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IV.
A introdução ao
novo Sistema
de
Normalização
Contabilística
Teoria
da Contabilidade e
A normalização Contabilística
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Estrutura conceptual?!
O modelo contabilístico:
DfCx DR
Anexo
Estrutura conceptual?!
Mas o que é um “activo”? E um “passivo”? E um
“custo”? E um “proveito”?
Isso vai depender da estrutura conceptual
Por estrutura conceptual deve entender-se o
conjunto de conceitos que devem estar
subjacentes à preparação e apresentação das
DF’s
Mais à frente discutir-se-á a utilidade dos conceitos
contabilísticos
As normas contabilísticas, que podem nalguns
casos tomar o formato de um “plano de
contabilidade” – como é o caso do POC – Plano
Oficial de Contabilidade –, são elaboradas tendo
por base um conjunto de conceitos
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Estrutura conceptual?!
Cada país (conjunto de países) tende a ter a sua
estrutura conceptual e a, a partir dela, um
conjunto próprio de normas
Porquê?! Ver-se-á mais à frente
O resultado mais imediato desta situação é que a
informação contabilística produzida em cada país
não é (directamente) comparável
A solução passa por um processo de
“harmonização contabilística”:
Tem vindo a ocorrer no interior da União Europeia. O último
passo nesse sentido foi a adopção das Normas Internacionais
de Contabilidade (NIC/IFRS)/NIRF). Tais normas passaram a
ser obrigatórias para todos os países (embora só se aplicam a
um conjunto particular de empresas)
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Estrutura conceptual?!
Tem vindo a ocorrer a nível mundial, embora lentamente. A
aproximação entre o IASB (organismo que produz as NIC) e o
FASB (organismo que produz as normas contabilísticas nos
Estados Unidos) deixam ficar a esperança de que num futuro
não muito longínquo possa existir um único conjunto de normas
contabilísticas
Em Portugal
depois de um processo de “normalização contabilística”
(tendente a propor a todas as empresas um conjunto único de
normas; ver caso do POC) que decorre desde os anos 70, a
tendência tem sido no sentido de seguir o processo de
harmonização a nível europeu
Existem no momento dois conjuntos de normas (e por
arrastamento duas estruturas conceptuais): as subjacentes aos
diversos planos de contabilidade sectoriais e às DC; as NIC
(obrigatórias para um conjunto particular de empresas)
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Estrutura Conceptual para a
Preparação e Apresentação das
Demonstrações Financeiras
A normalização contabilística
PANORAMA EM PORTUGAL
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A normalização contabilística
PANORAMA EM PORTUGAL
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A normalização contabilística
PANORAMA EM PORTUGAL
Directrizes Contabilísticas:
•A Comissão Nacional de Normalização Contabilística (CNC) é
o organismo responsável pela produção das Directrizes
Contabilísticas (DC)
•As DC (emitidas desde 1991) traduzem o acompanhamento
da CNC aos desenvolvimentos contabilísticos internacionais
• Têm uma função complementar e clarificadora do POC;
•Foram emitidas até agora 29 directrizes sendo, a maior
parte delas, traduções de normas internacionais;
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A normalização contabilística
PANORAMA EM PORTUGAL
A normalização contabilística
PANORAMA EM PORTUGAL
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Directriz Contabilística 18
Trata dos “Objectivos das Demonstrações
Financeiras e Princípios contabilísticos
Geralmente Aceites”
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Directriz Contabilística 18
Objectivos das DF’s:
Proporcionar, de forma verdadeira e
apropriada, informações acerca da posição
financeira (Balanço), do desempenho (DR)
e dos fluxos de caixa (DFCx) de uma
entidade, que seja úteis ao vasto leque de
destinatários das DF’s para a respectiva tomada
de decisão.
A CNC (Comissão de Normalização
Contabilística) adopta princípios/conceitos e
propõe normas e procedimentos de
aplicação geral que ajudem a minimizar riscos
de má interpretação, inexactidão, ambiguidade
ou preconceitos.
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Directriz Contabilística 18
Hierarquia dos Princípios Contabilísticos
Geralmente Aceites (PCGA) no Normativo
Contabilístico Nacional
POC, Directrizes Contabilísticas e respectivas
Interpretações Técnicas e, supletivamente,
Normas Internacionais de Contabilidade
adoptadas ao abrigo do Regulamento n.º
1606/02 do Parlamento Europeu e Conselho,
de 19 de Julho de 2002
IAS e IFRS emitidas pelo IASB e respectivas
interpretações (SIC-IFRIC)
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Plano Oficial de Contabilidade
Perspectiva conceptual
Características da Informação Financeira
Objectivos
Informação útil para a tomada de decisões
Características qualitativas
Relevância (capacidade para influenciar as
decisões dos destinatários da informação)
Fiabilidade (isenta de erros materiais e de juízos
prévios)
Comparabilidade (de modo a possibilitar a
definição de tendências de evolução; possibilitar a
comparação com outras empresas)
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Princípios contabilísticos
Continuidade (assume-se a duração ilimitada da
empresa)
Consistência (a empresa mantém as suas políticas
contabilísticas, ou alerta para as alterações
ocorridas)
Especialização ou acréscimo (os proveitos e os
custos são reconhecidos quando são obtidos ou
incorridos)
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Plano Oficial de Contabilidade
Perspectiva conceptual
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A Normalização Nacional e a
Harmonização Contabilística Internacional
Financiamento alheio
Bancos como principais credores e shareholders
Accesso a informação interna
Informação publicada é menos relevante
A relação entre os sistemas de
reporte e o sistema fiscal
Elliott and Elliott: Financial Accounting and Reporting (9th edition) © Pearson Education Limited 2005
Harmonização contabilística
Directivas Comunitárias
Grande flexibilidade (elevado leque de opções)
“Imagem verdadeira e apropriada da posição financeira e
dos resultados” – “True and fair view”
Interpretação e tradução variável das Directivas em cada
Estado membro
Sistema de Normalização
Contabilística - SNC
Objectivo
Divulgação dos traços fundamentais do sistema
de normalização contabilística, proposto ao
Governo, e aprovado no conselho geral da CNC.
SNC - Estrutura
1. A origem do SNC
2. A construção do Sistema de
Normalização Contabilística (SNC)
3. Arquitectura e vinculação
4. Conceitos, princípios e bases
5. Demonstrações financeiras
6. Normas contabilísticas e de relato
financeiro
7. Anexo
8. Quadro e Código de contas
A origem do SNC
¾ AS OPÇÕES CONTABILÍSTICAS DA U E, QUE CULMINARAM COM A
PUBLICAÇÃO DO REG (CE) Nº 1606/2002, DE 19 DE JULHO, DO
PARLAMENTO E DO CONSELHO, BEM ASSIM COMO A SUBSEQUENTE
ADOPÇÃO E PUBLICAÇÃO DAS IFRS / IAS ATRAVÉS DO REG (CE) Nº
1725/2003, DA COMISSÃO EUROPEIA
Resposta nacional
Decreto-lei 35/2005 (art. 11º a 15º)
Obrigatoriedade de adopção das IAS/IFRS nas
contas consolidadas de empresas com valores
mobiliários negociados em mercados
regulamentados
A obrigação não é aplicável a entidades com
valores mobiliários em negociação noutros
mercados
Apenas se estiverem cotadas na data de
balanço
A adopção de IAS/IFRS não é irreversível
Ficam dispensadas de elaborar as contas nos
termos do POC e outra regulamentação
nacional
Resposta nacional
Decreto-lei 35/2005 (art. 11º a 15º) cont.
Extensão a outras entidades da possibilidade de
adoptar as IAS (apenas empresas POC)
Contas consolidadas de empresas não cotadas
Contas individuais das empresas cujas consolidadas
adoptam IAS
Desde que as demonstrações financeiras sejam objecto
de certificação legal de contas
A livre opção de adopção as IAS/IFRS por estas
entidades obriga a certificação legal de contas
Esta opção tem carácter integral e definitivo (em
princípio – alterações de perímetro de consolidação)
Ficam dispensadas de apresentação de contas de
acordo com POC – inócuo em face do art. 14º (efeitos
fiscais)
Resposta nacional
Decreto-lei 35/2005 (art. 11º a 15º) cont.
Art. 14º Efeitos fiscais
Grande limitação à opção de utilização das
IAS/IFRS ao nível das contas individuais
Dúvidas acerca das disposições a seguir em
algumas matérias
Exemplos: escrituração dos livros selados
obrigatórios, distribuição de resultados, avaliação
da legalidade de diversas operações societárias
dependentes das quantias constantes de algumas
rubricas dos capitais próprios, depósito na
Conservatória do Registo Comercial, sistemas de
incentivos ao investimento
Resposta nacional
Resposta nacional
A construção do SNC
¾ TER EM LINHA DE CONTA A REALIDADE
EMPRESARIAL E JURÍDICA PORTUGUESA
1 . Apresentação
2. Bases para a
Decreto-Lei apresentação das DF
3 . Modelos de DF
Correspondem a uma
adaptação da 1.º parte
da IAS 1
“(…) onde se enunciam as regras sobre o que
constitui e a que princípios essenciais deverá
obedecer um conjunto completo de
demonstrações financeiras.”
Bases para a Apresentação das DF
Assim indica que as DF devem
proporcionar informação Balanço
sobre: Demonstração dos
resultados
• activos
Demonstração das
• passivos alterações no capital
• capital próprio próprio
Demonstrações Financeiras
OBJECTIVOS: