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Élder Stanley G. Ellis, dos Setenta, disse: "As escrituras contêm muitas passagens
de orientação e admoestação para os portadores do sacerdócio. Uma das melhores é a seção
121 de Doutrina e Convênios. Nesses poucos versículos, o Senhor ensina que o sacerdócio só
pode ser exercido em retidão. (...) Essa seção também nos adverte acerca das atitudes e
ações que nos farão perder o poder do sacerdócio. Se “[aspirarmos] as honras dos homens”,
tentarmos “encobrir nossos pecados”, [satisfizermos] nosso orgulho” ou “vã ambição,” ou
procurarmos “exercer controle” sobre os outros, perderemos o poder do sacerdócio (ver
versículos 35 a 37). A partir daí, estaremos praticando artimanhas sacerdotais. Teremos
deixado o serviço de Deus e nos colocado a serviço de Satanás." ("Ele Confia em Nós", A
Liahona, Novembro de 2006, pg. 51-52)
O Profeta Joseph Smith disse: "Que Deus nos permita cumprir os votos e convênios
que fizemos uns com os outros, com toda fidelidade e retidão perante Ele, que nossa influência
seja sentida entre as nações da Terra, com força vigorosa, de modo a esfacelar o reino das
trevas e vencer as artimanhas sacerdotais e a iniquidade espiritual em lugares elevados e
esmigalhar todos os reinos que se opõem ao reino de Cristo e espalhar a luz e a verdade do
Evangelho, dos rios aos confins da Terra" (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph
Smith, pg. 159-160).
O Élder M. Russell Ballard, disse que as artimanhas sacerdotais podem ocorrer
tanto na Igreja como entre os inimigos da Igreja: “Portanto, tomemos cuidado com os falsos
profetas e falsos mestres, sejam homens ou mulheres, que colocam a si mesmos como se
fossem porta-vozes da doutrina da Igreja e procuram espalhar doutrinas falsas para atrair
seguidores por meio de simpósios, livros e periódicos cujo conteúdo se opõe às doutrinas
fundamentais da Igreja. Acautelem-se daqueles que dizem e publicam coisas contrárias às
ensinadas pelos verdadeiros profetas de Deus e que ativamente tentam fazer seguidores sem
qualquer consideração pelo bem eterno daqueles a quem seduzem. Como Neor e Corior do
Livro de Mórmon, valem-se de sofismas para enganar e levar outras pessoas a aderir a seus
pontos de vista. Colocam a si mesmos ‘como uma luz para o mundo, a fim de obter lucros e
louvor do mundo; não [procuram], porém, o bem-estar de Sião’ (2 Néfi 26:29)” (Conference
Report, outubro de 1999, p. 78; ver também “Acautelai-vos dos Falsos Profetas e Falsos
Mestres”, A Liahona, janeiro de 2000, p. 73).
O irmão Paul V. Johnson, que é administrador do S&I, disse: "Além de obter lucro,
Néfi disse que as pessoas se estabelecem como uma luz para obter o louvor do mundo. Alguns
professores têm grande desejo de ser elogiados. Para obter esse louvor, pode ser que
comecem a estabelecer-se como uma luz. Quando as pessoas olham para eles como se
fossem uma luz, ficam dispostas a lhes dar o louvor que eles desejam. Isso pode aumentar seu
desejo por mais louvor, e o ciclo continua. Isso se torna perigoso porque pode levar os
professores a alterarem a doutrina ou ensinarem coisas que não deviam ser ensinadas ou
usarem métodos didáticos que não deviam ser usados para exibirem-se como uma luz.
Em 1987, o Élder Marvin J. Ashton, do Quórum dos Doze Apóstolos, disse: “Tomem
cuidado, fiquem atentos e sejam sábios quando as pessoas falarem bem de vocês. Quando as
pessoas os tratarem com muito respeito e amor, tomem cuidado, estejam atentos e sejam
sábios. Se vocês forem honrados e reconhecidos e se tornarem famosos, isso pode ser um
fardo e uma cruz, especialmente se vocês acreditarem no que for dito a seu respeito. (...)
O louvor do mundo pode ser uma cruz pesada de carregar. Ao longo dos anos, muito
frequentemente ouvi dizer: ‘Ele era grande até se tornar um sucesso, daí não conseguiu lidar
com isso’. Não estou falando de dinheiro e posição. Estou falando de reconhecimento, até em
responsabilidades na Igreja. (...) Oro para que não nos deixemos ser levados pelo louvor,
sucesso ou mesmo pelo cumprimento de metas que estabelecemos para nós mesmos” (“Carry
Your Cross”, Brigham Young University 1986–1987 Devotional and Fireside Speeches, 1987, p.
141). (Conferência do SEI sobre Doutrina e Convênios e História da Igreja, 2002, 12 de agosto
de 2002).
O Élder Dallin H. Oaks também disse: "Os professores que são mais populares — e
portanto mais eficazes — têm uma susceptibilidade particular a esse tipo de artimanha
sacerdotal. Se não tomarem cuidado, seu ponto forte pode se tornar sua pedra de tropeço
espiritual. Eles se tornam como Almon Babbitt, com quem o Senhor não estava satisfeito
porque, como declara a revelação: ‘Ele aspira a estabelecer seu próprio conselho, em vez do
conselho que decretei, sim, o da Presidência de minha Igreja; e estabelece um bezerro de ouro
para meu povo adorar’. (D&C 124:84)" (“Our Strengths Can Become Our Downfall,” Brigham
Young University 1991–1992 Devotional and Fireside Speeches, [1992], p. 111).
O irmão Paul V. Johnson, que é administrador do S&I, disse: "Um dos desafios para
reconhecer e evitar as artimanhas sacerdotais é que essa é uma questão que envolve as
motivações e desejos. É como o orgulho. Na verdade, o orgulho é a origem do problema.
Quando há um acidente numa fábrica, geralmente há sinais visíveis, como sangue ou histeria.
A maioria das pessoas reconhece imediatamente que houve um acidente. Mas isso não
acontece com os danos causados ao coração. Precisamos ser mais sensíveis para reconhecer
os primeiros sinais de problemas espirituais." (...)
"Uma vez que as artimanhas sacerdotais envolvem motivações e desejos, a melhor
maneira de combatê-las é em nível pessoal. É muito melhor procurar policiar-nos nesses
assuntos antes que se tornem motivo de preocupação para os líderes e supervisores do
sacerdócio. Trata-se de um assunto a respeito do qual precisamos estar muito atentos em
nossa vida. Ele tem a tendência de imiscuir-se em nossa vida, se não formos diligentes."
(Conferência do SEI sobre Doutrina e Convênios e História da Igreja, 2002, 12 de agosto de
2002).
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