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18

MÓDULO 5

4ª EDIÇÃO

UNIVERSIDADE ABERTA DO NORDESTE


ensino a distância®
da Fundação Demócrito Rocha | Universidade Aberta do Nordeste | ISBN - 978-85-7529-864-0

Escrituração
Este fascículo é parte integrante do Curso Técnico em Secretaria Escolar

Escolar 2
[Vida do Aluno]
Eloisa Vidal

Curso Tecnico em Secretaria Escolar - 18.indd 445 25/04/2018 16:25:08


Sumário Objetivos do módulo
módulo

O
Funcionamento e Organização da
1. Calendário Escolar ............. 447 Secretaria Escolar procura municiar o cursista
2. Diário de Classe ...................448 acerca dos instrumentais necessários ao exercício
3. O Acesso à Escola: das atividades na Secretaria Escolar. É composto de cinco
Matrícula ...............................450 fascículos assim discriminados:
4. Transferência ....................... 451 F17 – Escrituração Escolar 1
5. Certificados e Diplomas.... 453 F18 – Escrituração Escolar 2 [Vida do Aluno]
F19 – Documentos de Gestão Escolar
6. Regularização da Vida
Escolar ................................... 455 F20 – Avaliação Escolar e Registros
F21 – Sistemas de Avaliação Externa
7. Aproveitamento
de Estudos............................. 458 O fascículo 17 é dedicado a apresentar os instrumentais
8. Estudos e as orientações básicas sobre o processo de escrituração es-
de Recuperação .................. 458 colar, livros de registros, e documentos da gestão escolar.
O fascículo 18 aborda a escrituração escolar relativa à
9. Complementação
Curricular .............................. 459 vida do aluno, razão de ser da escola, desde a matrícula, do-
cumentos escolares e regularização da vida acadêmica.
10. Circularidade O fascículo 19 é dedicado aos documentos de gestão es-
de Estudos .........................460
colar com destaque para o Projeto Político-Pedagógico, seu
11. Resultados processo de elaboração e os pressupostos que devem fun-
da Aprendizagem: damentá-lo com vistas a formação para o pleno exercício da
Rendimento Escolar
e Progressão......................460 cidadania e a busca de educação de qualidade para todos.
O fascículo 20 tem como eixo principal a avaliação de
aprendizagem. Aqui se discute aspectos relacionados a tipos
e modelos de avaliação de aprendizagem em sala de aula, for-
mas de registros da mesma, procedimentos didáticos, etc.
O fascículo 21 apresenta os sistemas de avaliação desen-
volvidos pelo MEC, adotadas hoje como parte da política de
accountability que países, estados e municípios estão estru-
turando para seus sistemas de ensino, como vistas a moni-
torar os indicadores educacionais, com destaque para o Saeb
e mais recentemente o Ideb.

Objetivos do fascículo
łƥĸÒĭôłúŦŰŸôłôúŦŰúČÒŦîěîŸĭłłÒĭŸĸłôúƐúşÓŦúşîÒŜÒƠôúȥ
Ő Explicar como deve ser organizado o calendário escolar e
que conteúdos são imprescindíveis no Diário de Classe;
Ő Descrever procedimentos acerca do processo de matrícu-
la e transferência;
Ő łĸĔúîúşÒŦĸłşĶÒŦĭúčÒęŦŜÒşÒúĶęŦŦêłôúúşŰęƥîÒôłŦ
e Diplomas;
Ő Saber preparar toda a documentação relativa a regulariza-
ção da vida escolar do aluno.

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1. Calendário Escolar
alar sobre o calendário escolar nos remete a Lei de Diretrizes e Bases

F da Educação Nacional (LDB n° 9.394/96) que juntamente com outras


legislações emanadas a partir dela, normatizam a organização e o fun-
cionamento da educação brasileira.
Segundo o Art. 23 §2º da LDB,
A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos
semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos
não-seriados, com base na idade, na competência e em outros crité-
rios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do
processo de aprendizagem assim o recomendar.

Ainda pela Lei n° 9.394/96, o ano letivo da Educação Básica deve pos-
suir, no mínimo 200 dias letivos com uma carga horária mínima de 800
ĔłşÒŦȫgłşŰęčłDZdzȦęĸîęŦłJÒ\úęûîĭÒşÒÒłÒƥşĶÒşŞŸú
A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada
de acordo com as seguintes regras comuns:
I. A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuí-
das por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar,
excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

ŦŦęĶŦúĸôłȦîłĶŜúŰúÒłúŦŰÒíúĭúîęĶúĸŰłôúúĸŦęĸłôúƥĸęşÒČłşĶÒôú
organização escolar tendo em vista a qualidade do processo de aprendiza-
gem desde que as 800 horas e os 200 dias letivos sejam cumpridos.
pşčÒĸęƠÒşłîÒĭúĸôÓşęłúŦîłĭÒşŦęčĸęƥîÒŜşúŜÒşÒşŸĶîşłĸłčşÒĶÒîłĶ-
posto de todas as atividades escolares, inclusive as extraclasses a serem
desenvolvidas no decorrer do ano letivo. No calendário letivo devem estar
previstas: aulas, excursões, festividades, datas comemorativas, planeja-
mento, capacitação, entre outros. O calendário prevê, inclusive, os períodos
de férias.
O mais comum é o ano letivo ser organizado coincidindo com o ano
civil, no entanto, a LDB faculta a elaboração de calendários sazonais, o que
possibilita à escola localizada em áreas agrícolas, por exemplo, fazer seu
calendário adequado à realidade local. Via de regra, o calendário escolar é
praticamente igual para todas as escolas de uma determinada rede escolar.
Em situações de greves e ocorrências de calamidades naturais como en-
chentes, alagamentos, furacões, etc, em que as escolas têm suas atividades
suspensas, compete às Secretarias Municipais de Educação, no caso das
redes municipais ou Secretaria Estadual de Educação, no caso da rede es-
ŰÒôŸÒĭȦ ôúƥĸęş îÒĭúĸôÓşęł ôęČúşúĸîęÒôł łŸ ôúĭúčÒş ÒŦ ŸĸęôÒôúŦ úŦîłĭÒşúŦȦ
O conteúdo deste fascículo
ÒúĭÒíłşÒñêłôúŦúŸŜşŃŜşęłîÒĭúĸôÓşęłÒƥĶôúŞŸúłÒĸłĭúŰęƐłĸêłŦúħÒ foi compilado do livro
comprometido e o direito dos alunos seja assegurado. Manual do Secretário Escolar,
głîÒŦłôÒúôŸîÒñêłŜşłƥŦŦęłĸÒĭȦĸÒŦČłşĶÒŦîłĸîłĶęŰÒĸŰúúŦŸíŦúŞŸúĸ- publicado pelo Conselho
ŰúȦ û ŜúşĶęŰęôÒ Ò ƦúƖęíęĭęôÒôú ôł îÒĭúĸôÓşęł úŦîłĭÒşȦ Ŧúĸôł łíşęčÒŰŃşęł Ŧł- de Educação do Ceará, nas

mente, o cumprimento da carga horária estabelecida para a respectiva área.


Edições Seduc, em 2005.

Curso Técnico em Secretaria Escolar 447

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2. Diário de Classe
Diário de Classe é um instrumento de gestão e de escrituração esco-

O lar que acompanha e controla o desenvolvimento da ação do profes-


sor. Relaciona todos os alunos matriculados por ano/série, ciclo ou
etapa, turno e turma, registra o rendimento escolar, frequência, conteúdos
programáticos, dias letivos, feriados e carga horária.
Em hipótese alguma o Diário de Classe poderá ser retirado da escola e
levado para outros locais. É um documento de registro e deve ter sua au-
tenticidade resguardada devendo, ser portado, exclusivamente, pelos pro-
fessores ou pelo(a) secretário(a) escolar.
łƥĸÒĭôúîÒôÒÒŸĭÒĶęĸęŦŰşÒôÒłŜşłČúŦŦłşôúƐúşÓşúčęŦŰşÓɁĭÒúîłĭłîÒş
sua assinatura no local indicado. Em nenhuma hipótese o professor pode
registrar nome de aluno no Diário de Classe. Essa é uma prerrogativa exclu-
siva do(a) secretário(a) escolar.
As atribuições relativas ao preenchimento de dados obrigatórios no Di-
ÓşęłôúĭÒŦŦúŦêłúƖîĭŸŦęƐÒĶúĸŰúôúôłęŦŜşłƥŦŦęłĸÒęŦȾôłȹÒȺŜşłČúŦŦłşȹÒȺ
e do(a) secretário(a). Cada um fará as anotações e os lançamentos sob sua
responsabilidade, não interferindo no campo do outro.
łĸČłşĶúłşŰȫDZdzȦęĸîęŦł½JɉłîłĸŰşłĭúôúČşúŞŸþĸîęÒƥîÒÒîÒşčłôÒ
escola, conforme o disposto no seu regimento e nas normas do respecti-
vo sistema de ensino, exigida a frequência mínima de setenta e cinco por
cento do total de horas letivas para aprovação”. Assim sendo, o Diário de
Classe é o documento escolar que informa não só a frequência mensal, mas
o total de frequência de todos os alunos matriculados numa determinada
turma, série, etc.

2.1 Registros no Diário de Classe


O Diário de Classe é o documento no qual estão registrados os nomes de
todos os alunos matriculados numa determinada série e turno.
gÒúŦîłĭÒȦôłęŦŜşłƥŦŦęłĸÒęŦĭęôÒĶîłĶł%ęÓşęłôúĭÒŦŦúȾłȹÒȺŜşłČúŦŦłşȹÒȺ
úłȹÒȺŦúîşúŰÓşęłȹÒȺúŦîłĭÒşȾîłĶŜúŰęĸôłÒîÒôÒŸĶôúĭúŦȦÒŰşęíŸęñŚúŦôęŦŰęĸŰÒŦȫ
pŒŸÒôşłǰĶłŦŰşÒŞŸÒęŦÒŦÒŰşęíŸęñŚúŦôúîÒôÒŜşłƥŦŦęłĸÒĭȫ
Quadro 1

Atribuições do Secretário(a) Escolar e do Professor referente ao Diário de Classe


Secretário Professor
Ő Nome da instituição Ő Frequência,
Ő Nome do professor Ő Rendimento escolar
Ő Disciplina Ő Conteúdos programáticos das
Ő Ano/série, nível, turma, turno, habilitação (quando se aulas.
tratar de curso profissional), relação nominal dos alu- Ő Possíveis ocorrências.
nos por ordem alfabética. Ő Assinatura.
Ő Previsão de aulas
Ő Dias feriados e santificados.

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Atenção!!!
Orientações básicas sobre Diário de Classe
1. Os nomes de todos os alunos matriculados constarão obrigato- Recomenda-se que no início

riamente no diário de classe, preferencialmente, digitados, datilo-


do ano letivo seja utilizado
um diário provisório para
grafados ou escritos manualmente, em letra legível. Evite rasuras que sejam realizadas as
e utilização excessiva de abreviações. Preserve espaço para outros acomodações necessárias
nomes de alunos que venham transferidos. quanto a transferências

2. Caso haja desistência ou transferência, mesmo para outra turma ou e desistências. Após 30
(trinta dias), a escola deverá
turno ou para outro colégio, o nome do aluno não poderá ser excluí- providenciar o Diário
do, riscado ou subtraído do diário. Ao invés disso, o nome permane- permanente, onde estarão
cerá, apenas com uma observação na frente, nos seguintes termos: relacionados os nomes
Remanejado ou Transferido/turma (quando não saiu do colégio), ou, dos alunos, por ordem

Transferido em _____/_________/_______ (quando deixou o colégio).


alfabética, disciplina e o
nome do professor. Após 60
3. A secretaria determinará um prazo, geralmente de 10 (dez) dias, (sessenta) dias, o aluno que
após a realização das avaliações, para que o professor faça as de- não frequentou a escola será
vidas anotações, como: registro diagnóstico, conceitos, notas, considerado desistente.

médias, frequência, registro das atividades das aulas ministradas,


fechando assim a escrituração do diário de classe referente ao bi-
mestre. Qualquer rasura que venha a ocorrer no registro da avalia-
ção dos alunos deverá ser ressalvada, com a repetição da nota ou
conceito alcançado por extenso e assinatura do professor.
4. Em cada aula o professor registrará a frequência dos alunos e con-
teúdos lecionados. Quando por um motivo qualquer as aulas fo-
rem suspensas, o professor anotará o fato no espaço determinado
ao lançamento de desenvolvimento do programa.
5. Após o encerramento de cada mês letivo, o professor procederá
ao devido fechamento, colocará um traço nos espaços não utiliza-
dos e também sua assinatura.
6. O professor responsável pela disciplina de Estágio Supervisionado
registrará a frequência dos alunos, os conteúdos programáticos,
carga horária, rendimento e as tarefas executadas pelos alunos.
Cabe ainda ao professor elaborar os instrumentos para o acompa-
ĸĔÒĶúĸŰłôłŰşÒíÒĭĔłşúČúşúĸŰúÒł+ŦŰÓčęłúȦÒłƥĸÒĭȦÒşŞŸęƐÒşł
relatório das atividades desenvolvidas pelos alunos.
7. Antes do início do ano letivo é conveniente que o(a) diretor(a) e
o(a) secretário(a) escolar promovam uma reunião com os profes-
sores sobre o registro nos diários de classe e a forma como estarão
organizados e disponíveis no dia a dia.

Curso Técnico em Secretaria Escolar 449

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Hora da prática
1. O que estabelece a LDB acerca dos dias letivos e da carga horária
Em 2006, a redação mínima anual para a educação básica?
do artigo 32 da LDB foi 2. No caso de situações extraordinárias em que o calendário escolar
é interrompido, como a escola deve proceder?
alterada pela Lei Federal nº
11.274/2006, passando a ter
a seguinte forma: “O ensino 3. O que é e para que serve o Diário de Classe?
fundamental obrigatório, 4. Que registros no Diário de Classe é da responsabilidade do professor?
com duração de 9 (nove)
anos, gratuito na escola
pública, iniciando-se aos 6
(seis) anos de idade, terá por
objetivo a formação básica
do cidadão”.
3. O Acesso à Escola: Matrícula
importante lembrar que o acesso ao ensino fundamental está asse-
Ao efetuar a matrícula,
lembre-se que o prazo para
entrega da documentação
exigida no ato da matrícula
É gurado na Constituição Federal do Brasil de 1988 como direito sub-
jetivo, ou seja, a matrícula não poderá ser negada para as crianças de
6 a 14 anos. Segundo a Carta Magna, a escola é um direito do aluno, assim
será até o dia 31 de março, como dever da família e do Estado.
prorrogável por mais 30 Matrícula é o processo pelo qual se efetiva o vínculo do aluno com a
dias.
instituição de ensino e será realizada pelo pai ou responsável quando se
Nenhum aluno poderá
ter matrícula indeferida
tratar de criança menor de idade. A matrícula é exigida para o acesso de
por falta da certidão de todos os alunos em qualquer nível ou modalidade de ensino.
nascimento. O momento da matrícula é também o de contato do aluno com a escola. É
Caso o aluno não tenha a oportunidade para a família conhecer a escola, seu projeto pedagógico e o
regimento escolar, bem como as competências e responsabilidades mútuas.
sua certidão, a escola
deverá orientar os pais ou
responsáveis que busquem o
A matrícula celebra um pacto entre a família e a escola, daí a necessi-
cartório de registro ou ainda, dade de, neste momento, a direção da escola apresentar de forma clara e
o Conselho Tutelar para objetiva, os princípios, diretrizes e normas de funcionamento do estabele-
maiores orientações. cimento de ensino.
O trabalho relacionado com a matrícula pode ser dividido em duas eta-
pas: organização e processamento.
a) Organização: é o momento de planejar a matrícula, cabendo a ges-
tão da escola proceder da seguinte forma:
Ő Estabelecer o número de vagas por série, ciclo, nível, turma, turno e modali-
dades, resguardando as vagas dos repetentes e veteranos, observando o núme-
şłôúŜşłČúŦŦłşúŦȦŦÒĭÒŦôúÒŸĭÒôęŦŜłĸěƐúęŦȦĶłíęĭęÓşęłŦŸƥîęúĸŰúúÒôúŞŸÒôłȫ
Ő Indicar o servidor ou servidores que participarão do processo de ma-
trícula e capacitá-los para a efetivação da mesma e orientação aos pais e
şúŦŜłĸŦÓƐúęŦŜÒşÒłŜşúúĸîĔęĶúĸŰłôúƥîĔÒŦúČłşĶŸĭÓşęłŦȫ
Ő Divulgar para a comunidade o calendário de matrícula.
Ő ŠşłƐęôúĸîęÒşƥîĔÒŦôúĶÒŰşěîŸĭÒȦŜşłħúŰłŜúôÒčŃčęîłȦşúčęĶúĸŰłúŦîłĭÒş
e materiais de expediente para a efetivação da matrícula.
b) Processamento: momento de efetuar a matrícula, organizar e arqui-
var os documentos escolares. Para este momento é imprescindível que a
úŞŸęŜúôÒ”úîşúŰÒşęÒ+ŦîłĭÒşŰúĸĔÒşúîúíęôłČłşĶÒñêłúŦŜúîěƥîÒȦłŦúşƐęñł
de atendimento aos pais seja o melhor possível e as condições de infraes-
trutura estejam adequadas. Com a informatização dos serviços da Secre-

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taria Escolar, o tempo de matrícula vem diminuindo, mas mesmo assim,
torna-se necessário, conferência de documentação.
O Quadro 2 mostra a documentação necessária para a matrícula de alu-
nos veteranos e alunos novatos.

Quadro 2

Documentos necessários à matrícula dos alunos, além de outros


que a escola estabelecer
Alunos veteranos Alunos novatos
Ő Requerimento. Ő Pasta do aluno.
Ő Declaração de aprovação ou reprovação Ő Requerimento.
do ano/série anterior (boletim de resultados Ő Certidão de nascimento ou casamento, confor-
individuais). me o caso, cédula de identidade (a partir dos
Ő Ficha de matrícula. dezesseis anos).
Ő Fotos 3 x 4 que serão afixadas em vários do- Ő Ficha de matrícula.
cumentos: na pasta do aluno, na ficha indi- Ő Fotos 3 x 4
vidual, e em outros documentos, conforme
Ő Histórico escolar acompanhado de certificado
determinação da escola.
de conclusão de cursos, quando for o caso que
Ő Comprovação de endereço completo. comprove a vida escolar do aluno.
Ő Se instituição privada, contrato de serviços Ő Comprovação de endereço completo.
educacionais, e comprovante do pagamen-
Ő Cópia da ficha individual, constando o aprovei-
to da 1ª parcela ou mensalidade.
tamento do aluno na instituição de origem, em
caso de transferência no decorrer do ano letivo.
Ő Comprovante da situação militar e eleitoral
que só será exigido do aluno que completou
dezoito anos.
Ő Se instituição privada, contrato de serviços
educacionais, e comprovante do pagamento da
1ª parcela ou mensalidade.

głîÒŦłôÒŦşúôúŦŜŹíĭęîÒŦȾúŦŰÒôŸÒĭúĶŸĸęîęŜÒęŦȾłôęşúŰłşôÒúŦîłĭÒ
ôúƐúƥîÒşÒŰúĸŰłãŦôęşúŰşęƠúŦúĶÒĸÒôÒŦŜúĭÒ”úîşúŰÒşęÒôú+ôŸîÒñêł+ŦŰÒ-
dual ou a Municipal.
No caso de aluno transferido sem Histórico Escolar, não é recomendado
úČúŰęƐÒşÒĶÒŰşěîŸĭÒȫŒŸÒĸôłłƥƠúşîúşŰęƥŞŸúɁŦúôÒŜşłîúôþĸîęÒôÒôúîĭÒ-
ração e sua autenticidade. É comum acontecerem problemas com alunos
nessa situação, o que exigirá da escola procedimentos de regularização da Têm direito à dispensa de

vida escolar do mesmo. educação física alunos que


comprovarem jornada de
trabalho igual ou superior

4. Transferência a 6 horas, maiores de 30


anos, aluna que tenha filho,

O processo de transferência de alunos exige alguns cuidados e o(a) aluno que esteja exercendo
o serviço militar, e ainda
secretário(a) escolar deve estar muito atento a todos os procedimentos. com afecções ou doenças
Caso haja alguma dúvida quanto à legitimidade dos documentos apre- comprovadas por atestado
sentados pela pessoa que está solicitando a transferência, recomenda-se médico. Nesses casos, o
que o(a) secretário(a) escolar mantenha contato com a Secretaria de Educa- comprovante de dispensa

ção do Estado (Seduc) ou com o Conselho Estadual de Educação do Ceará


de educação física será
arquivado na pasta do aluno.
ȹ++ȺŜÒşÒÒƐúşęčŸÒşÒƥôúôęčĸęôÒôúôÒŦÒŦŦęĸÒŰŸşÒŦúÒŦęŰŸÒñêłĭúčÒĭôÒ
instituição de origem do aluno.

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Atenção!!!
Momentos de transferência
A transferência poderá ocorrer em três momentos distintos:
Ő Durante o ano letivo
Ő Após o término do ano letivo
Ő Ex-ofício
Quando a transferência ocorrer durante o ano letivo deverá ser obser-
vado com atenção, o preenchimento do histórico escolar dos anos/séries/
ciclos/nível, no qual constará a expressão “cursando”, no espaço devido,
ÒîłĶŜÒĸĔÒôł ôÒ ƥîĔÒ ęĸôęƐęôŸÒĭ ŞŸú ÒŜłĸŰÒşÓ łŦ şúŦŸĭŰÒôłŦ ŜÒşîęÒęŦȦ
şúŦŜúęŰÒĸôłÒÒŦúgÒîęłĸÒĭłĶŸĶúŰÒĶíûĶÒŜÒşŰúôęƐúşŦęƥîÒôÒȫ
Quando a transferência ocorrer após conclusão do ano letivo, a
escola de origem expedirá o Histórico Escolar, devidamente preen-
îĔęôłîłĶÒŦúŦŜúîęƥîÒñŚúŦîÒíěƐúęŦúȦŞŸÒĸôłČłşłîÒŦłȦÒîłĶŜÒ-
ĸĔÒôłôłîúşŰęƥîÒôłôúîłĸîĭŸŦêłôłîŸşŦłȫ
 ŰşÒĸŦČúşþĸîęÒ úƖɁłƥîęł ɉŦúşÓ úČúŰęƐÒôÒȦ úĸŰşú ęĸŦŰęŰŸęñŚúŦ Ɛęĸ-
culadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época do ano,
independente da existência de vaga, quando se tratar de servidor pú-
blico federal civil ou militar estudante, ou seu dependente estudan-
te, se requerida em razão de comprovada remoção ou transferência
de ofício, que acarrete mudança de domicílio para o município onde
se situe a instituição recebedora, ou para a localidade mais próxima
desta.” A regra não se aplica “quando o interessado da transferência
se deslocar para assumir cargo efetivo em razão de concurso público,
îÒşčłîłĶęŦŦęłĸÒôłłŸČŸĸñêłôúîłĸƥÒĸñÒɊȫ
(LDB nº 9.394/96 – Art. 49, parágrafo único, regulamentada pela Lei nº 9.536 de 11
de dezembro de 1996).

A transferência é feita considerando as disciplinas constantes da Base Na-


cional Comum. De acordo com a Lei nº 9.870/99 e o Parecer nº 672/99 do Con-
selho Estadual de Educação do Ceará nenhum aluno poderá ser submetido a
qualquer tipo de constrangimento ou penalidade pedagógica. Inclusive é proi-
bida a retenção de documentos escolares (carteira de estudante, guia de trans-
ferência, boletim, histórico escolar, etc) por motivo de inadimplência, assim
como o aluno não poderá ser impedido de assistir aulas, pelo mesmo motivo.
Caso o aluno transferido venha de instituição de ensino cuja sistemá-
tica de avaliação seja diversa da escola na qual está se matriculando, este
aluno deverá adequar-se à nova sistemática de avaliação.
A transferência voluntária poderá ocorrer em qualquer época do ano
letivo, desde que solicitada pelo responsável ou pelo próprio aluno maior
de idade. Quando a transferência ocorrer por falta disciplinar grave, esta
penalidade deverá estar prevista no Regimento Escolar.
Em nenhuma hipótese o aluno poderá ser transferido compulsoriamen-
te durante o período de avaliação. Somente poderá ocorrer transferência
durante o período de estudos de recuperação quando o aluno comprovar
mudança de domicílio para outra cidade com distância mínima de 100 km.
Nesse caso, a escola de origem expedirá transferência do aluno acompa-
nhada da Ficha Individual.

452 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste

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A escola que receber o aluno transferido fará a matrícula. Em caso de
transferência compulsória, o fato que a motivou não poderá constar na
guia de transferência.
A seguir apresentamos alguns exemplos que ilustram situações mais comuns.
Exemplo 1: Joana estudou dois bimestres em escola cujo modelo de ava- O CEE mantém cadastro
contendo o registro dos
ĭęÒñêłûîĭÒŦŦęƥîÒŰŃşęÒȦŦúĸôłÒĶûôęÒÒôłŰÒôÒŜÒşÒŜşłĶłñêłúŦŰÒíúĭúîęôÒ
diretores e dos secretários
em 5,0. Ela obteve aprovação parcial considerando que o ano letivo ainda escolares.
está em processo. Ao transferir-se para escola que exije para aprovação
média é 7,0, Joana terá que atingir a média da nova escola.
Exemplo 2: Paulo estudou 2 bimestres em escola que praticava avalia-
ção diagnóstica e transferiu-se durante o ano letivo para escola que adota
łĶłôúĭłôúÒƐÒĭęÒñêłîĭÒŦŦęƥîÒŰŃşęÒȫłîĔúčÒşĸÒĸłƐÒúŦîłĭÒȦŠÒŸĭłŜşú-
cisará se submeter a um processo avaliativo para ter seu desempenho con-
vertido para nota. Se ele obtiver a média mínima estabelecida pela escola,
poderá prosseguir seus estudos; se não, se submeterá a estudos de recupe-
ração, preferencialmente paralela. Mesmo assim, se Paulo continuar com
ôúČÒŦÒčúĶôúÒŜşúĸôęƠÒčúĶȦôúƐúşÓÒłĭłĸčłôłÒĸłÒŰęĸčęşŜúşƥĭŦŸŜúşęłş
ãĶûôęÒÒôłŰÒôÒłŸŦúŦŸíĶúŰúşÓãşúîŸŜúşÒñêłƥĸÒĭȫ

4.1 Transferência Compulsória


A transferência compulsória está prevista no Parecer n° 833/2004 do Con-
selho Estadual de Educação do Ceará e deve ser o último recurso disci-
plinar adotado pela escola, depois de esgotados todos os esforços para a
permanência do aluno na instituição.
Para ser efetivada, a transferência compulsória deverá estar prevista
no Regimento Escolar. Mesmo assim, a decisão deve ser aprovada pela
Congregação dos Professores e o procedimento, registrado em ata, assi-
nada pelos presentes.

Hora da prática
1. %úƥĸÒłŞŸúûĶÒŰşěîŸĭÒúŞŸÒęŦÒŦŦŸÒŦúŰÒŜÒŦȫ
2. Que cuidados o(a) secretário(a) escolar deve ter com o aluno
transferido?
3. O que é transferência voluntária? E transferência compulsória?

5. Certificados e Diplomas

A
úĶęŦŦêłôúúşŰęƥîÒôłŦú%ęŜĭłĶÒŦúŦŰÓŜşúƐęŦŰłĸÒ\%ȦşŰȫDZdzȦęĸ-
ciso VII, que diz “cabe a cada instituição de ensino expedir históricos
úŦîłĭÒşúŦȦôúîĭÒşÒñŚúŦôúîłĸîĭŸŦêłôúŦûşęúúôęŜĭłĶÒŦłŸîúşŰęƥîÒ-
ôłŦôúîłĸîĭŸŦêłôúîŸşŦłŦȦîłĶÒŦúŦŜúîęƥîÒñŚúŦîÒíěƐúęŦɊȫ
Assim, as escolas que oferecem determinados níveis e modalidades de
úĸŦęĸłúŦŰêłĔÒíęĭęŰÒôÒŦÒúĶęŰęşîúşŰęƥîÒôłŦúôęŜĭłĶÒŦşúČúşúĸŰúŦãŞŸúĭúŦ
níveis e modalidades.
É tarefa da Secretaria Escolar providenciar estes documentos e para
tanto deve obedecer a critérios de preenchimento, conforme apresenta-
dos no Quadro 3.

Curso Técnico em Secretaria Escolar 453

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Quadro 3

Orientações sobre preenchimento de documentos escolares


Documentos Dados Essenciais
1. Educação Básica: Indicar no título do certificado, o nível a que se re-
fere à conclusão de estudos, Ensino Fundamental ou Ensino Médio, bem
como a modalidade de ensino.
2. Deve conter os carimbos do(a) diretor(a) e do(a) secretário(a) abaixo de
suas assinaturas com respectivos registros, local e data de expedição do
certificado.
3. Quando o certificado for de conclusão do Ensino Fundamental ou En-
Certificado sino Médio, indicar os números de registro e da folha do livro. O docu-
de Conclusão mento será datado e assinado pelo diretor e pelo secretário escolar que
indicarão o número de cada registro.
de Curso
Atenção! Caberá a cada instituição de ensino expedir históricos escola-
res, declaração de conclusão de ano/série ou nível e diplomas ou certifi-
cados de conclusão de cursos, com as especificações cabíveis.
De acordo com a LDB, os certificados são registrados pela própria escola.
Os certificados de conclusão de etapa ou módulo de qualificação profis-
sional deverão explicitar o título da ocupação certificada e a respectiva
carga horária, o mesmo ocorrendo com a de especialização.
Nos diplomas do curso normal deverão constar as disciplinas pedagógi-
cas com a respectiva carga horária, o estágio supervisionado e a média
da aprovação.
Nos diplomas dos cursos técnicos, deverão constar o título obtido e a
área a que se vincula, além dos números do parecer de credenciamento
Diploma
e reconhecimento do curso e do registro no Cadastro Nacional de Cursos
de Educação Profissional de Nível Técnico.
De acordo com a Resolução CEE Nº 449/2014, a instituição de ensino res-
ponsável pela certificação de itinerário de cursos de educação profissio-
nal técnica de nível médio expedirá e registrará o Diploma.

Atenção!!!
Certificados e Diplomas
+ƖŜúôúɁŦúîúşŰęƥîÒôłŜÒşÒłŦÒĭŸĸłŦîłĸîĭŸôúĸŰúŦôłúĸŦęĸłČŸĸôÒ-
mental e médio nas modalidades regular ou educação de jovens e adul-
ŰłŦúôúîŸşŦłŜşłƥŦŦęłĸÒĭôúČłşĶÒñêłęĸęîęÒĭúÒęĸôÒȦŜÒşÒîłĸîĭŸŦêł
ôúĶŃôŸĭłŦôúîŸşŦłŦŜşłƥŦŦęłĸÒęŦôúĸěƐúĭŰûîĸęîłȫ
Expede-se diploma para os alunos concludentes de cursos de
úôŸîÒñêłŜşłƥŦŦęłĸÒĭŰûîĸęîÒôúĸěƐúĭĶûôęłłŸŜÒşÒîłĸîĭŸôúĸŰúŦ
Saiba mais sobre o assunto da formação mínima para o exercício do magistério, ofertada na mo-
por meio do Parecer nº dalidade normal.
833/2004 do CEE.
Somente escola credenciada com curso aprovado ou reconhecido
Ŝúĭł++ŜłôúşÓúƖŜúôęşîúşŰęƥîÒôłúôęŜĭłĶÒȫ+ĭúĶíşúɁŦúȥÒúŦîłĭÒ
com curso somente autorizado não poderá ofertar 9º ano do ensino
fundamental ou 3ª série do ensino médio.
ŠÒşÒ ƥĸŦ ôú îúşŰęƥîÒñêł ôú îłĸîĭŸŦêł ôú îŸşŦł ôł úĸŦęĸł ČŸĸ-
damental na modalidade de educação de jovens e adultos o aluno
deverá comprovar idade mínima de 15 anos.

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Curso Tecnico em Secretaria Escolar - 18.indd 454 25/04/2018 16:25:09


6. Regularização da Vida Escolar
regularização da vida escolar é o procedimento legal adotado pela

A escola que visa suprir lacunas e omissões detectadas na vida escolar


do aluno, assim como corrigir irregularidades. Para corrigir as distor-
ções a escola poderá utilizar os vários mecanismos constantes da legislação
educacional. Tais procedimentos estarão, obrigatoriamente, previstos no Re-
gimento Escolar.

6.1 Reclassificação
şúîĭÒŦŦęƥîÒñêłûŸĶŜşłîúôęĶúĸŰłŜşúƐęŦŰłĸÒ\%ȦşŰȫDZDzȦʘǰƨȦŞŸúŜşú-
ƐúşŞŸúɉÒúŦîłĭÒŜłôúşÓşúîĭÒŦŦęƥîÒşłŦÒĭŸĸłŦȦęĸîĭŸŦęƐúŞŸÒĸôłŦúŰşÒŰÒş
de transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior,
tendo como base as normas curriculares gerais”.
+ĸŰúĸôúɁŦúşúîĭÒŦŦęƥîÒñêłîłĶłŦúĸôłłşúŜłŦęîęłĸÒĶúĸŰłôúŸĶÒĭŸ-
no no ano/série, período ou ciclo, módulo ou etapa diferente daquela na
qual o aluno está posicionado, compatível com seu nível de aprendizagem.
Exemplo 1: Tereza cursou no Brasil a 1ª e 2ª séries do ensino médio. Em se-
guida foi morar em outro país, onde se matriculou na 2ª série da escola estran-
geira e fez jus ao diploma de conclusão do ensino médio. Ao retornar ao Brasil
deverá solicitar equivalência de estudos junto ao Conselho de Educação.
Exemplo 2: Leonardo cursou no Brasil o 5º ano do ensino fundamen-
tal, mudou-se para outro país e matriculou-se em série não conclusiva. Ao
retornar ao Brasil deverá solicitar em escola credenciada com curso au-
ŰłşęƠÒôłłŸşúîłĸĔúîęôłÒşúîĭÒŦŦęƥîÒñêłŜÒşÒƥĸŦôúŜşłŦŦúčŸęĶúĸŰłôú
estudos. Caberá à escola que o receber avaliar seu grau de conhecimen-
to, compatibilizar o ano/série cursado no exterior com a correspondente
no Brasil, e se necessário, fazer a complementação e o aproveitamento de
estudos. Caso Leonardo tenha cursado toda o ano/série em outro país, a
escola deverá transpor os dados, depois de traduzido por tradutor público
juramentado, na sua íntegra, para o Histórico Escolar, indicando discipli-
ĸÒŦȦîłĸîúęŰłłŸĸłŰÒȦúŦîłĭÒȦúŦŰÒôłúŜÒěŦȫpČÒŰłôúƐúşÓîłĸŦŰÒşĸÒƥîĔÒ
individual, no Histórico Escolar e em Ata especial. Em caso de dúvidas,
buscar Resolução própria no Conselho Estadual de Educação do Ceará.

6.2 Classificação
îĭÒŦŦęƥîÒñêłôúÒĭŸĸłŦĸÒúôŸîÒñêłíÓŦęîÒúŦŰÒŜşúƐęŦŰÒĸÒ\%ȦĸłşŰę-
čłDZdzȦęĸîęŦłJJȦŞŸúÒƥşĶÒȥ

A classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do en-


sino fundamental, pode ser feita:
a) Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a
série ou fase anterior, na própria escola.
b) Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas.
c) Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação
feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiên-
cia do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequa-
da, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino.

Curso Técnico em Secretaria Escolar 455

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ŦŦęĶȦ Ò îĭÒŦŦęƥîÒñêł Ŝłôú Ŧúş úĸŰúĸôęôÒ îłĶł ł ŜłŦęîęłĸÒĶúĸŰł ôł
aluno em qualquer série ou etapa, compatível com sua idade, experiência
e nível de desempenho, de acordo com os critérios de avaliação estabeleci-
dos pela escola, dispostos no Regimento Escolar.
îĭÒŦŦęƥîÒñêłŜłôúşÓŦúşşúÒĭęƠÒôÒȥ
Ő Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola.
Ő Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas.
Ő Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita
ŜúĭÒúŦîłĭÒȦŞŸúôúƥĸÒłčşÒŸôúôúŦúĸƐłĭƐęĶúĸŰłúúƖŜúşęþĸîęÒôłîÒĸôę-
dato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regula-
mentação do respectivo sistema de ensino.
Exemplo 1: Carla cursou o 5º ano com aprovação e por isso será promo-
vido à série subsequente.
Exemplo 2: Maria concluiu o 2º ano na escola X e foi transferida para a es-
îłĭÒÄȫúŦîłĭÒÄÒÒƐÒĭęÒúƐúşęƥîÒŦŸÒŦîłĸôęñŚúŦŜÒşÒĶÒŰşęîŸĭÓɁĭÒĸłDzƨÒĸłȫ
Exemplo 3: José estudou em escola da zona rural e não tem como com-
provar sua escolaridade. A escola que o receber deverá proceder a avalia-
ção de conhecimentos para averiguar seu nível. A partir dessa avaliação o
posicionará no ano para o qual demonstrou conhecimento. Neste caso, se
XłŦûČłşîĭÒŦŦęƥîÒôłŜÒşÒîŸşŦÒşłDzƨÒĸłȦłŦÒĸłŦÒĸŰúşęłşúŦȹǰƨúDZƨȺŦêł
considerados supridos, devendo o secretário passar um traço na diagonal
nos locais correspondestes aos anos supridos e constar no espaço reser-
ƐÒôł ãŦ łíŦúşƐÒñŚúŦ ŞŸú ɉł ÒĭŸĸł Čłę îĭÒŦŦęƥîÒôł ĸłŦ ŰúşĶłŦ ôł ÒşŰȫ DZdzȦ
inciso II, alínea c, da Lei n° 9.394/96 para cursar o 3º ano, havendo obtido
łŦ ŦúčŸęĸŰúŦ şúŦŸĭŰÒôłŦȫȫȫɊȫ p ČÒŰł ôúƐúşÓ îłĸŦŰÒş ĸÒ ƥîĔÒ ęĸôęƐęôŸÒĭȦ ĸł
histórico escolar e em Ata especial.

6.3 Progressão
progressão é outro procedimento que está previsto na LDB, no Arti-

A čłDZdzȦęĸîęŦłJJJȦŞŸúÒƥşĶÒŞŸúɉĸłŦúŦŰÒíúĭúîęĶúĸŰłŦŞŸúÒôłŰÒĶÒ
progressão regular por ano/série, o Regimento Escolar pode admitir
formas de progressão parcial, desde que preservada a sequência do currícu-
lo, observadas as normas do respectivo sistema de ensino”.
Ela pode se dá de duas formas: Progressão Parcial e Progressão Continuada.
Progressão Parcial: permite ao aluno avançar na série ou nos compo-
nentes curriculares apresentando comprovado domínio de conhecimento
e preservando a sequência do currículo.
Exemplo: Anamaria foi reprovada em determinada disciplina do 5º ano
do ensino fundamental. Porém, o Projeto Político Pedagógico e o Regimen-
to Escolar não adotam o regime da progressão parcial. Anamaria, para não
repetir, deverá procurar uma escola que adote o referido regime. Poderá
ainda continuar na mesma escola, fazendo o 6º ano e, concomitantemente,
cursar a disciplina na qual foi reprovada em outra instituição.
Progressão Continuada: permite ao aluno avanços sucessivos sem
interrupção na série ou etapa e sem prejuízo na avaliação do processo en-
sino-aprendizagem.
Exemplo: Márcia encontra-se matriculada no 6º ano do ensino funda-
mental, fazendo progressão parcial de determinada disciplina do 5º ano. Ao

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ƥĸÒĭôłÒĸłĭúŰęƐłȦłíŰúƐúÒŜşłƐÒñêłĸłǵƨÒĸłȦŦúĶȦĸłúĸŰÒĸŰłŰúşŦęôł
promovida na progressão parcial. A escola deverá matricular Márcia no 7º
ano, com progressão continuada referente a disciplina do 5º ano. Poderá
inclusive, cursar séries subsequentes, sem prejuízo da ordenação e sequ-
ência do currículo. Do resultado, deverá ser lavrada ata especial e constará É vedada a classificação
ao aluno procedente da
ĸÒƥîĔÒęĸôęƐęôŸÒĭúĸłĔęŦŰŃşęîłúŦîłĭÒşôłÒĭŸĸłȫ
educação Infantil (pré-
escola) para o 1º ano.
6.4 Aceleração
Aceleração é o mecanismo que a legislação oferece ao aluno para corrigir
atraso escolar por distorção idade-série, dando-lhe a oportunidade de atin-
gir nível de desenvolvimento correspondente à sua idade.
Exemplo 1: Joel tem 13 anos e está cursando o 2º ano do ensino fun-
damental. Na ocasião, a professora percebeu pelo seu grau de desenvolvi-
mento e conhecimento, e considerando que Joel está fora de faixa, que o
ĶúŦĶłôúƐúşęÒúŦŰÒşĶÒŰşęîŸĭÒôłĸłŜşłîúŦŦłôúÒîúĭúşÒñêłîłĶÒƥĸÒĭę-
dade de corrigir a distorção idade-série.
Exemplo 2: Ana tem 15 anos, estudou até o 3º ano. Passou vários anos
sem estudar e demonstrou interesse em retornar à escola para cursar o 4º
ano. Ao matricular-se a escola percebeu, pelo seu grau de desenvolvimento
e conhecimentos e considerando sua idade que a mesma deveria acelerar
ŦúŸŦúŦŰŸôłŦîłĶÒƥĸÒĭęôÒôúôúîłşşęčęşÒôęŦŰłşñêłęôúĸŰęƥîÒôÒȫ

6.5 Avanço progressivo


ƐÒĸñłŠşłčşúŦŦęƐłûłŜşłîúŦŦłôúÒƐÒĭęÒñêłŜúĭłŞŸÒĭÒúŦîłĭÒęôúĸŰęƥîÒ
que o nível de escolarização e desenvolvimento do aluno é superior ao da
série que está cursando. Este procedimento propicia ao aluno a oportuni-
dade de avançar série ou séries, concluindo assim o curso ou etapas em
menor espaço de tempo.
Exemplo 1: Talita matriculou-se no 3º ano do ensino fundamental e no
decorrer do ano letivo, a professora percebeu que a aluna demonstrava alto
grau de desenvolvimento e de conhecimentos, acima do exigido para a sua
idade. Para possibilitar o seu avanço a escola avaliará Talita e a matriculará
no ano para a qual demonstrou estar preparada.
Esse procedimento pode ocorrer por diversos motivos, entre eles, o bom
desempenho cognitivo do aluno, levando a ser encaminhado para uma série
mais adiantada do que está no momento ou que sua idade recomenda. Casos
de alunos portadores de altas habilidades (superdotados), muitas vezes, de-
ĶÒĸôÒĶşúîĭÒŦŦęƥîÒñêłŞŸúŜłôúȦęĸîĭŸŦęƐúŦúşĶÒęŦôúŸĶÒŜłşÒĸłȫ
A Progressão Parcial e a
Continuada substituem
Hora da prática a antiga dependência
de estudos instituída na
1. pŞŸúłşęúĸŰÒÒ\%ŦłíşúúĶęŦŦêłôúúşŰęƥîÒôłŦú%ęŜĭłĶÒŦȬ Lei n° 5.692/71, sem os
2. łĶłûČúęŰÒÒîĭÒŦŦęƥîÒñêłúşúîĭÒŦŦęƥîÒñêłôúŸĶÒĭŸĸłȬ detalhamentos contidos na
3. O que é progressão e de que formas ela pode se dá? mesma.

4. O que é aceleração e avanço progressivo?

Curso Técnico em Secretaria Escolar 457

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7. Aproveitamento de Estudos
proveitamento de estudos é o procedimento legal que permite a es-

A cola aproveitar estudos realizados pelo aluno, com êxito, no mes-


mo nível com carga horária e conteúdos compatíveis. Para efeito de
aproveitamento de estudos a escola poderá agrupar duas ou mais disciplinas.
A escola pode aproveitar conhecimentos e experiências anteriores, des-
ôúŞŸúôęşúŰÒĶúĸŰúşúĭÒîęłĸÒôłŦîłĶłŜúşƥĭŜşłƥŦŦęłĸÒĭôúîłĸîĭŸŦêłôÒ
şúŦŜúîŰęƐÒŞŸÒĭęƥîÒñêłłŸĔÒíęĭęŰÒñêłŜşłƥŦŦęłĸÒĭȫgł%úîşúŰł=úôúşÒĭĸʚ
5.154/04, nas Resoluções no 04/99 e 01/05 e no Parecer n° 16/99, do CNE
é possível encontrar todas as orientações sobre o assunto.
O Aproveitamento de Estudos deverá ser realizado mediante a apresen-
tação de histórico escolar acompanhado do(s) conteúdo(s) programático(s)
da(s) disciplina(s) que será(ão) apreciado(s) pelo(s) professor(es).
Exemplo 1: şęŦŰęĸÒ îłĸîĭŸęŸ ł Ǹƨ Òĸł ôł úĸŦęĸł şúčŸĭÒş ú ƥîłŸ şú-
provada em uma determinada disciplina. Para não repetir a série ou fazer
progressão parcial, procurou um Centro de Educação de Jovens e Adultos
(CEJA) para cursar a disciplina na qual fora reprovada. Após submeter-se à
avaliação de conhecimentos demonstrou resultados satisfatórios, logrando
ÒÒŜşłƐÒñêłȫŠÒşÒČÒƠúşħŸŦÒłîúşŰęƥîÒôłôłúĸŦęĸłČŸĸôÒĶúĸŰÒĭȦł+X
procederá ao aproveitamento de estudos das disciplinas cursadas com êxi-
to na escola de origem, agregará ao currículo o resultado da aprovação ob-
ŰęôÒĸł+XúúƖŜúôęşÓłîúşŰęƥîÒôłôúîłĸîĭŸŦêłôłúĸŦęĸłČŸĸôÒĶúĸŰÒĭȦ
dando direito a Cristina, que tem 15 anos, a prosseguir seus estudos na 1ª
série do ensino médio, obrigatoriamente, em escola regular.
Exemplo 2: Pedro foi reprovado em determinada disciplina em série in-
termediária do ensino fundamental. A escola de Pedro não adota progressão
parcial, no entanto, Pedro deseja continuar na mesma escola. Para tanto, de-
verá procurar o CEJA, ou outra escola que adote o regime de progressão par-
cial para cursar, concomitantemente a disciplina a qual foi reprovado com a
série subsequente. Pedro deverá comprovar, no ato de sua matrícula no ano/
série subsequente, de que se encontra em outra instituição de ensino cur-
sando a disciplina que fora reprovado. Comprovada a aprovação de Pedro, a
escola onde está matriculado fará o aproveitamento de estudos, devendo o
procedimento constar em ata especial e no histórico escolar.
Exemplo 3: Regina concluiu um determinado curso técnico e tem inte-
resse em fazer um novo curso na mesma área. Caso ela deseje aproveitar
disciplinas já cursadas, a escola que a receber deverá compatibilizar conteú-
dos e respectivas cargas horárias, podendo agregar uma ou mais disciplinas
ŜÒşÒƥĸŦôúÒŜşłƐúęŰÒĶúĸŰłȫ%úŦŦúČÒŰłŦúşÓĭÒƐşÒôÒÒŰÒúŦŜúîęÒĭúîłĸŦŰÒşÓ
ĸÒƥîĔÒęĸôęƐęôŸÒĭúĸłúŦŜÒñłşúČúşúĸŰúÒłíŦúşƐÒñŚúŦôłEęŦŰŃşęîł+ŦîłĭÒşȫ

8. Estudos de Recuperação
Estudos de Recuperação é o tratamento especial dispensado ao aluno com
íÒęƖłşúĸôęĶúĸŰłúŦîłĭÒşúȱłŸîłĶôęƥîŸĭôÒôúŦôúÒŜşúĸôęƠÒčúĶȫ
O processo de recuperação ocorrerá em 10 dias úteis, sendo destinada
uma hora de estudos por dia para o aprofundamento do conteúdo da disci-
ŜĭęĸÒłŸŜÒşŰúôúŦŰÒȦĸÒŞŸÒĭłÒĭŸĸłôúĶłĸŦŰşłŸôęƥîŸĭôÒôúȫ

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Curso Tecnico em Secretaria Escolar - 18.indd 458 25/04/2018 16:25:10


A escola estabelecerá em seu Regimento Escolar o processo de recupe-
ração de estudos que poderá ser bimestral, semestral ou anual, embora a
LDB recomende que a mesma se faça, preferencialmente de forma paralela
e contínua e privilegie os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A recuperação será realizada mediante tarefas, pesquisas, módulos, au-
las ou outras atividades adequadas, levadas a cabo individualmente ou em
pequenos grupos, sob a coordenação e a supervisão do professor ou, na
sua falta, por outro professor habilitado e vinculado ao estabelecimento
de ensino.

Atenção!!!
Estudos de Recuperação
Nenhum aluno poderá ser declarado reprovado antes de submeter-
-se aos estudos de recuperação. Os estudos de recuperação reves-
tem-se de características diversas das do período letivo, sendo, entre
outras, as seguintes:
a.  eúŰłôłĭłčęÒÒôúŞŸÒôÒãŦôúƥîęþĸîęÒŦƐúşęƥîÒôÒŦȫ
b.  úƐęŦêłôÒŜÒşŰúôłîłĸŰúŹôłúĶŞŸúłÒĭŸĸłôúĶłĸŦŰşłŸôúƥ-
ciência.
c. Avaliação continuada e progressiva.
d. Orientação e acompanhamento personalizados ou em pe-
ŞŸúĸłŦčşŸŜłŦôúęôþĸŰęîÒôúƥîęþĸîęÒȫ
pŦ ŜşłîúôęĶúĸŰłŦ ôú şúîĭÒŦŦęƥîÒñêłȦ îĭÒŦŦęƥîÒñêłȦ ŜşłčşúŦ-
são parcial, aceleração, avanços progressivos, aproveitamento de
estudos e recuperação estão previstos nos artigos 23 e 24 da Lei
nº 9394/96 e nas Resoluções nº 364/2000, 370/2002 e Parecer nº
630/1999 do CEE.

9. Complementação Curricular
omplementação Curricular ou Adaptação de Estudos é o processo

C pelo qual a escola complementa disciplinas ou conteúdos obrigató-


rios não cursados pelo aluno.
 łĶŜĭúĶúĸŰÒñêł ŸşşęîŸĭÒş ŦúşÓ úČúŰęƐÒôÒ ŞŸÒĸôł ƐúşęƥîÒôÒ Ò ÒŸ-
sência de componentes curriculares obrigatórios, de acordo com o curso
ȹúôŸîÒñêłíÓŦęîÒłŸŜşłƥŦŦęłĸÒĭȺȫ
A complementação poderá ser realizada através de aulas, trabalhos,
pesquisas, ou outras atividades pedagógicas, podendo também ser efeti-
vada paralelamente. Ela poderá ser realizada na própria escola do aluno ou
em outra, indicada, desde que seja credenciada e seus cursos autorizados,
aprovados ou reconhecidos pelo CEE.
Embora o processo de complementação de estudos, ou de adaptação
îŸşşęîŸĭÒşȦĸêłúŦŰúħÒúŦŰÒíúĭúîęôłĸÒ\úęĸʚǸȫDzǸdzȱǸǵȦÒúŦîłĭÒȦÒłęôúĸŰęƥ-
car a ausência de algum componente curricular obrigatório, deverá proce-
der à necessária complementação.

Curso Técnico em Secretaria Escolar 459

Curso Tecnico em Secretaria Escolar - 18.indd 459 25/04/2018 16:25:10


A complementação curricular deverá ser orientada e acompanhada pelo
professor da disciplina e pela coordenação pedagógica.
Exemplo 1: Marta estava cursando o 9º ano do ensino fundamental,
quando se observou que a aluna deixou de cursar a disciplina de Arte,
componente curricular obrigatório da Base Nacional Comum. Neste caso,
a aluna deverá fazer a complementação curricular para cumprir o currícu-
lo do ensino fundamental. Do resultado, deverá ser lavrada ata especial e
îłĸŦŰÒşÓĸÒƥîĔÒęĸôęƐęôŸÒĭúĔęŦŰŃşęîłúŦîłĭÒşôłÒĭŸĸłȫ
Exemplo 2: Paulo estava cursando o curso de formação para o magis-
tério na modalidade Normal, transferiu-se para outra escola sem haver
cursado uma determinada disciplina obrigatória do currículo do referido
curso. Neste caso, Paulo deverá cumprir a disciplina para concluir o seu
curso e receber a diplomação. Do resultado, deverá ser lavrada ata especial
úîłĸŦŰÒşÓĸÒƥîĔÒęĸôęƐęôŸÒĭúĸłĔęŦŰŃşęîłúŦîłĭÒşôłÒĭŸĸłȫ

10. Circularidade de Estudos


A Lei denomina circularidade de estudos o trânsito de um aluno matri-
culado em uma determinada modalidade de ensino para outra.
Exemplo: Paulo tem 17 anos e está cursando a 6º ano no ensino regular.
A escola, juntamente com a família de Paulo, percebeu que o mesmo pode-
ria recuperar a defasagem série/idade e sugeriu sua matrícula no curso de
ensino fundamental na modalidade educação de jovens e adultos, adotan-
ôłÒŦŦęĶÒƥčŸşÒĭúčÒĭôúîęşîŸĭÒñêłôúúŦŰŸôłŦȫ+ŦŰúŜşłîúôęĶúĸŰłŜłôúşÓ
ser igualmente adotado para qualquer ano/série ou nível de ensino.

11. Resultados da Aprendizagem:


Rendimento Escolar e Progressão
art. 24 da LDB orienta sobre como as escolas procederão para a clas-

O ŦęƥîÒñêłŜłşŜşłĶłñêłȦŰşÒĸŦČúşþĸîęÒȦÒƐÒĭęÒñêłȾôúŦúĸƐłĭƐęĶúĸŰł
úúƖŜúşęþĸîęÒÒĸŰúşęłşȾŜşłčşúŦŦêłşúčŸĭÒşłŸŜÒşîęÒĭȫ
Orienta também sobre a organização de classes ou turmas e estabelece
ŦłíşúîłĶłƐúşęƥîÒşşúĸôęĶúĸŰłúŦîłĭÒşîłĶłĶłŦŰşÒłęĸîęŦł½ôłĶúŦ-
mo artigo.

A verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:


a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com
prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos
resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais.
b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso
escolar.
c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verifica-
ção do aprendizado.
d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito.
e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência para-
lelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a
serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos.

460 Fundação Demócrito Rocha - Universidade Aberta do Nordeste

Curso Tecnico em Secretaria Escolar - 18.indd 460 25/04/2018 16:25:10


úŦîłĭÒŰúĶÒŸŰłĸłĶęÒŜÒşÒôúƥĸęşŦłíşúÒŦĸłşĶÒŦôúÒƐÒĭęÒñêłôú
aprendizagem. Essas normas devem, como todas as outras, ser do conhe-
cimento dos interessados: educadores, alunos e familiares. Sem conhecer
ÒŦşúčşÒŦȦôęƥîęĭĶúĸŰúúŦîłĭÒúČÒĶěĭęÒŦíŸŦîÒşêłħŸĸŰÒŦÒŜúşĶÒĸþĸîęÒúł
sucesso dos alunos.
No fascículo 20 deste módulo abordaremos com mais detalhes, o pro-
cesso de avaliação do rendimento escolar a partir do Projeto Político-Peda-
gógico e do Regimento Escolar.

Hora da prática
1. O que é aproveitamento de estudos?
2. Como podem ser realizados os estudos de recuperação?
3. O que é complementação curricular e como ela é efetivada?
4. pŞŸúŜşúƐþÒ\%ŦłíşúƐúşęƥîÒñêłôłşúĸôęĶúĸŰłúŦîłĭÒşȬ

Sistema de Informatização e Simplificação de Processos


(SISP) no Ceará

Com o intuito de descartar, de uma vez por todas, um processo lento e


cartorial empregado na apreciação das solicitações que aqui chegam, este
++ęĶŜĭÒĸŰłŸȦúĶDZǯǯǷȦł”ęŦŰúĶÒôúJĸČłşĶÒŰęƠÒñêłú”ęĶŜĭęƥîÒñêłôú
Processos (SISP), utilizando software livre conjuntamente com banco de
dados, também livre, conforme Decreto nº 29.255, de 09 de abril de 2008, e
a Resolução nº 002/2008, do Conselho Superior da Tecnologia da Informa-
ção e da Comunicação (TIC).
A proposta de tal iniciativa é receber, controlar e agilizar de maneira
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Sistema as escolas do nosso Estado não mais nos enviarão processos vo-
lumosos para análise, o que demandaria mais tempo para apreciá-los, sem
se falar na morosidade em tal procedimento, na perspectiva de atender
bem ao cliente, minimizar o tempo de resposta às demandas da sociedade,
da necessidade de modernização tecnológica e da função de normatizar o
sistema de ensino.

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a qualidade e as condições de funcionamento das instituições de ensino
do Estado do Ceará, bem como, o cumprimento do mínimo estabelecido
para os processos de credenciamento, autorização e reconhecimentos de
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tização e produção de informações da totalidade das instituições: condição
indispensável para o controle da qualidade da educação.
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organização; redução de custos operacionais e administrativos e ganho de
produtividade; mais integridade e veracidade da informação; mais estabili-
dade; mais segurança de acesso à informação.
Fonte: VERAS, L. M. B.; FORTE, F. V. E FROTA, V. T. A experiência do Ceará na implantação de
novas tecnologias para a gestão do credenciamento de escolas, autorização e reconheci-
mento de cursos. Mensagem 2006 – 2012. Fortaleza, 2013. p. 112 - 124

Resumo
O fascículo tem como objetivo descrever os procedimentos peda-
gógicos e administrativos que orientam a vida escolar do aluno. Im-
portante destacar que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei n°
9.394/96) prevê que os sistemas e estabelecimentos de ensino ado-
tem medidas no sentido de assegurar ao aluno condições de acesso
e permanência que visem o sucesso escolar.
O Calendário Escolar e o Diário de Classe são dois documentos
escolares importantíssimos para orientar a vida do aluno. É no Diário
de Classe que se encontra o registro de todo o conteúdo programá-
tico das disciplinas desenvolvidas durante um ano letivo, bem como
a frequência do aluno e outras ocorrências que mereçam registro.
Ao longo do fascículo encontra-se descrito e fundamentado le-
galmente todo o percurso do aluno, desde o processo de matrícula,
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de estudos e a complementação curricular.
ŜÒşŰúƥĸÒĭôłČÒŦîěîŸĭłûôúŦŰęĸÒôÒÒęĸŰşłôŸƠęşłŰúĶÒşúĭÒîęł-
nado a resultados de aprendizagem que será amplamente discutido
no fascículo 20 deste módulo.

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Referências
BRASIL, Senado Federal. Constituição da República Federativa do
BrasilȫşÒŦěĭęÒȥúĸŰşł>şÓƥîłȦǰǸǷǷȫ
CEARÁ. Diretrizes 2006. Secretaria da Educação Básica. Fortaleza: Edi-
ções SEDUC. 2005.
CEARÁ. Instrumentos de Gestão Escolar. Secretaria da Educação Bá-
sica. Fortaleza: Edições SEDUC. 2006.
CEARÁ. Manual do Secretário Escolar. Secretaria da Educação Básica.
Fortaleza: Edições SEDUC. 2005.
LEAL, Guaraciara Barros; PORTO, Viliberto Cavalcante; e FREIRE, Aurila
Maia. O Conselho Estadual de Educação e o Sistema de EnsinoȾ
Legislação Estadual. Fortaleza: SEDUC, 2007.
MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação BrasileiraȾ\%ĸʚǸDzǸdzȱǸǵȫ
Brasília. 2010.

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Expediente

Fundação Demócrito Rocha (FDR)

Presidente
João Dummar Neto

Diretor Geral
Marcos Tardin

Universidade Aberta
do Nordeste (Uane)

Coordenadora Geral
Ana Paula Costa Salmin

Secretário Escolar
Joel Bruno de Lima Silva

Núcleo de Design Editorial (NDE)

Editor de Design
Amaurício Cortez

Projeto Gráfico
Amaurício Cortez
Giselle Fernandes
Karlson Gracie
Miqueias Mesquita

Editoração Eletrônica
Giselle Fernandes
Miqueias Mesquita

Ilustrações
Karlson Gracie

Catalogação na Fonte
Kelly Pereira

Este fascículo é parte integrante


do Módulo 5 do Curso Técnico em
Secretaria Escolar da Fundação
Demócrito Rocha (FDR) /Universidade
Aberta do Nordeste (Uane).

ISBN 978-85-7529-820-6
978-85-7529-864-0

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