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RECIFE
2020
RESENHA
2° Encontro Meet
Tema: Justiça Restaurativa e Soluções de conflitos - Professora Marcela Mariz
Equipe: Adria D`Angelis Lima Nunes, Andreza Rebeca Correia e Flávia Kariny
da Silva
Com isso, entendia-se a prisão pena como prisão do corpo, prisão esta que
seria peça essencial das formas de punição por parte do Estado-juiz.
Dito isso, é válido a análise se, de fato, a prisão por excelência é eficaz no seu
papel repressor, sabe-se que, pelo histórico, o caminho da resposta segue para o
negativo.
Nessa perspectiva é correto afirmar que o sistema penal atualmente adotado
reproduz e marca a essência das inconstitucionalidades relacionadas ao ser humano,
sendo nítido o descumprimento dos direitos e das garantias individuais, que no caso
brasileiro, podem ser encontradas na Constituição da República.Tal realidade do
sistema penal brasileiro é conhecida por todos, sendo alvo de diversos processos em
corte interamericana de direitos humanos, comprovando o fato de que o sistema não
apresenta soluções para os conflitos sociais, não traz respostas efetivas e
consequentemente falha na resolução de problemas sociais contemporâneos.
É preciso, ainda, lutar contra a crença de que a pena de prisão sempre existiu
e dessa forma seria difícil alterar essa realidade, é sabido que pensamentos assim
são totalmente limitantes e impedem que outras formas de resolução de conflitos seja
testada e implementada, principalmente no que diz respeito a Justiça Restaurativa,
que segundo Achutti e Pallamolla (2017, p. 438) destacam:
a justiça restaurativa “(...) antes de ser considerada uma
ideia fechada e acabada, trata-se, primordialmente, de
uma proposta conceitual que continua aberta”.