el encuentro que el
profeta tuvo con Dios y que marcó su vida. Este hecho nos describe en esencia lo que es Adoración.

ESTE TEXTO CONTÉM DUAS VERDADES IMPORTANTES PARA ASSINALAR:

1. Isaías tem o privilégio de contemplar a Deus em Sua Glória.

O Senhor correu o véu e convidou a seu servo a contemplar a Sua Majestade. Esse
“tirar o véu” fez possível o encontro e essa “contemplação” deslumbrada do profeta.
Isto é em essência a Adoração.

Isaías descobre que é Deus a quem ele tem servido era muito mais sublime e mais poderoso do
que ele pensava. O profeta foi sacudido e estremecido por aquela visão.
A Glória do nosso Deus sempre fugirá do que a mente humana possa captar, entender e incluso
suportar.

2. Isaías respondeu à revelação de Deus da melhor forma que um ser humano pode faze-lo,
“prostrou-se e clamou a Deus: Ai de mim!, em outras palavras: “reconheço a minha condição e
te necessito”.

Desta verdade se desprende o seguinte principio:

“Antes de podermos adorar necessitamos


que primeiro Deus se nos revele”

Resumindo as duas verdades que se extraem do texto de Isaías 6, podemos dizer então:

O QUE É A ADORAÇÃO?
É tomar atenção à revelação de Deus (já seja uma especial ou na Bíblia, revelação geral) e responder a
ela.

Estudemos o que alguns autores dizem acerca de a essência da Adoração:

 John MacArthur:
• A essência e o coração da adoração é um desejo intenso e não
egoísta de dar a Deus. Esse desejo começa com a entrega de nós
mesmos, logo a entrega das nossas atitudes e nossas possessões, até
que a adoração se converte num estilo de vida.
 William Temple:
• Adoração é o despertar da consciência do homem pela santidade de
Deus. Adoração é alimentar a mente com a verdade divina e limpar a
imaginação com a beleza de Deus, abrir o coração ao amor de Deus e
entregar a vontade ao propósito de Deus.

Estes pensamentos se vêm reafirmados pela verdade da Palavra quando declara

Tributai ao Senhor, filhos de Deus, tributai ao Senhor a glória devida ao seu nome,
Adorai ao Senhor na beleza da santidade. Salmo 29.1-2

E o rei David nos diz:

Bendiz, ó minha alma, ao Senhor, Senhor Deus meu, como tu és magnificente


sobrevestido de glória e majestade. Salmos 104;1

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ENTÃO NOS PERGUNTAMOS:

 Como é que respondemos correctamente a um Deus com tais dimensões de glória e carácter?

Adorando-lhe na formosura da sua Santidade.

No Salmo 18, se descreve a Deus como um “Deus que comove a terra com só resfolgar” , não estamos
acostumados a uma manifestação desta índole, de nosso Deus, se Ele se manifesta-se desta forma numa
reunião sairíamos todos espantados e aterrorizados.

 Temos este tipo de perspectiva de Deus quando cantamos uma canção enquanto terminamos
de mascar uma pastilha?
 Teremos perdido essa sensação de espanto que invadiu ao salmista ao igual que a Isaías?

Esta experiência de espanto é a tiveram os discípulos ao subir ao monte com Jesus, onde a presença de
Deus fez com que o rosto e as vestes de Jesus fossem transformadas, e como se isto fosse pouca coisa,
foram rodeados por uma nuvem e uma voz disse:

“Este é o meu filho amado em quem me comprazo.”

 O que estariam a pensar os discípulos? Eles se perguntariam:


 Quem é este que esta connosco?
 Que tipo de homem é este que esta a andar connosco?

Medita por um momento as palavras de Deus no livro de Jó 38:31-36

Lê agora a resposta de Jó a Jeová as palavras de Deus.

Então respondeu Jó a Jeová e disse: “Sou indigno, que te responderia eu?


Ponho a mão na minha boca.
Uma vez falei e não replicarei, Aliás, duas vezes, porém não prosseguirei.
Jó 40:3-5

PERGUNTAS:

 Quem é este Deus que quer revelar-se a nós?


 Quem são aqueles que vão poder adora-lhe?

A santidade de vida, a rectitude de carácter e a devoção


Eram rasgos imprescindíveis naqueles que queriam chegar-se
Ao Deus verdadeiro para adora-lhe.

Não qualquer um podia pretender entrar na Sua presença. De facto, a figura de adoração do A.T. é a de
um só homem, vestido com vestes santas que podia presenciar a ténue luz que alumiava o lugar
santíssimo com Glória.

Um homem, só uma vez ao ano, com uma oferta pelo pecado.


Quem é que podia qualificar? Ninguém,

Excepto Aquele Perfeito que num só dia e com só uma oferta abriu o caminho para todos: Jesus o
Cordeiro!

O véu que nos separava, está rasgado desde então. O privilégio agora é estendido a todos, mas nem
todos desfrutam.

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O que é o Louvor?
Não é esquisito ouvir referência ao Louvor e a Adoração como se fossem entidades idênticas, ou pelo
menos se combinassem para formar um todo completo. O louvor e a Adoração são actividades que
cooperam mutuamente, e frequentemente são muito semelhantes na maneira de expressão exterior,
mas não são a mesma coisa.

Cada uma tem a sua própria essência e propósito. Algumas igrejas são muito expressivas no seu louvor
mas muito introvertidas quando falamos de adoração. E para outras, parece relativamente fácil entrar
na doçura da adoração, mas ainda não aprenderam a dinâmica do Louvor. O equilíbrio entre as duas é
mais fácil uma vez que reconhecemos a diferença e função do louvor e adoração.

A ESSÊNCIA DO LOUVOR

Não é difícil entender o conceito do louvor, pois faz parte da vida quotidiana.
 Se “louva” aos filhos quando agradam os pais;
 Se “louva” aos empregados por um trabalho bem feito;
 Se “louva” aos animais quando fazem uma boa acrobacia.

Com tudo, o louvor mais excelente é o que se dirige a Deus, ou alguma coisa que se expressa aos outros
acerca de Deus.

DEFINIÇÃO

LOUVAR: elogiar, celebrar com palavras; dizer de algo ou alguém coisas que significam aprovação.

Devemos observar o enfoque bidimensional do louvor inerente nestas definições.


Se louva a Deus directamente ao falar bem d’Ele ou exalta-lo diante dos outros. O louvor se pode dar
directamente a Deus, ou se pode expressar a outros em referencia a Deus.

O louvor preocupa-se de quem é Deus e do que Ele fez


foca o seu carácter incomparável e as obras maravilhosas
que Ele fez em favor dos seus filhos.

Por outro lado o louvor não é só uma resposta de agradecimentos pela sua provisão; o louvor é
também muito apropriada ainda quando não se tem um presente particular de Deus no pensamento.
Ele é digno de louvor simplesmente por ser quem é.

Um aspecto distintivo concerne a sua essência extrovertida. Se caracteriza pela celebração e pela
alegria e se expressa com cantos, gritos, expressões orais, o toque dos instrumentos musicais e outras
formas externas.

No Antigo Testamento, sobre tudo nos Salmos podemos observar, como se nos revela com claridade
que o povo hebreu era muito emotivo e expressivo no seu louvor e adoração diante de Deus. Que não
se diga que os cristãos contemporâneos são demasiados modernos ou refinados para rivalizar com o
entusiasmo hebreu por Deus.

Quem só contemplou as maravilhas de Deus ainda não entrou no louvor. Meditação não é louvor. O
louvor começa com a mente colocada em Deus, logo esses pensamentos se devem pôr em acção para
que sejam louvor.

Há pessoas muito queridas na igreja que cruzam os braços, baixam a cabeça, franzem as sobrancelhas e
dizem: “esta é a minha forma de louvar ao Senhor”. Estão enganados porque primeiro que tudo, não
existe uma coisa tal como “minha maneira” de louvar ao Senhor, só existe “a maneira de Deus” que se
mostrou com claridade nas Escrituras.

Por outro lado, a Bíblia mostra que o louvor tem de ser declarado ou manifestado.

“Bendizei, ó povos, o nosso Deus; fazei ouvir a voz do seu louvor” Salmos 66.8

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O louvor existe quando se expressa ou demonstra. Quer dizer, é impossível louvar com a boca fechada
e o corpo inclinado. Nessa posição pode-se adorar, meditar, orar ou dormir, mas não louvar.

“Ergue a tua voz fortemente; levanta-a não temas.” Isaías 40.9

Há formas de louvor oral e as que não o são, mas qualquer seja a forma de demonstrar o louvor, os
outros percebem o que esta a acontecer.

Alguns não têm coragem de levantar a voz na congregação pelo temor de que oiçam a sua voz
desafinada.
Os louvores a Deus, não se limitam a aqueles que têm boa voz. Se alguém não pode cantar, deve
expressar em forma falada os louvores de Deus. Se alguém é mudo, pode mostrar os louvores de Deus
nas expressões do rosto e o corpo.

Muitas vezes o louvor é uma função da vontade. Há que ter a vontade e determinação de louvar ao
Senhor, ainda que não se tenham desejos de faze-lo, de aqui se deduz este princípio:

O louvor não depende dos sentimentos,


Pois se baseia na grandeza de Deus que é imutável.

Quando o rei David disse:

Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo que há em mim bendiga o seu santo nome” Salmo 103:1

Ele estava a ensinar que haverá vezes que nos sintamos secos no espírito, e então devemos dizer a
nossa alma: Bendiz ao Senhor alma minha!
O louvor deve operar segundo a vontade de Deus e não segundo as emoções.
Perante esta declaração do rei David, nos podemos perguntar-nos:
 Como posso louvar quando me sinto deprimido?

A resposta se pode encontrar nos Salmos, pois foram escritos por homens que também sofreram
profundas depressões emocionais. Um salmista escreve os seus sentimentos desta forma:

“porque estas abatida, ó minha alma? Porque te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o
louvarei, a ele meu auxilio e Deus meu” Salmos 42: 5-6

O Senhor quer que todos cheguemos ao ponto em que decidamos louva-lo sem importar quais sejam os
sentimentos e circunstancias que nos rodeiam.

Quando tens verdadeiramente a impressão da grandeza de Deus, o louvor vem com facilidade. Uma
maneira é concentrar-se no carácter de Deus, em seus nomes.
Os hebreus louvavam o nome de Deus, porque para eles o nome duma pessoa indicava o seu carácter. É
por isto que Deus se revela a seu povo dando-lhe vários dos seus nomes.

 Jeová – Rafá que significa Eu sou o Senhor que te sana


 Jeová – Jiré que significa Eu sou o Senhor que te provee.
 Jeová – Shammah que significa Jeová esta ali.

PORQUE SE DEVE LOUVAR AO SENHOR?

1-Louvamos porque é um mandato na sua Palavra (Salmos 150:1)

Ressaltemos que Deus não pede que O louvemos, os reis não pedem, mas ordenam.

 Porque Deus exige o louvor?


 É Ele um egoísta que se compraze na adulação?

Não é que Deus precise dos louvores, mas Ele sabe que os seus filhos precisam louva-lo.

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O louvor não beneficia a Deus, Ele é Deus, quer o louvemos, quer não; Deus ordenou o louvor para o
bem dos seus filhos. Só a traves do louvor podemos entrar na relação devida com Ele. Sem um coração
agradecido que louve a Deus, nunca cresceremos na graça de Jesus Cristo.

2- Ele é entronizado nos Louvores (Salmo 22:3)

Deus se deleita nos louvores, ao ponto que se rodeia e cobre com eles. A chave se encontra em Isaías
60:18 que diz:

“aos teus muros chamarás Salvação, e às tuas portas, Louvor”

Isto faz referência à passagem do Salmo 87:2 que diz:

“O Senhor ama as portas de Sião mas que as habitações todas de Jacob”

Em todas as passagens que se fala de “portas”, encontra-se o princípio relacionado com o Louvor. Ao
Senhor lhe agradam os louvores (portas) de Sião mais de que todas as moradas de Jacob. Não há
dúvida que o Senhor responde aos seus filhos quando O louvam.

3- Há poder no Louvor.
Quando um crente deixa de lutar as suas batalhas e começa a louvar a Deus que já tem dito que lutará
por ele, Deus fica em liberdade de desatar o seu poder e provisões a favor do crente.

4- Se louva a Deus porque é bom louvar ao Senhor ( Salmo 92:1)


É agradável que os rectos louvem o Senhor (Salmo 135:3) por isto convém que os seus santos O
abençoem.

5- Se louva a Deus porque Ele é digno de Louvor. (Salmo 48:1)


Neste ponto seria bom pensar nas palavras de Martinho Lutero:

“Uma pessoa não pode louvar a Deus somente, salvo que entenda que não há nada nela digno de
louvores, mas que tudo o que é digno de louvores é de Deus e provem Dele. Devido a que Deus é
eternamente digno de Louvor, porque é o Bem infinito que nunca vai esgotar, por isso o louvaram para
sempre jamais”

6- Deus criou ao homem para que O Louve (Jeremias 13:11)


Deus escolheu os crentes com o propósito explícito de que declarem os seus louvores, Isaías o expressa
no capítulo 43:21

“Ao povo que formei para mim, para celebrar o meu Louvor”

Muitas pessoas no mundo actual anelam satisfação e procuram desesperadamente onde não devem.
Nunca encontrarão satisfação completa no seu ser interior até que comecem uma relação correcta com
Deus.

QUANDO DEVEMOS LOUVAR?

O crente louva a Deus acima de tudo, quando assim apetece (Tiago 5:13)
Mas também se louva a Deus quando não apetece (Salmos 42:5)

Neste ponto devemos ter cuidado de não acreditar nalgumas opiniões, nas quais se envolve o louvor
com uma mera emoção. Temo de ter em conta que o louvor não é “emocionalismo” mas sim é
emocional.

Deus criou as emoções e o louvor é o modo mais nobre de as expressar, assim observamos no
“Magnificat” onde Maria diz:

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“A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador”
Lucas 1: 46-47

Outra coisa a considerar é que o melhor momento para louvar ao Senhor é agora mesmo.
As vezes os crentes se desculpam da sua falta de louvor da seguinte forma:
“ Tu sabes que eu te louvei com tudo o coração no domingo que passou, e eu sei que compreendes,
Senhor, que hoje estou muito cansado. Meu espírito está disposto, mais a carne é fraca. Já que no
domingo passado te louvei com tanto entusiasmo, hoje não faz mal se descanso um pouco.”

PERGUNTA:

 Quem é que alguma vez não se convenceu a si próprio que ganhou um dia para não louvar?

A Bíblia não estipula que se faça o louvor duma semana num dia. O corpo humano não tem a capacidade
de armazenar a vitamina C; ou a consome toda ou a expulsa do corpo. De modo semelhante não se pode
armazenar o louvor. Agora é o momento de louvar o Senhor.
O escritor deste Salmo tinha a síndrome do “domingo passado”.

“Lembro-me destas coisas – e dentro de mim se me derrama a alma - , e os guiava em procissão à Casa de
Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa.
Porque estas abatida, ó minha alma? Porque te perturbas dentro de mim?
Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu.”
Salmos 42:4-5

Noutras palavras, o que o salmista está a dizer é : “no domingo passado estive cantando e gritando com
mais força que todos, tocando a pandeireta, e dirigindo ao povo de Deus nos louvores. O culto de
adoração da semana passada foi glorioso, Senhor, mas, o que esta a acontecer nesta semana? Porque
estou tão amuado e mal disposto?

Se o leitor e o autor do salmo se encontram numa depressão emocional, é claro que não é tempo para
apoiar-se nas experiências passadas e pensar que com aquilo que viveu na semana anterior alcança;
pelo contrário, é tempo de dizer conjuntamente com o salmista: “Ainda o louvarei”.

A Bíblia fala de louvar ao Senhor pela manhã (Salmo 57:8), e pela tarde (Salmo 1119:62). Os levitas da
época de David serviam diante do Senhor 24 horas por dia.
Imagina estar no horário da meia-noite com a obrigação de oferecer louvores contínuos diante do
Senhor. Aqueles homens sabiam de veras o que era louvar o Senhor. O Senhor chamou os seus filhos,
na qualidade de sacerdotes do Novo Testamento, para oferecer a Deus sempre sacrifício de louvor.
(Hebreus 13: 15)

Uma tradução moderna de Habacuque 3:17-18, diz assim:

“Ainda que a economia seja instável, e o desemprego aumente,


ainda que o comunismo cresça, e o terrorismo abunde,
ainda que o carro avarie e a minha esposa fique no meio do transito,
ainda que o meu filho parta um braço e tenha caducado o seguro médico,
ainda me alegrarei no Senhor, ficarei alegre em Deus meu Salvador.”

Não é hipocrisia louvar ao Senhor no meio da adversidade; é esse precisamente o tempo quando temos
de levantar a nossa voz em louvor a Deus. É a vontade de Deus que se ofereçam acções de graças em
todas as situações em que se encontre o crente.

ONDE DEVEMOS LOUVAR?

 Em casa e ainda quando estamos na cama: Salmos 149:5


 Desde o amanhecer e até o pôr-do-sol: Salmos 113:3
 Na congregação: Salmos 22:22-25; 26:8, 12; 68:24-26; 107:32; 122:1
 Diante de todos os homens e as nações: Salmos 40:3; 96:3

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COMO DEVEMOS LOUVAR AO SENHOR?

O incenso usado no lugar santíssimo do tabernáculo de Moisés compunha-se de varias fragrâncias


diferentes para produzir o que Deus desejava. Como sinal, isto demonstra que a variedade do louvor na
congregação lhe agrada muito a Deus. Alguns podem estar em pé, outros de joelhos, alguns com as
mãos alçadas e outros dançando. Isto não é desordem, mas é variedade ordenada.

Algumas pessoas não distinguem entre unidade do corpo de Cristo e a uniformidade com uma regra
estabelecida. Deus criou indivíduos com uma personalidade única, e o Senhor se agrada quando cada
um lhe expressa o que vai no coração conforme com a sua personalidade.

Ao Senhor não lhe agrada a uniformidade que se pode obter só mediante o controlo e a
manipulação social. Lhe agrada a unidade que vem no Espírito, quando todos se unem ao Senhor
único em adoração e amor.

ALGUMAS FORMAS QUE A BIBLIA NOS DA DE COMO LOUVAR AO SENHOR:

1- LEVANTAR AS MÃOS

Esta é uma forma muito comum encontrada em numerosas passagens das Escrituras, por exemplo:
Nehemias 8:6; Salmos 28:2; 63: 4; 134:2; 141:2; 1º Timóteo 2:8.

Se já nos perguntamos porque é que se nos pede levantar as mãos, vejamos algumas razões:

1- Para ver a primeira razão temos de olhar o tabernáculo de Moisés, onde Moisés e Deus
falavam (Números 7:89). Nestes versículos diz que Deus lhe falava de cima do propiciatório
que estava sobre a arca do Testemunho entre os dois querubins. As asas destes se estendiam
sobre a arca do pacto do propiciatório, e as pontas das asas se tocavam por cima. Quando
alçamos as mãos ao Senhor, podemos imaginar como uma representação moderna desses
querubins, sendo os braços estendidos a contraparte das suas asas.

É ali, entre das asas dos querubins (as mãos levantadas), onde o Senhor diz que se encontraria
com os seus. (1 Crónicas 13:6)

2- Uma segunda razão é mais pedagógica, devemos olhar como um menino recebe ao seu pai
que chega do trabalho. Quase sempre a cena que se repetirá é a do menino estendendo os seus
braços e pedindo que o ponha no colo para dar lhe um grande abraço e demonstrar o seu
carinho.

De igual modo quando estendemos nossos braços ao Senhor, lhe estamos a dizer: “Põe-me no
teu colo paizinho, abraça-me junto do teu coração, quero estar perto de ti”.

3- A terceira razão é que ao levantar as mãos ficamos numa posição indefesa, somos
vulneráveis.
Desta forma lhe estamos a dizer que queremos abrir o nosso coração e vida ao obrar do
Espírito.

Esta é uma das coisas mais difíceis de fazer. Aprende-se rapidamente a manter os outros a
distancia, e a seleccionar os que de veras deixamos chegar perto de nós. Se verdadeiramente
queremos agradar ao Senhor no louvor e na adoração, temos de baixar as defesas e dar-lhe
aceso no mas íntimo do coração.
Muitas vezes podemos saber que tão abertas estão as pessoas ao Senhor, só com observar a
sua posição corporal, e se têm os braços cruzados ou levantados para o Senhor.

4- Ao levantar as mãos se recebe simbolicamente tudo o que Deus faz na vida do crente.
Assim se mostra a boa vontade de aceitar e receber tudo o que Deus tem para os seus filhos.

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2- BATER PALMAS Salmos 47:1

Não existem muitas referências a bater palmas. Devemos pensar que como bater palmas é quase
inconsciente nas reuniões, as vezes pode-se atribuir lhe um valor exagerado ou um ênfase
exagerado.

O que podemos dizer a esse respeito, é que, devemos unir bater palmas com a atitude do coração.
De não faze-lo, estamos convertendo esta actividade num címbalo que retine, não tem
profundidade.

Ao estudar as formas hebreias de louvor, não se têm a impressão de que as palmas fossem para
levar o ritmo. Antes bem, tinham o propósito de ser só outra forma de “aclamar com júbilo” ao
Senhor.
Quando o coração está cheio de gozo, estará cheio de louvores a Deus. A reacção humana normal é
dar expressão a esse louvor com gritos de júbilo e palmas. Não entanto, temos de ter cuidado que o
louvor constitua mais de que só barulho e que seja uma reacção profunda do coração para Deus.

3- TOCANDO INSTRUMENTOS

O A.T. está cheio de referências de tocar instrumentos de louvor a Deus.


Os que usam instrumentos de louvor devem ter cuidado de não depender por demais deles, ao
ponto de que quando a musica termina, acabem também o louvor e a adoração.
Ou pelo contrario que o instrumento seja mais importante que louvar ao Senhor.

Não devemos esquecer que Deus criou ao homem com sensibilidade musical para reagir à boa
música, e nos ensinou que a resposta devida à música deve tomar a forma de louvor. O A.T.
demonstra que os instrumentos musicais são algo mais que coisas que se tocam para acompanhar
a adoração, e que são em si mesmas um louvor a Deus (Salmos 150: 3-5 )

4- OUTRA FORMA DE LOUVOR É A POSIÇÃO EM PÉ

No tabernáculo do A.T. Deus deu instruções explícitas para que se fizeram muitos móveis segundo
certas especificações para pô-los no interior; mas não inclui cadeiras. Os sacerdotes estavam de pé
diante do Senhor na realização do seu trabalho.

A posição de pé é uma expressão apropriada de louvor para os crentes contemporâneos que são o
sacerdócio do N.T.
Há muitos versículos na Bíblia que mostram que estar em pé é uma postura própria para o louvor
e a adoração, assim o demonstram os seguintes textos:

 2º Crónicas 5:12
 2º Crónicas 7:6
 Salmos 153:2
 Apocalipse 4:9-11

A posição de pé desempenha duas funções importantes no louvor:

- Tem a ver com o respeito. Quando há uma reunião do parlamento e entra o presidente do país
todos ficam de pé por respeito a sua posição.
No relato de Apocalipse de adoração celestial, o Rei esta sentado no trono e todos os outros estão
em pé ao redor. Assim que sentimos que Ele está, os crentes ficamos em pé.

- A segunda função é para indicar que estamos a tomar atenção.


Quando o louvor é vibrante e real, as pessoas não querem se sentar; quando o culto é lento todos
se querem sentar. O estar em pé vai junto com o louvor, porque quando a congregação se levanta
todos se sentem estimulados a permanecer atentos e contribuir ao culto.

5- A POSIÇÃO DE JOELHOS, INCLINADO E PROSTRADO.

A forma mais predominante de adoração que se vê no céu no Apocalipse é prostrar se.


São muitas as igrejas que nos seus louvores falam de estar prostrados diante do Senhor, mas são
poucas as que levam à prática esta realidade do canto.

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É apropriado representar o que se diz ao Senhor. Se quando cantamos falamos de levantar as mãos
para Ele, temos que faze-lo; se falamos de inclinar nos e prostrar nos diante d’Ele, então convém
faze-lo assim.
Este prostrar diante d’Ele, nos lembra o temor reverente ao Senhor.

6- O CANTO

Esta é a forma mais comum de louvor que se usa hoje em dia. As Escrituras estão cheias de
chamados a cantar ao Senhor, chega com ler os Salmos para perceber isto.
Cantamos porque desta forma usamos a música, a qual provem de Deus; além do mais pelo facto
de que podemos dizer grandes verdades e que ficam gravadas nas mentes e corações das pessoas,
pela ajuda da melodia.

7- DEVEMOS LOUVAR EM FORMA AUDÍVEL

O louvor não é louvor até ser expressado em alta voz. (Salmos 26: 7)
O louvor deve ser manifesto. O louvor que não é audível, deve ser visível. O louvor pode ser falado,
ou pode-se expressar com os movimentos do corpo.
Lembremos que Deus nos chama a expressar o nosso amor com todo o coração, a alma e o corpo
(Marcos 12:30)

8- A PROCLAMAÇÃO

As Escrituras exortam a “proclamar” a Deus com voz de júbilo. Salmos 47:1


A palavra hebreia hilel, de onde procede “aleluia”, significa gritar em voz alta ou dar um grito,
especialmente um grito de alegria.

Os israelitas eram famosos em Caná por seu grito de combate. Quando alçavam a voz para gritar, o
inimigo começava a tremer de medo. Eles bem sabiam o que o grito representava e como,
começando em Jericó , esse grito de batalha inicio a vitória de Israel. Era um grito de louvor.

Notas:
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O louvor como Guerra Espiritual
O Novo Testamento ensina, sem lugar a dúvidas, que o crente se encontra numa verdadeira luta
espiritual. Diz que luta em contra de principados e potestades que habitam na atmosfera que o rodeia.
Também se insiste em que o cristão deve revestir se com a armadura de Deus, para que possa resistir
bem aos ataques do maligno. (Efésios 6:10-18)

As vitórias espirituais se ganham com uma variedade de métodos, tais como a oração intercessora ou a
confissão da Palavra de Deus; nós estudaremos a importância do louvor, no momento em que se
converte em arma para a luta espiritual.

BASES BIBLICAS DA LUTA POR MEIO DO LOUVOR

Em Êxodo 15:1 relata o canto de Maria irmã de Moisés logo de atravessar o Mar Vermelho e de ver aos
seus inimigos morrer afogados. Naquela ocasião, Moisés e todo Israel cantaram um canto excelente de
triunfo dedicado ao Senhor, e dentro desse canto há uma revelação emocionante:

“O Senhor é homem de guerra, o Senhor é o Seu nome”


Êxodo 15:3

Na Bíblia encontramos vários exemplos de vitórias grandiosas que o Senhor conseguiu para o seu povo
em resposta ao louvor. Um dos casos mais sobressalientes é o de Josafá, 2º Crónicas 20

Em meio de todo esse problema que se suscitava para Judá, onde desde o rei Josafá até o mais pequeno
de todo o povo voltaram a Deus, com clamor e jejum, procurando Nele a salvação. Deus por meio do
seu Espírito veio sobre Jaaziel, levita descendente de Asafe (o principal dos músicos na época de David)
o qual proclama:

“Não temais nem vos assusteis por causa desta grande multidão,
pois a peleja não é vossa, mas de Deus”.
2º Crónicas 20:15

O Senhor deu os seus planos de combate, pondo em primeira línea aos músicos e cantores, para
proclamar o nome de Jeová em louvor. Entretanto eles cantavam e andavam, puderam observar como
o exército que tinha vindo contra eles, se destruíam uns aos outros.

Uma grande parte da luta espiritual se distrai com a repreensão ao inimigo, ou pedindo a Deus que
actue em favor do crente em certa forma. Os cantores não recomendavam a Deus uma estratégia de
combate, nem se preocupavam em maldizer ao inimigo. Em essência, seu canto de louvor dizia:

“Senhor, reconhecemos que Tu és o Deus omnipotente e que tens prometido pelejar por nós hoje, te
agradecemos e te louvamos pela vitória, regozijando-nos no que sabemos que já determinaste fazer ao
nosso favor”

Uma história mais contemporânea te pode ajudar a entender o que estamos a dizer:

EXEMPLO:
Há uma no atrás no dia de bruxas em Estados Unidos lhe pediram ao irmão Marco Barriento que
ministrara. Ele esteve a preparar se com muita antecipação e lhe pediu a todos que oraram porque
iriam a Nova Iorque para essa ocasião, onde todos os bruxos renovam os seus pactos, etc.

Enquanto todos estavam preocupados fazendo guerra espiritual, o Espírito Santo lhe falou a Marco B.
dizendo lhe: “estás mal… está mal…” Marco começou a pensar que haveria algum pecado não
confessado… mas logo de não encontra-lo lhe dizia ao Senhor: “mas Senhor, é que nos vamos ir nessa
data onde os bruxos fazem pactos… é uma noite muito forte espiritualmente… e o Espírito Santo lhe
voltou a falar: “ estás mal… estás mal… neste momento em todo o céu, não há nenhum anjo, nem
ninguém que esteja preocupado pelo agir do diabo na terra, ninguém esta a fazer guerra, todos aqui
estão a adorar e louvar a minha grandeza…”

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Marco Barriento percebeu que quando congregação levantamos o nome de Deus, pomos a Ele como a
primeira pessoa a ser admirada, Ele peleja as nossas batalhas e o inimigo não pode estar onde Ele é
levantado. Por isso o diabo não está no céu.

O foco na guerra espiritual não deve estar no inimigo,


senão num Deus que é a solução.

Paulo e Silas, em prisão, logo de serem açoitados, são outro exemplo de como o louvor e a adoração no
meio da luta espiritual, traz resultados visíveis a favor de quem adora, e não só isso, senão que neste
caso redundou na conversão de um homem e toda a sua família: o carcereiro.

O GRITO DE LUTA

O grito ou a aclamação é uma forma específica de louvor, e houve duas oportunidades especiais
quando o Senhor respondeu à aclamação:

- A primeira se registra em Josué 6, durante seis dias marcharam ao redor da cidade de Jericó, o sétimo
dia se levantaram cedo e marcharam ao redor da cidade sete vezes, depois do qual o povo levantou
forte a sua voz e viram cair os muros.
- A segunda aconteceu com Gideão, lutando uma batalha somente com 300 homens, um cântaro, uma
tocha e uma trombeta.

Deus quer que se use esta arma de louvor para soltar o seu poder a favor da igreja.
Há tempo para a oração, a intercessão e a luta por meio do Louvor.

No Louvor não se ataca o problema nem as forças inimigas; só se confessa e regozija no senhorio de
Cristo.

O crente louva e o Senhor peleja. Ao confessa-lo como Senhor nessa situação, a sua fé se eleva ao nível
da sua confissão, e Deus parece dizer: “meus filhos de verdade acreditam que sou Deus e Senhor nesta
situação. Por isso desprenderei o meu poder e glória”

Vejamos algumas passagens bíblicas onde Deus revela a sua intenção de que o louvor seja uma arma
para desprender o seu poder:

 Números 10:9 Deus diz que como resposta ao som da trombeta (o louvor) Ele dará a vitória.
 Génesis 49:8 Judá significa “louvor”, de maneira que pela unção profética, Jacob declarou que a
mão dos “louvadores” estaria na nuca dos seus inimigos.
 Juízes 1:1-2 Os que louvavam iriam primeiro, dirigindo a entrada de Israel a Caná, à vitória e a
bênção.
 Salmos 8:2 Deus na sua sabedoria decidiu que o louvem os que não têm experiência no
combate: as crianças. Eles não têm perícia quando se trata de pelejar batalhas à maneira do
mundo, mas são suficientemente infantis para levantar a voz no louvor e olhar que o Senhor
peleja por eles.
 Salmos 118: 19-20. O caminho à vitória é a traves das portas do louvor (Isaías 60:18). Os que
vivem em vitória aprenderam a entrar eficazmente por essas portas.
 Salmos 149: 6-9. Deus deu aos seus filhos uma combinação dobrada para derrotar aos seus
inimigos: o louvor de Deus na sua boca e a Palavra de Deus em suas mãos.

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