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A “morte do autor” vem a ser uma pluralidade identitaria, pra ela é a destruição de toda

voz de toda origem inclusive a do corpo que escreve. Quando alguém para o Barthes
escreve, não conseguimos mais responder a pergunta: Quem fala aqui? Porque quem
fala aqui não é mais o autor é a linguagem. Para Barthes o escritor nasce com o texto.
Quando a pessoa começa a escrever é como se a pessoa empírica fosse destruída, ela se
torna um ser de papel. Existe um distanciamento entre o ser perecível e aquilo que ele se
torna quando vira escritor.
O que muda no momento de analisar um texto literário é a identificação do personagem
com o autor, a tentativa de relacionar no texto as características destes com a vida
pessoa de quem o escreve. Outro desdobramento que se pode perceber é a ascensão do
leitor; o texto e feito de escrituras múltiplas saídas de várias culturas que se entram em
diálogos e o leitor é capaz de reunir essas multiplicidades.

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