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SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 5
1.1. GESTÃO, ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO, CONTROLE E FISCALIZAÇÃO .... 5
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS ................................................................................................... 6
2.1. REGIONALIZAÇÃO DO ESTADO .................................................................................... 6
2.2. OS TERRITÓRIOS DE DESENVOLVIMENTO ................................................................. 11
2.2.1. Noroeste ............................................................................................................. 11
2.2.2. Norte ................................................................................................................... 12
2.2.3. Médio e Baixo Jequitinhonha ............................................................................. 13
2.2.4. Triângulo Norte................................................................................................... 14
2.2.5. Central ................................................................................................................ 15
2.2.6. Alto Jequitinhonha ............................................................................................. 16
2.2.7. Mucuri................................................................................................................. 17
2.2.8. Triângulo Sul ....................................................................................................... 18
2.2.9. Oeste................................................................................................................... 19
2.2.10. Metropolitano ................................................................................................. 20
2.2.11. Vale do Rio Doce ............................................................................................. 21
2.2.12. Vale do Aço ..................................................................................................... 22
2.2.13. Sudoeste ......................................................................................................... 23
2.2.14. Vertentes ........................................................................................................ 24
2.2.15. Caparaó ........................................................................................................... 25
2.2.16. Sul.................................................................................................................... 26
2.2.17. Mata ................................................................................................................ 27
3. CARACTERIZAÇÃO GERAL DAS LINHAS ............................................................................. 28
3.1. DETERMINAÇÃO DA DEMANDA ................................................................................ 28
3.2. DA POLÍTICA TARIFÁRIA ............................................................................................. 28
3.2.1. Superfície de Rolamento .................................................................................... 29
3.2.2. Coeficientes Tarifários ........................................................................................ 29
3.3. PARÂMETROS OPERACIONAIS ................................................................................... 30
3.3.1. Itinerários e seções ............................................................................................. 30
3.3.2. Padrões de Serviço ............................................................................................. 30
3.3.3. Tipos de Veículos ................................................................................................ 30
3.4. ESPEFICICAÇÃO DA OFERTA ....................................................................................... 30
1. APRESENTAÇÃO
2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
É notório que o Estado Minas Gerais possui uma extensa malha rodoviária, o que torna necessária a
criação de um sistema de transporte bastante robusto, além de existir a confluência com outros estados,
o que propicia ligações por serviços de característica interestadual de maneira bastante intensa.
Reflexo disso, em 2016 o Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros
do Estado de Minas Gerais – Sistema Intermunicipal de Passageiros – possuía uma frota cadastrada
de aproximadamente 5.600 veículos, com uma Idade Média de aproximadamente 8 anos na operação
de seus serviços.
Neste contexto, este Projeto Básico vem definir as condições dos serviços a serem prestados, com
vistas ao atendimento de maneira autossustentável, coordenada e equilibrada, fornecendo aos
Concessionários segurança jurídica nas operações e ao Estado instrumentos que possibilitem exigir o
pleno cumprimento das cláusulas pactuadas.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 6 de 130
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Os Fóruns Regionais de Governo possuem caráter consultivo e propositivo e estão presentes em todos
os 17 Territórios de Desenvolvimento, com participação do Governo do Estado, sociedade e órgãos
federais, municipais e entidades empresariais e sindicais, além de representantes do poder legislativo
estadual e federal, com vistas a se garantir a participação de todos os cidadãos, com reuniões
presenciais que visam contribuir continuamente para o planejamento das ações de governo neste novo
modelo de gestão.
Com base nos Territórios de Desenvolvimento, são apresentadas a seguir informações gerais sobre
seus Municípios, População, PIB, PIB per capita e IDHM, considerando o contexto do Estado de
Minas Gerais, segundo dados do IBGE3:
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De acordo com a sistemática utilizada o IDHM é um número que varia entre 0 (zero) e 1 (um), sendo
que quanto mais próximo de 1 maior o desenvolvimento humano do município.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 10 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.1. Noroeste5
Dados Regionais6
Municípios: 30
População: 631.206 hab.
PIB per capita: R$ 15.607,69
IDHM: 0,692
Figura 8 – Noroeste
João Pinheiro
Patos de Minas
Unaí
Comparada aos outros Territórios de Desenvolvimento a região Noroeste é a que tem a menor
densidade demográfica do Estado, com aproximadamente 8,40 hab/km². Mesmo com a acelerada
produção de leite, soja e milho a região concentra apenas 3,2% do PIB de Minas Gerais7.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 11 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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2.2.2. Norte8
Dados Regionais9
Municípios: 86
População: 1.577.300 hab.
PIB per capita: R$ 8.461,95
IDHM: 0,625
Figura 9 – Norte
Bocaiuva
Espinosa
Janaúba
Januária
Manga
Montes Claros
Pirapora
Salinas
São Francisco
O Norte é reconhecido pela produção de cachaça e sua culinária traz o sabor do pequi, mas o que
movimenta mesmo a economia desse Território de Desenvolvimento é a produção de banana, que
representa uma receita anual de R$ 488,7mi. Além disso, a agricultura do Norte é responsável por
aproximadamente 15% do PIB do estado, além de possuir municípios com alto índice de
desenvolvimento humano (IDH), como Montes Claros, Bocaiúva e Pirapora10.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 12 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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Subsecretaria de Regulação de Transportes
Dados Regionais12
Municípios: 35
População: 472.022 hab.
PIB per capita: R$ 5.705,35
IDHM: 0,605
Almenara
Araçuaí
Felisburgo
Itaobim
Jacinto
Pedra Azul
No Médio e Baixo Jequitinhonha o carro-chefe da economia é o leite, responsável por uma receita
anual da ordem de R$88,7mi, seguido pelo café arábica, com uma receita anual da ordem de R$
42,6mi, com sua agropecuária representando aproximadamente 15% de PIB13.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 13 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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Subsecretaria de Regulação de Transportes
Dados Regionais15
Municípios: 30
População: 1.200.694 hab.
PIB per capita: R$ 25.583,53
IDHM: 0,710
O Triângulo Norte é a porção mais ao norte do Triângulo Mineiro, e sua economia destaca-se pela
produção de leite, soja e café arábica, respondendo por aproximadamente 9% do PIB e 6% da
população do Estado.
Este Território de Desenvolvimento possui bons índices quanto à infraestrutura das escolas públicas e
tem a menor taxa de mortalidade infantil de Minas.
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ESTADO DE MINAS GERAIS
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Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.5. Central16
Dados Regionais17
Municípios: 17
População: 243.235 hab.
PIB per capita: R$ 14.095,20
IDHM: 0,675
Central Leste
Central Oeste
O Território de Desenvolvimento Central tem como principais riquezas a produção do leite, seguida
pela cana-de-açúcar e milho, respondendo por aproximadamente 1% do PIB e da população do Estado.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 15 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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Subsecretaria de Regulação de Transportes
Dados Regionais19
Municípios: 24
População: 297.994 hab.
PIB per capita: R$ 6.284,62
IDHM: 0,623
O Alto Jequitinhonha tem uma das menores densidades demográficas de todos os Territórios de
Desenvolvimento, com aproximadamente 15 hab/km² o que representa a 5ª menor entre os Territórios
de Desenvolvimento. Apesar de apresentar queda mais acentuada que a média estadual, a região ainda
possui a 4ª maior taxa de pessoas enfrentando a pobreza (24,3%) no estado de Minas Gerais, mesmo se
tratando de forte produtora de leite, o que tem gerado uma receita anual de R$ 88,7mi, além da
produção de café arábica e mandioca20.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 16 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.7. Mucuri21
Dados Regionais22
Municípios: 29
População: 431.541 hab.
PIB per capita: R$ 7.714,35
IDHM: 0,611
Figura 14 – Mucuri
Uma das grandes regiões produtoras do nosso tradicional café com leite, Mucuri tem nesses dois
produtos a base da sua economia. Por ano o Território de Desenvolvimento fatura com estes produtos
R$ 222,4mi e R$ 57,1mi, respectivamente. A prestação de serviços compõe mais da metade da
economia, seguida pela indústria e agropecuária23.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 17 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Dados Regionais25
Municípios: 27
População: 697.812 hab.
PIB per capita: R$ 26.144,27
IDHM: 0,713
Na parte de baixo do Triângulo Mineiro temos o Triângulo Sul. Na economia agrícola destaca-se pela
produção de cana-de-açúcar e soja, enquanto na agropecuária destaca-se pela produção de leite,
respondendo por aproximadamente 5% do PIB e 4% da população do Estado, com a 2ª menor taxa de
mortalidade infantil do estado.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 18 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.9. Oeste26
Dados Regionais27
Municípios: 56
População: 1.194.156 hab.
PIB per capita: R$ 14.321,72
IDHM: 0,699
Figura 16 – Oeste
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 19 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.10. Metropolitano28
Dados Regionais29
Municípios: 79
População: 5.775.712 hab.
PIB per capita: R$ 25.982,00
IDHM: 0,692
Belo Horizonte
Betim
Contagem
Itabira
João Monlevade
Nova Lima
Ouro Preto
Sete Lagoas
Vespasiano
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 20 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Dados Regionais32
Municípios: 55
População: 729.231 hab.
PIB per capita: R$ 9.093,70
IDHM: 0,628
O Vale do Rio Doce ocupa o 9º lugar nos Territórios com maior densidade demográfica, com a
maioria de sua população (77,64%) residente na área urbana33.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 21 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Dados Regionais35
Municípios: 34
População: 776.162 hab.
PIB per capita: R$ 17.459,25
IDHM: 0,652
Caratinga
Coronel Fabriciano
Ipatinga
O Vale do Aço traz a 4ª menor taxa de mortalidade infantil em relação aos demais Territórios de
Desenvolvimento. Mesmo com a produção de café arábica, leite e tomate, o PIB do Território Vale do
Aço representa somente 3,4% do PIB total do estado36.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 22 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.13. Sudoeste37
Dados Regionais38
Municípios: 35
População: 578.373 hab.
PIB per capita: R$ 17.402,71
IDHM: 0,707
Figura 20 – Sudoeste
O Território Sudoeste destaca-se pela produção de café arábica, leite e milho, respondendo por
aproximadamente 3% do PIB e da população do Estado.
Dentre os 853 municípios de Minas, é no Território Sudoeste que as gestantes têm a maior cobertura
pré-natal de todo Estado.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 23 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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2.2.14. Vertentes39
Dados Regionais40
Número de municípios: 50
População: 723.489 hab.
PIB per capita: R$ 13.774,49
IDHM: 0,673
Figura 21 – Vertentes
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 24 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.15. Caparaó 41
Dados Regionais42
Municípios: 55
População: 675.711 hab.
PIB per capita: R$ 9.530,46
IDHM: 0,644
Figura 22 – Caparaó
Manhuaçu
Ponte Nova
Viçosa
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 25 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.16. Sul43
Dados Regionais44
Municípios: 118
População: 2.031.229 hab
PIB per capita: R$ 16.883,13
IDHM: 0,697
Figura 23 – Sul
O Sul possui a 4ª maior densidade demográfica e a menor taxa de homicídios de Minas Gerais e
destaca-se pela produção de batata inglesa, terceiro produto que mais movimenta a economia da
região, atrás apenas dos tradicionais café e leite, respectivamente, com sua economia respondendo por
aproximadamente 10% do PIB e da população do Estado.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 26 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
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Subsecretaria de Regulação de Transportes
2.2.17. Mata45
Dados Regionais46
Municípios: 93
População: 1.561.463 hab.
PIB per capita: R$ 12.669,70
IDHM: 0,674
Figura 24 – Mata
Além Paraíba
Carangola
Cataguases
Juiz de Fora
Lima Duarte
Muriaé
Santos Dumont
São João Nepomuceno
Ubá
Graças a dois produtos tradicionalmente mineiros, o leite e o café, o Território Mata é responsável por
aproximadamente 6% do PIB e 8% da população do Estado, apresentando bons índices relativos ao
saneamento básico e cobertura pré-natal às gestantes.
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 27 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Ao longo desse Item são detalhados os aspectos que definem as linhas, tais como demanda de
passageiros, tarifas, parâmetros de rede e padrões de serviço, oferta, mão de obra operacional e
infraestrutura necessária à operação, sendo suas especificações contidas nos Quadros de Regime de
Funcionamento – QRF – apresentando ainda definições de conceitos pertinentes.
A demanda de passageiros constitui um dos mais importantes parâmetros para o estabelecimento dos
padrões operacionais e pode ser classificada em dois tipos, segundo o comportamento dos usuários do
transporte público:
Para todos os efeitos considera-se Demanda o movimento de passageiros entre duas localidades em
um determinado período de tempo.
A demanda de passageiros foi então calculada com base na movimentação de passageiros histórica das
linhas que já foram operadas anteriormente e pela consideração de uma oferta mínima, nos casos de
novas linhas, ainda sem registro histórico. Já a demanda das linhas criadas para suprir a retirada de
atendimentos da ANTT foi levantada com base na quantidade de passageiros histórica informada por
aquele órgão.
A quantidade de passageiros por linha foi então projetada para o presente ano base, considerando a
evolução ao longo dos anos.
A tarifa é baseada nos Coeficientes Tarifários, que variam por tipo de pavimento, conforme previsões
regulamentares, definidos da seguinte maneira:
Os Coeficientes Tarifários utilizados neste estudo foram os definidos pela Resolução SETOP nº
033/2016, publicada em 29 de dezembro de 2016 e vigente a partir de 02 de janeiro de 2017.
Entende-se por Tarifa Mínima o menor valor de tarifa que poderá ser cobrado do passageiro, definida
pela SETOP segundo característica das linhas.
Os Itinerários e Seções que constituem os Lotes a serem licitados foram concebidos de maneira a se
manter, sempre que técnica e economicamente viáveis, aqueles historicamente praticados no Sistema
Intermunicipal de Passageiros, respeitadas as previsões regulamentares.
Os padrões dos serviços são diferenciados em função das características operacionais, dos veículos e
dos equipamentos utilizados.
A Frequência de viagens é a determinada pela SETOP, conforme Tabelas de Atributos dos Serviços
dos respectivos Lotes, devendo ser obedecida, impreterivelmente a Frequência Mínima de duas
viagens semanais por sentido de percurso.
Adequações da programação operacional que visem a redução da oferta poderão ser requeridas pelo
Concessionário após ter cumprido as especificações estabelecidas pela SETOP no QRF no período
mínimo dos últimos 90 (noventa) dias do efetivo Início de Operação, desde que respeitadas previsões
regulamentares e contratuais. Entende-se por Viagem o itinerário percorrido pelo veículo em um
mesmo sentido, entre os pontos de origem e destino.
3.4.2. Frota
A Frota Especificada Sugerida é aquela constante nas Tabelas de Atributos dos Serviços dos
respectivos Lotes, definida como o somatório da Frota Necessária com a Frota Reserva.
A Frota Necessária foi calculada, para cada Lote, com o reaproveitamento de veículos entre as linhas.
Já a Frota Reserva foi considerada 10% da Frota Necessária do Lote.
A frota deverá estar em conformidade com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas –
ABNT aplicáveis.
O Estado de Minas Gerais possui extensa malha rodoviária, composta por vias sob jurisdição dos
Governos Federal, Estadual e Municipal, com capacidade para transportar seus 20 milhões de
habitantes por seus 853 municípios. São aproximadamente 29 mil quilômetros de rodovias
pavimentadas, o que corresponde a 16% do total do país.
Além da malha rodoviária citada acima, compõe a infraestrutura básica do sistema de transporte
público coletivo intermunicipal de passageiros: os Terminais de Passageiros, os Pontos de Venda de
Passagens, os Pontos de Parada, as Garagens e os Pontos de Apoio.
Segundo dados do DEER/MG o Estado de Minas Gerais possui aproximadamente 290 Terminais de
Passageiros homologados para atender as demandas dos usuários do Sistema Intermunicipal de
Passageiros. Esses Terminais de Passageiros têm como atividades próprias o embarque e
desembarque de passageiros, a venda de passagens, o despacho de bagagens ou encomendas e demais
serviços de apoio ao usuário do transporte, devendo dispor de áreas e instalações compatíveis com seu
movimento e apresentar padrões de segurança, conforto, higiene e acessibilidade ao seu público
usuário.
O horário de funcionamento dos Pontos de Venda de Passagens deverá estar afixado em local visível
para informação aos usuários.
Independente da existência de Pontos de Venda de Passagem, nas seções onde for autorizada, a venda
de bilhetes de passagens deverá, obrigatoriamente, ocorrer a bordo dos veículos que estiverem
operando as linhas.
Atendidas as exigências, os pontos passarão a constar no QRF das linhas concedidas, sendo admitidas
paradas de 15 (quinze) minutos, para Lanche, ou de 30 (trinta) minutos, para Almoço/Jantar.
3.6.4. Garagem
O Licitante deverá dispor de, no mínimo, uma estrutura fechada e adequada à manutenção,
administração, abastecimento e guarda da Frota Necessária para o Lote do qual sagrar-se vencedor,
num raio máximo de 180 (cento e oitenta) quilômetros em relação a um dos trechos dos itinerários
percorridos pelos veículos na operação das linhas.
As Garagens deverão estar em conformidade com as legislações vigentes aplicáveis, possuindo todos
os documentos necessários de regularidade e conformidade, com destaque para o especificado no Item
3.6.6. Regularização da Infraestrutura Básica.
O Licitante poderá dispor de Pontos de Apoio em locais que possibilitem o atendimento às linhas do
Lote do qual sagrar-se vencedor. Para todos os efeitos entende-se por Pontos de Apoio, garagens de
menor porte com objetivo de fornecer o apoio necessário às operações das linhas delegadas.
Os Pontos de Apoio deverão estar em conformidade com as legislações vigentes aplicáveis, possuindo
todos os documentos necessários de regularidade e conformidade, com destaque para o especificado
no Item 3.6.6. Regularização da Infraestrutura Básica.
As instalações dos Pontos de Venda de Passagem, Pontos de Parada, Garagens e Pontos de Apoio a
serem utilizadas na operação das linhas deverão estar devidamente regularizadas, impreterivelmente
para o Início de Operação, comprovando-se o fato com:
Não haverá impedimento para que o Concessionário opere, em um mesmo estabelecimento, Ponto de
Venda de Passagem, Ponto de Parada, Garagem e Ponto de Apoio, desde que no local sejam
plenamente atendidas as exigências especificadas para cada estrutura.
A fixação e a alteração do regime de funcionamento de linhas ou das especificações dos serviços serão
estabelecidas pela SETOP, por sua iniciativa ou mediante solicitação do Concessionário ou de
terceiros, e constarão do QRF, desde que respeitadas normas e previsões regulamentares.
4. LOTES LICITADOS
Considerando o objetivo desta Concorrência Pública, conforme explicitado no Item 2.1 deste EDITAL
e para efeito de organização do Sistema Intermunicipal de Passageiros, os Lotes foram definidos com
base na proximidade e posição geográfica de suas linhas. Essa estratégia possibilita a operação
otimizada de linhas, por meio do compartilhamento de frota, pessoal e estrutura física em cada Lote,
dentre outras vantagens, com consequente redução dos custos operacionais.
4.1. LOTE 1
É atendido por importante malha viária, o que contribui para o escoamento da produção local e
deslocamento de sua população, com destaque às rodovias federais:
BR-153 – liga Frutal e Prata ao sul de Goiás e ao norte de São Paulo, e funciona como um
importante corredor paralelo à BR-050, auxiliando o transporte de cargas na região;
BR-262 – liga Vitória (ES), importante porto de exportação, ao Triângulo Mineiro, passando pela
Região Metropolitana de Belo Horizonte. A rodovia está estrategicamente localizada como um
dos principais acessos à região Centro-Oeste do país. Também dá acesso à região, uma das mais
ricas do Brasil, com grande projeção no setor de agronegócios e tecnologia de ponta;
BR-365 – liga as o Triângulo e Norte de Minas a Goiás, além de dar acesso à rodovia Rio–Bahia
(BR-116), e levar aos principais corredores viários para os demais estados limítrofes de Minas;
BR-364 – liga diversos municípios à região, a exemplo de Limeira, Matão, São Simão, Jataí,
Rondonópolis, Cuiabá, Vilhena, Porto Velho, Abunã, Rio Branco, Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do
Sul e Mâncio Lima, dentre outras, além de proporcionar a ligação à fronteira com o Peru;
BR-452 – liga Rio Verde (GO) à BR-262, em Araxá, passando por Uberlândia;
BR-461 – proporciona ligação entre municípios da região, como Ituiutaba, Gurinhatã e Iturama;
47
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 36 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
De acordo com o Censo Demográfico de 201048 os municípios atendidos pelas linhas licitadas no Lote
1 podem ser caracterizados da seguinte forma:
48
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 37 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Produção Km
Equivalentes
Passageiros
Passageiros
Tarifa (R$)
Padrão do
Extremos
Semanais
Extensão
Semanal
Viagens
Serviço
Serviço
Pontos
(Km)
Carneirinho
L1_01 Convencional 4 68 64 57,2 229 18,90
Iturama
Araporã
L1_02 Convencional 4 28 19 76,0 304 25,15
Monte Alegre de Minas
Monte Carmelo
L1_03 Convencional 6 114 45 62,1 373 27,95
Douradoquara
Água Comprida
L1_041 Convencional 4 105 105 46,1 184 15,25
Uberaba
Frutal
L1_05 Convencional 4 33 16 75,4 302 24,95
Fronteira
Araporã
L1_06 Convencional 6 196 89 125,0 750 41,35
Araguari
Iturama
L1_07 Convencional 4 47 12 81,0 324 31,85
Limeira do Oeste
Iturama
L1_08 Convencional 6 367 112 175,6 1054 61,90
Ituiutaba
Frota Necessária Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 03
Frota Reserva Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 01
1
Restrição de venda de passagem para a seção UBERABA / MG427/AC.AGUA COMPRIDA
Figura 32 – Lote 1
4.2. LOTE 2
O Lote 2 está inserido na região dos Territórios de Desenvolvimento49 do Triângulo Sul, Oeste,
Sudoeste e Sul, fazendo fronteira com as regiões Nordeste e Leste do Estado de São Paulo.
É atendido por importante malha viária, o que contribui para o escoamento da produção local e
deslocamento de sua população, com destaque às rodovias federais e à MG-050:
BR–146 – liga Araxá e Patos de Minas à região Sul de Minas e ao estado de São Paulo;
BR–265 – interliga os estados brasileiros de Minas Gerais e São Paulo, além de aproximar-se
da divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo;
BR–381 – liga São Mateus (ES) a Belo Horizonte e São Paulo (SP);
MG–050 – possui extensão total de 406,7 quilômetros, sendo todo o percurso pavimentado. A
estrada se inicia em Belo Horizonte e termina no município de São Sebastião do Paraíso,
próximo à divisa com o estado de São Paulo.
49
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 50 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
De acordo com o Censo Demográfico de 201050 os municípios atendidos pelas linhas licitadas no Lote
2 podem ser caracterizados da seguinte forma:
50
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 51 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Produção Km
Equivalentes
Passageiros
Passageiros
Tarifa (R$)
Padrão do
Extremos
Semanais
Extensão
Semanal
Serviços
Viagens
Serviço
Pontos
(Km)
Alagoa
L2_01 Convencional 4 135 78 56,2 225 18,60
Pouso Alto
Capetinga
L2_02 Convencional 8 256 106 52,8 422 17,45
Itaú de Minas
Claraval
L2_03 Convencional 6 217 110 59,3 356 19,60
Cássia
Araxá
L2_04 Convencional 12 388 316 55,9 671 19,05
Tapira
Borda da Mata
L2_05 Convencional 6 201 201 19,2 115 6,35
Tocos do Moji
Piumhi
L2_06 Convencional 6 253 57 77,2 463 32,90
Bambuí
Serranos
L2_07 Convencional 4 112 112 30,8 123 10,20
Aiuruoca
Frota Necessária Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 03
Frota Reserva Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 01
Figura 47 – Lote 2
4.3. LOTE 3
É atendido por importante malha viária, o que contribui para o escoamento da produção local e
deslocamento de sua população, com destaque às rodovias federais:
BR-040 – Liga Brasília ao Rio de Janeiro, passando por Barbacena e Juiz de Fora;
BR-120 – Liga Arraial do Cabo (RJ) a Araçuaí, passando por Ponte Nova;
BR–265 – interliga Minas Gerais e São Paulo, passando por Barbacena e São João Del Rei;
BR–393 – Liga Barra Mansa a Muqui (ES), passando por Além Paraíba;
BR–356 – Liga Belo Horizonte ao Rio de Janeiro, passando Ouro Preto, Viçosa e Muriaé;
BR–482 – Liga Itapemirim (ES) a Conselheiro Lafaiete, passando por Carangola e Viçosa.
51
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ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 63 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
De acordo com o Censo Demográfico de 201052 os municípios atendidos pelas linhas licitadas no Lote
3 podem ser caracterizados da seguinte forma:
52
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 64 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Transportados
Produção Km
Equivalentes
Passageiros
Passageiros
Tarifa (R$)
Padrão do
Extremos
Semanais
Extensão
Semanal
Viagens
Serviço
Serviço
Pontos
(Km)
Santo Antônio do Rio Preto
L3_01 Comercial 10 50 30 33,7 337 9,80
Miraí
Diogo de Vasconcelos
L3_02 Convencional 38 994 234 65,1 2474 22,40
Ponte Nova
Pedra Bonita
L3_03 Comercial 10 350 350 49,0 490 14,25
Abre Campo
Itabirito
L3_04 Comercial 24 832 579 26,8 643 7,80
Capanema = Ouro Preto
Lajinha
L3_05 Comercial 12 455 148 32,0 384 9,30
Conceição de Ipanema
Vermelho Novo
L3_06 Comercial 10 224 142 32,0 320 9,30
Raul Soares
Sem Peixe
L3_07 Comercial 10 357 357 19,0 190 5,50
Dom Silvério
Rio Casca
L3_08 Comercial 16 589 459 20,0 320 5,80
Santo Antônio do Grama
Pedra Dourada
L3_091 Convencional 26 956 357 57,5 1495 19,00
Eugenopolis
Belo Vale
L3_10 Comercial 10 381 245 21,0 210 6,10
Moeda
Chiador
L3_11 Comercial 10 350 350 21,1 211 6,15
Mar de Espanha
Frota Necessária sugerida: Urbano: 04 Rodoviário: 02
Frota Reserva sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 01
1
Restrição de venda de passagem para a seção PEDRA DOURADA / TOMBOS
Figura 61 – Lote 3
Figura 62 – Serviço L3_01 – Santo Antônio do Rio Preto (São Seb. Vargem Alegre/MG) / Miraí
4.4. LOTE 4
O Lote 4 está inserido na região dos Territórios de Desenvolvimento53 Vale do Rio Doce e Vale do
Aço, fazendo fronteira com as regiões Noroeste e Norte do Estado do Espírito Santo.
É atendido por importante malha viária, o que contribui para o escoamento da produção local e
deslocamento de sua população, com destaque às rodovias federais:
BR-116 – Liga Fortaleza (CE) a Jaguarão (RS), passando por Minas Gerais em Governador
Valadares;
BR-120 – Liga Arraial do Cabo (RJ) a Araçuaí, passando por Ponte Nova;
BR–259 – Liga Felixlândia a João Neiva (ES), passando por Governador Valadares e
Virginópolis;
BR–381 – Inicia-se na cidade de São Mateus (ES), no entroncamento com a BR-101, passando
por Minas Gerais em Governador Valadares e Ipatinga até chegar a cidade de São Paulo, no
entroncamento com a BR-116;
BR–458 – Localizada no leste mineiro, promove a ligação entre a BR-116 e a cidade de Ipatinga
e, indiretamente, outras cidades do Vale do Aço;
53
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 80 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
De acordo com o Censo Demográfico de 201054 os municípios atendidos pelas linhas licitadas no Lote
4 podem ser caracterizados da seguinte forma:
54
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 81 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Produção Km
Equivalentes
Passageiros
Passageiros
Tarifa (R$)
Padrão do
Extremos
Semanais
Extensão
Semanal
Viagens
Serviço
Serviço
Pontos
(Km)
Mantena
L4_01 Convencional 4 77 32 81,5 326 30,85
Nova Belém
São Geraldo do Baixio
L4_02 Convencional 4 112 112 35,7 143 15,80
Central de Minas
Conselheiro Pena
L4_03 Convencional 4 21 10 65,0 260 31,15
Alvarenga
Santa Rita do Itueto
L4_04 Convencional 4 129 88 36,3 145 13,10
Resplendor
São Felix de Minas
L4_05 Convencional 4 47 13 40,3 161 15,30
Central de Minas
Galiléia
L4_06 Convencional 4 79 56 32,0 128 10,90
São Geraldo do Baixio
Conexão Aeroporto
L4_07 Executivo 48 840 840 29,8 1430 11,60
Vale do Aço
Frota Necessária Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 03
Frota Reserva Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 01
Figura 79 – Lote 4
4.5. LOTE 5
O Lote 5 está inserido na região dos Territórios de Desenvolvimento55 Muciri, Alto Jequitinhonha e
Médio e Baixo Jequitinhonha, fazendo fronteira com o extremo Sul da Bahia.
É atendido por importante malha viária, o que contribui para o escoamento da produção local e
deslocamento de sua população, com destaque às rodovias federais:
BR-116 – Liga Fortaleza (CE) a Jaguarão (RS), passando por Minas Gerais em Teófilo Otoni;
BR-251 – liga Ilhéus (BA) a Cuiabá (MT), passando por Pedra Azul;
BR-342 – liga Carinhanha (BA) a Sooretama (ES), passando por Salinas e Araçuaí;
BR-367 – Tem início em Santa Cruz Cabrália (BA), e término em Gouveia, passando por Araçuai;
55
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 93 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
De acordo com o Censo Demográfico de 201056 os municípios atendidos pelas linhas licitadas no Lote
5 podem ser caracterizados da seguinte forma:
56
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 94 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Produção Km
Equivalentes
Passageiros
Passageiros
Tarifa (R$)
Padrão do
Extremos
Semanais
Extensão
Semanal
Viagens
Serviço
Serviço
Pontos
(Km)
Veredinha
L5_01 Convencional 6 267 267 16,0 96 5,30
Turmalina
Umburatiba
L5_021 Convencional 4 200 78 57,5 230 19,40
Águas Formosas
Jacinto
L5_03 Convencional 8 345 136 62,6 501 20,70
Santo Antônio do Jacinto
Pedra Azul
L5_04 Convencional 4 180 45 123,1 492 48,00
Mata Verde
Bandeira
L5_05 Convencional 4 122 65 56,2 225 18,60
Almenara
Monte Formoso
L5_06 Convencional 4 145 40 51,0 204 16,85
Ponto dos Volantes
Águas Vermelhas
L5_07 Convencional 4 200 78 59,7 239 23,30
Divisopolis
José Gonçalves de Minas
L5_08 Convencional 4 200 78 85,2 341 32,85
Araçuaí
Santa Helena de Minas
L5_091 Convencional 4 200 78 46,1 184 15,35
Aguas Formosas
Frota Necessária Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 03
Frota Reserva Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 01
1
Restrição de venda de passagens para a seção MACHACALIS / AGUAS FORMOSAS
Figura 93 – Lote 5
4.6. LOTE 6
O Lote 6 está inserido na região dos Territórios de Desenvolvimento57 Noroeste e Norte, fazendo
fronteira com as regiões Oeste e Sudoeste do Estado da Bahia e o Leste de Goiás.
É atendido por importante malha viária, o que contribui para o escoamento da produção local e
deslocamento de sua população, com destaque às rodovias federais:
BR-030 – liga Brasília (DF) ao município de Maraú (BA), passando por Juvenília;
BR-040 – liga Brasília (DF) ao Rio de Janeiro (RJ), passando por Paracatu e João Pinheiro;
BR-122 – liga Chorozinho (CE) a Montes Claros, passando por Espinosa e Janaúba;
BR-135 – liga São Luís (MA) a Belo Horizonte, passando por Manga, Itacarambi, Januária,
Montes Claros e Bocaiúva;
BR-251 – liga Ilhéus (BA) a Cuiabá (MT), passando por Montes Claros, Coração de Jesus e Ibiá;
BR-496 – liga a BR-365 à BR-135, passando por Lassance, Pirapora e Várzea da Palma.
57
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 108 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
De acordo com o Censo Demográfico de 201058 os municípios atendidos pelas linhas licitadas no Lote
6 podem ser caracterizados da seguinte forma:
58
http://censo2010.ibge.gov.br/
CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 109 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Produção Km
Equivalentes
Passageiros
Passageiros
Tarifa (R$)
Padrão do
Extremos
Semanais
Extensão
Semanal
Viagens
Serviço
Serviço
Pontos
(Km)
Brasilia de Minas
L6_01 Convencional 4 57 43 119,4 478 44,55
Ponto Chique
Gameleiras
L6_02 Santo Antônio do Convencional 4 148 78 92,4 370 31,90
Retiro
João Pinheiro
L6_031 Convencional 12 368 179 55,5 666 19,30
Lagoa Grande
Buritis
L6_04 Convencional 8 239 89 123,6 989 40,85
Formoso
Brasilândia de Minas
L6_05 Convencional 4 226 60 170,8 683 63,25
São Romão
Frota Necessária Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 03
Frota Reserva Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 01
1
Restrição de venda de passagem para a seção JOAO PINHEIRO / POCOES = PRESIDENTE
OLEGARIO, inclusive entre seções intermediárias.
4.7. LOTE 7
O Lote 7 está inserido na região dos Territórios de Desenvolvimento59 Alto Jequitinhonha e Central,
na porção mais Central do Estado de Minas Gerais.
É atendido por importante malha viária, o que contribui para o escoamento da produção local e
deslocamento de sua população, com destaque às rodovias federais:
BR-135 – liga São Luís (MA) a Belo Horizonte, passando por Corinto;
BR-259 – liga o Estado de Minas Gerais ao Espírito Santo, passando por Curvelo e Serro;
BR-352 – liga Pará de Minas a Goiânia (GO), passando por Abaeté e Tiros;
BR-367 – liga Santa Cruz Cabrália (BA) a Gouveia, passando por Diamantina.
59
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CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 119 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
De acordo com o Censo Demográfico de 201060 os municípios atendidos pelas linhas licitadas no Lote
7 podem ser caracterizados da seguinte forma:
60
http://censo2010.ibge.gov.br/
CONCORRÊNCIA PÚBLICA SETOP Nº 005/2017
ANEXO I – PROJETO BÁSICO Página 120 de 130
ESTADO DE MINAS GERAIS
Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas
Subsecretaria de Regulação de Transportes
Produção Km
Equivalentes
Passageiros
Passageiros
Tarifa (R$)
Padrão do
Extremos
Semanais
Extensão
Semanal
Viagens
Serviço
Serviço
Pontos
(Km)
Cedro do Abaeté
L7_01 Convencional 4 93 88 36,4 146 12,05
Abaeté
Curvelo
L7_02 Convencional 4 54 36 67,0 268 26,55
Tomaz Gonzaga
Curvelo
L7_03 Convencional 8 300 151 80,8 646 28,75
Capão (Presid. Juscelino)
Curvelo
L7_04 Convencional 6 204 110 89,6 538 35,80
Conselheiro Mata
Frota Necessária Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 02
Frota Reserva Sugerida: Urbano: 0 Rodoviário: 01
Convocado, o Adjudicatário deverá comparecer à STI, em até 5 (cinco) dias úteis da Convocação para
Assinatura do Contrato de Concessão, para assinar o Termo de Contrato, condicionada ao pagamento
da 1ª Parcela de Outorga, para o caso de pagamento parcelado, ou ao pagamento integral da Outorga,
para o caso de pagamento à vista.
8. INÍCIO DE OPERAÇÃO
Para o Início de Operação a Frota Especificada Sugerida e a Infraestrutura Básica deverão estar
devidamente regularizadas, cabendo ao Concessionário apresentar os documentos exigidos, conforme
exigido no Item 3.4.2 e Item 3.6.6 do presente Projeto Básico.
O Início de Operação das linhas concedidas, a ser autorizado pela SETOP por meio de respectiva
ORDEM DE INÍCIO, deverá ocorrer efetivamente em até 30 (trinta) dias corridos da publicação do
Extrato do Contrato de Concessão no Diário Oficial do Estado de Minas Gerais – DOEMG – sob
pena de caducidade da concessão, sem prejuízo de demais penalidadescabíveis. O Início de Operação,
assim como o cumprimento de demais prazos definidos, é de responsabilidade exclusiva do
Concessionário, nos termos do Item 7.2 do presente Edital, não podendo se eximir de suas
responsabilidades até a decisão oficial da Subsecretaria de Regulação de Transportes.
Com vistas a mitigar possíveis impactos, próprios da complexa atividade de transporte, e possibilitar
maior proximidade entre os usuários e o Poder Concedente, sendo o primeiro fiscal do segundo, estão
disponibilizados os seguintes canais oficiais de Atendimento ao Usuário:
Para fins de registro o Concessionário que mantiver canais próprios de atendimento aos usuários
deverá informar, obrigatoriamente, todas as demandas ao Sistema de Atendimento ao Usuário
gerenciado pelo DEER/MG, ou outro que venha substituí-lo, possibilitando ao Poder Concedente
conhecer os registros e respectivas providências adotadas.
O presente Projeto Básico tem por intenção principal servir de referência às concorrentes quanto à
estrutura e operacionalidade mínima necessárias aos serviços ora licitados, além de conter diretrizes
que permitem ao Poder Concedente uma análise objetiva das exigências editalícias a serem atendidas
pelos Licitantes, promovendo melhor atendimento aos usuários e garantindo maior equilíbrio entre a
demanda e a oferta do Sistema Intermunicipal de Passageiros.
Espera-se também, além de proporcionar melhorias ao usuário cativo, absorver demandas reprimidas,
atrair novas demandas, inibir o transporte clandestino e operar com tecnologia adequada sob a ótica da
acessibilidade, conforto, segurança e capacidade, disponibilizando pessoal de operação
adequadamente selecionado e preparado, qualitativa e quantitativamente, em conformidade com
normas e legislações vigentes, buscando a sinergia entre a racionalidade e economicidade, sem deixar
de lado o enfoque social.