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MOMENTO DE INÉRCIA A TORÇÃO DE UMA SEÇÃO RETANGULAR PELO MÉTODO

DAS DIFERENÇAS FINITAS

Bruno Mastrandrea
Miqueias da Costa Oliveira
Thiago Leister Sá
RESUMO

Este trabalho objetiva abordar os problemas de contorno da função de Prandtl, teorema de Saint Venant, cálculo de momento
torçor através de métodos analíticos e métodos numéricos, e fazer a comparação mostrando o número de interações necessárias
para a convergência.

1. INTRODUÇÃO Equações de equilíbrio: 𝑓𝑥𝐵 = 𝑓𝑦𝐵 = 𝑓𝑧𝐵 = 0 (hipótese)


𝜕𝜎𝑥𝑦 𝜕𝜎𝑥𝑧
Os primeiros estudos sobre torção de barras foram 𝜕𝑦
+
𝜕𝑧
=0
conduzidos por Coulomb em 1784 e ampliados por Navier 𝜕2 𝜓 𝜕2 𝜓
Fazendo as substituições: 𝐺𝜃 ′ ( + )=0
para seções não circulares. A solução de Navier levava a 𝜕𝑦 2 𝜕𝑧 2
conclusões errôneas. A solução mais ampla foi apresentada 𝜕2 𝜓 𝜕2 𝜓
onde ∇2 𝜓(𝑥, 𝑦) = ( + ) = 0 (1), onde 𝜓 é o
𝜕𝑦 2 𝜕𝑧 2
por Saint-Venant que inseriu a hipótese do empenamento.
empenamento.
Em 1903 Ludwig Prandtl usou uma função de tensão 𝜙 que
Estando a superfície externa totalmente descarregada:
satisfazia às equações diferenciais de equilíbrio e conduzia a
condições de contorno mais simples.
Ainda assim, devido à dificuldade de se obter
expressões analíticas para a função de Prandtl em seções
mais complexas, este problema é resolvido pelo uso de
métodos numéricos como o Método das Diferenças Finitas
que será abordado neste trabalho.
Figura 1 – Vetor normal na superfície de contorno
2. OBJETIVO
𝑛𝑦 = sin 𝛼, 𝑛𝑧 = cos 𝛼, 𝑑𝑦 = cos 𝛼. 𝑑𝑠 e −𝑑𝑧 =
Calcular o momento de inércia a torção de uma barra de cos 𝛼. 𝑑𝑠
seção retangular por meio da formulação de Prandtl do 0 𝜏𝑥𝑦 𝜏𝑥𝑧 0 0
problema da torção e aplicação do Método das Diferenças 𝑻. 𝒏 = [𝜏𝑥𝑦 0 0 ] [𝑛𝑦 ] = [0]
Finitas para sua solução. O valor obtido pelo método 𝜏𝑥𝑧 0 0 𝑛𝑧 0
numérico é então comparado com a solução analítica Portanto: 𝜏𝑥𝑦 𝑛𝑦 + 𝜏𝑥𝑧 𝑛𝑧 = 0 (2)
conhecida para este problema.
Substituindo 𝑛𝑦 e 𝑛𝑧 , 𝜏𝑥𝑦 e 𝜏𝑥𝑧 temos:
3. METODOLOGIA (
𝜕𝜓
+ 𝑦)
𝑑𝑦
−(
𝜕𝜓
− 𝑧)
𝑑𝑧
= 0 (3)
𝜕𝑧 𝑑𝑠 𝜕𝑦 𝑑𝑠
Para aplicação do Método das Diferenças Finitas um A partir das equações (1) e (3) é possível determinar o
algoritmo foi desenvolvido e implementado em Matlab, empenamento 𝜓(𝑥, 𝑦).
sendo este software também utilizado para pós Pode-se calcular então o momento torçor resultante do
processamento dos resultados. campo de tensões de cisalhamento na seção por:
4. DESENVOLVIMENTO
𝑀𝑡 = ∫ (𝜏𝑥𝑧 𝑦 − 𝜏𝑥𝑦 𝑧) 𝑑𝐴
𝐴
a) Problema da torção de Saint-Venant
𝜕𝜓 𝜕𝜓
Deslocamentos: 𝑢 = −𝜃′𝑧𝑦 𝑣 = 𝜃′𝑧𝑥 𝑤 = 𝜃′𝜓(𝑥, 𝑦) 𝑀𝑡 = ∫ (𝐺𝜃 ′ ( + 𝑦) 𝑦 − 𝐺𝜃 ′ ( − 𝑧) 𝑧) 𝑑𝐴
𝐴 𝜕𝑧 𝜕𝑦
onde 𝜓 é a função de empenamento e 𝜃′𝑧 é o ângulo de 𝑀𝑡 = 𝐺 𝜃 ′ 𝐼𝑡
rotação de um seção distante z da origem ao longo do eixo.
∂ψ ∂ψ
Campo das deformações: 𝜀𝑥𝑥 = 𝜀𝑦𝑦 = 𝜀𝑧𝑧 = 𝛾𝑥𝑦 = 0 𝐼𝑡 = ∫ [( ) y – ( ) z + (y + z)2 ] 𝑑
𝐴 ∂z ∂y
𝜕𝜓 𝜕𝜓
𝛾𝑥𝑦 = 𝜃 ′ ( − 𝑧) , 𝛾𝑥𝑧 = 𝜃 ′ ( + 𝑦) e 𝛾𝑦𝑧 = 0
𝜕𝑦 𝜕𝑧
b) Função de Prandtl
Campo das tensões: 𝜏𝑥𝑥 = 𝜏𝑦𝑦 = 𝜏𝑧𝑧 = 0
𝜕𝜓 𝜕𝜓 Prandtl propõem uma nova abordagem com a função 𝜙,
𝜏𝑥𝑦 = 𝐺𝜃 ′ ( − 𝑧) e 𝜏𝑥𝑧 = 𝐺𝜃 ′ ( + 𝑦) e 𝜏𝑦𝑧 = 0 𝜕𝜙 𝜕𝜙
𝜕𝑦 𝜕𝑧
tal que: = 𝜏𝑥𝑦 e = −𝜏𝑥𝑧 (4)
Onde 𝐺 é o módulo de elasticidade transversal, 𝜃′ 𝜕𝑧 𝜕𝑦

ângulo de rotação por unidade de comprimento na barra. Derivando a primeira em z e a segunda em y e somando
as resultantes, obtemos a equação de Poisson:
1
𝜕2𝜙 𝜕2𝜙 −2 𝜙(𝑖, 𝑗) (𝛥𝑦 2 + 𝛥𝑧 2 ) + 𝜙(𝑖 + 1, 𝑗)𝛥𝑦 2 + 𝜙(𝑖 − 1, 𝑗)𝛥𝑦 2 +
+ = −2𝐺𝜃 (5) +𝜙(𝑖, 𝑗 + 1)𝛥𝑧 2 + 𝜙(𝑖, 𝑗 − 1)𝛥𝑧 2 = −2𝐺𝜃𝛥𝑦 2 𝛥𝑧 2
𝜕𝑦 2 𝜕𝑧 2
Fazendo as substituições das expressões de tensão a Por exemplo para um problema com discretização em 3
partir da função de Prandtl (4) na condição de contorno (2): elementos na largura e 3 elementos na altura, teremos um
𝜕𝜙 𝑑𝑧 𝜕𝜙 𝑑𝑦 𝑑𝜙 total de 16 nós na seção, mas como conhece-se o valor da
+ = =0 função em todo o contorno (i ou j iguais a 0 ou 3) restam
𝜕𝑧 𝑑𝑠 𝜕𝑦 𝑑𝑠 𝑑𝑠
Chega-se a uma condição bem mais simples que apenas 4 incógnitas neste problema. As equações das
implica que 𝜙 seja constante no contorno, por facilidade diferenças finitas compõem então um sistema linear na
considera-se então 𝜙 = 0 no contorno. forma:
Nas extremidades da barra, vale a equação: 𝜙(1,1) 1
𝜙(1,2) 2 2) 1
𝜕𝜙 𝜕𝜙 [𝑀] ∙ = 2𝐺𝜃(𝛥𝑦 𝛥𝑧 [ ]
𝑀𝑡 = ∫ (𝜏𝑥𝑧 𝑦 − 𝜏𝑥𝑦 𝑧) 𝑑𝐴 = − ∫ ( 𝑦 + 𝑧) 𝑑𝐴 𝜙(2,1) 1
𝐴 𝐴 𝜕𝑦 𝜕𝑧 1
[𝜙(2,2)]
𝜕(𝑦𝜙) 𝜕(𝑧𝜙) 2(𝛥𝑦 2 + 𝛥𝑧 2 ) −𝛥𝑧 2 −𝛥𝑦 2 0
𝑀𝑡 = −2 ∫ 𝜙𝑑𝐴 − ∫ ( + ) 𝑑𝐴 −𝛥𝑧 2 2
2(𝛥𝑦 + 𝛥𝑧 2)
0 −𝛥𝑦 2
𝐴 𝐴 𝜕𝑦 𝜕𝑧 [𝑀] =
−𝛥𝑦 2 0 2(𝛥𝑦 2 + 𝛥𝑧 2 ) −𝛥𝑧 2
Onde para uma seção transversal retangular de base b e 0 −𝛥𝑦 2 −𝛥𝑧 2 2(𝛥𝑦 2 + 𝛥𝑧 2 )]
[
altura h: A partir dos valores obtidos para a discretização da

32 G θ (b/2)² função de Prandtl, podemos utilizá-la para cálculo do
𝜙= ∑ 𝜙𝑛 (𝑦, 𝑧)
π³ momento torçor e do momento de inércia a torção por meio
𝑛=1,3,5…
1 (𝑛−1) cosh(nπ x⁄b) 𝑛πy de uma integração numérica na área da seção.
𝜙𝑛 = (−1) 2 [1 − ] cos ( )
n 𝟑 cosh(nπ h⁄2b) b 5. RESULTADOS
Sendo assim ficamos com

a) Solução por MDF para seção retangular
1 192 𝑏 1 nπh O Método das Diferenças Finitas foi aplicado para
𝑀𝑡 = 𝐺𝜃𝑏 3 ℎ [1 − 5 ∑ 5 tanh ( )]
3 π ℎ n 2b cálculo da função de Prandtl para torção de uma seção
𝑛=1
retangular de base 10 cm e altura de 30 cm utilizando o
Comparando esta equação para o momento torçor com
mesmo tamanho dos elementos em y e z, ou seja,
a obtida pela formulação de Saint-Venant, chega-se a
discretizações proporcionais com relação a base e a altura da
seguinte expressão para o momento de inércia a torção de
seção, e o resultado obtido poder ser observado na Figura 2.
uma seção retangular.

1 192 𝑏 1 nπh
𝐼𝑡 = 𝑏 3 ℎ [1 − 5 ∑ 5 tanh ( )]
3 π ℎ n 2b
𝑛=1

c) Aplicação do Método das Diferenças Finitas (MDF)


Através do Método das Diferenças Finitas aproxima-se
a expressão da derivada segunda em diversos pontos do
domínio (5) transformando assim uma equação diferencial
em um sistema de equações lineares, nas quais se conhece o
valor da função nos extremos (no contorno 𝜙 =0). Figura 2 – Função de Prandtl para seção retangular
Segundo a fórmula de Taylor, a aproximação da
segunda derivada da função para uma diferença centrada
(fórmula mais precisa) pode ser escrita em cada direção
como:
𝜕 2 𝜙 𝜙(𝑖 − 1, 𝑗) − 2 𝜙(𝑖, 𝑗) + 𝜙(𝑖 + 1, 𝑗)
=
𝜕𝑧 2 𝛥𝑧 2
2
𝜕 𝜙 𝜙(𝑖, 𝑗 − 1) − 2 𝜙(𝑖, 𝑗) + 𝜙(𝑖, 𝑗 + 1)
=
𝜕𝑦 2 𝛥𝑦 2
Aplicando esta formulação na equação (5):
𝜙(𝑖 − 1, 𝑗) − 2 𝜙(𝑖, 𝑗) + 𝜙(𝑖 + 1, 𝑗)
𝛥𝑧 2
𝜙(𝑖, 𝑗 − 1) − 2 𝜙(𝑖, 𝑗) + 𝜙(𝑖, 𝑗 + 1) Figura 3 – Convergência no cálculo do momento de inércia a
+
𝛥𝑦 2 torção de uma seção retangular 10 cm x 30 cm
= −2𝐺𝜃
A partir da função de Prandtl podemos realizar a
Simplificando obtém-se:
integração numérica na área da seção para obtenção do

2
momento torçor resultante e consequentemente o momento elástica sujeita a forças de tração S e a um carregamento
de inércia a torção da seção conforme exposto no lateral uniforme p que lhe impõe uma deformação vertical z:
desenvolvimento deste trabalho.
Verifica-se na Figura 3 a rápida convergência do
método conforme aumenta-se o número de discretizações e,
portanto, o número de nós para estimativa da função de
Prandtl. Para esta seção o valor obtido pela solução analítica
do momento de inércia a torção é de 7900 cm 4, já pelo
Método das Diferenças Finitas para uma discretização de
elementos com 0,7 cm de largura e altura, equivalente a um
total de 456 nós incógnitas, o momento de inércia a torção
obtido foi de 7830 cm4, uma diferença de 0,9% do valor
exato.
b) Solução por MDF para seção quadrada
Aplicando novamente o método, mas agora para uma
seção quadrada de dimensões iguais a 10 cm, obtemos a
função de Prandtl conforme ilustra a Figura 4. Na Figura 5 Figura 6 – Membrana elástica e elemento ABCD [3]
observa-se a convergência do método para esta seção.
A partir do equilíbrio vertical do elemento ABCD no
contorno, observa-se que a equação resultante é ntica à
equação diferencial de Poisson (5):
𝜕𝑧 𝜕𝑧 𝜕 2 𝑧 𝜕𝑧
−(𝑆𝑑𝑦) + 𝑆𝑑𝑦 ( + 2 𝑑𝑥) − (𝑆𝑑𝑥)
𝜕𝑦 𝜕𝑥 𝜕𝑥 𝜕𝑦
𝜕𝑧 𝜕 2 𝑧
+ (𝑆𝑑𝑥) ( + 2 𝑑𝑦) + 𝑝𝑑𝑥𝑑𝑦 = 0
𝜕𝑦 𝜕𝑦
𝜕2𝑧 𝜕2𝑧 𝑝
Figura 4 – Função de Prandtl para seção quadrada + 2=−
𝜕𝑥 2 𝜕𝑦 𝑆
Se comparadas, as equações são análogas. No problema da
1 𝜕𝑧 𝜕𝑧
membrana z, , p, − , equivalem respectivamente a 𝜙,
𝑆 𝜕𝑥 𝜕𝑦
G, 2𝜃, 𝜏𝑧𝑦 , 𝜏𝑧𝑥 no problema da torção.

6. CONCLUSÕES
A partir das análises numéricas pelo Método das
Diferenças Finitas para diversos níveis de discretização da
seção de uma barra retangular, observou-se a convergência
do momento de inércia à torção para a solução exata obtida a
Figura 5 – Convergência no cálculo do momento de inércia a partir da integração de séries infinitas, aumentando-se o
torção de uma seção quadrada 10 cm x 10 cm número de nós da malha.
A partir da análise do equilíbrio de uma membrana
Para esta seção a solução analítica fornece o momento
elástica carregada lateralmente foi possível estabelecer uma
de inércia a torção de 1407 cm 4, enquanto o Método das
analogia com a torção de uma barra submetida a um
Diferenças Finitas para elementos quadrados de 0,53 cm de
momento torçor uniforme.
dimensão, com total de 324 nós, apresenta o valor de inércia
de 1393 cm4, uma diferença também de 0,9%. 7. REFERÊNCIAS
c) Função de Prandtl e analogia de membrana [1] S. P. Timoshenko, and J. N. Goodier. Theory of
Encontrar uma aproximação para a função de Prandtl Elasticity, 2nd ed., McGraw-Hill, New York, 1951.
não é simples. As vantagens desta abordagem são: condição [2] W. C. Young and R. G. Budynas. Roark’s Formulas
for Stress and Strain, 6th ed., McGraw-Hill, New
de contorno mais simples e a visualização dos campos de York, 1989.
cisalhamento torcional relacionando (4) aos gráficos da [3] A. C. Ugural and S. K. Fenster. Advanced Mechanics
função de Prandtl (fig. 2 e 4). of Materials and Applied Elasticity, 5th ed., New
Prandtl observou em 1903 uma relação próxima entre a Jersey, 2012.
equação de Poisson (4) e a função dada por uma membrana

3
8. ANEXO fprintf('Constante de torção exata ----> It = %.2f cm4
\n',It_timo);
a) Programa implementado em Matlab fprintf('Constante de torção pelo MDF -> It = %.2f cm4
\n',It_mdf);
%% DEFINIÇÃO DA GEOMETRIA E MATERIAL fprintf('Erro no cálculo de It com %i nós -> %.2f %%
% h deve ser sempre maior ou igual a b \n\n',var,erro);
fprintf('Valor máximo da função de Prandtl phi= %.2f
b=10; % largura da ST (cm) \n',max(max(phi)));
h=30; % altura da ST (cm) fprintf('Valor máximo da tensão de cisalhamento tau_x
G=952; % kN/cm2 (para concreto fck 25 MPa) = %.2f kN/cm^2 \n',max(max(taux)));
theta=.01; % rad
fig1=figure();
%% SOLUÇÃO PELO MÉTODO DAS DIFERENÇAS FINITAS fig1.Color='w';
fig1.Position=[50 350 500 300];
lim=21; sgtitle('Função de Prandtl (\phi)','Fontsize',11);
result=zeros(lim-1,3); % subplot(2,3,[1,4]);
count=1; subplot(1,2,1)
for div=2:lim % para acompanhar a convergência contourf(y,z,phi,6);
n=div; % número de elementos em b->y_j ax1=gca();
m=floor(h*div/b); % número de elementos em h->z_i ax1.FontSize=9;
deltay=b/n; xlabel('base (cm)');
deltaz=h/m; ylabel('altura (cm)');
var=(n-1)*(m-1); % número de variáveis colorbar;
MDF=sparse(var,var); axis equal
for k=1:var % subplot(2,3,[2,3,5,6]);
i=ceil(k/(n-1)); subplot(1,2,2)
j=k-(i-1)*(n-1); surf(y,z,phi);
MDF(k,k)=-2*(deltay^2+deltaz^2); view(-40,35);
if i>1; MDF(k,(i-2)*(n-1)+j)=deltay^2; end ax2=gca();
if i<m-1; MDF(k,i*(n-1)+j)=deltay^2; end ax2.FontSize=9;
if j>1; MDF(k,k-1)=deltaz^2; end ax2.DataAspectRatio(1,1:2)=1;
if j<n-1; MDF(k,k+1)=deltaz^2; end xlabel(' base
end (cm)','rotation',27,'HorizontalAlignment','center','Ve
MDF=MDF/(-2*G*theta*deltay^2*deltaz^2); rticalAlignment','middle');
q=ones(var,1); ylabel('altura (cm) ','rotation',-
phi=MDF\q; 40,'HorizontalAlignment','center','VerticalAlignment',
phi=reshape(phi,n-1,m-1).'; 'middle');
phi=[zeros(1,n-1);phi;zeros(1,n-1)];
phi=[zeros(m+1,1),phi,zeros(m+1,1)]; fig2=figure();
fig2.Color='w';
% devido a phi=0 no contorno fig2.Position=[600 350 400 300];
Mt_mdf=2*sum(phi,'all')*deltay*deltaz; plot([0 max(result(:,1))],[It_timo It_timo],'--
It_mdf=Mt_mdf/G/theta; r',result(:,1),result(:,3),'-ob','Linewidth',1);
result(count,1:3)=[m deltay It_mdf]; xlim([0 max(result(:,1))]);
count=count+1; grid();
end title('Convergência para seção retangular');
xlabel('número de divisões da altura');
tauxy=zeros(size(phi)); legend('exata','MDF','Location','southeast');
tauxz=zeros(size(phi)); ylabel('It (cm4)');
for i=1:m+1 ax=gca();
for j=1:n+1 ax.FontSize=9;
if j==1; tauxz(i,j)=(phi(i,j+1))/deltay;
elseif j==n+1; tauxz(i,j)=(-phi(i,j- fig3=figure();
1))/deltay; fig3.Color='w';
else; tauxz(i,j)=(phi(i,j+1)-phi(i,j- fig3.Position=[50 50 500 300];
1))/2/deltay; sgtitle('Tensão de cisalhamento (\tau)
end [kN/cm^2]','Fontsize',11);
if i==1; tauxy(i,j)=(-phi(i+1,j))/deltaz; % subplot(2,3,[1,4]);
elseif i==m+1; tauxy(i,j)=(phi(i-1,j))/deltaz; subplot(1,2,1)
else; tauxy(i,j)=(phi(i-1,j)- contourf(y,z,taux,5);
phi(i+1,j))/2/deltaz; ax=gca();
end ax.FontSize=9;
end xlabel('base (cm)');
end ylabel('altura (cm)');
taux=(tauxz.^2+tauxy.^2).^0.5; colorbar;
axis equal
%% SOLUÇÃO ANALÍTICA (TIMOSHENKO - THEORY OF % subplot(2,3,[2,3,5,6]);
ELASTICITY EQ. 160) subplot(1,2,2)
% b=2a e h=2b; surf(y,z,taux);
view(-40,35);
k1_timo=(1-192*b/pi^5/h*(tanh(pi*h/2/b) ax=gca();
+tanh(3*pi*h/2/b)/3^5))/3; ax.FontSize=9;
It_timo=b^3*h*k1_timo; % cm4 ax.DataAspectRatio(1,1:2)=1;
xlabel(' base
%% RESULTADOS (cm)','rotation',27,'HorizontalAlignment','center','Ve
erro=(It_mdf-It_timo)/It_timo*100; rticalAlignment','middle');
fprintf('\nSeção retangular %g cm x %g cm (b x ylabel('altura (cm) ','rotation',-
h)\n',b,h); 40,'HorizontalAlignment','center','VerticalAlignment',
'middle');

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