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Setembro/2014
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Foto: Serra Grande – Uruçuca
Crédito: SEDUR/SGT/DPLANT (2014)
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO TERRITORIAL
Jaques Wagner
EQUIPE TÉCNICA
CONSULTOR
Setembro/2014
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO URBANO
SUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO TERRITORIAL
Sumário
1 Apresentação ..................................................................................................... 9
2 Introdução ........................................................................................................ 10
3 Metodologia ..................................................................................................... 11
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
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10 Conclusões...................................................................................................... 220
ANEXOS
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Siglas
AEE – Área do Entorno do Empreendimento
AU – Aglomeração Urbana
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PL – Projeto de Lei
RI – Região de Influência
RM – Região Metropolitana
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TI – Território de Identidade
UC – Unidade de Conservação
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1 Apresentação
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2 Introdução
Os impactos urbanos que muito provavelmente serão causados pelo novo ciclo de
investimentos econômicos e sociais no Litoral Sul da Bahia acontecerão sobre passivo
herdado pelo processo de urbanização do país e da Bahia, um dos mais rápidos e
intensos da história mundial. Além de territorialmente concentrado, o processo de
urbanização gerou segregação sócio-espacial, manifestada na condição de ilegalidade
e precariedade do espaço urbano em boa parte dos municípios baianos. Segundo o
Censo 2010 do IBGE, no Estado da Bahia, 25% dos domicílios urbanos localizavam-se
em “aglomerados subnormais”, 45% não estavam ligados à rede geral de esgoto ou
pluvial, 23% não tinham lixo coletado, 76% estavam localizados em vias sem drenagem
e 28% em vias sem pavimentação, assim como 35% não possuíam calçada e meio-fio e
97% estavam localizados em vias sem rampa para cadeirantes.
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3 Metodologia
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Por fim, foi adotada a escala geográfica conjunta dos Territórios de Identidade do
Litoral Sul e do Baixo Sul do Estado da Bahia, dada a relativa semelhança ambiental,
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Brandão, Carlos Rodrigues. O Processo de Subdesenvolvimento, As Desigualdades
Espaciais e o “Jogo das Escalas” in Desigualdades Regionais. Superintendência de Estudos
Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Salvador, 2004.
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MARAÚ 777,3 0,37 19.101 18.366 0,37 67,8 51.681 2.747 0,593
MASCOTE 711,7 1,43 14.640 16.093 -1,26 15,5 36.575 2.613 0,581
PAU BRASIL 611,7 0,36 10.852 13.048 -2,32 73,7 32.756 2.862 0,583
SANTA LUZIA 788,1 1,27 13.344 15.503 -2,30 67 35.950 2.383 0,556
SÃO JOSÉ DA VITÓRIA 53,6 1,13 5.715 6.210 -0,87 53,7 16.738 3.417 0,546
UBAITABA 222,6 1,73 20.691 23.854 1,57 83 60.824 2.405 0,611
UNA 1163,5 1,58 24.110 31.261 2,91 77,9 91.404 2.603 0,56
URUÇUCA 338,9 1,53 19.837 20.323 0,26 68,9 46.675 3.118 0,616
TOTAL 14736,2 49,02 772.683 843.901 66,80 4.146.621
Fonte: IBGE – 2010.
Elaboração: SEDUR/SGT/DPLANT – 2014
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O Estudo da Rede Urbana da Bahia (2011), realizado pela SEDUR como imperativo
de balizamento à formulação de uma política urbana integrada para todo o Estado,
identifica e caracteriza as nucleações que exercem centralidade em relação a uma
determinada região de influência e classifica o nível dessa polarização que pode ser
estadual, regional, sub-regional ou local, decodificando o desenho das conexões e
dinâmicas que precisam ser compreendidas como primeiro embasamento do
planejamento regional urbano.
O TI Litoral Sul se insere em uma das quatro Regiões de Influência nucleadas por
cidades polo de magnitude regional, compondo neste conjunto uma faixa territorial
adjacente às divisas do Estado que, ao lado dos Territórios de Identidade da RMS e
Feira de Santana, estrutura o recorte mais significativo da Bahia em termos de
população, economia e funcionalidades urbanas.
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Para esta síntese sobre os municípios da AID e AII do Porto sul, foi feito um
levantamento de imagens aéreas (satélite) para a análise dos seguintes aspectos: área
territorial e urbanizada, manchas urbanas, vias estruturantes, entorno imediato e
paisagem natural. Estes fatores permitem compreender a configuração destes
municípios e sua relação com o território.
Além disso, para uma análise mais direta sobre a infraestrutura urbana das sedes
em questão, foi utilizada a pesquisa sobre as “Características Urbanísticas do Entorno
dos Domicílios do Brasil”, desenvolvida pelo IBGE com base nos levantamentos do
Censo Demográfico 2010. O detalhamento apresentado cobriu aspectos importantes
da infraestrutura urbana, com destaque para duas importantes dimensões: a
circulação e o meio ambiente.
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Sobre a infraestrutura urbana do entorno dos domicílios, Ilhéus apresenta uma alta
cobertura de iluminação pública (93%) e taxa de 75% de oferta de pavimentação, mas
esses valores diminuem em relação ao esgotamento sanitário (10%), inferior às médias
estadual e nacional, e lixo acumulado nos logradouros, com 6%. Sobre a taxa de
arborização, Ilhéus apresenta 49% do entorno dos domicílios em relação a esta
variável.
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Fonte: Dados Cartográficos, Google Imagens, Cnes/Spot Image, Digital Globe (2014)
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Fonte: Dados Cartográficos, Google Imagens, Cnes/Spot Image, Digital Globe (2014)
De acordo com os dados levantados, sabe-se que Itacaré será o município com o
maior número de investimentos na área turística. Com uma área territorial de
737,86km², 1,25km² de área urbanizada, população total de 24.318 habitantes e
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Fonte: Dados Cartográficos, Google Imagens, Cnes/Spot Image, Digital Globe (2014)
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Coaraci é um dos municípios que compõem a AII do Porto Sul. Apresenta uma área
territorial de 282,66km², área urbanizada de 1,94km², população estimada, em 2010,
de 20.964 habitantes e densidade demográfica de 74,17 hab./km². Apresenta uma
malha urbana irregular, não concêntrica e estruturada viariamente pelas BAs 262 e
651. A expansão do tecido urbano segue este traçado viário. Em relação ao uso da
terra, 56% do território de Coaraci é utilizado para a agricultura, 33% para a cobertura
vegetal e 10% de pecuária.
Fonte: Dados Cartográficos, Google Imagens, Cnes/Spot Image, Digital Globe (2014)
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De acordo com o EIA/RIMA do Porto Sul, a garantia legal dos direitos dos povos
indígenas e quilombolas, e comunidades tradicionais, estão na Constituição de 1988,
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no Estatuto do Índio (Lei nº 6001/73), na Lei nº 1042 do Novo Código Civil e no Decreto
nº 4887/03, que, nos critérios já relacionados, tenta definir as formas de identificação
e reconhecimento destas populações tradicionais.
Condição de indígena
Unidades da Federação e terras
indígenas
Total (1)
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Fazenda Bahiana 72 68 3 -
Fazenda Sítio 17 - - -
Vargem Alegre 41 - - -
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POVO
TERRA ÍNDIGENA/COMUNIDADE POPULAÇÃO IBGE MUNICÍPIO
ÍNDIGENA
Comunidade Olivença 47
Comunidade Curupitanga -
Comunidade Cururutinga 83
Comunidade Gravatá -
Comunidade Mamão -
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ComunidadeCaramuru- 78
PATAXÓ HÂ HÂ ITAJU DO
Paraguaçu 78
HÂE COLÔNIA
Comunidade Bahetá - 2915403
Caramuru-Paraguaçu 1.135
PATAXÓ HÂ HÂ
Comunidade Caramuru Mundo Novo 1.135 PAU BRASIL
HÂE
Comunidade Água Vermelha 46 2923902
Comunidade Maruim -
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Há uma relação ambígua entre os índios e o meio ambiente, pois ao mesmo tempo
em que eles utilizam da terra para a subsistência, há um impacto ambiental a partir do
momento que a infraestrutura básica é desfavorável. Todas as comunidades queimam
o lixo gerado. Existe pouco cuidado com esse tipo de resíduo, o que não chega a gerar
um grande impacto por causa da pouca densidade da população, porém se houver
crescimento desta, há de se pensar em outra forma para resolver este problema antes
que isto cause algum impacto considerável.
Até o ano de 2010, de acordo com a FCP (Fundação Cultural Palmares), foram
certificadas 14 comunidades quilombolas no Litoral Sul. Algumas comunidades
encontram-se na fase de elaboração do Relatório Técnico de Identificação e
Delimitação (RTDI), o que facilita a demarcação dessas áreas para a inclusão no
planejamento territorial.
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AGUA VERMELHA
AMANO-GUIDO
ACARIS
CAMPODOAMOCO
CUIÚDOS
FOJO
FORMIGA
ITAMARACA
JOAORODRIGUES
2914901 ITACARE
KM5
OITIZEIRO
PINHEIRO
PORTODETRAS
PORTODOOITIZEIRO
SANTOAMARO
SAOGONCALO
SERRADEAGUA
SOCÓ
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TABOQUINHAS
BARROVERMELHO
BARROVERMELHO
BOITE
EMPATAVIAGEM
JOÃO RODRIGUES
MARAU
MINERIO
PORTO DO OITIZEIRO
2920700 MARAU
PIRACANGA
QUITUNGO
SANTO AMARO
SÃO RAIMUNDO
TERRASECA
TERRAVERDE E MINÉRIO
QUITUNGO
TORRINHA
PEDRADEUMA
RIODAINDEPENDENCIA
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Ainda de acordo com EIA/RIMA, a maior parte dessas comunidades é atendida por
estradas precárias e desenvolve uma agricultura de subsistência com pouco ou
nenhum excedente, praticando a pesca artesanal como forma de suplementação da
dieta alimentar. A grande maioria delas está localizada em locais afastados e de difícil
acesso, mas de qualquer forma algumas delas estão localizadas na AII do Porto Sul.
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Camacan (1). Os destinos finais dessas linhas são: Itapebi (2), Ubaitaba (1), Ipiaú (1),
Dário Meira (1), Firmino Alves (1), Itapetinga (2), Itabuna (3), Ilhéus (3), Maraú (1) e
Camacan (1). Contudo, além da origem e do destino, essas linhas atravessam diversos
outros municípios, das quais 5 passam por Ilhéus e Itabuna.
Arataca
Aurelino Leal
Barro Preto
Belmonte FNLITAU1
Camacan
Gongogi
Ibicaraí
Ubaitaba Itapebi Ilhéus CHESF CHESF AEREA 230
Itabuna
Itajuípe
Itapé
FNLITAU2
Itapebi
Jussari
Mascote
Ubaitaba
Barra do Rocha
Conceição do Almeida
Cruz das Almas
Gandu
Ibirataia
Ipiaú
Jaguaripe
Sapeaçú Ubaitaba CHESF CHESF AEREA 230 SPUFNLU2
Laje
Nova Ibiá
Presidente Tancredo Neves
Santo Antônio de Jesus
Sapeaçu
Teolândia
Ubaitaba
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Ubatã
Valença
Wenceslau Guimarães
Barra do Rocha
Gongogi
Ibirataia Ipiaú Ibirapitanga CHESF COELBA AEREA 138 FNL/IPU
Ipiaú
Ubaitaba
Aurelino Leal
Dário Meira
Gongogi
Ibirataia Dário Meira Ibicuí CHESF COELBA AEREA 138 FNL/DAM
Ibirapitanga
Itapitanga
Ubaitaba
Dário Meira
Dário Meira Firmino Alves Firmino Alves COELBA COELBA AEREA 138 DAM/PAS
Ibicuí
Firmino Alves Itapetinga Itapetinga COELBA COELBA AEREA 138 EZA/AZA
Firmino Alves
Firmino Alves Itapetinga Itapetinga COELBA COELBA AEREA 138 PAS/ITG
Itororó
Aurelino Leal
Ibirapitanga
Ilhéus
Itabuna
Ibirapitanga Itabuna CHESF COELBA AEREA 138 FNL/ITN
Itajuípe
Maraú
Ubaitaba
Uruçuca
Itabuna Itabuna Itabuna COELBA COELBA AEREA 138 ITN/ITD
Ilhéus Ilhéus Ilhéus COELBA COELBA AEREA 138 EIL/DII
Itabuna
Itabuna Ilhéus COELBA COELBA AEREA 138 ITN/ILH
Ilhéus
Ibirapitanga
Ibirapitanga Maraú Maraú CHESF COELBA AEREA 138 FNL/MAU
Ubaitaba
Camacan
Firmino Alves Camacan COELBA COELBA AEREA 138 PAS/CMC
Firmino Alves
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Itaju do Colônia
Pau Brasil
Camacan
Camacan Itapebi Itapebi COELBA COELBA AEREA 138 CMC/IAE
Potiraguá
Itabuna Itabuna Itabuna COELBA COELBA AEREA 138 ITD/TRF
Ilhéus Ilhéus Ilhéus COELBA COELBA AEREA 138 DII/CGL
Fonte: ANEEL - 2014
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Porto Sul, principalmente no Litoral Norte de Ilhéus até a Ponta da Tulha, estão
descoberta de linhas e transmissão e subestação da CHESF ou COELBA, permitindo
assim um estudo mais aprofundado sobre tais questões.
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O gás natural pode ser considerado o primeiro passo rumo à redenção econômica
de um território que já foi responsável por 60% da arrecadação do Estado. A
inauguração do Gasene foi acompanhada pelo início do funcionamento da primeira
central de distribuição, implantada pela Bahiagás, na cidade, para comercialização do
Gás Natural Veicular (GNV).
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Elaboração: SEDUR/SGT/DPLANT – 2014
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Elaboração: SEDUR/SGT/DPLANT – 2014
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Elaboração: SEDUR/SGT/DPLANT – 2014
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Ainda de acordo com o PDITS, a situação dos resíduos sólidos já era uma
preocupação. A coleta, realizada pelas prefeituras municipais, ainda não é suficiente,
especialmente em áreas mais isoladas. O maior problema, no entanto, está na
destinação final dos resíduos sólidos, pois geralmente se dá nos chamados lixões
(vazadouro a céu aberto), áreas onde se verifica a inexistência de qualquer cuidado em
termos de conservação ambiental e controle da saúde pública.
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Vale destacar ainda que, a população total do município de Coaraci em 2010 era de
20.964 habitantes, produzindo aproximadamente 14,67 toneladas por dia de resíduos
sólidos. Já o município de Ilhéus não dispõe de um programa oficial de coleta seletiva,
porém uma cooperativa com apoio da Prefeitura faz a coleta em alguns postos de
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Entre as principais rodovias que passam pelo território do Litoral Sul, pode-se
destacar a BR 101, que corta toda a Bahia pelo litoral, fazendo a ligação com o
Nordeste (Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte) e o Sudeste
(até o Espírito Santo) do Brasil, passando pelo Litoral Sul e a BR 415 que liga o Litoral
Sul ao Oeste da Bahia.
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Nos anos 1910, do século XX, foi construído o primeiro porto para escoar a
produção de cacau para o exterior, localizado na foz do rio Cachoeira que ficou
durante meio século sob a administração da Companhia Industrial de Ilhéus S/A.
Posteriormente, nos anos 1970, foi construído um porto localizado na Ponta do
Malhado, considerado o primeiro porto a ser construído em mar aberto no Brasil.
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No final de 2009, foi inaugurada a ponte sobre o Rio de Contas, obra que permitiu
o acesso pela rodovia BA 001 entre os municípios de Camamu e Maraú ao município
de Itacaré, diminuindo a distância entre Salvador e a região sul do Estado, fato de
fundamental importância para o desenvolvimento da região. Assim, a Zona Turística
Costa do Cacau está ligada a Zona Turística Costa do Dendê, estreitando a ligação
rodoviária entre os pólos do Litoral Sul, Ilhéus e Itabuna, com Salvador/RMS e o
Recôncavo através da Baía de Todos os Santos.
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A Bahia se prepara, através da SECTI, para lançar uma rede pública de banda larga,
que atenderá 287 dos 417 municípios baianos, mas ao alcance de 11,9 milhões dos 14
milhões de habitantes do Estado, ou seja, cerca de 85% da população. O custo
projetado da empreitada é de R$ 407 milhões. O projeto nasceu do entendimento do
governo de que a dificuldade de comunicação trava o desenvolvimento
socioeconômico e científico. Além disso, a rede proporcionará a independência dos
órgãos públicos das conexões fornecidas pelas empresas privadas de
telecomunicações.
Ainda de acordo com o balanço da Anatel, em 2011, a Bahia detinha 11,2 acessos
por 100 domicílios, o que demonstra a pouca evolução dos acessos, mesmo após o
lançamento do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e da oferta de conexões a preço
popular feita pelas operadoras privadas.
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e Controle (NOC) da rede, ou seja, pela operação e gestão da infovia. A empresa terá
painéis de controle para identificar, em tempo real, qualquer problema na rede.
Para o Litoral Sul, dois projetos, idealizados pela SECTI, irão beneficiar a região:
Rede de Banda Larga e Cidades Digitais.
De acordo com o PLANEHAB (2013), o Litoral Sul possui como bioma predominante
a Mata Atlântica e diversas unidades de conservação que moldam o território. A
principal característica que une os municípios pertencentes à região é sua
característica histórica de produção cacaueira, por ser um espaço vocacionado para
um modelo promissor de desenvolvimento e pela vantagem de formar a região
costeira.
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Área
Jurisdição Nome UC Categoria Grupo Municípios
(ha)
Proteção
Federal Reserva Biológica de Una Reserva Biológica 18.515 Una
Integral
Área de
Uso Camamu, Maraú,
Estadual Baía de Camamu Proteção 122.593
Sustentável Itacaré e Igrapiúna
Ambiental
Área de
Costa de Itacaré/ Uso Ilhéus, Itacaré e
Estadual Proteção 62.559
Serra Grande Sustentável Uruçuca
Ambiental
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Área de
Uso
Estadual Serra do Ouro Proteção 50.667 Iguaí
Sustentável
Ambiental
Área de
Península de Uso
Municipal Proteção 21.200 Maraú
Maraú Sustentável
Ambiental
Área de
Uso
Municipal APA do Lapão Proteção 4.300 Santa Luzia
Sustentável
Ambiental
Área de
Uso
Municipal Serra das Candeias Proteção 3.051 Jussari
Sustentável
Ambiental
Área de
Uso
Municipal Vale das Cascatas Proteção 5.880 Pau Brasil
Sustentável
Ambiental
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Zona Características
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O rápido processo de urbanização e polarização urbana pode levar a um crescimento desordenado das
cidades causando problemas, especialmente relacionados com a insuficiência de saneamento básico e
com a própria expansão urbana e turística, que causa redução da cobertura vegetal. Esse contexto
deve gerar pressão sobre a biodiversidade e poluição das águas.
No caso da biodiversidade, as áreas mais vulneráveis estão situadas justamente na faixa costeira, onde
se dá essa expansão, principalmente nas planícies marinhas e áreas de relevo acidentado.
Os rios da macrorregião Litoral Sul apresentam condições aceitáveis de qualidade das águas para
diversos usos, embora em muitos pontos haja intenso processo de eutrofização, o que gera impactos
na biodiversidade.
Já as áreas mais vulneráveis à contaminação das águas subterrâneas estão situadas principalmente nas
planícies marinhas e colinas próximas, onde estão localizadas as maiores aglomerações urbanas e
registram-se alta disponibilidade desse recurso.
As maiores cidades da macrorregião Litoral Sul, localizadas principalmente na faixa costeira ou em suas
proximidades, como Ilhéus e Itabuna, estão sobre áreas com vulnerabilidade dos solos à erosão
variando entre moderada e muito alta. A expansão urbana dessas cidades eleva a tendência de
ocupação de áreas de risco de inundações e desabamento de encostas e, conseqüentemente, de
intensificação na ocorrência de tragédias.
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A demanda por água para atendimento tende a crescer, podendo gerar dificuldade de abastecimento
de água, principalmente em áreas mais periféricas, mesmo numa região com significativos índices
pluviométricos. Isso ocorre devido a sobrecarga no uso dos recursos hídricos disponíveis, a uma gestão
ainda insuficiente para permitir um controle mais adequado e à localização das nascentes dos
principais cursos d´água em regiões de clima Semiárido. Nesse contexto, destacam-se os rios:
Itapicuru, Jequiriçá e Colônia.
De maneira geral, todos os grandes projetos de investimento podem causar impactos permanentes
sobre a qualidade ambiental do território, caso não sejam rigorosamente cumpridas as devidas
condicionantes da licença, ou não se dê o efetivo acompanhamento por parte da sociedade. Desses
grandes projetos, a expansão da silvicultura, embora seja uma cadeia produtiva organizada e com
elevado nível tecnológico, possui um dos maiores potenciais de geração de impactos ambientais,
devido à rápida e massiva ocupação de terras e conversão da vegetação num sistema de monocultura
arbórea.
Considerando a projeção da área ocupada por silvicultura em 2025, equivalente a 21,6% do total da
macrorregião, além dos cerca de 12% de cacau e demais cultivos, fica clara a tendência de aumento da
pressão sobre áreas consideradas como uma das mais vulneráveis e importantes para a biodiversidade
em todo o bioma Mata Atlântica, mesmo com a projeção de estabilização no balanço da cobertura
florestal.
A expansão projetada para o conjunto de atividades agropecuárias tende a ocasionar, além da perda
de biodiversidade, outros impactos ambientais que merecem destaque, como: redução da qualidade
das águas, especialmente em caso de uso excessivo de agrotóxicos, e esgotamento dos solos em áreas
com monoculturas prolongadas e manejo inadequado.
O uso de agrotóxicos sem o adequado manejo nas áreas mais vulneráveis à contaminação das águas
subterrâneas, especialmente nos planaltos, serras e maciços do interior da macrorregião Litoral Sul, e
nas planícies fluviais, flúvio-marinhas e marinhas, potencializam a degradação desse recurso.
O complexo Porto Sul–FIOL, criado a princípio para viabilizar o escoamento de minérios e grãos do
interior do estado, por ferrovia e porto a ser construído em Ilhéus, tende a gerar impactos
significativos, especialmente sobre a biodiversidade e na qualidade das águas.
Os impactos decorrentes do complexo Porto Sul–FIOL ocorrem desde a etapa de construção, devido a
supressão de vegetação e remodelagem do relevo, que ocasionam redução de habitats,
seccionamento de corredores de fauna, pressão sobre a biodiversidade e assoreamento das águas; até
a fase de operação, devido às emissões de particulados oriundos do transporte de minérios e de
poluentes das indústrias que serão atraídas para a região, especialmente as de celulose, no extremos
sul, e as de transformação, a se implantarem na ZPE (Zona de Processamento para Exportação) da
retro-área do Porto Sul.
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Grande parte desse complexo de construções erguido sobre solos altamente vulneráveis à erosão,
demandarão controle rigoroso, principalmente na fase de implantação do empreendimento.
Por sua vez, as atividades relacionadas com o setor de petróleo e gás, não deverão ocasionar impactos
ambientais mais expressivos do que os atuais na região, tendo em vista a manutenção da exploração
de gás natural do campo de Manati, nas proximidades do município de Cairu, no baixo sul, onde os
principais impactos decorrem do fluxo de embarcações.
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De forma sintética, pode ser afirmado que até a metade do séc. XIX, o Litoral Sul
era um espaço sem atividade econômica relevante, socialmente desarticulada e
conseqüentemente sem identidade própria. Foi o desenvolvimento da cultura do
cacau a responsável pela formação econômica, social e cultural do espaço regional,
comandado pelo eixo Ilhéus-Itabuna, em torno do qual se estruturou a cultura
cacaueira.
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realidade, e em sua maior parte, ainda constituem ações isoladas sem acesso a crédito,
tecnologia, assistência técnica e aos mercados nacionais e internacionais.
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Evolução da Cultura de Cacau (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura da Borracha (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura da Banana (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura do Café (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura do Coco (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura do Dendê (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura do Guaraná (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura de Palmito (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura da Pimenta do Reino (1990 – 2012) – Área Plantada, Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura do Ovo de Codorna (1990 – 2012) – Quantidade Produzida e Valor Produzido
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Evolução da Cultura do Ovo de Galinha (1990 – 2012) – Quantidade Produzida e Valor Produzido
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O PIB Industrial e Renda Per Capita Industrial dos municípios do Litoral Sul da Bahia
mostram significativo crescimento da produção industrial no período de 2000 a 2011,
bem como considerável elevação da renda per capita industrial no mesmo período em
todos os municípios da região, especialmente nos municípios de Itajuipe e Camacan.
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A crise do cacau, em 1989, permitiu uma nova visão acerca das cadeias produtivas
locais que eram produzidas e cultivadas de forma artesanal e sem grande
representação. A borracha vem ganhando importância, a agropecuária continua sendo
uma atividade representativa na região. O aperfeiçoamento da produção e cultivo das
amêndoas de cacau, por exemplo, colocou o Brasil no mapa dos países produtores de
cacau fino e cria um novo roteiro de turismo gastronômico.
4.4.2 Turismo
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Fonte: Secretaria de Estado da Cultura e Turismo, de 2005. Livro do Século XXI, Consolidação do
Turismo: estratégia turística da Bahia, 2003-2020
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Fonte: Secretaria de Estado da Cultura e Turismo, de 2005. Livro do Século XXI, Consolidação do
Turismo: estratégia turística da Bahia, 2003-2020
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Nº de investimentos
Município
implantados e previstos
Salvador 21
Camaçari, Porto Seguro / Trancoso 7
Mata de São João, Belmonte 5
Itacaré, Porto Seguro 3
Costa Azul / Jandaíra, Canavieiras 2
Maraú, São Francisco do Conde / Ilha de Cajaíba, Ilhéus,
1
Salinas de Margarida, Vitória da Conquista
Fonte: BSH Travel Research - 2008
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O Litoral Sul, segundo dados do IBGE 2010, apresentava uma população de 796.691
habitantes, sendo que Ilhéus e Itabuna concentravam, juntas, 388.903 habitantes. Com
isso, conclui-se que há uma concentração populacional no bi-polo e uma não
homogeneidade no território, pois cerca de 60% dos municípios apresentam
população abaixo de 20 mil habitantes.
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4.5.1 Educação
Em relação ao nível educacional do Litoral Sul, dados do IBGE de 2000 indicam que
35% dos chefes de família não são instruídos ou possuem até um ano de instrução.
Apenas 11% desses chefes possuem mais de dez anos de instrução. Apesar de
preocupantes, esses números vêm apresentando sensível melhoria nos últimos anos.
Como exemplo, tem-se a taxa de alfabetização, que passou de 50% em 1990 para 72%
em 2000. O processo de aprimoramento educacional está em curso, sendo que,
atualmente, 82% da população estudantil do Litoral Sul está matriculada no nível
fundamental.
Nos municípios de Ilhéus e Itabuna, por possuírem rede escolar que atendem a
demanda de matrículas para as últimas séries do segundo grau e para a universidade,
os deslocamentos entre os moradores da faixa dos 15 anos 24 anos não se destacam.
129
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GOVERNAD
OR
LOMANTO 40,8 79,4 100,0 42,6
0,41 0,79 1,00 0,77 77,12 0,43
JUNIOR - 6 4 0 3
BARRO
PRETO
63,6 100,0 22,2
BUERAREMA 0,06 6,27 0,64 1,00 0,77 77,15 0,22
9 0 8
12,2 40,9 100,0 16,7
CAMACAN 0,12 0,41 1,00 0,67 66,56 0,17
5 8 0 2
CANAVIEIRA 11,7 34,7 100,0 100,0 15,4
0,12 0,35 1,00 1,00 0,15
S 0 1 0 0 1
17,0 38,4 100,0 100,0 22,2
COARACI 0,17 0,38 1,00 1,00 0,22
2 7 0 0 6
FLORESTA 20,7 31,2 100,0 100,0 13,7
0,21 0,31 1,00 1,00 0,14
AZUL 5 7 0 0 6
21,0 32,4 100,0 100,0 20,0
IBICARAI 0,21 0,32 1,00 1,00 0,20
0 1 0 0 5
26,2 100,0 100,0 22,7
ILHEUS 0,07 6,63 0,26 1,00 1,00 0,23
2 0 0 6
10,0 57,8 100,0 33,5
ITABUNA 0,10 0,58 1,00 0,89 88,88 0,34
9 0 0 9
100,0
ITACARE 0,03 2,59 0,10 9,72 1,00 0,16 16,49 0,02 2,29
0
ITAJU DO 15,1 33,2 100,0 100,0 16,8
0,15 0,33 1,00 1,00 0,17
COLONIA 1 1 0 0 4
38,7 100,0 100,0 15,9
ITAJUIPE 0,01 0,57 0,39 1,00 1,00 0,16
3 0 0 4
17,3 33,9 100,0 100,0 22,4
ITAPE 0,17 0,34 1,00 1,00 0,22
6 8 0 0 9
39,3 34,6 100,0 100,0 26,7
JUSSARI 0,39 0,35 1,00 1,00 0,27
3 6 0 0 2
29,6 100,0 100,0 15,1
MARAU 0,05 4,80 0,30 1,00 1,00 0,15
6 0 0 2
22,7 19,9 100,0 100,0 22,3
MASCOTE 0,23 0,20 1,00 1,00 0,22
6 3 0 0 0
29,8 100,0 100,0 29,7
PAU BRASIL 0,00 0,00 0,30 1,00 1,00 0,30
9 0 0 6
SANTA 11,3 24,0 100,0 100,0 20,5
0,11 0,24 1,00 1,00 0,21
LUZIA 4 6 0 0 1
SAO JOSE 40,9 100,0 100,0 27,3
0,00 0,00 0,41 1,00 1,00 0,27
DA VITORIA 9 0 0 1
13,8 31,0 100,0 100,0 18,1
UBAITABA 0,14 0,31 1,00 1,00 0,18
5 5 0 0 5
11,8 28,8 100,0 100,0 25,9
UNA 0,12 0,29 1,00 1,00 0,26
5 7 0 0 4
10,8 35,0 100,0 100,0 30,7
URUCUCA 0,11 0,35 1,00 1,00 0,31
6 4 0 0 6
Fonte: IBGE (2010) e Secretaria de Educação do Estado da Bahia.
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Lista de algumas das Instituições de Ensino Superior com sede/campi no TI Litoral Sul
Sigla Nome Administração Natureza Campi TI Litoral
Sul
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4.5.2 Saúde
A análise sobre os Indicadores de saúde no Litoral Sul da Bahia tomou como base
três indicadores: mortalidade infantil, rede assistencial e leitos de internação. Os
indicadores de saúde ajudam a mensurar a qualidade de vida dos habitantes de um
determinado local/região. Quanto ao território, apesar dos indicadores se
assemelharem aos do Estado da Bahia, não é parâmetro para definir “qualidade”, uma
vez que o Estado é heterogêneo, tanto economicamente quanto socialmente,
possuindo uma alta desigualdade em relação também a esses indicadores.
Bahia
22,8 23,0 22,0 21,7 21,7 19,8 18,1
Litoral Sul
24,3 31,9 28,3 28,4 27,2 22,6 24,0
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São José da Vitória 33,6 19,4 50,3 57,7 31,5 7,8 7,9
Fonte: CNES/MS
Elaboração: SEDUR/SGT/DPLANT - 2014
Nota: Os dados relacionados ao Brasil possuem como fonte o IBGE/2014
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idade. O Litoral Sul possui uma taxa de mortalidade infantil por 1.000 nascidos vivos,
que veio oscilando com o passar dos anos de 2002 a 2008, estando no último ano com
uma taxa de 24,0, menor taxa registrada até então. O Estado da Bahia possui uma taxa
de 18,1 (menor taxa registrada), quando analisado o período, significando que a taxa
do território possui um valor abusivo em relação ao valor do Estado, evidenciando que
o TI possui condições inferiores de qualidade de vida.
137
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Fonte: CNES/MS
Elaboração: SEDUR/SGT/DPLANT - 2014
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Fonte: CNES/MS
Elaboração: SEDUR/SGT/DPLANT – 2014
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Quanto aos Leitos de Interação por 1000 habitantes, segundo o quadro abaixo,
verificou-se que o Estado da Bahia possui uma taxa de 2,1 Leitos de Internação por
1.000 habitantes no ano de 2009 e Leitos SUS por 1.000 habitantes de 1,8. Esses
mesmos indicadores para o Litoral Sul possuem valor 2 e 2, respectivamente. Apesar
de o território possuir um valor semelhante ao do Estado da Bahia, a distribuição é
totalmente desigual, havendo municípios que não possuem a ocorrência desta variável
ou onde, por arredondamento, os totais não atingem a unidade de medida (Almadina,
Arataca, Itapé, Maraú, Mascote, Santa Luzia e São José da Vitória e Uruçuca).
141
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Fonte: CNES/MS
Litoral Sul 2 2
Almadina - -
Arataca - -
142
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Itapé - -
Maraú - -
Mascote - -
Santa Luzia - -
Uruçuca - -
Quanto aos municípios do TI, de acordo com o gráfico abaixo, 38,5% dos
municípios possuem leitos acima da média do Estado, enquanto que 34,6% estão
abaixo da média (2 leitos por 1000 habitantes). O que remete ao questionamento
143
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sobre as condições de uso destes leitos, uma vez que apesar da existência, nem todos
os leitos estão em situação adequada para internação, havendo a necessidade de
ampliar os investimentos do Estado para esse setor.
As pirâmides etárias das populações dos municípios que compõem as AID e AII
retratam as taxas de mortalidade infantil e de fecundidade. Nos últimos anos, houve
uma queda nessas taxas persistindo aspectos predominantes em sociedades
subdesenvolvidas: base da pirâmide larga e topo estreito, evidenciando uma
população predominantemente jovem e uma baixa expectativa de vida. Nos
municípios pequenos, a população é predominantemente masculina, enquanto que,
em Coaraci, Itabuna e Ilhéus, predomina a população feminina.
144
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faixas posteriores, a população permanece estável. Sua pirâmide etária possui uma
base larga, com uma redução acentuada de população na faixa etária de 20 anos em
diante. Como a base territorial manteve-se inalterada nas últimas décadas, Pode-se
destacar a perda de contingente populacional, por conta de alteração da área
municipal. Uma possível explicação para essa distorção seria o aumento na taxa de
natalidade e a redução na mortalidade infantil, a partir dos últimos 20 anos.
146
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A ilustração a seguir destaca as pirâmides etárias dos municípios das AID e AII do
Porto Sul, de acordo com os dados do IBGE, 2010.
147
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4.5.3 Habitação
Num primeiro olhar, parece não haver relação entre o déficit habitacional e as
tipologias da rede urbana no Estado da Bahia, ou seja, não segue uma situação do
melhor para o pior ou vice versa, de Leste para o Oeste do Estado. Todavia, é
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compreensível que haja grandes déficits habitacionais nas RIs localizadas na área de
alta densidade de pólos. Nessas áreas, a consolidação dos centros urbanos e a
concentração de atividades tornam mais cara, ou muitas vezes inacessível, a moradia.
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2
Instituição regional com a missão de promover o desenvolvimento humano aliado à
conservação da natureza.
3
Instituição que busca conservar e difundir o sistema Cabruca, além de contribuir para
o combate à pobreza associados à produção de cacau em comunidades vulneráveis.
152
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cliente como
parceiro
Associação dos (73) 3613-5114 Sul, Extremo Consórcio de Representar os Formado por
Municípios do Email: Sul e Sudoeste Desenvolvimen municípios representant
Sul, Extremo- amurcbahia@g Baiano to Sustentável produtores de es das
Sul e Sudoeste mail.com do Território cacau da prefeituras
da Bahia Litoral Sul região Sul da dos
(AMURC) (CDS) Bahia, visando municípios
defender seus envolvidos
interesses
diante do
Estado e da
União
Consórcio de (73) 3613-5114 Litoral Sul - Criar Poder
Desenvolvimen Email: mecanismos Público
to Sustentável cdslitoralsul@g regionais, em Estadual e
do Território mail.com que os entes Municipais
Litoral Sul federados
(CDS) cooperem na
execução de
políticas
públicas, tendo
em vista a
superação dos
desníveis
regionais e
promoção do
desenvolvimen
to municipal
Fonte: SEDUR/SGT/DPLANT - 2014
156
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Promover uma
busca constante
para a melhoria da
qualidade de vida
das comunidades
que usufruem da
área
SINDICACAU – Ilhéus.
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Marisqueira de Ilhéus
s do São
Miguel
(ASPEMAR)
Nossa Uruçuca Fortalecer a Formado pela
Uruçuca cidadania, o sociedade civil
empreendedorismo e organizada
- a democracia
participativa, tendo
por base o
desenvolvimento
sustentável e o
controle social
Associação Ilhéus Defesa dos modos de Formado por
de vida dos pescadores pescadores e
Marisqueira - artesanais marisqueiras
s do Alto do do município
Mambape de Ilhéus
(AMMA)
Federação Ilhéus Fortalecer os Formado por
das moradores na busca moradores
Associações - de seus direitos e de locais
de melhorias
Moradores
de Ilhéus
(FAMI)
Associação Costa do Defesa do direito dos Formado por
de Cacau trabalhadores em professores e
Professores - educação por uma funcionários
Licenciados qualidade social na da educação
da Bahia educação
Associação Itabuna Reivindicar Formado por
de esgotamento moradores
Moradores - sanitário, locais
do Vale do saneamento básico,
Sol urbanização e outras
necessidades
Associação Uruçuca Garantia dos direitos Formada por
de - dos moradores; moradores
Moradores Melhorias para o locais
de Uruçuca bairro
Associação Uruçuca Garantia dos direitos Formada por
de - dos moradores; moradores
Moradores Melhorias para o
da Beira Rio bairro
Instituto (73) 3086-5018 Ilhéus Ministério Fortalecer a Formado pela
Nossa Público cidadania, o sociedade civil
Ilhéus Estadual empreendedorismo e organizada
a democracia
participativa, tendo
por base o
160
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desenvolvimento
sustentável e o
controle social
Associação (73) 9942-6454 Itacaré Promove o destino Empresários
dos Email: em feiras do setor. do ramo
Comerciant acerti@ig.com. - Participa de ações turístico
es e br sociais, convênios e
Empresário representa o trade
s do Ramo turístico em vários
Turístico de segmentos
Itacaré
(ACERTI)
Sindicato (73) 3613-3232 Itabuna Sindicato dos Reivindicar por Formado por
dos Email: Bancários da melhores condições bancários
Bancários bancariositabu Bahia de trabalho e locais
de Itabuna na@bancariosi melhoria salarial da
tabuna.com categoria
Sindicato Bahia APLB Central Atua na garantia de Formado por
dos direitos da população professores e
Trabalhador e da categoria; funcionários
es em Organização dos da educação
Educação trabalhadores para do estado da
do Estado uma educação de Bahia
da Bahia qualidade
Instituto (73) 3634-3526 Sul da Bahia Promover o Formado por
Floresta / 3239-6115 desenvolvimento pesquisadores
Viva Email: humano aliado à e
florestaviva@fl conservação da ambientalistas
orestaviva.org. - natureza
br /
viveiro@florest
aviva.org.br
Sindicato Sul e Garantir boas Formado por
dos Trab. Extremo Sul condições de operários e
Têxtil e da Bahia - trabalho e melhoria trabalhadores
Calçadistas salarial para a do setor têxtil
do Sul e categoria e calçadista
Extremo Sul
da Bahia
(Sintratec)
Sindicato (73) 3212-7252 Sul da Bahia Defesa dos direitos e Formado por
dos Agentes / 3211-9965 interesses da servidores e
Comunitári categoria funcionários
os de Saúde da saúde
e Agentes -
de Combate
às
Endemias
do Sul da
Bahia
(SindiACS/A
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CE)
Instituto (73) 3633-6899 Localizado Associação Conciliar a produção Formado por
Cabruca Email: em Ilhéus e dos agroflorestal de profissionais
cabruca.cabruc com Produtores de cacau, o combate à especializadas
a.org.br projetos na Cacau, CARE pobreza e a no manejo e
Bahia, no do Brasil, conservação da na
Pará e no Conservação biodiversidade, conservação
Espírito Internacional minimizando os do sistema de
Santo do Brasil, efeitos das mudanças produção
Secretaria da climáticas globais cabruca e de
Agricultura, outros
Irrigação e sistemas
Reforma agroflorestais,
Agrária do em Mata
Estado da Atlântica e em
Bahia (Seagri), Qualidade de
Secretaria de Cacau
Desenvolvime
nto e
Integração
Regional do
Estado da
Bahia (SEDIR),
Companhia de
Ação Regional
- CAR,
Território
Litoral Sul,
Ministério da
Agricultura,
Pecuária e
Abasteciment
o, Conselho
Nacional de
Pesquisa e
Desenvolvime
nto - CNPQ e o
Ministério do
Desenvolvime
nto Agrário
Federação (71) 3328-1083 Amazônia, Poder público Contribuir para a Sociedade civil
de Órgãos Email: Bahia, federal, construção de uma organizada
para faseba@gmail. Espírito instituições sociedade
Assistência com.br Santo, Mato internacionais, democrática através
Social e Grosso, iniciativa de uma alternativa
Educacional Pernambuco privado de desenvolvimento
, Rio de sustentável
Janeiro
Cooperativa Sul da Bahia Associações Desenvolve Formado por
de de atividades agricultores
Agricultores Agricultores relacionadas ao familiares
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(ECOBAHIA).
Instituo Arapiaú.
RED CIUDADES.
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Plano de
Plano Diretor Gestão
Conselh Plano de
PLHI Integrad
Municipios o das Saneament
S a de
Cidades o Básico
Resíduos
Obrigatoriedad Existent Sólidos
e e
Almadina X X X
Arataca
Aurelino Leal X
Barro Preto X X
Buerarema X
Camacan X X X
Canavieiras X X
TI
Coaraci X X X X
Floresta Azul
Ibicaraí X X X
Ilhéus X X X
Itabuna X X X X
Itacaré X X
Itaju do Colônia
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Itajuípe X X
Itapé
Itapitanga X
Jussari X X
Maraú X X X
Mascote X X
Pau Brasil X X
Santa Luzia
São José da Vitória X
Ubaitaba X X
Una X X
Uruçuca X X
Ibicuí
Iguaí X X
Ibirapitanga X X
Firmino Alves
RI
Itororó X
Santa Cruz da
Vitória
Total 17 19 3 10 1 2
Fonte: Elaborado com base em pesquisa MUNIC (2012) e PLANEHAB (2012)
169
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Vale ressaltar que o município de Itacaré está tendo seu plano diretor elaborado e
que, recentemente, a prefeitura de Itabuna estabeleceu um convênio com a União
Metropolitana para o Desenvolvimento da Educação e Cultura (UNIME) de Itabuna,
especificamente com a coordenação do curso de Arquitetura e Urbanismo, para a
realização da revisão de seu plano diretor.
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Destaca que embora tenha sido classificada como aglomeração urbana, apresenta
indicativos de grandes impulsos e investimentos tanto público como privado, que
devem levar ao desenvolvimento mais acelerado da região e, conseqüentemente,
poderão impactar no seu grau de relevância para o Estado da Bahia.
173
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questão e que compõem o território. Existem interesses diversos e muitos estudos que
defendem teses, conceitos e linhas de pensamento para o desenvolvimento da área.
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Cabe ressaltar que em seu Art. 61º (Ato das Disposições Transitórias), a
Constituição Estadual determina a instituição da Região Metropolitana de Itabuna,
porém, sem qualquer referência das bases técnicas que foram utilizadas para a
instituição desta RM e da sua delimitação.
Delimitação da RM de Itabuna
177
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Tal cenário não inviabiliza, no entanto, um olhar para os demais municípios que
compõem a região objeto desse diagnóstico, no sentido de se prover uma melhor
distribuição de recursos de acordo com suas necessidades mais prementes,
objetivando um desenvolvimento regional mais equilibrado e, portanto, mais
funcional.
182
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O Porto Sul será o ponto final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), obra do
Governo Federal que ligará a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, na Bahia.
Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a FIOL
terá 1.527 km de extensão, investimento estimado em R$ 7,43 bilhões, e passará por
32 municípios baianos. O Porto Sul será construído no litoral norte de Ilhéus, entre as
localidades de Aritaguá e Sambaituba. O sítio de Aritaguá está localizado próximo à
188
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O complexo está previsto para operar com uma capacidade nominal de exportação
de 75 milhões de toneladas por ano e de importação de 5 milhões de toneladas.
Incluída nesta capacidade está à previsão de movimentação de produtos como minério
de ferro, clínquer, soja, etanol e fertilizantes, além de outros granéis sólidos.
189
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pólos do país, através da conexão que terá com a Ferrovia Norte-Sul, em Figueirópolis
(TO), e com a nova opção comercial que se agregará ao projeto com reestruturação do
sistema portuário de Ilhéus. A ferrovia formará um corredor de transporte que
otimizará a operação do Porto Sul e ainda abrirá nova alternativa de logística para
portos no norte do país atendidos pela Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás.
191
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No que se refere aos “anéis de contorno”, as prioridades são para o trecho norte
do anel de contorno de Ilhéus e para o entroncamento do anel de contorno de Itabuna
com a BR101.
195
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Fonte: Prédio da antiga central de distribuição da rede Messias – Nova instalação da UFSB. (Disponível
em: http://bit.ly/LHtNL2).
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A instalação da UFSB vai gerar 1.200 empregos diretos, sendo 617 docentes da
carreira de Magistério Superior, 242 servidores de nível superior e 381 funcionários
federais Técnico-Administrativos em Educação. A massa salarial total vinculada ao
orçamento da União será aproximadamente R$ 90 milhões/ano. O montante previsto
para custeio será aproximadamente R$ 30 milhões anuais. O impacto econômico pode
ser ainda acrescido dos investimentos previstos em construção civil, equipamentos e
instalações, estimados em R$ 200 milhões ao longo de cinco anos.
O novo aeroporto, no Litoral Sul, está previsto para ser construído em uma área de
979 hectares, entre a UESC e a CEPLAC, na margem direita da BR 415, e faz parte do
tripé de desenvolvimento do sul da Bahia, ao lado do Complexo Porto Sul, que integra
aeroporto, Ferrovia Oeste-Leste e Porto.
198
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A nova ponte Ilhéus – Pontal, que será construída sobre o Rio Cachoeira ligando a
zona sul e o centro de Ilhéus, será a primeira no modelo estaiada do Estado da Bahia. A
obra tem previsão para ser concluída em 2015 e conta com investimento inicial de
cerca de R$ 165 milhões, incluindo outras intervenções urbanas, como a implantação
das vias de acessos.
Atualmente, Ilhéus possui apenas uma ligação, que é a ponte Lomanto Jr, com 330
metros, e alvo de constantes congestionamentos. Construída pela Odebrecht sob
fiscalização do DERBA, inaugurada no dia 15 de agosto de 1966.
200
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A ponte deve beneficiar 176 mil habitantes dos municípios de Itabuna, Una e
Itacaré, além de atividades como a agricultura e o turismo. Além da nova ponte, que
terá 497 metros de extensão, as obras também incluem a construção de 2,2
quilômetros de sistema viário no trecho da BA-001 e a implantação de vias de acesso e
outras intervenções urbanas. A previsão é de que aproximadamente 8.500 veículos por
dia vão trafegar pela Ponte Ilhéus - Pontal.
201
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De acordo com a SECTI, o projeto da Rede de Banda Larga vai significar um grande
avanço para a Bahia. O projeto prevê infraestrutura de rede de alta velocidade que
propicia um ambiente favorável ao desenvolvimento socioeconômico do Estado.
Consiste em um posicionamento frente aos desafios de estender, pelo vasto território
baiano, uma rede de fibras óticas, fornecendo aos governos estadual e municipais e a
sociedade, os meios para interconectar-se de forma eficiente com custos
progressivamente decrescentes.
A primeira etapa da rede prevê a construção de anel óptico com 702 quilômetros
de extensão e com 26 estações de propagação, percorrendo 71 municípios onde vivem
5,5 milhões de pessoas, o que equivale a mais de um terço da população baiana. O
custo estimado dessa rede é de R$ 43,4 milhões, sendo que parte desses recursos deve
vir de empréstimo tomado no BNDES.
A segunda etapa da rede, com anel óptico de 611 quilômetros de extensão, vai
levar conexão para os municípios da região Sul do Estado, atendendo as cidades de
Ilhéus, Itabuna, Jequié, Vitória da Conquista e Ipiaú, além das localidades adjacentes.
Desse anel, partirá um enlace radial ligando os municípios no entorno de Guanambi,
no Centro-Sul e outro, ligando as cidades da região de Valença.
202
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dois anéis de fibras ópticas e dois segmentos radiais, com instalação de sistema de
rádio nos Pontos de Presença (POP) – estações onde serão abrigados os equipamentos
que permitirão a interligação de outras redes ao backbone (rede de transporte). A rede
contempla ainda o lançamento de fibras ópticas, prioritariamente aéreas, a aquisição e
a instalação de equipamentos rádios, ópticos e de dados.
A rede óptica a ser construída será estruturada por cabos de 144 fibras, em
lançamento preferencialmente aéreo, utilizando a tecnologia de multiplexação DWDM
(multiplexação densa por divisão de comprimento de onda), a mesma prevista nos
projetos da Telebrás e que permite tráfego de dados a altas taxas em cada par de
fibras, superiores a 100 Gbps (Gigabits por segundo).
203
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205
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A rede federal das Cidades Digitais é composta por um anel de fibra óptica que
interliga os órgãos públicos locais. Empresas integradoras, contratadas por meio de
pregão eletrônico, são as responsáveis pelo fornecimento de equipamentos, serviços
de instalação, suporte técnico e capacitação da administração municipal. As empresas
operarão a rede por seis meses e, por três anos, darão garantia de funcionamento da
infraestrutura implementada. A avaliação, aceitação e certificação da rede serão
realizadas pelo Inmetro. A infraestrutura básica e os aplicativos poderão ser
expandidos, posteriormente, inclusive com financiamento do BNDES.
Para efeito deste diagnóstico, foi elaborado um quadro síntese sobre os principais
acontecimentos ocorridos no território, numa escala temporal, e seus rebatimentos e
conseqüências na região. Esta linha do tempo permite entender toda a evolução
urbana, econômica e social do território e auxilia os diversos setores em relação ao
traçado do cenário futuro.
206
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1910-1919 * Brasil liderava a produção de cacau mundial. * Trânsito mais livre do cacau na maior área de concentração da
produção.
* Início da modernização de Ilhéus (1910).
1920-1929 * Construção do porto na Foz do Rio Cachoeira (1920). * Crise econômica mundial, culminando com a quebra da Bolsa de
Nova York.
* Quebra da Bolsa de Nova York (1929).
* Empobrecimento dos agricultores.
1930-1939 * Início da classificação do cacau (1930). * Escoamento da produção cacaueira. Classificação do produto a ser
exportado.
* Criação do Instituto do Cacau da Bahia – ICB – (1931).
* Com a criação do ICB: coordenação e execução da política de
* Implantação da linha ferroviária que interligava centros produtores
desenvolvimento da região, planejamento e desenvolvimento da área,
como Ilhéus, Itabuna, Uruçuca e Itajuípe e a construção das rodovias participação na comercialização, desenvolvimento de meios de
entre Itabuna e Buerarema (1930). transporte, construção de armazéns e depósitos para abrigar as
amêndoas por longo tempo.
207
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1940-1949 * Consolidação da região como produtora de cacau, formando uma * Dependência do mercado externo, importação dos produtos de
economia monocultora. primeira necessidade, burguesia dominante, exploração da mão-de-
obra dos trabalhadores rurais e desníveis sociais.
* Período do Coronelismo na região (1940-1950).
* Carência de estradas, de hospitais, de água, de saneamento, de
* Segunda Guerra Mundial (1939-1945). energia elétrica.
1950-1959 * Recrudescimento da crise da lavoura cacaueira (1950). * A criação da CEPLAC acumulou muitas conquistas: desenvolveu
atividades de pesquisa, extensão rural e ensino agrícola. Além disso,
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* Itajuípe, Coaraci e Uruçuca são elevadas a categoria de município elevou a produção nacional do cacau.
(1952).
* Alguns agricultores investem na seringueira, na pecuária e nos
* Criação da CEPLAC (1957). negócios imobiliários, pois acreditavam ter finalizado o ciclo do cacau.
* Barro Preto é elevado à categoria de município (1962). * Em 1969, a lavoura cacaueira já dava sinais de recuperação. Havia
ainda resquícios da crise, mas a economia, paulatinamente, retomava
* Inauguração da Ponte Lomanto Jr. – Ilhéus/Pontal – (1966). seu crescimento.
1970-1979 * Implantação do Porto na Ponta do Malhado (1970). * Ampliação do leque de pesquisas e disseminação da extensão rural.
* Implantação da BR 101 (1971). * Reforço da educação agrícola com a criação de novas escolas, as
EMARCs e diversificação agropecuária.
* Instalação de novas indústrias no Distrito Industrial de Ilhéus
(1973). * Fortalecimento e modernização da infraestrutura regional.
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* Crise da economia do Cacau. * Desestabilização econômica, êxodo rural, inchaço das cidades
regionais, procura de novas alternativas de solução, como a tecnologia
da clonagem do cacau, entre outros.
1990-1999 * Novas regiões turísticas (Costa do Cacau). * A maior perda da cobertura vegetal da Mata Atlântica, quando áreas
de Floresta Ombrófila Densa são queimadas.
* Política de criação de Unidades de Conservação - APA da Costa de
Itacaré, Serra Grande e Parque Estadual da Serra do Conduru e APA * Redução populacional, principalmente nos municípios de Uruçuca e
da Lagoa Encantada e Rio Almada – (1990). Camacã.
* Início da produção do cacau orgânico (1990). * Itabuna e Ilhéus foram às cidades que mais receberam esse
contingente, expandindo a periferia num processo intenso de
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* Criação do Pólo de Informática de Ilhéus (1995). * Em Itabuna, ficou mais evidente a ocupação das margens do anel
rodoviário construído para desviar o fluxo do tráfego pesado do centro
* Pavimentação da rodovia BA 001 (1998). da cidade com destino às BR-101 e BR-415 por casebres, dando
origem a uma grande favela.
* Início da clonagem do cacau para recompor a lavoura (1999).
* Itacaré torna-se destino turístico devido à melhoria da BA 001,
depois de um período de isolamento regional.
2000-2014 * Início do fortalecimento da produção do “cacau fino” (2000). * Esvaziamento populacional tanto na área rural quanto urbana.
* FUNAI reconhece o povo Tupinambá de Olivença (2002). * Valorização da cadeia produtiva do cacau.
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Rede Urbana Baixa relação entre o número de municípios e a Existência de cidades em posições Reforço da centralidade de
existência de centros locais, pois há falta de hierárquicas intermediárias capazes de cidades nos níveis intermediários
cidades em posições hierárquicas intermediárias atender as demandas da população sem da rede urbana regional
capazes de atender as demandas da população necessidade de longos deslocamentos. (Camacam e Itajuípe)
sem necessidade de longos deslocamentos.
Rede Urbana e Esvaziamento e redução demográfica dos Estabilidade demográfica dos pequenos Promover políticas o
Demografia pequenos municípios, mas com crescimento da municípios, com população rural ficada ao fortalecimento da economia rural
população urbana, revelando significativa campo e baixa taxa de migração rural. para evitar a migração.
migração da população rural, principalmente
para as sedes municipais.
Rede Urbana e Grande concentração populacional no bipolo Expansão urbana ordenada e planejada do Promover políticas para evitar os
Demografia Ilhéus-Itabuna, em decorrência das melhores bipolo Ilhéus-Itabuna. efeitos negativos da expansão
ofertas de infraestrutura e serviços, urbana desordenada e do
desencadeando e intensificando o processo de adensamento populacional no
favelização nesta região. entorno dos centros urbanos e,
principalmente, na ligação entre
Ilhéus e Itabuna.
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Economia Regional Lento processo de reconversão da economia Economia regional diversificada com Criação de Agência de
regional que aponta para a diversificação aproveitamento do potencial endógeno, Desenvolvimento Econômico e
econômica, revelando potencial endógeno fortalecimento das cadeias produtivas locais, Tecnológico.
lastreado em iniciativas empresariais locais que principalmente daquelas advindas de
não contam com maior apoio externo, público iniciativas empresariais locais. Acesso ao
ou privado, com destaque para a atividade agro crédito, tecnologia, assistência técnica e aos
florestal: silvicultura, especiarias, fibras naturais, mercados nacionais e internacionais.
produtos madeireiros, frutas tropicais, essências
florestais etc.
Economia Regional Elevado crescimento do PIB industrial e da Economia regional industrial diversificada, Fortalecer a economia industrial
renda per capita industrial na última década, com fortalecimento a ampliação das cadeias regional para apoiar as diversas
demonstrando potencial industrial endógeno, industriais locais e industrialização do setor cadeias produtivas locais.
cujos lastros são as iniciativas empresariais agrícola florestal.
locais. Mesmo considerando o contexto de
redução demográfica e o significativo
aquecimento da demanda via elevação e
transferência de renda, o alto crescimento da
renda per capita industrial parece indicar
dinâmica industrial local própria e autônoma.
Economia Regional Lento processo de diversificação econômica na Intensificação da dinâmica de adaptação e Fortalecer outras cadeias
região e existência de outras cadeias produtivas reconversão endógena da economia regional produtivas a partir de políticas
locais (látex natural, silvicultura, pecuária, a partir de investimentos, públicos ou públicas de desenvolvimento
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Economia Regional Zonas turísticas ainda limitadas ao turismo do Integração das zonas turísticas do sul da Regionalizar o desenvolvimento
“sol e mar”, devido à extensão do litoral baiano, Bahia (Baixo Sul, Litoral Sul e Extremo Sul) a turístico e fortalecer outras
e um crescimento lento de outros atrativos partir de melhorias na infraestrutura modal modalidades, como o ecoturismo.
turísticos, como o ecoturismo. regional.
Economia Regional Quebra da identidade regional em decorrência Reconhecimento da produção local do cacau. Fortalecer, em bases sustentáveis,
da herança da decadência da monocultura a cadeia produtiva do cacau,
cacaueira. agregando valor à produção local.
Ambiental Região com significativa extensão territorial Região com processos compatíveis e Promover políticas públicas de
formada por reservas e áreas de proteção equilibrados de crescimento econômico, regulamentação fundiária.
ambiental, reservas indígena e extrativista, urbanização, industrialização e
assentamento rurais, além de muitas áreas de sustentabilidade ambiental equilibrados entre
fragilidade ambiental. Constitui-se em crescimento econômico e de industrialização,
territórios interditados a expansão urbana e expansão urbana, preservação ambiental.
industrial.
Ambiental Grande quantidade de vazadouro a céu aberto Regularização da questão dos resíduos sólidos Promover políticas públicas para a
em áreas de remanescentes de Mata Atlântica e em aterros sanitários e eliminação dos extinção dos vazadouros a céu
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Educação Baixa taxa de cobertura do ensino médio, Acesso e inclusão da maioria dos jovens e Fortalecimento e incentivo
reveladora da alta taxa de reprovação (distorção adolescentes da região ao ensino médio. educacional do ensino médio e
idade-série) e da significativa taxa de abandono fundamental.
no ensino fundamental, além da
indisponibilidade e inacessibilidade de
significativa parte de adolescentes e jovens da
região ao ensino médio.
Educação Baixa taxa de cobertura entre o ensino Aprimoramento educacional e aumento do Ampliar a cobertura e melhoria da
fundamental e médio. índice de escolaridade do ensino fundamental qualidade das políticas de ensino
e médio, permitindo ao jovem ingressar no fundamental e médio e
ensino superior na própria região. qualificação profissional.
Urbanização Qualidade da urbanização é maior nas pequenas Estruturação urbana das áreas e bairros Investimento em infraestrutura no
cidades quando comparada à de Ilhéus e periféricos de Ilhéus e Itabuna, contribuindo bipolo Ilhéus e Itabuna e nas
Itabuna, que apresentam os piores indicadores assim para a redução da desigualdade e da periferias das respectivas cidades.
de urbanização da região (iluminação pública, exclusão sócio territorial urbana local.
pavimentação, meio fio, calçada, bueiro, água,
esgoto, coleta de lixo, arborização etc.). Após a
crise do cacau, no período de dez anos, as duas
cidades receberam aproximadamente 110 mil
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Urbanização Não ordenamento do solo, principalmente nos Ordenamento do solo e zoneamento baseado Promover políticas de
municípios da AID do Porto Sul. no Plano Diretor municipal para a monitoramento e fiscalização em
implantação do Plano Diretor. relação ao uso do solo.
Infraestrutura Falta de infraestrutura (saneamento e energia) Área de Influencia direta de Porto Sul dotada Identificar as precariedades em
na área de influência direta do Porto Sul, de infraestrutura básica. relação a infraestrutura do
condição necessária a sua industrialização e entorno dos municípios da AID e
urbanização. AII do Porto Sul e promover ações
de melhoria para atender a
população local.
Infraestrutura Apresenta uma rede de infraestrutura física Uma rede de infraestrutura física adequada Promover ações de melhoria da
(energia e gás natural, água, esgoto e resíduos para atender as demandas mínimas da infraestrutura física,
sólidos, sistema viário e rede banda larga) em população, principalmente nos municípios principalmente nos municípios
situação não homogênea, irregular e, em alguns considerados núcleos urbanos e centros que não são pólos regionais, para
municípios, precária. locais, definidos pela Rede Urbana. um melhor atendimento nos
domicílios.
Regularização Conflitos fundiários e não regularização em Regularização fundiária e demarcação das Promover políticas públicas para a
Fundiária relação às terras pertencentes aos povos e terras pertencentes aos povos e comunidades preservação da biodiversidade e
comunidades tradicionais. tradicionais. das terras de povos e
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comunidades tradicionais.
Instrumentos de Pouca efetivação dos Conselhos Municipais das Conselhos Municipais das Cidades atuantes e Fortalecer e institucionalizar os
Planejamento e Cidades no território. com participação popular. Conselhos para representação
Política Urbana local e regional dos interesses
comuns da sociedade.
Instrumentos de Existência de municípios que não possuem Planos Diretores elaborados e/ou revisados Promover assistência técnica aos
Planejamento e Planos Diretores e alguns estão em processo de nos prazos determinados, com o objetivo de municípios para a elaboração e/ou
Política Urbana elaboração e/ou revisão das suas leis. ser referência no planejamento urbano e revisão dos Planos Diretores.
gestão territorial.
Instrumentos de Existência de municípios que possuem seus Planos setoriais elaborados e/ou revisados Promover assistência técnica aos
Planejamento e planos setoriais (habitação, saneamento e nos prazos determinados, com o objetivo de municípios para a elaboração e/ou
Política Urbana resíduos sólidos) desatualizados e/ou não ser referência no planejamento urbano e revisão dos planos setoriais.
possuem. gestão territorial.
Instrumentos de Debates e discussões sobre as estratégias de Consolidação dos equipamentos Promover políticas de
Planejamento e desenvolvimento para o território, determinados pelas estratégias de desenvolvimento regional
Política Urbana principalmente o Porto Sul e FIOL, a partir das desenvolvimento e a promoção de novos sustentável para atender as
iniciativas a nível federal, governo estadual e vetores de expansão urbana no território, externalidades decorrentes deste
setor privado, e não concordância em relação à atrelado a oferta de infraestrutura básica e processo em relação à crescente
implantação dos mesmos por parte de outros desenvolvimento regional sustentável. potencialização da centralidade
setores da sociedade. desta região.
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10 Conclusões
Ilhéus e Itabuna são cidades de porte médio, respectivamente 182 e 205 mil
habitantes, capitais regionais que apresentam relativa divisão e complementaridade
de funções e atividades, além de participarem com aproximadamente 47% da
população e 68% do PIB total regional, e que serão muito impactadas pela implantação
da nova estratégia de desenvolvimento econômico e social proposta pelo governo
nacional e estadual para a região, com tendência a conurbação, pois estão distantes
apenas 31,1 quilômetros uma da outra.
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Em resumo, das cinco conclusões finais do Diagnóstico Técnico do Litoral Sul, duas
são de natureza propriamente urbana, uma sócio ambiental e duas de natureza
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11 Referências
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Dias, D.M.S.D. Quilombo Urbano: a Luta pela Terra no Quilombo Rio dos Macacos
Simões Filho- Ba. Salvador-Ba, 2010.
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ANEXOS
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