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Eletroforese

Introdução:
A eletroforese é um método habitualmente usado para separar e também purificar
macromoléculas, principalmente ácidos nucleicos e proteínas. Essas macromoléculas são
submetidas a um campo elétrico, na qual migram para um polo positivo ou negativo de acordo
com a sua carga. No caso de uma carga positiva, seguirá para o polo negativo e se for negativa,
irá na direção do polo positivo.

O fluxo migratório é determinado pelo peso molecular, na qual moléculas de menor peso
migram mais rápido que as de maior peso, formando as bandas características que serão
visualizadas posteriormente.

Desenvolvimento:
A eletroforese é utilizada em inúmeros processos de biologia molecular, entre eles:
Ciência forense– para comparar o DNA encontrado no local do crime com o de possíveis
suspeitos.
Genética– teste de paternidade, diferenciação de espécies ou linhagens e engenharia genética.
Microbiologia– detecção de diferentes patógenos como vírus, bactérias e fungos.
Bioquímica– detecção da expressão de proteínas.
 A eletroforese ocorre dentro de uma matriz ou gel que possibilita a corrida da
amostra. O gel é introduzido dentro de uma solução tampão específica para eletroforese que
fornece as condições ideais para a passagem da corrente e a manutenção do valor do pH.
Em seguida, as amostras são pipetadas em pequenos poços feitos com um pente no
gel. Para ocorrer a migração, a cuba e fonte de eletroforese exercem uma voltagem, corrente e
potência constantes, esses fatores irão determinar o sucesso da técnica.
E por fim, as bandas são visualizadas sob luz ultravioleta ou LED, através do
equipamento chamado de transiluminador.

Conclusão:
Ao término deste trabalho de pesquisa concluímos que a eletroforese é um processo
analítico de separação de misturas, cujo principal agente é o campo elétrico.
Essa técnica passou por evoluções, com a introdução de um suporte como papel de
filtro, sílica gel, membranas de acetato de celulose, gel de agarose, amido ou poliacrilamida,
entre outros.
Atualmente o campo de aplicação da eletroforese tem sido amplamente difundido,
devido á simplificação de aparelhagem utilizada e também à disponibilidade de meios de
suporte altamente purificados, o que veio diminuir em muito o tempo gasto na separação.
Genoma
Introdução:
Um genoma é o conjunto completo de DNA de um organismo, incluindo todos os seus
genes. Cada genoma contém todas as informações necessárias para construir e manter esse
organismo. Nos seres humanos, uma cópia de todo o genoma – mais de 3 bilhões de pares de
bases de DNA – está contida em todas as células que possuem um núcleo. Um genoma é o
conjunto completo de DNA de um organismo, incluindo todos os seus genes.
Cada genoma contém todas as informações necessárias para construir e manter esse
organismo.
Nos seres humanos, uma cópia de todo o genoma – mais de 3 bilhões de pares de
bases de DNA – está contida em todas as células que possuem um núcleo.

Desenvolvimento:
O DNA genômico é a informação genética que compõe o genoma ou o conjunto
completo da informação genética de um organismo. O DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é
uma cadeia molecular composta de quatro bases nucleotídicas diferentes chamadas adenina,
timina, guanina e citosina. A sequência dessas bases em filamentos de DNA contém
“instruções” codificadas que definem a maioria dos processos que ocorrem durante o
desenvolvimento e a função cotidiana de um organismo. O DNA genômico armazena a
totalidade deste “manual de instruções” codificado. Geralmente existe em células na forma de
cromossomos, que são complexos grandes e compactos compostos de DNA e uma variedade
de proteínas reguladoras. Os segmentos do DNA codificador, que contém informações usadas
para produzir proteínas e outras unidades funcionais, e o DNA não codificante, que não produz
um produto final funcional, existem no DNA genômico. Os segmentos codificadores do DNA
são geralmente transcritos para o ácido ribonucleico, ou RNA, e traduzidos para proteínas.A
função da maioria do DNA genômico não codificante, grande parte do qual é espaçada entre
alguns segmentos do DNA codificador, não é bem conhecida. Algumas delas funcionam em
vários papéis estruturais e regulatórios, mas os cientistas foram incapazes de atribuir uma
função precisa à maior parte dela.

Conclusão:
Podemos concluir antecipadamente alguns dos benefícios que o Projeto Genoma
poderá trazer para a humanidade, sem esquecer que alguns poderão nos surpreender. As
informações detalhadas sobre o DNA e o mapeamento genético dos organismos devem
revolucionar as explorações biológicas que serão feitas em seguida. 
PCR
Introdução:
Antes do desenvolvimento da PCR, Reação em Cadeia da Polimerase, os métodos
utilizados para amplificar e gerar cópias de fragmentos de DNA eram demorados e
trabalhosos. A PCR permite realizar várias cópias de um segmento específico de DNA com
rapidez e precisão em um tempo muito menor.
A técnica é usada em diversos segmentos, desde experiências e procedimentos
em biologia molecular e pesquisa à análise forense e diagnóstico médico.

Desenvolvimento:
A PCR consiste na detecção e a amplificação invitro de regiões específicas de ácidos nucléicos
(DNA ou cDNA). O desenvolvimento desta técnica é dependente dos seguintes reagentes e
aparelho: amostra, primers, dNTP’s, Taq polimerase, MgCl2, tampão da PCR e de
umtermociclador. A amostra está relacionada a fonte do material que se deseja amplificar,
podendo ser sangue, biopsia de qualquer tecido, cabelo, unha, líquidos corpóreos, entre
outros. Os primers (pelo menos um par) são responsáveis pela identificação do local correto
(exemplo gene) do material a ser amplificado; os dNTP’s (desoxirribonucleotídeos fosfatados)
são responsáveis pela síntese de novas cópias do material a ser amplificado; a Taq polimerase
sintetiza as novas cadeias de DNA ou cDNA; o MgCl2e o tampão da PCR colaboram com a
atividade da polimerase; e o termociclador é responsável pelas alterações das temperaturas
que levam a desnaturação da molécula de DNA ou cDNA, ao anelamento dos primers, e ao
alongamento/extensão das novas cadeias de DNA.

Conclusão:
A criação da PCR é considerada um grande avanço na área de biologia molecular, pois
esta metodologia permite explorar o conhecido sobre o genoma e sua expressão.
Estatécnicaconsiste em uma reação de amplificação in vitrode regiões específicas de ácidos
nucleicos. A sua realização é considerada simples, entretanto necessita de vários reagentes e
do aparelho termociclador, o qual permite variações na temperatura, caracterizando três
etapas (desnaturação, anelamento e extensão). A revelação dos resultados pode ser feita por
eletroforese ou em tempo real (PCR em tempo real).
Mitose e Meiose
Introdução:
Mitose e meiose são processos de reprodução celular que acontecem nos seres vivos.
Elas originam células para diferentes objetivos. Cada mitose produz duas células iguais à de
origem. Uma meiose cria quatro células filhas com metade do material genético da célula mãe.

Desenvolvimento:
Os dois processos são muito parecidos. As últimas fases da meiose são uma segunda
divisão celular, e são iguais às da mitose.
A mitose gera células que compõem tecidos e órgãos, denominadas células
somáticas, e ocorre em organismos de qualquer ploidia. Elas são iguais entre si e à célula de
origem. O corpo está sempre se renovando e faz mitoses para substituir células desde o
surgimento do zigoto, até a morte do ser vivo. O processo também acontece para a
regeneração celular; por exemplo, quando você se machuca.
A meiose cria células sexuais (ou gametas) e se dá apenas em organismos diploides. As
células filhas são diferentes da célula mãe, geneticamente diferentes entre si e iguais no
número de cromossomos. Por isso, a meiose é um dos principais fatores para a variabilidade
genética nos seres vivo. Meioses não acontecem durante a vida toda. As mulheres nascem
com os óvulos já formados, e eles amadurecem a partir da adolescência. Os homens começam
a gerar espermatozoides na puberdade, e o processo se repete até o fim da vida.

Conclusão:
Enquanto a mitose é caracterizada como um tipo de divisão equacional, ou seja, por
meio da manutenção do número de cromossomos para as células-filhas, a meiose é
compreendida como um tipo de divisão reducional, visto que o número de cromossomos das
células-filhas será sempre a metade.
Apoptose e morte celular
Introdução:
A morte celular por apoptose é processo biológico fundamental envolvido em muitos
eventos fisiológicos e fisiopatológicos no fígado. Objetivo — Revisar o processo da apoptose,
seus mecanismos celulares, sua regulação por fatores externos e sua participação em várias
doenças hepatobiliares. Conclusão — O conhecimento dos mecanismos celulares da apoptose,
bem como seus desequilíbrios durante distúrbios fisiopatológicos possibilitam melhor
compreensão das doenças que afetam o fígado e vias biliares. A inibição farmacológica da
apoptose ou sua indução podem oferecer grandes perspectivas no tratamento de doenças nas
quais ocorra desequilíbrio no processo natural de morte celular.

Desenvolvimento:
A apoptose é uma forma de morte celular programada, ou "suicídio celular". Ela é
diferente da necrose, na qual as células morrem devido a um dano. A apoptose não é a única
forma de morte celular programada, mas é a forma que nós entendemos melhor.
A apoptose é um processo organizado, no qual o conteúdo da célula é processado e
compactado em pequenos pacotes de membrana para "coleta de lixo" por células do sistema
imunológico. Ao contrário da necrose (morte por lesão), no qual o conteúdo da célula é
expelido e causa inflamação.
A apoptose remove as células durante o desenvolvimento. Ela também elimina as
células pré-cancerosas e infectadas por vírus, embora as células cancerosas "bem sucedidas"
consigam escapar da apoptose para que possam continuar se dividindo. A apoptose mantém o
equilíbrio das células no corpo humano e é particularmente importante no sistema
imunológico.

Conclusão:
Não há dúvida sobre a importância da apoptose no desenvolvimento e manutenção da
homeostase dos organismos multicelulares. Assim, sua desregulação é um importante fator na
patogênese de doenças, como as citadas neste trabalho. Em virtude destas recentes
descobertas, abre-se um grande campo para futuras pesquisas que esclareçam melhor o papel
da apoptose no controle das funções vitais e na patogênese de muitas doenças, possibilitando
o surgimento de novas estratégias terapêuticas para patologias importantes como as doenças
autoimunes, o câncer, a AIDS.
GUSTAVO SILVA DE SOUZA, BIOLOGIA 6º PERIODO

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