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Capítulo 4 - Choque e Fadiga

4.1. Noções de Fadiga

Exemplo do clipe Î a falha não ocorre na 1ª vez que o clipe foi dobrado, apesar de
o metal ter sofrido deformação plástica bastante grande.

Desta forma, define-se fadiga como sendo o fenômeno do decréscimo de


resistência, de um material, proveniente da aplicação de esforços alternados, diversas
vezes.

Normalmente, a fratura do material começa em um ponto onde há uma


concentração de tensão, ou seja, na borda de um furo, em um entalhe ou em algum
ponto onde exista um defeito microscópico um uma imperfeição.

A ruptura por fadiga está relacionada com variação da estrutura cristalina do metal.
Faixas de deslizamento desenvolve-se ao longo da seção até atravessarem toda a
largura da mesma. O grão cristalino, embora permaneça com sua forma e ligações com
grãos vizinhos invariáveis, divide-se gradualmente em partes por camadas friáveis
semidestruídas, que tem uma orientação cristalográfica bem definida.

Microfendas formam-se atravessando toda a


seção. Em determinado instante, a seção
encontra-se mais frágil e verifica-se a ruptura
repentina.

Ruptura de um trilho em um ponto


caracterizado por um defeito local.

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Os carregamentos cíclicos podem ser da forma (solicitações alternadas)

σmáx = - σmín
(simétrico)
σmáx ou σmín = 0
σméd = 0
(Solicitação simétrica) (Solicitação alternada repetida)

σmáx + σmin σ −σ
σm = e σa = máx min
2 2

(Tensão média) (Tensão Alternada)

Como o processo de formação da fenda no caso de tensões alternadas está


relacionado à acumulação de deformações plásticas, obtém-se a resistência à fadiga
somente através das tensões máximas e mínimas do ciclo desconsiderando-se a
variação das tensões dentro do intervalo σ máx − σ min .

Portanto para avaliar a resistência à fadiga, basta conhecer os valores de σm, σa


ou σmáx e σmín.

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4.1.1. Algumas Observações Experimentais

Os ensaios difundidos são os ensaios nas condições do ciclo simétrico onde


utiliza-se o princípio da flexão pura da amostra em rotação.

‰ Ensaios padronizados Î 10 amostras para cada faixa de tensão.

a) Tensões relativamente altas Î 0,7 a 0,5 σR

σR representa o limite de resistência obtido em um ensaio estático, ou

seja, a tensão que provoca a ruptura do corpo de prova.

Base do ensaio

Escala semi - logarítmica

Amostras que romperam

Ensaios de amostra de aço em temperaturas ambiente mostram que se a


amostra não se destrói até 107 ciclos, ou seja, 54 horas fazendo 3.000 rotações
por minuto, então, a amostra pode resistir a um ensaio mais longo.

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Após um determinado número de ciclos, σmáx permanece praticamente

constante e a curva se aproxima, assintoticamente, de um valor de um valor σa


= σmáx = σ0, denominando limite de resistência à fadiga.

‰ Aço Î σ0 ≡ 0,4 a 0,6 σR.


Flexão
‰ Alumínio Î σ0 ≡ 0,25 a 0,5 σR

Existem também ensaios para ciclos assimétricos onde as amostras são


submetidas à tração e compressão e não mais à flexão.

Nestes ensaios, para cada grupo de amostras, fixa-se um valor de σm e a


amplitude limite σa é determinada pelo número básico de ciclos.

Diagrama de Amplitudes Limites


α ÎAço carbono 0,1/0,2
Aço c/viga 0,2/0,3
Reta BC Î 45º
σm + σ a = σR

Como resultado do grupo de amostras, obtém-se σa que corresponde ao

σm escolhido.
Como “X” está situado abaixo da curva, a amostra pode resistir a um
número limitado de ciclos, ou no máximo, resistir sem se destruir até o número
básico de ciclos. Já no ponto “Y” localizado acima da curva, a amostra será
destruída após um número limitado de ciclos.
‰ Ponto A Î ciclo simétrico
‰ Ponto B Î materiais frágeis Î limita as condições de trabalho da amostra
(material) relativamente ao limite de resistência.

Relembrando

Para σmáx = σa = σ0, o material não


rompe, para solicitação alternada
simétrica, qualquer que seja o
número de solicitações.

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‰ Solicitações alternadas simétricas (σm = 0, σmáx = σa)

σ0 = Limite de resistência a fadiga

Nº de ciclos

‰ Solicitação alternada não simétrica Î para cada σm, existe um valor máximo de

σa, designado por σf, até o qual o material não rompe qualquer que seja o
número de solicitações.
• Materiais Dúcteis
a) Linear (Reta de Goodman)

⎛ σ ⎞
σf = σ 0 .⎜⎜ 1 − m ⎟⎟
⎝ σR ⎠

b) Parábola (De Gerber)

⎡ ⎛σ ⎞
2

σf = σ 0 .⎢1 − ⎜⎜ m ⎟⎟ ⎥
⎢⎣ ⎝ σ R ⎠ ⎥⎦

‰ Materiais frágeis (Smith)

σR − σ m
σf = σ0 .
σR + σ m

4.1.2. Diagrama de Goodman


O chamado diagrama modificado de Goodman (modificado porque Goodman
admitia que, para os diversos materiais, se tivesse sempre σ0 = σR/3), e é o apresentado
a seguir.

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A partir de um determinado
ponto, têm-se deformações
permanentes.

Nesse diagrama, os pontos de OP, igualmente inclinada em relação aos eixos


coordenados, representam os valores de σm. As retas PP1 e PP2 fornecem,
respectivamente, as tensões máximas e mínimas do ciclo, a partir do qual o material
rompe com um certo número de solicitações.
Uma outra representação gráfica do diagrama de Goodman, bem mais simples é
apresentada a seguir.

OA = σ m

AB = σ f

‰ Tensão máxima: σ máx = σ m + σ f = OA + AB = OC

‰ Tensão mínima: σ mín = σ m − σ f = OD

Muitas vezes, o diagrama de Goodman é apresentado com a eliminação do


trecho que corresponde a σmáx > σy. Adota-se este diagrama quando se deseja garantir

que nas diversas solicitações, não seja ultrapassada as tensões de escoamento, σy, e
não ocorram, portanto, deformações permanentes.

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4.1.3. Diagrama de Soderberg
Soderberg propôs uma ligeira modificação ao diagrama simplificado de Goodman,
ou seja, σy no lugar de σR no eixo das abscissas.
Isto corresponde a eliminação no
diagrama anterior dos triângulos P1P1’P’P1
e P2P2’P’P2.
Desta forma, nunca se atingirá, para
σm < σy.

σmáx = σy

Este diagrama conduz a condições relativamente simples para o


dimensionamento e é bastante usado na prática.
Se dividirmos pelo coeficiente de segurança C.S, tanto no σ0 como σy, a reta

paralela a σ0σy é a que fornece a condição de dimensionamento.

σ0 σ0
σf = − .σm
cs σ y
σ0
σf = .σ m + σ f
cs
σy σy
= σm + .σ f Î equivalente a solicitação com tensão estática
cs σ0

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σy
σ = σm + .σ
σ0 f

4.1.4. Diagrama de Smith


Fornece uma melhor aproximação do que a obtida como diagrama de Sodberg.
• Trecho AK
σ máx = σ m + σ f < σ y

• Trecho KB
σ máx = σ m + σ f = σ y

O material não rompe por


fadiga nem adquire
deformações permanentes.

4.1.5. Outros Diagramas


Quando a tensão média é de compressão, em alguns casos de materiais dúcteis,

não se observa variação sensível em σf (aço, níquel-cromo e ligas de alumínio, por

exemplo) enquanto que em outros casos, os valores de σf parecem crescer ligeiramente.

σm < 0 ⇒ σ f ≈ σ 0

Quando o material tem o mesmo limite de escoamento para tração e compressão,


a condição de a tensão máxima do ciclo não ultrapassar σy. Conduz ao diagrama
apresentado abaixo:

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Sendo σ0 = c. σy, o valor constante de

σ0, pode ser utilizado para valores de


σm compreendidos no trecho AO.
No trecho AB, os valores de σf são os
segmentos de reta BC.

Exemplo 3.1 Determinar a área da seção transversal de uma barra


prismática, submetida à tração alternada entre valores
extremos Pmáx = 250 KN e Pmím = 100KN. O material
da barra á aço com σR = 640 MPa, σy = 420 MPa e σ0
= 320 MPa. Os coeficientes de segurança,
relativamente a σy e σ0 são CS1 = 1,5 e CS2 = 2,0,
respectivamente.

‰ Solução 1 (admitindo diagrama de Soderberg)

σ y = σm + σ y .σ f
σ0
σmáx + σmin Pmáx + Pmín 250 + 100
σm = = =
2 2A 2A

175 .10 3
σm = MPa
A ( mm 2 )

σ f = σ a = 250 − 100 Î σf =
75 .10 3
MPa
2A A ( mm 2 )

σy 420
σy = = = 280 MPa
cs1 1,5

σ0 320
σ0 = = = 160 MPa
cs 2 2,0

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175 .10 3 280 75 .10 3
280 = + . σf 75
A 160 A m= = = 0,428
σm 175
175 .10 3 75 .10 3 280
A= + .
280 280 160

A = 1.093,75 cm2

250.000
σ máx = = 228,5 MPa σm = 160 MPa
1094

σ mín = 100.000 = 91,4 MPa σa = 68,55 MPa


1094

‰ Solução 2 (Diagrama de Smith)

σf 75
Equação da reta OR: = => σ f = 0,428 σ m
σm 175

Equação de KB: σ f = σ y − σm

As coordenadas do ponto R são obtidas igualando-se


σ y − σ m = 0,428σ m
σy 280
σm = = = 196 MPa
1,428 1,428
σf = 280 − 196 = 84 MPa

75.10 3 175.10 3
Finalmente, A = = = 892,8 mm 2
84 196

A = 892,8 mm 2

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4.2. Noções de Choque

Fator dinâmico Î Esforços provocados pela aplicação de carga dinâmica. São, em geral,
muito maiores do que os provocados por cargas estáticas.

O vento é uma carga dinâmica,


porém é transformado numa
carga estática equivalente

Sobre o corpo isótropo e homogêneo, que


obedece a lei de Hooke, atua um determinado
sistema de esforços ativos e reativos, em
equilíbrio.

Sobre este corpo se aplica, posteriormente, um esforço P’ (força ou momento),


sob a forma dinâmica; seja f o descolamento máximo de seu ponto de aplicação (linear
se P’ for uma força ou angular se for um momento), medido na direção e sentido desse
esforço externo.

Hipóteses adotadas:
a) Durante a aplicação dinâmica de P’, o material continua a obedecer à lei de
Hooke;
b) A transmissão dos efeitos, devidos à aplicação de P’, seja instantânea;
c) O esforço P’ atua, no corpo, com a mesma intensidade, enquanto se processa o
deslocamento, f, do seu ponto de aplicação;
d) O esforço P’ acompanha o deslocamento, f, do corpo solicitado.

• Para P’ aplicada estaticamente admitindo-se proporcionalidade entre os esforços


e deslocamentos:
σ = σ 0 + σ´ σ0 Î cargas estáticas

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ε = ε 0 + ε´ σ’ Î cargas dinâmicas
δ = δ 0 + δ´ ou seja, às tensões, às deformações e aos
deslocamentos iniciais, acrescentam-se os
... efeitos correspondentes à aplicação
estática de P’.

• Para P’aplicada dinamicamente,


σ = σ 0 + φσ´ com φ > 1 (fator dinâmico) é o mesmo para
todos os pontos do corpo.
ε = ε 0 + φε´
δ = δ 0 + φδ´

σ1 = σ10 + σ10
dinâmico σ 2 = σ 20 + σ′20
...

Para determinação do fator dinâmico, considere-se que,

• Energia de deformação Î cargas estáticas

W0 =
1
2E
(σ 2
1 + σ 22 + σ 32 −) ν
E
(σ1σ 2 + σ1σ 3 + σ 2 σ 3 )

• Energia de deformação Î tensões iniciais provocadas pela aplicação da carga


dinâmica

W 0´ = φ
1
(σ 10 σ´10 + σ 20 σ´20 + σ 30 σ´30 ) − φ ν (σ10 (σ´20 + σ´30 ) + σ 20 (σ´10 + σ´30 ) + σ 30 (σ´10 + σ´20 ))
E E

• Energia de deformação Î carga dinâmica separadamente

(σ´ )− φ ((σ σ´20 ) + (σ´20 σ´30 ) + (σ´30 σ´10 ))


2
1 ν
W ´´ = φ 2 2
10 + σ´ 220 +σ´ 30
2 ´
10
2E E

Mas,

W = W 0 + W 0´ + W "

A energia armazenada, correspondente à aplicação dos dois sistemas de


esforços (σi0 e φσ’i0) é igual à soma das energias (w0 e w”) correspondentes à aplicação
de cada um dos sistemas, separadamente, acrescida da energia (w’0) que realizam as
tensões inicialmente aplicadas, durante a ação do segundo sistema de esforços.

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• Se apenas a carga dinâmica fosse aplicada,

W " = φ 2 W0"

Logo, Wmáx = W0 + W0´ + φ 2 W0"

• No caso de um choque,

Wmáx = W 0 + W 0´ + P´ .f + W cin

Onde,

W0 = energia proveniente das cargas estáticas (armazenada antes da aplicação de


P’).
W o' = trabalho realizado pelos esforços, inicialmente aplicados, durante a aplicação
de P’.

P’.f = trabalho realizado pelo esforço P’ depois de atingir o corpo onde f = φ.f’

Wcin = energia cinética do conjunto logo após o choque, antes de se iniciar a


deformação do corpo provocado por P’.

Pode-se escrever então,

Wmáx = W 0 + W 0´ + φ 2 W est ,

onde,
west = energia que o corpo armazena com a aplicação estática, e exclusiva, de P’.

φ 2 West = P′.f + Wcin mas f = φf ′

φ2 w est = φ.P.f ´ + w cin


φ2 w est = φ2w est + w cin
w
φ2 − 2φ = cin
w
est

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w
φ2 − 2φ − cin = 0 Î φ = 1+ 1+
W cin
(Fórmula geral do fator dinâmico)
w W est
est

Exemplo 3.2 Pede-se obter o fator dinâmico e o deslocamento da extremidade do


trampolim abaixo sabendo-se que o peso do atleta é de 735 N e que
este salta de uma altura de 600 mm.

E = 50.000 Mpa
350.(50)
3
I= = 3,645 . 10 6 mm 4
12
Pa 735 X 3
↓ RA = = = 2.205kN
b 1

• Energia Cinética
Wcin = m.g.h = 735N.0,6m = 441N.m

• Energia Estática

L
M 2 dx
U=∫
0 2EI

1 (P.x )
L 2 L
1 P 2 .x 3 P 2 L3
U =
2 0 EI∫ dx = .
2 3EI
=
6EI
0

R A2 .b 3 P 2 a 3
w est = U AB + U BC = +
6EI 6EI

w est =
(2205 )2 .1000 3 +
(735 )2 .3000 3 N 2 .mm 3
6.(50000 ).3,645.10 6 6.(50000 ).3,645.10 6 N
.mm 4
2
mm

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w est = 4446,3 + 13338,9 = 17.785,2 Nmm

• Fator Dinâmico
441.000
φ = 1+ 1+ = 6,08 (O peso do atleta será magnificado de 6,08X)
17.785,2

φ = 6,08

• Deslocamento
1 f
w est = .P.f´ mas f = φ.f´ Î f ´=
2 φ
1 f w est .2.φ 2.(17785,2 Nmm).6,08
w est = .P. Î f= Î f=
2 φ P 735 N

f = 294,2 mm

Exemplo 3.3 Considere-se um peso P = 30 KN que cai de uma altura


h = 150 mm e aplica tração axial numa barra de
comprimento L = 2,5 m, área de seção transversal, A,
constituída de um material cujo E = 210.000 MPa.
30 KN
2.500 mm
Pede-se obter a tensão atuante na barra provocada
pela carga dinâmica.
150 mm

A = 100 mm²

w cin = m.g.h = P.h

1
w est = .P.f´
2 1 P 2L
w est = .
f´ =
P .L 2 EA
EA

w cin 2.P.h
φ = 1+ 1+ = 1 + 1 + 2 .E.A
w est P .L

2.E.A.h 2.(210000)(
. 1000)(
. 150)
φ = 1+ 1+ = 1+ 1+
2
P .L (30000)(2500)

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φ = 30

σ = P = 30000 = 30 MPa
A 1000
Se a carga agir bruscamente sem
queda, h = 0 e φ = 2, σmáx = 60 MPa
σmáx = 30.(30) = 900 MPa

Exemplo 3.4 Uma viga de aço é atingida ao meio do vão por um bloco de 450 N
que se move horizontalmente com v = 2,1 m/s. Pede-se determinar
a carga estática equivalente.

150
2,1m/s

100
m
2,5 450 N
4,9

4,3
m
2, 5

⎡ 100.(4,9 )3 2⎤ 4,3.(140,2)
3
I = 2⎢ + 100.4,9.(72,55 ) ⎥ + = 6.147.679,92mm 4
⎢⎣ 12 ⎥⎦ 12

1 P (kg. m / s 2 ) 450
w cin = m.v 2 ,m = = = 45,92 Kg
2 g (m / n 2 ) 9,8

1
w cin = (45,2)(. 2,1)2 = 101,25 Kg m . m = N.m = 101,25.10 3 Nmm
2 s s
1 M 2 .dx P 2 .L3
w est = ∫
2 EI
=
6EI
2.(225) .(2500)
2 3
w est = = 209,2 Nmm
6.(205000)(. 6147679,92)

φ = 23,02
Peq = 450 x 23,02 = 10360N

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Exemplo 3.5 Um elevador pesando 20 KN desce com velocidade constante
v = 1m/s. Deseja-se fazer um teste para avaliação da segurança do
cabo em relação a possibilidade de frenagem brusca nessas
circunstâncias. O comprimento do cabo no instante da parada é de
10,0 m.

Dados E = 0,7.105 N/mm²


A = 400 mm²
Padm = 120 KN

1 1 P
w cin = .m.v 2 = . .v 2
2 2 g
1 Pv 2 2
φ =1+ 1+ . .
2 g P.f´
1
w est = .P.f´
2 v2
φ = 1+ 1+
g.f´

P.L 20000 N .10000 mm


mas f´= = = 7,14 mm
EA N
70000 2
.400 mm 2
mm

1000 2 mm 2 / s 2
φ = 1+ 1+
mm
9800. .7,14 mm
s
φ = 4,91
Pmáx = 20kN.4,91 = 98,2 < Padm = 120kN (OK!)

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