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Nome: Lucinea Nogueira
LCC – Life Cycle Cost é o Custo do Ciclo de Vida do Ativo. Pode-se resumir como a
soma de todos os custos com o ativo desde a sua especificação, projeto, instalação,
comissionamento, operação e manutenção até o seu descomissionamento, desinstalação
e descarte.
Isso torna a MCC (ou RCM – como prefira chamar) o modelo de manutenção mais
rentável que existe. Pelo fato de ser feito apenas o que deve ser feito para manter o ativo
e não o que pode ser feito.
Há uma diferença muito grande entre fazer aquilo deve ser feito e aquilo que pode ser
feito.
Grande parte dos Gestores de Manutenção erram feio no momento de escolher a estratégia
de manutenção correta para manter um determinado ativo. Isso faz com que se gaste muito
com manutenção e ainda não consiga atingir os níveis desejados de disponibilidade
(principalmente) e confiabilidade no processo.
História
A Manutenção Centrada na Confiabilidade deu seus primeiros passos na década de 1970.
Isso foi o ponto de partida inicial para que em 1968 fosse criada uma Força-Tarefa na
United Airlines, nomeada de MSG – Maintenacen Steering Group e liderada pelo então
Vice-Presidente de Planejamento de Manutenção – Thomas D. Matteson – e composta
por outros três engenheiros. Matteson e os demais engenheiros teriam que desenvolver
uma política de manutenção que garantisse a confiabilidade operacional das aeronaves.
A Quarta Geração da Manutenção, com nascimento nos anos 2000, fica marcada
principalmente pela elevação da Manutenibilidade dos ativos por parte dos fabricantes,
pelos seus níveis de autonomia e pela adoção de estratégias de se realizar “menos com
menos” na busca por índices de Manutenção de Classe Mundial.
- Parâmetros de Confiabilidade:
MTBF é a sigla de Mean Time Between Failues, que em tradução livre é Tempo
Médio entre falhas. Ou seja, MTBF é a média aritmética dos tempos decorridos entre as
falhas de um determinado equipamento durante a operação.
Taxa de Falhas:
Se chamarmos a taxa de falhas de lambida, podemos ver que a taxa de falhas é o inverso
do MTBF.
Fórmula para Cálculo da Confiabilidade
A confiabilidade é uma Função do Tempo, não é um número definido. Onde a “fórmula”
para calculo é:
Curva da Banheira
Em muitos casos, traçando as taxas de falhas contra uma escala de tempo contínua os
resultados constituem a chamada Curva de Banheira.
A partir da sua forma, a curva pode ser dividida em três zonas ou períodos distintos com
bastante facilidade. Estas zonas diferem entre si nas taxas de falhadas e no padrão de
causalidade, como e mostrado: mortalidade infantil, vida útil e desgaste.
No entanto, algumas pesquisas recentes revelam que a teoria da “Curva Banheira” não é
tão convincente em algumas situações.
FMEA é a sigla de Failure Modes and Effects Analysis, em português, Análise dos Modos
e Efeitos de Falha.
O Risk Priority Number classifica as falhas de acordo com o risco. Quanto maior o RPN,
maior é o risco que aquela falha apresenta para a empresa. Portanto, mais recursos devem
ser aplicados para reduzir esse risco.
Seja atuando na ocorrência da falha, na severidade ou na detecção.
Além da classificação das falhas de acordo com o RPN, um dos produtos do FMEA é a
definição das ações de manutenção.
Cada ação de manutenção deve ser classificada com base na Matriz de Criticidades dos
Equipamentos.
Equipamentos críticos que podem apresentam falhas com RPN alto, merecem mais
atenção e recursos para não deixar que essas falhas aconteçam. Equipamentos de
criticidade mediana, vão receber atenção e recursos menores e assim por diante.
Veja na Matriz abaixo:
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Como se aplica essa metodologia, acima de tudo, na prática?
Após o processo de implementação da Manutenção Centrada na Confiabilidade, do
mesmo modo, chega o momento de colocar em prática. Isso se dá a partir de sete
perguntas. São elas:
Disponível em: