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GVT 1948 03 FR
GVT 1948 03 FR
“A GAIVOTA”
(T ra z e n d o N o tíc ia s do E te rn o E v a n g e lh o )
Ó rgâo O fic ia l da M issão B ra s ile ira da I g r e ja de Jesus C risto
dos Santos dos Ú ltim os D ias
Í N D I C E
E D IT O R IA L
A R T IG O S E S P E C IA IS
C a v a lh e iro e F a ze n d e iro
O P re s id e n te D a v id O. M a K a y ............................. W a rre n J. W ils o n 51
A G a iv o ta ........................................................................................ Joh a nn es A liu s 52
L e m b ra n ç a do M o n te C u m orah .................................................... . . . 2.a P a rte 55
Os F ru tos D a Ig r e ja de C risto ............................................... W a y n e M . B eck 53
0 M an to do Pessim ism o ....................................... T ra d . p or C. E lm o T u r n e r 57
Q uereis D e ix a r de F u m ar? ...............................T ra d . p o r A lfr e d o L im a Vaz 58
E viden cias e R eco n cilia ções ................................................... J o h n A . W id tsoe 59
A U X IL IA R E S
Escola D om in ical:
A L e tr a M a ta mas o E sp írito V iv ific a ....................................... “ E ra ” 62
“ E n tra i p ela P o r ta E s tre ita ” : .............................................R o b e r t P o o l 63
P tíra a ria :
A q u e le qu e C aiu ........................................... M ild r e d H o u g h to n C o m fo r t 64
Sociedade d e Socorro:
“ A P a ra b o la da J o ia ” ....................................................... N e p h i Jensen 66
S A C E R D Ó C IO
Sacerdócio d e M e lq u ize d e c ................................... .................... W . J. W ils o n 68
V Á R IO S
A ssin a tu ra A n u a l no B ra s il . C r$ 20,00
D ir e t o r : . . . C lá u dio M a rtin s dos S antos
A s s in a tu ra anual do E x te r io r C r$ 40,00
R e d a t o r :..................................... João S e rra
E x e m p la r I n d i v i d u a l .............. C r$ 2,00
Tckía correspondência, assinaturas, e rem essas de dinh eiro devem ser enviados a:
“A G A I V O T A ”
C a ixa P o s ta l 862 São P au lo — B ra s il
"Vós Sois a Luz do Mundo"
H a ro ld M . R e x
C A V A L H E IR O E F A Z E N D E IR O
0 Presidente David 0. McKay
V in te quilom etros a nordeste da c id a D ire to ria de Educação do C olégio N o r
de de O gden (E .E .U .U .) está um m al de W e b e r.
lindo v ale la r g p e v e rd e entre duas c a A s ativid ad es dele não fo ra m lim ita
deias de m ontanhas. O v a le , rico e dos som ente a educação civil, m as P r e
plano com suas num erosas ribeirinh as sidente M c K a y cresceu constantem ente
de agu a pura e corren te é um lu g a r na I g r e ja e nos campos de educação
m uito interessante e a g ra d a ve l. E sse é religiosos. E m 1899 tornou-se m em bro
Ô V a le de O gden — o p rim eiro p ovoa da d ire to ria da esçola dom inical da es
do no outono de 1860 p or m eia duzia taca de W eb er. Seis anos m ais tarde
ou m ais de fa m ília s de colonos p ion ei tom ou -se segundo assistente g e r a l da
ros M ormons. P ro em in en te en tre esses Superintendencia da “ D eseret Sunday
e ra o cap itão J e ffe r s o n H u n t do B ata- School U n ion ” (U n iã o da Escola D om i
liã o M orm on p or quem a cidade de nical D e s ere t) da qual o P resid ente Jo;sé
“ H u n ts ville ” f o i nom eada -— e a li es F. Sm ith e ra Superintendente G eral. Em
ta va o la r dos M c K a y s desde os p ri 1908 tornou-se p rim eiro assistente e em
m eiros dias da colonização. F o i a lí em 1918 fo i designado Superintendente G e
“ H u n tsville, U ta h ” no dia 8 de S e te m ral. F o i tam bem designado C om issário
bro de 1873 que O P resid en te D avid de Educação para as escolas da Ig r e ja
Oman M c K a y nasceu. E ra o te rceiro em 1919. E m todos estes oficios o
filh o e p rim eiro m enino de D avid e .Je- P resid en te M c K a y contribuiu m uito pa
n ette E van s M c K a y que fo ra m abençoa ra o m elh oram en to das lições da esco
dos com nove filh o s ao todo. Quatro la dom inical.
filh o s e cinco filh as. N o ano 1906, aos 32 anos, ele fo i cha
m ado a ser um apostolo e fo i ordena
O pai do P resid en te M c K a y era um
homem honesto e aplicado que tomou do p or José F . Sm ith no dia 9 de abril
parte a tiv a tan to nos fa z e r e s cívicos e de 1906 na Cidade do L a g o S a lgad o.
educacionais com o relig iosa s. E le s e r P ro g re d iu neste cham ado e fo i d esign a
v iu v in te anos com o bispo do ram o d f do segundo conselheiro do P resid ente
“ H u n tsville.” H eb er J. G rant, no dia 6 de Outubro
de 1934 e tam bem do P resid en te Geor-
O P re s id e n te M c K a y cresceu no lindo
g e A lb e r t Sm ith em 21 de M aio de
v a le de O gd en onde recebeu sua p rim e i
1945.
ra educação e trabalhou na fa ze n d a do
D urante a sua c a rre ira com o aposto
seu p a i. A l í ele cresceu p e rto da n a
lo O P resid en te M c K a y teve duas no
tu reza e aprendeu a am ar os campos
tá veis designações m issionárias.
que continua fo r te ainda hoje.
A P rim e ira destas f o i um a viagem
O P resid en te M c K a y form ou -se na
do mundo in teiro para v is ita r as missões
universidade de U ta h em 1897. A n tes da ig re ja . Isto fo i fe ito em 1921-22 em
de ir à u niversidade ele ensinava em com panhia de H u gh J. Connon. Foi o
' ‘ H u n tsville” e depois de fo rm a r-s e a cei p rim eiro apostolo da ig r e ja a desem bar
tou a posição de d ire to r dessa e s c o la .
car nas m uitas m issões das ilhas do P a
A o v o lta r da sua m issão na Scocia c o c ífic o e durante esses tre ze meses elo.-:
m eçou a ensinar na A c a d e m ia de W e b e r v ia ja ra m 62.500 m ilhas, (101.625 quilo
e três anos m ais ta rd e tom óu -se d ire m etro s) . E s tiv era m cinco m eses so
to r da escola. bre o m ar e n a veg a ra m todos os ocea-
E m 1908 f o i designado P resid en te da (Continue na página 53)
A GAIVOTA
por E ld er Johannes A . A liu s
— 52 —
Os Frutos da Igreja de Cristo p o r W a yn e M . B eck
w
n h eiros, o u fig o s dos a b rolh o s ? A s sim e n tre hom ens d e m érito s; (2 ) Saúde;
tod a a a rv o re boa dá bons fru to s , p o (3 ) M o ra lid a d e ; ( 4 ) S istem a m issio
r é m a a rv o re m á dá m aus fru to s. n á rio ; ( 5 ) O trab alh o da Socied ad e
U m a a rv o re boa não pod e d ar m aus d e S ocorro ; ( 6 ) P ro g ra m a da p ro sp e
fru to s , n em u m a a rv o re m á dar bons rid a d e o u “ W e lfa re P là n ;” (P la n o do
fru to s. T od a a a rv o re qu e não dá bom B em E s ta r ); ( 7 ) E xp ressão d e ta len
fr u to , é corta d a e lançada no fog o. tos.
L o g o pelos seus fru to s os con h ecereis. F açam os separad am en te sobre cada
N e m todo o qu e m e d iz; S e n h o r, S e um desses pontos um a explan ação.
n h or, e n tra rá n o re in o dos ceus, mas
P rim e iro : EDUCAÇÃO E A PRO
a qu e le qu e faz a v o n ta d e de m e u P a i
P O R C I O N A L ID A D E E N T R E H O M E N S
qu e está nos ceus.”
D E M É R IT O S . S egu nd o à p o rc en ta
A Ig r e ja d e Jesus C risto dos Santos
g em d e fre q ü ê n c ia esco lar da p o p u la
dcs Ú ltim o s D ias tem um a un ião de
ção branca, n a tiv a e ru ra l de 16 a 17
um m ilh ã o de p iem b ros batizados.
anos d e idade, nos anos de 1930 e 1940.
Eles são um p o v o p ro p rio . E les são
U tah còlocou-se em 1.° lu g a r com um a
um p o v o sobre o qu a l a e n e rg ia v it a l
p o rcen ta g em d e 7,5 p era n te os dem ais
estados n orte-am ericanos.
Pres. David O. McKay O d ou tor E d w a rd I. T h o rn d ik e , p r o
fessor em é rito da U n iv e rs id a d e d e C o-
nos do globo, atravessando o equador lu m b ia, en carregou -se de e stab elecer a
três ve ze s. o rig e m dos hom ens da ciên cia e h o
A sua segunda m issão especial f o i a m ens m ais m em oráveis. O trab alh o
de p resid ir sobre as m issões Europeas. f o i fe ito segundo a solicitação da S o
Presid iu em L çn d res desde N o vem b ro cied a d e “ F u n d a çã o C a rn e g ie pa ra O
de 1922 até D ezem b ro de 1924. P ro g re s s o E d u ca cio n a l.” E le e m p re
O Presid en te M c K a y tem se d e vo ta gou p ara isso as tres classicas c o m p i
do d iligen tem en te ao serviço da ig r e ja lações “ Q u a l é u m e sco lh id o na A m é
durante os tre ze anos passados nos seus r ic a ” , “ L id e rs na E d u ca çã o,” e “ H o
cargos com o 2o conselheiro. U m h o m ens de ciê n cia na A m e ric a .”
mem com altos ideais e com f é sincera T o d o s aqu eles qu e tem sido dignos
no Senhor — Trabalh an do sem pre para d e serem in clu id os nesses liv ro s foram
a edifieação do R eino de Deus — um classificad os d e acôrdo com o lu gar
verdadeiro servo de Deus. P o r isso, dcs seus nascim entos. O nú m ero d e h o
sentim o-nos m uito orgulhosos em a p re m ens d ign os de ad m iração, os homens
sentar-lhes na capa da G a iv o ta deste d e ciên cia ou aifida, pertencentes a
mês a fo to g r a fia do 2 o conselheiro da am bas as classes, na p ro p orçã o segun
l . a P resid en cia — O P R E S ID E N T E D A - do à população, f o i d eterm in ad o em
V ID O . M c K a y . todos os estados da con fed era çã o norte
W a rre n J. W ilso n am erican a. O estado de U tah estava
— 53 —
em p rim e iro lu g a r de hom ens dign os U n id o s a m éd ia fo i 40,4 e e n tre 21 n a
d e a d m ira ç ã o e o estado M assachu- ções c iv iliza d a s , fo i 74 — sete v e ze s
setts em segundo lu g a r com v in te p or m ais e n tre as nações c iv iliz a d a s d o
cento m en os d o que U tah. m undo em rela çã o a U ta h e Idaho.
P e rte n c e a U ta h o p rim e iro lu gar Q uarto: S I S T E M A M IS S IO N Á R IO .
no ín d ice dos hom ens d e ciên cia, e N o sistem a m ission ário da I g r e ja d e
C o lo ra d o , o estado m ais p ro x im o de Jesus C risto, são 5.000 pessoas d ando
Utah, estava com 30% m en os d o que todo o seu tem p o para p re g a r o E v a n
este ú ltim o. gelh o. A s despeza,s são p a g a s p elos
S egu n d o a um a estatística nacional, p ro p rio s m issionários ou p e la s suas
coube a U ta h o m a io r ín d ice d e e d u fam ilia s.
cação in d iv id u a l p ara in d iv íd u o s de Q uin to: O TRABALH O DA SO
m ais d e 25 anos, ín d ice esse igu al a C IE D A D E D E S O C O R R O . A S o c ie d a
9 Vi anos de educação. de d e S o c orro da ig re ja , nossa o r g a
S egu n d o: ESTADO DE SAÚDE: nização das m u lheres, fe z a c o n trib u i
N o ano 1849, dois anos depois da e n ção segu in te du ran te o ano passado:
trad a dos p ion eiros m orm ons nos 121.705 vis ita s aos d oentes; 12.677
C um es das M ontanhas, qu and o o esta dias d e trab alh o d ed icad o aos doentes:
do d e p riv a ç ã o e de p e rig o era e n o r 240.269 peças d e costura, gastando
m e, a p ro p orçã o d e fa lecim en tos, e n 880.150 horas d e trab alho. Esta cos
tre eles, f o i 21,0 ob itos p o r m il pessoas tura com p u nh a-se d e 13.270 cob ertas
em -um ano. Isto q u eria d iz e r um a para cam a, 9.043 outras peças para o
lo n g e v id a d e m ed ia d e 24 anos. N os m esm o uso, 47.934 peças d e vestid o s
Estados U n id o s a m ed ia f o i de 13,9 p or p ara crianças, 35.837 peças d e v e s ti
m il pessoas. dos para m u lh eres, 13.064 peças d e
N o ano 1860, o ín d ice d e m o rta lid a roupas p a ra hom ens e 121.121 peças
d e e n tre os M orm o n s ab aix ou para 9,3 variad as. A socied ad e c o n trib u i . . . .
e nos E stados U n id o s p ara 12,5. 339.784 horas de trab alh o p ara o p ro
D esd e o ano 1860 a p ro p orçã o d e f a g ra m a d e p rosp erid ad e, e x p lic a d o a
lecim en to, en tre os M orm ons, tem sido segu ir e s e rv iu 3.530 fa m ilia s nas es
sem pre m ais b a ix o d o que a dos E s ta tacas e 490 fa m ilia s nas m issões in
dos U n idos, até 1944, quando a m ed ia clu íd as neste m esm o p ro gram a. A so
n acion al f o i 10,6, p ara o estado de U tah cieda de até o ano fin d o acum ulou um a
7,6 e p a ra os Santos dos Ú ltim o s D ias renda liq u id a d e 1.616.098,51 d ólares
6,4, d ando aos M orm o n s um a p ro b a b i rep resen tados p or ações e reserva s a li
lid a d e d e um a v id a m ed ia d e 78 anos. m entícias.
N a c o n fe re n c ia g e r a l d a Ig r e ja , em S e x to : S IS T E M A DE P R O S P E R I
A b r il 1947, a p ro p orçã o d e fa le c im e n D A D E - O S istem a de p ro sp erid a d e
to en tre os M orm o n s f o i calcu lad o em da ig r e ja estip u la qu e tod o h om em
5,9. Isto é um p e río d o m ed ia de 85 sadio, d e v e tra b a lh a r e qu e to d o in d i
anos d e vid a. É isto im p o s sív e l? — v íd u o nas estacas da ig r e ja p o d e te r
N Ã O . É um a rea lid a d e. alim en tação, vestu ário, casa e e d u ca
T e rc e iro : M O R A L ID A D E . A p ro ção. N en h u m hom em , m u lh e r ou
p orção de nascim ento en tre Os Santos c ria n ça d e v e p e d ir esm ola ou p e d ir
dos Ú ltim o s D ias em 1946 f o i 33,8 na- assistência dum a ou tra org a n iza çã o .
saturos p or m il pessoas con tra 20,0 nos D esde a g u e rra passada, a g r e ja m a n
Estados U n idos. tem um interesse g ra n d e nos Santos
A m éd ia de ile g itim id a d e en tre os dos Ú ltim o s Dias, da E uropa. O sis
p ov os d e U ta h e Id a h o fo i 10,4 p o r m il tem a con sequ en tem en te m and ou 14.924
nascim entos. U ta h e Id a h o tem um a pacotes de alim en tos e roupas pesan
p e rc e n ta g e m alta em rela çã o aos S a n do 68.000 qu ilos, aju d an d o 6.872 pes
tos dos Ú ltim o s Dias. N o s Estados soas em sete m issões da Europa: fo r-
- - 54 —
Lembrança do Monte Cumorah
(2 .a P a r te )
T ra d . p or C a rm en S im ões P fis te r
— 56 —
A
O Manto do Pessimismo
in d u b ita v e lm e n te um m an to d e pes q u e todos os fa to re s p ara a fe lic id a d e
sim ism o p e n e ira -se sobre o povo — qu e ja m a is e s tiv era m na te rra estão
um pessim ism o v in d o d epois da g u e r aqu i a g o ra . T o d o s os fa to re s e as f o r
ra, nascido da fa lta de um a com p leta ças do; con fo rto, beleza, p ro p ósito e
prom essa de paz. É o pessim ism o da p ro vid ên cia , estão sem pre conosco.
fa lta d e fé . É p ro fu n d a m en te danoso Deus, a natureza, o sol e a te rra tem
p e rd e r a fé nos outros. M as é ain da p restad o b om serviço. E seria um
m ais danoso p e rd e r fé em nós m es- m undo d e paz e abundância se os h o
mcs. A v on tad e para v iv e r tem le m ens fize s se bem o seu trabalho. M as
v a d o m uitos hom ens a um a condição os hom ens dão m uito in qu ietação ao
crítica, quando ou tros com m a io r f o r m undo. E quando os hom ens não
ça fís ic a m as m en os f é te m fa lh a d o em cuidam , quando os hom ens não crêm ,
s o b rev iv e r. A fa lta da fé torn a os quando os hom ens to rn am -se cínicos
hom ens sem esperança, e hom ens sem e desilu didos, qu a n d o cessam d e le v a n
esperança estão p ra tica m en te perd id os tar m ais a lta e m ais a lta a v ista, eles
—- até acharem a f é ou tra ve z. Uma caem m ais e m ais para b aixo . M as
p a rte deste pessim ism o, um a p arte há ta n to de v a lo r, para ser sa lv o com o
desta, fa lta da fé , é g era d a p elos qu e ja m a is h ou ve. H ã tanto de prom essa
acreditam qu e os seus p ró p rio s p ro p ó com o ja m a is h ou ve. M as não podem os
sitos p ro sp erarão p elo com p leto d eses sa lv a r a nós m esm os nem qu aisqu er
p ero dos outros. E assim apenas um a outros enqu anto não m ov e rm o s o m an
ra zã o u rgen te p ara lu ta r con tra a f a l to d e pessim ism o, pois não subimos
ta d a fé. À q u ele s , p ortan to, qu e se além d e qu e pensam os, além de que
encon tram p a rtic ip a n d o v o lu n tá ria - p lan ejam os, alé m do nosso p rop ósito,
m en te ou in v o lu n ta ria m e n te neste e s além d a nossa fé , M as se crerm os em
p irito de pessim ism o, le m b re m -s e de D eus e Sua bondade, e em nós m es
mos, não há ra zã o e m b a ix o do céu ou
na te r ra p orqu e não possam os ter um
Lembrança do Monte Cumorah
fu tu ro m elh o r com o nunca tivem os, se
m a rcaveis ensinam entos, co n fo rm e ele
tiv e rm o s f é no fu tu ro, von tad e, e p ro n
fez.
P o r m eio d e extra n h os “ in té r p r e te s " tid ão p ara trab alh ar. E p or estas r a
(t a l qu a l A a rã o , o a n tigo S u m o -S a c e r- zões, e per m uitas ou tras, devem os
d ote recebeu as re v e la ç õ e s através do lu ta r con tra a fa lta de fé .
U rim e T h m m n ir n ), José S m ith estava
T ra d . p or C. E lm o T u rn er
apto a trad u zir os estranhos c a ra c té -
res dêste m ara vilh oso docum ento, o
doeum ento de Deus tratan d o com seu “ Q u ereis estar sem p re sereno e cum
p o v o neste C ontinente A m e ric a n o , nos p rir o vosso d e ve r? E v ita i tudo quan
d ias passados. to não pudesseis d ize r d iante de tes
(Continua no próxim o número) tem unh as” — LacorcLaire.
— 57 —
Quereis Deixar de Fumar?
D o “ Im p r o v e m e n t E ra ”
LXX: P orqu e e Com o Se D eve Pagar e aos bens m ateria is que se pode com
O D izim o ? . .. p ra r é um dos m ais poderosos o b je ti
O dizim o s ig n ific a a doação volunta- vos do hom em . Quando este ám or ven
r ia da décim a p arte do seu Salario, ce os outros desejos norm ais, então o
renda, oú ju ros, para a m anutenção do dinheiro verd ad eira m en te to m a -s e “a
trabalho do_ Senhor na te rra . É uma r a iz de todos os m ales” . Os homens
lei a n tiga e d ivina, que f o i praticad a devem ap ren der os v a lores re la tiv o s das
em todas as dispensações do e v a n g e coisas da te r ra e do espírito. A sepa
lho. Em quase todos os paises, cris ração de nossos bens terrenos parece-
tãos ou pagãos, ela f o i reconhecida e nos ser um s a c rifíc io — mas o s a c rifí
p raticada de algu m a form a . cio sem pre tr a z bênçãos. A p rim e ira
A le i do dizim o f o i rea firm a d a pelo lição na a rte da feli.cidade é a do sa
Senhor em nossos dias. (D . C ., se c rifíc io . Quem e le va as suas afeições
ção 119) E la é um m andam ento ob ri acim a das coisas terrenas desenvolve-
g a tó rio da ig r e ja . se no es p irito e com eça a crescer. Os
Como todos os m andam entos divinos, Santos dos Ú ltim o s dias são um povo
a lei do dizim o é para o b en efício d a fe liz porque crescem e p ro grid em . E les
queles que a p raticam . Grandes re devem ser capazes de con tro lar e su
com pensas seguem a observân cia ho b ord in ar o am or às coisas terren a s si
nesta desta exigen cia. qu izerem alcan çar a gran diosidade.
P rim e iro , o p a g a d or do dizim o soli Senão, se tornam p erigosos à sociedade
d ifica a sua lealdade a ig re ja . T orn a - e destruidores dos seus p ró p rio s m elho
se aten tam en te id e n tificad o com o m o ram entos. O pagam en to r e g u la r do
vim ento dos Ú ltim o s Dias. D ’aqui por d izim o a fa s ta o egoism o e ergu e o h o
diante ele tem in teressa nas m uitas m em acim a do sedim ento da te r ra . A
atividades da ig re ja . T em plos, escolas sua capacidade de fa z e r o bem aum en
e todos os p ro gra m a s da ig r e ja são ta -se. A sua vis ã o está liv re da m an
proporcionados tan to com o a alim en ta cha das coisas m ateria is. E le adquire
ção e o cuidado p ara com os pobres, as uma p ersp ectiva verd ad eira da vida.
viuvas, e os orfã o s por ele em conjun Os outros reconheceu nele a qu a lid a
to com os dem ais p agad ores do dizim o. de subtil da gran d iosid ad e ; o produto
E le coopera com o Senhor em alcançar da abnegação. E le ganha uma lib e r
seus propósitos poderosos. E le suporta dade nova e m aior. P a z o agu ard a.
d e fin itivam en te uma gran d e causa. Sua von tade está disciplin ada para a
E le e n fren ta o s a c rifíc io pelas crenças ju s tiç a .
que tem para seu ob je tiv o, o bem estai T e rc e iro , o p a g a d or do dizim o é le
de todos os homens. C oragem e poder vado para m ais p erto do Senhor. A
vêm a cada hom em que se sa c rific a por o fe r ta é um reconhecim ento de que a
uma cousa nobre. T o m a -s e um homem te rra p erten ce a Deus e que os homens
m aior. O mundo precisa de homens são apenas ad m inistradores do que
que creiam e que tenham cora g em para possuem. O Senhor é o doador de to
d ar de seus bens e de si m esm o pelas das as coisas boas. Da sem eadura e
suas convicções fundadas. da colheita. P a g a m e n to do dizim o é a
Segundo, a le i do dizim o p rep ara a adm issão pelo p agad or do m esm o de
von tad e humana p ara m ais do que os que seu salario vem do Senhor. O dar
lucros m ateria is. O am or ao dinheiro de v o lta em d izim o é d izer, “ com o e v i
dencia que este dom é de ti, eu dou de dizim o não há de se queim ar. . . eis que
volta assim uma décim a p arte.” depois de h oje vem o fo g o .” (D . C.
E s ta f é dos Santos dos Ú ltim o s D ias 64:23-24) O Senhor pela sua m is e ri
estabelece uma ap roxim id ad e entre córd ia ab re as jan ela s dos ceus sobre
Deus e o homem . T od o o pagam en to seus filh o s fie is e re p a g a m il vezes
de d izim o constroe um a fé v iv a . T o r m ais de acordo com suas necessidades.
na-se um testem unho da rea lid a d e do A s bênçãos p rom etidas ao p agad or
v iv o D eus e de Seu parentesco com os do d izim o são grandes.
filh o s dos homens. E ao assim te s te Quinto, o p a g a d or do dizim o sente o
m unhar o Senhor e suas bondades g o zo no coração que vem por obedecer
aum enta o p od er espiritu al. T od o o os m andam entos do Senhor. P e la obe
p a g a d o r de d izim o aum enta na f é e diencia às leis do ceu ele consegue h a r
recebe a paz e o g o zo prom etidos. A m onia com o mundo celestial. E le
o ração torn a-se m ais fa c il; a duvida passa a tra v e z das ta re fa s do dia, en
d esaparece; a f é avança. A c e rte za e fren ta n d o o mundo corajosam ente. E le
a co ra g em suportam a alm a. O senso sabe o seu rum o e o seu destino. E le
es p iritu a l torn a-se a fia d o ; a v o z etern a tem toda ce rte za que tudo v a i b e m .
é ou vida m ais fa cilm en te. O hom em Isso, o m a io r e fe ito de p a g a r dizim o,
torn a-se m ais sem elhante a seu P a i g lo r ific a a vid a no m eio das trib u lações
C e le s tia l. do mundò. Som ente quando um a pessoa
Q uarto, o f i e l p a g a d or do d izim o tem d evota-se em tudo ao Senhor, p e la l i
um a d ire ita sobre as bênçãos necessa- v r e e com p leta aceitação da le i d ivina,
rias da vid a. Recom pensas, espiritu ais pode te r com união com pleta com as
e tem pora is, escorrem abundantem ente coisas celestiais.
da obediencia à le i. A s bênçãos ta l T a is são alguns dos ben efícios que
v e z não venham sem pre com o se de recebe ao p a g a r o dizim o.
seja, m as v ê m e são para o b en efício Cada m em bro da ig r e ja que rec e
do hom em . S eja ta lv e z de um a n atu be uni salário, ou ganha dinh eiro
reza m a te ria l ou espiritu a l, com o O S e ou o equ ivalen te, deve p ra tic a r a lei
nh or d esig n e; m as sem pre tra ze m os do dizim o. O p resid ente da ig r e ja
gozo s m ais altos da vid a. N o entan tan to com o o m em bro m ais novo está
to pode se d ize r com seguran ça que sob esta m esm a obrigação. T odos as
quem qu er que s eja que pode d e ix a r m eninas e os m eninos d evem ser en si
ao lado o a m or p elas coisas terren a s nados a d a r um decim o da sua renda
te m os dons da te r ra aos seus pés. ao Senhor. D e v e s e r com o um p r iv i
A s bênçãos da ig r e ja são, n ecessaria le g io a le g re , um a expressão de g r a t i
m ente, retira d a s daqueles que não ado dão e con fia n ça no Senhor, p a ra con
re m a essa le i. A s s im tem d ito O trib u ir p ara a m anutenção da ig r e ja , a
Senhor. E les “ não achar-se-ão, nem os p rom u lgação do evan gelh o; e o bem
nomes dos pais, nem os nom es dos f i e s ta r dos necessitados.
lhos escrito s no liv ro da le i de D e u s .” O D IZ IM O s ig n ific a um decim o.
(D . C . 8 5 :5 ). A q u ele s que dão menos rea lm en te não
N os últim os dias há tam bem g ra n p agam d izim o ; são con trib u id ores m e
des turbações. D estru ição e m orte an nores ao trab alh o do Senhor. D izim o
dam nas estradas da te rra . H á p e rig o s ig n ific a um a decim a p a rte do salario,
por todos os lados. M as, o p a g a d o r do dos ju ros ou rendas da p e s s o a .. O m er
dizim o te m o p r iv ile g io da p ro teção, cador d eve p a g a r d izim o na renda li
“ Em verd ad e ele é um dia de sa crifício, quida da sua lo ja , o fa ze n d e iro na ren
e um d ia para req u erer o d izim o do da liqu id a da fa ze n d a ; o em p regad o no
meu p o v o ; eis que aqu ele que p aga seu salario ganh o p o r ele. Dos nove deci-
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mos que sobram pode-se p a g a r as des agen tes autorizados da ig r e ja — O bis
pezas corren tes, taxas, economicas, etc. po presidindo, aos bispos das paróquias,
P ara deduzir da renda as despezas de aos presidentes dos ram os e aos p resi
v iv ere s , taxas, e despezas sem elhantes dentes das m issões. T ecn icam en te de
e então p a g a r d izim o do resto não con ve ser p a g o em bens. O que é, o f a
form a com o m andam ento do Senhor. zendeiro daria de suas searas e reeba-
Sob ta l sistem a a m a ior p a rte das nhos, o p rofission al de sua renda. To
pessoas não te ria m nada sobre qual d avia, as inconveniencias do tran sp or
pudessem p a g a r dizim o. E m verdade, te, arm azenam ento, e disposição cau
não há a rgu m en to neste ponto. sam algu m a perda o que to m a per-
O d izim o deve ser dado na base da m issivel e frequ en tem en te m ais d eseja
renda in teira . Se a n a tu reza do co do p a g a r o dizim o em dinheiro.
m ercio req u e r in terp reta çã o especiai, o O D izim o é uma lei menor. A lei
p agad or do d izim o deve con su ltar o m a ior e m ais p e rfe ita é a lei da con
pai do R am o, O B ispo. sagração, tam bem conhecida com o &
Quando o d izim o está p a g o não se ordem de Enoch ou a ordem unida. Os
deve t e r questão algu m a sobre seu uso. Santos dos Ú ltim os dias não alcança
A qu eles que são m antidos com o lid eres ram ainda o g ra u de p e rfe iç ã o que
da ig r e ja reencam inham as o fe rta s ao torn a p ossível o cum prim ento desta lei
povo p a ra v a rio s prop ósitos. O d iz i mais com preensiva. A té aquele tem po
mo dos m em bros capacitam a ig r e ja a c h e g a r o Senhor requ er a obediencia à
cu m prir seus d everes a ela con fiados le i do dizim o — uma lei equ ita vel sob
pelo Senhor no d esen volvim ento do a qual a o fe r ta da viu v a pobre vale
" P la n o de S a lva çã o” . P e la rev e la ç ã o tan to .como a do rico com seus m ilhões.
m oderna os d izim os do p ovo são' ad m i Quando todos os m em bros da ig re ja
nistrados p ela p residencia da ig re ja , tornam -se honestos p agad ores do d iz i
assistido pelo conselho dos doze e pelo mo, podemos com eçar a olh ar para c.
bispo presidindo. E stes homens exer estabelecim ento da le i da consagração
cem um cuidado devocional no uso dos E n tã o o Senhor resta belecerá essa lei
dizim os. E les são distribuídos com m aior.
escrupuloso cuidado, pois eles são sa É o testem unho in v a ria v e l de m ilh a
ciados. Nenhum dinheiro no mundo res que a obediencia a esta lei do d i
todo é m ais honestam ente adm inistrado. zim o tra z gran d e felicid ad e, o p oder de
Os curiosos sobre a p arte fin a n c e ira solver os problem as da vida, uma p ro
da ig r e ja são gera lm e n te aqueles que xim id ad e a Deus. Todos devem fa z e i
não p agam dizim os. A f é que conduz um convênio in d ividu alm ente com o Se
a uma ta l contribuição v olu n taria inclue nhor o qual nos deu vid a e tudo que t e
fé em outros prin cípios do eva n g elh o; mos, um convênio que obedecerem os t o
incluindo con fiança nos servos escolhi das as suas leis, incluindo a do dizim o.
dos e m antidos do Senhor. Tenham os con fiança no Senhor. E le
O dizim o deve ser p ago som ente aos não nos falh a . T ra d . p or W . J. W ilson
— 61 —
É aqu i, m eus irm ãos da Escola D o O VERSO S A C R A M E N T A L POR
M A R Ç O E A B R IL
m in ica l, qu e se encon trará o V erso
“ Q u e gra n d e sabedoria
S a cra m e n ta l e ou tras in fo rm ações p e r
A C o rte C e le s tia l d e v e ria te r
ten centes à E scola. Esta é sua coluna
E m m a n d a r-n o s u m S a lv a d o r
— a g u a rd em -n a bem ! P a ra S o fr e r , s an grar, e m o r r e r .”
— 62 —
m ais im p o rtan te em p rim e iro lu g a r e nho ap ertad o e estreito chegará ao
que o S en h or está sa tisfeito com essa grau d e g lo ria celeste!
decisão.
T ra d . p or W . J. W ils o n A m a o Sen hor teu Deug de todo o
( “ T h e Im p r o v e m e n t E r a ” ) teu coração e de toda a tua alm a e de
todas as tuas forças?
A m a o teu p ro x im o com o a ti m es
“ENTRAE PE LA PO R TA m o?
E S T R E IT A .. F a z p ara ou tros assim com o você
qu er ou tros fa ç a m para vccê?
F req u en tem en te pensam os na m orte, Já receb eu o batism o na I g r e ja de
com o um a coisa qu e acontece a ou Jesus C risto dos Santos dos Ú ltim os
tras pessoas. N u n ca pensam os que Dias, E v iv e m d e acordo com o com
even tu a lm en te aconteça p ara nós. P o r prom isso assum ido?
causa disto, nós esquecem os de p re Se v o c ê f c r hom em , receb eu o sa
parar-nos p ara este even to. Nosso cerd ocio d e M e lch ize d ek ?
tem po aqu i nesta v id a é bem curto G u ard a a p a la v r a de sabedoria?
em com paração, com a v id a e te rn a . A ju d a aqu eles qu e são m enos fo r tu -
M as o qu e tem os fe ito para gan h ar nados do que você.
este p rem io? F a la sem p re bem sobre os outros?
Se v o c ê m orresse no p ro x im o m o G u ard a santo o d ia do Senhor?
m ento, estaria p ro n to para en con trar A ssiste as reu n iões da E sccla D o m i
seu Senhor? E staria p ronto para r e nical, S acram en tal, S ocied ad e de So
c eb er o ju izo dele, sabendo qu e esta corro, M utuo, Sacerd ocio?
d eterm in a ria sua fe lic id a d e para a P a g a um d ecim o de toda a sua R e n
etern id ad e? P a r a sem p re é um te m da?
po m uito lon go, gostaria d e passa-lo E stim u la a ig re ja em todas as suas
no grau d e g lo ria celestia l ou em ou fu n ções com a sua con trib u ição e com
tro in fe rio r? S e não, de que q u a lifi a sua presença?
cação especial to rn a r-s e -ia v o c ê m e re - V o c ê tenta am ar seu p ro x im o em v e z
cedorp de sentir cium es x u in v e ja d ele?
Nossc. S en hor tem dito, “ E n tra e pela P re g a o e v a n g e lh o para todos os
p o rta estreita (L a r g a é a p o rta e es seus am igos e con hecidos quando v a cê
paçosa a estrada qu e con d u z à p e r d i tem a op ortu nid ad e?
ção e m u ito s são os que e n tra m p o r S a c rific a ria v o c ê tudo até a p ró p ria
e la ). P o r q u e estreita é a p o rta e a p e r v id a na causa do seu S a lv a d o r e de
tada a estrada que con d u z à v id a , £ sua ig re ja ?
poucos são os qu e a ce rta m co m ela .” A o rea liza r cs p edid os de sua ig re ja
M at. 7:13-14. você sem pre os fa z com boa von tad e?
M ilh õ es d e pesscas tem v iv id o des E ld e r R o b e rt P o o l
de o com eço dos tem pos. O Senhov
disse que som ente poucos e n trarão p ela
p orta estreita. P o rq u e v o c ê pensa que
“ O tagarela, qu eren d o fa z e r -s e am ar,
será um destes poucos?
E m b a ixo estão algu m as p ergu n tas.' fa z -s e odiar. Q u er ob sequ iar e é im
E x a m in e -s e e v e ja se está em h a rm o portuno. Q u er fa ze r-se a d m ira r e to r
n ia ccm a v on ta d e de seu D eus em na -se rid ícu lo. D espen de sem p a g a r.
rela çã o a E le p ro p rio e a seu p ro x im o O fe n d e aos am igos, presta serviços aos
p or resp on d er as p ergu n tas a b aix o, e
in im igos e e s fo rç a -s e p or p e rd e r-s e ” .
se v o c ê p u d er resp on d er a fir m a tiv a e
honestam ente, então você, neste c a m i — P lu ta rc h a
— 63 —
PRIMÁRIA
A QUE LE QUE CA IU
p o r M ild re d H o u g h to n C o m fo rt
— 64 —
m esm o tem po. E, B u m p . . . caiu B o b b y so qu e q u e m os está a ju d a n d o é v o cê ,”
m ais um a v e z ach atan d o-se no rin q u e re p e tiu ele.
gelado. E staria N e d brin cando? N ã o, não
“Ah! não posso m e sm o,” soluçava seria p o s s iv el qu e e le fizesse isso.
ou tra v e z *Bobby, “ v e n h a m m e a ju d a r, B o b b y disse: “ M u it o bem , nós to
por fa v o r” . m a m os con ta um do o u tro e talvez
M as os g em eos estavam cansadís assim não ca ire m o s,” e d izen d o isso*
simos de tan to le v a n ta r B o b b y das e n fio u o braço no de N e d e p ara sua
quedas e p e rd e re m ta n to tem p o ensi p ró p ria surpresa v e r ific o u qu e podia
nando-o. O q u e eles qu e ria m era p a fic a r d e p é e m esm o m over-se.
tin ar sosinhos sem am olações. “ A q u i vam os n ós,” g rito u ele.
P o r alguns dias os gem eos d exaram E le já p ed ia patin ar. A ju d a n d o a l
de ir cham ar B ob b y, m as fo r a m m u i guém , fe z com qu e e le soubesse que
to gen tis em ir busca-lo no p ro x im o podia.
SabadO'. “ O lh e só o B o b b y ,” g rito u C larence.
U m n o vo rap azin h o de nom e N ed, “ A g o ra ele tem N e d pa ra a ju d a -lo a
estava no rin qu e n a qu ele dia. Seus p a tin a r.”
patins eram tão n ovin h os e b rilh an tes “ A q u e le não pod e ser o rapaz que
com o os d e B o b b y e isso fa zia -o s crer v iv ia ca in d o,” d iz C la ire ironicam ente.
que tam bem nunca tinha ten tad o p a “ S im , é ele m e sm o,” resp on d e-lh e
tinar antes. Seus olh os castanhos B o b b y v iv a m e n te .
acom p an h avam B o b b y patin an d o e n tre “ E f o i N e d qu e m e a ju d o u a te r co n
C la ire e C laren ce. E qu and o B o b b y fia n ça e m m im fa z e n d o -m e v e r qu e
sentou-se ao seu lado, para descançar, eu posso p a tin a r.”
N e d disse: N a hora do ja n ta r B o b b y sorria na
“ V ocê não q u e r m e a ju d a r a p a ti fre n te do espelho.
n a r?” — “ P u x a , o qu e faz v o c ê pensar “ E S P E L H O ,” d iz ele, “ v o c ê é tão
que eu sei p a tin a r? ” — P erg u n tou b rilh a n te e lis o c o m o o rin q u e de pa
B ob b y espantado. “ E u o v i,” d iz N ed . tin a ç ã o . . . D is s e -lh e eu, que. já posso
“ M as os gem eos esta va m m e a ju d a n p a tin a r???
d o,” e x p lic o u B ob b y. E cs olh os de
N e d b rilh aram sabiam ente. “ E u p e n T ra d . p or L é a A lb u q u a rq x ie
“ D IN H E IR O ”
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SOCIEDADE DE SOCORRO
H á cen to e seis anos A S ocied ad e de S ocorro
F e m in in o d e N a u v o o (T h e F e m a le R e lie f S o c iety o f
N a u v o o ) fo i o rgan iza d a p elo p ro fe ta José Sm ith. E m m a
S m ith f o i escolhida ccm o p resid en te da o rg a n iza ç ã o
com E liza b e th A n n W h itn e y e S arah M . C le v e la n õ com o
con selh eiras. Essa f o i a p rim e ira o rg a n iza çã o de m u
lh eres no m undo, segundo a historia registra.
O P ro p ó s ito da S o cied ad e é fo rn e c e r às irm ãs da ig re ja um a o rg a n iza çã o
p ela q u a l possam cuidar do bem estar dos m em bros. T ra b a lh a n d o sob a d i
reção* do b ispo ou p resid en te d o d istrito seus d e ve re s são de a u x ilia r os p o
bres, tra ta r dos d oentes e a flito s e, num a m a n e ira g era l, tra b a lh a r p o r todos
os qu e p recisam d e a u x ilio.
N o d ia 17 de M a rç o d e 1948, celeb ram os o a n ive rs a rio da fu n d ação desta
org a n iza çã o m ara vilh osa. G ran d es obras d e ca rid a d e e am or já fo r a m fe ita s
p elas irm ãs da S o cied ad e d e S o corro e sabem os qu e o trab alh o v a i con tin u ar
assim sob a d ireçã o de m u lh eres bondosas e justas.
“A PARABOLA DA JOIA”
p or N e p h i Jensen
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Q uando chegou à en trad a do castelo, fação a jo ia para ele, sem re m u n e ra
ele, tam bém , f o i in terp ela d o p elo g u a r çã o.”
da, qu e lh e disse: E assim o jo v e m cristão com eçou a
“ Q u e te tra z a q u i? ” subir a m ontanha com a joia . A cada
“ T r a g o u m a jo ia p reciosa para o n o passo qu e d ava, to rn ava-se um a m ais
b re.” b ela e m ais n cb re alm a. P o rq u e eis
“ P o rq u e a tra zes?” que há uma le i estabelecida, de natu
“ P o r q u e sou p a go pa ra tra z e -la .” reza hum ana, qu e quanto m ais fa z e
“ O n o b re não a ceita rá u m p resen te m os com esp irito de am or, m ais n o
de u m m e rc e n á rio .” b re nos tornam os.
O h om em ric o depois, então, p ediu Q uan do o jo v e m cristão alcançou a
a um jo v e m cristão, d e coração g e n e en trad a do castelo, ele tam bém f o i in
roso, para que fizesse a en trega da terp ela d o peto gu arda qu e lhe disse:
joia. “ Q u e te traz a q u i? ”
“ Q u a n to cob ra rás pelos teus s e rv i “ T ra g o u m a jo ia preciosa para o n o
ços?” , perguntou. b re.”
“ N a da ,” resp on d eu o jo v e m . “ Eu “ P o rq u e a trazes?”
con h eço o n o b re . E n c o n tre i o seu “ P o rq u e a m o o n o b re .”
ú n ico f ilh o qu e é o m a is g e n til dos E ntão o jo v e m f o i ad m itid o no cas
gen tis e o m ais p u ro dos p u ros. Eu telo, e g raciosa m en te en trego u a jo ia
a ch o qu e o n o b re é ig u a l a qu ele filh o . ao n ob re qu e c o n vid o u -o a v ir e m o
E p o rq u e ele é ig u a l a qu e le f ilh o eu ra r no castelo para sem pre.
a m o a n o b re co m o a m o o seu f i l h o .
E p o rq u e o a m o, eu le v a re i co m satis T ra d u zid o p or A lfr e d o L . Vaz
O C A M IN H O
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SACERDÓCIO
S A C E R D O C IO D E M E L Q U IZ E D E C
P o r W . J. W ilso n resta u ra r este p od er na te rra nesta
dispensação d a * p len itu d e dos tem pos.
Q uan do José S m ith receb eu sua N ã o podem os f ix a r a d ata exata
p rim e ira g ra n d e v is ã o d o P a i e d o F i quando este S a cerd ocio f o i restau rado
lho, não h a via o S a cerd ocio v e rd a d e i m as acon teceu m ais ou m enos en tre
ro e n tre as ig re ja s do m undo. H o u 15 de M a io d e 1829 e 6 d e A b r il de
v e r a apostasia da v e rd a d e desde os 1830. P o d e m o s im a gin a r alguns m e
p rim e iro s séculos d epois de C risto e ses d o tem p o e xa to, m as não m ais, se
seus apostolos. C on sequ en tem ente, fo i gundo 03 reg istros da ig re ja . José, o
necessário que a ordem v e rd a d e ira p ro feta , designa o lu g a r on d e suas o r
fosse restaurada dos ceus, p or aqueles denações acon teceram , no seu discurso
qu e p re v ia m e n te possuiram as chaves aos santos escrito em 1842 corno segue:
da au toridade. A ssim , o m en sageiro “ E o u tra v ez o qu e o u v im o s ? . . . A
c e les tia l J cã o B atista, a p areceu n o dia v o z de P e d ro , T ia g o , e Jo ã o, n o d e
15 de M a io de 1829, e em pôs as mãos s e rta e n tre H a rm o n y , con d a d o de S u s
sobre as cabeças d e José S m ith e O li- queh an n a , e C o le s v ille , con d a d o de
ver C o w d ry , e os ord en ou ao S a cer B ro o m e , n o R io S usqu eh a n n a d e cla
docio A a ro n ic o . A lg u m tem p o depois, ra n d o -s e co m o possu idores das ch a ves
os an tigos apostclos, P e d ro , T ia g o , e do R e in o e da dispensação da p le n itu
João ap areceram a eles e os ord e n a de dos tem p o s .” Sem som b ra de d u
ram ao S a cerd ocio de M e lq u ize d e c. v id a 0 Sacerd ocio de M e lq u is e d e c fo i
resta u ra do na terra.
Esse e v e n to tão sagrad o e im p o rta n
te, acim a citado, acon teceu p erto de O Q U E E ’ O S A C E R D O C IO ? . . .
um lu gar cham ado H a rm o n y , no con E le é o g o v e rn o de D eu s, q u e r na
dado de S usquehanna, estado de te rra ou nos ceus, p o is é p o r esse p o
P e n n s y lv a n ia , enqu anto José S m ith es d er, o u p r in c ip io que todas as coisas
ta v a m oran d o 3 IÍ, fa ze n d o a tradução são govern a d a s na te rra e nos ceus,
do L i v r o de M orm o n , e O liv e r C o w e p o r esse p o d e r é qu e todas as coisas
d r y estava escreven d o para ele. Ina- são m a n tida s e sustentadas. E le g o
fortu n a d a m en te não tem os um re la to v e rn a todas as coisas — d ir ig e todas
tão d e fin id o , da recep ção do S a ce rd o as coisas — sustenta todas as coisas
cio d e M e lq u ize d e c p o r José e O liv e r, — e to m a p a rte em todas as coisas
com o tem os da con firm a çã o do S a ce r associadas c o m D eu s e a v erd a d e . E le
d ocio A a ro n ic o . M as tem os in fo rm a é o p o d e r de D eu s d elega d o às in te -
ção p o s itiv a e con h ecim en to que eles lig en cia s n o ce u e ao h o m e m na terra .
receb era m esse S a cerd ocio das m ãos (J o h n T a y lo r ).
de P e d ro , T ia g o e Jcão. Esses tres E ’ o canal p e lo q u a l o T o d o P o d e
receb eram as chaves e o p od er d ’essas roso com eçou a r e v e la r a Sua G lo ria
do S en h or Jesus C risto aqu i na terra, n o com eço da criação, d este m undo, e
e depois, fo ra m com issionados para p elo q u a l E le con tinua a r e v e la r -íe
— 68 —
aos filh o s dos hom ens até o tem po E ld er R ichards. A ssim tam bem com
presente, e p elo q u a l E le r e v e la rá os os Setentas e sum o Sacerdotes. O ti
seus propósitos até o fim . tu lo g era l “ E ld e r” é freq u en tem en te
O S a cerd ocio de M e lq u is e d e c d is tin - em p rega d o ao fa z e r um re la to rio de
gue-se do S a cerd ocio A a ro n ic o p ela seus trabalhos.
sua au torid a d e sobre as ordenanças Quem qu er que seja que é o rd en a
espirituais da ig re ja . E le pode fa ze r do ao o fic ic de um E ld er possue as
todos os d everes qu e cabe no S a ce r chaves do S a cerd ocio de M e lq u ize d e c.
docio m en or e, suplem entam en te, pode So m en te exis te um poder, m as d iv e r
ad m in istrar nas outras ordenan ças. sas cham adas, chaves e graus de res -
E le “ possue o d ire ito de p re s id ir, e p o n sib ilid ad e; suponha que som ente
te m O1 p o d e r e a a u torid a d e sobre to um E ld er sob rev iv e s se na terra, podia
dos os o fic io s da ig r e ja em todos os e le ir e arru m a r o R e in o de D eu s na
tem p os d o m u n d o , pa ra a d m in is tra r terra? Sim , p or revelação .
nas coisas e sp iritu a is .”
O E ld er é um m in istro p erm anen te
A ob ra designada à ig r e ja é tão v a da ig re ja . O E ld er está designado a
riada e exten sa que, necessariam ente, p restar s e rv iç o ' espiritu al. Sob a d i
d e ve h a ve r um a d iv isã o do trab alh o reção le g itim a e le pode co n firm a r
entre os que possuem o S a ce rd o c io . aqu eles que são batisados, “ p e la im
C onsequen tem ente, há o fic io s no S a posição das mãos pa ra o batism o de
cerdocio. fo g o e do E s p irito S a n to.” P o d e c r- ,
No S a cerd ocio de M elqu ised ec há d en ar ou tros E ld ers, Sacerdotes, M e s
tres d ivisões p rin cip a is com outras tres e D iacon os; u n gir e abençoar os
cham adas especiais: doen tes p e la im posição das m ãos; p re
g a r o evangelho, em seu país ou fo ra ,
O E l d er (a n c iã o ) e ad m in istrar as ordenanças d ’esse.
O Seten ta E le é au torizad o a d ir ig ir reu niões
O S u m o S a cerd ote sob a p ró p ria d ireçã o ; e p od e fa ze r
tudo qu e cabe ao S a cerd ocio A a r o n i
O P a tria rc a (S u m o S a c e rd o te )
co. U m quóru m de E ld ers com pleto
O A p o s to lo (S u m o S a c e rd o te )
enclu e n oven ta e seis m em bros, tres
A P re s id e n c ia do S a n to S a c e r
dos quais form a m a p resid encia do
d ocio (S u m o S a c e rd o te )
quórum .
— 69 —
resp on sib ilid ad e de p resid ir, disse o conseguinte, d e ve m estar p rontos sem
Senhor. p re para respon der à cham ada d o S a
cerd ocio P resid in d o.
OS S E T E N T A S
OS SU M O SACERD O TES
Os setentas são cham ados a p regar
o e v a n g e lh o tam bem , e para serem Os Su m o S acerdotes segun do a o r
testem unhas especiais aos gen tios e dem do S a cerd ocio de M e lq u ize d e c
p ara todo o m undo — assim sendo têm o d ire ito de o fic ia r sob a d ireçã o
d ife r e n te dos outros o fic ia is da ig re ja da p resid en cia em a d m in istra r nas
nos seus d e ve re s e cham adas. Eles coisas espiritu ais, e tam bem nos o f i
fo rm a m um quórum , ig u a l em 'au to ri cios de um E ld er, S acerd ote (d a ordem
dad e à q u ele dos d oze testem u nhos es L e v it ic a ), M estre, D iacono, e m em bro.
p eciais ou A postolos. D o corpo d o j Sum o Sacerd otes são
A o rd e m dos setentas é um a ch a escolhidos aqu eles qu e tom am posições
m ada e sp ecial dos E ld ers para p regar de p re s id ir na ig re ja . Sumo. S a ce rd o
o E v a n g e lh o em todo o m undo, scb a tes são, em v ia de regra, hom ens de
d ire ç ã o dos d oze A p ostolos. U m q u ó e x p e rie n cia s variad as, qu e já c u m p ri
rum fo r m a -s e de setenta m em bros, ram m issões, que já p reg a ra m o e v a n
dos qu ais sete são escolhidos com o g elh o às nações do m undo, e qu e t i
presidentes. v e ra m e x p e rie n cia s qu e os fa ze m d ig
O s setentas possuem a m esm a au nos de tom ar posições de presid ir.
to rid ad e: Possuem as ch aves de esta E ’ o d e v e r do Sum o S a cerd ote p os
b e lecer, e d ific a r, d ir ig ir e o rd e n a r o suir m ais q u a lific a ç õ es para ensinar
R e in o d e D eus na terra. os p rin cíp io s e dotrinas, do qu e os
A res p e ito do tip o dos hom ens r e E ld ers ; pois o o fic io do E ld e r é um
com endados ao o fic io dos setentas: ap ên d ice ao A lto S acerd ocio.
P rim e iro : S om en te d e ve m ser ch a Su m o S acerdotes tem a res p o n s ib i
m ados a este o fic io os hom ens que lid ad e p a rticu la r de p re s id ir, quando
m ostrem e v id en cia s de h a b ilid ad e assim cham ados. T od os os B ispados,
p ara e x p o r as escritu ras e ap resen ta os C onselheiros, as P re s id e n c ia s das
rem , num a m an eira con vin cen te, o estacas e a p rim e ira p resid en cia são
p od er s a lv a d o r do e v a n g e lh o de Jesus form a d o s de Sum o S acerdotes. Há
Cristo. um qu óru m dos Sum o S a cerd otes para
Segundo: P o d e m ser cham ados h o cada • estaca de Sion, in clu in d o todos
m ens qu e já cu m p riram m issões e os Sum o Sacerd otes da estaca. E ’ es
d em on straram que são d ign os e que perad o d aqu eles que gão ord en ad os
p od em c u m p rir outras missões. neste o fic io do S a cerd ocio qu e p ro v e m
T e rc e iro : F re q u e n te m e n te . acham - sua f é e d evo çã o à ig re ja de ta l m a
se jo v e n s qu e pod em s e rv ir m uito bem n eira que possam gan h ar a con fia n ça
no s e rv iç o m issionário. Q uan do este é e p erm an eçam firm e s e v e rd a d e iro s sob
o. caso, sua id ade não d e v e ser um ob s todas as circunstancias.
tácu lo à sua ordenação. Os Quórum s dos Su m o S a eerd otes
Q u arto: A todos recom end ad os ao d e ve m rea liza r $uas reu n iões re g u la -
o fic io dos setentas, o te rm o “ M in u te - res. E les d e v e m reu n ir-se fre q u e n te
M a n ” (H o m e m do m in u to ) d e v e ter m ente. D e v e m e s ta b elecer suas esco
p ro fu n d a s ign ifica çã o, p ois sobre os las de instru ção; pois é o d e v e r dos
setentas descansa a resp on sib ilid ad e Sum o S a cerd otes en sin ar os prin cípios
d ire ta d e p re g a r o e v a n g elh o, no país do g o v e rn o , da união, da p rogressão e
e fo ra d ele. T od os os setentas, p or do d e s e n v o lv im e n to nc R e in o de Deus.
— 70 —
P o r to A le g r e ço para a casa da m issão em São P au
lo. P arab én s, Irm ã o C am argo. Que
P arab én s aos m em b ros de P o r to Deus lhe abençoe durante sua missão.
A le g r e e especialm ente ao E ld e r B ow les Cam pinas ta lv e z será a pioneira em
e os dem ais E ld ers que procuraram , ad qu irir seu pred io p ro p rio para a ig r e
trabalharam e p e leja ra m para o b te r a ja. P a r a tanto, v a ria s reuniões e fes-
nova sala. F in alm en te, depois de qua tinhas já fo r a m rea lizad as, com o fito
se dois anos, con seguiram um a boa sala de fo r m a r a c a ix a que fin a n cia rá as
para r e a liza r as v a ria s reuniões ne- obras. Que as bênçãos de Deus esteja
cessarias pelo p ro gresso do indivíduo sobre este em preendim ento para que
e do ramo. Que continue o bom t r a ele se corôe de e x ito .
balho em P o r to A le g r e .
B elo H orizo n te
— 71 —
Irm ã o C láudio M artin s dos Santos e a T a y lo r, e A lb e rta — fo ra m enviados aos
sua fa m ília m udaram de São P au lo a Santos na A lem anh a, com o p a rte do
Cam pinas no dia 28 de F e v e reiro . Já plano de bem estar. O tr ig o f o i pôsto
sentim os a fa lt a desta boa fa m ília aqui. em pacotes de seis libras, quinze paco
São P aulo P erd e — Cam pinas Ganha. tes por saco, para fa c ilita r a d istrib u i
ção no seu destino.
F o i anunciado ao m esm o tem p o que
Santa B arbara um v a g ã o de le ite condensado f o i en
cam inhado a E u ropa da r e g iã o de Los
Enchendo de profunda m agoa tantos
A n g e le s , C a lifó rn ia , fa ze n d o um g r a n
os a m igo s com o toda a ig r e ja no B ra de to ta l de m ais, de n oven ta v a g õ e s de
sil, deu-se o passam ento no dia 25 de
alim entos doado p ela ig r e ja às v ítim a s
F e v e r e ir o p . p . de nossa querida irm ã
da g u e rra na E u ropa.
A u n t S a lly. Irm ã S a lly v e io dos E . E .
U. U . em um barco a vela, e fo i uma
das p rim eira s colonizadoras de A m e r i
cana C . P . Sua vid a fo i um exem plo
Em N ovem b ro passado O P resid en te
de f é e trab alh o e ao p a r tir de encon
G e o rge A lb e r t Sm ith mandou caixas de
tr o as g lo r ia s do além , deixou no cora
aipo ao P resid en te H a r r y S. T ru m an
ção de todos os que a conheceram m ui
em W a sh in gton , D . C . , e ao P resid en te
tas saudades. Que Deus a gu arde em
M igu el A le m a n na cidade de M e x ic o .
sua g lo ria .
A ip o é um dos m elhores produtos de
U ta h e é conhecido em todos os E s ta
N o tic ia s da Cidade do L a g o S a lgad o
dos U nidos. São rea lm en te deliciosos,
T rê s v a g ões de trig o , produzido pelas e em novem bro, o clim a x do inverno,
três estacas Canadenses — L e th b rid ge , são verd ad eira s preciosidades.
D E S IG N A Ç Õ E S DOS N O V O S M IS S IO N Á R IO S
— 72 —
Você Sabia Que...?
Em 1945, o p rim e iro d ia do ano fo i $ * ❖
designado em 1 d e J a n eiro para aqu e A lg u n s germ es infecciosos, leva d os
les que usam o ca len d á rio G e o rg ia n , p elo ar, pod em s o b r e v iv e r dois dias
em 2 de F e v e r e ir o para os Chineses, ou m ais. A ssim , não é im p o s sív e l a
em 8 de S etem b ro para os Judeus, 6 a d q u irir um a doença in fecciosa de a l
de D ezem b ro para 03 M uçulm anos e guém que espirrou hà dois dias.
em 20 de M a rço para os Persas.
* * *
❖ * v
A s antigas dam as egíp cias eram tão
O rrin P c r te r R o c k w e ll, fam oso p io interessadas em sua aparência pessoal
neiro, quando e ra m en ino, colh eu m o qu an to as de hoje. E las usavam p re
ras ao lu ar para v e n d e r no p ro x im o p arações para som b rear os olhos h o je
dia para que pudesse aju d ar José em d ia cham ado k o h o l de g alen a ou
Sm ith na publicação do L iv r o de M o r - m alachite. A inten sidade do calor e
* * * da luz torn ou os cosm éticos uteis para
p ro te je r e lu b r ific a r a p ele. P a r a os
Shanghai, C hina, com m ais d e três lab ios usavam p rep aração och re v e r
m ilhões de habitantes, e o p orto na m elho, e tin ta henna para as unhas
tural e p rin c ip a l para o ricc. v a le de (u sa d o em p artes d o orie n te h o je ) e
Y a n g tze com a p op u lação de duzentos cab elo (a m b o s o o rie n te e ocid ental
m ilhões de pessoas e um a area de três- h o je ). P o r rou ge ou pó de a rro z elas
quartos de um m ilh ã o de m ilh as qu a tin ham um a gra n d e v a rie d a d e de p re
dradas é a cid ad e p ro em in en te do to, a tra v é z de cinzentos, castanho, la
con tinente asiatico. Sh an gh ai qu e qu er ra n ja , e v e rd e até branco. Os crem es
d ize r “ acim a do m a r ” data de 1280 eram fe ito s de cera, azeite, ou go rd u
D . C . , mas a ald eia não tinha muros ras de an im ais em com b in ação com
até 03 ataques dos piratas Japoneses, algum as r e jn a s arom aticas. U m bom
em 1554, quando se fize ra m necessá nu m ero de p erfu m es era tam bem usa
rios. do.
ANEDOTAS
“ O C U M U L O D A P R E V ID E N C IA ”
“ O cach orro de estim ação da Sra.
C erta v e z um a ga ro tin h a fo i ao F r u -F r u fo i atrop elad o. E la v a i ch orar
zoologico com seu pai. P a ra ra m em im ensam ente.
fren te a g aiola do g orila , e então o “ É m elh or v o c ê não d ize r a ela de
pai com eçcu a e x p lic a r com o os g o r i um m odo b ru to.”
las são fortes e selvagens, e com o eles “ N ão, eu com eça rei dizendo que fo i
frequ en tem en te atacam e d e vo ra m a o m a rid o d e la .”
gente. :!= * $
A g a r o ‘. inha tim id am en te m ed iu 0
anim al da cabeça aos pés, então olhou V en d ed ora, a um a fregu esa m al en
para o p ai p e n sativam en te e disse: carada, d ian te do espelh o: “ M as tam
“ Pap ai, se o g o r ila saisse da g a io la e b em a senhora não aju d a nada o cha
te d evorasse, qu e onibus eu d e via tc - péu .”
m ar para v o lta r para casa?” Seleções
Progresso de Nossos Semelhantes
P o r R ichard L. E vans
“ Im p rovem en t E ra ”
T a lv ê z en tre a nossa m aioria, si não p oder torn ar-se igu alm en te je ito s o e ca
todos, sentim os em nossos corações uma pacitado. Com raras excessões todos
afe iç ã o ao ap erfeiçoam en to. podem ap ren der a se conduzirem na vid .
Sem pre estam os tentando g a lg a r mais e serem elem entos proveitosos entre os
rap idam ente a escala da ascenção para que os cercam . M as o m elhor sucedi
que nossas condições de vid a redundem do de todos os d irig e n te s entre os h o
sem pre em bons resultados. À s vezes mens será aquele que descobrir m uit >
sentim o-nos descontentes com nós m es cedo que não há resultado em se c olo
mos, m as ta lv e z o nosso descontentam en car estacas quadrada? em buracos r e
to e im paciên cia com a fra q u eza , f r a dondos. O hom em tem d ifere n te s don ;
casso e erros dos outros seja m uito e habilidades, d iferen tes am bições e
m aior. Quando combinamos com alguém ob jetivos, e livrar-n os-em os de m u ito ;
para fa z e r algu m a coisa, sentim o-nos desapontam entos se aprenderm os a dui-
bastan te aborrecidos se o que res o lve xar de a ssistir a p arte fin a l de uni:',
mos não é fe ito a nosso contento. P e r corrid a de cavalos sabendo que não há
turbar-nos o que se nos parecem ser de anim ais v elozes.
cisões erradas. Incom odam o-nos quando Tem os que con siderar o hom em tal
notam os que algu ém d eixa passar uma com o ele é, e ajuda-lo a ser u til de a c o r
oportunidade, ou fa lh a em qualquer do com a sua habilidade. N u nca encon
em preendim ento ou não se sobresae em trarem os algu ém que possa fa z e r unri
suas atividades. A m aioria sem pre se coisa exatam en te com o nós a fa ríam o s.
encontra inclinada a bancar ju iz de uma N em m esm o Deus fa r ia e xatam en te co
p artid a e fa z e r c rítica daqueles que mo nós, m as E le resp eita os esforços
participam da mesm a. N ão nos é sinceros de cada um. E tornando-nos
possível fic a r . in a tivos ao notarm os im pacientes, procurando p e rfe iç ã o no*
algu ém tentando fa z e r a lg o , quando outros, talvês possam os fr e ia r nossa im
estam os convencidos de que poderíam os paciência com a lem brança dos versos
f a z e r em menos tem po e com m ais p e ab aixo m encionados:
rícia, o que esse algu ém está fazendo.
E m alguns casos é m esm o d ifíc il d ei Se em dedução próp ria descobrires
x a r nossos filh o s fa ze re m coisas, p or Que aos dos outros os teus fe ito s são
que nossos dedos sentem -se desejosos [ superiores.
de fa z e r p or eles o que sabemos poder P a ra tí a P ro vid ên cia fo i gen erosa
f a z e r m elhor. P orém , cada homem e Como d everias ser aos in fe rio res .
criança deve te r uma oportunidade de O exem plo esparram a um raio gen ial
pensar, decidir e rea liza r. A vid a deve De luz, da qual o homem se ap rop ria
s er conhecida de todos. A ssim , p rim eiro m elhore hoje
Se som ente aos jeitosos e capazes E au x ilie seu am igo noutro dia.
fosse p erm itid o execu tar um trabalho,
não h a veria chance para m ais ninguein T ra d . poi\ E ld er R em o R oselli