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ANO I-NUM.

3 tÇf(l1UOtCl WARÇO - 1^48


/ í Vitoria da Vida ■■■— .............

Pobre de ti se pensas ser vencido!


Tua derrota é caso decidido.
Queres vencer, mas como em ti não crês ,
Tua descrença esmaga-te de vez.

Se imaginas perder, perdido estás.


Quem não confia em si, marcha para trás;
A fôrça que te impele para a frente
É a decisão firmada em tua mente.

Muita emprêsa esborôa-se em fracasso


Inda antes do primeiro passo;
Muito covarde tem capitulado
Antes de haver a luta começado.

Pensa em grande, e os teus feitos crescerão;


Pensa em pequeno, e irás depressa ao chão.
O querer é o poder arquipotente,
É a decisão firmada em tua mente.

Fraco é aquele que fraco se imagina,


Olha ao alto o que ao alto se destina,
A confiança em si mesmo é a trajetória
Que leva aos altos cimos da vitória.

Nem sempre o que mais corre a méta alcança,


Nem mais longe o mais forte o disco lança.
Mas o que, certo em si, vai firme e em frente,
Com a decisão firmada em sua mente. . .
Ano I — N.° 3 Março de 1948

“A GAIVOTA”
(T ra z e n d o N o tíc ia s do E te rn o E v a n g e lh o )
Ó rgâo O fic ia l da M issão B ra s ile ira da I g r e ja de Jesus C risto
dos Santos dos Ú ltim os D ias

Í N D I C E

E D IT O R IA L

V ós sois a L u z do M u n d o ................................... P re s id e n te HaroIcL M . R e x 50


P ro gre s so d e Nossos S em elh an tes ....................................... R ic h a rd L . Evans C ap a

A R T IG O S E S P E C IA IS

C a v a lh e iro e F a ze n d e iro
O P re s id e n te D a v id O. M a K a y ............................. W a rre n J. W ils o n 51
A G a iv o ta ........................................................................................ Joh a nn es A liu s 52
L e m b ra n ç a do M o n te C u m orah .................................................... . . . 2.a P a rte 55
Os F ru tos D a Ig r e ja de C risto ............................................... W a y n e M . B eck 53
0 M an to do Pessim ism o ....................................... T ra d . p or C. E lm o T u r n e r 57
Q uereis D e ix a r de F u m ar? ...............................T ra d . p o r A lfr e d o L im a Vaz 58
E viden cias e R eco n cilia ções ................................................... J o h n A . W id tsoe 59

A U X IL IA R E S
Escola D om in ical:
A L e tr a M a ta mas o E sp írito V iv ific a ....................................... “ E ra ” 62
“ E n tra i p ela P o r ta E s tre ita ” : .............................................R o b e r t P o o l 63
P tíra a ria :
A q u e le qu e C aiu ........................................... M ild r e d H o u g h to n C o m fo r t 64
Sociedade d e Socorro:
“ A P a ra b o la da J o ia ” ....................................................... N e p h i Jensen 66

S A C E R D Ó C IO
Sacerdócio d e M e lq u ize d e c ................................... .................... W . J. W ils o n 68

V Á R IO S

“ O Rum o dos R a m o s " ........................................................... W a rre n J. W ils o n 71


V o c ê S a bia q u e . . . ? ....................................................... ............................................ Capa
“ & V ito ria da V id a ” (P o e s ia ) .............................................................................. Capa

A ssin a tu ra A n u a l no B ra s il . C r$ 20,00
D ir e t o r : . . . C lá u dio M a rtin s dos S antos
A s s in a tu ra anual do E x te r io r C r$ 40,00
R e d a t o r :..................................... João S e rra
E x e m p la r I n d i v i d u a l .............. C r$ 2,00
Tckía correspondência, assinaturas, e rem essas de dinh eiro devem ser enviados a:
“A G A I V O T A ”
C a ixa P o s ta l 862 São P au lo — B ra s il
"Vós Sois a Luz do Mundo"

Um dos acon tecim entos m ais im portan tes do século 19 fo i a


restau ração do Santo S acerd ocio. Os povos do m undo foram
im en sam en te abençoados p or causa desta restau ração fe ita p e lo
Senhor.
O “ P o d e r d o S a cerd ocio,” com o . fo i d ado aos hom ens nestes
ú ltim os dias, possue os d ire ito s de c u m p rir todas as obras neces-
sarias para tra ze r a ju stiça de D eus aos filh o s dos homens. O
S a cerd ocio é o p od er de Deus d ado ao hom em para a g ir em Seu
nom e.
P a ra aqu eles qu e rec eb em -n o, é um a g ra n d e res p on sab ilid a­
de. D e v e ser resp eita d o com o um a jo ia do m a io r v a lo r.
T od os os m em bros qu e fo ra m ordenados ao S a n to Sacerd ocio
d e ve m ser um bom e x e m p lo para todos os hom ens. O S a lva d o r
disse aos an tigos qu e possuiram o sacerdocio. “ d e ta l m od o b rilh e
a vossa luz d ian te dos hom ens, qu e eles v e ja m as vcssas boas
obras e g lo r ifiq u e m a vosso P a i que está nos ceus.” U m gran d e
p ro fe ta dos ú ltim os dias disse: “ até o tem p o ch e g a r em qu e o
interesse p ro p rio e egoista seja b an id o de ncssos pensam entos, e
nos torn em os interessados no bem estar g era l, nunca p od erem os
en gra n d ecer o nosso dom d o Santo Sacerdocioi tan to com o d e v e ­
m os.” E le fa lo u tam b em qu e “ as m u lh eres d e v e m d a r o resp eito
m ere c id o ao sacerd ocio e aos possuidores do< m esm o e d e v e m e n ­
sinar e tre in a r seus filh o s e filh a s a reco n h ecerem e h on rarem essa
au torid a d e.”
Irm ãos e irm ãs va m o s hon rar e res p e ita r o sacerd ocio qu e
possuim os e o que possuem aqu eles qu e p re s id e m sob re nós.
A p ren d a m o s a sustentar aqu eles qu e tem nos seus om b ros esta
g ra n d e resp on sibilid ad e. N ós, qu e som os possuidores do sa c e rd o ­
cio, d evem os a p ren d er a d e s e n v o lv e r o sacerd ocio qu e nos f o i dado.
seja em q u a lqu er o fic io dos dois — O M e lq u ize d e c ou A a r o n ic o .

Sin ceram en te, seu irm ão,

H a ro ld M . R e x
C A V A L H E IR O E F A Z E N D E IR O
0 Presidente David 0. McKay
V in te quilom etros a nordeste da c id a ­ D ire to ria de Educação do C olégio N o r ­
de de O gden (E .E .U .U .) está um m al de W e b e r.
lindo v ale la r g p e v e rd e entre duas c a ­ A s ativid ad es dele não fo ra m lim ita ­
deias de m ontanhas. O v a le , rico e dos som ente a educação civil, m as P r e ­
plano com suas num erosas ribeirinh as sidente M c K a y cresceu constantem ente
de agu a pura e corren te é um lu g a r na I g r e ja e nos campos de educação
m uito interessante e a g ra d a ve l. E sse é religiosos. E m 1899 tornou-se m em bro
Ô V a le de O gden — o p rim eiro p ovoa ­ da d ire to ria da esçola dom inical da es ­
do no outono de 1860 p or m eia duzia taca de W eb er. Seis anos m ais tarde
ou m ais de fa m ília s de colonos p ion ei­ tom ou -se segundo assistente g e r a l da
ros M ormons. P ro em in en te en tre esses Superintendencia da “ D eseret Sunday
e ra o cap itão J e ffe r s o n H u n t do B ata- School U n ion ” (U n iã o da Escola D om i­
liã o M orm on p or quem a cidade de nical D e s ere t) da qual o P resid ente Jo;sé
“ H u n ts ville ” f o i nom eada -— e a li es ­ F. Sm ith e ra Superintendente G eral. Em
ta va o la r dos M c K a y s desde os p ri­ 1908 tornou-se p rim eiro assistente e em
m eiros dias da colonização. F o i a lí em 1918 fo i designado Superintendente G e ­
“ H u n tsville, U ta h ” no dia 8 de S e te m ­ ral. F o i tam bem designado C om issário
bro de 1873 que O P resid en te D avid de Educação para as escolas da Ig r e ja
Oman M c K a y nasceu. E ra o te rceiro em 1919. E m todos estes oficios o
filh o e p rim eiro m enino de D avid e .Je- P resid en te M c K a y contribuiu m uito pa­
n ette E van s M c K a y que fo ra m abençoa­ ra o m elh oram en to das lições da esco­
dos com nove filh o s ao todo. Quatro la dom inical.
filh o s e cinco filh as. N o ano 1906, aos 32 anos, ele fo i cha­
m ado a ser um apostolo e fo i ordena­
O pai do P resid en te M c K a y era um
homem honesto e aplicado que tomou do p or José F . Sm ith no dia 9 de abril
parte a tiv a tan to nos fa z e r e s cívicos e de 1906 na Cidade do L a g o S a lgad o.
educacionais com o relig iosa s. E le s e r ­ P ro g re d iu neste cham ado e fo i d esign a­
v iu v in te anos com o bispo do ram o d f do segundo conselheiro do P resid ente
“ H u n tsville.” H eb er J. G rant, no dia 6 de Outubro
de 1934 e tam bem do P resid en te Geor-
O P re s id e n te M c K a y cresceu no lindo
g e A lb e r t Sm ith em 21 de M aio de
v a le de O gd en onde recebeu sua p rim e i­
1945.
ra educação e trabalhou na fa ze n d a do
D urante a sua c a rre ira com o aposto­
seu p a i. A l í ele cresceu p e rto da n a ­
lo O P resid en te M c K a y teve duas no­
tu reza e aprendeu a am ar os campos
tá veis designações m issionárias.
que continua fo r te ainda hoje.
A P rim e ira destas f o i um a viagem
O P resid en te M c K a y form ou -se na
do mundo in teiro para v is ita r as missões
universidade de U ta h em 1897. A n tes da ig re ja . Isto fo i fe ito em 1921-22 em
de ir à u niversidade ele ensinava em com panhia de H u gh J. Connon. Foi o
' ‘ H u n tsville” e depois de fo rm a r-s e a cei­ p rim eiro apostolo da ig r e ja a desem bar­
tou a posição de d ire to r dessa e s c o la .
car nas m uitas m issões das ilhas do P a ­
A o v o lta r da sua m issão na Scocia c o ­ c ífic o e durante esses tre ze meses elo.-:
m eçou a ensinar na A c a d e m ia de W e b e r v ia ja ra m 62.500 m ilhas, (101.625 quilo­
e três anos m ais ta rd e tom óu -se d ire ­ m etro s) . E s tiv era m cinco m eses so­
to r da escola. bre o m ar e n a veg a ra m todos os ocea-
E m 1908 f o i designado P resid en te da (Continue na página 53)
A GAIVOTA
por E ld er Johannes A . A liu s

D epois dos m eses de fo m e p elo qual chados e cansados de m an ejar pás, e


os P ion eiros M orm ons tinham passado vasouras, e ancinhos num e s fo rç o de­
no in vern o depois de sua chegada no sesperado para e s m a g a r os destru id o­
v a le do L a g o S algado, a p rim a v e ra de res. M as tudo fo i em vão.
1848 alegro u seus corações: O deserto, R epetid as vezes os Santos rogara m
com o os p ro feta s tinham p ro fetizad os, ao Senhor seu Deus para lhes salvar1
com eçava “ a flo re sc e r como a rosa.” do que p ro m e tia ser inanição com pleta
P o r distancias em todas as direções, num v a le a centenas de m ilhas fo r a da
lindas e verdes germ inações de trig o , c iviliza çã o, m as a luta continuou a té
centeio, cevada, e outros g rã o s cobriam Junho.
a terra. E os Santos, fe liz e s com a V a g a rosa m en te, os pion eiros com eça­
indicação que isto seria um ano m e­ ram a d e sis tir do com bate, quando reu ­
lhor, a joelh avam -se p eran te Deus e da­ n iram -se m ais um a v e z para hum ilha­
vam suas g ra ç a s . rem -se p eran te Deus.
E ntão, um dia em M aio, quando um M as seu desespero cresceu m ais ainda
dos P ion eiros levantou seu rosto ao sol, quando v ira m ou tra nuvem , leva n ta n ­
que estava escurecendo de uma m anei­ do-se da direção do L a g o S a lga d o e
voando aos campos.
ra singular, seu coração ficou p arali-
zado com o choque. A s im ensas e ne­ Os Santos jo g a ra m fo r a suas arm as
g ra s nuvens de g rilo s estavam descen­ com clam ores de desespero, m as num
do sobre suas colheitas aos m ilhões. m om ento, eles torn aram -se g rito s de
E le chamou sua fa m ília , seus vizinhos, a le g ria : A nuvem con sistia de inum e­
e começou uma luta, ja perdida, con­ rá v eis G aivotas, as quais desceram po­
tra a horda preta. C onform e eles iam bre os g rilo s. E, enquanto os P io n e i­
se retiran d o passo a passo viam com ros dobravam seus joelh os p ara dar
h o rro r com o os cam pos a tra z dos g r i­ g raças fe rv o ro s a s pela sua salvação, os
los fic a v a m tão tosados com o a cabe­ pássaros com eçaram a luta de e x te rm i-
ça dum rap az que apanhou fe rid a s na n açâo.
cabeça. A s G aivotas tinham um padrão d e fi­
nido de luta. E las enchiam -se de g r i ­
M ais e m ais colonos entravam na lu­
los, v oavam ao rio m ais perto, bebiam ,
ta enquanto m ais e m ais cam pos iam
e v om ita v a m fo r a os g rilo s , e v o lta ­
se estragan do.
vam novam ente à cena do com bate.
O a r tom ou -se pesado com o cheiro
E m poucos dias, a luta fo i ganha.
de g rilo s queim ados quando os Santos
ten taram assim parar o avan ço do Os pion eiros fo ra m salvos p or um m i­
e x é rcito p reto — porém , o ex é rcito n e ­ la g re de D e u s .
g r o continuou a avançar. Os colonos N o dia 13 de Setem bro, de 1913, no
cavaram fossos la rgo s e encheram -nos te rre n o do T em p lo na C idade do L a g o
com agua, m as depois que m ilhares de S a lgad o fo i e rig id o um m onum ento às
g rilo s a fo g a ra m -se os outros a tra vessa ­ G aivotas — um trib u to e um sím bolo
ram sobre suas carca ssas. .. e continua­ à obra de Deus, com o é, tam bem " A
ram a atacar. Braços to m a ra m -se in- G A I V O T A ” de h o je .

— 52 —
Os Frutos da Igreja de Cristo p o r W a yn e M . B eck

“ G u a rd a e -vo s dos falsos p ro fe ta s , da cristan d ad e trab alh a pod erosam en ­


qu e v e e m a vós co m vestes de o v e ­ te.
lhas, mas p o r d e n tro são lo b os v o r a ­ “ P e lo s seus fru to s os co n h e ce reis.”
zes. P e lo s seus fru to s os conhece/eis. A q u i estão alguns fru tos:
Coilhem -se, p o r v e n tu ra , uvas dos espi- (1 ) E ducação e a p ro p orcio n a lid a d e

w
n h eiros, o u fig o s dos a b rolh o s ? A s sim e n tre hom ens d e m érito s; (2 ) Saúde;
tod a a a rv o re boa dá bons fru to s , p o ­ (3 ) M o ra lid a d e ; ( 4 ) S istem a m issio­
r é m a a rv o re m á dá m aus fru to s. n á rio ; ( 5 ) O trab alh o da Socied ad e
U m a a rv o re boa não pod e d ar m aus d e S ocorro ; ( 6 ) P ro g ra m a da p ro sp e­
fru to s , n em u m a a rv o re m á dar bons rid a d e o u “ W e lfa re P là n ;” (P la n o do
fru to s. T od a a a rv o re qu e não dá bom B em E s ta r ); ( 7 ) E xp ressão d e ta len ­
fr u to , é corta d a e lançada no fog o. tos.
L o g o pelos seus fru to s os con h ecereis. F açam os separad am en te sobre cada
N e m todo o qu e m e d iz; S e n h o r, S e ­ um desses pontos um a explan ação.
n h or, e n tra rá n o re in o dos ceus, mas
P rim e iro : EDUCAÇÃO E A PRO­
a qu e le qu e faz a v o n ta d e de m e u P a i
P O R C I O N A L ID A D E E N T R E H O M E N S
qu e está nos ceus.”
D E M É R IT O S . S egu nd o à p o rc en ta ­
A Ig r e ja d e Jesus C risto dos Santos
g em d e fre q ü ê n c ia esco lar da p o p u la ­
dcs Ú ltim o s D ias tem um a un ião de
ção branca, n a tiv a e ru ra l de 16 a 17
um m ilh ã o de p iem b ros batizados.
anos d e idade, nos anos de 1930 e 1940.
Eles são um p o v o p ro p rio . E les são
U tah còlocou-se em 1.° lu g a r com um a
um p o v o sobre o qu a l a e n e rg ia v it a l
p o rcen ta g em d e 7,5 p era n te os dem ais
estados n orte-am ericanos.
Pres. David O. McKay O d ou tor E d w a rd I. T h o rn d ik e , p r o ­
fessor em é rito da U n iv e rs id a d e d e C o-
nos do globo, atravessando o equador lu m b ia, en carregou -se de e stab elecer a
três ve ze s. o rig e m dos hom ens da ciên cia e h o ­
A sua segunda m issão especial f o i a m ens m ais m em oráveis. O trab alh o
de p resid ir sobre as m issões Europeas. f o i fe ito segundo a solicitação da S o­
Presid iu em L çn d res desde N o vem b ro cied a d e “ F u n d a çã o C a rn e g ie pa ra O
de 1922 até D ezem b ro de 1924. P ro g re s s o E d u ca cio n a l.” E le e m p re ­
O Presid en te M c K a y tem se d e vo ta ­ gou p ara isso as tres classicas c o m p i­
do d iligen tem en te ao serviço da ig r e ja lações “ Q u a l é u m e sco lh id o na A m é ­
durante os tre ze anos passados nos seus r ic a ” , “ L id e rs na E d u ca çã o,” e “ H o ­
cargos com o 2o conselheiro. U m h o­ m ens de ciê n cia na A m e ric a .”
mem com altos ideais e com f é sincera T o d o s aqu eles qu e tem sido dignos
no Senhor — Trabalh an do sem pre para d e serem in clu id os nesses liv ro s foram
a edifieação do R eino de Deus — um classificad os d e acôrdo com o lu gar
verdadeiro servo de Deus. P o r isso, dcs seus nascim entos. O nú m ero d e h o ­
sentim o-nos m uito orgulhosos em a p re ­ m ens d ign os de ad m iração, os homens
sentar-lhes na capa da G a iv o ta deste d e ciên cia ou aifida, pertencentes a
mês a fo to g r a fia do 2 o conselheiro da am bas as classes, na p ro p orçã o segun­
l . a P resid en cia — O P R E S ID E N T E D A - do à população, f o i d eterm in ad o em
V ID O . M c K a y . todos os estados da con fed era çã o norte
W a rre n J. W ilso n am erican a. O estado de U tah estava

— 53 —
em p rim e iro lu g a r de hom ens dign os U n id o s a m éd ia fo i 40,4 e e n tre 21 n a­
d e a d m ira ç ã o e o estado M assachu- ções c iv iliza d a s , fo i 74 — sete v e ze s
setts em segundo lu g a r com v in te p or m ais e n tre as nações c iv iliz a d a s d o
cento m en os d o que U tah. m undo em rela çã o a U ta h e Idaho.
P e rte n c e a U ta h o p rim e iro lu gar Q uarto: S I S T E M A M IS S IO N Á R IO .
no ín d ice dos hom ens d e ciên cia, e N o sistem a m ission ário da I g r e ja d e
C o lo ra d o , o estado m ais p ro x im o de Jesus C risto, são 5.000 pessoas d ando
Utah, estava com 30% m en os d o que todo o seu tem p o para p re g a r o E v a n ­
este ú ltim o. gelh o. A s despeza,s são p a g a s p elos
S egu n d o a um a estatística nacional, p ro p rio s m issionários ou p e la s suas
coube a U ta h o m a io r ín d ice d e e d u ­ fam ilia s.
cação in d iv id u a l p ara in d iv íd u o s de Q uin to: O TRABALH O DA SO­
m ais d e 25 anos, ín d ice esse igu al a C IE D A D E D E S O C O R R O . A S o c ie d a ­
9 Vi anos de educação. de d e S o c orro da ig re ja , nossa o r g a ­
S egu n d o: ESTADO DE SAÚDE: nização das m u lheres, fe z a c o n trib u i­
N o ano 1849, dois anos depois da e n ­ ção segu in te du ran te o ano passado:
trad a dos p ion eiros m orm ons nos 121.705 vis ita s aos d oentes; 12.677
C um es das M ontanhas, qu and o o esta­ dias d e trab alh o d ed icad o aos doentes:
do d e p riv a ç ã o e de p e rig o era e n o r­ 240.269 peças d e costura, gastando
m e, a p ro p orçã o d e fa lecim en tos, e n ­ 880.150 horas d e trab alho. Esta cos­
tre eles, f o i 21,0 ob itos p o r m il pessoas tura com p u nh a-se d e 13.270 cob ertas
em -um ano. Isto q u eria d iz e r um a para cam a, 9.043 outras peças para o
lo n g e v id a d e m ed ia d e 24 anos. N os m esm o uso, 47.934 peças d e vestid o s
Estados U n id o s a m ed ia f o i de 13,9 p or p ara crianças, 35.837 peças d e v e s ti­
m il pessoas. dos para m u lh eres, 13.064 peças d e
N o ano 1860, o ín d ice d e m o rta lid a ­ roupas p a ra hom ens e 121.121 peças
d e e n tre os M orm o n s ab aix ou para 9,3 variad as. A socied ad e c o n trib u i . . . .
e nos E stados U n id o s p ara 12,5. 339.784 horas de trab alh o p ara o p ro ­
D esd e o ano 1860 a p ro p orçã o d e f a ­ g ra m a d e p rosp erid ad e, e x p lic a d o a
lecim en to, en tre os M orm ons, tem sido segu ir e s e rv iu 3.530 fa m ilia s nas es­
sem pre m ais b a ix o d o que a dos E s ta ­ tacas e 490 fa m ilia s nas m issões in ­
dos U n idos, até 1944, quando a m ed ia clu íd as neste m esm o p ro gram a. A so­
n acion al f o i 10,6, p ara o estado de U tah cieda de até o ano fin d o acum ulou um a
7,6 e p a ra os Santos dos Ú ltim o s D ias renda liq u id a d e 1.616.098,51 d ólares
6,4, d ando aos M orm o n s um a p ro b a b i­ rep resen tados p or ações e reserva s a li­
lid a d e d e um a v id a m ed ia d e 78 anos. m entícias.
N a c o n fe re n c ia g e r a l d a Ig r e ja , em S e x to : S IS T E M A DE P R O S P E R I­
A b r il 1947, a p ro p orçã o d e fa le c im e n ­ D A D E - O S istem a de p ro sp erid a d e
to en tre os M orm o n s f o i calcu lad o em da ig r e ja estip u la qu e tod o h om em
5,9. Isto é um p e río d o m ed ia de 85 sadio, d e v e tra b a lh a r e qu e to d o in d i­
anos d e vid a. É isto im p o s sív e l? — v íd u o nas estacas da ig r e ja p o d e te r
N Ã O . É um a rea lid a d e. alim en tação, vestu ário, casa e e d u ca ­
T e rc e iro : M O R A L ID A D E . A p ro ­ ção. N en h u m hom em , m u lh e r ou
p orção de nascim ento en tre Os Santos c ria n ça d e v e p e d ir esm ola ou p e d ir
dos Ú ltim o s D ias em 1946 f o i 33,8 na- assistência dum a ou tra org a n iza çã o .
saturos p or m il pessoas con tra 20,0 nos D esde a g u e rra passada, a g r e ja m a n ­
Estados U n idos. tem um interesse g ra n d e nos Santos
A m éd ia de ile g itim id a d e en tre os dos Ú ltim o s Dias, da E uropa. O sis­
p ov os d e U ta h e Id a h o fo i 10,4 p o r m il tem a con sequ en tem en te m and ou 14.924
nascim entos. U ta h e Id a h o tem um a pacotes de alim en tos e roupas pesan­
p e rc e n ta g e m alta em rela çã o aos S a n ­ do 68.000 qu ilos, aju d an d o 6.872 pes­
tos dos Ú ltim o s Dias. N o s Estados soas em sete m issões da Europa: fo r-
- - 54 —
Lembrança do Monte Cumorah
(2 .a P a r te )

T ra d . p or C a rm en S im ões P fis te r

José S m ith nasceu em 23 de D e ­ seguir a re lig iã o que p ra tica va m . E n ­


zem bro de 1805, em Sharon, C ondado quanto o pensava sobre a situação ele
de W in d sor, V e rm o n t. C om e a m a io­ v e io a le r o- v e rs íc u lo 5 cap. p rim e iro
ria das pessoas d a q u ele lo g a r, seus de T ia g o , qu e diz:
pais tam bém eram pobres, honestos, “ E , se a lg u m de vós te m fa lta de
bons fazen d eiros, os quais m ais tarde sabed oria, p e ç a -a a D eus, que a todos
m u d aram -se para P a lm y ra , C ondado dá lib e ra lm e n te , e o não la n çu em
de W a y n e, N o v a Y o r k . ro sto, e s e r -lh e -á dada” .
N a id a d e d e 15 anos, José f o i im ­ * E le ficou p ro fu n d am en te im p ressio­
pressionado p elo fe r v o r re lig io s o m os­ nado p o r isso e retira n d o -s e para um
tra d o p or alguns de seus p aren tes e p equ eno g ru p o de á rv o res de sua casa,
am igos nas reu n iões de re s ta b e le c i­ (a tu a lm e n te ch am ado “ B osqu e S a g ra ­
m ento, que estavam sendo rea lizad as do” ) ajo elh o u -s e e p ediu e s cla reci­
por v á ria s seitas da lo calid ad e. U m a m ento sobre, qu a l Ig r e ja d e v e ria se­
das coisas qu e o d e ix a v a perplexot era guir.
o fa to d e qu e das pessoas d e quem O jo v e m disse m ais tard e cjue qu a n ­
o u via d e c la ra r qu e estavam “ salvas” , do em m eio d e suas preces, fica n d o
eram m uitas ve ze s m em bros d e r e li­ sub ju gad o pelas forças da escuridão,
giões opostas, d e fato , m em b ro s d e sua e le p ed iu aju d a a Deus. G ra d u a lm en ­
p ró p ria fa m ília segu iram outras I g r e ­ te a fo r ç a m a lign a f o i ven cid a e ele
jas e cada um a delas in c ita ra m -n o a con tem p lou um a lu z m a io r qu e a do

Os Frutos da Igreja a u x ilia a exp ressão de d eclam ação, de


necendo 100 qu ilos de alim en to e ro u ­ canto, a op o rtu n id ad e para se to rn ar
pa a cada pessoa. um instrum entista, o r o to ria e tam bem
N este sistem a com p reen d e são 105 tem a m a io r fe d e ra ç ã o a tlética c o m p e ­
arm azéns instalados em 141 e d ific io s tid o ra do m undo.
cujo v a lo r é 2.289.408,00 dólares. Eles T o d o h om em hon rad o p od e possuir
são p ro v id o s d e toda necessidade v i ­ o sacerdócio com tanto, qu e e le p ra ti­
tal. P a ra p ro d u zir todas as p ro visõ es qu e boas obras; tod a m u lh er d e v e cons­
necessarias a esses arm azéns, o siste­ titu ir um lar, caso im p o ssível para si
ma estab eleceu 160 p ro je to s p e rm a ­ p róp ria, tem p or ob riga çã o a u x ilia r a
nentes da ig re ja . Os p ro je to s incluem outrem .
cultura de hortaliças, sem entes e t r i­ O trab alh o da ig re ja é de p ro v e r
go.; p om ares cultura a lg od oe ira , e x tr a ­ toda necessidade fisica , esp iritu a l e
ção do le ite e fa b ric o d e q u e ijo , cen ­ c u ltu ral para os seus m em b ros e a ju ­
tros de costura, 66 fa b rica s de la tic í­ da recíp roca en tre eles. O prop ósito
nio d e p eixes, de v erd u ra s e de carne, da ig r e ja é ensinar o in d iv íd u o para
fab ricas de sabão e vitam in as, qu atro qu e tenha um a lib e rd a d e com p leta de
reserva torios especiais para trigo , o ação e bem estar co n fo rm e a verd ad e.
que tem cap acidade de m ilh ões de “ P e lo s seus fru to s os co n h e ce reis
qu ilos e um m oinh o d e farin h a . Os fru tos são bons. Eis a Ig r e ja de J e ­
S etim o: EXPRESSÃO DE TALEN­ sus C risto. D eus no,s abençoe, peço
T O S . Todo. h om em , m u lh er e criança em nom e de C risto. A m em .
na ig r e ja tem op ortu n id ad es igu ais de
exp ressão dos seus talentos. A ig re ja T ra d . p or José C a m a rgo
sol do m e io -d ia , em cu ja luz estavam tes deste con tinente e sua o rig e m ; e
d ois gloriosos sêres vestidos d e b ra n ­ qu e o liv r o continha a p len itu d e do
co e de fision o m ia s resplendentes. Um , E tern o E va n g elh o. O m en s a ge iro deu
apontando para o ou tro disse: "J os é , outras instruções, e a fim de qu e José
êste é o M e u F ilh o b e m -a m a d o , o u ç a -o ” . não as esquecesse, volto u m ais duas
A ssim êste jo v e m recebeu a n o tável vezes na m esm a noite, re p e tin d o as
visão do P a i e d o F ilh o , a m a io r m a ­ m esm as ccisas qu e já disséra p ela p r i­
n ifestação d e D eus ao h om em desde m eira v e z .
os tem pos de A d ã o , A b ra h ã o , E noch e N o v a m e n te no dia seguin te e le a p a ­
M oysés, em dispensação p ré v ia . De receu a José e a m en sagem f o i r e p e ­
fato, é a m a io r r e v e la ç ã o d e qu a lqu er tid a . N a tu ra lm en te José fo i im p e lid o
história qu e se reco rd a de Deus tr a ­ a con tar tudo ao seu pai. Ê ste ú ltim o
tando com os hom ens, assim é p orqu e acon selh ou -o a fa z e r c o n fo rm e m a n -
ord e n a v a a restau ração do E v a n g e lh o , dára o m en sageiro, sabendo qu e ele
nesta- a ú ltim a dispensação da P le n i­ era um M e n s a g eiro C eleste.
tude dos T e m p o s .
P e r to da v ila d e M an ch ester n o c on ­
M u itos, natu ralm en te, d u v id a rã o da
d ado de O n tario, N o v a Y o r k , em um
h istória d e José; d u rante toda sua vid a,
m on te d e altu ra c on sid erá vel, m ais
p orém , e le n ã o som ente m a n te v e a
tard e cham ado p elos M orm on s, C u m o -
v e rd a d e da m esm a, p orém quando
rah, segu in do o n om e a n tigo d ad o nas
aban donado p elos seus am igos e acon­
p lacas de ouro. Foi no la d o oeste
selhado p o r pastores da lo c a lid a d e a
d êste m onte, não lo n g e do cum e, d e b a i­
n egar sua h istória sob a d ô r d e ser x o d e um a en o rm e p ed ra com o o m en ­
“ v o lta d o a S ata n ” , sua única d efesa
sa g eiro h a via e x p lic a d o , qu e José e n -
era d izer: “ Q u e m sou eu pa ra n eg a r
^ con trou as p lacas escondidas num a
isso, se o p r ó p r io D eu s m a re v e lo u ? ”
c a ix a fe ita de pedras, fix a d a s com um a
C ontudo, sua h istó ria é a M A I O R e specie d e cim ento. H a v ia v á r io s ou ­
V E R D A D E jam a is dad a ao h om em ou tros artigos, um a espada an tiga, um a
a M A IO R M IS T IF IC A Ç Ã O ja m a is
bússola esquisita e um p ar d e p edras
p erp etrad a, p orém , p e lo s seus fru tos
transparentes m ontadas com grossos
qu a lq u e r hom em honesto está apto a
arcos suportadas p e r p e ito ra l, as quais
d eterm in a r, o que, com certeza Deus
fo r a m escritas p or M o ro n i com o " V r i m
tem d em onstrado, a tra v é s da I g r e ja de
e T h u m m im ” ou in térpretes.
Jesus C risto, em seu crescim en to, em
José estava para r e tira r as pedras,
seus ensinam entos, se f o i ou não d ’E le .
p orém , fo i re tid o p or M oron i, qu e lh e
C on sid eran d o a s in cerid ad e d e José
disse qu e se passariam ainda m ais 4
S m ith ; e le nunca e x ito u — e le nunca
anos antes qu e lh e fosse p e rm itid o o b te r
v a c ilo u — e le nunca negou sua h istó­
as placas e aconselhou José a e n c o n ­
ria, p orém , estava p ro n to quando ch e­
trá -lo um ano após aqu ela data, o qu e
gou a ép oca de S e la r seu testem u nho
fo i fe ito .
com sua v id a e seu sangue.
V o lta n d o à visão, fo i d ito a José E n con trara m -se an u alm en te p or 4
p ara não segu ir nenhum a das relig iõ e s anos con secu tivam en te, rec e b e n d o in s­
e instruções fo r a m -lh e dada em con ­ truções do seu a n gé lic o p rofessor.
sideração a sua p osição e v o c a ç ã o na Im a g in e m o con h ecim en to qu e um j o ­
vid a. v e m im p ressio n á vel, liv r e de qu a lq u e r
M a is ou m enos 3 anos m ais ta rd e o p recon ceito e com m en te clara, p o d e ­
S en h or m andou do céu um m en sagei­ ria rec e b e r em 4 anos d e um m estre
ro, M oron i, qu e fa lo u de um liv r o d iv in o ! N ã o a d m ira o sob ressalto do
g ra v a d o sob re placas de ouro, qu e con ­ m unde quando no fim d a q u e le p erío d o
tinha um a h istória dos an tigos h a b ita n ­ d e estudos, o jo v e m tro u x e à luz re-,

— 56 —
A
O Manto do Pessimismo
in d u b ita v e lm e n te um m an to d e pes­ q u e todos os fa to re s p ara a fe lic id a d e
sim ism o p e n e ira -se sobre o povo — qu e ja m a is e s tiv era m na te rra estão
um pessim ism o v in d o d epois da g u e r­ aqu i a g o ra . T o d o s os fa to re s e as f o r ­
ra, nascido da fa lta de um a com p leta ças do; con fo rto, beleza, p ro p ósito e
prom essa de paz. É o pessim ism o da p ro vid ên cia , estão sem pre conosco.
fa lta d e fé . É p ro fu n d a m en te danoso Deus, a natureza, o sol e a te rra tem
p e rd e r a fé nos outros. M as é ain da p restad o b om serviço. E seria um
m ais danoso p e rd e r fé em nós m es- m undo d e paz e abundância se os h o­
mcs. A v on tad e para v iv e r tem le ­ m ens fize s se bem o seu trabalho. M as
v a d o m uitos hom ens a um a condição os hom ens dão m uito in qu ietação ao
crítica, quando ou tros com m a io r f o r ­ m undo. E quando os hom ens não
ça fís ic a m as m en os f é te m fa lh a d o em cuidam , quando os hom ens não crêm ,
s o b rev iv e r. A fa lta da fé torn a os quando os hom ens to rn am -se cínicos
hom ens sem esperança, e hom ens sem e desilu didos, qu a n d o cessam d e le v a n ­
esperança estão p ra tica m en te perd id os tar m ais a lta e m ais a lta a v ista, eles
—- até acharem a f é ou tra ve z. Uma caem m ais e m ais para b aixo . M as
p a rte deste pessim ism o, um a p arte há ta n to de v a lo r, para ser sa lv o com o
desta, fa lta da fé , é g era d a p elos qu e ja m a is h ou ve. H ã tanto de prom essa
acreditam qu e os seus p ró p rio s p ro p ó ­ com o ja m a is h ou ve. M as não podem os
sitos p ro sp erarão p elo com p leto d eses­ sa lv a r a nós m esm os nem qu aisqu er
p ero dos outros. E assim apenas um a outros enqu anto não m ov e rm o s o m an ­
ra zã o u rgen te p ara lu ta r con tra a f a l ­ to d e pessim ism o, pois não subimos
ta d a fé. À q u ele s , p ortan to, qu e se além d e qu e pensam os, além de que
encon tram p a rtic ip a n d o v o lu n tá ria - p lan ejam os, alé m do nosso p rop ósito,
m en te ou in v o lu n ta ria m e n te neste e s ­ além d a nossa fé , M as se crerm os em
p irito de pessim ism o, le m b re m -s e de D eus e Sua bondade, e em nós m es­
mos, não há ra zã o e m b a ix o do céu ou
na te r ra p orqu e não possam os ter um
Lembrança do Monte Cumorah
fu tu ro m elh o r com o nunca tivem os, se
m a rcaveis ensinam entos, co n fo rm e ele
tiv e rm o s f é no fu tu ro, von tad e, e p ro n ­
fez.
P o r m eio d e extra n h os “ in té r p r e te s " tid ão p ara trab alh ar. E p or estas r a ­
(t a l qu a l A a rã o , o a n tigo S u m o -S a c e r- zões, e per m uitas ou tras, devem os
d ote recebeu as re v e la ç õ e s através do lu ta r con tra a fa lta de fé .
U rim e T h m m n ir n ), José S m ith estava
T ra d . p or C. E lm o T u rn er
apto a trad u zir os estranhos c a ra c té -
res dêste m ara vilh oso docum ento, o
doeum ento de Deus tratan d o com seu “ Q u ereis estar sem p re sereno e cum ­
p o v o neste C ontinente A m e ric a n o , nos p rir o vosso d e ve r? E v ita i tudo quan­
d ias passados. to não pudesseis d ize r d iante de tes­
(Continua no próxim o número) tem unh as” — LacorcLaire.

— 57 —
Quereis Deixar de Fumar?
D o “ Im p r o v e m e n t E ra ”

C o ro n e l E lm e r G. T om az, ag ora o f i ­ da P r im e ir a P resid ên cia , a res p e ito da


c ia l re fo rm a d o do e x é r c ito N o r t e - A m e ­ o b servâ n cia à P a la v r a de S a b e d o ria .
ricano, e m em b ro d o a lto conselho da Esse a rtig o d e u -m e a id eia d e fin itiv a
“ E n sign S ta k e ” , e s creve 01 seguinte d e d e ix a r os m aus hábitos e res p e ita r
artig o p ara a coluna “ N o L iq u o r - T o - a P a la v r a d e S abedoria.
ba cco” da re v is ta , “ T h e Im p ro v e m e n t O artigo: em questão, d izia m ais ou
E ra ” , o qu ç d e v e ser lid o com p r o v e i­ m enos o seguinte.
to p or todos: “ Q u ereis rea lm e n te d e ix a r o lic o r , o
“ A m a io ria dos Santos dos Ú ltim os tabaco, o chá, o café, e ou tros h á b i­
D ias gu ard a m a P a la v r a d e S a bed oria tos?” S i quereis, não ach a i q u e te n ­
jnas m uitos não o fazem , reje ita n d o d es a fô r ç a d e v on ta d e è a aju d a d e
p ortan to as g ran d es bênçãos há m uito Deus, p a ra p o d e r passar sem o vosso
p redicadas. lic c r, charuto, ou c iga rro, ou o seu
M u itcs tem tentado, sem sucesso, chá, ou ca fé, p o r apenas um d ia —
d e ix a r os hábitos d o lic o í, tabaco, chá A m a n h ã ? — d irem os p or am anhã? O u
ou café. Eu os com p reen d o p orq u e eu d e v e re is a d m itir qu e a vossa fô r ç a de
c om ecei a usar tabaco quando tinha v o n ta d e é tão fra c a qu e não p o d e re is
apenas 10 ou 12 ancs de idade. R e ­ passar sem estas coisas p or apenas um
troced en d o àqu eles tem pos eu lem b ro dia, p o r apenas v in te qu a tro horas,
q u e eu era um rap az de recad os que p o r apenas am anhã, sem p ro m e te r a
tra b a lh a va num es critó rio p ara um si p ró p rio ci qu e fa r á depois d e a m a ­
d outor. U m dos m eus d everes, bem nhã, m as apenas am anhã?
m e le m b ro, era esperar o le ite na p a r ­ “ R e s o lv i, firm e m e n te , qu e n ão b e b e -
te oeste da cid ad e e e n tre g á -lo à r e ­ reis ou fu m a re is um c iga rro, ou que
sidên cia do doutor, na a v e n id a e m e não fa r e is q u a lq u e r qu e seja o te u v í ­
era dado d in h eiro de condução para cio, m as esta prom essa a v ó s m esm o
fa z e r essa entrega. M as, ao in vés de seja cu m p rid a p o r apenas am anhã.
to m a r o bondo, eu fa zia o serviço- a " A g o r a , am anhã à n o ite d e v e re is
pé, e com o d in h eiro c o m p ra v a três fa z e r um e x a m e em v ó s m esm os e v e r
V ir g in ia C h ero ots , um c ig a rro m uito com o rea lm e n te atravessastes oi d ia
p op u la r n a qu ele tem po. Esses c ig a r ­ sem b eb ér ou fu m a r e com o s o b r e v i-
ros eu p od eria fu m a r na v ia g e m de v e ste a esse s a c rifíc io , pois fo i, um
ida e v o lta para a resid ên cia do D ou ­ sa crifício. P o d e re is fic a r surpresos a o
tor. D aqu ele tem po até m ais ou m e ­ v e r qu e fostes capazes de ab ster-se
nos 1925, com excessão de m ais ou destas coisas m u ito m elh o r d o q u e vós
m enos um ano, eu fu i um in v e te ra d o ju lgastes capazes, e então será a oca­
fu m ante, fu m an d o d ez ou m ais c ig a r ­ sião p ara d e cid ir reso lu ta m en te que
ros p o r dia. Eu nãc; som ente fu m a va “ am a n hã ” n o va m en te não b e b e re is ou
c iga rros, m as tam bém usava o tabaco fu m a re is ” .
d e ou tra s m aneiras. “ P assara m -se cêrca de v in te anos
T e n te i m uitas e m uitas ve ze s qu e­ desde que li esse a rtigo, e con quan to
b ra r o h ábito, m as sem sucesso. o d esejo de tab aco não ten h a ta lv e z
M a is ou m enos em 1925, enqu anto sido com p leta m en te v e n c id o , eu não
e sta va estacion ad o em F o r te Sam tenho fu m ad o ou b e b id o desde esse
H ouston, Texas, estava len d c “A tem po, e p ro m e to -m e a m im m esm o
L ia h o n a ” , e neste jo r n a l estava um qu e n o v a m e n te am anhã, não vou fu ­
a rtig o qu e eu a c red ito ter sido e s cri­ m ar ou b e b e r.”
to por P res. D a v id O. M a c K a y , agora T ra d . p or A lfr e d o T iim a V az
Evidências e Reconciliações
P o r E ld e r J o ã o A . W id tsoe

LXX: P orqu e e Com o Se D eve Pagar e aos bens m ateria is que se pode com ­
O D izim o ? . .. p ra r é um dos m ais poderosos o b je ti­
O dizim o s ig n ific a a doação volunta- vos do hom em . Quando este ám or ven­
r ia da décim a p arte do seu Salario, ce os outros desejos norm ais, então o
renda, oú ju ros, para a m anutenção do dinheiro verd ad eira m en te to m a -s e “a
trabalho do_ Senhor na te rra . É uma r a iz de todos os m ales” . Os homens
lei a n tiga e d ivina, que f o i praticad a devem ap ren der os v a lores re la tiv o s das
em todas as dispensações do e v a n g e ­ coisas da te r ra e do espírito. A sepa­
lho. Em quase todos os paises, cris­ ração de nossos bens terrenos parece-
tãos ou pagãos, ela f o i reconhecida e nos ser um s a c rifíc io — mas o s a c rifí­
p raticada de algu m a form a . cio sem pre tr a z bênçãos. A p rim e ira
A le i do dizim o f o i rea firm a d a pelo lição na a rte da feli.cidade é a do sa­
Senhor em nossos dias. (D . C ., se­ c rifíc io . Quem e le va as suas afeições
ção 119) E la é um m andam ento ob ri­ acim a das coisas terrenas desenvolve-
g a tó rio da ig r e ja . se no es p irito e com eça a crescer. Os
Como todos os m andam entos divinos, Santos dos Ú ltim o s dias são um povo
a lei do dizim o é para o b en efício d a ­ fe liz porque crescem e p ro grid em . E les
queles que a p raticam . Grandes re­ devem ser capazes de con tro lar e su­
com pensas seguem a observân cia ho­ b ord in ar o am or às coisas terren a s si
nesta desta exigen cia. qu izerem alcan çar a gran diosidade.
P rim e iro , o p a g a d or do dizim o soli­ Senão, se tornam p erigosos à sociedade
d ifica a sua lealdade a ig re ja . T orn a - e destruidores dos seus p ró p rio s m elho­
se aten tam en te id e n tificad o com o m o­ ram entos. O pagam en to r e g u la r do
vim ento dos Ú ltim o s Dias. D ’aqui por d izim o a fa s ta o egoism o e ergu e o h o­
diante ele tem in teressa nas m uitas m em acim a do sedim ento da te r ra . A
atividades da ig re ja . T em plos, escolas sua capacidade de fa z e r o bem aum en­
e todos os p ro gra m a s da ig r e ja são ta -se. A sua vis ã o está liv re da m an­
proporcionados tan to com o a alim en ta­ cha das coisas m ateria is. E le adquire
ção e o cuidado p ara com os pobres, as uma p ersp ectiva verd ad eira da vida.
viuvas, e os orfã o s por ele em conjun­ Os outros reconheceu nele a qu a lid a­
to com os dem ais p agad ores do dizim o. de subtil da gran d iosid ad e ; o produto
E le coopera com o Senhor em alcançar da abnegação. E le ganha uma lib e r­
seus propósitos poderosos. E le suporta dade nova e m aior. P a z o agu ard a.
d e fin itivam en te uma gran d e causa. Sua von tade está disciplin ada para a
E le e n fren ta o s a c rifíc io pelas crenças ju s tiç a .
que tem para seu ob je tiv o, o bem estai T e rc e iro , o p a g a d or do dizim o é le ­
de todos os homens. C oragem e poder vado para m ais p erto do Senhor. A
vêm a cada hom em que se sa c rific a por o fe r ta é um reconhecim ento de que a
uma cousa nobre. T o m a -s e um homem te rra p erten ce a Deus e que os homens
m aior. O mundo precisa de homens são apenas ad m inistradores do que
que creiam e que tenham cora g em para possuem. O Senhor é o doador de to ­
d ar de seus bens e de si m esm o pelas das as coisas boas. Da sem eadura e
suas convicções fundadas. da colheita. P a g a m e n to do dizim o é a
Segundo, a le i do dizim o p rep ara a adm issão pelo p agad or do m esm o de
von tad e humana p ara m ais do que os que seu salario vem do Senhor. O dar
lucros m ateria is. O am or ao dinheiro de v o lta em d izim o é d izer, “ com o e v i­
dencia que este dom é de ti, eu dou de dizim o não há de se queim ar. . . eis que
volta assim uma décim a p arte.” depois de h oje vem o fo g o .” (D . C.
E s ta f é dos Santos dos Ú ltim o s D ias 64:23-24) O Senhor pela sua m is e ri­
estabelece uma ap roxim id ad e entre córd ia ab re as jan ela s dos ceus sobre
Deus e o homem . T od o o pagam en to seus filh o s fie is e re p a g a m il vezes
de d izim o constroe um a fé v iv a . T o r ­ m ais de acordo com suas necessidades.
na-se um testem unho da rea lid a d e do A s bênçãos p rom etidas ao p agad or
v iv o D eus e de Seu parentesco com os do d izim o são grandes.
filh o s dos homens. E ao assim te s te ­ Quinto, o p a g a d or do dizim o sente o
m unhar o Senhor e suas bondades g o zo no coração que vem por obedecer
aum enta o p od er espiritu al. T od o o os m andam entos do Senhor. P e la obe­
p a g a d o r de d izim o aum enta na f é e diencia às leis do ceu ele consegue h a r­
recebe a paz e o g o zo prom etidos. A m onia com o mundo celestial. E le
o ração torn a-se m ais fa c il; a duvida passa a tra v e z das ta re fa s do dia, en ­
d esaparece; a f é avança. A c e rte za e fren ta n d o o mundo corajosam ente. E le
a co ra g em suportam a alm a. O senso sabe o seu rum o e o seu destino. E le
es p iritu a l torn a-se a fia d o ; a v o z etern a tem toda ce rte za que tudo v a i b e m .
é ou vida m ais fa cilm en te. O hom em Isso, o m a io r e fe ito de p a g a r dizim o,
torn a-se m ais sem elhante a seu P a i g lo r ific a a vid a no m eio das trib u lações
C e le s tia l. do mundò. Som ente quando um a pessoa
Q uarto, o f i e l p a g a d or do d izim o tem d evota-se em tudo ao Senhor, p e la l i ­
um a d ire ita sobre as bênçãos necessa- v r e e com p leta aceitação da le i d ivina,
rias da vid a. Recom pensas, espiritu ais pode te r com união com pleta com as
e tem pora is, escorrem abundantem ente coisas celestiais.
da obediencia à le i. A s bênçãos ta l­ T a is são alguns dos ben efícios que
v e z não venham sem pre com o se de­ recebe ao p a g a r o dizim o.
seja, m as v ê m e são para o b en efício Cada m em bro da ig r e ja que rec e ­
do hom em . S eja ta lv e z de um a n atu ­ be uni salário, ou ganha dinh eiro
reza m a te ria l ou espiritu a l, com o O S e ­ ou o equ ivalen te, deve p ra tic a r a lei
nh or d esig n e; m as sem pre tra ze m os do dizim o. O p resid ente da ig r e ja
gozo s m ais altos da vid a. N o entan­ tan to com o o m em bro m ais novo está
to pode se d ize r com seguran ça que sob esta m esm a obrigação. T odos as
quem qu er que s eja que pode d e ix a r m eninas e os m eninos d evem ser en si­
ao lado o a m or p elas coisas terren a s nados a d a r um decim o da sua renda
te m os dons da te r ra aos seus pés. ao Senhor. D e v e s e r com o um p r iv i­
A s bênçãos da ig r e ja são, n ecessaria­ le g io a le g re , um a expressão de g r a t i­
m ente, retira d a s daqueles que não ado­ dão e con fia n ça no Senhor, p a ra con­
re m a essa le i. A s s im tem d ito O trib u ir p ara a m anutenção da ig r e ja , a
Senhor. E les “ não achar-se-ão, nem os p rom u lgação do evan gelh o; e o bem
nomes dos pais, nem os nom es dos f i ­ e s ta r dos necessitados.
lhos escrito s no liv ro da le i de D e u s .” O D IZ IM O s ig n ific a um decim o.
(D . C . 8 5 :5 ). A q u ele s que dão menos rea lm en te não
N os últim os dias há tam bem g ra n ­ p agam d izim o ; são con trib u id ores m e­
des turbações. D estru ição e m orte an­ nores ao trab alh o do Senhor. D izim o
dam nas estradas da te rra . H á p e rig o s ig n ific a um a decim a p a rte do salario,
por todos os lados. M as, o p a g a d o r do dos ju ros ou rendas da p e s s o a .. O m er­
dizim o te m o p r iv ile g io da p ro teção, cador d eve p a g a r d izim o na renda li­
“ Em verd ad e ele é um dia de sa crifício, quida da sua lo ja , o fa ze n d e iro na ren ­
e um d ia para req u erer o d izim o do da liqu id a da fa ze n d a ; o em p regad o no
meu p o v o ; eis que aqu ele que p aga seu salario ganh o p o r ele. Dos nove deci-

— 69 —
mos que sobram pode-se p a g a r as des­ agen tes autorizados da ig r e ja — O bis­
pezas corren tes, taxas, economicas, etc. po presidindo, aos bispos das paróquias,
P ara deduzir da renda as despezas de aos presidentes dos ram os e aos p resi­
v iv ere s , taxas, e despezas sem elhantes dentes das m issões. T ecn icam en te de­
e então p a g a r d izim o do resto não con­ ve ser p a g o em bens. O que é, o f a ­
form a com o m andam ento do Senhor. zendeiro daria de suas searas e reeba-
Sob ta l sistem a a m a ior p a rte das nhos, o p rofission al de sua renda. To­
pessoas não te ria m nada sobre qual d avia, as inconveniencias do tran sp or­
pudessem p a g a r dizim o. E m verdade, te, arm azenam ento, e disposição cau­
não há a rgu m en to neste ponto. sam algu m a perda o que to m a per-
O d izim o deve ser dado na base da m issivel e frequ en tem en te m ais d eseja­
renda in teira . Se a n a tu reza do co­ do p a g a r o dizim o em dinheiro.
m ercio req u e r in terp reta çã o especiai, o O D izim o é uma lei menor. A lei
p agad or do d izim o deve con su ltar o m a ior e m ais p e rfe ita é a lei da con­
pai do R am o, O B ispo. sagração, tam bem conhecida com o &
Quando o d izim o está p a g o não se ordem de Enoch ou a ordem unida. Os
deve t e r questão algu m a sobre seu uso. Santos dos Ú ltim os dias não alcança­
A qu eles que são m antidos com o lid eres ram ainda o g ra u de p e rfe iç ã o que
da ig r e ja reencam inham as o fe rta s ao torn a p ossível o cum prim ento desta lei
povo p a ra v a rio s prop ósitos. O d iz i­ mais com preensiva. A té aquele tem po
mo dos m em bros capacitam a ig r e ja a c h e g a r o Senhor requ er a obediencia à
cu m prir seus d everes a ela con fiados le i do dizim o — uma lei equ ita vel sob
pelo Senhor no d esen volvim ento do a qual a o fe r ta da viu v a pobre vale
" P la n o de S a lva çã o” . P e la rev e la ç ã o tan to .como a do rico com seus m ilhões.
m oderna os d izim os do p ovo são' ad m i­ Quando todos os m em bros da ig re ja
nistrados p ela p residencia da ig re ja , tornam -se honestos p agad ores do d iz i­
assistido pelo conselho dos doze e pelo mo, podemos com eçar a olh ar para c.
bispo presidindo. E stes homens exer­ estabelecim ento da le i da consagração
cem um cuidado devocional no uso dos E n tã o o Senhor resta belecerá essa lei
dizim os. E les são distribuídos com m aior.
escrupuloso cuidado, pois eles são sa­ É o testem unho in v a ria v e l de m ilh a­
ciados. Nenhum dinheiro no mundo res que a obediencia a esta lei do d i­
todo é m ais honestam ente adm inistrado. zim o tra z gran d e felicid ad e, o p oder de
Os curiosos sobre a p arte fin a n c e ira solver os problem as da vida, uma p ro ­
da ig r e ja são gera lm e n te aqueles que xim id ad e a Deus. Todos devem fa z e i
não p agam dizim os. A f é que conduz um convênio in d ividu alm ente com o Se
a uma ta l contribuição v olu n taria inclue nhor o qual nos deu vid a e tudo que t e ­
fé em outros prin cípios do eva n g elh o; mos, um convênio que obedecerem os t o ­
incluindo con fiança nos servos escolhi­ das as suas leis, incluindo a do dizim o.
dos e m antidos do Senhor. Tenham os con fiança no Senhor. E le
O dizim o deve ser p ago som ente aos não nos falh a . T ra d . p or W . J. W ilson

O p eca d o é p rim e ira m e n te ag ra d a vel, A d ã o caiu p a ra qu e o h om em e x is ­


em segu id a to rn a -s e fá c il, então d e le i- tisse, e o h om em e x is te para que te ­
tavel, então fre q ü en te , então habitual, nha a le g r ia ” . I I N ép h i 2:25
então firm e ; depois o h om em é im p e-
n iten te, então é obstinado, então d e c i­ “ P r e fir o o testem u nho de m in h a
d id o a n u n ca se a rrep en d er, e a í ele con sciência às op in iões alheias a meu
egtá ru inado. — L e ig h to n . res p e ito ” — C íce ro .

— 61 —
É aqu i, m eus irm ãos da Escola D o ­ O VERSO S A C R A M E N T A L POR
M A R Ç O E A B R IL
m in ica l, qu e se encon trará o V erso
“ Q u e gra n d e sabedoria
S a cra m e n ta l e ou tras in fo rm ações p e r­
A C o rte C e le s tia l d e v e ria te r
ten centes à E scola. Esta é sua coluna
E m m a n d a r-n o s u m S a lv a d o r
— a g u a rd em -n a bem ! P a ra S o fr e r , s an grar, e m o r r e r .”

“ ...A LETRA M ATA, M AS O E S P I­


R IT O V IV IF IC A ”

O a n tigo Is r a e l tentou d e fin ir em tra b a lh a v a num a fa ze n d a era o costu­


g ra n d e d e ta lh e aquilo, qu e era le g a l e m e desse irm ã o a v is a r o b ispo qu and o
a qu ilo qu e p o d ia ser con sid erad o não p od ia assistir a p ró x im a reu n iã o
transgressão. O resu ltad o disso f o i ao d om in go, pois seria sua v e z d e ir ­
um a m u ltip lic id a d e d e reg u la m en to s e r ig a r a terra, e não p o d ia fu g ir desta
d e fin iç õ e s os quais m ere c ere m a r e ­ tarefa. A s d e vo ções d o m in icais tin ham
p rim en d a do S a lv a d o r em m uitas oca­ q u e ser abandonadas justam ente.
siões, d u rante o seu m in istério. O A o s Sabados o tim e de b aseb a ll sem ­
apostolo Paulc. resum iu a a titu d e do p re jo g a v a . E le era um dos jo g a d o ­
M e stre qu and o e s creve: “ O q u a l ta m ­ res entusiásticos. U m d om in g o q u a n ­
bem nos fe z id on eos m in is tro s de um a d o se p re p a ra v a p ara ir a v is a r o b ispo
n o v a a lia n ça , não da le tra , mas do es­ para qu e o desculpasse da reu n iã o
p ir it o ; P o is a le tra m a ta, m as o espi­ ou tra v e z, p ara p o d e r c u id ar da ir r ig a ­
r it o v iv if ic t í” ( I I C or. 3 : 6 ). ção, e le r e fle tiu e le m b ro u -s e d e qu e
À s vezes perguntam ~n cs “ o que co n s- qu and o a sua v e z para o s e rv iç o caia
titu e u m a d esculpa v á lid a p a ra não nos sabados, sem p re a rra n ja v a u m j e i ­
a ssistir às re u n iõ e s da ig r e ja ? ” to p ara ir jo g a r b aseball, p e lo m enos
S i com eçarm os a classificar d escul­ p o r tres ou qu a tro horas. R e p r e e n ­
pas ou d e fin ir lim itações, o espírito, o deu-se èntão ch am an d o -se d e " h ip ó ­
q u a l v iv ific a , gra d u a lm en te to rn ar-se- c r it a !” E d aqu ele d ia em d ia n te e le
ia extin to. Em v e z de sentir desapon ­ sem p re arra n jou tem p o p ara c u m p rir
tam ento e tristeza p or causa d a in ca­ com seus d e v e re s com a ig re ja .
p acid ad e em fa z e r as coisas qu e o S e­ É su fic ien te d ize r qu e os m em b ros
nh or con sid era vita is, lo g o nós ncs qu e v e rd a d e ira m e n te qu erem bem ao
ach a ríam os p rocu ra n d o ju s tific a r o e n ­ S en hor e sentem suas res p o n s a b ilid a ­
c o b r ir a nossa n egligên cia . O Sen hor des, com o seus servos sob re a terra,
in d icou a sua posição d ecla ran d o: “ Eu, acharão poucas ocasiões p a ra q u a l­
O S en h or, seu o b rig a d o a v o s aben­ qu er tip o de desculpa. G om bastante
ç o a r qu a n d o fiz e rd e s o qu e eu digo, v o n ta d e e a le g ria d e ix a rã o de lado
m as qu and o não o fiz e rd e s não tenhais ou tros d e v e re s para fa z e r o trab alh o
esperan ças.” do Senhor. C h ega rá o tem p o quando
T a lv e z eu possa ilu strar, p o r um a fa lta r à ig r e ja será in e v itá v e l então
e x p e rie n c ia , quão fa c ilm e n te acham os um a desculpa ta lv e z s eja ju s tific á v e l,
desculpas. se a pessoa e n v o lv id a p od e v e rd a d e i­
A n o s atraz enqu anto uma pessoa ra m e n te sen tir qu e colocou a coisa

— 62 —
m ais im p o rtan te em p rim e iro lu g a r e nho ap ertad o e estreito chegará ao
que o S en h or está sa tisfeito com essa grau d e g lo ria celeste!
decisão.
T ra d . p or W . J. W ils o n A m a o Sen hor teu Deug de todo o
( “ T h e Im p r o v e m e n t E r a ” ) teu coração e de toda a tua alm a e de
todas as tuas forças?
A m a o teu p ro x im o com o a ti m es­
“ENTRAE PE LA PO R TA m o?
E S T R E IT A .. F a z p ara ou tros assim com o você
qu er ou tros fa ç a m para vccê?
F req u en tem en te pensam os na m orte, Já receb eu o batism o na I g r e ja de
com o um a coisa qu e acontece a ou ­ Jesus C risto dos Santos dos Ú ltim os
tras pessoas. N u n ca pensam os que Dias, E v iv e m d e acordo com o com ­
even tu a lm en te aconteça p ara nós. P o r prom isso assum ido?
causa disto, nós esquecem os de p re ­ Se v o c ê f c r hom em , receb eu o sa­
parar-nos p ara este even to. Nosso cerd ocio d e M e lch ize d ek ?
tem po aqu i nesta v id a é bem curto G u ard a a p a la v r a de sabedoria?
em com paração, com a v id a e te rn a . A ju d a aqu eles qu e são m enos fo r tu -
M as o qu e tem os fe ito para gan h ar nados do que você.
este p rem io? F a la sem p re bem sobre os outros?
Se v o c ê m orresse no p ro x im o m o ­ G u ard a santo o d ia do Senhor?
m ento, estaria p ro n to para en con trar A ssiste as reu n iões da E sccla D o m i­
seu Senhor? E staria p ronto para r e ­ nical, S acram en tal, S ocied ad e de So­
c eb er o ju izo dele, sabendo qu e esta corro, M utuo, Sacerd ocio?
d eterm in a ria sua fe lic id a d e para a P a g a um d ecim o de toda a sua R e n ­
etern id ad e? P a r a sem p re é um te m ­ da?
po m uito lon go, gostaria d e passa-lo E stim u la a ig re ja em todas as suas
no grau d e g lo ria celestia l ou em ou ­ fu n ções com a sua con trib u ição e com
tro in fe rio r? S e não, de que q u a lifi­ a sua presença?
cação especial to rn a r-s e -ia v o c ê m e re - V o c ê tenta am ar seu p ro x im o em v e z
cedorp de sentir cium es x u in v e ja d ele?
Nossc. S en hor tem dito, “ E n tra e pela P re g a o e v a n g e lh o para todos os
p o rta estreita (L a r g a é a p o rta e es­ seus am igos e con hecidos quando v a cê
paçosa a estrada qu e con d u z à p e r d i­ tem a op ortu nid ad e?
ção e m u ito s são os que e n tra m p o r S a c rific a ria v o c ê tudo até a p ró p ria
e la ). P o r q u e estreita é a p o rta e a p e r­ v id a na causa do seu S a lv a d o r e de
tada a estrada que con d u z à v id a , £ sua ig re ja ?
poucos são os qu e a ce rta m co m ela .” A o rea liza r cs p edid os de sua ig re ja
M at. 7:13-14. você sem pre os fa z com boa von tad e?
M ilh õ es d e pesscas tem v iv id o des­ E ld e r R o b e rt P o o l
de o com eço dos tem pos. O Senhov
disse que som ente poucos e n trarão p ela
p orta estreita. P o rq u e v o c ê pensa que
“ O tagarela, qu eren d o fa z e r -s e am ar,
será um destes poucos?
E m b a ixo estão algu m as p ergu n tas.' fa z -s e odiar. Q u er ob sequ iar e é im ­
E x a m in e -s e e v e ja se está em h a rm o­ portuno. Q u er fa ze r-se a d m ira r e to r­
n ia ccm a v on ta d e de seu D eus em na -se rid ícu lo. D espen de sem p a g a r.
rela çã o a E le p ro p rio e a seu p ro x im o O fe n d e aos am igos, presta serviços aos
p or resp on d er as p ergu n tas a b aix o, e
in im igos e e s fo rç a -s e p or p e rd e r-s e ” .
se v o c ê p u d er resp on d er a fir m a tiv a e
honestam ente, então você, neste c a m i­ — P lu ta rc h a

— 63 —
PRIMÁRIA
A QUE LE QUE CA IU
p o r M ild re d H o u g h to n C o m fo rt

B o b b y la v o u suas m ãos na p ia da e assim que tentou m o v e r-s e escor­


ccsin ha e en xu gou -as num a toalha que regou e b u m p . .. C aiu p esadam ente no
esta va p en d u rad a ao lad o do espelho. gelo.
P o s seu g o rro e lu v a s d e lã. S orriu , Os g em eos qu and o v ira m isso, c o r ­
não à sua pessoa b em v e stid a e tão rera m ra p id a m en te p a ra ele, p a tin a n ­
agasalhada, m as ao espelho. do.
“ E S P E L H O ” , disse ele, “ v o c ê é tão “ N ã o ch o re , B o b b y ” . P e d ia C la ire .
liso e b rilh a n te c o m o u m rin q u e de “ N ó s o a ju d a re m o s ” .
p a tin a çã o, som en te qu e v o c ê não é tão A ju d a ra m B o b b y a p or-se de p é n o ­
g ra n d e ” . va m en te e a m p ara n d o-o com eça ram a
O rin q u e fic a v a no parqu e, do ou ­ patin ar. E ra engraçado!'
tro la d o da rua; e B o b b y sem p re es­ “ E stou p a tin a n d o !” G r ita v a B o b b y .
p e ra v a p or C la ire e C laren ce, os g e - “ E stou p a tin a n d o !”
m eos qu e m o ra v a m visin h o, para a ju ­ M a s d epois de certo tem p o os .g e ­
d a-lo. C h ega ram cedo h o je, p orqu e m eos cançaram -se de tanto puchar
era Sabado e não h a yia aula. C a m i­ B o b b y e disseram , “ ten te p a tin a r sost-
nh avam os tres de m ães dadas, fic a n ­ nho” .
do B o b b y en tre os dois. C oloco u os “ P o r fa v o r, te n te ,” d izia C la ire com
patins sobre os om bros da m esm a m a ­ seus doces o lh o 5 azuis a im p lo ra r.
n eira qu e os gem eos faziam . Seus p a­ • M a s , n o va m en te caiu B o b b y p esa d a­
tins eram n ovinhos e b rilh a v a m com o m en te sobre o gelo.
prata. “ N ã o posso,” soluçou ele, “ p o r fa v o r,
C h egan d o lá, B o b b y sentou-se num me a ju d e m .”
b an qu in h o qu e fic a v a ao lad o d o r in ­ E os gem eos m ais um a v e z o a ju ­
que, colocou os patins da m esm a m a­ daram , m as ag ora já não p re c is a v a
n eira qu e seu pai lh e h a v ia ensinado. agarrar-se fo rte m e n te a eles; já p od ia
S e u s p atin s eram do tip o t r e » ó , com firm a r-s e m elh or, e m esm o deslisar.
la m in a s duplas. F o i d iv e r tid o quan­ “ V o c ê já está p a tin a n d o sosinho-,”
d o p os-se de pé sobre eles. Sua m ãe d isse-lh e C la ire en c o ra ja n d o -o .
lh e h a v ia d ado um a v e lh a peça de “ E u sei qu e estou,” disse B ob b y.
olead o, para qu e assim e le não riscas­ “ B e m , a gora vá sosin h o,” grita -lh e
se o assoalho. O rin qu e d e patin ação C laren ce.
era tão liso qu an to o oleado. “ V a m o s !” “ T e n te !”
B o b b y fic o u de pé, deu um passo, E le e C la ire la rg a ra m B ob b y ao

— 64 —
m esm o tem po. E, B u m p . . . caiu B o b b y so qu e q u e m os está a ju d a n d o é v o cê ,”
m ais um a v e z ach atan d o-se no rin q u e re p e tiu ele.
gelado. E staria N e d brin cando? N ã o, não
“Ah! não posso m e sm o,” soluçava seria p o s s iv el qu e e le fizesse isso.
ou tra v e z *Bobby, “ v e n h a m m e a ju d a r, B o b b y disse: “ M u it o bem , nós to ­
por fa v o r” . m a m os con ta um do o u tro e talvez
M as os g em eos estavam cansadís­ assim não ca ire m o s,” e d izen d o isso*
simos de tan to le v a n ta r B o b b y das e n fio u o braço no de N e d e p ara sua
quedas e p e rd e re m ta n to tem p o ensi­ p ró p ria surpresa v e r ific o u qu e podia
nando-o. O q u e eles qu e ria m era p a ­ fic a r d e p é e m esm o m over-se.
tin ar sosinhos sem am olações. “ A q u i vam os n ós,” g rito u ele.
P o r alguns dias os gem eos d exaram E le já p ed ia patin ar. A ju d a n d o a l­
de ir cham ar B ob b y, m as fo r a m m u i­ guém , fe z com qu e e le soubesse que
to gen tis em ir busca-lo no p ro x im o podia.
SabadO'. “ O lh e só o B o b b y ,” g rito u C larence.
U m n o vo rap azin h o de nom e N ed, “ A g o ra ele tem N e d pa ra a ju d a -lo a
estava no rin qu e n a qu ele dia. Seus p a tin a r.”
patins eram tão n ovin h os e b rilh an tes “ A q u e le não pod e ser o rapaz que
com o os d e B o b b y e isso fa zia -o s crer v iv ia ca in d o,” d iz C la ire ironicam ente.
que tam bem nunca tinha ten tad o p a­ “ S im , é ele m e sm o,” resp on d e-lh e
tinar antes. Seus olh os castanhos B o b b y v iv a m e n te .
acom p an h avam B o b b y patin an d o e n tre “ E f o i N e d qu e m e a ju d o u a te r co n ­
C la ire e C laren ce. E qu and o B o b b y fia n ça e m m im fa z e n d o -m e v e r qu e
sentou-se ao seu lado, para descançar, eu posso p a tin a r.”
N e d disse: N a hora do ja n ta r B o b b y sorria na
“ V ocê não q u e r m e a ju d a r a p a ti­ fre n te do espelho.
n a r?” — “ P u x a , o qu e faz v o c ê pensar “ E S P E L H O ,” d iz ele, “ v o c ê é tão
que eu sei p a tin a r? ” — P erg u n tou b rilh a n te e lis o c o m o o rin q u e de pa­
B ob b y espantado. “ E u o v i,” d iz N ed . tin a ç ã o . . . D is s e -lh e eu, que. já posso
“ M as os gem eos esta va m m e a ju d a n ­ p a tin a r???
d o,” e x p lic o u B ob b y. E cs olh os de
N e d b rilh aram sabiam ente. “ E u p e n ­ T ra d . p or L é a A lb u q u a rq x ie

A rep etição dos atos fo r m a o h ábito; o hábito fo r m a o ca­


ra ter, o ca ra te r fo rm a o destino.

“ D IN H E IR O ”

D inh eiro pode com p rar a casca de m uitas coisas, m as não o


caroço. E le vos tra z alim entos, m as não a p e tite ; rem édios, m as não
saúde; am izades, m as não a m ig o s ; creados, m as não fid e lid a d e ; dias
de a le g ria , m as não p az ou felicid ad e.
H e n rik Ibsen

E nsine um a creança a andar no cam inho certo, e ande nele


tam bem de v e z em quando.
Joseph B itlin g s

— 65 —
SOCIEDADE DE SOCORRO
H á cen to e seis anos A S ocied ad e de S ocorro
F e m in in o d e N a u v o o (T h e F e m a le R e lie f S o c iety o f
N a u v o o ) fo i o rgan iza d a p elo p ro fe ta José Sm ith. E m m a
S m ith f o i escolhida ccm o p resid en te da o rg a n iza ç ã o
com E liza b e th A n n W h itn e y e S arah M . C le v e la n õ com o
con selh eiras. Essa f o i a p rim e ira o rg a n iza çã o de m u ­
lh eres no m undo, segundo a historia registra.
O P ro p ó s ito da S o cied ad e é fo rn e c e r às irm ãs da ig re ja um a o rg a n iza çã o
p ela q u a l possam cuidar do bem estar dos m em bros. T ra b a lh a n d o sob a d i­
reção* do b ispo ou p resid en te d o d istrito seus d e ve re s são de a u x ilia r os p o ­
bres, tra ta r dos d oentes e a flito s e, num a m a n e ira g era l, tra b a lh a r p o r todos
os qu e p recisam d e a u x ilio.
N o d ia 17 de M a rç o d e 1948, celeb ram os o a n ive rs a rio da fu n d ação desta
org a n iza çã o m ara vilh osa. G ran d es obras d e ca rid a d e e am or já fo r a m fe ita s
p elas irm ãs da S o cied ad e d e S o corro e sabem os qu e o trab alh o v a i con tin u ar
assim sob a d ireçã o de m u lh eres bondosas e justas.

“A PARABOLA DA JOIA”
p or N e p h i Jensen

H a v ia certa vez um certo homem “ T ra g o um a jo ia pa ra o n ob re do


rico qu e tinha um a jo ia preciosa, a ca stelo.”
qu a l d e s e ja v a e n tre ga r a um n ob re “ P o rq u e a trazes?”
qu e res id ia em um castelo no cum e “ P o r q u e sou u m escra vo e sou o b r i­
de u m a aUa m ontanha. gado a tra z e -la .”
C ham ou um de seus escravos e disse “ O n o b re não a ce ita rá u m p re se n te
— “ T o m e esta jo ia e le v e -a depressa de u m e s cra v o .”
ao a lto da m o n ta n h a , e e n tre g u e -a ao A ssim , v o lto u o escravo ao seu se-
n o b re d o ca stelo.” nhcr, com a joia .
O escravo, m au hu m orado, tom ou a O h om em ric o cham ou en tã o um de
Joia, e com eçou a subir m ontanha seus em p rega d o s liv re s , e pergu n tou -
acim a. C ad a passo qu e d a v a , uma lh e si q u e ria fa z e r a e n tre ga da j o i a .
som bria e odiosa id e ia a tra vessa va a “ S im ,” re p lic o u o a m b icioso jo v e m .
sua m ente. “ S ou u m e scra v o,” dizia, “ Q u a n to qu eres pelos seus s e rv iç o s ? ”
“ o d e io m e u sen h or, p o rq u e m e o b rig a “ C e m lib ra s .”
a s e r v i- lo .” O n egocio f o i fe ito , e o am b icioso
A ssim pensando quando alcançou o jo v e m com eçou a subir a m ontanha
topo da m ontanha, estava m ais zan ga­ com a jo ia . C ad a passo que d a v a u m a
do e tinha m ais od io do qu e quando egoista id eia assaltava a sua m en te .
com eçou a subir pela m esm a. P o rq u e “ Q u a n d o eu tiv e r en trega d o esta jo ia ,1'
assim é; há um a le i estab elecid a d e p ensava ele, “ re c e b e re i ce m lib ra s .”
n a tu reza hum ana, que qu an to m ais A ssim , quando alcançou o cum e da
fa zem os com esp irito d e od io, m ais m ontanha, sen tia-se m ais a v a r e n to e
ran corosos nos tornam os. egoista do que qu and o com eçou a su­
Q u an d o o e scra vo chegou à entrada bida. P o rq u e há u m a le i estabelecida,
d o castelo, fo i in terp e la d o p or um dos de n atu reza hu m ana, qu e qu an to m ais
guardas qu e lh e disse: fazem os com es p irito de avareza, m ais
“ Q u e te tra z a q u i? ” egoistas nos tornam os.

— 66 —
Q uando chegou à en trad a do castelo, fação a jo ia para ele, sem re m u n e ra ­
ele, tam bém , f o i in terp ela d o p elo g u a r­ çã o.”
da, qu e lh e disse: E assim o jo v e m cristão com eçou a
“ Q u e te tra z a q u i? ” subir a m ontanha com a joia . A cada
“ T r a g o u m a jo ia p reciosa para o n o ­ passo qu e d ava, to rn ava-se um a m ais
b re.” b ela e m ais n cb re alm a. P o rq u e eis
“ P o rq u e a tra zes?” que há uma le i estabelecida, de natu­
“ P o r q u e sou p a go pa ra tra z e -la .” reza hum ana, qu e quanto m ais fa z e ­
“ O n o b re não a ceita rá u m p resen te m os com esp irito de am or, m ais n o­
de u m m e rc e n á rio .” b re nos tornam os.
O h om em ric o depois, então, p ediu Q uan do o jo v e m cristão alcançou a
a um jo v e m cristão, d e coração g e n e ­ en trad a do castelo, ele tam bém f o i in ­
roso, para que fizesse a en trega da terp ela d o peto gu arda qu e lhe disse:
joia. “ Q u e te traz a q u i? ”
“ Q u a n to cob ra rás pelos teus s e rv i­ “ T ra g o u m a jo ia preciosa para o n o ­
ços?” , perguntou. b re.”
“ N a da ,” resp on d eu o jo v e m . “ Eu “ P o rq u e a trazes?”
con h eço o n o b re . E n c o n tre i o seu “ P o rq u e a m o o n o b re .”
ú n ico f ilh o qu e é o m a is g e n til dos E ntão o jo v e m f o i ad m itid o no cas­
gen tis e o m ais p u ro dos p u ros. Eu telo, e g raciosa m en te en trego u a jo ia
a ch o qu e o n o b re é ig u a l a qu ele filh o . ao n ob re qu e c o n vid o u -o a v ir e m o­
E p o rq u e ele é ig u a l a qu e le f ilh o eu ra r no castelo para sem pre.
a m o a n o b re co m o a m o o seu f i l h o .
E p o rq u e o a m o, eu le v a re i co m satis­ T ra d u zid o p or A lfr e d o L . Vaz

O C A M IN H O

Só p assarei p or este mundo uma vez.


Q ualquer bôa ação que eu possa p ra tica r,
Ou qualquer g e n tile za que para o meu
sem elhante eu possa ter,
D everei sem d em ora p ra ticar.
N ã o d e verei a d ia r nem n e g lig e n c ia r o
bem que deva fa z e r ,
P ois não to rn a rei este cam inho a p ercorrer.

O lhar a Deus a tra v é z de aborrecim entos, O fa z d ificilm en te


visivel. O lhar aos aborrecim entos, a tra v é z de Deus, os fa z com ­
p letam en te in visíveis.
H. B. Brown

“ Grandes homens discutem id eias.


Homens m édios discutem f a t o s .
Homens baixos discutem a vid a do p ro xim o.”

Os caminhos de Jehovah são direitos, e os justos andarão


n e le s .
H oséa 14:9

— 67 —
SACERDÓCIO
S A C E R D O C IO D E M E L Q U IZ E D E C
P o r W . J. W ilso n resta u ra r este p od er na te rra nesta
dispensação d a * p len itu d e dos tem pos.
Q uan do José S m ith receb eu sua N ã o podem os f ix a r a d ata exata
p rim e ira g ra n d e v is ã o d o P a i e d o F i­ quando este S a cerd ocio f o i restau rado
lho, não h a via o S a cerd ocio v e rd a d e i­ m as acon teceu m ais ou m enos en tre
ro e n tre as ig re ja s do m undo. H o u ­ 15 de M a io d e 1829 e 6 d e A b r il de
v e r a apostasia da v e rd a d e desde os 1830. P o d e m o s im a gin a r alguns m e ­
p rim e iro s séculos d epois de C risto e ses d o tem p o e xa to, m as não m ais, se­
seus apostolos. C on sequ en tem ente, fo i gundo 03 reg istros da ig re ja . José, o
necessário que a ordem v e rd a d e ira p ro feta , designa o lu g a r on d e suas o r ­
fosse restaurada dos ceus, p or aqueles denações acon teceram , no seu discurso
qu e p re v ia m e n te possuiram as chaves aos santos escrito em 1842 corno segue:
da au toridade. A ssim , o m en sageiro “ E o u tra v ez o qu e o u v im o s ? . . . A
c e les tia l J cã o B atista, a p areceu n o dia v o z de P e d ro , T ia g o , e Jo ã o, n o d e­
15 de M a io de 1829, e em pôs as mãos s e rta e n tre H a rm o n y , con d a d o de S u s ­
sobre as cabeças d e José S m ith e O li- queh an n a , e C o le s v ille , con d a d o de
ver C o w d ry , e os ord en ou ao S a cer­ B ro o m e , n o R io S usqu eh a n n a d e cla ­
docio A a ro n ic o . A lg u m tem p o depois, ra n d o -s e co m o possu idores das ch a ves
os an tigos apostclos, P e d ro , T ia g o , e do R e in o e da dispensação da p le n itu ­
João ap areceram a eles e os ord e n a ­ de dos tem p o s .” Sem som b ra de d u ­
ram ao S a cerd ocio de M e lq u ize d e c. v id a 0 Sacerd ocio de M e lq u is e d e c fo i
resta u ra do na terra.
Esse e v e n to tão sagrad o e im p o rta n ­
te, acim a citado, acon teceu p erto de O Q U E E ’ O S A C E R D O C IO ? . . .
um lu gar cham ado H a rm o n y , no con ­ E le é o g o v e rn o de D eu s, q u e r na
dado de S usquehanna, estado de te rra ou nos ceus, p o is é p o r esse p o ­
P e n n s y lv a n ia , enqu anto José S m ith es­ d er, o u p r in c ip io que todas as coisas
ta v a m oran d o 3 IÍ, fa ze n d o a tradução são govern a d a s na te rra e nos ceus,
do L i v r o de M orm o n , e O liv e r C o w ­ e p o r esse p o d e r é qu e todas as coisas
d r y estava escreven d o para ele. Ina- são m a n tida s e sustentadas. E le g o ­
fortu n a d a m en te não tem os um re la to v e rn a todas as coisas — d ir ig e todas
tão d e fin id o , da recep ção do S a ce rd o ­ as coisas — sustenta todas as coisas
cio d e M e lq u ize d e c p o r José e O liv e r, — e to m a p a rte em todas as coisas
com o tem os da con firm a çã o do S a ce r­ associadas c o m D eu s e a v erd a d e . E le
d ocio A a ro n ic o . M as tem os in fo rm a ­ é o p o d e r de D eu s d elega d o às in te -
ção p o s itiv a e con h ecim en to que eles lig en cia s n o ce u e ao h o m e m na terra .
receb era m esse S a cerd ocio das m ãos (J o h n T a y lo r ).
de P e d ro , T ia g o e Jcão. Esses tres E ’ o canal p e lo q u a l o T o d o P o d e ­
receb eram as chaves e o p od er d ’essas roso com eçou a r e v e la r a Sua G lo ria
do S en h or Jesus C risto aqu i na terra, n o com eço da criação, d este m undo, e
e depois, fo ra m com issionados para p elo q u a l E le con tinua a r e v e la r -íe

— 68 —
aos filh o s dos hom ens até o tem po E ld er R ichards. A ssim tam bem com
presente, e p elo q u a l E le r e v e la rá os os Setentas e sum o Sacerdotes. O ti­
seus propósitos até o fim . tu lo g era l “ E ld e r” é freq u en tem en te
O S a cerd ocio de M e lq u is e d e c d is tin - em p rega d o ao fa z e r um re la to rio de
gue-se do S a cerd ocio A a ro n ic o p ela seus trabalhos.
sua au torid a d e sobre as ordenanças Quem qu er que seja que é o rd en a­
espirituais da ig re ja . E le pode fa ze r do ao o fic ic de um E ld er possue as
todos os d everes qu e cabe no S a ce r­ chaves do S a cerd ocio de M e lq u ize d e c.
docio m en or e, suplem entam en te, pode So m en te exis te um poder, m as d iv e r ­
ad m in istrar nas outras ordenan ças. sas cham adas, chaves e graus de res -
E le “ possue o d ire ito de p re s id ir, e p o n sib ilid ad e; suponha que som ente
te m O1 p o d e r e a a u torid a d e sobre to ­ um E ld er sob rev iv e s se na terra, podia
dos os o fic io s da ig r e ja em todos os e le ir e arru m a r o R e in o de D eu s na
tem p os d o m u n d o , pa ra a d m in is tra r terra? Sim , p or revelação .
nas coisas e sp iritu a is .”
O E ld er é um m in istro p erm anen te
A ob ra designada à ig r e ja é tão v a ­ da ig re ja . O E ld er está designado a
riada e exten sa que, necessariam ente, p restar s e rv iç o ' espiritu al. Sob a d i­
d e ve h a ve r um a d iv isã o do trab alh o reção le g itim a e le pode co n firm a r
entre os que possuem o S a ce rd o c io . aqu eles que são batisados, “ p e la im ­
C onsequen tem ente, há o fic io s no S a ­ posição das mãos pa ra o batism o de
cerdocio. fo g o e do E s p irito S a n to.” P o d e c r- ,
No S a cerd ocio de M elqu ised ec há d en ar ou tros E ld ers, Sacerdotes, M e s ­
tres d ivisões p rin cip a is com outras tres e D iacon os; u n gir e abençoar os
cham adas especiais: doen tes p e la im posição das m ãos; p re ­
g a r o evangelho, em seu país ou fo ra ,
O E l d er (a n c iã o ) e ad m in istrar as ordenanças d ’esse.
O Seten ta E le é au torizad o a d ir ig ir reu niões
O S u m o S a cerd ote sob a p ró p ria d ireçã o ; e p od e fa ze r
tudo qu e cabe ao S a cerd ocio A a r o n i­
O P a tria rc a (S u m o S a c e rd o te )
co. U m quóru m de E ld ers com pleto
O A p o s to lo (S u m o S a c e rd o te )
enclu e n oven ta e seis m em bros, tres
A P re s id e n c ia do S a n to S a c e r­
dos quais form a m a p resid encia do
d ocio (S u m o S a c e rd o te )
quórum .

Q u alqu er hom em qu e possue o sa­ E ’ o d e v e r deste corp o de homens


cerd ocio de M e lq u is e d e c tem o poder, (O s E ld e r s ) serem m inistros p erm a ­
quando cham ado pela a u torid a d e le g i­ nentes; e quando cham ados p elos o f i­
tim a, de aju d ar nas m uitas ativ id a d e s ciais da ig re ja , estarem prontos para
que n ecessariam ente surgem na ig re ja . trab alh a rem no m in is té rio em seu
pais, e o fic ia re m em qu a lq u e r ch am a­
OS E L D E R S (A N C I Õ E S ) da req u e rid a deles, qu er seja trab alh o
nos tem plos, cu trab alh o no país. ou
O term o “ E ld e r” com o é usado na qu er seja nas missões ju n to com os
ig re ja é ao m esm o tem po es p e c ífic o e setentas, para p re g a rem o eva n g elh o
geral. N o seu uso e sp ecifico é e m ­ ao m undo.
p regad o com o o p rim e iro o fic ie no A d ife re n ç a en tre os E ld ers e os S e ­
S a cerd ocio de M elq u ized ec. M as no tentas é qu e os setentas v ia ja m con ti­
seu uso g e ra l é e m p rega d o para r e fe ­ nu am en te e os E lders p residem sobre
r ir a q u a lqu er grau desse Sacerdocio. as ig re ja s de tem p o em tem po: um
A ssim , fre q u en te m e n te ou vim os fa la r tem a resp cn sib ilid a d e d e p re s id ir de
de um apostolo com o E ld er S m ith ou tem pc ém tem po, e o outro não tem

— 69 —
resp on sib ilid ad e de p resid ir, disse o conseguinte, d e ve m estar p rontos sem ­
Senhor. p re para respon der à cham ada d o S a ­
cerd ocio P resid in d o.
OS S E T E N T A S
OS SU M O SACERD O TES
Os setentas são cham ados a p regar
o e v a n g e lh o tam bem , e para serem Os Su m o S acerdotes segun do a o r ­
testem unhas especiais aos gen tios e dem do S a cerd ocio de M e lq u ize d e c
p ara todo o m undo — assim sendo têm o d ire ito de o fic ia r sob a d ireçã o
d ife r e n te dos outros o fic ia is da ig re ja da p resid en cia em a d m in istra r nas
nos seus d e ve re s e cham adas. Eles coisas espiritu ais, e tam bem nos o f i­
fo rm a m um quórum , ig u a l em 'au to ri­ cios de um E ld er, S acerd ote (d a ordem
dad e à q u ele dos d oze testem u nhos es­ L e v it ic a ), M estre, D iacono, e m em bro.
p eciais ou A postolos. D o corpo d o j Sum o Sacerd otes são
A o rd e m dos setentas é um a ch a­ escolhidos aqu eles qu e tom am posições
m ada e sp ecial dos E ld ers para p regar de p re s id ir na ig re ja . Sumo. S a ce rd o ­
o E v a n g e lh o em todo o m undo, scb a tes são, em v ia de regra, hom ens de
d ire ç ã o dos d oze A p ostolos. U m q u ó ­ e x p e rie n cia s variad as, qu e já c u m p ri­
rum fo r m a -s e de setenta m em bros, ram m issões, que já p reg a ra m o e v a n ­
dos qu ais sete são escolhidos com o g elh o às nações do m undo, e qu e t i­
presidentes. v e ra m e x p e rie n cia s qu e os fa ze m d ig ­
O s setentas possuem a m esm a au­ nos de tom ar posições de presid ir.
to rid ad e: Possuem as ch aves de esta­ E ’ o d e v e r do Sum o S a cerd ote p os­
b e lecer, e d ific a r, d ir ig ir e o rd e n a r o suir m ais q u a lific a ç õ es para ensinar
R e in o d e D eus na terra. os p rin cíp io s e dotrinas, do qu e os
A res p e ito do tip o dos hom ens r e ­ E ld ers ; pois o o fic io do E ld e r é um
com endados ao o fic io dos setentas: ap ên d ice ao A lto S acerd ocio.
P rim e iro : S om en te d e ve m ser ch a­ Su m o S acerdotes tem a res p o n s ib i­
m ados a este o fic io os hom ens que lid ad e p a rticu la r de p re s id ir, quando
m ostrem e v id en cia s de h a b ilid ad e assim cham ados. T od os os B ispados,
p ara e x p o r as escritu ras e ap resen ta­ os C onselheiros, as P re s id e n c ia s das
rem , num a m an eira con vin cen te, o estacas e a p rim e ira p resid en cia são
p od er s a lv a d o r do e v a n g e lh o de Jesus form a d o s de Sum o S acerdotes. Há
Cristo. um qu óru m dos Sum o S a cerd otes para
Segundo: P o d e m ser cham ados h o ­ cada • estaca de Sion, in clu in d o todos
m ens qu e já cu m p riram m issões e os Sum o Sacerd otes da estaca. E ’ es ­
d em on straram que são d ign os e que perad o d aqu eles que gão ord en ad os
p od em c u m p rir outras missões. neste o fic io do S a cerd ocio qu e p ro v e m
T e rc e iro : F re q u e n te m e n te . acham - sua f é e d evo çã o à ig re ja de ta l m a ­
se jo v e n s qu e pod em s e rv ir m uito bem n eira que possam gan h ar a con fia n ça
no s e rv iç o m issionário. Q uan do este é e p erm an eçam firm e s e v e rd a d e iro s sob
o. caso, sua id ade não d e v e ser um ob s­ todas as circunstancias.
tácu lo à sua ordenação. Os Quórum s dos Su m o S a eerd otes
Q u arto: A todos recom end ad os ao d e ve m rea liza r $uas reu n iões re g u la -
o fic io dos setentas, o te rm o “ M in u te - res. E les d e v e m reu n ir-se fre q u e n te ­
M a n ” (H o m e m do m in u to ) d e v e ter m ente. D e v e m e s ta b elecer suas esco­
p ro fu n d a s ign ifica çã o, p ois sobre os las de instru ção; pois é o d e v e r dos
setentas descansa a resp on sib ilid ad e Sum o S a cerd otes en sin ar os prin cípios
d ire ta d e p re g a r o e v a n g elh o, no país do g o v e rn o , da união, da p rogressão e
e fo ra d ele. T od os os setentas, p or do d e s e n v o lv im e n to nc R e in o de Deus.

— 70 —
P o r to A le g r e ço para a casa da m issão em São P au­
lo. P arab én s, Irm ã o C am argo. Que
P arab én s aos m em b ros de P o r to Deus lhe abençoe durante sua missão.
A le g r e e especialm ente ao E ld e r B ow les Cam pinas ta lv e z será a pioneira em
e os dem ais E ld ers que procuraram , ad qu irir seu pred io p ro p rio para a ig r e ­
trabalharam e p e leja ra m para o b te r a ja. P a r a tanto, v a ria s reuniões e fes-
nova sala. F in alm en te, depois de qua­ tinhas já fo r a m rea lizad as, com o fito
se dois anos, con seguiram um a boa sala de fo r m a r a c a ix a que fin a n cia rá as
para r e a liza r as v a ria s reuniões ne- obras. Que as bênçãos de Deus esteja
cessarias pelo p ro gresso do indivíduo sobre este em preendim ento para que
e do ramo. Que continue o bom t r a ­ ele se corôe de e x ito .
balho em P o r to A le g r e .
B elo H orizo n te

N o dia 26 de F e v e re iro , ao subir no


Sorocaba
trem , O E ld e r D onald Gold deu as cha­
N o dia 7 de F e v e r e ir o dois m issioná­ ves do escrito rio ao novo secretario da
rios corajosos p a rtira m de São P aulo m issão E ld e r B. Orson T e w . E ld e r Gokl
em v ia g em a “ p artes desconhecidas” . e um dos novos m issionários, E ld e r R ex
Quer d ize r que E ld ers B ynon Thom as J. F au st, p a rtira m de Sã-o P au lo para
e R ob ert F . Gibson fo r a m a Sorocaba re a b rir o d is trito de B elo H orizo n te,
p ara a b rir um novo d is trito lá. E ld er M inas Gerais. (Q u e S o rte ) Tenham
Thom âs já teve exp erien cias em ab rir um bom trab alh o E ld ers G old e F au st!
um novo cam po m issionário. Foi o Que Deus e s te ja Sem pre convosco!
p rim eiro m issionário m orm on que tr a ­
balhou em Santos, há 8 meses, e a g o ra São P aulo
com o um v e rd a d e iro p ion eiro do tra b a ­ C h egaram dos E stados Unidos no dia
lho do Senhor está trabalhando em So­ 27 de F e v e r e ir o m ais dois m issioná­
rocaba. Boa S orte, E ld er Thom as e
rios. E ld er Ross G . V ie h w e g e E ld er
E ld er Gibson. Que Deus e s te ja consi­
L o w e ll T . P olatis. Os dois do estado
g o sem pre.
de Idaho. V ia ja r a m p ara cá em um
dos novos navios M oore-M cC orm ack, o
" U . S . S . U r a g u a y .” Sejam Bem v in ­
Cam pinas
dos E ld ers V ie h w e g e P ola tis.
Irm ão José C am argo fo i cham ado a
s er m issionário para s e rv ir na missão Irm ã M agdalen a P ilo , partiu dia 3
B ra s ile ira durante um ano. E le é o quar­ de m arço para os E stad os Unidos. E la
to B ra s ile iro a ser cham ado e o p ri­ irá m ora r com sua filh a na cidade de
m eiro a sustentar-se p or si mesmo. Chicago. T ã o m oça ainda, com 80 anos
D epois da fe s ta e reunião de despedida de idade, ele v a i d ’aqui a Chicago, I lli­
“ J o e ” p artiu no p rim eiro dia de M a r­ nois, de avião. B oa viagem , Irm ã Pilo.

— 71 —
Irm ã o C láudio M artin s dos Santos e a T a y lo r, e A lb e rta — fo ra m enviados aos
sua fa m ília m udaram de São P au lo a Santos na A lem anh a, com o p a rte do
Cam pinas no dia 28 de F e v e reiro . Já plano de bem estar. O tr ig o f o i pôsto
sentim os a fa lt a desta boa fa m ília aqui. em pacotes de seis libras, quinze paco­
São P aulo P erd e — Cam pinas Ganha. tes por saco, para fa c ilita r a d istrib u i­
ção no seu destino.
F o i anunciado ao m esm o tem p o que
Santa B arbara um v a g ã o de le ite condensado f o i en­
cam inhado a E u ropa da r e g iã o de Los
Enchendo de profunda m agoa tantos
A n g e le s , C a lifó rn ia , fa ze n d o um g r a n ­
os a m igo s com o toda a ig r e ja no B ra ­ de to ta l de m ais, de n oven ta v a g õ e s de
sil, deu-se o passam ento no dia 25 de
alim entos doado p ela ig r e ja às v ítim a s
F e v e r e ir o p . p . de nossa querida irm ã
da g u e rra na E u ropa.
A u n t S a lly. Irm ã S a lly v e io dos E . E .
U. U . em um barco a vela, e fo i uma
das p rim eira s colonizadoras de A m e r i­
cana C . P . Sua vid a fo i um exem plo
Em N ovem b ro passado O P resid en te
de f é e trab alh o e ao p a r tir de encon­
G e o rge A lb e r t Sm ith mandou caixas de
tr o as g lo r ia s do além , deixou no cora­
aipo ao P resid en te H a r r y S. T ru m an
ção de todos os que a conheceram m ui­
em W a sh in gton , D . C . , e ao P resid en te
tas saudades. Que Deus a gu arde em
M igu el A le m a n na cidade de M e x ic o .
sua g lo ria .
A ip o é um dos m elhores produtos de
U ta h e é conhecido em todos os E s ta ­
N o tic ia s da Cidade do L a g o S a lgad o
dos U nidos. São rea lm en te deliciosos,
T rê s v a g ões de trig o , produzido pelas e em novem bro, o clim a x do inverno,
três estacas Canadenses — L e th b rid ge , são verd ad eira s preciosidades.

D E S IG N A Ç Õ E S DOS N O V O S M IS S IO N Á R IO S

E ld e r W a rre n L . A n d erson R io de Janeiro


E ld e r Jam es H . B a rw ick São P au lo
E ld e r L eon ard D. Benson São P au lo
E ld er R ich ard P . B oyce P ira cicab a
E ld er F re d Dellenbach Cam pinas
E ld er R e x J. F au st B elo H orizo n te
E ld er G ran t H . K u n zler R ib eirão P re to
E ld e r D an iel B . L a rs on C uritiba
E ld er G erald L . L ittle E s c rito rio da M issão
E ld e r H e rb e r t R . L u d w ig Ipom eia
E ld e r H e n ry B. S trin gh am Join ville
E ld er S tan ford P. Sorenson Cam pinas
E ld er L o w e ll T . P o la tis R ib eirã o P re to
E ld er Ross G. V ie h w e g São P au lo
Irm ã o José C am a rgo R io de Janeiro

A alm a não tem segredo que a conduta não revele.

— 72 —
Você Sabia Que...?
Em 1945, o p rim e iro d ia do ano fo i $ * ❖
designado em 1 d e J a n eiro para aqu e­ A lg u n s germ es infecciosos, leva d os
les que usam o ca len d á rio G e o rg ia n , p elo ar, pod em s o b r e v iv e r dois dias
em 2 de F e v e r e ir o para os Chineses, ou m ais. A ssim , não é im p o s sív e l a
em 8 de S etem b ro para os Judeus, 6 a d q u irir um a doença in fecciosa de a l­
de D ezem b ro para 03 M uçulm anos e guém que espirrou hà dois dias.
em 20 de M a rço para os Persas.
* * *
❖ * v
A s antigas dam as egíp cias eram tão
O rrin P c r te r R o c k w e ll, fam oso p io ­ interessadas em sua aparência pessoal
neiro, quando e ra m en ino, colh eu m o ­ qu an to as de hoje. E las usavam p re ­
ras ao lu ar para v e n d e r no p ro x im o p arações para som b rear os olhos h o je
dia para que pudesse aju d ar José em d ia cham ado k o h o l de g alen a ou
Sm ith na publicação do L iv r o de M o r - m alachite. A inten sidade do calor e
* * * da luz torn ou os cosm éticos uteis para
p ro te je r e lu b r ific a r a p ele. P a r a os
Shanghai, C hina, com m ais d e três lab ios usavam p rep aração och re v e r ­
m ilhões de habitantes, e o p orto na­ m elho, e tin ta henna para as unhas
tural e p rin c ip a l para o ricc. v a le de (u sa d o em p artes d o orie n te h o je ) e
Y a n g tze com a p op u lação de duzentos cab elo (a m b o s o o rie n te e ocid ental
m ilhões de pessoas e um a area de três- h o je ). P o r rou ge ou pó de a rro z elas
quartos de um m ilh ã o de m ilh as qu a­ tin ham um a gra n d e v a rie d a d e de p re ­
dradas é a cid ad e p ro em in en te do to, a tra v é z de cinzentos, castanho, la ­
con tinente asiatico. Sh an gh ai qu e qu er ra n ja , e v e rd e até branco. Os crem es
d ize r “ acim a do m a r ” data de 1280 eram fe ito s de cera, azeite, ou go rd u ­
D . C . , mas a ald eia não tinha muros ras de an im ais em com b in ação com
até 03 ataques dos piratas Japoneses, algum as r e jn a s arom aticas. U m bom
em 1554, quando se fize ra m necessá­ nu m ero de p erfu m es era tam bem usa­
rios. do.

ANEDOTAS
“ O C U M U L O D A P R E V ID E N C IA ”
“ O cach orro de estim ação da Sra.
C erta v e z um a ga ro tin h a fo i ao F r u -F r u fo i atrop elad o. E la v a i ch orar
zoologico com seu pai. P a ra ra m em im ensam ente.
fren te a g aiola do g orila , e então o “ É m elh or v o c ê não d ize r a ela de
pai com eçcu a e x p lic a r com o os g o r i­ um m odo b ru to.”
las são fortes e selvagens, e com o eles “ N ão, eu com eça rei dizendo que fo i
frequ en tem en te atacam e d e vo ra m a o m a rid o d e la .”
gente. :!= * $
A g a r o ‘. inha tim id am en te m ed iu 0
anim al da cabeça aos pés, então olhou V en d ed ora, a um a fregu esa m al en­
para o p ai p e n sativam en te e disse: carada, d ian te do espelh o: “ M as tam ­
“ Pap ai, se o g o r ila saisse da g a io la e b em a senhora não aju d a nada o cha­
te d evorasse, qu e onibus eu d e via tc - péu .”
m ar para v o lta r para casa?” Seleções
Progresso de Nossos Semelhantes
P o r R ichard L. E vans
“ Im p rovem en t E ra ”

T a lv ê z en tre a nossa m aioria, si não p oder torn ar-se igu alm en te je ito s o e ca ­
todos, sentim os em nossos corações uma pacitado. Com raras excessões todos
afe iç ã o ao ap erfeiçoam en to. podem ap ren der a se conduzirem na vid .
Sem pre estam os tentando g a lg a r mais e serem elem entos proveitosos entre os
rap idam ente a escala da ascenção para que os cercam . M as o m elhor sucedi­
que nossas condições de vid a redundem do de todos os d irig e n te s entre os h o ­
sem pre em bons resultados. À s vezes mens será aquele que descobrir m uit >
sentim o-nos descontentes com nós m es­ cedo que não há resultado em se c olo­
mos, m as ta lv e z o nosso descontentam en­ car estacas quadrada? em buracos r e ­
to e im paciên cia com a fra q u eza , f r a ­ dondos. O hom em tem d ifere n te s don ;
casso e erros dos outros seja m uito e habilidades, d iferen tes am bições e
m aior. Quando combinamos com alguém ob jetivos, e livrar-n os-em os de m u ito ;
para fa z e r algu m a coisa, sentim o-nos desapontam entos se aprenderm os a dui-
bastan te aborrecidos se o que res o lve ­ xar de a ssistir a p arte fin a l de uni:',
mos não é fe ito a nosso contento. P e r ­ corrid a de cavalos sabendo que não há
turbar-nos o que se nos parecem ser de­ anim ais v elozes.
cisões erradas. Incom odam o-nos quando Tem os que con siderar o hom em tal
notam os que algu ém d eixa passar uma com o ele é, e ajuda-lo a ser u til de a c o r­
oportunidade, ou fa lh a em qualquer do com a sua habilidade. N u nca encon­
em preendim ento ou não se sobresae em trarem os algu ém que possa fa z e r unri
suas atividades. A m aioria sem pre se coisa exatam en te com o nós a fa ríam o s.
encontra inclinada a bancar ju iz de uma N em m esm o Deus fa r ia e xatam en te co­
p artid a e fa z e r c rítica daqueles que mo nós, m as E le resp eita os esforços
participam da mesm a. N ão nos é sinceros de cada um. E tornando-nos
possível fic a r . in a tivos ao notarm os im pacientes, procurando p e rfe iç ã o no*
algu ém tentando fa z e r a lg o , quando outros, talvês possam os fr e ia r nossa im ­
estam os convencidos de que poderíam os paciência com a lem brança dos versos
f a z e r em menos tem po e com m ais p e ­ ab aixo m encionados:
rícia, o que esse algu ém está fazendo.
E m alguns casos é m esm o d ifíc il d ei­ Se em dedução próp ria descobrires
x a r nossos filh o s fa ze re m coisas, p or­ Que aos dos outros os teus fe ito s são
que nossos dedos sentem -se desejosos [ superiores.
de fa z e r p or eles o que sabemos poder P a ra tí a P ro vid ên cia fo i gen erosa
f a z e r m elhor. P orém , cada homem e Como d everias ser aos in fe rio res .
criança deve te r uma oportunidade de O exem plo esparram a um raio gen ial
pensar, decidir e rea liza r. A vid a deve De luz, da qual o homem se ap rop ria
s er conhecida de todos. A ssim , p rim eiro m elhore hoje
Se som ente aos jeitosos e capazes E au x ilie seu am igo noutro dia.
fosse p erm itid o execu tar um trabalho,
não h a veria chance para m ais ninguein T ra d . poi\ E ld er R em o R oselli

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