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º 

 
ESTU
UDO DOOS CUSSTOS DO

TRANS
T PORTEE HIDRO
OVIÁRIOO 
O BRASIL 
NO
ELAABORAAÇÃO D
DE 
FER
RRAME
ENTA D
DE SIMU
ULAÇÃOO 
Expedieente: C‐1402
273 P‐140082 

 
RELATÓRIIO 1: Ressultados da FASE I. 
Coletta de info
ormaçõe
es. 
 
 
19/07//14 

 
 
 
 
 
 
E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 

Índiice de figguras 
Figura 1.  Mapa Hidroviário. Regiões Hiddrográficas ................................................................................ 4 4 
Figura 2.  pais contribu
Princip uições do traansporte fluvvial ........................................................................ 7 7 
Figura 3.  Mapa de diagnóstico de naveggabilidade PH HE 2013. ............................................................. 12 
Figura 4.  Integração Vertica al Operadorees de Transpo orte Hidroviá ário ................................................ 22 
Figura 5.  Processsos integrad dos na produução do transporte fluvia al .................................................... 26 6 
Figura 6.  Eclusaa de Barra Bo onita ............................................................................................................ 44 4 
Figura 7.  Comboios tipo pela hidrovia .................................................................................................. 50 0 
Figura 8.  Parâmmetros de eficciência energgética, consu umo de combustível e em missões por modal. ... 59 9 
Figura 9.  Evoluçção do investtimento brassileiro em hidrovias. .............................................................. 60 0 
Figura 10..  Investtimentos previstos para aa construção o de eclusas. ....................
. ................................... 61 
Figura 11..  Planilh
ha de cálculo o de custos dde transporte e hidroviário de carga. Enntrada de da ados ........ 65 
Figura 12..  Planilh
ha de cálculo o de custos dde transporte e hidroviário de carga. Enntrada de da ados ........ 66 6 
Figura 13..  Planilh
ha de cálculo o de custos dde transporte e hidroviário de carga. Reesultados. .................. 67 7 
Figura 14..  Correddores hidrovviários – PAC  II ........................................................................................... 71 
Figura 15..  Resulttados PAC II primeiro sem mestre de 20 011 ...................................................................... 72 
Figura 16..  Balançço das intervvenções na hhidrovia do Tietê. 2013 .......................................................... 74 4 
Figura 17..  Balançço das intervvenções na hhidrovia do Tietê. 2013 .......................................................... 74 4 
Figura 18..  Esquema do sistem ma planificaddo de transp porte no âmbito de influuencia da hid drovia do rio o 
Madeiira .................................................................................................................................. 75 
Figura 19..  Terminais no ento orno da cidadde de Porto V Velho. ................................................................. 77 7 
Figura 20..  Plano esquemático o de distribuuição de espaaços no Porto Organizadoo de Porto V Velho. ...... 77 7 
Figura 21..  Comboio tipo e dim mensões de  projeto paraa as novas ecclusas. ............................................ 79 9 
Figura 22..  Estruturas e Equip pamentos noos terminais. Trecho I. ............................................................ 81 
Figura 23..  Bacia do Tocantinss‐Araguaia .................................................................................................. 82 
Figura 24..  Comboio‐Tipo Toccantins – Peddral do Loure enço .................................................................... 84 4 
Figura 25..  Comboio‐Tipo Toccantins ‐ Calaado 3,00 a 4,50 m ‐ Capacidade 11.0000 a 19.100 tt. ............. 84 4 
Figura 26..  Comparação entre e as capacidaades de carre egamento do os modais ...................................... 85 
Figura 27..  Consuumo de comb bustível paraa transportarr uma tonelada por 1.0000 km ........................... 85 
Figura 28..  Fatorees de emissão para cada  modo de traansporte em g CO2/tku o u kg CO2/mil tku ....... 86 6 
Figura 29..  Percenntual  dos  co omponentess  nos  gastos  totais  com a  atividadee  de  navega ação  interiorr 
(quanttidade de en ntrevistados)) .............................................................................................. 86 6 
Figura 30..  Tempo o médio brutto de atracaçção (% de avvaliações) ............................................................ 87 7 
Figura 31..  Tempo o médio líquido de atrac ação (% de aavaliações) .......................................................... 87 7 
Figura 32..  Descriição  das  taxxas  de  juross  e  dos  praazos  de  fina anciamento  do  Fundo  da  Marinha a 
Merca ante – FMM .................................................................................................................... 88 8 
Figura 33..  Investimentos  em m  navegação  interior  classificados  por  região  hiidrográfica  ‐ Orçamento o 
Fiscal da União (va alores acumuulados de 20 002 a junho d de 2013 em RR$ milhões ccorrentes) 90  0
Figura 34..  Investimentos na n navegação innterior classiificados por ttipo de obra  (valores acu umulados dee 
2002 aa junho de 2013 em R$ m milhões corre entes) ................................................................. 90 0 
Figura 35..  ma hidroviário Paraná – TTietê. Infraesstruturas hidráulicas existtentes. ...................... 98
Sistem 8 
Figura 36..  Operaadores na Hid drovia do Pa raná – Tietê. Indicadoress de produçãão unitários. ............... 98 8 
Figura 37..  Operaadores na Hid drovia do Pa raná – Tietê. Faixa de me ercado sobree o tráfego to otal. ....... 99 9 
Figura 38..  Hidrovvia do Paraná – Tietê. Moovimentos das embarcaçções. ............................................... 99 9 
Figura 39..  Hidrovvia do Paraná – Tietê. Te mpo de eclu usagem. Treccho Norte. ...................................... 99 9 
Figura 40..  Hidrovvia do Paraná – Tietê. Inddicadores me ensais publiccados pela A AHRANA. ................... 100 0 
Figura 41..  Hidrovvia do Paraná – Tietê. Cuusto da manu utenção da h hidrovia/km ((R$/km). .................. 101 

 
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aboração de Fe
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Figura 42..  Hidrovvia do Paraná – Tietê. Prooporção de C Custo Operacional da Addministração Hidroviária. 
   ............................................................................................................................................... 101 
Figura 43..  Terminais de carga a mais imporrtantes no rio Paraná. ......................................................... 102 
Figura 44..  Hidrovvia do Paraná – Tietê. O peradores m mais importantes. Terminnais nos qua ais operam ee 
caractterísticas de sua frota. ................................................................................................. 103 
Figura 45..  Eficiên ncia económica do transpporte hidrovviário. ................................................................ 103 
Figura 46..  Eficiên ncia energétiica e conseq uências sobrre o meio am mbiente. ....................................... 104 4 
Figura 47..  Capacidade de mo ovimentaçãoo de Granéis Agrícolas no Porto Públicco ............................ 105 
Figura 48..  Capacidade de mo ovimentaçãoo de Carga Ge eral no Porto o Público ...................................... 106 6 
Figura 49..  Capacidade de mo ovimentaçãoo de Carga Re efrigerada no o Porto Públiico ........................... 107 7 
Figura 50..  Trecho os Críticos do o rio Madeirra e Respectivo Volume d de Dragagem m ............................... 107 7 
Figura 51..  Estrutura Funciona al do Porto dde Porto Velh ho ..................................................................... 109 9 
Figura 52..  Salário os – Cargos T Técnicos no PPorto de Porrto Velho .......................................................... 109 9 
Figura 53..  Cargoss Administra ativos no Porrto de Porto Velho ............................................................... 109 9 
Figura 54..  Receitta Bruta e Cu ustos Totais.  Comparação o entre Porto os da Regiãoo ................................ 110 0 
Figura 55..  Custoss detalhadoss Materiais ee Serviços .............................................................................. 111 
Figura 56..  Particiipação dos C Custos com M Materiais e Serviços ............................................................. 111 
Figura 57..  Particiipação das D Despesas Adm ministrativass ........................................................................ 111 
Figura 58..  Previsões Financeiiras: custos ee despesas ........................................................................... 112 
Figura 59..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHINO OR ......... 114 4 
Figura 60..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHSUL ........... 115 
Figura 61..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHSFR RA ......... 115 
Figura 62..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHITA AR .......... 116 6 
Figura 63..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHIMO OR ........ 116 6 
Figura 64..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHRANA ........ 117 7 
Figura 65..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHIMO OC ........ 117 7 
Figura 66..  Despeesas por mod dalidade de ccontratação – – créditos de e movimentaação ‐ AHIPA AR ......... 118 8 
Figura 67..  Convêênio Nº 007/2008‐DAQ/D DNIT‐Manute enção Hidrovvias ‐Investim mento‐PAC‐2 2008 A 2012
   ............................................................................................................................................... 119

Figura 68..  Atividaades hidroviárias no Estaado de São P Paulo ................................................................. 132 
Figura 69..  Plano da hidrovia T Tietê – Paranná ........................................................................................ 132 
Figura 70..  Frota de embarcaçções na hidroovia do Tietê ê ........................................................................ 132 
Figura 71..  Rotas Hidroviáriass da BERTOLI NI ........................................................................................ 133 
Figura 72..  Rotas Hidroviáriass da BERTOLI NI ........................................................................................ 150 0 

 
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Índiice de tabelas 
Tabela 1.  Rede h hidroviária b brasileira ....................................................................................................... 5 
Tabela 2.  Funções das principais adminisstrações hidroviárias ............................................................... 9 9 
Tabela 3.  Custo unitário estiimado das inntervenções em portos fluviais. ............................................ 30 0 
Tabela 4.  Lista d de obras prevvistas na hid rovia Tietê ‐ Paraná ............................................................... 35 
Tabela 5.  Indicadores de Gestão das Adm ministraçõess Hidroviáriass: Custo de M Manutenção (R$/km)  36 6 
Tabela 6.  Indicadores de Gestão das Adm ministraçõess Hidroviáriass: Proporçãoo de custo op peracional. .
   ................................................................................................................................................. 36

Tabela 7.  Despeesas totais po or Administraação Hidroviiária 2011 – 2012 (R$) ....................................... 37 7 
Tabela 8.  Despeesas de Pagam mento de Peessoal por Ad dministração o Hidroviária  2011 – 2012 2 (R$) ..... 37 7 
Tabela 9.  Ações aprovadas p pelo DAQ/DN NIT em 2012 para AHIPAR .................................................... 38 8 
Tabela 100.  Eclusaas existentes e projetada s no Brasil .............................................................................. 43 
Tabela 11.  Dimen nsões das eclusas ........................................................................................................... 44 4 
Tabela 12.  Custo de aquisição o das instalaçções propulssoras ................................................................... 47 7 
Tabela 13.  Custo de aquisição o das barcaçaas ........................................................................................... 47 7 
Tabela 144.  Parâm metros de cusstos de capittal ........................................................................................... 48 8 
Tabela 15.  Estimaativa do custto de manuteenção anual ........................................................................... 48 8 
Tabela 166.  Caractterísticas da frota dos opperadores maais importantes ................................................. 49 9 
Tabela 17.  Dimen nsões de com mboio padrãoo, empurrad dor e chata .......................................................... 50 0 
Tabela 188.  Tripulaação e salários ............................................................................................................... 51 
Tabela 19.  Refereencias de con nsumo médi o de combusstível para trransportar 1  t por 1000 kkm .......... 51 
Tabela 200.  Parâm metros  de  custos  de  conssumo  de  combustível  e  lubrificante  em  função  da  potênciaa 
do em mpurrador ....................................................................................................................... 51 
Tabela 21.  Sumárrio Metodoló ógico Modeloo de Custos ............................................................................ 53 
Tabela 22.  Sumárrio resultado os do levantaamento de in nformação e propostas dde compleme entação .. 54 4 
Tabela 23.  Portfó ólio de Projettos do PNLT  2011 (Classifficação por m modal ou tippo) .............................. 57 7 
Tabela 244.  Classifficação dos P Projetos Hiddroviários do o PNLT 2011  de acordo ccom inclusão o ou não no o 
PAC .......................................................................................................................................... 57 7 
Tabela 25.  Projettos hidroviários prioritáriios do PNLT 2 2011 ................................................................... 58 8 
Tabela 266.  Sistem mas hidroviárrios incluídoss no PHE ................................................................................. 62 
Tabela 27.  Dadoss disponíveis de fretes hiddroviários de e contêinere es. PNIH. ......................................... 70 0 
Tabela 288.  Estimaativa do frete e, em R$/(t.  km), por tipo o de carga trransportada.. PNIH. ....................... 70 0 
Tabela 29.  Estimaativa dos cusstos de transsporte hidrovviário, em R$ $/(t. km), porr tipo de carga. PNIH. 70 0 
Tabela 300.  Quanttidade dos in nvestimentoss contemplad dos no PAC II (R$ bilhõess) ................................ 72 
Tabela 31.  Investtimentos previstos no PA AC II. ........................................................................................ 73 
Tabela 32.  Configgurações de comboios uttilizadas. Ano o de 2013. ........................................................... 78 8 
Tabela 33.  Dimen nsões dos comboios utilizzados no rio Madeira ............................................................ 79 9 
Tabela 344.  TRECH HO 1 – Projeçção da Cargaa a Transporttar ....................................................................... 80 0 
Tabela 35.  Equipaamentos Operacionais. PPorto de Portto Velho ............................................................. 80 0 
Tabela 366.  Classifficação dos d diferentes tippos de açõess para o transporte hidrooviário. ....................... 92 
Tabela 37.  Investtimentos estiimados por ccategoria de projeto. Reg gião Norte. ..................................... 93 
Tabela 388.  Investtimentos estiimados por ccategoria de projeto. Reg gião Nordestte. .............................. 94 4 
Tabela 39.  Investtimentos estiimados por ccategoria de projeto. Reg gião Sudestee ................................. 95 
Tabela 400.  Investtimentos estiimados por ccategoria de projeto. Reg gião Sul. ......................................... 96 6 
Tabela 41.  Investtimentos estiimados por ccategoria de projeto. Reg gião Centro‐O Oeste. ....................... 96 6 
Tabela 42.  Indicadores  Custo o  de  Manuutenção  (R$ $/km)  e  Pro oporção  de  custo  ope eracional  daa 
Admin nistração Hid droviária noss anos 2010 aa 2012, para cada Adminnistração Hidroviária. 113 

 
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Tabela 43.  Ações aprovadas p
pelo DAQ/DN
NIT em 2012 para AHINO
OR ................................................. 114 4 
Tabela 444.  Ações aprovadas p
pela DAQ/DN
NIT em 2012 pela AHIPAR
R ................................................... 118

 
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Índice
1  INTRO
ODUÇÃO E O
OBJETIVOS G
GERAIS DO EESTUDO ................................................................................... 4 

2  COPO DA FASSE I ............................................................................................................. 8 
OBJETIVOS E ESC

3  ANÁLLISE DE ANTEECEDENTES .................................................................................................................. 8 

3.1  P
Plano Nacion
nal de Logística e Transpoortes – PNLTT ............................................................................. 1
10 
3.2  D
Diretrizes daa política naccional de trannsporte hidroviário 2010
0 ......................................................... 1
10 
3.3  P
Plano Hidrovviário Estraté
égico – PHE .................................................................................................... 1
11 
3.4  P
Plano Nacion
nal de Integrração Hidrovviária ‐ PNIH ............................................................................... 1
13 
3.5  P
Programa dee Aceleração do Crescimeento ‐ PAC ................................................................................. 1
13 
3.6  EEstudos de V
Viabilidade Técnica, Econnômica e Ambiental das H
Hidrovias – EEVTEA ............................ 1
13 
3.7  P
Pesquisa CNTT da Navegação Interior  2013 ......................................................................................... 1
14 
3.8  P
Plano CNT lo
ogÍstica e transportes 20111 .............................................................................................. 1
14 
3.9  P
Plano Mestree do Porto de Porto Velhho. Fevereiro
o de 2014 ............................................................... 1
14 
4  CONTTATOS E ENTTREVISTAS IN NAIS ....................................................................................... 1
NSTITUCION 16 

5  VISITTAS TÉCNICA
AS ÀS HIDROV
VIAS ........................................................................................................ 1
17 

5.1  H
Hidrovia do rrio Madeira ...................................................................................................................... 1
17 
55.1.1  Operaadores de tra
ansporte fluvvial ............................................................................................. 1
17 
55.1.2  Porto Organizado de Porto Ve lho ............................................................................................ 1
18 
5.2  H
Hidrovia do rrio Tietê ............................................................................................................................ 1
18 
55.2.1  Operaador de transsporte fluvia l ................................................................................................ 1
18 
55.2.2  Operaador das Eclu
usas: AES Tiettê .............................................................................................. 1
19 
5.3  H
Hidrovia na eeuropa .............................................................................................................................. 1
19 
6  ESTRUTURA  DOSS  CUSTOS  DO  TRANSPO ORTE  FLUVIA AL:  ENFOQUE  METODOLLÓGICO  E  RESULTADOS R S 
NTAMENTO DE INFORMA
DO LEVAN AÇÕES ..................................................................................................... 2
20 

6.1  P
Premisas e consideraçõe
es sobre o ennfoque metodológico ................................................................ 2
20 
66.1.1  Consid
derações gerrais sobre os  custos e a sua modelage
em ..................................................... 2
20 
66.1.2  Consid
derações esp
pecíficas sob re o transpo
orte hidroviárrio no Brasil  ..................................... 2
21 
6.2  EEnfoque mettodológico p
para a model agem da esttrutura de cu
ustos do trannsporte hidro
oviário ....... 2
23 
66.2.1  Hipóteese de partid
da e funcionaalidade do m
modelo .................................................................... 2
23 
66.2.2  Estrutura proposta
a para o moddelo ........................................................................................... 2
25 
6.3  C
Compilação e análise de dados ........................................................................................................... 2
26 
66.3.1  PROCEESSO PORTUÁRIO ............................................................................................................. 2
26 
66.3.2  PROCEESSO HIDROV
VIA ................................................................................................................ 3
31 

 
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66.3.3  PROCEESSO ECLUSA
A .................................................................................................................... 3
39 
66.3.4  PROCEESSO TRANSPORTE ........................................................................................................... 4
45 
66.3.5  Sumárrio ..................................................................................................................................... 5
53 
ANEXOS ....................................................................................................................................................... 5
55 

ANEXO I: ANÁLISE DE ANTECEDEN
NTES ......................................................................................................... 5
56 

Plano
o Nacional dee Logística e Transportess – PNLT ..................................................................................... 5
56 
Diretrizes da políttica nacional de transporrte hidroviárrio 2010 ................................................................. 5
59 
o Hidroviário
Plano o Estratégico – PHE ........................................................................................................... 6
62 
o Nacional dee Integração Hidroviária  ‐ PNIH ....................................................................................... 6
Plano 68 
Crescimento  ‐ PAC ........................................................................................ 7
Progrrama de Aceleração do C 71 
Estud
dos de Viabilidade Técnicca, Econômicca e Ambienttal das Hidro
ovias – EVTEA
A ................................... 7
75 
Pesqu
uisa CNT da Navegação Interior 20133 ................................................................................................ 8
85 
Plano
o CNT logÍsticca e transportes 2011 ...................................................................................................... 9
91 
Relattórios de gestão da Administração Hi droviária do Paraná – AH
HRANA ............................................... 9
97 
Plano
o Mestre do Porto de Porrto Velho. Feevereiro de 2
2014 ..................................................................... 10
05 
Relattório de Gesttão CODOMA
AR 2012 ....................................................................................................... 11
13 
ANEXO II: SOLICITAÇÕ
ÕES DE DADO
OS E RELATÓ
ÓRIOS DE REUNIÕES COM
M INSTITUIÇÇÕES ........................... 12
20 

Inven
ntário inicial de informação A SEREM  COLETADASS ........................................................................... 12
20 
Pedid
do de inform
mação Às adm
ministrações  hidroviárias ............................................................................ 12
23 
Pedid
do de inform
mação DH São
o Paulo ........................................................................................................ 12
24 
Relattórios das reu
uniões com iinstituições .................................................................................................. 12
26 
ANEXO III: QUESTIONÁRIOS ENVIA OPERADORES E  RELATÓRIOS DAS VIISITAS TÉCNICAS ....... 13
ADOS AOS O 36 

Solicitação de info
ormação aoss operadoress dos terminais e do servviço de trans porte fluvial ............... 13
36 
Pedid
do de inform
mações especcÍfico para opperadores integrados terrminal+serviçços de transp
porte ....... 13
39 
Relattórios das vissitas e reuniõ
ões mantidass com os responsáveis PE
ELAS empressas operadorras ........... 14
41 
Pedid
do DE inform
mações À ope
eradora das eeclusas no rio Tietê ‐  AES Tietê ............................................ 15
56 
Relattório da visitaa técnica e re
eunião com  a gerência da AES Tietê ......................................................... 15
57 
 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 

1 INTTRODUÇ
ÇÃO E OB
BJETIVOSS GERAISS DO ESTU
UDO 
O  Brasil  d
dispõe  de  uma 
u das  maaiores  redess  hidrográficcas  do  plane
eta,  com  approximadame ente  63  mill 
quilômetrros  de  exten nsão.  No  en
ntanto,  o  sisstema  de  trransporte  hiidroviário  nãão  atingiu  um 
u nível  dee 
desenvolvvimento de aacordo com e esta circunsttância. Segun ndo números oficiais, as  vias utilizadas alcançam m 
uma exten nsão total dee 13.000 km,, no entanto,, as vias dispponíveis atinggem 29.000  km no mom mento atual ee 
as potencialmente navvegáveis sup peram os 42. 700 km segu undo os dado os do Ministéério dos Tran nsportes. 
O papel do os rios como
o via de comunicação e t ransporte é fundamenta al em todo o  país e especcialmente naa 
Amazônia. Nesta regiãão os rios sãão a principaal via de transporte, fun
ncionando coomo "estradas líquidas".. 
Por eles ccirculam pesssoas e mercadorias que,, de outra fo orma, somen nte chegariaam a muitas  cidades porr 
via aérea. 

Figurra 1. Mapaa Hidroviário
o. Regiões Hidrográficas 

Fonte: Ministério  dos Transporrtes. 
A  principaal  vantagem  do  transporte  hidroviárrio  de  mercaadorias  é  su
ua  grande  caapacidade  de
e  carga  e  ass 
importanttes  economiias  de  escala  que  perm mite  obter  naa  movimenttação  de  graandes  fluxoss  em  longass 
distâncias.  Esta  potencialidade  é 
é especialmeente  relevante  para  o  transporte  de  produto os  agrícolas,, 
minerais, produtos qu uímicos e derrivados do peetróleo. 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
As dimenssões contineentais do Brasil somadas  às necessidaades especia
almente elevvadas de tran
nsporte paraa 
dutos no paíss revelam, a priori, uma eenorme pote
estes prod encialidade d
deste sistem
ma de transpo
orte. 
A  região  de  Mato  Grrosso  constitui  o  maiorr  centro  de  produção  e 
e exportaçãoo  de  soja  do
o  mundo.  A 
A
produção  anual de so oja nesta reggião brasileirra superará, segundo as  previsões officiais, os 266 milhões dee 
toneladas este ano, alcançando a produção naacional valores próximos a 87 milhõees de tonelad das1. O Brasill 
é também m o segundo maior produ utor de etanool como com mbustível do mundo. A pprodução anu ual estimadaa 
para a safra 2013/20114 é de 26,6 b bilhões de littros, a partir da produção úcar.2 
o e refino daa cana de açú
No ano dee 2013, foram
m transportaadas na naveegação interrior brasileira
a mais de 800,3 milhões d
de toneladass 
(volume u
um pouco infferior ao regiistrado em 22012, quando
o ultrapassou u os 80,9 millhões de ton
neladas). 
A malha h hidrográfica  brasileira esttá divida emm 12 regiões,, instituídas pelo Conselhho Nacional de Recursoss 
Hídricos –– CNRH. Estaa malha oferece condiçõões de naveggabilidade qu ue variam dee rio para rioo, no que see 
profundidadee,  à  largura  do  canal  dee  navegação,  aos  raios  de 
refere  à  p d curvas  exxistentes,  à  presença  dee 
corredeiraas, cachoeiraas, barragenss e eclusas, bbem como ass variações d decorrentes ddo ciclo hidrológico. 
Os  rios  que  compõemm  cada  uma ua  extensão  total,  incluiindo  as  viass 
a  dessas  reggiões  hidroggráficas  e  su
navegáveiis e as potencialmente na
avegáveis, a presentam‐sse na seguintte tabela. 

Ta
abela 1. Rede hidro
oviária brasileira 
EXTENSÃO * 
REGIÕEES HIDROGRÁFFICAS  RIOS 
(KM)
AMAZÔNICA
A  Amazonas, 
A Solimões,  Negrro,  Branco, 
19.024
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/amazonica.httm  Madeira, Tapajó
M ós, Teles Pires e 
e Guaporé 
TOCANTINS A
ARAGUAIA  To
ocantins, Aragu
uaia, das Mortees e Capim  3.500
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/tocantinsaragguaia.htm
ATLÂNTICO N
NE OCIDENTAL  Mearim, Pindaré
M é e Itapicuru  2.100
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/atlantico‐ne‐‐ocid.htm
PARNAÍBA  Parnaíba e Balsa
as  2.520
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/parnaiba.htm
m
ATLÂNTICO N
NE ORIENTAL  ‐ ‐
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/atlantico‐ne‐‐orient.htm
SÃO FRANCISSCO  Sãão Francisco, Grande e Corrennte  4.100
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/saofrancisco..htm
ATLÂNTICO LLESTE e ATLÂNTTICO SUDESTE  Paraíba do Sul, D
Doce e Jequitinhhonha  1.094
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/atlanticolestee.htm
PARANÁ  Tietê, Piracicaba
a, Paranaíba, G rande, Ivaí e 
4.800
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/parana.htm Ivvinheima
PARAGUAI  Paraguai,  Cuiabáá,  Miranda,  Sãão  Lourenço, 
3.095
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/paraguai.htm
m  Taaquari e Jaurú
URUGUAI  Uruguai e Ibicuí
U 1.200
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/uruguai.htm
ATLÂNTICO SSUL  Jaacuí,  Taquari,  lagoa  dos  Pattos  e  lagoa 
1.309
http://www2.traansportes.gov.br/biit/04‐hidro/10‐reg‐hidro/atlantico‐s.httm  Mirim
M
TOTAL  42.742
*Som
ma das extensões navegáveis e potencialmente navvegáveis. 
Fonte: Ministério dos TTransportes, P
Plano Hidroviáário Estratégicco e elaboraçã
ão própria. 

                                                            
 
1
 Fonte: Insstituto Brasileeiro de Geograafia e Estadísttica, IBGE. Infoormações detaalhadas podem
m ser consulttadas no site: 
w.sidra.ibge.ggov.br/bda/prevsaf/defaultt.asp?t=1&z=t&o=26&u2=1&u3=1&u4=11&u1=35.
http://www
 
2
 Fonte: Orrganização Internacional do
o Açúcar, OIA.  

 
RELATÓ
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ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Existe em  todo o paíss uma grande expectativva em relação ao desenvvolvimento ddo transporte fluvial porr 
seu grande potencial ppara a redução dos custoos logísticos e seu menorr impacto am
mbiental. 
A nova poolítica nacion
nal de desenvvolvimento dda navegaçãão fluvial deffinida no Planno Nacional de Logísticaa 
de  Transp
portes  ‐  PNLTT  contribuiu  para  fomenntar  estas  exxpectativas,  através  da  promoção  de 
d iniciativass 
para  estabelecer  ou  ampliar 
a o  trransporte  hi droviário  e  estimular  o  desenvolvimmento  da  infraestruturaa 
hidroviáriaa. 
Entre as ações definidas no PNLT e
em relação àà potencializaação do transporte hidrooviário se destacam: 
 A melhoria daas vias naveggáveis sobre  as quais seriam implanta
ados modernnos sistemass de controlee 
dee tráfego, segurança e prroteção da n avegação fluuvial. 
 O desenvolvim
mento da ind
dústria de co nstrução navval e a mode
ernização da  frota. 
 A ampliação ee modernizaçção das infra estruturas p
portuárias. 
 A formação prrofissional do
os tripulantees das embarrcações. 
O sistema de transporrte hidroviárrio viu aume ntado o mon ntante de seeus investimeentos contem mplados noss 
Programas de Aceleraação do Cresscimento ‐ PPAC. O objettivo central d dos program mas de investimentos no o 
sistema  de  transportee  é  equilibra odais  no  trannsporte  de  mercadoriass 
ar  a  particippação  dos  diferentes  mo
com o objetivo de reduzir os custo os logísticos.
Os  instrumentos  de  planejamen nto  setorial  a  nível  nacional  identtificam  tambbém  a  nece essidade  dee 
potencializar  o  desennvolvimento  deste  meioo  de  transp porte.  Assim
m,  o  Plano  N Nacional  dee  Integração o 
Hidroviária  –  PNIH  apresenta 
a um
m  diagnósti co  da  situação  atual  deste 
d sistemma  de  transp porte  e  suaa 
integração de  de  transporte  rodovviário,  ferrovviário  e  marrítimo.  O  PN
o  com  a  red NIH  analisa  e  estima  ass 
potenciaiss  demandas  para  os  differentes  horrizontes  temmporários  e  identifica 
i ass  áreas  prop
pícias  para  a 
a
localização
o de terminaais, estimand do a magnituude dos invesstimentos ne ecessários paara a sua exe ecução. 
O  Plano  HHidroviário  Estratégico 
E ‐  PHE  elaboorado  pelo  Ministério 
M dos  Transporrtes  em  20113  inclui  um

exaustivo  trabalho  de 
d diagnóstico  e  caractterização  do os  aspectos  físicos,  am
mbientais  e  sociais  quee 
condicionaam  o  desen nvolvimento  do  sistema  hidroviário  nacional,  a  partir  do  qqual  define  os 
o objetivoss 
estratégiccos para o setor e apreseenta as açõess a serem de esenvolvidas em curto, m médio e longo o prazo paraa 
a sua conssecução. 
Entre  as  ações  incluíídas  nos  pla
anos  nacionnais  está  a  execução 
e doos  Estudos  de  Viabilida
ade  Técnica,, 
Econômica e Ambienttal das Hidro ovias – EVTEA A H que incluem, para a as hidrovias  com maior p potencial dee 
desenvolvvimento, os eestudos de e engenharia ssobre o canaal de navegação, a definnição das em mbarcações ee 
comboios  padrão,  esttimativas  do os  fluxos  de  carga  captááveis  e  avalia
ação  dos  invvestimentos  necessárioss 
para o dessenvolvimen nto dos cenárrios de análisse. 
Ainda quee as análises  efetuadas a
até o momennto incluam  estudos dettalhados sobbre a viabilidade técnica,, 
social e am
mbiental do desenvolvim mento do sisttema hidroviiário, os estu
udos econôm micos estão ccentrados naa 
identificaçção de demaandas potencciais para o ccálculo de previsões de captação de e tráfegos poor este meio,, 
e a estimaativa dos investimentos nnecessários  para permitiir ao sistema
a hidroviário  absorver essta demandaa 
estimada.  A análise doos custos de produção p ara este sistema de transporte no Brrasil requer, no entanto,, 
um tratam mento especíífico mais profundo. 
A concorrêência no meercado de tra
ansporte de m
mercadoriass é regida pelas vantagenns de cada um
m dos meioss 
de transpo
orte em relação às seguintes variáve is: 
‐ Oss custos opeeracionais 
‐ Accesso ao mercado 

 
RELATÓ
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
‐ Co
onfiabilidadee 
Uma  melh hor  integraçção  do  siste
ema  hidroviáário  na  rede e  de  transportes  de  meercadorias  melhorará 
m a

eficiência  do  sistemaa  de  transp porte  no  seeu  conjunto o.  O  presen nte  estudo  permitirá  avaliar  estaa 
potencialidade  atravéés  da  identifficação  dos  custos  de  transporte 
t em 
e diferentees  modais,  comparando
c o 
alternativaas  de  transpporte  rodoviiário  e  ferrooviário  com  a  inclusão  do 
d transportte  hidroviário  na  cadeiaa 
logística. 
A fim de mmelhorar a eeficiência dass análises, é  importante avaliar os cu
ustos deste ttipo de transsporte, tanto

em  relaçãão  aos  cusstos  derivad dos  da  mannutenção  dos d canais  de  navegaçção,  para  garantir 
g suaa 
funcionalidade  e  níveeis  de  serviço  (pré‐deffinidos),  quaanto  em  relação  aos  ccustos  opera
acionais  dass 
linhas/serrviços (custoss de exploraçção das embbarcações). 
Sua tripla função de co onstituir o eiixo da vida s ocial e econô ômica em de eterminados  s territórios, de facilitar aa 
mobilidadde  local  da  população 
p e  de  ser  o  prrincipal  eixo  de  transporte  de  merccadorias  (funncionalidadee 
socioeconnômica,  de  mobilidade 
m e 
e de  comérccio)  requer  certo 
c cuidado  em  relaçãão  às  medidas  tomadas,, 
para  que  não  se  alteere  o  equilíb
brio  entre  inntegração  e  desenvolvim mento  almej ado,  especia almente  em m 
relação à ssustentabiliddade ambien ntal e econôm mica do ento orno. 

Figura 2. Principaais contribuições do tran
nsporte fluviaal 
P
Principais contr
ribuições do traansporte fluviaal

Sócio‐econôm
mica Mobilidade local Comérccio
o Integração o interior  o Mobilidade de  o Traansporte de 
do territórrio  pessoas e  meercadorias entre 
(desenvolvvimento  m um 
mercadorias em reggiões do território
o
social interrior) âmbito local o Traansporte 
o Incorporaçção  inteernacional de 
territorial de  meercadorias 
regiões isooladas do  (qu
uando aplicável)
restante do país o Inteermodalidade 
o Facilitar a ação de  comm os portos 
desenvolviimento da  maarítimos para a 
soberania nacional  cabbotagem interior 
em todo o  território (qu
uando aplicável)

 
Fo
onte: Elaboração própria.
Um  modelo  de  cusstos  adequa ado,  consisstente  e  qu ue  contribu ua  para  oss  objetivos  globais  dee 
desenvolvvimento logísstico do país é imprescin dível para faacilitar a tom
mada de decissões derivad
da da agendaa 
do Ministéério dos Tran
nsportes. 
O  objetivo nte  estudo  é  desenvolvver  uma  ferrramenta  de
o  do  presen e  cálculo  doos  custos  do
o  transportee 
o e assim contribuir com
hidroviário m os processoos de planejaamento e me elhoria da loggística brasileira. 
A metodo ologia a ser ddesenvolvida a permitirá aanalisar todoos os centross de custo im mplicados noos portos atéé 
os  custos   de  operaçãão  dos  servviços  de  trannsporte  hidrroviário  asso
ociados  à  ooperação  da  navegação,, 
passando  pelos  cusstos  associa ados  à  neccessidade  de  d disponib bilizar  infraeestruturas  para  salvarr 
descontinuidades no  nível da hidrrovia (eclusaas) e os asso ociados à disponibilidadee do canal de e navegaçãoo 
em todo sseu percurso. 
o  de  custos  de  produção  do  transp
Este  foco  integral  para  o  estudo porte  hidrovviário  constittui  uma  dass 
contribuiçções  mais  significativas  do  estudo  com  relaçãão  aos  trabalhos  prévioos  desenvolvidos  até  o  o
momento. 

 
RELATÓ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 

2 OB
BJETIVOSS E ESCOPO DA FA
ASE I 
Esta primeeira fase do  estudo tem como objetiivo a recopilação e análise das inform
mações disponíveis paraa 
abordar o trabalho de análise de ccustos e a elaaboração do modelo da fferramenta dde simulação
o. 
As atividaddes que estaa fase inclui ssão as seguinntes: 
 Análisee  dos  antecedentes  ou  estudos  té cnicos  prévios  sobre  o  sistema  dee  transporte e  hidroviário

brasileiro 
 Pesquisa direta através de entrrevistas e conntatos institu ucionais 
 Visitas técnicas a duas hidrovias no Brasil 
 Visita ttécnica a um
ma hidrovia na Europa (Essta atividade e prevista parra esta Fase  será realizad da durante aa 
Fase  II.  Foram  inicciados  os  co
ontatos  com   o  Governo  Holandês  e  e remetido  ppedido  de  informações,, 
estando pendente a tramitação o dos convitees para efetu uar as visitas). 
 Identificação de daados relevanttes para a m modelagem dos custos de e transporte  hidroviário e e análise doss 
dados  coletados  e e informação o  estatística  disponível:  Inventário,  coleta  e  valiidação  da  in
nformação  e 
e
estatístticas disponííveis. 
ação  de  umaa  metodologgia  de  mode
A  viabilidaade  em  relaação  à  aplica elagem  depeende  da  disponibilidadee 
efetiva dee informação o precisa e co om a separaçção necessárria. 
A partir da análise doos dados disp poníveis se ddescreve tam mbém neste  momento oo enfoque m metodológico o 
proposto  para  abordaar  as  seguinttes  fases  do   estudo.  Estte  enfoque  é 
é consideraddo  adequado o  em  função

dos  resulttados  obtidos  nesta  prrimeira  fase   em  relação o  à  disponibilidade  e  oo  nível  de  detalhe  dass 
informaçõões disponíveeis. 
 

3 AN
NÁLISE D
DE ANTEC
CEDENTEES 
Com o objjetivo de ideentificar iniciialmente as ffontes de daados disponííveis para a eexecução do
o estudo, em

uma  prim
meira  etapa  foram  ana alisados  os  estudos  prévios  executados  pelaas  administrações  com m 
competênncias diretas sobre a gesttão do transpporte hidroviário no Brassil. 
Os órgãoss dependentes do Ministtério de Trannsporte do B Brasil, com rresponsabiliddades sobre  a gestão do

sistema hiidroviário e aas suas funçõ
ões são apreesentados naa tabela seguinte. 
Tabela 1. Funções d as principaiss administraçções hidroviáárias 
ADMINISTRAÇÃO  FUNÇÕES 
 Implemeentar e acompan har a implantação das políticas fo ormuladas pelo MMT 
 Propor a
ao MT o plano ge ral de outorgas p para exploração dda infraestrutura  e prestação de serviços. 
ANTAQ (Agên ncia Nacional de 
 Celebrarr atos de outorgaa e gerenciar os co
ontratos 
Transportes A
Aquaviários) 
 Regular e supervisionar aas atividades de p
prestação de servviços e de exploraação da infraestru
utura portuária.
http://www.aantaq.gov.br/ 
 Salvagua
ardar o ambientee concorrencial no o subsetor 
 Aprovar as propostas de  revisão e reajustte de tarifas encaminhadas pelas AAdministrações P Portuárias 
 Construçção,  manutençãoo  e  operação  da  infraestrutura  dos  segmentos  doo  Sistema  Federa
al  de  Viação  sob 
DNIT (Departaamento  administtração direta da U
União nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviáário.  
Nacional de In
nfraestrutura de   Administtrar os programaas hidroviários. 
Transportes)   Realizar a manutenção e  conservação doss imóveis da Uniã ão cedidos às Adm ministrações Hidrroviárias. 
http://www.d dnit.gov.br/   manutenção nas hidrovias.  
Administtrar as obras de m
 Administtrar os empreenddimentos incluído os no PAC em hid drovias e portos 
 Realizar de acordo com oos planos e progrramas do Ministé ério, a administraação, manutenção
o e melhoria das 
CODOMAR (CCompanhia 
vias nave
egáveis e portos  fluviais e lacustrees, por delegaçãoo do Governo Fedderal. 
Docas do Marranhão)  
http://www.ccodomar.gov.br/   Execuçãoo  das  atividadess  de  administraçção  das  hidroviass  AHIMOC,  AHINNOR,  AHIMOR,  AHITAR, 
A AHIPAR, 
AHRANA A, AHSFRA E AHSU UL, de competência do DNIT. 
Fonte: Elab
boração a partir das informações publicaadas nos sites das instituições. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Tabela 2. Funções d as principaiss administraçções hidroviáárias 
ADMINISSTRAÇÃO  FUNÇÕES 
F
 Exxercer a função dde autoridade porrtuária 
 Reealizar estudos,  obras e projetos 
o necessários ao ddesenvolvimento o da  navegação 
coomercial do rio.
AHIPAAR (Administraçãão de Hidrovia de 
 M
Manutenção da naavegabilidade do rio. Dragagem. 
Paragguai) 
 Prromover  melhorramentos  na  inffraestrutura  da  vvia  e  monitorarr  as  condições 
http:///www.ahipar.go
ov.br/ 
opperacionais. 
 Fi scalização  e  otimização  na  utilização  dos  rios  na  bacia  hidro
ográfica  do  rio 
Paaraguai. 
AHITAAR (Administraçãão de Hidrovia de   Attividades necessáárias para aprove
eitamento das viaas navegáveis inteeriores. 
Tocanntins/ Araguaia)   Reealização de obraas e serviços de m
melhoramentos nnecessários ao esstabelecimento 
http:///www.ahitar.govv.br/   daa navegação commercial na região dda bacia dos rios  Araguaia e Tocan
ntins. 
AHIMMOR (Administraçção das Hidrovias da   Accompanhamento o  de  estudos,  ob
bras,  serviços  e  eexploração  das  vias 
v navegáveis 
Amazzônia Oriental)  innteriores, bem co
omo dos portos fluviais e lacustrees que lhe sejam atribuídos pelo 
http:///www.ahimor.goov.br/portal/  M
Ministério, no seu âmbito geográficco. 
 Prromoção  e  desenvolvimento  dass  atividades  de  execução,  acompanhamento  e 
AHIMMOC (Administraçção das Hidrovias da 
fisscalização  de  esstudos,  obras  e  serviços  de  hiddrovias,  dos  po
ortos  fluviais  e 
Amazzônia Ocidental) 
la custres  que  lhee  venham  a  serr  atribuídos  pello  Departamento o  Nacional  de 
http:///www.ahimoc.gov.br/ 
Innfraestrutura de TTransportes – DNIT. 
 Prrestação  de  serviços 
s público
os  de  aprimorramento  das  condições  de 
AHSFRA (Administraçãão das Hidrovias do 
naavegabilidade do rio São Francisco
o e de seus afluenntes navegáveis. 
São Francisco) 
 M
Manutenção  das  condições  de  na avegabilidade  paara  a  realização  da  navegação 
http:///www.ahsfra.go
ov.br/ 
coomercial. 
 Deesenvolvimento  de  atividades  de  d execução  e  aacompanhamentto  de  estudos, 
AHINOR (Administraçãão das Hidrovias do  obbras,  serviços,  exxploração  dos  rio
os  e  portos  fluviaais  não  organizados  destinados 
Nordeeste)  exxclusivamente  à  à navegação  Intterior  nas  Baciaas  do  Nordeste e  (estados  do 
http:///www.ahinor.go
ov.br/  M
Maranhão, Piauí, C Ceará, Rio Grande e do Norte e Paraaíba). 
 M
Manutenção da infraestrutura dos rios das bacias doo Nordeste. 
 M
Manutenção  da  navegação 
n interio
or  nos  estados  ddo  Rio  Grande  do 
d Sul  e  Santa 
Caatarina. 
 M
Manutenção e ope eração de quatro o barragens de nnavegação ‐ três  no Jacuí e uma 
AHSUUL (Administração o das Hidrovias do Sul)  
noo Taquari.  
http:///www.dnit.gov.bbr/institucional/q
quem‐
 Exxecução  dos  levantamentos  to opo‐hidrográficoss  necessários  à execução  de 
e‐queem/administracoes‐hidroviarias/ahsul‐
drragagens,  visand
do  a  manutenção o  das  profundidaades  de  projetoo  ao  longo  dos 
admin nistracao‐das‐hid
drovias‐do‐sul 
caanais  navegáveis e  executar  o  ba
alizamento  dos  m mesmos,  ao  longgo  dos  trechos 
m
mantidos em corre ente livre. 
Reesponsável pelo TTerminal de Carvão de Charqueadda. 
 Prromover e desen nvolver atividades de execução, aacompanhamento e fiscalização 
AHRAANA (Administraçção da Hidrovia do 
dee estudos, obras,, serviços, explorração das vias naavegáveis interiores, dos portos 
Paran
ná) 
fluuviais e lacustress no rio Paraná e
e seus afluentes aaté a foz do rio  Iguaçu e bacias 
http:///www.ahrana.go
ov.br/ 
coosteiras desde o E Estado do Espírito
o Santo até Santaa Catarina. 
 Pllanejar e implantar a infraestruturra hidroviária 
Departamento Hidrovviário, DH. Secreta aria   Effetuar  a  manute enção  do  balizam
mento  das  rotas  de  navegação  na n sua  área  de 
dos TTransportes do Gooverno do Estadoo de  coompetência 
São PPaulo (Administraação da Hidrovia d
do rio   M
Monitorar as operações de transpo orte hidroviário nno sistema 
Tietê)) (1)   Fi scalizar o cumpriimento das normas operacionais 
http:///www.transporttes.sp.gov.br/   Inntermediar conflittos entre usuárioos e operadores dde geração 
Inncentivar a utilização da via como modal de transpoorte 
(1) A  aadministração  daa  hidrovia  do  rio
o  Tietê  está  sob a  jurisdição  do  Estado  de  São  Paulo 
P por  estar  ssituada  integram
mente  no  âmbito

geoográfico deste Esstado 
Fonte: Ela
aboração a pa
artir das inform
mações publiccadas nos sitees das instituiçções. 

   

 
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Em agosto o de 2012 o ggoverno anu unciou o Planno Nacional de Logística Integrada (PPNLI), um proograma que,, 
tem como o objetivo ideentificar, parra um horizoonte de vinte
e anos, os invvestimentos  necessários para proverr 
o País de u
uma logísticaa eficiente e tentar resol ver os problemas de infrraestrutura. 
Seu desennvolvimento  foi encomendado à Em presa de Plaanejamento e Logística ((EPL) que vai analisar dee 
forma  con
njunta  os  prrojetos  de  in
nvestimento  nos  portos,,  rodovias,  fe
errovias  e  hhidrovias  parra  o  período

2015‐20355.  O  objetivvo  do  Plano o  é  garanti r  maior  eficiência  ao  sistema  logí gístico  para  atender  ao o 
crescimennto do comérrcio exterior brasileiro e,, assim, redu uzir custos logísticos. 
O  Estudo  dos  Custos  do  Transporte  Hidroviáário  no  Brasil  e  a  ferram
menta  a  ser  desenvolvid
da  no  marco

deste projjeto darão ap
poio para a fformulação ddeste Plano.
Os  anteceedentes  e  esstudos  préviios  analisadoos  se  enquaadram  funda amentalmentte  nos  instrumentos  dee 
planejameento desenvo olvidos em n
nível nacionaal e são, em p particular, oss integrados  em: 
 O Plano Nacio onal de Logística e Transpportes – PNLLT 
 Ass Diretrizes d
da Política Na
acional de Trransporte Hidroviário 
 O Plano Hidroviário Estratégico – PHE
 O Plano Nacio onal de Integração Hidrovviária – PNIHH 
 O Programa de Aceleração o do Crescim
mento – PAC
 O Estudo de V Viabilidade Téécnica, Econ ômica e Amb biental das H
Hidrovias – EEVTEA H. 
Nos  seguiintes  pontoss  são  coletaddas  as  referrências  maiss  relevantes  em  relação  à  análise  de  custos  do

transportee hidroviário o, contidos nos relatórioss analisados. No Anexo I são expostoos com maiss detalhes oss 
elementoss mais destaacados deste es estudos pprévios identtificando‐se a as referênciaas mais importantes em m 
relação  àss  fontes  empregadas  em m  ditos  estuudos  para  a  determinaçã ão  dos  custoos  do  transp
porte  fluvial,, 
bem  como o  as  estimattivas  empreggadas  em  caada  um  deles  que  serão  usados  commo  valores de  referênciaa 
neste projjeto. 
 
3.1 PLA
ANO NACIO
ONAL DE LOGÍSTICA E TTRANSPORT
TES – PNLT
O PNLT é o
o principal in
nstrumento d
de planejam ento do tran
nsporte e da logística em
m nível nacion
nal. 
O PNLT ap
plicou uma mmetodologia para a moddelagem da o ansporte quee resultou na criação dee 
oferta de tra
uma base de dados geeorreferencia
ada, o Sistem mações Geográficas para  Transportes (SIG‐T). 
ma de Inform
A  partir  d
da  análise  de  viabilidade d PNLT  2011,  o  Plano   identificou  os  projetoss 
e  efetuada  no  âmbito  do 
avaliados  e  consideraados  como  prioritários, 
p eem  função  de  or  viabilidadee  econômica
d sua  maio a,  e  aqueless 
projetos  aavaliados  com  menor  via abilidade  ecconômica,  mas  cuja  implantação  se  justifica  igualmente  em m 
função dee outros aspeectos, como  valores e innteresses de  caráter sociopolítico, am mbiental, teccnológico ou u 
desenvolvvimento regio onal. 
 
3.2 DIR
RETRIZES DA
A POLÍTICA NACIONALL DE TRANSSPORTE HID
DROVIÁRIO  2010 
O documeento de Diretrizes da Pollítica Nacion al de Transp
porte Hidroviário (Secret aria de Políttica Nacionall 
portes do Miinistério dos Transportess, 2010) estaabeleceu as  diretrizes geerais para o  fomento daa 
de Transp
o interior no Brasil. 
navegação
Entre os eelementos e resultados coletados nesste documen
nto são desta
acados os segguintes: 
 O estaabelecimento de um cro onograma dee implantaçãão e o orçam
mento necesssário para a
a construção

de 62 eclusas prioritárias no Brasil, até o aano de 2026. 

 
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 A  análise  de  comparação  enttre  os  moda is  rodoviário o  e  hidroviárrio.  Estas  annálises  aponttam  que,  dee 
formaa geral: 
o Estee  modal  ap presenta  eficiência  eneergética  (relação  carga//potência)  229  vezes  su uperior,  umm 
connsumo  de  coombustível  19  vezes  mennor,  além  de e  emitir  6  vezes  menos  CO2  e  18  vezes 
v menoss 
NOxx. 
o O  frrete  hidroviáário  para  flu
uxos  de  minéérios  e  granéis  agrícolass  em  longas  distâncias  é  é metade  do o 
o e cerca de 1/4 do frete  rodoviário.
frette ferroviário
 O  preço  dos  combustíveis  e  lubrificantes
l s  para  o  tran
nsporte  fluviial  é,  em  méédia,  37,0%  superior  ao o 
valor  praticado naa navegação de longo cuurso. Essa diiferença se d dá, segundo  as Diretrizes da Políticaa 
Nacional  do  Transsporte  Hidro oviário,  por  cconta  da  inccidência  de  tributos  fed erais  e  estaduais,  como o 
PIS, COOFINS e ICMS, dos quais a navegaçãoo de longo cu urso é isenta a. 
O  documeento  apresenta  também
m  a  evoluçãoo  dos  investtimentos  no  sistema  hiddroviário  no período  dee 
1995 a 2014. 
 
3.3 PLA
ANO HIDRO
OVIÁRIO EST
TRATÉGICO
O – PHE 
O  Plano  H
Hidroviário  Estratégico 
E (PHE),  elaborrado  pelo  Ministério 
M do
os  Transporttes  (MT)  parra  o  período

2013‐20311, tem como o objetivo geral o estabellecimento, de uma clara estratégia dde desenvolvimento paraa 
o transporrte hidroviárrio. 
O PHE carracterizou o  sistema hidroviário naciional e elabo
orou um diagnóstico sobbre o mesmo o em quatroo 
âmbitos:  sistema  fluvial  físico  e 
e aspectos  ambientais  e  sociais,  aspectos  ecconômicos,  sistema  dee 
transportee e governan
nça e instituições. 
Também rrealizou um inventário das infraestruuturas na situação atual: portos, term
minais, ponte
es e eclusas;; 
e das quais tem prevista a sua exxecução paraa os próximoos anos, apre
esentando esstimativas dos fluxos dee 
demanda para os horizontes 2015, 2023 e 20331. 
Para a ideentificação dos trechos pprioritários oo PHE desenvvolveu um e estudo dos cuustos de transporte quee 
foi empregado para a estimativa d da distribuiçãão modal no os diferentes cenários dee previsão do o Plano. Estee 
estudo dee custos incluui um imporrtante númeero de simpliificações na  atenção ao  objetivo parra o qual foii 
desenvolvvido,  que  naada  mais  é  do  que  dar  suporte  paara  a  elaboração  dos  obbjetivos  estrratégicos  dee 
desenvolvvimento do ssetor. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Figura 3. Mapa de ddiagnóstico d
de navegabilidade PHE 20013. 

 
Fon
nte: PHE 2013
3   

 
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erramenta de SSimulação. 
 
3.4 PLA
ANO NACIO
ONAL DE INT
TEGRAÇÃO  HIDROVIÁRIA ‐ PNIH
O PNIH foi elaborado eem 2013 pela Agência Aggencia Nacio
onal de Transsportes Aquaaviários (ANT
TAQ). 
o  analisa  o  sistema  de  transporte  hidroviário  no 
Este  Plano n Brasil  e  apresenta  eestimativas  de 
d demandaa 
potencial  para  os  horizontes  temmporários  20015,  2020,  2025 
2 e  20300.  A  base  dee  dados  do  PNIH  incluii 
referênciaas de profun ndidades máxxima e mínim ma, época d de chuvas/seeca e combooio padrão para cada rio o 
de estudoo. 
Por  outro
o  lado,  analisa  a  existência  de  connexões  e  ligações  rodovviárias  e  ferrroviárias  no
os  terminaiss 
portuárioss, com o objjetivo de ide entificar as nnecessidadess para fomen ntar a interm modalidade ffacilitando oo 
transbordo  das  mercadorias  entrre  os  difere ntes  meios  e  identifica  as  necessiddades  de  loccalização  dee 
terminais hidroviários nos diferenttes cenários  de previsão. 
O  modeloo  de  distribuição  modal  da  demandaa  aplicado  neste 
n Plano  inclui 
i estimaativas  de  cusstos  para  oss 
diferentess  meios.  Sãoo  estimadoss  custos  de  investimentto  em  terminais  e  seuss  custos  de  operação  e  e
manutençção,  bem  como  os  custo os  de  capitall  e  operação
o  dos  serviço
os  de  transpporte  para  cada  um  doss 
meios. 
As  estimaativas  de  custos 
c de  transporte 
t hhidroviário  usadas  nestte  Plano  têêm  como  componente
c e 
fundamen ntal  a  estimaativa  de  um  fretamentoo  médio  paraa  cada  um  dos 
d grupos  dde  mercadorias  (granéiss 
agrícolas ee não agrícolas sólidos e líquidos, carrga geral e contêineres) a partir dos  fretamentoss registradoss 
pelo Sistema Mercantte, um sistem ma de suporrte informatizado para co ontrole da aarrecadação  do adicionall 
ao  frete  do  Departam mento  do  Fundo 
F da  M
Marinha  Merrcante  (FMM M),  do  Mini stério  dos  Transportes.
T . 
Aborda, pportanto a esstimativa de custos de trransporte a p partir das tarifas aplicadaas pelos ope eradores aoss 
envios  e  n
não  da  persspectiva  da  análise  dos  custos  de  produção 
p para  a  cadeia  de  valor  do
o  transportee 
hidroviárioo. 
 
3.5 PRO
OGRAMA D
DE ACELERA
AÇÃO DO CR
RESCIMENT
TO ‐ PAC 
O  Program
ma  de  Aceleeração  do  Crrescimento  ‐‐  PAC,  instittuído  pelo  Decreto 
D nº  66.025,  de  22/01/2007,  é 
é
coordenaddo e gerido ppelos Ministéérios da Fazeenda e do Plaanejamento e a Casa Civvil. 
Abrange  investimento e infraestrrutura  e  medidas  de  esttímulo  ao  innvestimento  privado  em
os  públicos  em  m 
projetos d utura em seiss eixos: PAC  Cidade Melhor; PAC Co
de infraestru omunidade CCidadã; PAC  Minha Casa,, 
Minha Vidda; PAC Águaa e Luz para TTodos; PAC EEnergia e PAC Transporte es. 
Os investimentos em iinfraestruturras de transpporte consideradas como o fundamenttais e priorizadas no PAC C 
tem  o  ob onsolidar  e  ampliar  a  r ede  logísticaa,  interligando  os  diverrsos  modais,,  garantindo
bjetivo  de  co o 
qualidade e segurançaa e de equiliibrar a particcipação dos  diferentes m meios no traansporte de  mercadoriass 
para reduzir os custos logísticos noo conjunto ddo setor. 
 
3.6 ESTTUDOS DE V
VIABILIDAD
DE TÉCNICA,, ECONÔMIICA E AMBIENTAL DASS HIDROVIA
AS – EVTEA
Os  Estudo
os  de  Viabilidade  Técnica,  Econôm
mica  e  Ambie
ental  –  EVT
TEA  constitu em  a  prime
eira  fase  do

planejameento do deseenvolvimento de cada um ma das seções que comp põem um sisstema de tra ansporte. No o 
caso  do  transporte  fluvial  cad
da  uma  dass  Administrrações  Hidro oviárias  com
m  maior  potencial  dee 
desenvolvvimento lanççou estes estudos a pediddo do Ministério dos Transportes.  
O  objetivo
o  geral  destes  estudos  é 
é conhecer  em  detalhe  as  condiçõees  de  navegaabilidade  de
e  cada  rio,  o 
o
potencial de cargas naa sua área de e influência ee avaliar os investimento
os necessárioos para atendder os fluxoss 
de  carga  captáveis  pela  hidrovia.  Estes  esstudos  perm mitem  selecionar  em  uuma  primeirra  etapa  ass 

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
alternativaas de desenvvolvimento aatravés da aanálise de cuustos e beneffícios, para ddefinir em uma segundaa 
etapa os pprojetos execcutivos sobre
e a alternativva selecionada. 
São  apressentados  no  anexo  os  re esultados  maais  significattivos  do  EVT TEA  do  rio  M
Madeira,  com
m  relevânciaa 
para  o  esstudo  de  cusstos  de  transporte.  Do  EVTEA  do  Tocantins 
T ‐  Araguaia, 
A emm  uma  primeira  fase  dee 
elaboração, foi analisaado o Termo de Referênccia. 
 
3.7 PESSQUISA CNTT DA NAVEG
GAÇÃO INTTERIOR 2013 
Este  docuumento,  elab
borado  pela  Confederaçção  Nacional  de  Transpo orte,  tem  coomo  objetivo  analisar  o 
o
atual  sistema  hidrovviário  brasile
eiro;  identifficar  os  prin
ncipais  entrraves  a  parrtir  da  perspectiva  doss 
operadorees e propor ssoluções sob bre os mesmoos. 
O  documeento  coleta  tanto  dadoss  do  investimmento  execuutado  como  uma  previsãão  do  esforçço  investidorr 
durante  o
os  próximos  anos  no  setor  e  apreseenta  resultaados  em  rela
ação  aos  beenefícios  eco
onômicos  daa 
navegação o  interior  em 
e compara ação  com  oo  transporte
e  rodoviário
o  e  ferroviáário,  em  relação  a  suaa 
capacidadde de carga,  consumo de e combustíveel e emissõess. Apresenta também paara determin nados portoss 
suas caraccterísticas geerais e técniccas de explorração. 
Os  resultaados  da  pesq
quisa  realiza
ada  com  47  aarmadores  informam  so
obre  o  porceentual  que  os 
o diferentess 
componen ntes do custoo de operaçã ão (combustííveis, tripulação, tributoss, etc.) repreesentam no ccusto total.
 
3.8 PLA
ANO CNT LO
OGÍSTICA E TRANSPOR
RTES 2011
O  Plano  C
CNT  de  Tran
nsporte  e  Logística  20111  (Confederaação  Naciona
al  do  Transpporte,  2011)),  tem  como

objetivo id
dentificar ass intervençõees necessári as para consseguir um m melhor rendi mento e integração doss 
sistemas dde transportee no país. 
O documeento englobaa uma série  de propostaas para proje etos de adap ptação, consstrução e rea abilitação dee 
infraestruturas de tran nsporte. O desenvolvimeento do Plan no oferece um ma propostaa multimodal delineando o 
a  infraestrutura  de  trransporte  id
deal  para  o  país,  incluin
ndo  toda  a  cadeia 
c assocciada  ao  transporte  e  a 
a
mitigação  dos impacto os ambientaiis gerados peelo setor. 
O Plano classifica as d ategorias de  ações para  cada um do
diferentes ca os modais dee transporte  e estima oss 
custos uniitários das atuações de ccada categorria; desde ass intervenções de constrrução ou ade
equação doss 
os de transpoosição ou de um terminal tipo. 
acessos teerrestres, dos dispositivo
 
3.9 PLA
ANO MESTR
RE DO PORT
TO DE PORTTO VELHO. FEVEREIRO
O DE 2014 
O  Plano  aapresenta  um
ma  descriçãoo  das  instalaações  atuaiss,  valores  sobre  os  custoos  operacion
nais  para  oss 
diferentess  conceitos,  a  projeção
o  da  movim mentação  futtura  de  carrgas;  o  cálc ulo  da  capa acidade  dass 
instalaçõees do porto,  e a indicação das ações  requeridas  para atender, com elevaado padrão d de serviço, aa 
demanda de movimen ntação de cargas projeta da para até 2 2030. 
Entre os in
nvestimentoos previstos nno porto e em
m seu entorn
no identificam‐se como oos mais relevvantes: 
 Am mpliação do Píer do Portto Público; 
 Am mpliação da Retro área d do Porto Púbblico; 
 Co onstrução dee log boom; 
 Ad dequação e PProteção de Taludes e addequação daa área do páttio dos guinddastes para a

movimentação o de fertilizantes; 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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 Co
onstrução do
o Terminal Privado do Grrupo Amaggi (Hermasa);
 Co
onstrução do
o Terminal Privado da Beertolini; 
 Drragagem do rio Madeira.. 
 
mento contéém informação detalhadaa sobre as attuações, mass apenas aprresenta inforrmação 
O planejam
acrescentaada para as iinversões emm algumas deelas, não parra todas (verr informaçãoo extraída no anexo I). 
 
   

 
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4 CO
ONTATOSS E ENTRE
EVISTAS INSTITUCIONAIS

Durante eesta fase do eestudo foi esstabelecido ccontato com as administrações com  responsabilidades sobree 
a gestão d
do sistema hhidroviário, vvinculadas aoo Ministério  dos Transpo
ortes e ao gooverno do Esstado de São

Paulo. 
Para  dar  inicio  a  estte  contato  foi 
f preparaddo  um  inven ntário  iniciall  de  informaação  necesssária  para  o 
o
desenvolvvimento  do  projeto. 
p Estee  inventário,,  que  foi  aprresentado  no  anexo  II  aao  presente  documento,, 
serviu  com
mo  base  para  a  comunicação,  às  aadministraçõ ões  contatad das,  dos  obj etivos  do  estudo  e  dass 
necessidades de inform mação para seu desenvoolvimento. 
As administrações con
ntatadas e oss dados maiss relevantes ffacilitados por estas foraam as seguintes: 
 Seecretaria de Política Nacional de Trannsportes – SP
PNT: 
Essse departam mento do Miinistério dos  Transportess (MT) foi o responsável  pela execuçção do Plano o 
Hiidroviário Esstratégico (PHHE). Na reunnião mantidaa com os responsáveis, aa cargo de su ua execução,, 
fo
oram  analisadas  as  fonte mação  usadas  para  as  an
es  de  inform nálises  de  cuustos  elaborados  para  o 
o
PHHE e foi soliccitada inform
mação especíífica sobre o modelo de ccustos elaborrado. 
 Aggência Nacio
onal de Transsportes Aquaaviários, ANTTAQ: 

A  ANTAQ  foi  responsável  pela  execuução  do  PNIH  (Plano  Naacional  de  Inntegração  Hidroviária)  e 
e
disponibiliza  a  ferramen nta  tecnoló gica  SIGTAQ Q  (Sistema  de  Inform mações  Geo ográficas  do o 
Trransporte  Aquaviário) 
A que 
q foi  utillizada  para  o  desenvolvimento  doo  PNIH  e  inclui  dadoss 
op para o conjunnto de hidro
peracionais aatualizados p ovias do país. 
 Ad
dministração
o Hidroviária do Paraná,  AHRANA: 

A  equipe  da  AHRANA 


A aprresentou  o  eestado  atuall  de  desenvo
olvimento  doo  Estudo  dee  Viabilidadee 
Téécnico  Econôômico  e  Ambiental,  EVTTEA  da  Baciaa  do  rio  Para
aná  e  inform
mações  sobree  as  funçõess 
deesempenhad das pela AHR RANA para a  manutenção o da hidrovia a, a sua sina lização e a a
atualização ee 
puublicação  dee  cartas  de  navegação.   Também  in ncluiu  detalhes  sobre  oos  principaiss  problemass 
opperacionais ee sobre os investimentoss planejados. 
 Ad o Hidroviária das Hidrovi as da Amazô
dministração ônia Oriental, AHIMOR: 

O  pessoal técnnico que está
á desenvolveendo o EVTEEA da Bacia d do rio Tapajóós fez uma apresentação o 
so
obre os seus progressos e e dificuldadees no seu desenvolvimen nto. Entre ass informaçõees fornecidass 
deestacam  a  id
dentificação  das  fontes  dde  dados  uttilizadas  no  EVTEA 
E e  os  investimentos  previstoss 
neesta hidroviaa. 
 Ad
dministração
o da Hidrovia
a do rio Tiettê (Departam
mento Hidrovviário da Seccretaria dos  Transportess 
do
o Governo do
o Estado de São Paulo).
En
ntre as inform mações fornecidas destaacam a apressentação da atividade naa hidrovia, da
as projeçõess 
dee cargas na rregião e inforrmações sobbre previsõess de investim
mento. 
 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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5 VISSITAS TÉCNICAS À
ÀS HIDRO
OVIAS 
Para obter informação o particular  sobre a ativiidade atual d do transportte fluvial no  Brasil e obter dados “in

situ”  sobrre  os  custoss  associadoss  à  operaçãoo  nos  difereentes  subsisstemas  impliicados  na  produção 
p doo 
mesmo, o estudo inclu ui nesta Fasee I, a visita téécnica a duass hidrovias.
A  partir  d
da  análise  dos 
d relatório os  de  estudoos  prévios,  associados  aos  a instrum entos  de  pllanejamento o 
desenvolvvidos  nos  últtimos  anos  (Diretrizes 
( d a  política  naacional  de  transporte  hiidroviário,  PHE 
P e  PNIH),, 
foram seleecionadas ass duas hidrovvias que por  suas caracte erísticas e trá
áfegos permiitem analisar uma maiorr 
faixa de attividades, tip
pologias e dim
mensões com m relação ao os centros de e custo identtificados. 
 Hiidrovia do rio
o Madeira 
 Hiidrovia do rio
o Tietê 
As visitas  a estas duass hidrovias fooram feitas  durante as úúltimas sema anas do mêss de abril. No o transcurso o 
das mesm mas foram maantidas entrevistas com  a administraação do Portto Organizaddo de Porto V Velho e com m 
os  operaddores  dos  teerminais  e  prestadores 
p de  serviços  de  transporrte  fluvial,  m
mais  importa
antes  no  rio

Madeira ee com os operadores das eclusas daa hidrovia do o Tietê e um dos operaddores com m maior tráfego o 
sobre a mesma. 
Antes  dass  visitas,  um
m  questionárrio  foi  enviaado  para  pe
ermitir  aos  participantess  preparar  as  questõess 
solicitadass com anteceedência e aumentar a efiiciência das rreuniões. 
5.1 HID
DROVIA DO
O RIO MADE
EIRA 
5.1.1 OPERADORESS DE TRANSP
PORTE FLUVIIAL 
As  visitass  técnicas  a  operadorres  privado s  permitiram  obter  in nformações  sobre  a  dimensão 
d e

característticas  das  insstalações  qu
ue  operam  nnos  terminais  e  sobre  oss  serviços  dee  transporte
e  fluvial  quee 
realizam. 
No entantto, os dados relativos a in
nvestimentoos, tanto em terminais co
omo na frotaa de embarcaações e seuss 
custos operacionais, cconstituem informação cconfidencial  para as emppresas, o quee torna muitto difícil seu

acesso com
m o detalham mento necesssário. 
Os  operad
dores  facilitaaram,  em  to
odo  caso,  innformações  sobre 
s parâm
metros  operaacionais  e  alguns  dadoss 
agregadoss de investimmento em novas infraestrruturas e instalações. 
Operação
o de terminaiis portuárioss 
Os  terminnais  graneleiiros  contam  com  equip amentos  para  a  recepção  e  peso  dda  carga  que  chega  em m 
caminhões;  o  derram mamento  dos  mesmos  ppara  sua  de escarga;  o  traslado  atraavés  de  um  sistema  dee 
esteiras  transportadooras  do  grãoo  aos  depós itos  a  partirr  de  onde  é 
é conduzida  novamente e  através  dee 
esteiras trransportadorras até o ponnto de atracaação das balssas para ser carregado. 
Na  recepçção  da  cargaa  no  porto  de 
d destino  o   grão  é  tran
nsferido  nova
amente  paraa  depósitos  no  qual  são

usados eqquipamentoss sugadores e e esteiras traansportadoraas mediante as quais sãoo também ca arregados oss 
navios parra a exportaçção. 
 Reendimento d dos equipammentos de ca rga: Os term minais para oo manuseio dde granéis aagrícolas noss 
quuais operam  as empresas de transpoorte fluvial viisitadas em PPorto Velho  tem uma capacidade dee 
traansferência da carga às b
balsas de 18 .000 t/dia e 5.000 t/dia.
 Peessoal de operação no te erminal: Paraa uma instalação com um ma capacidaade de receppção máximaa 
emm torno de 1 11.000 t/dia e de embarrque em torrno de 18.00 00 t/dia a plaanilha é de  225 pessoass 
incluindo pesssoal de administração e ggerência, aléém do pessoa al operacionaal. 

 
RELATÓ
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Coonsumo de eenergia no terminal: A i nstalação co
om a capacid
dade mencioonada tem u
um consumo

esstimado em ttorno de R$ 100.000,00 ppor mês. 
o dos serviços de transpo
Operação orte 
Os parâmeetros operaccionais mais relevantes foornecidos pe
elas empresa
as visitadas ssão os seguin
ntes: 
 Oss comboios rrealizam sem mpre a viagem m de retorno o sem carga. 
 A  potência  paadrão  dos  em
mpurradoress  varia  confo orme  o  comboio,  sendo  normalmen nte  1.500  HPP 
paara o comboio de 9 balsa as; 2.600 HP  para o de 12 2 balsas e 4.0 000 HP para  o de 20 balssas. 
 O  tamanho daa tripulação pode variar  entre 8 e 13 3 pessoas (esstabelecida ppela Marinha a em função o 
doo tamanho d do comboio). 
 O  tempo de viagem varia entre opera dores e em função da ép poca do ano 
o e do sentido (3‐6 dias aa 
favor da correente e 6‐12 dias contra a  corrente). 
 Veelocidade do os comboios: de 5 a 6 nóós subindo o o rio e de 10 a 12 descenndo. A velocidade médiaa 
daa corrente doo rio é de 7 n
nós. 
 Cuusto  de  mannutenção:  paara  uma  froota  de  87  baalsas  e  19  empurradorees  é  em  tornno  de  R$  11

milhões ao ano sendo cercca de R$ 3000 a R$ 500 mil por empurrrador. 
 Coonsumo  de  combustível  dos  empurrradores:  O  combustível 
c usado  nos  empurradorres  pode  serr 
diesel ou óleoo pesado. Os consumos vvariam entre 110 e 190 littros hora. 

 
5.1.2 PO ANIZADO DE PORTO VELH
ORTO ORGA HO 
A Adminisstração do PPorto de Porto Velho – SSOPH fornecceu informaçções referenntes à movim
mentação dee 
carga no p
porto, às tareefas portuárias e a Minutta do Plano M
Mestre do Po
orto. 
O Porto mmovimenta ccerca de 3.60 00.000 tonelladas de carrga anualmente (embarqque e desem mbarque). Oss 
principais  produtos m
movimentado os no Porto,  no sentido e
exportação, ssão soja em  grão (100% no terminall 
da HERMA ASA), milho ((90% da HER
RMASA) e, noo sentido impportação, adubo (100% dda HERMASA A). 
A  ANTAQ Q  publica  an
nualmente  as 
a intervenç ões  realizad
das  em  cada  um  dos  pportos  organizados  noss 
relatórios do “Panoramma Aquaviárrio”. 
Os dados  referentes aa funcionário
os, custos, innfraestruturaas, relação de operadorees, etc. se en
ncontram no

Plano Messtre. 
 
5.2 HID
DROVIA DO
O RIO TIETÊ 
 
5.2.1 OPERADOR DE TRANSPOR
RTE FLUVIALL 
O  produto
o  transportaado  pelo  ope
erador  visitaado  na  hidro
ovia  do  Tietê
ê  é,  igualme nte,  grão  (so
oja  e  milho)) 
procedentte de Mato G Grosso. 
Nesta hidrrovia não existe um Porto Organizad o, sendo privvados todos os terminaiss existentes. 
O terminaal visitado neeste caso foi o terminal  de destino  para o transsporte pela hhidrovia, que
e conta com

instalaçõees de transferência no moodo ferroviá rio. 
Entre as in
nformações ffornecidas pelo operadoor se destacam as seguinttes: 
 Ass  instalaçõess  para  a  tra
ansferência  da  carga  co
onsistem  em
m  um  grupoo  de  3  aspirradores  quee 
ab
bsorvem o grão desde ass barcaças (ccom um rendimento total de 400 tooneladas/horra). O grão éé 

 
RELATÓ
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
traansportado  até  os  siloss  por  um  sisstema  de  essteiras  transsportadoras  e  uma  vez  nos  silos,  é 
é
traansportado  novamente  por  meio  dde  esteiras  até a as  tremo onhas  que  a limentam  os  vagões  do o 
coomboio ferrooviário. 
 O  terminal conta com um ma capacidadde estática de 13.000 ton neladas. Nesste expedemm‐se 110.000 0 
tooneladas men nsais. 
 No alham aproxi madamente
o terminal viisitado traba e 60 pessoas..  
 A  velocidade  dos  comboios  pela  hiddrovia  é  de  aproximadamente  10  kkm/hora  carrregados  e  o  o
teempo de viaggem de ida e volta é de a proximadam mente 9 dias.. 
 A  empresa  dispõe 
d de  4  comboioos  Paraná  –  – Tietê  (capacidade:  44.600  tonelladas),  com m 
emmpurradoress de 2 motorres de 450 HPP (motores C Caterpillar).
 A tripulação de um combo oio é compossta por 9 pesssoas no mín nimo (regra dda Marinha). 
 A planilha de ttripulações n na empresa éé de cerca de e 60 funcionários. 
 O tempo de passagem de um comboioo pela eclusaa é de aproximadamente  e 4 horas. 
 O  consumo dee combustíve el de um com mboio é de aaproximadam mente 8.500  litros por viagem de idaa 
e volta. 
 
5.2.2 OPERADOR DAS ECLUSASS: AES TIETÊ
Para garanntir a qualidaade do serviço dos elemmentos de traansposição na Hidrovia ddo Tietê, a AES (empresaa 
privada  b
brasileira  de  geração  de
e  energia  ellétrica)  investe  bianualm
mente  uma  grande  qua antidade  dee 
recursos  destinados  à  manutençção  das  ecl usas  associaadas  às  usinas  hidroeléétricas  segu
uintes:  Novaa 
Avanhand dava; Promisssão, Ibitinga,, Barra Bonitta e Bariri. 
As  quatro as  técnicas  e  de  construção  muito   similares,  realizando 
o  últimas  ecclusas  têm  característica
c r a

operação  de transpossição em uma só fase, ouu seja, com u uma única eclusa. No enntanto, a eclusa de Novaa 
Avanhand dava, realiza as operações em duas faases devido aao grande de esnível existeente.  
O  custo  m
médio  de  maanutenção  das  eclusas  s imples  (1  fase  de  operação)  é  de  approximadam mente  R$  2,2 2 
milhões  cada  dois  ano
os,  enquanto
o  Nova  Avannhandava,  co om  dobro  de  eclusas,  teem  algo  superior  a  R$  3 
3
milhões. 
 
5.3 HID
DROVIA NA EUROPA 
A  visita  prevista  duraante  esta  Fase  I  a  uma  hidrovia  na  Europa  tem
m  como  objeetivo  fundam mental  obterr 
informaçõ ões  sobre  a  estrutura  de  custos  dee  produção  do 
d transportte  fluvial  ussada  pela  ad
dministraçãoo 
correspon ndente e a to omada de valores de refeerência para a modalizaçção de cenárrios futuros, sobre o quee 
não é posssível a avaliação a partir de dados llocais (como o, por exemp plo, situaçõees de congesstionamento o 
nas infraestruturas hid droviárias). 
Foram  iniciados  os  coontatos  com m  representaantes  do  go overno  holan ndês  e  soliciitadas  reuniiões  com  ass 
instituiçõees  responsávveis  pela  gestão  do  trannsporte  fluvvial  naquele  país.  Com  eeste  fim  foi  remetido  à 
à
embaixada holandesa uma nota co om a descriçção dos objetivos do estu udo e as infoormações req queridas. No o 
momento de fechar o presente infforme ainda  se encontraa pendente a concretizaçção da agend da das visitass 
e a tramitação dos con nvites para q que as mesm mas sejam efe etuadas. 
O objetivoo destas visittas está maiss relacionadoo com a form mulação do modelo de aanálise e, po ortanto estass 
serão  maiis  produtivas  quando  o  grau  de  avaanço  do  trattamento  doss  dados  de  base  sobre  as  hidroviass 
brasileirass  seja  maiorr.  Por  este  motivo 
m se  cconsidera  ap
propriado  efetuar  a  messma  posteriormente  ao o 
fechamen nto da Fase I.    

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 

6 ESTTRUTUR
RA  DOS  CUSTOSS  DO  TR
RANSPOR
RTE  FLUV
VIAL:  EN
NFOQUEE 
MEETODOLÓÓGICO  E  RESSULTADO OS  DO  LEVAN NTAMENTO  DEE 
INFORMAÇ ÇÕES 
 
6.1 PREEMISAS E C
CONSIDERAÇ
ÇÕES SOBR
RE O ENFOQ
QUE METOD
DOLÓGICO 
 
6.1.1 CO
ONSIDERAÇÕ
ÕES GERAIS SOBRE OS CCUSTOS E A SSUA MODELA
AGEM 
Um modelo de custos do transporrte constitui  uma ferrame enta de análise teórica qque permite realizar umaa 
aproximaçção ao valor destes, com m certo grau dde certeza, d dentro de certo âmbito dde cenários o operacionaiss 
razoáveis  e  com  arraanjo  de  certa
as  hipótesess  plausíveis. Como  conssequência,  oo  atributo  ch
have  de  um

modelo dee custos não o é sua confiabilidade (jáá que repressentam uma aproximaçãão teórica da a realidade),, 
mas sim, aa sua verossiimilidade. 
Os resultaados de um m modelo de custo sempree serão qualiificados pela as premissas  utilizadas. U
Uma vez quee 
à realidade,  sendo  que  muitas  vezes  são  merass 
estes  não   devem  necessariamentte  responderr  fielmente  à 
convençõees necessárias para a mo odelagem dee conceitos aabstratos, a sseleção de h ipóteses devve ser feita aa 
partir da cconsideração
o dos objetivvos a serem aatingidos e a busca pela ffuncionalida de do modelo. 
É possível identificar d
dois principa
ais atributos  e de caráteer contraposttos, e cujo eequilíbrio deve estar nass 
premissass do projeto dde todo mod delo de custoo: flexibilidad
de e precisão
o. 

 En
nquanto a prrecisão perm mite proporc ionar um ele evado grau d
de confiabiliddade para oss resultados,, 
essta só é posssível através da Modelaggem de um ggrande núme ero de variávveis de opera ação, o qual,, 
além  de  exiggir  uma  gran nde  quantiddade  de  info
ormações  de  base,  conntribui  para  uma  maiorr 
omplexidadee da ferramenta tanto dee sua calibraggem quanto de sua utilizzação. Do me
co esmo modo,, 
umma  ferramen nta  analiticamente  compplexa  pode  ser 
s mais  rígiida  quando  aplicada,  restringindo  o 
o
3
mbito de aplicação poten
âm ncial . 

 Aoo  contrário,  o  modelo  matemático 


m mais  simple ulado  sobre  um  menor  número  dee 
es,  ou  articu
vaariáveis  e  incorporando  simplificaçõões  metodológicas  em  relação  a  ce rtos  aspecto
os,  pode  serr 
m
mais flexível ee permitir coonclusões quualitativamen nte muito im mportantes (ccomo um be enchmarkingg 
enntre  os  difeerentes  cená
ários  operaccionais),  messmo  ao  custo  de  obterr  resultados,  cujo  valorr 
abbsoluto possa estar sujeito a um maioor grau de in ncerteza. 
Na medida em que o  objetivo cen ntral do moddelo é avaliar a eficiênciaa da alocaçãão de recursoos por partee 
da  socied
dade  em  maatéria  de  planejamentoo  de  transp portes,  preciisa‐se  da  coonsideração  dos  custoss 
associados  à  produção  dos  servviços  de  traansporte  prropriamente  ditos  e  doos  custos  associados  à  à
disponibilidade e utilizzação das inffraestruturass e equipameentos. 
O modeloo deverá avalliar o custo ssocial marginnal no curto prazo da pro
odução dos  serviços de ttransporte ee 
incorporar  também  a 
a avaliação  dos  custos  sociais  marrginais  no  lo
ongo  prazo  da  infraesttrutura  e  oss 

                                                            
 
3
 No limite,, e para que u
um modelo de e custos seja tootalmente exato, se deveria dispor da tootalidade da in
nformação 
operativa rreal, o que significaria, na p
pratica, a moddelagem de umm cenário opeerativo único. 

 
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equipameentos, que seerão calculaddos indiretam
mente mediante o impa acto do seu ccusto de cap
pital sobre o

tráfego to
otal ao longo da vida econ
nômica dos mmesmos (cussto médio).
Além  disso,  os  resultaados  de  um  modelo  de   custos  de  transporte, 
t normalment
n te  apresentaam  uma  altaa 
sensibilidaade  a  certoss  itens,  partticularmentee,  para  a  co
onsideração  do  custo  dee  infraestruttura.  A  estee 
respeito oos elementoss mais imporrtantes a connsiderar são:

 uturas  de  transportes   são  frequentemente  objeto  dde  desenvolvimento  e 


Ass  infraestru e
fin
nanciamento o sob fórmulas de caráteer público, cu ujos efeitos e
econômicos ssão comparttilhados pelaa 
ociedade  através  das  políticas  fisscais  associadas.  A  sua  inclusão  no  modelo
so o  requer  o o
esstabelecimennto  de  hipótteses  de  disttribuição  em
m  função  do  tempo  e  trááfego  atravé
és  de  custoss 
m
médios. 

 Leevando  em  conta 


c os  ele
evados  invesstimentos  necessários  para 
p a  consttrução  de  infraestruturaa 
beem  como  a  sua  longa  vida v útil,  os  custos  méd
dios  calculados  apresenttam  alta  sen nsibilidade  a 
a
su
uposições sobre a vida econômica e  valor residual da infraesstrutura, as ffórmulas de depreciação o 
(linear  ou  não o),  a  densidaade  média  dde  tráfego  ao  longo  do  tempo,  a  baase  de  divisã
ão  escolhidaa 
paara  a  avaliaçção  de  tal  cu
usto  (unidadde  de  tráfego  ou  tonelagem)  bem  ccomo  a  pond deração  doss 
diferentes tipo os de tráfego o (carga ou ppassageiros).. 
Dada a sensibilidade ddo modelo às premissas mais importtantes, corre e‐se o risco dde que a vola atilidade doss 
resultadoss  possa  maascarar  itens  quantitat ivamente  menores. 
m Poortanto,  parrece  aconse elhável  umaa 
abordagem mita  um  alto grau  de  deesagregação,  a  fim  de  po
m  que  perm oder  isolar  oos  diferente
es  itens  paraa 
estabeleceer um bench hmarking de  aspectos esspecíficos em m cenários operacionais  concretos ou análise dee 
sensibilidaade. 
Levando eem consideraação a importância relattiva dos diferrentes itens e a sensibili dade para a seleção dass 
hipóteses,, parece razo ntrar o esforrço analítico  na posição q
oável concen quantitativammente mais importante,, 
enquanto as menos reelevantes pode ser objetoo de uma mo odelagem sim mplificada m
mais flexível. 
6.1.2 ONSIDERAÇÕ
CO ÕES ESPECÍFICAS SOBRE  O TRANSPO
ORTE HIDROV
VIÁRIO NO BBRASIL  
O  transpoorte  por  viaas  navegáveis  precisa  dde  infraestru utura,  a  hidrovia,  que  pode  ser  arrticulada  dee 
diferentess  maneiras:  desde  o  leitto  natural  dee  um  rio  sem  qualquer  modificaçãoo,  até  um  caanal  cavado,, 
totalmentte artificial, p
passando porr uma amplaa gama de co onfigurações intermediárrias. 
Dada  a  ennorme  riqueeza  hídrica  do  Brasil,  é  ccomum  a  artticulação  das  hidrovias  eem  seus  gra
andes  cursoss 
fluviais, o que não imppede que, co onforme for sse desenvolvvendo o siste ema de transsporte, seja p previsível no

futuro  umm  aumento  de 
d ações  de  uso  e  proje tos  de  infraestrutura  co omplementarr  (correções  de  calados,, 
perfil ou ccurso dos rio
os, bem com mo redes de  canais ao re edor das infrraestruturas  portuárias o ou conexõess 
entre baciias). 
Os  custoss  de  infraesstrutura  estã
ão  associadoos  ao  valor  econômico  do  investimmento  destinado  à  suaa 
construção,  ou à neceessidade de  sua  eventuaal substituiçãão.  O modello de custos  s deverá, porrtanto, ter aa 
flexibilidad
de necessária para modelar efetivam mente o valo or da infraesstrutura efettivamente inntegrada emm 
cada trech ho do rio, poodendo cheggar até a um  valor nulo n no caso de um curso fluvvial totalmen nte natural ee 
sem modificações. Estte aspecto le evanta probleemas especííficos no mom mento de m odelagem de uma gamaa 
tão amplaa de situaçõees, mantendo o ao mesmoo tempo o eq quilíbrio nece
essário entree flexibilidade e precisão

no modelo o. 
O  transpo
orte  hidroviáário  é  caractterizado  por  uma  baixa  interdependdência  entree  os  custos  associados 
a a

prestação  dos  serviçoos  de  transp peração  das  infraestrutuuras  e  dos  terminais 
porte  e  os  ccustos  de  op t dee 
intercâmbbio modal. 

 
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Além disso o, certos elementos do transporte hiidroviário nãão estão suje
eitos às consiiderações de
e capacidadee 
do transpo orte, nem àss necessidades de regulaamentação o ou otimização o corresponddente (caso dos grandess 
canais fluvviais). No en
ntanto, existe
em outros e lementos de e passagem o ou seções dee controle co
omo eclusass 
ou instalações de intercâmbio modal, que se ccaracterizam por um atributo de capaacidade. 
Outra circcunstância paarticularmen nte relevantee no Brasil é a alta disperrsão da infraaestrutura po
ortuária e dee 
intercâmb bio modal. OOs portos e terminais fluvviais são de  tamanho, natureza e fóórmulas de ggestão muito o 
diferentess e a sua disttribuição na rrede fluvial aapresenta um
ma alta capilaridade. 
Como con nsequência d do exposto a
anteriormentte, a abordagem tradicio onal nas aná lises para ou utras formass 
de  transporte,  agrupaando  centros  de  custo  eem  torno  da  infraestruttura,  por  um
m  lado,  e  do
o  serviço  dee 
transportee, por outro, resultaria a artificial e m
metodologicaamente rígido no caso dee hidrovias.  Com efeito,, 
isso forçaria o agrupamento de itens conceituualmente he eterogêneos (como a draagagem de u um rio, juntoo 
com um p pequeno term minal portuá
ário), forçanddo a simplificcar e reduzirr o número dde cenários o operacionaiss 
(baixa flexxibilidade). 
A  análise  dos  anteced dentes  e  as  visitas técnic
v cas  e  reuniõões  mantidass  com  as  várrias  administtrações  e  oss 
operadorees  das  vias  mais 
m importantes  nas  hiidrovias  anaalisadas  perm mitem  afirmaar  que  existte  um  efeito o 
significativvo  da  integrração  vertica
al  na  prestaçção  de  serviços  de  transporte  fluviaal  no  país.  Embarcador,
E , 
operador  dos  terminaais  e  operad dor  dos  serv iços  de  tran
nsporte  fluvia
al  (companhhia  de  naveggação)  estão o 
frequenteemente integgrados em um ma única orgganização em mpresarial. 

Fiigura 4. In
ntegração Veertical Operadores de Tra
ansporte Hiddroviário 

ADMINIST
TRAÇÃO 
HIDROVVIÁRIA

PO
ORTOS 
PÚ BLICOS

EMBARCADOR ‐
OPERADOR DOS 
TERMINAIS ‐EMPRES
SA 
DE NAVEGAÇÃO

 
Fo
onte: Elaboração própria.
O transpo orte de granééis agrícolas ccomo soja e  milho, como o boa parte d do tráfego annalisado, ma as também o o 
de  cana  d
de  açúcar  ap
presenta  inte
egração  vert ical  entre  ass  diferentes  fases.  Os opperadores  de e  transportee 
o ao mesmo  tempo concentradores dda carga na origem e operadores doos terminais hidroviários.. 
fluvial são
Esta  mesmma  situação  de  integraçção  também   acontece  para 
p go  de  granéiis  líquidos  derivados 
o  tráfeg d doo 
petróleo oou para o traansporte de e etanol. 
São os trááfegos que atualmente a atingem mennor quantidaade, como o tráfego Ro‐ Ro, de contê
êineres, "bigg 
bags", ou peças especciais, nos que
e se identificaa a priori um
m menor grau
u de integraçção. 
Esta integgração mascaara a estrutu ura da cadeiia  de valor p
para o transporte hidrovviário e a sua separação

para fins aanalíticos é cconsiderada indispensáveel. 

 
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6.2 ENFFOQUE  MEETODOLÓG
GICO  PARA   A  MODELAGEM  DA
A  ESTRUTU
URA  DE  CU
USTOS  DO

TRA
ANSPORTE HIDROVIÁRRIO 
6.2.1 MODELO 4 
HIIPÓTESE DE PARTIDA E FFUNCIONALIIDADE DO M
O  modeloo  de  custo  seerá  desenvo
olvido  com  oo  objetivo  prrincipal  de  avaliar  o  custto  de  oportu
unidade  doss 
p toda  a  sociedade  eem  relação  à  articulação  de  estraatégias  em  matéria  dee 
recursos  utilizados  por 
planejameento  dos  traansportes  e  sua  infraest rutura  de  lo
ongo  prazo,  e  como  ferrramenta  de  suporte  noss 
processoss de tomada de decisão a associados. 
Na medida em que taal decisão po ode afetar a  canalização  dos fluxos p
por rotas alteernativas, em
m diferentess 
modais dee transporte,, sobre a infraestrutura eexistente, o  modelo devve apoiar e ddar resposta aos cálculoss 
nal dos serviçços de transpporte5. 
de custo ssocial margin
Por  outro n medida  em  que  t ambém  serrá  necessáriio  avaliar  oo  impacto  do  possívell 
o  lado,  e  na 
desenvolvvimento  de  novas 
n infraestruturas,  o  modelo  tam mbém  deverá  incorporarr  a  avaliação
o  dos  custoss 
sociais  marginais  no  longo  prazo o  da  infraesstrutura,  que  serão  calculados  indiiretamente  mediante  o  o
impacto  dde  seu  custo
o  de  capital  sobre  o  trááfego  total  ao 
a longo  da
a  vida  econôômica  da  meesma  (custo o 
médio). 
Dada  a  abbordagem  macro 
m postulado  para  a  ferramenta,  considera‐sse  que  deve rá  primar  o  objetivo  daa 
flexibilidad
de e aplicabiilidade sobre
e uma amplaa gama de ce enários opera acionais, sobbre a sua precisão. 

 O  modelo realiza uma ava aliação dos ccustos sociais, motivo pe elo qual não  são conside erados como o 


cuustos os preçços dos insummos intermeediários entre e os vários eelos da cadeiaa de valor do o transportee 
hidroviário,  seem  prejuízo  de  que  elees  possam  se
er  explicitad
dos  em  face   da  possibilitar  análisess 
6
lim
mitadas aos custos dos se erviços do trransporte .

 Coomo o modeelo analisará preços de ooportunidade e e não preços, será nec essário avaliiar os custoss 


exxternos  que  são  transfe
eridos  para  ooutros  agenttes  externoss  ao  processso  de  transp
porte.  Isto  é 
é

                                                            
 
4
 Estas hipó
óteses e premmissas de base de partida appresentam‐se neste ponto para sua conssideração pela a direção do 
estudo. 
5
 Os custoss sociais assocciados à produução dos servviços de transp
porte incluem
m os custos dee produção do o operador dee 
transporte,,  os  custos  de 
d operação  e  manutençção  dos  operradores  das  infraestrutura
i as  e  os  ocasionados  pelaa 
utilização  destas  infraeestruturas  (independentem mente  de  que  estes  sejam  ou  não  trrasladados  viia  preços).  A 
A
avaliação d dos custos socciais requer po
ortanto: 

 A  estimativa  do
os  custos  para  os  operadoores,  descontaadas  as  tarifas  ou  taxas  poor  uso  das  inffraestruturas,, 
deefinidos  pela  estrutura  de
e  custos  de  pprodução  do  setor  no  curto  prazo  e  representado os  pelo  custo

marginal no nívvel de produçã ão existente.
 A  estimativa doos custos assoociados ao usso das infraesstruturas, para a qual a teooria econômica indica quee 
umma boa aproximação consisste na avaliaçãão dos custoss médios no lo ongo prazo, istto é mediante e o calculo do

cu
usto de capital por unidade de tráfico du rante a vida ú útil da infraesttrutura. 
6
 Seria o caaso das taxas p
pelo uso das infraestrutura s. 

 
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erramenta de SSimulação. 
 
paarticularmennte  relevante
e  em  relaçãão  aos  custo
os  de  construção,  operaação  e  man
nutenção  dee 
ecclusas, os quais são suportados pelass empresas q que operam a as barragenss7. 

 A  consideraçãão  ou  não  de 


d outros  cuustos  externos  de  caráte er  ambientaal  (alteraçõess  climáticas,, 
pooluição, efeitto sobre hab
bitats ou efeiitos indiretoss) deve ser d
determinada  considerand do‐se que oss 
vaalores esperaados de tais custos serãoo reduzidos e em relação a aos outros iteens. Além diisso, espera‐‐
see que os valo
ores correspoondentes ao  transporte h hidroviário sejam os mai s baixos em uma análisee 
emm comparaçãão com outros modais.

 Teendo  em  co onta  os  obje


etivos  do  moodelo  e  a  funcionalidad
f de  descrita  (valorização
o  dos  custoss 
soociais), não sse levarão em
m conta nem m o caráter ou a titularida
ade (pública  ou privada) dos agentess 
reesponsáveis d dos diversoss elos da caddeia de valor, como tamb bém o efeitoo das fórmula as de gestãoo 
8
soobre a distribbuição de cusstos entre ass partes interessadas . 

 Oss  custos  financeiros  reffletem  o  va lor  de  oporrtunidade  doo  binômio  ccusto  /  lucro
o  sobre  um

investimento  que ocorre  em um mom mento difere ente daquele e em que o llucro é gerad do, mas não o 
têêm efeito sobre a sua va alorização paara toda a so ociedade no o longo prazoo. Além dissso, os custoss 
fin
nanceiros  esstão  ligados  ás  formas  de  gestão  e e táticas  de
e  organizaçã o  dos  serviços,  e  cujass 
diferentes alteernativas pooderiam distoorcer significcativamente os resultaddos. Consequ uentemente,, 
o modelo seráá desenvolvid do sem cont abilizar os cu ustos finance
eiros. 

 Oss  impostos  são 


s uma  ferramenta  fisccal  de  caráte er  redistributivo  entre  oos  diferentess  agentes  daa 
so
ociedade  e,  portanto,  não  têm  im mpacto  sobrre  os  custos  ou  lucross  de  oportu unidades  dee 
investimento  na  infraestrrutura  e  serrviços  de  traansporte  para  a  totalidaade  do  messmo.  Por  tall 
m
motivo,  tamb bém  não  serrão  contabiliizados  no  modelo. 
m O  modelo 
m conteemplará,  no o  entanto,  a a
poossibilidade d
de incorpora
ar de maneirra simplificad da o efeito do os impostos.. 
Por  outroo  lado,  levan
ndo  em  contta  a  alta  sennsibilidade  do 
d custo  da  infraestrutu ra  ao  tráfeggo  médio  ao o 
longo  de  sua  vida  ecconômica,  bem  como  a   elevada  inccerteza  sobrre  as  previssões  de  dem manda  sobree 
períodos  ttão  longos,  existe  um  risco 
r consideerável  de  qu ue  as  hipóteses  escolhiddas  possam  distorcer  oss 
resultadoss. A fim de ccontornar essta dificuldadde, a seleção de um número / valorr de tráfego, em média,, 
será  deixaada  como  um ma  variável  de  entrada  na  aplicação o  do  modelo
o,  a  fim  de  ppermitir  uma  análise  dee 
sensibilidaade com difeerentes níveis de procuraa.  

                                                            
 
7
 O fato dee que no Brasiil os agentes ttitulares das eempresas tenham que custtear os custoss das eclusas poderia dar aa 
entender u um principio segundo o qua al as empresass hidroelétricaas deveriam a assegurar a coontinuidade do leito fluvial,, 
nas  condiçções  necessárrias  para  sua  navegação  e,  em  consequência,  internalizar  os  ccustos  corresp pondentes  àss 
eclusas com m cargo ao beeneficio deriva ado da exploraação da barraagem. Se bem que existiria  um argumentto econômico o 
em  tal  pen nsamento,  seria  possível  uma 
u discussãoo  com  relaçãoo  a  qual  deve
eria  ser  o  be m  que  deva  prevalecer  (aa 
continuidad u seu aproveittamento), e em
de do leito ou m consequência, quem devveria assumir  o custo corre espondente (o o 
processo d de transporte  ou a geração o hidroelétricaa). Em qualqu uer caso, e para os efeitos  do modelo, cconsiderou‐see 
necessário explicitar o custo das eclussas associado ao custo do ttransporte. 
8
  É  necessáário  assumir  que  as  fórmu
ulas  de  gestã o  têm  um  im
mpacto  sobre  os  custos  dee  produção,  já á  que  podemm 
ocasionar vvariações sobre as produtivvidades na prrestação dos sserviços. A variação mencioonada estará  internalizadaa 
no modelo através dos ccustos e produ utividades uniitárias que ressultem da modelagem. 

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Dada a deesconexão funcional entrre os elos da  cadeia de vaalor do transsporte hidrovviário, como revelado naa 
seção  antterior,  propo
omos  utilizarr  uma  fórmuula  alternativa  a  habitua
al,  utilizandoo  uma  abordagem  com

base em pprocessos.  
A abordaggem de proceesso apresen
nta as seguinntes vantagens: 
 Peermite  agrup par  centros  de  custo  coonceituais  e  funcionalm
mente  mais  hhomogêneoss,  sujeitos  a 
a
vaariáveis interr‐relacionada
as. 
 Evvita associar elementos d
demasiadam ente heterogêneos e fun
ncionalmentee desconectados. 
 Simplifica a identificação d
de parâmetroos e variáveiis, bem como
o a aplicaçãoo do modelo, permitindo

a utilização dee uma gama mais ampla  de variáveis (maior flexib
bilidade). 
 Peermite identificar e enfattizar sobre o s itens mais importantess quantitativaamente. 
 Peermite maiorr flexibilidade para utilizzação em relação à naturreza da hidroovia (desde  um rio, com

vaalor de infraeestrutura nulo, a um can al construído
o totalmente
e artificial). 
 Peermite  analisar  os  resultados  sob  diferentes  premissas 
p e cenários  coom  maior  flexibilidade,
f , 
olando os effeitos de cada um deles m
iso mais clarameente, por meio de análisee de sensibiliidade. 
 Peermite  simullar  facilmentte  resultadoos  em  possívveis  cenárioss  macro  futuuros,  com  va
ariações  noss 
vaalores de opo
ortunidade d dos fatores dde produção (como mão de obra e caapital). 
 Peermite  identtificar  mais  facilmente 
f a s  áreas  com
m  potencial  de 
d melhoria  na  eficiência
a  da  gestão,, 
mediante umaa comparaçã ão de resulta dos com os preços do mercado de seerviços. 
 
6.2.2 ESSTRUTURA P
PROPOSTA PARA O MOD
DELO 
Em consonância com as consideraações exposttas, e as prem
missas adota
adas, propõee‐se estruturar o modelo

de acordo
o com os segu
uintes proce
essos: 

 Prrocesso Portuário  

Cuustos  associaados  ao  connjunto  de  prrocessos  envvolvidos  na  transferência


t a  modal  da  mercadoria,, 
taais  como  o  acesso 
a terre
estre,  logísticca  e  armazeenamento  dee  mercadoriias,  atracaçã ão,  carga  ou

deescarga.  Os  custos  a  considerar 
c iincluirão  de
esde  o  capital  e  sua  ddepreciação  (custos  dee 
disponibilidad de  de  infraesstrutura  e  eqquipamentos),  sua  manu utenção,  bem m  como  as  atividades  e 
e
seerviços relaciionados. 

 Prrocesso Hidrovia  

Cuusto  da  disp


ponibilidade  das  infraesttruturas  (cap
pital  e  depre
eciação)  neccessárias  parra  garantir  a 
a
fu
uncionalidadee da hidrovia a como meioo de apoio àà navegação, incluindo toodos os equiipamentos ee 
ass atividades nnecessárias p
para a sua mmanutenção e e operação.

 Prrocesso Eclussas  

Cu
usto da dispo onibilidade d
de infraestruutura e os equipamentos (capital e deepreciação) bem como aa 
su
ua  manutençção  e  opera ação,  necesssária  para  garantir 
g o  de
eslocamentoo  vertical  doos  comboioss 
hidroviários  (eclusas),  ne
ecessárias  paara  garantir  a  continuid
dade  dos  fluuxos  de  transporte  noss 
ontos das hid
po drovias com descontinuiddades no nívvel da água.

 
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Ela
aboração de Fe
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 Prrocesso de Transporte  

onjunto  de  custos  asssociados  aoo  serviço  de  transporte  de  merccadorias  nos  comboioss 
Co
hidroviários,  incluindo  a 
a disponibiliidade  das  embarcaçõees  (capital  e  depreciação)  e  suaa 
m
manutenção, bem como todas as ativiidades e insu umos necessários. 
 

Figura 5. tegrados na produção do
Processos int
P o transporte 
e fluvial 

Fonte: Elab
boração própria. 
 
6.3 COMPILAÇÃO E ANÁLISE DE DADOSS 
A seguir, aapresenta‐see uma descrição detalhaada dos capíttulos e itenss de custo a  considerar e em cada um m 
dos  proceessos  descrittos,  as  variáveis  relevanntes,  princípios  e  objetivvos  adotadoos  na  modelagem  e  seu

enfoque m metodológico o, bem como a identificaação de info ormações necessárias rellevantes e o os resultadoss 
obtidos naa coleta das mesmas. 
 
6.3.1 PR
ROCESSO PO
ORTUÁRIO 

 
6.3.1.1 D
Descrição do
o processo po
ortuário 

O primeiroo passo paraa o transportte hidroviárioo é necessariamente a ch
hegada das m
mercadorias à instalaçãoo 
de intercââmbio modall, geralmente e por via terrrestre, bem como vir de
e uma conexãão de transp
porte por viaa 
hidroviáriaa ou marítim
ma. 
Após a suaa descarga, aa mercadoria
a pode ou nãão ser objeto
o de algum tipo de proceessamento adicional quee 
lhe  agregue  valor  ou
u  mesmo  dee  armazenam eguir,  é  carregado  nas  embarcaçõe
mento,  a  se es  para  seu

 
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transportee hidroviário
o por meio d
das instalaçõões necessárrias (guindastes, equipam
mentos de  aspiração e // 
ou bombeeamento). 
As  infraesstruturas  e  obras 
o necesssárias  para  aa  atracação e  o  abrigo  das 
d embarcaações  durantte  a  carga  e 
e
descarga  de  mercado ncluídas  no  PProcesso  Po
orias  estão  in ortuário,  bem
m  como  as  oobras  de  dra
agagem  paraa 
garantir as profundidaades necessá árias. O Proccesso Portuáário conclui n no momentoo em que a  embarcação o 
está carreegada e pron nta para com meçar a nave gar. O proce esso é repetiido, na orde m inversa, n na instalação

portuária de destino. 
 
6.3.1.2 IItens e centrros de custo d
do processo pportuário 

6.3.1.2.1 Custos de ccapital das in
nfraestruturaas e equipam
mentos portu
uários 

O  custo  dde  capital  representa 


r o 
o valor  da  ddepreciação  do  ativo  fixo  investidoo  nas  infrae estruturas  e 
e
equipameentos portuários. Sua nattureza é a dim minuição pro ogressiva do
o valor do atiivo, pelo que e é um custo o 
que  não  ttem  impacto o  em  termoss  de  fluxo  dee  caixa  paraa  o  operadorr.  Os  parâm etros  chave  serão,  paraa 
cada ativoo, a sua valo orização e su
ua vida econôômica. Os ce entros de cuusto de capittal relevante es dentro do o 
Processo P Portuário são o: 
 Infraestruturaa  viária  ou  ferroviária 
f q ue  liga  as  instalações  portuárias 
p coom  as  corre
espondentess 
reedes de transsportes terre estres. 
 Caanais  de  aceesso  e  draggagem  para  conexão  en
ntre  a  hidro
ovia  e  as  insstalações  po
ortuárias  dee 
attracação. 
 Infraestruturaa de atracaçã
ão, docas, ca is flutuantess, rampas e p
pontes de accesso aos cais flutuantes,, 
ettc. 
 Infraestruturaa  de  armaze oria:  pátios,  plataformaas,  silos,  de
enamento  dda  mercado epósitos,  ou

arrmazéns espeecializadas. 
 Eqquipes  de  caarga  e  desca
arga  (transpoorte  terrestre)  bem  com
mo  a  estiva  e  desestiva  (transportee 
hidroviário)  da 
d mercadorria:  guindasttes,  equipam mentos  de  vácuo  e  /  ou  bombea amento,  páss 
caarregadoras, ou empilhad deiras, entree outros. 
 
6.3.1.2.2 Manutençãão das infrae
estruturas e  equipamenttos portuário
os 

Cada  um  dos  ativos  identificadoos  acima  tem m  requisitoss  específicoss  de  manuteenção  necesssários  paraa 
garantir  ssuas  condiçõ
ões  funciona
ais  ao  longoo  de  sua  vida  útil.  O  custo  de  mannutenção  é  de  naturezaa 
monetáriaa,  uma  vez  que 
q envolve e  o  fluxo  dee  caixa,  e  é  consideradoo,  do  ponto  de  vista  contábil  como

despesa. 
 
6.3.1.2.3 Operação 

Conjunto  de  atividades  e  materiais  necessárrios  para  a  implementaação  eficaz  ddos  processos  descritoss 
anteriorm
mente.  Como o  no  caso  de
e  manutençãão,  os  custos  operacionais  são  de  ccaráter  monetário  e  são

contados  como  desp pesas  para  fins  contáb eis.  Do  pon nto  de  vista
a  da  sua  nnatureza,  os itens  maiss 
importanttes são: 

 Peessoal e mão
o de obra.  

 
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 Su
uprimentos, energia e co
onsumíveis.
 
6.3.1.3 V
Variáveis rellevantes 

O  primeirro  impacto  variável 


v sob
bre  o  custo  do  Processo
o  Portuário  é  a  produtiividade  da  atividade 
a dee 
transferênncia modal, rrepresentado o pela quanttidade de carrga transferid
da por unidaade de tempo.  
Além  disso,  os  custoss  identificado entam  uma  correlação  lógica  com  a 
os  para  o  prrocesso  portuário  aprese a
magnitudee das instalaações, mesm mo quando see levam em  consideração os itens dee custo que  são fixos no o 
curto prazzo (a maioriaa dos custos de capital, bbem como allguns dos relativos à mannutenção), a apresenta‐see 
uma  econ nomia  de  escala 
e relativvamente  grrande.  Por  tal  motivo,  os  custos  unitários  se
eguem  umaa 
9
proporçãoo marcadameente decresccente em rel ação ao volu ume de tráfego . 
Além disso, o processso de intercâ
âmbio moda l da carga apresenta req quisitos espeecíficos, dep
pendendo daa 
natureza dda carga, pelo que este cconstitui outtra variável iimportante n
no momentoo de calcularr seus custoss 
unitários. 
 
6.3.1.4 M
Modelagem e parâmetro
os 

Enquanto  uma modelagem com p precisão dos  custos de cada unidade e exigiria um


ma informaçã ão detalhadaa 
de  cada  um  dos  eleementos  accima  descrit os,  tal  abordagem  exigiria  uma  eenorme  qua antidade  dee 
informaçãão de base, ddado o grand
de número dde instalaçõe es portuáriass existentes nnas hidrovias brasileiras.. 
Tal abordaagem daria uum resultado
o pouco extr apolável parra diferentes cenários dee funcioname ento (de altaa 
precisão, p
pouca flexibilidade). 
Por  outra  parte,  o  Plaano  Nacional  de  Integra ção  Hidroviáária  2013,  propõe  a  seg uinte  fórmula  geral  quee 
fornece oss custos porttuários unitá ários para quualquer tipo d de carga, dep pendendo doo tráfego do o porto: 
X ‐0,3 
Y  = 1405,2 * X
Onde:  

 Y: Custo Unitáário, em R$ p
por tonelada.. 
 X: Tráfego do porto, em mmilhares de tooneladas. 
Em que peese ser possíível considerrar que a refferida fórmula é uma ferramenta de  modelagem muito útil ee 
flexível  p
por  sua  sim
mplicidade  para 
p uma  pprimeira  aprroximação,  também  pooderia  ser  consideradaa 
excessivam mente  genéérica  para  uma 
u análisee  e  cálculos  mais  detalhados  (maiior  flexibilid
dade,  poucaa 
precisão).  
Uma  alterrnativa  interrmediária  pa
ara  os  dois  eextremos  de
escritos  poderia  ser  a  m
modelagem  do 
d processo

10
portuário de acordo co om o seguinte procedim ento :  
                                                            
 
9
  No  entan
nto,  é  necessáário  levar  em  consideraçãoo  que  as  econ
nomias  de  escala  esperadaas  nos  portoss  de  hidroviass 
deveriam sser consideravvelmente menores do quee aqueles corrrespondentes aos portos m marítimos, como resultado o 
da ausênciaa de obras de abrigo. 
10
  Com  o  atual  nível  de 
d desenvolvimento  do  prrojeto,  tal  prroposta  consttitui  uma  tenntativa  metod dológica,  cujaa 
viabilidade deve ser testtada de acord do com a dispponibilidade d de informaçãoo base necesssária e as posssibilidades dee 
modelagem m correspondeentes. 

 
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 Esstimativa de custos de caapital, em fu nção do tammanho do porto por meioo da correlaçção, com um m 
peequeno  númmero  de  indicadores  simmples  (tais  como 
c o  com
mprimento  ddos  locais  de
e  atracação,, 
prrofundidade,, superfícies ou capacidaade de armazzenamento).  
 ustos fixos atribuíveis à utilização daa infraestruttura portuáriia a partir da estimativaa 
Cáálculo dos cu
daas vidas econ
nômicas méd dias das instaalações portuárias e o trááfego total ddo porto. 
 Esstimativa sim
mplificada do
os custos de  manutenção por um co
oeficiente applicado sobre
e o custo dee 
caapital.  
 Cáálculo dos cu
ustos unitários variáveis  operacionais da mercad
doria de acorrdo com a su
ua natureza,, 
mediante umaa correlação com o tráfeggo portuário o total. 
 
6.3.1.5 IInformaçõess necessárias para a basee de dados 

 Informação  detalhada 
d soobre  um  núúmero  de  innstalações  portuárias 
p eexistentes,  id
dentificando o 
infraestrutura e caracteríssticas, equipaamentos, pessoal, produtividade e coonsumo.  
 Informações  detalhadas  sobre  umaa  série  de  projetos  de e  novas  insstalações  po ortuárias  ouu 
am
mpliações  dos  mesmos,,  incluindo  vvalores  detaalhados  sobre  as  caract
cterísticas  té
écnicas  e  oss 
investimentoss em cada subsistema11.

 
6.3.1.6 A
Análise da In
nformação diisponível e pproposta de a
ações para su
ua complemeentação 

Investimentos em infrraestrutura e
e equipamenntos  
urante  as  vissitas  técnicaas  tem  sido  constatado  que  a  maio
Da  análisee  de  antecedentes  e  du or  parte  doss 
terminais em operação é de uso privativo. 
Mesmo no os investimenntos em infraestrutura e equipamen tos são feito
os Portos Orrganizados, o os tanto pelaa 
Autoridad
de Portuária ccomo pelas e
empresas quue operam os mesmos. 
Na  grandee  maioria  das 
d instalaçõ ões  são  term
minais  privad
dos  construíídos  em  terrrenos  privados  com  ass 
autorizaçõões  correspo ondentes.  Esta  é  a  situuação  mais  comum,  sendo,  nestes   casos,  tais  instalaçõess 
mpresas  quee  assumiram  os  investim
dedicadass  ao  uso  privvado  das  em mentos,  sem   qualquer  obrigação 
o dee 
prestar seerviços a tercceiros. As foontes de daddos para este es investimentos haveriaam de ser, p portanto, em

maior partte privadas. 
Durante  aas  visitas  técnicas  às  hiidrovias  doss  rios  Paranáá‐Tietê  e  Madeira,  foraam  solicitado
os  os  dadoss 
relacionad
dos  com  estte  subsistem ma  tanto  parra  as  Administrações  Hidroviárias  coomo  para  a  Autoridadee 
Portuária de Porto Velho, bem com mo para os ooperadores p portuários vissitados. 
As visitas  técnicas a operadores de terminais ttêm permitid do a obtençãão de inform mações sobre e o tamanho

e  as  características  de 
d suas  instalações.  No   entanto,  os  dados  sob
bre  os  invesstimentos  em
m  terminaiss 
privados ssão informaçções confide enciais para aas empresass, sendo muito difícil o aacesso ao de etalhamento

                                                            
 
11
 A represeentatividade ddos dados obttidos da correelação descritaa será mais elevada quantoo maior for o n
número de 
projetos e casos reais disponíveis sobre os quais exxiste a informaação desagreggada. 

 
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erramenta de SSimulação. 
 
necessário
o. Os operad
dores forneceeram, de quaalquer maneeira, informações sobre pparâmetros o
operacionaiss 
e alguns d m novas infraestruturas e instalações.. 
dados agregaados de invesstimento em
No entantto, para a ob btenção das  autorizaçõe s necessáriaas, as empressas privadas  s devem apre esentar seuss 
projetos d de construção ou expanssão para a addministração o portuária. A
A informaçãoo básica neccessária paraa 
analisar  eeste  centro  de  custo  de
eve  ser  obttida  a  partirr  da  docume
entação  dessses  projetos  sujeitos  à 
à
aprovação o da ANTAQ  e da Secreta aria Especial  de Portos dda Presidênciia da Repúbllica (SEP/PR)), bem como o 
dos projettos de constrrução e ampliação de poortos públicos. 
A  ANTAQ Q  publica  an a intervenç ões  realizad
nualmente  as  das  em  cada  um  dos  pportos  organizados  noss 
relatórios  do “Panorama Aquaviário”  12. Além
m disso, a SEP
P desenvolveeu recentemmente os Planos Mestress 
dos  Porto
os  Organizaddos  mais  im
mportantes,  estando  emm  processammento  outroo  conjunto  deles.  Estess 
documenttos contêm informações atualizadas  sobre os pro ojetos de con
nstrução e exxpansão de tterminais. 
A partir desta informaação pública
a poderão seer identificad
dos os tipos de ações a sserem imple
ementadas ee 
serão estimados os invvestimentos necessárioss para cada uuma delas.  
A  Autorid
dade  Portuáária  de  Portto  Velho  forrneceu  informações  sobre  os  inveestimentos  realizados 
r e

previstos, sobre a qual é possível a
associar a dim
mensão desssas ações pelo seu custo  estimado.  
Na  conclu
usão  deste  relatório 
r não
o  há  dados  concretos  sobre 
s investiimentos  em   portos,  forrnecidos  porr 
oridade Porttuária detalhados de cad a um dos subsistemas de
outra Auto e infraestruttura. 
Embora  nnão  seja  commum,  a  auttoridade  po rtuária  realiza  investimentos  em  eequipamento os,  por  isso

também  éé  relativameente  fácil  de  obter  esta  informação,,  pois  també
ém  são  públlicos.  Durante  a  visita  à 
à
Autoridadde  Portuária  de  Porto  Velho,  esta  foorneceu  infoormações  soobre  os  custtos  de  invesstimento  em m 
equipameentos  projetaados  para  2015 
2 (ver  noo  anexo  as  informações
i   da  Autoriddade  Portuárria  de  Porto o 
Velho). 
o, os docum
Além disso mentos analissados da Connfederação NNacional do T Transporte dde 2011 ‐ CN
NT fornecemm 
uma aproxximação do  custo de con nstrução de  um terminal fluvial bem
m como o cussto por metrro linear doss 
acessos aq
quaviários e terrestres. 

bela 3.
Tab Cussto unitário eestimado das intervenções em portoos fluviais. 

CCUSTO UNITARIOO 
TIPO  INTERVENÇÃO  CATEG
GORIA  U. 
ESTIMADO (R$)) 
Acessos Terrestrres  km 11.372.797 
P
Portuária  Adequação  Área Portuária  um 24.077.562 
Dragagem / Derrrocamento  m3 20 
Adequação  Ampliação de Te erminal  um 86.607.446 
C
Complementar 
Construçção  Construção de TTerminal  um 138.426.765 

FFonte: Plano C
CNT logística e
e transportes  2011 
Estes valores serão em
mpregados unicamente ccomo valor d
de referência. 
As  inform ntadas  nas  visitas  técnnicas  aos  terminais  graneleiros  noss  rios  Made
mações  levan eira  e  Tietêê 
permitem avaliar as necessidades de instalaçõões e equipamentos para a os tráficos  existentes n
nas mesmas:: 

                                                            
 
12
 Os relató
órios do “Pano
orama Aquaviário” podem  ser consultados no site da ANTAQ 
http://wwww.antaq.gov.bbr/portal/Pano
oramaAquavi ario.asp 

 
RELATÓ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
equipameentos  para  a  recepção  e 
e peso  da  caarga  nos  term
minais  de  orrigem,  tombbamento  doss  caminhõess 
para sua d
descarga, estteiras transportadoras, ee equipamentos sugadore es nos portoos de destino. 
Para  obteer  dados  referentes  aos  custos  dos investimenttos  destes  equipamento
e os,  objetivo  que  não  foii 
possível cuumprir nas eentrevistas co
om os operaadores, é pro
oposto solicittar preços aoos fabricantees. 
Custos de manutenção
o e operação
o dos termin ais portuário
os 
Portos  Orrganizados:  As  informaçções  disponííveis  no  Porrto  de  Porto
o  Velho,  refferentes  a  funcionários,
f , 
custos, inffraestruturass, relação de
e operadoress, etc. apareccem no Plano o Mestre. 
Terminais  privados: 
Entre  os  dados  de  operação 
o forrnecidos  pel os  operadores  que  perrmitem  a  esstimativa  do
os  custos  dee 
operação e manutenção, citados n no ponto 5 d o presente rrelatório, desstacam‐se oss seguintes: 
 Prrodutividadee dos equipamentos: Os  terminais visitados no P Porto Velho ttem uma capacidade dee 
traansferência da carga às b
balsas de 18 .000t/dia e 5
5.000t/dia. 
 Peessoal de operação no teerminal: Um a instalação com capacid
dade de receepção máximma em torno

dee 11.000 t/diia e de emba
arque em torrno de 18.00
00 t/dia emprega cerca d e 230 pessoas. 
 Co
onsumo de eenergia no te
erminal: O c onsumo estiimado da insstalação com
m as capacidades citadass 
é de aproximaadamente R$$ 100.000,000/ mês. 
 
6.3.2 PR
ROCESSO HIDROVIA 

 
6.3.2.1 D
Descrição do
o processo 

nsideradas  incluídas  dentro  do  Proocesso  Hidro


Serão  con ovia  todas  as  atividadees  e  centros  de  custoss 
dos com a disponibilidad
relacionad de da infraesttrutura (incluindo a adeq quação dos ccursos de ággua naturais)) 
bem  como  os  equipaamentos  de  sinalização  e  de  gestão
o  do  tráfego
o  necessárioss  para  a  fun
ncionalidadee 
completa como infraeestrutura parra a navegaçãão. 
O  Processso  Hidrovia  é 
é simultâneo
o  à  navegaçãão  hidroviária,  mas envoolve  apenas  os  elementos  fixos  quee 
suportam  tal  atividade.  No  entan
nto,  não  se  cconsideram  neste  capítu
ulo  incluídoss  os  custos  relacionados
r s 
com a navvegação em  si, no sentid do de prestaação de serviço de transporte, e quee serão avaliados dentro o 
do processo específico o. 
 
6.3.2.2 IItens e centrros de custo 

 
6.3.2.2.1 Capital 

O  custo  d
de  capital  reepresenta  o  valor  da  deepreciação  dos 
d ativos  fixos  investiddos  em  infraaestrutura  e 
e
equipameentos auxiliarres da hidrovvia. Do pontoo de vista co onceitual, a p
particularida de do Processo Hidroviaa 
reside na  inclusão dass obras de a adequação ddos canais naaturais utilizados na navvegação (den ntro de todaa 
uma  gama  de  possíveeis  ações),  e 
e seu  tratam mento  econô ômico  e  con
ntábil  semelhhante  a  qua
alquer  outroo 
elemento  de infraestrrutura. Da mesma formaa que no processo Portuá ário, o custoo de capital rrepresenta aa 
progressivva  diminuiçãão  do  valor  de  cada  ativvo  (caráter  não 
n monetário),  e  com  os  mesmos  parâmetross 
chave: valor e vida eco onômica. Os centros de ccusto de cap pital relevantes dentro doo Processo H Hidrovia são:

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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erramenta de SSimulação. 
 
 Caanais artificiaais construídos especificaamente paraa fornecer su
uporte para aa navegação. 
 Obbras  de  adequação  de  rios  om  a  finalidade  de  possi bilitar  uma  geometria  e 
r e  leitos  naturais,  co e
fu
uncionalidadee hidroviária
a, incluindo ddragagens, coorreções do leito ou do pperfil. 
 Eq
quipamentoss fixos necesssários para  dar suportee à navegação, como sisttemas de ba
alizamento ee 
bo
oias, iluminação, ou gestão do tráfeggo hidroviário
o. 
 
6.3.2.2.2 Manutençãão 

Os ativos  identificado
os acima têmm necessidaddes específicas de manuttenção, neceessárias para
a garantir ass 
condiçõess funcionais aao longo de sua vida útil . O custo de
e manutenção é de naturreza monetária, uma vezz 
que envolve o fluxo dee caixa e é co
onsiderado,  do ponto de e vista contáb
bil, como desspesa. 
Dentro  doo  processo  Hidrovia  pooderiam  ser  identificadaas  certas  attividades  ouu  projetos  consideradoss 
conceitualmente  com mo  capital  ou
u  manutençãão,  em  especial  as  relativas  à  dragaagem  de  cursos  de  águaa 
naturais  p
para  assegurar  as  profuundidades  ee  as  condiçõ
ões  necessá árias  para  g arantir  a  se
egurança  daa 
navegação o.  A  distinção  conceittual  deveriaa  ser  estabelecida  pa ara  cada  siituação  em m  particular,, 
considerando a natureeza estrutura al (consideraação de capital) ou de rootina (considderação de m manutenção)) 
da atividade. 
 
6.3.2.2.3 Operação 

Conjunto  de  atividades  e  materiais  necessárrios  para  a  implementa ação  eficaz  ddos  processos  descritoss 
anteriorm
mente.  Como o  no  caso  de
e  manutençãão,  os  custos  operacionais  são  de  ccaráter  monetário  e  são o 
considerados  como  despesas 
d para  fins  conttábeis.  Do  ponto 
p de  vissta  da  sua  nnatureza,  oss  itens  maiss 
importanttes são: 
 Peessoal em ceentros de gesstão de tráfeego. 
 Su
uprimentos, energia e ou
utros bens dee consumo.
 
6.3.2.3 V
Variáveis rellevantes 

Os  custoss  associadoss  com  a  disponibilidadee  da  hidroviia  e  seus  equipamentoos  auxiliares  podem  serr 
considerados  como  praticamente
p e  fixos  em  s ua  totalidad
de,  já  que  nã
ão  variam  ssubstancialm
mente  com  o 
o
volume dee tráfego. Co onsequentem mente, a de manda é o  único parâm metro com  um m impacto nno custo, ao

13
constituir a sua base d
de divisão . 
6.3.2.4 Modelagem e parâmetro
M os 

A  modelaagem  do  Processo  Hidrrovia  é  conccebida  como o  a  valoraçãão  de  um  iitem  fixo  dee  custo  porr 
disponibilidade  da  inffraestrutura  que  é  possíível  atribuir  a  cada  unida
ade  de  tráfeego  que  tran
nsite  nela.  O 
O
cálculo correspondentte será tratado de acordoo com os segguintes elementos e concceitos:  

                                                            
 
13
  O  volum
me  de  tráfeggo  na  hidrovia,  às  vezes,   pode  apresentar  alguma
a  correlação  com  as  necessidades  dee 
manutençãão, uma vez que o tráfego intenso pode ffavorecer o arrastamento d de finos em suuspensão. 

 
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ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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 Vaaloração da infraestruturra como um  ativo econô ômico. A abordagem mai s razoável se eria baseadaa 
naa  valoração  do  inventárrio  de  infraeestrutura  exxistente  a  partir  dos  vaalores  de  investimentoss 
históricos. Istoo, no entantto, traz a difficuldade da  disponibilidade de inforrmações e a as limitaçõess 
quuanto a sua aatualização p para um anoo base, sobre etudo para o os investimenntos feitos n num passado o 
distante. Assim m, enquanto o a estimativva para consttrução do ca anal, no inveentário, pode eria ser feitaa 
poor métodos iindiretos, utiilizando custtos unitários de execução o de obras siimilares na a atualidade, aa 
uttilização do hhistórico de  investimenttos na retificcação e adap ptação de cuursos de águ ua naturais éé 
coonsiderada o o único método possível144. 
 Esstabelecimen nto do período de amort rtização paraa cada item,  de acordo ccom sua vida a econômicaa 
essperada. 
 Avvaliação  dass  necessidades  de  manuutenção  regu ular  e  custoss  operacionaais.  Dadas  as  diferentess 
neecessidades  de limpeza rregular e de  dragagem re egular em fuunção das caaracterísticass, específicass 
dee  cada  trechho  da  hidrovvia  (fluxo,  ti po  de  fundo o,  processoss  de  sedimeentação)  a  fó órmula  maiss 
addequada  devve  ser  basea ada  em  inforrmações  histtóricas  sobre e  as  necessiddades  correspondentes.. 
Daa  mesma  fo orma,  deverã ão  ser  avaliaadas  as  necessidades  no os  sistemas  auxiliares,  como 
c boias,, 
baalizamentos  ou  sistemass  de  gestão  ddo  tráfego,  embora  este es  últimos  ppossam  ser  inferidos  porr 
raateio de custo o unitário, não específicoos do trecho o em questão o. 
 Seeleção  do  indicador  de  demanda 
d quue  será  utilizzado  como  base 
b para  a  ddivisão  do  custo.  Existe,, 
neeste  sentidoo,  uma  esco olha  possíveel,  uma  vez  que  as  possibilidades  incluem  o  número  dee 
tooneladas tran nsportadas, o o número dee comboios h hidroviários, ou algum o utro indicador calculado o 
peela  ponderaçção  entre  ass  duas  variááveis.  A  sele eção  poderia a  estar  influeenciada  pelo os  fluxos  dee 
trááfego em cada caso, bem m como a suua homogene eidade ou he eterogeneidaade. Por exe emplo, deve‐‐
see  levar  em  conta 
c a  possível  existênncia  de  tráfe ego  de  emb barcações  dee  passageiro os,  ou  se  ass 
neecessidades  de projeto p podem ser coonsideradas semelhante es para toda  a frota que  irá transitá‐‐
la.  Devemos  também  an nalisar  a  po ssibilidade  de  d utilização o  de  critérioos  associado os  à  gestãoo 
taarifária de inffraestrutura como base  de distribuiçção indireta, nos casos oonde se utilizze o valor daa 
mercadoria ou u a sua capaccidade de paagamento no o estabelecimmento das taaxas de uso.15. 
 Esstimativa  do o  tráfego  total 
t da  innfraestruturaa.  Como  a  totalidade  do  investtimento  em m 
infraestrutura deve ser am mortizada aoo longo de to oda a sua vid da útil, o valoor de deman nda utilizadaa 
deeveria  ser  a 
a média  ao  longo  de  ttoda  a  sua  vida  econôm mica16.  Conssiderando  as  incertezass 
t prognóstico  de  tão  loongo  prazo,  coloca‐se  a alternativa  de  usar  o  tráfego  atuall 
asssociadas  a  tal 
coomo  um  pon nto  de  referrência  ou  caalcular  uma  demanda  global  de  refeerência,  aplicando  certaa 
peercentagem  de utilização o da capaciddade teórica.. Igualmente, existe a poossibilidade d de deixar tall 
paarâmetro  co omo  uma  va ariável  de  eentrada  do  modelo,  o  que  iria  peermitir  uma a  análise  dee 
seensibilidade mmediante a ssimulação dee diferentes cenários de uso. 
 

                                                            
 
14
  A  dificu
uldade  relativva  da  valoraçção  dos  inveestimentos  reealizados  no  passado  disttante  poderia
a  se  resolverr 
consideran ndo  unicamen nte  os  investimentos  realizzados  posteriormente  a  um  determinaddo  horizonte  temporal  dee 
referencia no passado. 
15
  A  sua  u mo  base  de  distribuição  indireta  não
utilização  com o  envolve  a  consideraçãoo  da  taxa  para  o  uso  daa 
infraestrutura como um custo dentro do modelo.
16
 Um canaal pode ter um ma vida econômica extremaamente longa.. 

 
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erramenta de SSimulação. 
 
6.3.2.5 IInformaçõess necessárias para a basee de dados 

 Inventário  deescritivo  da as  infraestr uturas  hidrroviárias  co onsideradas  no  estudo o,  incluindo o 
informações  detalhadas  sobre  as  ccaracterísticas  de  cada a  trecho:  c omprimento o,  natureza,, 
prrofundidade,,  seção,  velo
ocidade  do  ffluxo,  tráfeggo  existente  (em  rios),  eequipamento
os  auxiliaress 
(b
boias, balizass, iluminação
o, sistemas dee gestão do tráfego). 
 Informações h históricas sobre os invesstimentos efetuados em  cada trechoo da hidrovia a tanto paraa 
açções de natureza estrutural quanto ppara manutenção periódiica. 
 
6.3.2.6 A
Análise da In ações para a sua complem
nformação diisponível e pproposta de a mentação 

Os  dadoss  obtidos  naas  reuniões  com  as  A


Administrações  Hidroviárias  e  as  innformações  obtidas  daa 
CODOMAR se constitu uem na base de dados paara a análise dos custos a
associados aoo canal de navegação. 
Investimentos em infrraestruturas e equipame ntos 
Para  obteer  dados  de  custos  de  capital  do  PProcesso  Hid
drovia  foram
m  identificaddos  custos  unitários  dee 
algumas ddas operaçõees deste subssistema. Partticularmente e, a CNT em seu relatórioo PLANO CNT LOGISTICA A 
E  TRANSP PORTES  2011,  apresentta  diversas estimativas  tanto  de  investimentoos,  como  de e  custos  dee 
exploração: 

 O custo por m
metro cúbico das operaçõões de abertu 31,00/m3,  
ura de canal está estimaddo em R$ 13

 Ass operações  de dragagem
m e derrocaamento destiinadas a ampliar a profuundidade do canal estão

3
esstimadas em R$ 20,00/mm . 
Entre  os  conceitos  de  investimentos  associaados  ao  can nal  de  naveg
gação,  os  m
mais  importantes  são  oss 
destinadoos à construçção de canaiss artificiais, ààs obras de  adaptação ddos leitos natturais, os eq
quipamentoss 
para dar ssuporte à navvegação e paara efetuar oos trabalhos de manutenção. 
A  informaação  obtida  da  AHRANA  permite  ideentificar  os  investimento
os  realizadoss  e  previstos  para  estass 
tipologias,,  mas  não  permite  associar  os  im portes  à  dimensão  e  característica
c as  das  atuações,  sendo o 
necessárioo contar comm informação o descritiva ssobre as messmas. 
Durante  aas  visitas  ao  Departamen nto  Hidroviáário  do  Estad aulo,  este  o rganismo  forneceu  umaa 
do  de  São  Pa
lista de investimentoss previstos para melhoraar a navegabilidade do rio Tietê, atraavés de um p programa dee 
melhora  de  elementtos  pontuaiss  do  traçaddo  de  naveggação.  Entre e  estes  eleementos  se  encontram,, 
principalmmente,  elimin nação  ou  prroteção  de  ppilares  de  po
ontes,  mas  também 
t outtros  como  ammpliação  do

canal. 
   

 
RELATÓ
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Tabela 4. Lista de o bras previstaas na hidroviia Tietê ‐ Parraná 

ATUAÇÇÃO  ORÇ
ÇAMENTO (R$) 

Ponte SP 2555 ‐ Proteção d dos pilares do vã
ão de navegaçãão  9.940.000
Ampliação do vão da pontte da SP 333, en ntre Pongaí e N
Novo Horizonte.  28.800.000,00
2
Ponte SP 4225 – Ampliação o do vão de navvegação  35.530.000,00
3
Canal de Iggaraçu ‐ Escavaçção subaquática a de altos fundoos  2.970.000,00
Canal de An nhembi ‐ Projetto de dragagem m de manutençãão  1.190.000,00
Ponte SP 3333 ‐ Proteção d dos pilares  10.300.000,00
1
Ponte SP 4225 ‐ Proteção d dos pilares da ponte  9.900.000,00
BR 153 e Iggaraçu do Tietê ‐ Proteção dos pilares do vão  de navegação 14.100.000,00
1
Projeto parra a Implantaçãão de Barragem m e Eclusa em Saanta Maria da SSerra  17.500.000,00
1
Projeto parra a implantaçãão de atracadou uros de espera  para as eclusass de Barra Bonitta, Ibitinga, Proomissão 
7.400.000,00
e Nova Avaanhandava, amo ortecedor de ondas a montannte e dique a jussante da eclusaa de Promissão 
Projeto ‐ Caanal de Botucattu (Km 61 a 72)) e Conchas (Kmm 89 a 110)  3.000.000,00
Projeto ‐ Caanal a jusante d
de Nova Avanha andava  3.000.000,00
Ponte SP 1991 ‐ rio Tietê  45.500.000,00
4
Ponte SP 1991 ‐ Nova ponte sobre o rio Piracicaba  45.500.000,00
4
Proteção dos pilares da po onte da SP‐425 (município Barrbosa)  9.000.000,00
Proteção do vão da pontee SP‐333  10.300.000,00
1

Fontee: Elaboração p
própria a parttir dos dados ffornecidos peelo Departame
ento Hidroviárrio de São Pau
ulo 
 
As  inform
mações  analissadas  até  o  momento  ccom  relação  aos  investim
mentos  nesttes  conceitos  agrupadoss 
não  permmite,  no  entanto,  associar  o  monntante  dos  investimenttos  a  tipoloogias  e  dim mensões  dass 
intervençõ ões. Deverá  ser obtida ddas Administtrações Hidro
oviárias docu umentação ccomplementtar com estee 
objetivo. 
Custos de manutenção
o e operação
o  
Para  iden
ntificar  os  valores 
v dos  custos  do  Processo  Hidrovia 
H é  necessário 
n oobter  os  da
ados  destess 
organismoos. 
Os custos de operação
o identificado
os no Processso Hidrovia são os seguintes: 
 
Manutençção 
 m periódica ppara manterr a disponibilidade de utillização da hidrovia. 
Neecessidades de dragagem
 Neecessidades de manuten
nção dos sisteemas de balizamento e b
boias, iluminnação, etc. 
 

Operação
 Peessoal nos ceentros de gesstão de tráfeego. 
 Ab
bastecimentos, energia e
e outros matteriais de con
nsumo. 
O  Relatório  de  Gestão  da  CODOM
MAR  2012  aapresenta,  para  cada  um
ma  das  Adm inistrações  Hidroviárias,
H , 
indicadorees de desenvvolvimento ddas atividadees. Dos indicaadores apressentados, doois são releva
antes para o

desenvolvvimento do ttrabalho: o ddo Custo de MManutenção o (R$/km) e aa Proporção  de custo operacional da a 
Administraação Hidroviiária: 
 

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Cu
usto de Manutenção (R$//km) 

 
custeio totaal investimento valo
ores gastos
 
Km ttotal das hid
drovias manttidas

 Prroporção de custo operaccional da Addministração Hidroviária
 
cu
usteio operacional da Addministração Hidroviária valores ggastos
10
00 
al administrrativo op
custeio tota peracional valores gasstos
A tabela sseguinte apreesenta os valores destes  indicadoress para cada u ministrações Hidroviáriass 
uma das Adm
durante os anos de 20010 a 2012. 
Como é po ossível obserrvar, existe b
bastante dispparidade enttre as cifras p
para cada um
ma das Admiinistrações ee 
nas difereentes anualiddades, o que e pode ser rreflexo das d
diferentes ne ecessidades  para cada hidrovia e daa 
disponibilidade anual de recursos para sua apllicação. 

Tabeela 5. Indiccadores de G
Gestão das A
Administrações Hidroviárias: Custo dee Manutençã
ão (R$/km) 
AH   20100  2011  2012 
AHIINOR  1.1588,43  1.295,94  3.006,,90 
AHSSUL  7.3155,00  7.453,00  8.451,,00 
AHSSFRA  2.9766,66  4.329,61  3.136,,58 
(*)
AHIITAR    2.1088,47  10.426,43  991,,55 
AHR
RANA  ‐  4.945,05  4.314,,28 
AHIIMOC  ‐  ‐  2.773,,89 
AHIIMOR  3200,59  235,09  401,,63 
AHIIPAR  2.1444,95  2.048,73  10.883,,61 

NOTA:  Alguns  valo


ores  da  tabela  sãão  muito  disparees  e  precisam  serr  comparados  coom  as 
nformações solicittadas a CODOMA
inf AR e a AH. 

Fon
nte: Elaboraçã
ão própria a ppartir de “Rela
atório de Gestã
ão CODOMARR 2012”. 

Tabeela 6. Indicaadores de Ge
estão das Addministraçõe
es Hidroviária
as: Proporçã o de custo o
operacional.
AH  20100  2011  2012 

AHIINOR  31,1 0  36,59  64,26 



AHSSUL  80,0 0  82,00  85,00 

AHSSFRA  73,2 0  82,06  70,84 

AHIITAR  82,9 2  80,89  85,45  
AHR
RANA  31,1 7  31,17  31,17 

AHIIMOC  89,4 5  80,8  95,72  
AHIIMOR  21,4 8  20,18  16,16 

AHIIPAR  ‐  ‐  57,67 

Fontee: Elaboração própria a parrtir de “Relató
ório de Gestão
o CODOMAR 22012”. 
Os gastos  de cada umma das Admin nistrações Hiidroviárias cooordenadas pela CODOM MAR são aprresentados aa 
seguir.  A  informação  obtida  no  Relatório 
R dee  Gestão  CO
ODOMAR  nãoo  desagregaa  os  dados  por 
p itens  dee 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
intervençãão,  principalmente  Inve
estimento,  CCustos  de  Op
peração  e  Gestão, 
G e  o  relatório  an
nalisado  são

apresentaados unicameente os dado os corresponndentes a 2011 e 2012. 

Tabe
ela 7. Desp
pesas totais ppor Administtração Hidroviária 2011 –– 2012 (R$) 
AH  2010
0  2011  2012

AHINOR  1.888.3
318  2.070.160  3.792.7
718 
AHSUL  2.653.6
680  3.199.047  13.739.865 
AHSFRA  3.991.6
655  6.047.174  6.246.3
364 
AHITAR  1.982.8
833  2.199.181  2.404.6
658 
AHRANA  3.636.7
783  5.487.595  12.901.953 
AHIMOC  5.407.0
073  11.355.031  12.562.169 
AHIMOR  2.558.9
969  2.489.589  3.633.0
033 
AHIPAR  3.129.6
608  1.448.328  6.295.2
221 

Fontee: Elaboração p
própria a parttir de “Relatórrio de Gestão CODOMAR 20
012”. 
 
O relatório fornece daados desmem mbrados po r modalidade de contrattação, mesm mo que para  o propósito o 
do  estudo
o  seja  poucoo  relevante,  embora  sejaa  considerad
do  de  utilidade  para  a  coonstrução  doo  modelo,  o 
o
gasto  com
m  pessoal  dee  cada  uma  das  Adminisstrações  Hiddroviárias.  O  quadro  segguinte  fornecce  os  gastoss 
com  pessooal  para  cad
da  uma  delas,  exceto  paara  a  AHSULL  para  a  qua
al  o  Relatórioo  de  Gestão
o  CODOMAR R 
2012 não apresenta dados. 

Tabela 8. Deespesas de Pa
agamento dee Pessoal por Administra
ação Hidroviáária 2011 – 2
2012 (R$) 
AH  2010
0  2011  2012

AHINOR  450.070  362.861  760.70


08 
AHSUL  ‐  ‐  ‐ 
AHSFRA  321.555  282.770  298.77
71 
AHITAR  404.604  339.537  365.25
55 
AHRANA  402.024  448.358  449.39
94 
AHIMOC  528.265  510.549  561.86
66 
AHIMOR  266.207  219.996  178.15
58 
AHIPAR  56.91
17  83.194  81.85
56 

Fontee: Elaboração p
própria a parttir de “Relatórrio de Gestão CODOMAR 20
012”. 
 
Como  commplemento  a 
a esta  inform
mação  serãoo  solicitados a  CODOMA
AR  estes  daddos  desde  20
008,  ano  em

que lhe fo
oram designaadas competências de cooordenação.
De  modoo  ilustrativo,,  e  para  te
er  uma  ideeia  aproximaada  do  cussto  de  deteerminadas  atividades 
a e

investimentos,  a  tabeela  seguinte
e  mostra  os  preços  de  algumas  de
estas  interveenções,  realiizadas  pelass 
Administrações Hidrovviárias AHINOR e AHIPA R. Estas são  as duas únicas Administtrações para a os quais see 
apresentaam dados no Relatório de e Gestão COD DOMAR 2012. 
   

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
T
Tabela 1. Ações aprova
A adas pelo DA
AQ/DNIT em 2012 para A
AHINOR 
HID
DROVIA  ATIVIDADES // SERVIÇOS  VA
ALOR (R$) 

PINDARÉ / MEARIM / GRAJAÚ
Ú  Execução dos Serviços com  Manutenção de Hidrovias Interiores, para Desobsttrução 
330.422,01 
3
/ ITAPECURU  do Leito, Limpeza e Conservvação das Margen
ns, nos trechos dos Rios, 

Execução dos serviços de Deesobstrução do LLeito, Limpeza e C
Conservação das 
PARNAÍBA  147.976,19 
1
Margens daa Hidrovia do Parrnaíba, numa exteensão total de 39
93 km 
Execução de Serviços na Repparação Emergen ncial do Atracado
ouro Hidroviário 
TURIAÇU  25.139,92 
Flutuante nno Porto Grande
Execução de Serviços de Enggenharia com Levvantamento Topo obatimétrico em  Pontos 
Críticos doss Rios Mearim e PPindaré visando aa elaboração de p
projeto para Melhhoria 
MEARIM E  da Infraestrrutura de Vias Naavegáveis Interiores, com Manute enção da Profunddidade 
16.464,20 
PINDARÉ  do Canal emm Pontos Críticoss na Rota Preferencial de Navegaçção, através de 6000 
metros lineeares de Espigõess / Guias Correntee nos Rios Mearim
m e Pindaré, no EEstado 
do Maranhão 
PARNAÍBA, ITTAPETININGA, 
CATEAUÁ, TU
URIAÇU,  Execução das Obras e Serviçços de engenharia para recuperaçção/reforma de 
715.641,56 
7
PERICUMÃ, CCAJARI, BAIA DE  Atracadourros Hidroviários, ccom área total de
e 3.610,52 m² 
TUTÓIA E BAIIA DE CUMà

Fontee: Elaboração p
própria a parttir de “Relatórrio de Gestão CODOMAR 20
012”. 

T
Tabela 9. Ações aprova
A adas pelo DA
AQ/DNIT em 2012 para A
AHIPAR 
Attividades realizzadas 
Serviços de Engenharia parra Levantamenttos Topobatiméétricos, do rio P Paraguai no treccho entre Coru mbá‐ R$ 677.120

MS/Cáceres‐MT 
Serviços de CControle e Prevvenção da Form
mação de Balseiiros. O objetivoo deste trabalho o é a execução ddos  R$ 398.557

serviços de ccontrole e prevvenção de formação de balseirros no rio Paragguai, entre as lo
ocalidades de BBela Vista 
do Norte, km
m 1746,5 até o km 1.970,0 
Retirada doss Equipamentos das Estações T Telemétricas – Modelo Matem mático  R$ 135.000

Serviços de Monitoramento Ambiental  R$ 1.261.247

Serviços de Engenharia de Dragagem entrre as localidadees da Fazenda D
Descalvados –km
m 2.054 e o Passso da  R$ 1.837.851

Passagem 
Investimento

Construção de uma balsa d
de apoio à draga
agem e à sinalizzação, conform
me projeto contratado no ano dde 2011  R$ 314.794,00

Fontee: Elaboração p
própria a parttir de Relatóriio de Gestão C
CODOMAR 2012. 
Para  obteer  uma  aproximação  aos  gastos  ddesagregado
os  das  Administrações  Hidroviárias,  propõe‐see 
pesquisar  os convênioos assinados pela CODOM MAR. Estes  dados devemm ser usadoss com caute ela dado quee 
provavelm
mente se refiram a orçam mentos conceedidos e devverá ser conffirmado se coorrespondem
m aos gastoss 
efetivameente realizados pelas Adm
ministrações . 
   

 
RELATÓ
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erramenta de SSimulação. 
 
6.3.3 PR
ROCESSO EC
CLUSA 

6.3.3.1 D
Descrição do
o processo 

O  Processso  Eclusa  refflete  o  custo


o  de  disponnibilidade  e  utilização  da
as  instalaçõees  homônim mas,  que  são

necessáriaas em certoss pontos para garantir a  continuidad de da navega ação, mediannte a mudan nça da alturaa 
da água. AAlém do custo de oportu unidade da iinstalação e  a infraestrutura associaada, inclui o  conjunto dee 
instalaçõees  auxiliares  e  atividades  associadass  necessárias  para  a  fun ncionalidadee  adequada.  O  Processo o 
orre  apenas  naqueles  trrajetos  em  qque  o  combo
Eclusa  oco oio  hidroviário  deve  fazzer  uso  de  uma  ou  maiss 
eclusas, a fim de asseggurar a continuidade do ttransporte.
Possíveis  funções  dass  eclusas  in
ncluem  a  coonexão  de  canais 
c ou  trechos  hidrooviários  que  por  razõess 
topográficcas estão em
m níveis diferrentes, a connexão entre  canais de diferentes ba cias ou o iso olamento dee 
dade  da  cota  da  lâminna  de  água  tem  como
certos  canais  ou  áreeas  portuárias  nas  quee  a  variabilid o 
consequência a flutuação dos níve eis hídricos nnos cursos de
e águas naturais. 
No caso das hidrovias brasileiras, a maior partte das eclusaas tem o objetivo de elim minar a desccontinuidadee 
que  as  represas  hidreelétricas  reprresentam  noos  leitos  fluvviais.  As  eclu
usas  são  connstruídas  e  geridas 
g pelass 
companhias  operadoras  das  barrragens,  senndo  os  seuss  custos  cob bertos  com  os  valores  da  geração o 
hidrelétricca, sem pagaamento de qualquer taxaa para sua utilização. 
 
6.3.3.2 IItens e centrros de custo 

6.3.3.2.1 Capital 

O  custo  dde  capital  representa 


r o 
o valor  da  depreciação o  de  ativos  fixos  investtidos  na  ecclusa  e  suass 
instalaçõees (caráter nãão monetárioo). Os parâmmetros‐chave e na determinação desse  e custo são: vvalorização ee 
vida econô ômica. Os ceentros de cussto de capitaal relevantes dentro do processo ecluusa são:  

 Ob
bras civis (teerraplanagem
m e estruturaas). 

 Co
omportas. 

 Instalações eleetromecâniccas e de conttrole. 
6.3.3.2.2 Manutençãão 

Os diferen
ntes elementtos e componentes das eeclusas têm exigências de manutençção especiaiss necessáriass 
para asseggurar a sua ccondição de  funcionameento ao longgo de sua vid
da útil. O cussto de manu
utenção é dee 
natureza mmonetária, uuma vez que e envolve o  fluxo de caixa, e é conssiderado, do  ponto de vista contábill 
como despesa.  
6.3.3.2.3 Operação 

Conjunto de atividadees e materiais necessárioos para a passagem de em mbarcações aatravés da e
eclusa. Como

no caso dee manutençãão, os custoss operacionaais têm carátter monetáriio e são aproopriados com mo despesass 
para fins ccontábeis. Do
o ponto de vvista da sua nnatureza, os itens mais im
mportantes ssão: 

 Fu
uncionários p
para operaçã
ão da eclusa.. 

 Su
uprimentos, energia e ou
utros materiaais de consum
mo. 

 
RELATÓ
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erramenta de SSimulação. 
 
6.3.3.3 V
Variáveis rellevantes 

Os  custoss  de  capital  associados  à  existênc ia  da  eclusa  e  seus  eq quipamentoss  auxiliares  podem  serr 
considerados como fixxos, uma vezz que não va riam com o vvolume de tráfego, de m modo que a d demanda é oo 
único parââmetro com impacto no custo unitárrio. Além disso, os custoss de manute nção e de op peração têmm 
um compo onente fixo  e outro variável que dizz respeito ao o tráfego, naa medida em m que ocorre em despesass 
cada vez q que a eclusaa é operada,, incluindo aa perda de certo volume e de água quue deixa de  ser utilizado

para  a  fun
ncionalidadee  da  barrage
em.  A  este  rrespeito,  a  variante 
v relevante  seria  o  número  de 
d comboioss 
hidroviárioos que atravvessa a eclusa
a. 
or  da  eclusa  apresenta  uuma  correlação  com  a  sua 
Por  outro  lado,  o  valo s dimensãão,  a  qual  é  influenciadaa 
tanto pelo
o traço verticcal ou desloccamento da  cota d’água,, quanto pelo o tamanho dda maior embarcação ou u 
do combo oio hidroviáriio que pode atravessá‐la , em termos de comprim mento e bocaa. 
 
6.3.3.4 Modelagem e parâmetro
M os 

A  existênccia  de  indicaadores  específicos  relat ivos  às  dimeensões  da  eclusa 
e (traçoo  vertical,  co
omprimento,, 
largura e  profundidad de mínima) apresenta a ooportunidade, ao menoss teórica, de  estabelecer um modelo o 
simplificad
do baseado n na correlação entre este s parâmetro os com o custto de instala ção.  
Assumindo‐se que a h hipótese teórica acima reeferida é viável  17, a mod
delagem do  Processo Eclusa poderiaa 
ser abordaada de acord
do com a segguinte metoddologia: 

 pital  das  ecllusas  e  insttalações  auxxiliares  assoociados  como  um  ativo


Cáálculo  do  vaalor  de  cap o 
ecconômico (attivo imobilizzado). Idealm mente este m montante também deve  incluir o valor do custo o 
dee manutençãão fixo (não  dependentee do tráfego  ou uso da e eclusa) durannte sua vida econômica.. 
Doo ponto de vvista teórico, a correlaçãão entre o vaalor do imob bilizado com  as dimensões da eclusaa 
poodem ser exp pressas de acordo com aa seguinte fórmula: 

CC = K1 * Ca * Lb * Ac * Pd
Onde: 
CC: Vaalor do capita
al mais custoo de manutenção e opera
ação fixos daa eclusa 
C: Dessnível da eclu
usa (entre cootas da lâmin
na de água)
L: Com
mprimento da eclusa 
A: Larggura da eclusa 
P: Calaado mínimo da eclusa (coota de lâmina de água inferior) 
K1, a, b
b, c, d: parâm
metros a det erminar.  

 Emm  teoria,  e  na  medida  em  que  sej am  disponib bilizados  daddos  confiáveeis  provenientes  de  um m 
núúmero  suficiiente  de  ecluusas  de  dife rentes  dime
ensões  e  características,  será  possível  calcular  o 
o
vaalor  dos  difeerentes  parâmetros  da  ffórmula  acimma  mediante  uma  regresssão.  No  casso  em  que  a  a
                                                            
 
17
  Dita  viaabilidade  só  poderá 
p verificcar‐se  depoiss  da  análise  da  informaçã
ão  de  base  qque  possa  se
er  finalmentee 
recopilada.. 

 
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ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
informação  nãão  seja  suficciente,  pode ria  ser  estab
belecida  com
mo  alternativva  uma  simp
plificação  no

núúmero de variáveis e parrâmetros a seerem considerados no m modelo18. 

 Esstabelecimen
nto do prazo
o médio de a mortização p
para todos os itens da ecclusa. 

 Cáálculo  do  nú
úmero  de  em mbarcações  ou  comboio os  hidroviários  que  usam m  a  eclusa,  ao  longo  dee 
to ernativamentte,  pode‐se  utilizar  o  tráfego  atual  como  um  indicador  dee 
oda  a  sua  vida  útil.  Alte
reeferência  sim
mplificado  ou u  calcular  um
ma  demandaa  global  de  referência, 
r m
mediante  a  aplicação 
a dee 
ceerta percentaagem de utilização da ca pacidade teó órica 19. 

 Vaaloração  dass  necessidad


des  de  manuutenção  reguular  e  custoss  operacionaais  proporcio
onais  ao  uso

daa eclusa. Estiima‐se que tal valor deveeria ser prop
porcional ao vvalor de cap ital da eclusaa: 

C CCe  
CM = K2 * C
Onde: 
CM: Custo de man
nutenção e ooperação da e
eclusa propo
orcionalmentte à sua utilização 
CC: Vaalor do capita
al da eclusa ccalculado an
nteriormente

K2, e: P
Parâmetros a
a determina r na correlaçção 
Do  mesm mo  modo,  taal  como  descrito  em  re lação  ao  cálculo  do  Valor  do  Capittal,  a  confia abilidade  daa 
modelageem  proposta  dependerá  da  disponibbilidade  de  dados  confiiáveis  proveenientes  de  um  número o 
suficiente  de  eclusas  de  diferentees  dimensõees  e  caracterrísticas.  Conssiderando  q ue  a  gestão  das  eclusass 
correspon nde  às  organnizações  alhe eias  à  Adminnistração  Hidroviária,  é  previsível  qque  existam  dificuldadess 
significativvas  na  hora  de  obter  a  informaçãoo  necessária  para  isto,  de 
d modo  quue  se  poderia  ter  como o 
alternativaa,  uma  simp plificação  estabelecendoo  um  coeficiiente  de  pro oporcionalidaade  linear  do 
d custo  em m 
relação aoo valor de capital da eclusa. 
 
6.3.3.5 A
Analise da In
nformação diisponível e pproposta de a
ações para a sua complem
mentação 

Capital 
Durante as visitas técn os custos de capital assocciados à infraestrutura ee 
nicas foram ssolicitados d ados sobre o
instalaçõees nas eclusas do rio Tietê
ê, para a opeeradora das mesmas. 
A construção das eclu usas foi integgrada no proojeto de con
nstrução das Usinas Hidrrelétricas ‐ U
UHE, por suaa 
vez, integrado em um m contrato de concessãoo que inclui aa operação  e manutençãão dos mesm mos por um

período dee trinta anoss. 
el  obter  daddos  sobre  os  custos  de  investimennto  em  infra
omento  não  foi  possíve
Até  o  mo aestrutura  e 
e
equipameentos de eclu
usas. 
Esta mesm
ma situação sse reproduz em quase toodas as eclussas no país.

                                                            
 
18
 Em outros processos  no campo daa engenharia,  é frequente  que o custo  siga uma relaação de proporcionalidadee 
linear com a raiz quadrada do indicad
dor de magnituude correspon
ndente.  
19
 A capacid
dade máxima é de uma eclusa é definidaa por um núm
mero entre 0,7 e 1 operaçõees por hora. 

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Segundo  aas  avaliações  obtidas  no
o  relatório  dde  Diretrizes  da  Política  Nacional  de   Transporte  Hidroviário,, 
Ministérioo dos Transportes, 2010; “a construçção de eclusa as, depois de e concluídas  as obras da hidrelétrica,, 
tende a teer custos consideravelmente mais altoos que quando incluídas como parte  do projeto”. 
Avaliaçõess da ANTAQ  indicam nesste sentido qque quando  as eclusas são construíddas em conju unto com ass 
hidrelétriccas  o  valor  delas  repre
esenta  7%  ddo  valor  totaal  da  usina,  porém  se  elas  forem  construídass 
separadam mente a eclu usa pode vir aa custar 30%
% do valor da obra hidrelé étrica. 
Com o objjetivo de com
mpletar a infformação dissponível são propostas ass seguintes aações: 

 In
nsistir  na  solicitação  ao  Ministério 
M d os  Transporrtes,  ANTAQ  e  o  DH  do  Estado  de  São 
S Paulo  oss 
prrojetos  de  construção 
c mais  recenttes  e  as  esstimativas  para 
p a  simuulação  dos  modelos  dee 
co
oncessão doss mesmos. 

 Ussar  valores  médios 


m gera
almente  aceiitos,  adaptad
dos  às  unida
ades  de  obrra  identificad
das  para  um

co
onjunto redu uzido de “eclusas tipo”. 
Manutençção 
A manutenção das ecllusas é da re esponsabilidaade, como inndicado, das companhiass elétricas qu ue exploram m 
a  UHE.  O
O  operador  da 
d eclusa  se e  constitui  num  departtamento  esp
pecífico  e  é  responsáve
el  por  dar  a 
a
autorizaçãão do bloqueeio, do controle operacioonal e administrativo da e
eclusa frentee aos usuário
os. 
Contratuaalmente o op perador é ob brigado peraante a admin nistração hid
droviária a mmanter a eclu usa em boass 
condiçõess  de  navegabbilidade.  Até
é  o  momentoo  do  fecham
mento  deste  relatório  nãão  foi  possívvel  consultarr 
estes  contratos  de  co
oncessão,  a fim  de  ideentificar  os  parâmetros 
p sobre  os  quuais  se  estaabelecem  ass 
condiçõess de manuten nção e opera ação e as pennalidades po or seu descum
mprimento. 
Além  dessses  contratos,  será  solicitado  ao  Ministério  dos 
d Transpo ortes  e  seuss  órgãos  asssociados  àss 
estimativaas e modeloss de avaliação de custos  para as conccessões maiss recentes. 
O inventário das princcipais eclusass existentes  foi obtido a partir dos principais plannos hidroviários do país.. 
O  PHE  incclui  também ário  da  situaação  atual  das  mesmas  e  aquelas  prrogramadas  para  serem
m  um  inventá m 
implemen ntadas nos prróximos anos. 
As eclusass operacionais ou em pro
ojeto de consstrução foram contabiliza
adas na Tabeela a seguir. 
   

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Tabe
ela 10. Eclussas existentes e projetada
as no Brasil 
DIMENSÕES 
REG
GIÃO  HIDROVIA  ECLUSA  OPERADORA  SITUAÇÃO 
S
COMPRIMENTO O  LARGURA  CALADO 
Amarópolis  AHSUL  Eclusa em Operação  120  17  3 
JACUÍ 
Anel de Dom Marrco  AHSUL  Eclusa em Operação  120  17  3 
SU
UL  TTAQUARI  Bom Retiro  AHSUL  Eclusa em Operação  120  17  3,5 
JACUÍ  Fandango  AHSUL  Eclusa em Operação  85  15  3,5 
SÃO
O GONÇALO  São Gonçalo  AHSUL  Eclusa em Operação  120  17  5 
Barra Bonita  AES Tietê  Eclusa em Operação  142  12  3 
Bariri  AES Tietê  Eclusa em Operação  142  12  3 
Ibitinga  AES Tietê  Eclusa em Operação  142  12  3 
TIETÉ 
Promissão  AES Tietê  Eclusa em Operação  142  12  3 
Nova Avanhanda ava  AES Tietê  Eclusa em Operação  142 (2 câmaras)  12  3 
Três Irmãos  CESP  Eclusa em Operação  142 (2 câmaras)  12  4 
Ilha Solteira  CESP  Eclusa em Construção       
Jupiá  CESP  Eclusa em Operação  210  17  4 
PPARANÁ 
Porto Primavera  CESP  Eclusa em Operação  210  17  4 
Itaipú  ‐  HIDRELÉTTRICA EXISTENTE       
Canoas I  Duke Energy  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Canoas II  Duke Energy  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
RIO PAR
RANAPANEMA  Capivara  Duke Energy  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Rosana  Duke Energy  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Taquaruçu  Duke Energy  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Barra do Pomba  ANEEL  HIDRELÉTRICA PROJETADA       
SUDESTE 
Cambuci  ANEEL  HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Funil  FURNAS  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
PARA
AÍBA D0 SUL  Ilha dos Pombo os  LIGHT  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Itaocara  LIGHT  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Santa Branca  LIGHT  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Simplício  FURNAS  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
São Simão   CEMIG  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Itumbiara  FURNAS  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
RIO  PARNAÍBA 
Emborcação  CEMIG  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Cachoeira Dourada  CACHO OEIRA DOURADA S.A  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Agua Vermelha a  AES Tietê  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Estreito  CESTE (Coonsorcio Estreito Energia)  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
RÍO
O GRANDE  Marimbondo  FURRNAS CENTRAIS ELÉ HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Porto Colômbia a  FURRNAS CENTRAIS ELÉ HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Volta Grande  CEMIG  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
RIO PPIRACICABA  Santa María da Se erra    Eclusa em projeto       
Jirau  ENERGIA SSUSTENTÁVEL DO B BRASIL  HIDRE. E
EM CONSTRUÇÃO       
NORO
OESTE  M
MADEIRA 
São Antônio  ENERGIA SSUSTENTÁVEL DO B BRASIL  HIDRE. E
EM CONSTRUÇÃO       
Chacorão    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
TTAPAJÓS  Jatobá    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
São Luís do Tapajjós    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Colíder  COPEL  HIDROE. EM CONSTRUÇÃO       
São Manuel    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
TEELES PIRES 
Sinop    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Teles Pires  CHTP (CComp. Hidr.. Teles P
Pires  HIDRE. E
EM CONSTRUÇÃO       
TOCANTTINS‐ARAGUAIA  Tucuruí  ELETRONORTE  Eclusa em Operação  210 (2 câmaras)  33  6 
Serra Quebrada a    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
NORTE  UHE de Lajeado o  EDP (EEnergias de Portugaal)  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Estreito  TRACTTEBEL ENERGIA, CESSTE  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Ipueiras    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Marabá    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
TO
OCANTINS 
Tupiratins    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Peixe Angical  EDP  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
São Salvador  TRAACTEBEL ENERGIA HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Cana Brava  TRAACTEBEL ENERGIA HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
Serra da Mesa  FURNAS  HIDRELÉÉTRICA EXISTENTE       
AR
RAGUAIA  Santa Isabel    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Sobradinho  AHSFRA  Eclusa em Operação  120  17  4 
SÃO FRANCISCO  Pedra Branca    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Riacho Seco    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Boa Esperança a  CHESF  Eclusa em Construção       
NORD
DESTE  Cachoeira    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Castelhano    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
PA
ARNAÍBA 
Estreito    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Ribeiro Gonçalve es    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Uruçuí    HIDRELÉTRICA PROJETADA       
Fonte: Diretrizes d
da Política Na
acional de Traansporte Hidro
oviário PHE e e
elaboração prrópria 

 
RELATÓ
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ões.
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Da análisee das caracteerísticas técn
nicas se enteende que ass eclusas no  Brasil podem
m ser classifficadas em 5

tipos de acordo com ssuas dimensõ ões: 

Tabela 111. Dimensõ
ões das eclussas 
TIPO  LARGURA
A (m)  COM
MPRIMENTO (m
m)  DESNNIVEL (m)  EJEMPLO 
1  33  210  72 (duaas esclusas)  Tuccuruí, Tocantins 
2  17  210  20  Portoo Primavera, Jupiá 
3  17  120  20‐23 
2 Ecllusa Sobradinho o 
4  12  142  45,6‐40 (dos esclusas)  Três Irmãoos, Nova Avanh handava 
5  12  140  20  Barra Bonita;  Promissão, Ibitinga, Bariri 

Fonte: Elaboração
o própria 
Durante aas visitas técn nicas foram obtidos dad os gerais sobre o custo ttotal de mannutenção das eclusas do

rio Tietê. LLocalizando‐‐se este no in
ntervalo entrre R$ 2,0 e R
R$ 3,0 milhõe
es. 

Figura 66. Eclusa de Barra Boniita 

 
Fonte: Ela
aboração próppria 
De acordo
o com as entrevistas realizadas com oos operadorees da eclusa,, o custo de m o das eclusass 
manutenção
responde por cerca dee 90% do cussto de explorração das me
esmas. 
nal 
Operacion
A operaçãão das eclusaas é também da responsaabilidade dass companhias elétricas q ue exploram
m a UHE.  
De acordo
o com as enttrevistas reallizadas com  os operadorres das eclussas do rio Tieetê, o custo d
da operação

responde por 10% do custo total ooperacional ((operação + manutenção o). 
   

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
6.3.4 PR
ROCESSO TR
RANSPORTE 

6.3.4.1 D
Descrição do
o processo 

ordagem  do  modelo  de  custos,  o  Prrocesso Tran


Sob  a  abo nsporte  comp
preende  o  cconjunto  de  atividades  e 
e
centros dee custos relacionados com a prestaçãão do serviço o de transporte propriammente dito. 
O  Processso  Transportte  se  inicialiiza  no  mom ue  finalizam  as  atividadees  de  carreggamento  daa 
mento  em  qu
embarcação  ou  do  coomboio  hidroviário,  na  iinstalação  poortuária  de  origem,  e  teermina  no  momento 
m daa 
conclusãoo das atividaddes de desca arregamentoo no porto de e destino. Ennquanto no PProcesso Transporte não o 
20
se consideeram inclusas as atividad des relacionaadas com a ccarga e descaarga de merccadorias , issto acontecee 
no  valor  d
de  oportunid
dade  do  tem mpo  de  espeera  das  emb
barcações  e  tripulações  durante  taiss  atividades.. 
Também n não se consideram eventuais taxas ppara a utilizaação de infra aestrutura hiidroviária, pe elos motivoss 
descritos nna seção 6.2
2.1 Hipótese e funcionaliddade do Mod delo. 
 
6.3.4.2 IItens e centrros de custo 

6.3.4.2.1 Capital 

No  Processo  Transpoorte,  o  item


m  custo  de  capital  se  refere 
r à  depreciação  d o  valor  do  imobilizado

necessário
o  para  a  prestação 
p e  serviço  ddo  transportte  hidroviário,  ou  seja,,  embarcações,  balsas,, 
de
rebocadorres ou empu urradores. 
6.3.4.2.2 Manutençãão 

Constituem m os itens de despesas rrelativas à m anutenção d


dos bens refe
eridos anteriiormente, e que incluem

ódicas como as reparaçõões necessáriias. 
tanto as reevisões perió
6.3.4.2.3 Operação 

Conjunto  de  atividadees e  materia


ais necessárioos para a prrestação  do  serviço de ttransporte. D
Do ponto dee 
vista da su
ua natureza, os itens maiis importantees são: 
 Peessoal, incluindo tripulaçção.  
 Co
ombustíveis para a propu mbarcações, lubrificantess e outros maateriais de co
ulsão das em onsumo.  
 Seeguros e gasttos gerais da
a empresa dee transporte.. 
 
6.3.4.3 V
Variáveis rellevantes 

Além dos  preços dos insumos prevviamente ideentificados (salários, com
mbustível, vaalor das emb
barcações), o

custo unittário de um d o transporte  depende das seguintes vvariáveis:  
determinado

 Caaracterísticass do comboio hidroviárioo: capacidade de carga, d
dimensões, ppotência e co
onsumos. 

 M
Média de prod
dutividade anual do com
mboio hidroviiário (em ton
neladas‐km)   

                                                            
 
20
 Os custos correspondeentes a estas atividades sãoo computadoss no âmbito do Processo Poortuário. 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Caaracterísticass do transpo
orte: quantiddade de cargga, distância a percorrer,, disponibilid
dade ou não

dee carga de reetorno, viage
em contra ouu a favor da ccorrente, velocidade da ccorrente.  

 M
Mesmo  com  um  menor  nível  de  releevância,  a  natureza 
n da  carga  tambéém  pode  influenciar  naa 
m
medida em qu ue possa exiggir embarcaçções especiaalizadas para determinaddas mercadorias (granéiss 

ólidos ou líqu
uidos, carga ggeral e contêêineres). 

 
6.3.4.4 M
Modelagem e parâmetro
os 

odelagem  do  Processo Transporte


Propõe‐  sse  uma  mo e  de  acordo
o  com  a  seeguinte  mettodologia  e 
e
elementos: 

 Deefinição  doss  comboios  tipo 


t de  refeerência  a  ser  utilizado  na 
n modelageem,  estabele ecendo  suass 
caaracterísticass, capacidades, dimensõões, desempe enho, consumo e produ tividade anu ual média. A A 
diversidade  desses 
d combboios  de  reeferencia  de everá  abranger  as  diveersas  situações  que  see 
appresentam nas hidrovias objeto de esstudo sem, e entretanto, sse afastar daa necessária ssimplicidadee 
doo modelo. 

 Cáálculo  dos  tempos  de  carregameento,  viagen ns  e  descarrga  necessáários  para  realizar  um

deeterminado  transporte,  dependendoo do volume e de carga e  de sua natuureza, as pro
odutividadess 
dee transbordoo nas instalaçções portuárrias e velocid
dade do comboio em queestão. 

 Cáálculo  da  reepercussão  dos  custos  fixos  (de  capital)  em função  dee  tempo  de
e  transportee 
an
nteriormentee calculado. 

 Cáálculo dos cu
ustos variáve
eis, em funçãão da distânccia percorrida
a. 

 
6.3.4.5 IInformaçõess necessárias para a basee de dados 

 Inf
nformações  detalhadass  sobre  ass  embarcações,  caraccterísticas  técnicas,  capacidades,
c  
deesempenho, consumo, va
alores de aquuisição e trip
pulação necessária.  

 In
nformações ssobre a produtividade haabitual / com
mum em emb
barcações hiddroviárias. 
   

 
RELATÓ
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ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
6.3.4.6 A
Análise da In
nformação diisponível e pproposta de a
ações para a sua complem
mentação 

Capital 
As  embarrcações  emp pregadas  noo  transportee  hidroviário
o  de  cargas  são  princippalmente  formações  ou u 
comboios  compostos  por  um  em mpurrador  e  uma  ou  maais  barcaças,  balsas  ou  cchatas.  Estass  formaçõess 
podem seer classificadaas de acordo
o com seu taamanho (núm mero de chatas e dimen sões totais d do comboio)) 
em unidaddes tipo.  

A. Empurrador  
O investimmento no em mpurrador deependerá doo casco e do sistema de p propulsão em mpregado, qque pode serr 
de três tip
pos: Diesel co
onvencional,, Diesel elétrrico convenciional e Diese
el elétrico coom Azipid. 
Os  investiimentos  asso
ociados  com
m  cada  um  d estes  sistem
mas  de  acord
do  com  o  “EEstudo  sobre
e  Instalaçõess 
propulsoras para emp purradores fluviais” (Newwton Narciso Pereira) são o os seguintees: 

Tabela 12. Custo dee aquisição d
das instalações propulsorras 
INSTA
ALAÇÃO PROP
PULSORA  CUSTO R$ 
Diesell Convenciona
al  677.000 
Diesell‐Elétrico Convvencional  2.000.000 
Diesell‐Elétrico Azipid  2.750.000 
Fontee:  Estudo  sobre  instalaçõões  propulsorras  para  emppurradores  flluviais 
(New
wton Narciso P Pereira). Escolla Politécnica da Universida
ade de São Pauulo 

B. Barcaças ou chatass 
O número o de chatas q
que formam o comboio ddependerá da carga de trransporte, daas restriçõess da hidroviaa 
e das regrras de navegaação impostas pelas autooridades que
e controlam o tráfego fluuvial (comboio padrão). 
O custo dee aquisição d
das barcaças de acordo ccom o estudo
o citado são os seguintess: 

ela 13.
Tabe CCusto de aqu
uisição das ba
arcaças 
Barcaçaa individual   R$ 2.500.000 
Barcaçaas comboio 2xx2   R
R$ 10.000.0000 
Fontee:  Estudo  sobre  instalaçõões  propulsorras  para  emppurradores  flluviais 
(Newwton Narciso PPereira). Escolla Politécnica da Universidaade de São Pauulo 
 
Outras fon
ntes de dadoos sobre o cu
usto de aquissição das chaatas e empurradores sãoo as pesquisa
as realizadass 
com os opperadores dee transporte e a consulta  aos fabrican
ntes. 
Assim  mesmo,  o  PHE  incorpora  no 
n Apêndice  9  uma  Plan nilha  de  Com
mposição  de  Custos  que  foi  utilizadaa 
para o cálculo dos custos de capita
al no transpoorte hidroviáário. 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Tabe
ela 14. PParâmetros d
de custos de capital 
Investimento
o empurrador  R$ 10.054.91
12 /empurradoor 
Valor residuaal do empurrad
dor após vida ú til  5% 
Valor residuaal do empurrad
dor após vida ú til  R$ 502.745,6

Vida útil do e
empurrador  15 anos 
Investimento
o chata   R$ 682.535 
Valor residuaal da chata apó
ós vida útil  5% 
Vida útil da cchata  20 anos 

Fonte: PHE 
Estes  valo
ores  serão  adotados  com
mo  a  primeiira  referênciia  na  avaliaçção  dos  daddos  obtidos  a  partir  doss 
fabricantees. 
Cerca de  10% dos cusstos de capittal são atribuuíveis à taxaa de juros do
o financiameento das em
mbarcações ee 
registros  necessários  para  operação.  Estes  ccustos  não  são  conside
erados  na  m
modelagem  pelas 
p razõess 
na seção 6.2.1 Hipótese e funcionaliddade do Mod
descritas n delo. 
Manutençção 
Quanto  ao
os  custos  dee  manutençã
ão  dispõe‐see  da  seguinte  informação  sobre  o  ppercentual  esstimado  doss 
custos de manutenção o ao custo dee investimento. 
o em relação

Tabela 15
5. Estimaativa do custto de manutenção anual  
% do custo
o de manuten
nção do empuurrador 55% 
% do custo
o de manuten
nção da chata 33% 

Fonte: PHE 
Deduz‐se  das  inform
mações  recolhidas  a  parrtir  dos  opeeradores  entrevistados  que  o  custto  anual  dee 
manutençção preventivva por empu urrador fica  em torno de e R$ 300.0000,00 a R$ 5000.000,00. O  custo anuall 
de  manuttenção  preveentiva  de  um
ma  frota  de   19  empurradores  e  87
7  balsas  estaaria  em  torn
no  de  R$  11

milhões ao
o ano.  
Estas  estim as  como  refeerência  na  valoração 
mativas  são  considerada v do
os  dados  a  sserem  coleta
ados  com  oss 
fabricantees das embarrcações. 
Operação

Os dados  correspondeentes para a as empresas  de navegaçãão que operram nos sisteemas hidrovviários foram m 
obtidos  por  meio  dass  entrevistass  com  as  Addministraçõe
es  Hidroviárias  e  a  partiir  da  base  de 
d dados  daa 
ANTAQ. 
As  inform
mações  dispo
oníveis  sobre
e  as  caracteerísticas  técnicas  da  fro
ota  de  empuurradores  em  operação

apresentaam‐se a seguir. 
   

 
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Tabella 16. Ca
aracterística s da frota do
os operadore
es mais impoortantes 

SISTEM
MA  NÚMER
RO DE  POTTÊNCIA  IDA
ADE MÉDIA 
ADM
MINISTRAÇAO  EMPRESA D
DE NAVEGAÇAO

HIDROVVIÁRIO  EMPURRA
ADORES  M
MEDIA  (anos) 

PBV  Transp orte  Hidroviário 


2 920  8,8 
Ltda. 
TNPM Transsporte, 
navegação ee portos  6 8000/940  15,8 
Paraná‐TTietê  AHRANA  Multimodaiss Ltda. 
Louis  Dreyfuus  Commoditiees 
9 920  18,7 
Brasil S.A. 
Sartco Ltda. 9 4600/1.104  26,7 

Transportes  Bertolini  46 731  10,9 


Companhia  de navegação 
Madeiraa  AHIMOC e SOPH  18 629  15,8 
da Amazôniaa‐CNA 
Hermasa Naavegação da 
19 11.987  10,6 
Amazônia 

Dario Rodriggues Salazar‐ME  Não disponível  Não  disponível  10 


Tocantin
ns‐
AHITA
AR  Renato Almeeida‐ME  Não disponível  Não  disponível  21 
Araguaiaa 
Pipes Empreeendimentos  Não disponível  Não  disponível  16,7 

São Fran
ncisco  ASHFR
RA  Icofort– Agrroindustrial Ltdaa.  3 286  25 
Pipes empreeendimentos 
7 Não  disponível  16,9 
Ltda. 
Comvp Açúccar e Álcool 
Parnaíbaa  AHINO
OR  2 Não  disponível  6,5 
Ltda. 

Nordeste Naavegações Ltda.  1   6 

Transportes  Bertolini  46 731  10,9 

Tapajós  AHIMOR  Paes Carvalhho  Não disponível  Não  disponível  Nã


ão disponível 

J.F. Oliveira  Navegação  39 777  15 


Naveriver N avegação Fluvial 
39 11.964  29,9 
Ltda. 
Paraguai  AHIPA
AR  Serviço de N
Navegação da 
49 355  25,2 
Bacia do Praata (SNPB) 
VALE  8 44.638  Nã
ão disponível 

Fonte: Diagnósticco PHE e elabo
oração própriaa 
 
A  maior  p
parte  dos  empurradores  fluviais  te m  dois  ou  três 
t motore es  cuja  potêência  total  depende 
d dass 
necessidades  do  tráfeego  específicco  que  atenndem.  Os  reggistros  de  embarcaçõess  autorizadass  da  ANTAQ Q 
apresentaam informaçõ ões das dime ensões das eembarcaçõess e da potenccia dos empuurradores. 
As informações sobre  as dimensões dos combboios tipo uttilizadas em cada hidroviia foram obttidas no PHEE 
e nos EVTEA analisado
os. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Figura 7. Comboios ttipo pela hidrovia 

 
ópria 
Fonte: Ellaboração pró
Nos  cálcu
ulos  do  PHEE  foram  consideradas  a s  dimensões  de  uma  embarcação 
e tipo  com  as 
a seguintess 
característticas: 

bela 17.
Tab Dimensõess de comboio
o padrão, em
mpurrador e cchata 
CARAC
CTERÍSTICAS  COMBOIO  EMPUR
RRADOR  CHATA

C
Comprimento to
otal (m)  58   18   40 
B
Boca moldada (m)  11  8  10 
C
Calado carregad
do (m)  2,5   1  2‐1,5

C
Capacidade (t)  1.200     
C
Coeficiente de b
bloco    0,65  0,85
P
Pontal moldado
o (m)    1,40  2,3‐1,8 
N
Número motorees e de hélices    3   
P
Potência de cad
da motor (KW)    170 
1  
D
Diâmetro das héélices (m)    0,80   

Fonte: PHE  
Em  relaçãão  ao  númerro  de  tripula
antes  e  sua  qualificação
o,  os  requisittos  mínimoss  são  estabe
elecidos  pelaa 
Marinha  ddo  Brasil  e  a 
a alocação  efetiva 
e depeende  tanto  do 
d tamanho o  do  comboiio  quanto  do  tempo  dee 
operação na rota.  
De acordoo com as enttrevistas realizadas, a méédia geralme ente está en
ntre 8 e 13 trripulantes po
or Comboio.. 
Para  estim
mar  os  saláários  serão  consultadoss  os  salário
os  mínimos  por  categooria  estabelecidos  pelaa 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
administraação,  negociados  com  os 
o respectivoos  sindicatos,  sobre  o  que 
q se  propõõe  aplicar  um 
u aumento

médio a p
partir das info
ormações obbtidas dos opperadores. 
De  acordo  com  a  planilha  de  cálculo 
c do  PHE  os  valo
ores  médioss  tomados  para  estes  parâmetross 
apresentaam‐se na tabela seguinte. 

Tabela 18. Tripulação e salário
os  
Número de
e tripulantes   7 
Salário totaal mensal da triipulação (R$)  166.795,60 
Percentual de revezamento da tripulaçãão (%)  50 
Encargos saaciáis (%)  133,66 
Custo diário
o de alimentaçção (R$/ dia/ trripulante)  15 

Fonte: PHEE 
Quanto aoo consumo (l/km) de com mbustível e l ubrificante é
é considerad
do um custo vvariável, que
e dependeráá 
da carga d
de transportee, da distânccia do percurrso, tempo de operação, e da potênccia do empurrrador. 
Dependenndo do Comb da hidrovia sserão obtidos os valores médios de cconsumo por tonelada ee 
boio tipo e d
km transp mando como referencias  os consumos apresentad
portados tom dos nos anteecedentes an
nalisados. 

Tabeela 19. R
Referencias d
de consumo  médio de co
ombustível pa
ara transporrtar 1 t por 1000 km 
FONTE CONSUMO (litros) 
Pesq
quisa CNT da Naavegação Interior 2013 da Connfederação Naccional de Transp
porte  4,1 

AHRA
ANA/ANTAQ  5 

Fonte: Elab
boração própria 
As duas fo
ontes consid
deram um Coomboio tipo  duplo Tietê formado poor 1 empurraador e 4 cha atas (2x2) dee 
ma carga de 6.000 t. No  entanto, esttes valores nnão refletem
150 m de  comprimento total e um m o consumo o 
por tempoo da operaçãão. 
Por outro  lado, os valo
ores conside
erados na plaanilha de cállculo do PHE sobre os cuustos variáve
eis (consumo

de combustível e de luubrificante) e
em função d a potência d
do empurrador são as segguintes: 

Tabela 220. ustos de connsumo de combustível e lubrificante eem função d
Parâmetros de cu da potência 
do empurrrador 
Consum
mo específico de combustível  (l/hp/h)  0,17 
Consum
mo específico de lubrificante ((l/hp/h)  0,04 
Custo d
do combustível (R$/l)  2,10 
Custo d
do lubrificante ((R$/l)  4,84 
Consum
mo de combustível navegandoo (l/h)  628,4 
Consum
mo de lubrifican
nte navegandoo (l/h)  139,7 
Consum
mo de combustível parado (l/hh)  107,5 
Consum
mo de lubrifican
nte parado (%) 10 

Fonte: PH
HE 

 
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erramenta de SSimulação. 
 
De acordo
o com entrevvistas realiza
adas com as  empresas d
de transporte
e, o consum
mo de combu
ustível diesell 
pelos emp
purradores éé de cerca de
e 110 ‐190 l //h. 
Seria  neceessário  comparar  estes  valores  com
m  os  fornecidos  pelos  fa
abricantes  e   considerar  a  média  dee 
valor aceitta internacio
onalmente. 
Quanto ao os custos dee seguro anual do empurrrador e da cchata, o PHE
E estima quee eles repressentem 1,5%

do valor d
de aquisição. 
Outro fatoor que influeencia a estim
mativa de cuusto é o relaativo às nece
essidades dee desmembraamentos. Ass 
condiçõess de navegab bilidade varia
am entre um ma Hidrovia  e outra e mmesmo entre  os diversos trechos em

questão. 
As causas do desmembramento do
os comboioss são: 
 Ass  dimensõess  dos  vãos  existentes  entre  os  pilares  das  pontes 
p no  ppercurso  po
ode  exigir  o 
o
deesmembramento dos com mboios, dep endendo das dimensõess do mesmo.  
 Em
m passagenss estreitas ou
u com raio dee curva elevaado. 
 Ass limitações d
definidas pelas dimensõees das eclusaas. 
As  necesssidades  de  desmembramento  dos  comboios  representam
r   um  aumennto  no  tempo  total  dee 
transportee que de aco
ordo com o P
PHE de 30%.
e  desmembrramento  doss  comboios  pode  se  reccorrer  à  forrmulação  dee 
Para  analisar  as  neceessidades  de
21
canais da associação P PIANC  , em que o compprimento do canal deve sser maior ouu igual a 2,2 vvezes a bocaa 
da embarccação. 
Finalmentte  considerar  para  deterrminação  daa  carga  do  co
omboio  a  esstação  do  anno  em  que  o  o transportee 
será realizzado, uma veez que, de accordo com a  época de se eca ou de che eia do rio, a ccapacidade d dos mesmoss 
é  alteradaa,  podendo  navegar  à  meia 
m carga  ou  carga  tootal,  e  isso  irá  influenciaar  o  cálculo
o  dos  custoss 
operacion nais. 
   

                                                            
 
21
 Permaneent International Associatioon of Navigatioon Congresses, PIANC é um ma organizaçãoo internacional criada paraa 
promover,  a nível intern
nacional, o de
esenvolvimentto dos projeto os de construção, melhoriaa, manutençã ão e operação o 
das vias navegáveis interiores e marítimas, os portoos e as zonas costeiras. 

 
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6.3.5 Su
umário  

Tabela 21
1. Sumá rio Metodológico Modelo de Custos 
  PR
ROCESSO 
PR
ROCESSO PORTU
UARIO  PPROCESSO HIDR
ROVIA  PR
ROCESSO ECLUSSA 
TRA
ANSPORTE 
Disponibilidaade 
Tran
nsferência intermodal,  Passagem de  Serviço d
de transporte, 
infrraestruturas e ccursos de 
Conceito  in
nc. armazenamento,  co
omboios atravéés  inc. tem
mpo de espera 
agua naturais para 
carga e descarrga.  de eclusas.  nos portos. 
navegaçãoo. 
Canais, dragagens e  Obra civil, 
Aceessos, armazénns, cais, 
retifficações cursos de agua,  comportas, 
Imobilizado Capital  amaarras, instalaçõe
es carga  Emb
barcações. 
baalizamento, insttalações  instalações 
e descarga.. 
gestão tráfeggo.  auxiliares. 
Limpeza do caanal,  Manutenção 
Manutenção do vvalor e  Manutennção periódica 
Manutenção
o  ddragagem perió ódica,  periódica e 
fu
uncionalidade a
ativos.  e re
eparações. 
maanutenção de siistemas.  reparações. 
Atividades gesstão  Atividade gestão
A o 
Operação  Atiividade gestão tráfego.  Atividad
de transporte.
terminais.  eclusa. 
Caracterrísticas e valor 
Valor econômico  combooio, distância, 
Valor econômmico  Valor econômico
V o 
Variáveis dee  instaalações, produttividade  volume ccarga, carga de 
investimenttos  ecclusa, capacidadde 
Modelagem  transferência modal,  retorno, direção 
inccorporados na hhidrovia.  máximo tráfego
m o. 
natureza cargga.  correntee, tempo carga 
e d
descarga. 
Tráfego total vida  Salário
os, preços de 
Tráfego total, vvida 
econômica hidrovia  Tráfego total vidda  energia, produtividade 
Parâmetros  ecconômica installações 
(meedido em toneladas ou  ecconômica eclussa.  anuaal comboio, 
portuárias. 
n úmero de comboios).  tripulação. 
Custos totais 
EEstimativa de cu
ustos  Cálculo
o custo total 
CCustos totais fixxos em  prraticamente fixoos 
Enfoque  med diante correlação com  viagem,, variáveis em 
funçção do valor ecconômico  em
m função do vallor 
metodológicco  inddicadores magn nitude  função de variáveis e 
do investimento.  econômico do 
porto.  parrâmetros. 
investimento. 
Disstribuição linear custos  Distribuição lineaar 
Formulação custos  Disttribuição linearr custos  Calculo custos 
eentre trafego gglobal.  custos entre 
unitários  e
entre trafego gl obal.  unnitários. 
trafego global.  
D
Detalhes instala ações  Invventário infraesstruturas 
In
nventário eclusaas 
portuárias individuais  hidroviárias ccom  Caracteríísticas técnicas 
(existentes e 
(eexistentes e futuras):  caraacterísticas dettalhadas,  das em mbarcações, 
Informação  futuras) com 
característica
as,  e histórico d
de  capacidaade, consumos, 
necessária  características,, 
magnitudess,  invvestimentos reaalizados,  valoress aquisição e 
magnitudes e 
produtividade,  m
manutenção re egular,  trip
pulações. 
investimentos.. 
investimento os.  demanda.. 

Fonte: Ellaboração pró
ópria 
   

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Tab
bela 22. Sum
mário resulta
ados do levanntamento de
e informação
o e propostass de complem
mentação 
  PR
ROCESSO 
PR
ROCESSO PORTU
UÁRIO  PPROCESSO HIDR
ROVIA  PR
ROCESSO ECLUSSA 
TRA
ANSPORTE 
 Innventário de 
innfraestruturas 
hhidroviárias, com

 T
Tamanho e  eespecificações 
características ddas  ddetalhadas (dispponível 
in
nstalações portuárias  nnos principais 
 Caractterísticas da 
visitadas.  ddocumentos de 
frota d
dos principais 
 P
Parâmetros gera ais de  pplanejamento: P PNIH e 
operaddores. 
o
operação e valo r  PPHE).   Inventário de 
 Dimen nsões dos 
agregado do   AA evolução históórica dos  eclusas 
combo oios padrão. 
in
nvestimento em m  innvestimentos  existentes e 
 Valorees indicativos 
in
nfraestrutura e  (ddisponível no PPNLT e  projetadas nass 
do connsumo médio 
in
nstalações.  ooutros documen ntos, sem  hidrovias. 
Informação  de commbustível. 
 C
Custos de invest timento  ddesagregar os ittens de   Peso relativo ddos 
Disponível   Parâmmetros gerais 
em equipamentos  innvestimento). custos de capittal. 
dos cu
ustos de capital 
p
projetados para  2015   CCustos anuais de e   Dados gerais d e 
(Empregados no 
em Porto Velho  mmanutenção e d de gestão  manutenção 
PHE). 
 A
Aproximação do o custo  AAdministrações  coletados nas 
 Estimaativas dos 
de construção de um  HHidroviárias, AHH (dados  visitas técnicass.  
custoss de 
teerminal fluvial b
bem  ddisponíveis 2010 0‐2012 
manuttenção das 
como o custo po or  nnos relatórios daa 
embarrcações.  
m
metro linear dos s  CCODOMAR). 
acessos aquaviários e   RRecursos design nados às 
teerrestres.  AAH (dados dispo oníveis 
22010‐2012 nos 
reelatórios da 
CCODOMAR). 
 PPedido de inform mações 
à s AH dos histórricos dos 
 P
Pedido de dados s sobre 
reelatórios de gestão   Consulta dos custos 
o
os investimento s em 
a nuais.   Análise dos  de aquuisição às 
in
nstalações e 
 SSolicitação para cada  projetos de  fabricaantes e 
equipamentos d de 
uuma das AH doss  construção e  operad dores de 
p
portos organizad dos por 
pprogramas de  contratos de  transpportes. 
m
meio de contrat tos de 
innvestimento e d de  concessão das   Solicita
ação dos 
concessão. 
mmanutenção plaanejada.  eclusas.  custoss de 
Propostas paara sua   A
Análise dos Plan nos 
 PPedido à CODOM MAR do   Pedido das  manuttenção e 
complementtação  M
Mestres dos prin ncipais 
pprograma de  estimativas e  consum mo das 
p
portos organizad dos 
innvestimentos e e  modelos de  embarrcações, para 
 Solicitação de da ados 
eestimativas de ccusto  avaliação de  os opeeradores. 
soobre os investimmentos 
ppara cada uma d das AH.  custos para as   Análisee das 
dos projetos dass TUP 
 PPedido ao  concessões maais  tripula
ações e salários 
submetidos à 
DDepartamento  recentes.  estabeelecidos pela 
autorização pelo os 
HHidroviário do EEstado de  Marinha de Brasil. 
o
operadores. 
SSão Paulo de infformação 
eequivalente. 

Fonte: Ellaboração pró
ópria 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 

ANEXO
OS 
   

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
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ANEXO
O I: ANÁLLISE DE A
ANTECED
DENTES 
Nos ponto os seguintes são estabeleecidas as refeerências maiis importantes em relaçãão às fontes empregadass 
para  a  determinação  dos  custos  do 
d transportte  fluvial  nos  estudos  an
nalisados;  beem  como  ass  estimativass 
empregad das em cada um deles, qu ue serão tommadas como valores de re eferência neeste projeto. 
PLA
ANO NACIO
ONAL DE LOGÍSTICA E TTRANSPORT
TES – PNLT
O Plano NNacional de LLogística e Transportes – PNLT desenvolvido pelo o Ministério ddos Transportes, atravéss 
da  Secretaaria  de  Políttica  Nacional  de  Transpoortes  do  Min
nistério  dos  Transportess  (SPNT‐MT),,  a  partir  dee 
2006, é o instrumento o de planejam mento estrattégico para o o sistema de transporte dde mercadorrias. 
O  PNLT  é  o  instrumento  padrão  de  planejam mento  do  traansporte  e  da 
d logística  eem  nível  naccional.  Entree 
seus  objettivos  destacca‐se  o  estab
belecimento   dos  critérioos  gerais  parra  dar  suporrte  ao  plane
ejamento  dee 
intervençõões  públicass  e  privadas  na  infraestrrutura  e  na  organizaçãoo  dos  transpportes  em  ho orizontes  dee 
médio  e  llongo  prazo.  Trata‐se,  essencialmen
e nte,  de  um  plano  indica ativo,  com  pprocesso  de  reavaliação o 
periódica, que permitiirá visualizarr o necessárioo desenvolviimento do se etor dos trannsportes. 
O PNLT taambém servee de base pa ara a elaboraação dos Plaanos Plurianu uais (PPA) e  como eventtual subsídio o 
para  a  deefinição  da  composição 
c do  portfólioo  de  projeto
os  integranttes  do  Progrrama  de  Aceleração  do

Crescimen nto (PAC). 
No tocantte ao transpo orte hidroviáário, a princippal diretriz n no PNLT vigente se relaciiona ao uso múltiplo dass 
águas,  o  que  garante  tanto  o  aproveitame
a ento  de  rioss  para  a  geração  de  ennergia  elétriica,  como  a 
a
instalaçãoo  de  eclusas  ou  outro  tiipo  de  dispoositivo  de  trransposição  dos  desníveeis  resultantes,  que  não

inviabilizem a navegaçção fluvial. O O PNLT confeere prioridad de à conclusãão de obras  de eclusas e e à oferta dee 
melhores condições de navegabilidade mediannte a execuçção de serviços de balizam mento e sina alização. 
Dados úteeis para o dessenvolvimen
nto do estudoo de custos.
As sucessiivas atualizações do PNLLT incluem a  análise do p portfólio de projetos proopostos pelo os diferentess 
agentes immplicados. A seleção doss investimenttos do PNLT (2011‐2031)) levou em coonta a consideração doss 
custos  dee  toda  a  cad
deia  logísticca  para  a  avvaliação  doss  projetos.  Com  este  oobjetivo  aplicou‐se  umaa 
metodologia  para  a  modelagem m  da  oferta  de  transpo orte  que  inccluía  os  eleementos  neccessários.  A 
A
sistematizzação  sobre  os  dados  ap plicados  nessta  modelage em  resultou  na  criação  de  uma  basse  de  dadoss 
georrefereenciada, o Sistema de Infformações G Geográficas p para Transpo ortes (SIG‐T).  
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 

Tabela 23. Portfólio de Projetoos do PNLT 2
2011 (Classificação por m
modal ou tipo
o) 

Mod
do ou tipo  Quantiidade  Extensão (km))  Custo ( R$ milhão) 

Rodoviário
o  425  50.591  129.839 

Ferroviário
o  101  34.008  189.967 

Hidroviário
o  57  24.326  20.555 

Dutoviário
o  5  2.118  2.362 

Terminais  25(a)  (b)  2.689 

Portuário  353  (b)  55.904 

Aeroviário
o  201  (b)  22.459 

Total  1.167  111.043  423.774 

(a) A  quaantidade  indicada  refere‐se  ao  número  de


e  projetos  de  terminais,  senndo  que  cada 
projetto contempla uum grupo de terrminais numa d dada localidadee. 
(b) Exten
nsão não calcula
ada para terminnais, projetos p
portuários e aerroviários. 
Fonte: Min
nistério dos Trransportes. PN
NLT 2011. 
 
A  partir  d
da  análise  dee  viabilidade
e  efetuada  nno  âmbito  do 
d PNLT  20111,  dos  1.1667  projetos  incluídos  no

portfólio,  o plano identificou os 1 111 projetoss avaliados e e considerados como priioritários, em m função dee 
sua maiorr viabilidade  econômica ((TIR maior oou igual a 8% % ao ano); os 237 projetoos avaliados como tendo o 
menor  viabilidade  ecconômica,  mas  m cuja  im mplantação  justifica‐se  igualmente  em  função o  de  outross 
aspectos,  como valorees e interessses de caráteer sociopolítico, ambienttal, tecnológgico ou desen nvolvimento o 
regional ee 231 projeto os não avalia ados por perttencerem ao o PAC (Programa de Acelleração do C Crescimento)) 
e com preevisão de imp plantação já definida. 
 

Tabela 224. Classsificação doss Projetos Hiddroviários do
o PNLT 2011 de acordo ccom inclusão
o ou não no 
PAC

Projetoss Hidroviários  PAC  Fora do PAC  Total 

Nºº Projetos  18 39  57 


5

Cu
ustos em R$ MM
M  2.629 17.927 
1 20.55
55 

Fonte: Min
nistério dos Trransportes. PN
NLT 2011. 
 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 

Tabela 25. Projetoss hidroviárioss prioritários do PNLT 20 11 

Total 
Cód
digo do  Modoo de  Tipo de  Ext.  Perríodo 
Agrup.  Nome  Invest. (R
R$  TIR 
Pro
ojeto  Transp
porte  Intervenção  (km)  Impla
antação 
1.000) 

Vetor Amazônicco

HAM
M1MT2‐ Hidrovia Teles PPires ‐ Implanttação  Accima de 
Hidrovviário  A17  50 
1.428.75 1.600  Até 2015 
012‐2  Juruena – Tappajós  de Hidrovias  24% 

Vetor Centro‐No
orte

HCN
N1MA2‐ Eclusa de Estrreito  Constru
ução 
Hidrovviário  A18  0 
750.000 ‐  166 a 24%  Até 2015 
0029  (MA/TO)   de Eclusa 

Contorno ddas 
HCN
N1PA1‐ ução 
Constru
Hidrovviário  A18  Corredeiras de  Santa  0 
593.640 125  166 a 24%  Até 2015 
0019  de Can
nais 
Isabel do Aragguaia 

HCN
N1PA1‐ Hidrovia d o Implanttação 
Hidrovviário  A18  32.215
5  380  166 a 24%  Até 2015 
0023  Marajó/PA A  de Hidrovias 

HCN
N1TO1‐ ução 
Constru
Hidrovviário  A18  Eclusa de Lajeaddo/TO 572.000
0  ‐  166 a 24%  Até 2015 
0027  de Eclusa 

Hidrovia do  rio
Tocantinss: 
HCN
N1TO3‐
Hidrovviário  A18  Corredeirass ‐  orias 
Melho 264.000
0  340  166 a 24%  Até 2015 
0030 
Estreito/MAA a 
Marabá/PA A 

Hidrovia d o 
Araguaia‐Tocanntins ‐ 
HCN
N1TO5‐ Implanttação 
Hidrovviário  A18  Pontal do Aragguaia  1.490.46
67  1.500  166 a 24%  Até 2015 
0022  de Hidrovias 
(MT) / Araga rças 
(GO) 

Hidrovia do  rio
HCN
N2TO3‐ Tocantins/PPA: 
Hidrovviário  A18  Melho
orias  120.000
0  740  166 a 24%  Até 2015 
N
N068  Estreito/TO
O a 
Peixe/TOO 

Vetoor Nordeste Merridional

HNM
M1BA1‐ Hidrovias doss rios  Accima de 
Hidrovviário  A20  orias 
Melho 50.166
6  350  Até 2015 
0049  Grande e Corrrente  24% 

TOTAL  5.301.23
38  ‐  ‐‐  ‐ 

Fo
onte: Ministériio dos Transportes. PNLT 20011. 
   

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
DIR
RETRIZES DA
A POLÍTICA NACIONALL DE TRANSSPORTE HID
DROVIÁRIO  2010 
O  documeento  de  Dirretrizes  da  Política 
P Naciional  de  Traansporte  Hid droviário,  puublicado  em m  2010  pelaa 
Secretariaa de Política Nacional de Transportes  do Ministérrio dos Transportes, está  inserido no processo dee 
planejameento  de  tran nsportes  reggido  pelo  P NLT  e  estab belece  as  diretrizes  gerrais  para  o  fomento  daa 
navegação o  interior  no
o  Brasil  com
m  a  meta  dee  elevar  a  participação 
p do  modal  hhidroviário  na 
n matriz  dee 
transportees brasileira.. 
Este documento estab beleceu o cronograma dde implantação e o orçam mento necesssário para a a construção

de  62  eclusas  prioritáárias  no  Bra
asil  até  o  anno  de  2026  e  discute  a 
a questão  doo  financiamento  destess 
investimentos. 
Dados úteeis para o dessenvolvimen
nto do estudoo de custos.
No plano  ambiental, aapresenta a  partir do doocumento Plaano Naciona al sobre Muddanças no Clima ‐ PNMC C 
(2008)‐ Go overno do B Brasil. Brasília
a/DF, uma séérie de parââmetros de cconsumo e dde emissões  de gases do o 
efeito  esttufa  e  de  em
missões  de  poluentes  nna  atmosferaa  pelo  transsporte  hidrooviário,  bem  como  umaa 
comparação  dos  messmos  com  os  correspon dentes  aos  meios  ferro oviário  e  roddoviário.  Estes  dados  see 
tornam reelevantes parra estimar oss custos ambbientais do m meio hidroviá ário. 
Entre  os  resultados  expostos 
e se  destaca  quee  a  “comparração  entre  os  modais  rodoviário  e 
e hidroviário o 
aponta qu ue, de forma geral, este mmodal apressenta eficiênccia energéticca (relação ccarga/potênccia) 29 vezess 
superior,  um  consumo o  de  combuustível  19  veezes  menor,  além  de  em
mitir  6  vezes 
s  menos  CO2  e  18  vezess 
menos NO Ox.” 

Figu
ura 8. Parrâmetros de eficiência ennergética, consumo de co
ombustível ee emissões por modal. 

 
Fonte: M
Ministério dos Transportes. D
Diretrizes da P
Política Nacional de Transpporte Hidroviá
ário. 2010. 
No  plano  econômico,  o  docume ento  afirma  que  de  maneira  geral  o  frete  hidrroviário,  parra  fluxos  dee 
minérios ee granéis ag
grícolas  em longas distânncias,  é mettade do frete
e ferroviário  e  cerca de  1/4 do fretee 
rodoviário
o.  

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Afirma  igu
ualmente  qu ue  o  preço  dos 
d combusttíveis  e  lubriificantes  parra  o  transpoorte  fluvial  é,  em  média,, 
37,0%  supperior  ao  vaalor  praticad ongo  curso.  Essa  difereença  se  dá,  segundo  ass 
do  na  nave gação  de  lo
Diretrizes  da  Política  Nacional  do  Transporte  Hidroviário,,  por  conta  da  incidênci a  de  tributo
os  federais  e 
e
estaduais,, como PIS, C COFINS e ICM MS, dos quaiss a navegaçãão de longo ccurso é isentaa. 
O  documeento  informa  também  que 
q o  Ministtério  da  Agrricultura,  Peccuária  e  Abaastecimento  indica  que,, 
“anualmente, o Brasill desembolsa a cerca de R
R$ 1 bilhão p para subsidiaar o frete paara escoamen nto da safraa 
agrícola, q
que é transportada em m maior proporrção pelo mo odal rodoviárrio até os poortos das regiões sudestee 
e sul”. Dad
do que os fretes são de uma magnit ude muito significativa n na estrutura  de custos do o transportee 
hidroviário
o do ponto dde vista dos carregadorees, esta relação constitui uma referênncia em relaçção à ordem m 
de magnittude dos frettes do transp
porte por roddovia e os do
o transporte hidroviário. 
os  investimeentos  no  sisttema  hidroviário  no  perí
Apresentaa  também  a  evolução  do ríodo  1995  ‐  2014.  Estess 
montantees são relevan
ntes na horaa de imputar  os custos de e infraestrutu
uras ao sisteema hidroviário. 

Figura 9. Evolução ddo investime
ento brasileiro em hidrovvias. 

 
Fon
nte:  Ministério  dos  Transpportes.  Diretriizes  da  Políticca  Nacional  dde  Transporte
e  Hidroviário.. 
201
10. 
 
Segundo eeste documeento será invvestido no si stema hidro oviário, no âmmbito do PACC‐2, “recurso os da ordem

de R$ 30 mmilhões que  deverão serr utilizados ppara estudoss específicos de viabilidadde técnica, eeconômica ee 
ambientall de corredorres hidroviárrios, modelaggem de um p plano de ma anutenção coontinuada dee hidrovias ee 
demais asssuntos relevvantes”. 
Além  dissso,  o  relatórrio  aponta  que 
q no  períoodo  2012  –  – 2027  serão o  realizados  diversos  investimentoss 
dirigidos  àà  construçãoo  de  eclusass,  cujo  monttante  chega  a  28,6  bilhõ
ões  no  períoodo.  O  quad
dro  seguintee 
apresentaa o esforço in nvestido em  cada uma ddas eclusas p programadass, bem comoo o ano em q que se prevêê 
sua execução. 
 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Figura 10. Investimenttos previstoss para a construção de ecclusas. 

 
Fon
nte: Ministério
o dos Transpo
ortes. Diretrize
es da Política N
Nacional de TTransporte Hid
droviário. 201 0. 
 
 
   

 
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aboração de Fe
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PLA
ANO HIDRO
OVIÁRIO EST
TRATÉGICO
O – PHE 
O  Plano  H
Hidroviário  Estratégico 
E (PHE),  elaborrado  pelo  Ministério 
M do
os  Transporttes  (MT)  parra  o  período

2013‐20311,  tem  como o  objetivo  geral 
g o  estabbelecimento,  por  parte  do  Governoo  Federal,  de  uma  claraa 
estratégiaa de desenvo olvimento pa ara o transpoorte hidroviáário. Com basse na demannda estimada a pelo PNLT,, 
tem  como o  objetivo  in
ndicar  as  hidrovias  priooritárias  ao  longo 
l do  tempo  e  iden tificar  os  investimentoss 
necessárioos. 
Entre os o
objetivos do PHE, se destaca, em relaação ao prese
ente estudo o que se seggue:  
 Caaracterizar o
o sistema hid
droviário naccional e elab borar um dia agnóstico sobbre a situaçã
ão atual noss 
quuatro  âmbittos  seguinte
es:  sistema  fluvial  físico  e  aspectos  ambienttais  e  sociais,  aspectoss 
ecconômicos, ssistema de trransporte e ggovernança e e instituições. 
 Avvaliar fraqueezas e fortale meaças para este meio d e transporte
ezas, oportunnidades e am e e definir ass 
esstratégias dee desenvolvimmento do sisstema de traansporte hidroviário a paartir da identtificação dass 
neecessidades nos cenárioss futuros em  função dos fluxos de carga esperadoos. 

Tabela 2
26. Sisteemas hidroviiários incluíd
dos no PHE 

Região 
Sistema Hidroviário  Nome 
Hidrogrráfica 
Hidroviaa dos rios: Acre, B
Branco, Envira, Içaa, Japurá, Jari, Juruá, Paru, 
Sist. Hidrov. do Amazonas 
Tarauaccá, Trombetas, Ua atumã, Xingu, Am mazonas, Negro, SSolimões. 
RH Amazonas 
Sist. Hidrov. do
o Madeira  Hidrovia dos rios: Guaporé, Maadeira, Mamoré. 
Sist. Hidrov. do Tapajós  Hiidrovia dos rios: A
Arinos, Juruena, TTapajós, Teles Pirres. 
Hidrovia doss rios: Camaquã, C Caí, Jaguarão, Roolante, Taquari‐ RS, (Lagoa) dos 
RH Atlânttico Sul  Sist. Hidrov. do Sul 
Patos, (Lagoa) Mirim, Gravvataí, Jacuí. 
RH Paraaguai  Sist. Hidrov. do
o Paraguai  Hidrovia do
os rios: Cuiabá, Miranda, Paraguai,, Taquari ‐ MT, Sã
ão Lourenço. 
Hidrovia d
dos rios: Amamba aí, Anhanduí, Ivaí,í, Ivinheima, Paranapanema, 
RH Parraná  Sist. Hidrov. d
do Paraná  Paranaíba, Paraná, Piracicaba
a, Sucuriú, São Jossé dos Dourados, Tibagi, Tietê, 
Grande ‐ M
MG, Canal de Pereeira Barreto. 
RH Parn
naíba  Sist. Hidrov. do
o Parnaíba  Hidrovia do
os rios: Parnaíba,, das Balsas. 
RH São Frrancisco  S
Sist. Hidrov. do São Francisco  Hidrovia dos rios: Corren
nte, Paracatu, Grrande ‐ BA, São Frrancisco. 
RH Tocaantins  Sistt. Hidrov. do Toca
antins/ Araguaia Hidrovia d
dos rios: Tocantin
ns, das Mortes, Ittacaiúnas, Aragua
aia, Javaés. 
RH Uru
uguai  Sist. Hidrov. do
o Uruguai  Hidrovia dos rios: Chapecó, Ibbicuí, Uruguai. 

Fonte: PH
HE 2013 
Dados úteeis para o dessenvolvimen
nto do estudoo de custos.
O diagnósstico desenvo olvido no âm mbito do PH E permitiu aa elaboração de uma basse de dados  onde foram m 
registradaas para todas as hidrovia as analisadass, por trecho os de 10 kmm, tanto as caaracterísticas físicas doss 
rios  como
o  os  aspectos  ambientaiss  e  sociais  m
mais  relevanttes.  Esta  basse  de  dados 
s  define  as  condições  dee 
navegabiliidade  atuaiss  e  identifica
a  os  obstácuulos  para  o  desenvolvim
d ento  futuro,,  incluindo  os 
o seguintess 
elementoss: 
‐ In
ndicadores  físicos: 
f profundidade  m mínima,  larggura  mínima a,  gradientee  hidráulico,  antepaross 
naaturais (ilhass fluviais, ban
ncos de areiaa, afloramen ntos rochoso os…), empeciilhos físicos àà navegação o 
(b
barragens,  po ontes,  passaarelas  e  tom adas  d’água),  tipo  de  leito  (rochosoo,  sedimenta
ar  ou  misto),, 
asssoreamento o.  

 
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‐ In
ndicadores am mbientais: Ín
ndice de cobbertura vegettal, Unidadess de Conservvação‐UC (co onstituem ass 
árreas  legalmeente  protegidas  para  m
manutenção  da  biodiversidade),  Árreas  Prioritá árias  para  a 
a
Coonservação  da 
d Biodiverssidade–APCB Bs  (correspondem  às  áre
eas  identificaadas  pelo  Ministério 
M dee 
M
Meio Ambientte, PROBIO/M MMA). 
‐ In
ndicadores so
ociais: Terrass indígenas (hhomologadaas e em proce esso de hommologação), qquilombolas,, 
asssentamentoos de reforma agrária, títtulos e lavrass garimpeirass, espeleologgia, etc. 
O  PHE  incclui  também
m  um  inventá
ário  das  infrraestruturas  na  situação
o  atual:  porttos,  terminais,  pontes  e 
e
eclusas; b
bem como ass que têm prevista a suaa execução p para os próxximos anos ee apresenta  os fluxos dee 
demanda esperada paara os horizontes 2015, 22023 e 2031. 
Para  a  ideentificação  dos 
d trechos  prioritários,,  o  PHE  dessenvolveu  um
m  estudo  doos  custos  de
e  transportee 
empregad do para a estimativa da d
distribuição m
modal nos diferentes cen nários de preevisão do plaano. 
O  modelo
o  de  custo  de 
d transporte e  foi  desenvvolvido  pela  Universidad
de  de  São  Paaulo  e  foi  ap
plicado  paraa 
determinaar  o  custo  de 
d transportte  para  com mmodities  esspecíficas,  com  origens  e  destinos  específicos.. 
Dados os  objetivos do o estudo (ide
entificação ddos trechos  prioritários  e dos investtimentos neccessários), o o 
modelo  emprega  umaa  série  de  simplificaçõess  que  permitem  a  comp paração  de  mmaneira  simples  entre  o  o
meio rodo
oviário e o mmeio hidroviário. 
Para a esttimativa do  custo rodoviário e hidrooviário, a meetodologia aplicada baseeia‐se na com
mposição dee 
custos uniitários e coefficientes de consumo/fattores de utilização. 
As categorias de custo das para a esstimativa do custo rodovviário foram aas seguintess: 
os considerad

Cuustos variáveeis: combusttível, pneus,  óleos e lub manutenção  de veículos, ARLA3222 ee 


brificantes, m
lavagens; 
‐ ustos  fixos:  depreciação  e  remun eração  de  capital  dos  veículos,  ssalários  e  encargos 
Cu e dee 
m
motoristas e aajudantes, liccenciamentoo/IPVA/segurro obrigatório e seguro ddo veículo. 
‐ Cu
ustos adminiistrativos: 8%
% da soma doos custos variáveis mais os fixos. 
‐ Faator de rateio: para viagens com rettorno vazio ffoi considera ado um fatorr de rateio d de 100% doss 
cu
ustos  do  cicclo  completo o,  enquantoo,  nos  casoss  de  viagens  com  cargaa  de  retorn no  de  outro o 
emmbarcador  este 
e ariou  entre  555%  e  70%  conforme  o  tipo  de  veíículo/carga,  refletindo  a 
fator  va a
dificuldade emm encontrar esta carga d e retorno. 
O  modelo o  diferenciaa  as  seguintes  categorrias  de  cargga:  grãos  e  granéis  sóólidos,  grané éis  líquidos,, 
contêinerees e carga geeral (baú). Emm termos dee tamanhos d de veículos, d
diferencia enntre os seguiintes: cavalo o 
e carreta  com 5 e 6 eeixos, bitremm e rodotrem m. O modelo  possibilitou o cálculo doos custos pa ara qualquerr 
percurso,  trajeto  ou  rota, 
r desde  que  conheciidos  os  seuss  parâmetross  operacionaais,  tais  com
mo:  origem  e 
e
destino; d
distância; velocidade méd dia, e tempoo de viagem, por sentido e total; tem mpos de carga a e descargaa 
nos terminnais, incluinddo esperas. 
Não foram
m considerad
das as seguin
ntes parcelass de custo: 

                                                            
 
22
 ARLA é aa abreviação dde Agente Reddutor Líquido  de óxidos de nitrogênio (N
NOx). Aditivo qque atua como agente 
redutor de emissões de óxidos de nitrrogênio (NOx)). O número 3 32 refere‐se aoo nível de conncentração da solução de 
ureia (32,5%) em água ddesmineralizad da. 

 
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‐ Cu
ustos  de  insstalações  administrativa s,  operacion
nais  ou  de  apoio 
a nem  ttampouco  de 
d pessoal  e 
e
eq
quipamentoss de apoio. 
‐ Cu
ustos de tran
nsbordo e de
e terminais dde carga e de
escarga e desspesas com ppedágio. 
‐ Cu
ustos diferen
nciados por ttipo/condiçãão de rodoviaa, tipo e esta
ado do pavim
mento. 
‐ Cu
ustos de imp
postos e tribu
utos, em esppecial, ICMS.
‐ Cu
ustos de congestionamento. 
Para  a  m
modelagem  do 
d custo  hidroviário  coonsideraram
m‐se  as  cara
acterísticas  dda  embarca
ação  (chata,, 
empurrador e formaçãão do combo
oio, em termmos de número de linhas e de colunass de chatas) e da via. 
O  modeloo  calculou  os 
o custos  do o  comboio  por  hora  parada 
p e  por  hora  naveegando,  de  forma  que,, 
multiplicando esses vaalores pelos  respectivos  tempos parrados e navegando, se obbtém os custos totais. A A 
estrutura  consideradaa  baseia‐se  na  divisão  dos  custos  de  transporrte  em:  fixoos  (que  inde
ependem  daa 
operação  das  embaarcações),  variáveis 
v (liigados  dire
etamente  à operação  das  emba arcações)  e 
e
administraativos. 
Os custos incluídos em
m cada categoria foram oos seguintes: 
‐ ustos  fixos:  custo  de  capital,  seguroo  do  comboio,  manuten
Cu nção,  reparoos,  docagens  e  despesass 
om tripulação. 
co
‐ ustos variáveeis: custo de combustíve l e custo de lubrificante.
Cu
acordo com  o tempo do ciclo operacional do com
Estes custtos foram callculados de a mboio em cada sentido ee 
considerando as caraccterísticas opperacionais dde uma dete
erminada formação, as caaracterísticas da via, dass 
embarcações e dos terminais (origgem e destinno). 
O  modeloo  estabeleceeu  o  custo  por  toneladda  útil  por  quilômetro 
q transportad o  de  acordo  com  umaa 
determinaada  demand da  existente  na  origemm  e  destino  do  comboio o  e  calculouu  a  frota  de  comboioss 
necessáriaa para atender a estas deemandas. 
Não  foram
m  consideradas  as  segu
uintes  parcellas  de  custo
o:  custos  de terminais  dde  carga  e  descarga 
d ou

despesas ccom tarifas d
devido ao usso da hidrovi a. 
Estão apreesentadas naas figuras segguintes, as pplanilhas de ccálculo do modelo de cusstos empregado no PHE. 

 
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Fiigura 11. Planilha de cálculo de custtos de transp
porte hidroviário de cargga. Entrada d
de dados 

 
Fonte: PHE 2
2013 
   

 
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Fiigura 12. Planilha de cálculo de custtos de transp
porte hidroviário de cargga. Entrada d
de dados 

 
 

 
Fonte: PHE 2
2013 
   

 
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Figura 13. Planilha de cálculo de ccustos de transporte hidrroviário de caarga. Resulta
ados. 

 
Fonte: PHE 2013 
   

 
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PLA
ANO NACIO
ONAL DE INT
TEGRAÇÃO  HIDROVIÁRIA ‐ PNIH
O  Plano  N
Nacional  de  Integração  Hidroviária  –  PNIH,  foi  elaborado  em 
e 2013  peela  Agência  Nacional  dee 
Transportes Aquaviáriios (ANTAQ).. 
pais objetivoss do PNIH são: 
Os princip
 A  análise  do  sistema 
s de  transporte 
t h idroviário  no
o  Brasil  e  o  cálculo  de  eestimativas  de 
d demandaa 
pootencial  parra  os  períoodos  2015, 2020,  202 25  e  2030.  Estas  estim mativas  foram  obtidass 
onsiderando que não há limitações dde capacidade e supondo
co o a integraçã o do sistema a hidroviário

naas redes de ttransporte te errestre: rod oviária e ferroviária.  
 A  identificaçãão  de  áreas  propícias  ppara  a  localização  de  te
erminais  em
m  função  dass  demandass 
esstimadas e aa avaliação das magnituddes de investtimento no ssistema hidrroviário nece essárias paraa 
attender o tráffego estimaddo. 
Dados úteeis para o dessenvolvimen
nto do estudoo de custos
O  PNIH  ccaracteriza  a 
a rede  atual  de  transp orte,  que  compreende 
c os  modais  rodoviário,  ferroviário,, 
hidroviário
o,  terminaiss  portuárioss  existentes,,  bem  comoo  as  condiçções  atuais  de  navegab bilidade  dass 
hidrovias  de  acordo  com 
c a  base  de  dados  d o  Departam
mento  Nacion nal  de  Infraeestrutura  de
e  Transportee 
(DNIT) do  Ministério ddos Transporrtes, ANTAQ Q e as própriaas Administrrações Hidrooviárias. Nestte sentido, aa 
base de dados do PNIIH inclui refe erências dos  níveis máximo e mínimo, época de  chuvas/seca a e comboio o 
padrão paara cada rio ddo estudo. 
Além  dissso,  para  cadda  hidrovia,,  o  PNIH  annalisa  a  existência  de  conexões  e   ligações  roodoviárias  e 
e
ários,  com  oo  objetivo  de  identificarr  as  necessi dades  para  fomentar  a 
ferroviáriaas  aos  terminais  portuá a
intermodaalidade facilitando o tran nsbordo das  mercadoriass entre os differentes moddais. 
A elaboração do PNIH H contou com m a participaação da Universidade Fe ederal de Saanta Catarina a (UFSC) e aa 
experiência dos técniccos da ANTA AQ, que somaada à utilizaçção das basees de dados  disponíveis (matrizes dee 
fluxos origgem‐destino empregada pelo PNLT)  permitiu elaaborar uma fferramenta  para o plane ejamento dee 
investimentos  neste  meio  de  tra
ansporte  a  ppartir  do  desenvolvimen
nto  de  um  SSistema  de  Informaçõess 
geográficaas SIGTAQ (u
uma base de dados georrreferenciada). 
A rede dee transporte  empregada  nas simulaçções é formaada pela rede existente àà qual são in ncorporadass 
melhoriass na infraestrrutura viária,, ferroviária  e hidroviáriaa que possamm influenciarr na demand da das baciass 
hidrográficas  estudaddas.  Esta  rede  incorporra  como  com mplemento  a  localizaçãão  prelimina ar  de  novoss 
terminais  hidroviárioss  levando  em
m  consideraçção  restriçõe es  como  reservas  indígeenas  e  áreass  com  algum

tipo de proteção ambiiental. 
Os novos  terminais poortuários entram em opperação no m
mesmo perío
odo em que  o trecho da hidrovia ao

qual perteence é naveggável. 
O PNIH reealiza uma esstimativa doss investimenntos para a im
mplantação de novos terrminais além
m de analisarr 
os custos operacionaiss dos terminais e da presstação dos seerviços de transporte fluvvial. 
O  valor  estimado  pelo  PNLT  paraa  estes  inveestimentos  é 
é de  R$  15  bilhões 
b e  inccluem  a  ade
equação  doss 
corredorees  hidroviário
os  através  de 
d drenagem m,  derrocamentos,  sinaliização  e  ballizamento,  bem 
b como  a 
a
construção de novas eeclusas e term minais. 
Custos de Investimentto em termin
nais hidroviá rios 
Os  custoss  de  investim
mento  em  terminais 
t hiidroviários  variam 
v em  função 
f da  ddemanda  prrevista  e  daa 
natureza  da  carga.  Os  estudos  re
ealizados  noo  âmbito  do  PNIH  não  permitiram 
p ddiferenciar  pelo 
p tipo  dee 
mercadoria  e  determinam  a  relaçção  entre  o  valor  do  invvestimento  por  toneladaa  e  a  demannda  previstaa 

 
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aboração de Fe
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para o terrminal hidrovviário, estima
ando a parti r da análise de um grupo
o de 18 projeetos. A relação estimadaa 
para o seuu emprego na avaliação d dos investim
mentos em terminais é a sseguinte: 
Inve manda Prevista) ‐ 0,3 
estimento = 11405,2 (Dem
 
o de terminaais hidroviários 
Custos de operação e manutenção
Para  a  estimativa  doss  custos  de  operação  ee  manutençãão  de  termin
nais  hidroviáários  foram  incluídas  ass 
despesas  derivadas  do  movimentto  da  carga  no  terminall,  mão  de  obra,  energiaa  elétrica  e  combustível,
c , 
entre  outtros,  bem  co
omo  os  rela acionados  coom  a  manuttenção  da  infraestruturra  e  o  equip pamento  do o 
terminal; eestimando‐sse estes em rrelação ao vaalor dos inveestimentos.
Os resultaados obtidos apresentam
m os seguintees valores: 
 2%
% do investim
mento no caso dos termiinais de gran
néis sólidos e
e líquidos 
 4%
% do investim
mento para o
os de carga ggeral 
 Paara os termin
nais multipro
opósito emp rega‐se umaa ponderação
o em função  da carga esttimada 
Estes valores foram uttilizados para
a a análise ecconômica do
os terminais hidroviários  no PNIH. 
Custos operacionais dos serviços d
de transportee fluvial 
O modelo o de atribuiçãão aplicado nno PNIH incl ui a estimativa dos custo os operacionnais para tod dos os meioss 
de  transpporte.  Para  esta 
e estimattiva  foram  cconsideradoss  seis  agrupamentos  dee  produtos  (carga 
( geral,, 
granéis  líq
quidos  agrícolas  e  não  agrícolas, 
a grranéis  sólido
os  agrícolas  e  não  agrícoolas,  além  da 
d carga  em

contêinerees). Os elementos de cussto consideraados para caada modal incluem: 
 Frretes 
 Cu
ustos de tran
nsbordo 
 Cu
ustos de arm
mazenamento
o em trânsitoo 
 Cu
ustos de arm
mazenamento

 Taaxas de perda de carga 
Os  valoress  dos  fretes  (tarifa  maiss  significativaa  dos  custoss),  para  os  diferentes  moodais,  foram
m  obtidos  dee 
diferentess fontes reco onhecidas: 
 Paara o frete rrodoviário: d
dados do Sisttema de Info ormações de e Fretes (Sifrreca), desenvolvido pelaa 
Esscola  Superior  de  Agricultura  Luiz  Queiroz  (ESSALQ),  e  da  Universidadde  de  São  Paulo 
P (USP).. 
m: <http://sifreca.esalq.ussp.br/sifrecaa/pt/index.ph
Diisponível em hp 
 Paara  o  frete  ferroviário:  dados  do  S istema  de  Acompanham
A mento  e  Fisccalização  de
e  Transportee 
Feerroviário  (SAFF),  sistem
ma  da  ANTT  no  qual  são o  compiladas  informaçõões  do  setorr  ferroviário.. 
Diisponível em m: <https://ap ppweb.antt.ggov.br/saff/
 Paara  o  frete  hidroviário:  conhecimenntos  de  trannsporte  obtidos  pela  AN NTAQ  junto  ao  Sistemaa 
M
Mercante,  um m  sistema  dee  suporte  in formatizado
o  para  contro
ole  da  arreccadação  do  Adicional 
A aoo 
Frrete do Fund do da Marinha Mercantee (AFMM), d do Ministério o dos Transpportes. O sistema possuii 
umm  banco  dee  dados  com m  diversas  innformações  de  cunho  gerencial 
g e  ooperacional  relativas  àss 
opperações  do  transporte 
t aquaviáário  (BR
RASIL,  22012b).  Disponívell 
emm:<http://ww ww.transporrtes.gov.br/i ndex/conteu udo/id/37907 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Para os deemais custoss operacionais foram utiliizadas as pessquisas e esttudos prévio s. 
Para a detterminação  do frete hid
droviário em  reais por to
onelada quilômetro (t.kmm), o modelo elaborado o 
para o PNIH partiu da análise de 4
437 observaçções para o cconjunto dos seis grupos  de mercadoorias, para ass 
quais foraam calculado
os os preços  em reais poor tonelada q
quilômetro a
a partir da d istância entrre portos ou

terminais obtida com o software SSIGTAQ. 
Os  dadoss  disponíveiss  para  conttêineres  foraam  poucos e  díspares,  portanto  aa  média  não  pôde  serr 
empregadda no modelo o. 

Tabela 2
27. Dados disponíveeis de fretes hidroviários de contêineeres. PNIH. 
PORTO DE  EXTENSÃSÃO 
GRU
UPO  PORTO DE  CARGA  R$/ (t∙km) 
DESCARGA  (km) ) 
Contêêineres  Tabatinnga  Cole
et‐Letícia‐Colôn
nia  7  59,69

Contêêineres  Mana us  Cole
et‐Letícia‐Colôn
nia  1.6266  0,258

FFonte: PNIH 
No  caso  dos  granéis  líquidos  aggrícolas,  a  m
média  das  observações 
o disponíveis   foi  conside
erada  muitoo 
reduzida,  estimando‐sse finalmente e o custo doo frete para e
este grupo m
mantendo um ma relação co onstante emm 
relação aoo custo do transporte ro odoviário. Poor outro lado o, em determminados proodutos, o pre eço do fretee 
foi observvado que é eespecialmentte sensível à  distância e  foram consideradas duaas faixas: até é 1.000 km ee 
mais de 1.000 km. Esttas diferença as não foram m, no entantto, considera
adas na simuulação, em q que pese serr 
apresentaada na tabelaa a seguir, a ttítulo de infoormação. 

TTabela 28. Estimativa do frete, eem R$/(t. km), por tipo de
e carga transsportada. PN
NIH. 
GRU
UPO  Distância  n  Média Desv
vio típico  LI (95%)*  LS (95%)*

Granel LLíquido  Maais de 1.000 km
m  54  0,084 0,038 
0 0,074  0,095 
Combu ustível 
Men
nos de 1.000 km
m  88  0,135 0,069 
0 0,121  0,15 

Granel Sólido  Maais de 1.000 km
m  34  0,02  0,007 
0 0,018  0,023 
Agríccola  Men
nos de 1.000 km
m  54  0,056 0,007 
0 0,054  0,057 
Maais de 1.000 km
m  107  0,022 0,005 
0 0,021  0,023 
Granel Sólido 
Men
nos de 1.000 km
m  63  0,059 0,014 
0 0,055  0,062 
*LII (95%) e LS (95%
%) indicam o intervalo de 95% de cconfiança para a m
média 

Fonte: PNIH 
Os parâmeetros hidroviários empre
egados na sim
mulação são apresentado
os na tabela  seguinte. 

Tabela 229. Estim
mativa dos cu
ustos de trannsporte hidro
oviário, em R
R$/(t. km), ppor tipo de ca
arga. PNIH.
Carga  G
Granel Líquido  Granel Líquido  Granel  Granel sólido 
PARÂMETRO

geral  Agrícola  Combuustível  sólido  agrícola 
A
Alíquota Seguro
o (%)  0,025  0,025  0,0
025  0,025  0,025 
Tempo de Operação
o (h/dia)  12  12  12  12  12 
Perda de carga (%)  0,198  0,198  0,0
030  0,4  0,198 
Frete‐Naavegação interio
or (R$/t.km)  0,069  0,068  0,116  0,036  0,042 
Transbordo (R$
$/t)  3,0  3,0  2,0  3,0  2,80 
Fonte: PNIH   

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
PRO
OGRAMA D
DE ACELERA
AÇÃO DO CR
RESCIMENT
TO ‐ PAC 
O Programma de Acelerração do Cre escimento ‐ PAC é coord
denado e gerido pelos M
Ministérios da Fazenda ee 
do Planejaamento e pela Casa Civil.. 
Os  investiimentos  em  infraestrutu
uras  de  trannsporte  conssiderados  co omo  fundam mentais  e  priiorizados  no

PAC tem o o objetivo de consolidarr e ampliar aa rede logística, interligando os diverrsos modais, garantindo o 
qualidade  e  segurança  e  de  equilibrar  a  partticipação  doss  distintos  modos 
m no  traansporte  de  mercanciass 
para reduzir os custos logísticos noo conjunto ddo setor. 
Os empreeendimentos do Program ma de Acelerração do Cre escimento (P PAC) voltadoo para a área a hidroviáriaa 
têm  o  ob
bjetivo  de  am
mpliar  e  me
elhorar  a  naavegabilidade
e  dos  rios  brasileiros 
b attravés  da  re
ealização  dee 
dragagenss, derrocameentos, sinalizzações, estu dos hidroviáários e consttruções de teerminais hid droviários dee 
carga e paassageiros. 
Dados úteeis para o dessenvolvimen
nto do estudoo de custos
Em março o de 2010 foii lançado o P
PAC 2. Nestaa edição as hidrovias incrrementaram  a sua particcipação, com

a inclusão
o de intervennções de manutenção e  melhoria da navegabilidade em oitoo corredores hidroviárioss 
e a previsãão de recursos para projetos, obras ee estudos em
m mais de 65 terminais h idroviários. 

Figura 14.
F CCorredores h
hidroviários –
– PAC II 

 
Fonte: PA
AC II 

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Para  o  seetor  de  transportes,  foram  estabeleecidas  as  previsões  de  investimento
i os  mostrada
as  na  tabelaa 
seguinte. 

Tabela 30.. Quantiidade dos invvestimentos contemplad
dos no PAC III (R$ bilhões) 
Eixos  2011 ‐ 2014 Pós 2014  TOTAL 
Rodovias  48,4  2  50,4 
Ferrovias  43,9  2,1  46 
Portos  4,8  0,3  5,1 
Hidrovias  2,6  0,1  2,7 
Marrinha Mercante
e  36,7  ‐  36,7 
TOTAL  136,4  4,5  140,9 

FFonte: PAC II 
As interveenções mais onerosas, qu
ue são deter minantes paara o fomento da utilizaçção deste mo
odal (como aa 
construção de eclusass), não foram es, no processo de deterrminação de
m incluídas s alvo exceçõe e diretrizes ee 
programações do PAC C. 

Figura 1
15. Resulta dos PAC II primeiro seme
estre de 20111 

 
Fonte: PAC II Balançço 1, 1º semesstre 2011 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Ta
abela 31. In vestimentoss previstos no
o PAC II. 
PROJETOS
P IN
NVESTIMENTO PREVISTO (R$ milh
hões)
CORREDDOR DO MADEIRA A 1
195,00
Draagagem e sinalizaação (ciclos de 5 aanos): Estudos e projetos do correedor, obras e serviço 1
139,70
Sin
nalização ‐ recupeeração  2,50
Porto Existente de PPorto Velho: Equipamentos e obra as civis  27,30
Terrminais de Carga: Estudos e Projetto  13,50
Draagagem localizada  12,00
CORREDO OR DO AMAZONA AS 53,00
Draagagem e sinalizaação (ciclos de 5 aanos): Estudos e projetos do correedor, obras e serviço 53,00
CORRED DOR DO TAPAJÓSS 26,00
Draagagem e sinalizaação (ciclos de 5 aanos): Estudos e projetos do correedor, obras e serviço 20,50
Sin
nalização ‐ recupeeração  2,50
Terrminais de Carga: Estudos e projettos  3,00
CORREDOR DO SÃO FRANCIISCO 1
158,80
Draagagem e sinalizaação (ciclos de 5 aanos): Estudos e projetos do correedor, obras e serviço 1
133,00
Terrminais de Carga: Estudos e projettos  7,00
Draagagem nos passos do Meleiro e LLimoeiro e  outro os pontos (2011‐22012)  18,80
RIO PARANÁ 1
112,00
Draagagem e sinalizaação (ciclos de 5 aanos): Estudos e projetos do correedor, obras e serviço 95,00
Sin
nalização (2012)UUHE Ilha Solteira aaté São Simão   2,00
Sin
nalização (2011‐2012) UHE Porto P Primavera até Juppiá  8,00
Sin
nalização (2011‐2012) Guaíra até U UHE Porto Primavvera  4,00
Sin
nalização (2011‐2012) UHE de Itaip pu até Guaíra  3,00
RIO TIETÊ 14
498,80
Exttensão Piracicabaa: Implantação dee barragem e eclu usa com extensãoo até Ártemis – 55Km
5 4
418,60
Implantação de barrragem e eclusa eem Anhembi com extensão até Coonchas – 22 Km ‐ 2
200,10
Adequação de ponttes  3
332,90
Adequação de canaais  1
174,60
Me elhorias em eclussas e Projetos de novas eclusas  2
249,30
Gerenciamento e su upervisão  60,30
Terrminal de Ártemis  40,00
Terrminal de Araçatu uba   23,00
CORREDO OR DO MERCOSU UL 68,40
Draagagem e sinalizaação (ciclos de 5 aanos): Estudos e projetos do correedor, obras e serviço 41,70
Terrminais de Carga: Estudos e projettos  14,00
Draagagem localizada rio Taquari  7,00
Draagagem localizada ‐ Lagoa Mirim  5,70
CORREDO OR DO PARAGUA AI 78,40
Draagagem e sinalizaação (ciclos de 5 aanos): Estudos e projetos do correedor, obras e serviço 62,00
Terrminais de Carga: Estudos e projettos  6,50
Draagagem localizada ‐ Sto. Antônio  6,00
Draagagem localizada ‐ Passo do Jacaaré  3,90
CONSTR RUÇÃO DE TERMIINAIS HIDROVIÁR RIOS AMAZONASS 3
321,76
Divversas obras no P
Porto de Manaus  89,40
Construção de Term minais Hidroviárioos no Amazonas: em Envira, Silvess, Parintins  38,20
Construção de Term minais Hidroviárioos no Amazonas: em Alvarães, Anaamã, Anori, Apuíí, Japurá, Tefé (lag
go). 62,16
Construção do Term minal Hidroviário Itacoatiara Novo o  27,00
Construção do Term minal Hidroviário de Manaus Moderna  1
105,00
TERMINAIS HIIDROVIÁRIOS NO O PARÁ 88,40
Construção de Term minais Hidroviárioos em Abaetetuba, Juruti, Belém,  Cametá, Conceiçção do Araguaia, ÓÓbidos, 
74,40
Oriiximiná, São Miguuel do Guamá, Tu ucuruí e Viseu. 
Construção de Term minal Hidroviário em Altamira  14,00
T
TERMINAIS HIDR ROVIÁRIOS EM RO ONDÔNIA 18,80
Construção do Term minal Hidroviário em Guajará Mirim  18,80
OUTRROS PROJETOS 58,40
Desenvolvimento de estudos e projeetos dos terminais hidroviários dee: Bragança / PA; Costa Marques, Pimenteiras 
4,40
do Oeste, Cabixi, e Machadinho do O Oeste / RO; e Manoel Urbano, Feiijó, Sena Madureira e Tarauacá /AAC. 
Exeecução de estudo os hidroviários divversos Corredor ddo Amazonas‐Sollimões; Terminal de Marabá/PA; P Parnaíba 23,00
Rio
o Tocantins – Execução de ações d de caráter social.  31,00

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
As cifras in
ncluídas nos relatórios do balanço doo PAC aprese
entam algum
mas diferençaas. 
Intervençõ
ões na Hidro
ovia do Tietê incluídas noo PAC II 

ões na hidrovvia do Tietê.  2013 
Figura 16. Balanço da s intervençõ

 
Fontee: PAC II balan
nço 9, 2013. 
Intervençõ
ões na Hidro
ovia do Paran
ná incluídas nno PAC II 
Os editaiss e termos de referência para intervvenções incluuídas nas prioridades doo PAC II, elab
boradas pelaa 
Administração da Hidrrovia do Para
aná, AHRANA A são as segu
uintes. 

Figura 17. Balanço da s intervençõ


ões na hidrovvia do Tietê.  2013 

 
Fonte: Infformações forrnecidas pela A
AHRANA. 

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
ESTTUDOS DE V
VIABILIDAD
DE TÉCNICA,, ECONÔMIICA E AMBIENTAL DASS HIDROVIA
AS – EVTEA
Os Estudoos de Viabiliddade Técnica
a, Econômicaa e Ambienttal – EVTEA ddas hidroviaas constituem
m a primeiraa 
fase da plaanificação do
o desenvolvimento destee sistema de
e transporte.
Estes estuudos permiteem seleciona ar numa prim meira etapa  as alternativvas de desennvolvimento mediante aa 
análise  dee  custos  e  benefícios,  para  definirr,  numa  seggunda  etapa
a,  o  projetoo  executivo  referente  à 
à
alternativaa selecionadda. 
O  estado  de  execução
o  destes  esttudos  é  dife rente  para  cada 
c hidrovia.  No  caso  ddos  corredo
ores  dos  rioss 
Madeira ee Tocantins, o
os dados ma ais significati vos dos docu umentos ana alisados, parra o desenvo olvimento do o 
trabalho, ssão apresenttados nos poontos seguin tes. 
EVTEA H rrio Madeira 
O EVTEA rreferente à  Hidrovia do  Madeira esttá em fase d de finalização
o. O rio Maddeira é a prin ncipal via dee 
transportee  de  mercaddorias  entre  os  estados  do  Amazonas  e  Rondônnia.  O  sistem
ma  rodoviário  apresentaa 
deficiênciaas  muito  im
mportantes  cujas 
c melhorras  continuaam  pendentees.  Está  prevvista  també
ém  a  ligação

ferroviáriaa ao porto dee Porto Velho. 
ho é o principal terminal intermodal  e o único po
Porto Velh orto organiza
ado da hidroovia. É admin
nistrado pelaa 
ociedade de Portos e Hidrovias do Esttado de Rondônia. 
SOPH – So

Figurra 18. Esqueema do siste
ema planificaado de transp
porte no âmbito de influeencia da hidrovia do rio 
Madeeira 

 
Fonte: Relató
órios do EVTEA
A Rios Madeirra, Mamoré e Guaporé. 20113. 
O trecho I é o único attualmente na
avegável com
mercialmente por combo
oios de grandde capacidad
de. 
os II e III praticamente nã
Nos trecho ão existe trááfego comerccial de embarcações. 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
O estudo aapresenta trrês alternativvas de melhooramentos na hidrovia: 
A. Naavegação ap
penas no Treccho 1 
B. Naavegação enntre Comodo
oro (ou Pime nteiras e Guajará Mirim (Trecho 3), sseguindo p/ Porto Velho

po
or rodovia 
C. Naavegação em
m todos os trrês trechos aa partir de Co
omodoro (ou
u Pimenteirass) 
Condiçõess de navegab
bilidade: 
Trecho 1: Já é navegávvel comercialmente por ccomboios de
e grande capacidade. 
A navegaçção pelo treccho II requer a construçção de eclusaas nas UE de
e São Antôniio e Jirau, asssim como aa 
construção de barrageens para tran
nsposição daas corredeiras existentes. 
 Vaalor estimado do conjuntto de Barraggens: R$ 2.50
00 milhões.
Análise do
o Trecho 3 
 Baaixas  vazõess  em  Vila  Be
ela  da  Santísssima  Trindaade.  As  vazõ
ões  aumentaam  com  os  afluentes 
a ao

lo
ongo do curso o. Baixas decclividades – dde 4 a 13 cm m/km e meandros acentu ados. 
 Po
ossibilidade  de  navegaçã artir  de  Pim enteiras  do  Oeste  (com
ão  de  comb oios  de  até  8.000  t  a  pa m 
oat thruster23
bo 2
). 
 Diificuldade dee atrair cargas de grãos  a montante
e de Guajará
á‐Mirim. Posssibilidade de
e  tráfego dee 
baalsas carreteeiras (Ro‐Ro).. 
 dades devido aos meandrros e necessiidade de dragagens de m
Baaixas velocid manutenção. 
Terminais  Hidroviárioss Existentes 
 1ºº  Trecho:  Po
orto  Velho,  Humaitá, 
H Maanicoré,  Novvo  Aripuanã,,  Nova  Olindda  do  Norte,  Itacoatiaraa 
(TTerminal da HHermasa), Po orto de Manaaus (já no Ammazonas). 
 2ºº Trecho: Abunã e Borba, Guajará‐Miirim. 
 3ºº Trecho: Surpresa, Prínccipe da Beiraa, Costa Marques, Pedrass Negras, Pim
menteiras do
o Oeste, Vilaa 
Beela da Santísssima Trindad
de. 

                                                            
 
23
 O boat th
hruster é umaa embarcação auxiliar emprregada para o
o acompanham
mento dos com
mboios para ggarantir a 
segurança na navegação o em determin
nadas circunsttâncias operacionais. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Figura 19
9. Terminai s no entorno
o da cidade d
de Porto Velhho. 

 
Fon
nte: Relatórioss do EVTEA Rio
ios Madeira, M
Mamoré e Gua
aporé. 2013. 

Figgura 20. Plaano esquemá
ático de distrribuição de e
espaços no P
Porto Organizzado de Portto Velho. 

 
Fon
nte: Relatórioss do EVTEA Rio
ios Madeira, M
Mamoré e Gua
aporé. 2013. 
Embarcações de cargaa que frequentam o Portoo de Porto V
Velho; características bássicas: 
 Paara o transporte de soja, farelos e m
mercadorias  a granel ‐ barcaças granneleiras comm capacidadee 
dee 2.000 t, co
omprimento  de 60,0 m,  boca de 11,0 0 m e caladoo de 3,8 m,  deslocadas  por meio dee 
em
mpurradoress, em combo oios de até 166 ou 20 balsaas; 
 Paara o serviço
o de transpo
orte de carreetas e carga  geral solta –
– balsas de 9900 tpb, com
m 54,0 m dee 
co
omprimento,,  boca  máxiima  de  12,00  m  e  calad
do  de  1,5  m. 
m Os  empu rradores  utiilizados  têm

pootência de 1.000 BHP e ccalado de proojeto de 1,80
0 m. 
A frota daa Hermasa (ssegundo as in nformações  contidas no EVTEA) é co omposta por  108 barcaça as, das quaiss 
87  são  deestinadas  ao  transporte  de  grãos  (114  em  construção)  e  21  barcaças  paara  minério.  O  comboio

máximo utilizado é dee 20 barcaçass de grãos o u até 9 barcaaças de miné érios. São dissponíveis 2 llanchas paraa 
apoio e peesquisa e 14 empurradorres, a seguir  discriminado os: 
 7 destinados p
para grãos; 4
4 para minér io (1 em con
nstrução) e 
 3 empurradorres de apoio portuário paara grãos (em
m construção o). 

 
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A  empresa  Bertolini  Transportes 
T destaca‐se  nno  transportte  de  carreta
as  em  balsass,  no  sistema  conhecido

como “Ro‐Ro caboclo””.  
 Ass  balsas  de  transporte  de 
d carretas  e  carga  geral  são  cham
madas  “balsaas  carreteiras”  e  têm  ass 
seeguintes caraacterísticas: CCapacidade:  35 semirreb boques (35 “praças”); Co mprimento: 76 m; Boca:: 
222,9 m; Calado o: 2,2 m. 
 Ass  balsas  gran
neleiras  da  Bertolini 
B têm
m  62  m  de  comprimento
c o  e  12  m  dee  boca,  com  capacidadee 
paara  2.500  t.  Nos  grande
es  comboios  se  utiliza,  além 
a do  emp
purrador,  um ma  embarcação  auxiliar,, 
“bboat thrusterr”. Um comb boio integraddo de 12 balssas tem 226 m de comprrimento, 48 m m de larguraa 
to
otal e capacid dade de cargga de 30.000  t. 
As  embarcações  Utilizadas  no  Transporte  de  Granéiss  Líquidos são  balsas  tanques  de e  empresass 
credenciadas pela Petrobrás – BR, as quais têm
m, em geral, as seguintess característi cas básicas: 
 Caapacidade emm m³: 350 a 3.670 
 Taanques: 4 a 1
12 
 a de 170 HP  a 850 HP. 
O acionamentto é feito porr empurradoores fluviais ccom potência
Embarcações  Utilizadaas  para  Tran
nsporte  de  G
Gás  Liquefeito  de  Petróleo:  Conform
me  os  dadoss  obtidos  naa 
Aquaviários,  a  empresa  Fogás  dispõee  de  frota  de 
ANTAQ  –  Agência  Nacional  de  Trransportes  A d 12  (doze)) 
balsas tan
nques com ass seguintes ccaracterísticaas: 
 Coomprimento o: 15 m; Bocaa: 8 m; Calad o: 0.97 m. 
 Sãão disponíveis, ainda, outras seis balssas, com com
mprimentos entre 32,6 mm e 56,74 m, bocas entree 
7,9 m e 13,7 m
m e calados a até 1,77 m.
 O acionamentto destas balsas é feito ppor frota próppria de cinco
o empurradoores.  
Comboio ttipo 
O estudo  propõe inicialmente dua as opções dee desenho: C Com um com mboio tipo q ue permita a a navegaçãoo 
da  em  todos  os  trechos  ou  sem  conntinuidade  naa  navegação
continuad o  com  a  defiinição  de  comboios  tipo

para cada trecho. 
Pelo que ddiz respeito  ao Trecho I: A operaçãoo dos comboios de balsass graneleirass se organiza a de forma aa 
atender ass condições diferenciada as de navega bilidade connforme varia o nível das ááguas. 
A  permisssão  para  a  navegação 
n dos 
d diversoss  comboios  de  d balsas  le
eva  em  conssideração  o  nível  do  rio

medido naa Régua de P Porto Velho, segundo os  seguintes paarâmetros: 
 Réégua abaixo de 9,0 metro
os – comboioo de 9 balsass graneleiras; 
 Réégua acima d
de 9,0 metro
os – comboioo de 16 balsaas; 
 Réégua acima d
de 10,0 metrros – comboiio de 20 balssas. 

Tab
bela 32. Configuraçõões de comb
boios utilizad
das. Ano de 22013. 

Tam
manhos de Comb
boios  Q
Quantidade de em
mpurradores  Potênciia 

2  5.000H
HP 
20 balsas 
2  4.000 H
HP 
16 balsas  1  3.900 H
HP 
12 balsas  3  2.600 H
HP 
6/9 balsas  2  1.200 H
HP 

Fontee: Relatórios d
do EVTEA Rioss Madeira, Ma
amoré e Guap
poré. 2013. 

   

 
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Taabela 33. Dimensõess dos combo
oios utilizados no rio Maddeira 
COMBOIOS UTILIZADO
OS NAS CHEIAS COMBOIOS UTILIZZADOS NAS ESTIA
AGENS 
D
Dimensões 
Co
omboio Bertolinii   Comboio Heermasa   Com
mboio Tipo   Comboio Hermasaa   Comboio T
Tipo  

Com
mprimento  226 m  270 m
m  270 m  210 m  210 m

Largura  48 m  55 m


m  55 m  55 m  33 m 

Calado  3,95m  3,8 m


m  3,95m  3,0 m  3,0m 

Fontee: Relatórios d
do EVTEA Rioss Madeira, Ma
amoré e Guap
poré. 2013. 

No  EVTEAA  constata‐see  que  a  alte


ernativa  de  transporte  fluvial 
f pelo  Trecho 
T II  é  de  viabilidade  bastantee 
remota,  p
pois,  mesmo o  superadoss  os  obstácculos  de  ord dem  política a  e  internaccional  (as  intervençõess 
precisam  de  acordos  entre  os  go overnos  de  Brasil  e  Bolívia),  ainda  restariam  oos  obstáculos  de  ordem m 
técnica ou
u física. 
Comboio  tipo  no  Treecho  III:  Con
nsiderando  aa  possibilidaade  de  fluxo
os  de  cargaas  origináriass  da  Região

Sudeste  ccom  destinoo  ao  Acre  (e  vice  vers a),  propõe‐se  a  adoção o  de  embarrcações  que e  sirvam  aoo 
transportee das carretaas rodoviárias pelo sistem
ma conhecido como Ro‐R Ro Caboclo. 
A embarcação tipo paara este treccho será, porrtanto, constituída por u
uma balsa caarreteira com
m propulsãoo 
através dee empurrado
or hidroviário
o. Suas caraccterísticas são: Comprimento: 106 m ; Boca: 22,9 m e Calado:: 
2,2 m. 

Figgura 21. Com
mboio tipo ee dimensões de projeto p
para as novass eclusas. 

 
Fontee: Relatórios d
do EVTEA Rioss Madeira, Ma
amoré e Guap
poré. 2013. 
   

 
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Tabela 34. TRECHO
O 1 – Projeçãão da Carga a
a Transportaar 
VA
ALORES DA PROJEÇÃO MIN ‐ MÁXX. 
Tonelagem anual média nno 
MERCADO
ORIAS  tonelada
as /ano 
períod
do 2010 /2012 
22020  203
30  2040

SOJA
A  4
4.720.902  5.211.346  7.450.717  5.896.659  13.179.970  6.672.094  23.314.752 
2
MILHO  1
1.353.436  1.481.216  1.861.682  1.658.037  2.773.257  1.855.967  4.131.187 
CARGA G
GERAL  953.163  1.053.874  1.227.189  1.194.856  1.683.029  1.354.698  2.308.191 
COMBUSTTÍVEIS  557.879  616.824  718.264  699.340  985.064  792.894  1.350.967 
FERTILIZA
ANTES  307.875  339.859  485.901  384.552  859.536  435.123  1.520.478 
CIMEN
NTO  250.846  370.614  526.090  603.691  1.327.781  983.349  3.351.141 
MÁQUINAS  103.628  210.890  259.337  512.600  816.298  1.245.954  2.569.409 
AÇÚCA
AR  32.149  33.763  35.991  35.896  41.446  38.163  47.728 
SUBTOTTAL  8
8.279.878  9.318.387  12.565.171  10.985.631  21.666.382  13.378.240  38.593.854 
3
TOTA
AL  8
8.333.727  9.601.153  13.009.147  11.459.840  22.699.212  13.678.349  39.607.071 
3

Fontee: Relatórios d
do EVTEA Rioss Madeira, Ma
amoré e Guap
poré. 2013. 
Outros meelhoramento
os propostoss para o trechho 1: 
 Intrrodução de m
melhoramentos através dde sinalização, balizamen
nto e dragag em. 
 Proposição de n
novo modelo
o de contrataação dos servviços: 
 Novvo padrão dee equipamen
nto de dragaggem: draga ccisterna auto
otransportaddora – TSHD ou Hopper
 Con
ntratação por longo perío
odo: 10 anoss em continu
uidade 
 Abrrangência: M
Monitoramento, Sinalizaçãão Náutica e
e Dragagem
Os docum presentam innformação sobre os inve
mentos analissados não ap estimentos inncluídos nos Projetos dee 
Melhoram
mentos por TTrecho. 

Taabela 35. Equipame ntos Operaccionais. Porto


o de Porto Veelho 

Tipo e Marca  Capacidade Nom
minal  Quantidade  Propriedade 

Guindastess tipo grua  3 t  03  SOPH 


Empilhadeiras  7 t  02  SOPH 
Pá carregad
deira    01  SOPH 
Skider    01  SOPH 
Charriots    02  SOPH 
Carregadorr de Barcaças  750t/h  01  HERMASA 
Transportador de Correias  1.500t/h  01  HERMASA 

Fonte: Relatórios do EV
VTEA Rios Maddeira, Mamoréé e Guaporé. 2
2013. 
   

 
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Ela
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Figura 22. Estruturas  e Equipame
entos nos terrminais. Treccho I. 
Termina
al com Cais Fluttuante e Ponte
e Deslizante sob
bre Rampa 

 
 
Terminal com Cais Flutuuante e Ponte de Acesso em T
Três Seções 

 
 
Terminal ccom Cais Flutuaante e Duas Se
eções de Pontess Articuladas 

 
 
Te
erminal com Ca is Flutuante pa
ara Granéis Líqu
uidos 

 
 
Te
erminal com Caais Flutuante para Granéis Sólidos 

 
Fonte: Reelatórios do EVT
TEA Rios Madeiira, Mamoré e G
Guaporé. 2013. 

   

 
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EVTEA H R
Rio Tocantin
ns 
A  Hidroviaa  do  Tocantins  e  Aragua
aia  é  compoosta  de  trechhos  no  rio  Tocantins, 
T quue  possui  um
ma  extensãoo 
navegávell  descontínua  de  1.152  km,  e  no  rioo  Araguaia,  onde 
o a  nave egação  ocorrre  durante  o 
o período  dee 
águas altaas, em uma eextensão de 1.818 km. 

Figura 23. Bacia do To
ocantins‐Arag
guaia 

Fo
onte: Ministério
o dos Transporttes. 

Analisados os Termos  de Referênccia do EVTEA A H para a Hidrovia do Tocantins Araaguaia, identtificam‐se oss 


elementoss de interessse nestes estudos, em re lação com o de estudo de custos: 
 O  levantamen nto  de  campo  inclui  o  cadastrame ento  de  todos  os  elem entos  que  compõem 
c a

hidrovia  e  os  impedimen ntos  físicos,  sociais  e  am
mbientais  paara  o  desennvolvimento  da  mesma,, 
fin
nalizando com um inventtário atualizaado da hidro ovia. 
 O estudo devee atualizar ass estimativass da demand
da sobre a hid
drovia. 
 Annalisará  o  comboio 
c tipo
o  e  as  posssibilidades  para 
p a  sua  adaptação 
a ppara  a  demanda  futuraa 
mediante  o  emprego 
e de  formações  duplas  ou  triplas 
t que  deverão 
d ser 
r  desmembradas  para  a a
paassagem pelaas eclusas. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Coom  esses  parâmetros,  deverão  ser  estimaados  os  in nvestimentoos  na  frota a  fluvial  e 
e
orrespondentes  custos  operacionais
co o s  e  de  manu
utenção,  em
m  razão  de  vvolumes  de  carga  maiss 
exxpressivos. 
O EVTEA inclui a identtificação e se
eleção das obbras e ações necessárias para melhooramento da hidrovia e o

levantameento  dos  seeus  respectiivos  custos  de  implanttação.  Sinalização  de  m
margem  e  balizamento

flutuante. 
 Deerrocamento
o e dragagem
m dos pontoss críticos. 
 Prrograma de M
Manutenção o hidroviária,, envolvendoo, dragagem,, sinalização  e balizamen
nto (baseado

em
m contratos de até 5 ano
os, de forma  a garantir co
ondições seg
guras de naveegabilidade). 
 Annálise  da  neecessidade  de  se  adeqquar  os  term
minais  de  carga  existenntes  e  identificação  daa 
neecessidade dde novos termminais. Cálcuulo de estimaativas de cusstos para exeecução das oobras. 
 utros  investimentos  dee  maior  porte  (eclusass,  retificaçõees  de  curvas,  grandess 
Identificar  ou
deerrocamento os, entre outros), de moddo a estabele
ecer, ou amp
pliar, a naveggação. 
Entre as o
obras a serem
m analisadas,, deverão se r levantadass e identificad
das as Barraggens (constrruídas ou em

projeto) ao longo dos rios, no intuito de avaliaar a possibilid
dade de impllantação de eeclusas. 
 ntre  os  projjetos  de  grande  enverrgadura,  devverá  ser  rea
En alizada  a  avvaliação  do  projeto  ou

co
onstrução daa Eclusa de La ajeado/TO.
 Noo  trecho  dee  Estreito  (M a barragem  de  Estreito .  Deverá  ser  avaliada  a 
MA)  a  Palmaas  (TO),  há  a  a
viaabilidade de projeto de cconstrução dde uma eclussa. 
Para a definição das ccorresponde
entes  melhorrias necessárias para a h hidrovia  e a  definição do
o padrão dee 
comboio aa ser adotado, o EVTEA in
nclui a realizzação de umaa análise cussto‐benefícioo. 
A partir daas análises, o
o EVTEA apre
esentará: 
 O Projeto Básiico do Balizamento da Hiidrovia 
 Oss Projetos Báásicos das Pa
assagens Crítticas Levantaadas para Dragagem e Deerrocamento

 A estimativa d
de custos de Operação e  Manutenção
o:  
o Custos operaciona
ais estimadoos para frota;; 
o Custos operaciona
ais estimadoos para terminais hidroviá
ários; 
o enção das co ndições de n
Custos de manute navegabilidad
de da hidrovvia. 
Comboio‐tipo 
O adotado o para a hidrovia tem ass seguintes ddimensões: 1 108 m de coomprimento,, 16 m de bo oca e calado o 
máximo de 1,50 m.  
O comboio o ‐ tipo adottado para o pprojeto de deerrocamento o do trecho ccompreendiddo entre a ilha da Bogéaa 
(Km 350)  e a localidadde de Santa T Terezinha doo Tauri (Km  393), numa extensão dee cerca de 43 3 Km (Pedrall 
do Louren nço), apresennta as seguinntes caracterrísticas: 150,000 metros de comprimennto por 32,0 00 metros dee 
largura  co
omposto  porr  seis  chatass  de  60,98  m
metros  de  co
omprimento o,  10,67  mettros  de  largu
ura  e  calado

mínimo dee 2,10 metro os.  

 
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Figura 2
24. Comboioo‐Tipo Tocan
ntins – Pedra
al do Lourençço 

 
Fon
nte: Termos de R
Referência do EEVTEA Hidrovia do Tocantins A
Araguaia. 

O sistema de transpossição da barrragem de Tuccuruí é comp
posto por um
m conjunto dde duas eclussas (eclusas II 
e II), interligadas por u
um canal inte
ermediário.
As  dimensões  em  plaanta  das  eclusas  são:  2110,00  metro
os  de  comprrimento,  33,,00  de  largu
ura  e  lâminaa 
d’água míínima na soleeira de jusannte da eclusaa superior dee 6,00 metros e 4,00 mettros, idem, p para a eclusaa 
inferior. O
O canal interrmediário dee cerca de 7,,00 km de extensão tam mbém tem lââmina d’água a mínima dee 
6,00 metros. 
Nestas eclusas inscrevve‐se um comboio de 2000,00 metro os de comprimento por 332,00 metro os de larguraa 
compostoo por quatro  chatas de 855,00 metros  de comprim
mento, 16,00 de largura ee calado mín
nimo de 3,500 
metros (poderá permiitir o transito
o de embarcaações com calados de até 5,00 metroos). 

Figura 25. Comboio‐Tip
C po Tocantins  ‐ Calado 3,0
00 a 4,50 m ‐ Capacidade 
e 11.000 a 19
9.100 t. 

 
Fon
nte: Termos de R
Referência do EEVTEA Hidrovia do Tocantins A
Araguaia. 

O comboio Tucuruí po ode também m ser compossto por 16 chatas de 42,,50 x 8,00 x  3,00 m, com m capacidadee 


de 740 t porr chata, resultando, tam bém, numa  capacidade de carga, poor comboio,  de 12.000 t, 
de carga d
mas  constituindo  uma  compo osição  muitoo  mais  ve ersátil  que  poderá  attingir,  facilm
mente,  com

desmemb bramentos suucessivos, o aalto curso daas vias naveggáveis do sisttema. 
Tabela 1 . Eclusas n
no rio Tocanttins 
Eclusa  Rio  Comprimento
o(m)  Larrgura(m)  PProfundidade Míín. (m) 
TTucuruí I  Toccantins  210 33 3,5 
TTucuruí II  Toccantins  210 33 3,5 
LLajeado*  Toccantins  ‐ ‐ ‐ 
*Ecclusa em projeto. 

Foonte: Termos dee Referência do EVTEA Hidroviaa do Tocantins Araguaia. 
   

 
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PESSQUISA CNTT DA NAVEG
GAÇÃO INTTERIOR 2013 
Os  princip
pais  objetivo
os  do  docum
mento  elaboorado  pela  Confederaçã
ão  Nacional  do  Transpo
orte  CNT  naa 
“Pesquisa CNT da Navvegação Interrior 2013” sãão os seguinttes: 
 An
nalisar o atu
ual sistema hidroviário brrasileiro; 
 Id
dentificar os p
principais en
ntraves enco ntrados pelo
os armadores e represenntantes dos ssindicatos na

reealização da navegação iinterior; 
 Id
dentificar os p
principais projetos necesssários para iimpulsionar o setor; 
Informaçõ
ões úteis para o estudo d
de custos 
O documeento da CNTT inclui tanto dados de innvestimentos executados como umaa previsão do
o esforço dee 
investimento nos próxximos anos. 
De  acordo
o  com  esse  relatório,  fo
oram  investiddos  durante
e  o  período  2002  ‐  20122  no  sistema
a  hidroviário

cerca de R
R$ 2,42 bilhõões. Afirma,  ainda, que aa implementtação de dois projetos hhidroviários  e portuárioss 
propostoss no Plano CN
NT de Transp porte e Logísstica demandda investimentos da ordeem de R$ 50,,2 bilhões. 
O  documento  tambéém  apresentta  resultadoos  gerais  sobre  os  "Ben nefícios  ecoonômicos  da
a  navegação

interior",  onde  é  feitaa  uma  comp
paração  entrre  as  capaciidades  de  trransporte  e  o  consumo  dos  modaiss 
hidroviárioo, rodoviário presentados na tabela seeguinte: 
o e ferroviário. Estes valoores estão ap

Figurra 26. Comparação entrre as capacid
dades de carregamento ddos modais 

 
Fonte: Pesq
quisa CNT da N
Navegação Interior 2013 

Figura 2
27. Consumo de combusstível para trransportar uma toneladaa por 1.000 kkm 

 
Fonte: Pesq
quisa CNT da N
Navegação Interior 2013 
 

 
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No  mesmmo  sentido,  o 
o artigo  aprresenta  umaa  tabela  de  comparação
o  entre  os  três  principais  tipos  dee 
transportee de carga, comparando fatores unitáários de emissão de polu uentes. 

Figura 28. Faatores de em e transporte em g CO2/tkku ou kg CO2/mil tku 


missão para c ada modo de

 
Fonte: Pesq
quisa CNT da N
Navegação Interior 2013 
Os  fatoress  de  emissão orte  hidroviáário  são  detterminantes  para  estimaar  os  custos  externos.  A 
o  de  transpo A
partir  dessses  fatores  e,  em  funçã
ão  do  tráfeggo,  é  possíve
el  estimar  o  custo  moneetário  associiado  com  ass 
emissões de CO2.  
Para cada uma das 12 2 regiões hid
drográficas bbrasileiras, o estudo apre
esenta uma  caracterizaçção dos seuss 
rios  e  sua  área  de  influência.  No  que  dizz  respeito  aos 
a dados  sobre  o  tráffego,  são  apresentadass 
informaçõ s regiões  hidrográficaas  que  forne
ões  para  as  seis  ecem  dados  à  ANTAQ:  A
Amazônica,  do 
d Tocantinss 
/Araguaia, Paraná, Parraguai, Atlân ntico Sul e Sãão Francisco.  
Entre os eelementos qu ue são caractterizados se  encontram o os principais portos em ccada região hhidrográfica.. 
Para estess portos infoorma os segu uintes dadoss: Administraação, movim mentação de  cargas – 20 012, acessos,, 
extensão  do  cais,  árrea  de  influência  primáária,  principaais  cargas  movimentad
m as,  número de  berços,, 
profundidade  do  canaal  de  acessoo,  capacidadee  de  armazeenamento,  área  de  pátioo  e  equipam
mentos  entree 
outros. 
Outro  doss  resultados  mais  releva
antes  é  o  va lor  percentu
ual  que  cadaa  um  dos  iteens  de  custo
o  representaa 
sobre o to
otal do custo de produção de serviçoss de transpo orte fluvial. 

ura 29. Percentual dos componentees nos gastoss totais com a atividade dde navegaçã
Figu ão interior 
(quaantidade de entrevistado os) 

 
Fonte: Pesq
quisa CNT da N
Navegação Interior 2013 

 
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Outros  daados  coletad
dos  na  pesqu
uisa  que  podderá  ser  útil  para  o  dese
envolvimentto  do  estudo
o  é  o  tempo

médio de atracação. 

Figura 30. Tempo méédio bruto de
e atracação (% de avaliaçções) 

 
Fonte:: Pesquisa CN
NT da Navegaçção Interior 20
013 
E dos temp
pos líquidos dee atracação.‐ P
Prazo para opperações de ca
arga e descarg
ga, excluindo  os tempos de
e espera. 

Figura 31. Tempo méddio líquido de atracação (% de avalia ções) 

 
Fonte: Pesq
quisa CNT da N
Navegação Interior 2013 
Outro doss pontos trattados é o tem mpo necessáário para o desmembram mento e recoomposição do os comboioss 
para  supeerar  as  restrrições  quantto  à  navegaação.  Isso  acontece  tan
nto  na  passaagem  de  po
ontes  como,, 
principalm
mente, na passagem pela as eclusas e i ncide significcativamente nos custos ooperacionaiss. 
Segundo  rrelato  de  em
mpresas  que atuam  no  ssistema  Tiettê‐Paraná,  ca ada  operaçãão  de  desmeembramento o 
para  aden
ntrar  as  eclu
usas  pode  leevar  de  três   a  quatro  horas. 
h A  ope
eração  se  toorna  ainda  mais 
m morosa

quando nã ão existem a atracadores  ou garagenss de espera  próximos à  eclusa, e os  operadores  necessitam, 

 
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por  razões  de  segurança,  realizarr  tanto  o  deesmembrameento  quanto
o  a  recompoosição  dos  co
omboios  em

locais disttantes dos disspositivos. 
O documeento apresen nta, ainda, umm diagnósticco dos probleemas que o ssetor enfrentta. Entre eless, destaca‐see 
a  falta  dee  homogeneiidade  entre  as  taxas/tarrifas  nos  term
minais,  argu
umentando  qque  não  há  coincidência

nem na esstrutura tariffária nem no os preços cobbrados pelos terminais ao os usuários ddas instalaçõ
ões. 
Entre os p
problemas id
dentificados p
pelo documeento destacaa‐se também
m a dificuldadde de financiamento dass 
embarcações. 
“No Brasil, a principal fo
fonte de finan
nciamento às  empresas que atuam no ssegmento navval (marítimo  e fluvial) é  o o
Fundo  da  Marinha  Meercante  –  FM MM  por  interrmédio  de  seeus  agentes  (Bando  Naciional  de  Desenvolvimentoo 
Econômico e Social ‐ BND DES, Banco do
o Brasil, Caixaa Econômica FFederal, Banco
o da Amazôniaa e Banco do NNordeste). 
O  FMM  attua  no  financciamento  a  estaleiros 
e braasileiros  para  realização  de 
d projetos  de de  implantaçã ão,  expansão,, 
modernizaçção,  construçção  e  reparo de  navios.  A Além  disso,  viabiliza  financiamentos  àà  empresas  brasileiras 
b dee 
navegação o para a encommenda de em mbarcações e  equipamento os, reparos e jjumborização  (aumento do o tamanho do o 
casco  de u
uma embarcaçção  ) junto  a  construtores  navais brasilleiros  e  à  Marrinha  do  Brassil.  Os  financia
amentos  com

recursos do
o FMM obtém m taxas de juroos reduzidas, iisenção de alg guns tributos eentre outros inncentivos. 
Além disso,o, essa linha d
de crédito oferrece taxas de 
e juros e prazo
os diferenciad
dos por compoosição de iten
ns nacionais ee 
importadoss (quanto maiior o número de componenntes nacionaiss, menores serrão as taxas dde juros e maiiores serão oss 
prazos).” 

Figura 32. Descrição dass taxas de jurros e dos praazos de financiamento doo Fundo da M
Marinha 
Mercantee – FMM  

 
Fonte: Pesq
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O  relatório  também  se 
s refere  à  alta 
a carga  trributária  sup
portada  pelos  transportees  no  Brasil.  No  caso  do

transportee  hidroviário
o,  além  da  tributação  sobre  a  attividade  de  transporte  hidroviário,,  a  questão o 
tributária afeta, ainda, os custos com combusttíveis. 
porte hidroviário incidem
No transp m os tributos  federais e e
estaduais, co
omo PIS, COFFINS e ICMS,, dos quais aa 
navegaçãoo de longo cu
urso é isenta
a. 
Além do PPIS / COFINSS, o relatório
o descreve c omo princip
pais tributos  sobre a navvegação interior no país,, 
que representam um o obstáculo pa ara o seu dessenvolvimento: 
 A  taxa  de  livre  prática:  o o certificadoo  de  livre  prrática  é  umaa  autorizaçãão  emitida  pela 
p Agênciaa 
Naacional de V Vigilância San nitária ‐ Anvissa para que a embarcaçã ão atraque oou inicie as operações dee 
emmbarque e d desembarque e de cargas ee viajantes. A A validade do o certificado  para navega ação interiorr 
naacional  é  dee  90  dias  e  o 
o custo  da  ttaxa  pode  vaariar  de  R$  60,00 
6 a  R$  6600,00,  dependendo  daa 
arrqueação líqu uida da embarcação. 
 A  taxa de dessratização: é cobrada da s embarcaçõ ões que operam cabotaggem e naveggação, e tem m 
a 180  dias.  Ela  é  cobraada  conform
vaalidade  de  até  me  a  arquea
ação  líquida  da  embarca
ação  e  podee 
vaariar de R$ 25,00 a R$ 50
00,00.  
As  embarrcações  emppurradoras  e 
e as  que  navvegam  empu
urradas  form
mando  uma  unidade  deverão  pagarr 
pelo somaatório das arqueações líq
quidas dessass embarcaçõões. 
As  duas  taaxas  (livre  prática 
p e  dessratização)  s omadas  pod ar  um  custo  de  R$  3.400,00  ao  ano
dem  significa o 
para uma embarcação o. 
 O  Imposto sobre Serviçoss de Qualqueer Natureza – ISS ou ISS mposto de ccompetênciaa 
SQN: é um im
do
os município
os e do Distritto Federal. 
Emm  relação  àss  atividades  portuárias,  há  incidência  sobre  tod
dos  os  serviçços:  utilizaçã
ão  de  porto,, 
reeboque  de  embarcações
e s,  atracaçãoo,  desatracaçção,  serviçoss  de  praticaagem,  armazzenagem  dee 
quualquer natuureza. Incide ainda sobre  limpeza e dragagem de rios e portoss. 
A base de cálcculo do ISS é o preço do sserviço presttado e a alíqu
uota máximaa é de 5%. 
 IC
CMS (frete e  combustíve eis): O Impossto sobre Op perações rela ativas à Circuulação de Mercadorias ee 
so
obre a Prestaação de Servviços é um ttributo de co ompetência d dos Estados  e do Distrito Federal. AA 
baase do cálculo do tributo o é o preço ddo serviço (frrete) após a incidência trributária. Desta forma, o o 
m
montante  do  próprio  imp posto  integraa  a  sua  base
e  de  cálculo.  Além  do  ICCMS,  compõ
õem  ainda  o 
o
vaalor tributáveel os seguross pagos pelo  transportad dor. 
“AAlém  dos  encargos  tribu utários  incideentes  sobre  a  atividade  fim  das  emppresas  de  navegação,  o  o
seetor arca com m elevados ccustos tributtários embuttidos no preçço pago por  r seu principaal insumo, o o 
coombustível.  Diferenteme
D ente  do  perccebido  pelas  empresas  que 
q operam   a  navegaçã ão  de  longo o 
cuurso  –  brasilleiras  ou  não  ‐,  as  embbarcações  qu
ue  fazem  rottas  internas  –  navegaçã ão  interior  e 
e
caabotagem – têm o diesel utilizado tribbutado pelo ICMS.” 
 
Além  dissso,  na  seção
o  Investimen ntos  da  Navvegação  Inte erior  consta
ata  que,  de  acordo  com m  dados  dee 
execução  do  Orçamen nto  Fiscal  da ho  de  2013,  o  governo  ffederal  investiu  R$  2,42
a  União,  de  2002  a  junh 2 
bilhões naa navegação  interior. Durante o messmo período,, a Companh hia Docas doo Maranhão ‐ CODOMAR R 
investiu  R
R$302,00  miil.  Os  investtimentos  resstantes  de  Cias 
C Docas  dirigiram‐se 
d exclusivame ente  para  a 
a
navegação o marítima ee cabotagem. 

 
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Constata  ainda  que  os 
o R$  2,42  Bilhões  de  iinvestimento o  direto  do  governo  feederal,  cerca
a  de  R$  786

milhões  d
destinaram‐sse  para  porttos  mistos,  qque  servem  tanto  para  o  transportte  marítimo  (navegação o 
marítima ee de cabotaggem) como o o transporte  fluvial. Assim
m, os recursoos destinadoos exclusivam mente para aa 
navegaçãoo interior cheegou aos R 1
1,64 bilhões nno período 2 2002‐2013.
Por outro  lado, afirmaa que, durannte esse perííodo, foram  autorizados R$ 5,24 Bilhhões para investimentoss 
no setor,  dos quais appenas foramm investidos  R$ 2,42 bilh
hões, de mod do que apennas 46,2 % d do montantee 
autorizadoo foram inveestidos no sisstema. 
O relatório
o divide os in
nvestimentos realizados  no período por região hidrográfica ee por tipo de obra: 

Figu
ura 33. Inveestimentos em m navegaçãoo interior claassificados po
or região hiddrográfica ‐ O
Orçamento 
Fiscal da União (valores acumula dos de 2002 2 a junho de 22013 em R$  milhões correntes) 

 
Fonte: Pesq
quisa CNT da N
Navegação Interior 2013 

Figuraa 34. Investimentos na n
navegação innterior classiificados por ttipo de obra  (valores acu
umulados dee 
2002 a junho
2 o de 2013 em m R$ milhõess correntes) 

 
Fonte: Pesq
quisa CNT da N
Navegação Interior 2013 
O relatório inclui as necessidades  de investim mento no setor apresenta ado pelo Minnistério dos  Transportess 
no Plano N Nacional de Logística e Transportes ( PNLT), que aafirma que é necessário iinvestir no p período 2008 8 
‐  2023  o  valor  de  R$ ões,  enquannto  que  a  CNT  argumen
$  15,78  Bilhõ nta  que  paraa  o  mesmo  período,  ass 
necessidades  de  invesstimento  do o  sistema  hiddroviário  tottalizam  R$  50,2 
5 Bilhões..  Cabe  ressaltar  que,  dee 
acordo co om os dados do PNLT até 2.011 foraam investido os R$ 1,61 biilhões dos RR$ 7,22 bilhõ ões previstoss 

 
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ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
nesse  doccumento  de  planejamennto  (a  compparação  desttas  cifras  pode  estar  afeetada,  no  en
ntanto,  pelaa 
avalição eem preços co
orrentes). 
 
PLA
ANO CNT LO
OGÍSTICA E TRANSPOR
RTES 2011
O  Plano  C
CNT  de  Tran
nsporte  e  Lo
ogística  20111  (Confederaação  Nacional  do  Transpporte,  2011)  tem  como

objetivo id
dentificar as ações/intervvenções neccessárias para alcançar um melhor deesempenho e integração o 
dos sistem
mas de transp porte no país. 
As interveenções do projeto propossto são distriibuídas por rregião e tipo de obra. 
ões úteis para o desenvolvimento do  estudo de custo  
Informaçõ
Deve ser eenfatizado que os valorees de previsãão são estimaados com ba ase em um ceenário ideal,, onde todass 
as obras nnecessárias ppara que o ssistema de ttransporte do país alcance o seu dessenvolvimen nto ideal são

realizadass. Confrontan de investimeento global proposto no d
ndo o valor d documento dda CNT com as previsõess 
de  investiimento  do  governo, 
g percebe‐se  quue  estas  últimas  são  mu
uito  menorees  do  que  as 
a propostass 
apresentaadas pelo Plano CNT de T Transporte e  Logística. 
Devido  ao
o  disposto  no 
n parágrafo o  anterior,  eesses  númerros  não  são
o  úteis  para  estimar  a  evolução 
e daa 
situação d
da infraestru
utura hidroviária, mas o  documento  é relativame ente útil parra saber o cu usto unitário

ução das infrraestruturas e operaçõess dentro do ssistema.  
de constru
O  Plano  cclassifica  oss  diferentes  tipos  de  açções  para  cada 
c um  dos  modais  dee  transporte
e,  e  para  o 
o
transportee hidroviário o, a classificação é a segu inte: 
 
   

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
TTabela 36.  Classifica
ação dos difeerentes tiposs de ações pa
ara o transpoorte hidroviá
ário. 

SERVIÇOS ENVOL
S LVIDOS E CARACT TERÍSTICAS 
TIPO  INTERVENÇÃO  CATEG
GORIA  O
OBRAS ESPECÍFIC
CAS 
OPPERACIONAIS 
Dragaagem/derrocame ento  Dragagem com remoçãão de material grranular 
para ffins de ampliação
o de  desagregável mediantee esforço mecâniico por 
Ampliação de 
profuundidade, permitindo o  equipamentos de desaassoreamento (no o caso de 
Profundidade 
acessso de navios com  ampliação de profundiidade), colocação o de boias, 
maiorres calados.  sinalizzação e balizamennto para orientaçção da 
Adequação

naveg gação, renovação o de equipamento os de suporte à 
Consttrução completa ou 
naveg gação. Os projetoos de implantação o de dispositivos 
Dispositivos de  concl usão de construçção de 
de transposição comprreendem, ainda, a construção ou 
Transposição  eclusaa(s) e/ou atracad
douro 
a concclusão de construução de eclusas e e de 
Hidroviária  (s) dee espera. 
atracaadouros de esperra. 
Abertura de canal paraa navegação, em leito natural de 
or meio de derroccamento e de rettirada de 
rio, po
Dragaagem/derrocame ento  materrial granular (draggagem). Caso se ttrate da 
a de 
Abertura para aabertura de canaal para  abertu ura de canal artifficial, devem‐se contemplar 
Construção

Canal  naveggação ou Construução de  projettos e obras de enngenharia nas áre eas de 
canall artificial.  hidrologia, terraplenaggem e geotécnica a para garantir 
as conndições de profunndidade e o espe elho d’água 
necessário para a naveegação. 
Portuária  Adequação
o  Acessos  Recupperação, adequação ou  Construção ou restaurração de acessos portuários por 
Terrestres  consttrução de acessoss  ferrovvias ou rodovias eem trechos urban nos. 
terresstres. 
Área Porrtuária  Recupperação e/ou am mpliação  Dragagem, recuperaçãão ou ampliação d de 
de árrea de armazenaggem, de  profunndidade, de molhhes, de área de armazenagem, 
área rretroportuária e//ou de  de páttio de manobras  e de cais/ dolfin,, além da 
pátio 
o de manobras.  instala
ação de equipam
mentos diversos. 
Dragage
em /  Dragaagem/derrocame ento 
Derrocamento  visan do à recuperação o ou à 
ampliiação da profund didade 
de accesso marítimo e//ou de 
acessso ao cais. 
Construção
o  Construçção de  Implaantação de novo porto  Obtennção da área do eempreendimento o, execução de 
Porto  ou teerminal portuário.  serviços de terraplenaggem, de drenage em e de 
dragagem/derrocamennto, implantação o de infra e de 
superestrutura portuá ria, instalação dee sinalização e 
constrrução de obras dee arte especiais (berços de 
atraca
ação, retroárea, eedificações etc.). 
Complementar  Adequação
o  Ampliação de  Ampl iação de instalaçções  Execução de obras civiis metálicas ou em m estrutura de 
Terminal  e/ou  instalação de  concreeto que garantam m condições para a a instalação de 
equippamentos diverso os ou  equipamentos de armaazenagem (paletes, silos etc.) e 
Adeq uação de terminais  de moovimentação de ccargas. Os projeto os da 
existeentes à  adequuação da infraesttrutura devem contemplar, 
intermmodalidade.  ainda,, a interface com  veículos de outras modalidades 
de transporte. 
Construção
o  Construçção de  Implaantação de novo  Obtennção da área paraa implantação do o 
Terminal  termiinal ferroviário,  empre eendimento, execcução de serviços de 
hidrooviário, rodoviárioo ou  terrap
plenagem, drenaggem, infraestrutu ura, edificação, 
intermmodal.  mentação, construução de vias de acesso nas 
pavim
modalidades de transpporte previstas, sinalização e 
ação de equipam
instala mentos diversos. 
Fonte: Plan
no CNT logísticca e transporttes 2011 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
O  Plano  C
CNT  define  projetos  de  investimentto  a  partir  do 
d custo  un
nitário  estim
mado  de  cada  categoria,, 
ponderados por unidaades de referrência para ccada projeto.  
Os custos  unitários esstimados parra cada tipo  de ação forrnecem uma ideia aproxiimada para  ser utilizadaa 
or de referên
como valo ncia. 

Tabela 37
7. Investimentos esttimados por categoria de
e projeto. Reegião Norte. 

INV
V. MINIMO 
REGIAO  ESTADO  INFR
RA.  CCATEGORIA  EXT./CUA./VO
OL.  U.  CUSTO UNITARIO
C  
(R$) 
3
NORTE  RONDÔNIA
A  Hidrovviária  Abeertura de Canal  17.550.0
000 m   2..296.801.632  131
1
AAmpliação de  3
NORTE  RONDÔNIA
A  Hidrovviária 
PProfundidade 
31.395.0
000 m   634.984.451  20
0
Dispositivo de 
D
NORTE  RONDÔNIA
A  Hidrovviária 
TTransposição 
2 un  1..552.913.924  776.456.962
2
NORTE  RONDÔNIA
A  Portuária  Árrea Portuária  1 un  24.077.562  24.077.562
2
D
Dragagem /  3
NORTE  RONDÔNIA
A  Portuária 
Deerrocamento 
34.0
000 m   687.672  20
0
Coonstrução de 
NORTE  ACRE  mentar 
Complem 2 un  2766.853.530,03  138.426.765
5
Terminal 
AAmpliação de 
NORTE  AMAZONAS  mentar 
Complem 2 un  1733.214.892,30  86.607.446
6
Terminal 
Coonstrução de 
NORTE  AMAZONAS  mentar 
Complem 11 un  1.5222.694.415,18  138.426.765
5
Terminal 
AAmpliação de  3
NORTE  AMAZONAS  Hidrovviária  86.595.0
000 m   1.7511.440.628,99  20
0
PProfundidade 
NORTE  AMAZONAS  Portuária  Árrea Portuária  1 un  244.077.562,46  24.077.562
2
A
Ampliação de 
NORTE  RORAIMA
A  Complem
mentar.  2 un  1733.214.892,30  86.607.446
6
Terminal 
3
NORTE  RORAIMA
A  Hidrovviária  Abeertura de Canal  7.500.0
000 m   1566.849.957,59  21
1
AAmpliação de  3
NORTE  RORAIMA
A  Hidrovviária 
PProfundidade 
7.755.0
000 m   1311.896.923,60  17
7
AAmpliação de 
NORTE  PARÁ  mentar 
Complem 3 un  2599.822.338,45  86.607.446
6
Terminal 
Coonstrução de 
NORTE  PARÁ  mentar 
Complem 6 un  8300.560.590,10  138.426.765
5
Terminal 
3
NORTE  PARÁ  Hidrovviária  Abeertura de Canal  39.500.0
000 m   5.1699.439.570,24  131
1
AAmpliação de  3
NORTE  PARÁ  Hidrovviária  39.570.0
000 m   8000.329.184,01  20
0
PProfundidade 
Coonstrução de 
NORTE  AMAPÁ  Complem
mentar  1 un  1388.426.765,02  138.426.765
5
Terminal 
NORTE  AMAPÁ  Portuária  Árrea Portuária  1 un  244.077.562,46  24.077.562
2
A
Ampliação de 
NORTE  TOCANTINSS  mentar 
Complem 2 un  1733.214.892,30  86.607.446
6
Terminal 
Coonstrução de 
NORTE  TOCANTINSS  mentar 
Complem 5 un  6922.133.825,08  138.426.765
5
Terminal 
3
NORTE  TOCANTINSS  Hidrovviária  Abeertura de Canal  1.100.0
000 m   1433.959.076,64  131
1
AAmpliação de  3
NORTE  TOCANTINSS  Hidrovviária 
PProfundidade 
25.050.0
000 m   5066.652.667,66  20
0
Dispositivo de 
D
NORTE  TOCANTINSS  Hidrovviária  1 un  7766.456.961,92  776.456.962
2
TTransposição 
Fonte: Plan
no CNT logísticca e transporttes 2011 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 

Tabela 38. Investim
mentos estim
mados por caategoria de p
projeto. Regiião Nordeste
e. 

INV
V. MINIMO 
REGIAO  ESTADO  INFR
RA.  CATEGORIA  EXT./CUA./VO
OL. U.  CUSTO UNITARIO
(R$) 

AAmpliação de 
NORDESTE  MARANHÃO
O  Complem
mentar 
Terminal 
2 un 1733.214.892,30  86.607.446
6
CConstrução de 
NORDESTE  MARANHÃO
O  Complem
mentar  1 un 1388.426.765,02  138.426.765
5
Terminal 
AAmpliação de  3
NORDESTE  MARANHÃO
O  Hidrovviária  6.600.0
000 m 1333.489.325,61  20
0
PProfundidade 
D
Dispositivo de 
NORDESTE  MARANHÃO
O  Hidrovviária  1 un 7766.456.961,92  776.456.962
2
TTransposição 
NORDESTE  MARANHÃO
O  Portuária  Á
Área Portuária  1 un 24.077.562  24.077.562
2
Dragagem /  3
NORDESTE  MARANHÃO
O  Portuária  1.700.0
000 m 34.383.614  20
0
D
Derrocamento 
CConstrução de 
NORDESTE  PIAUÍ  Complem
mentar  2 un 2766.853.530,03  138.426.765
5
Terminal 
D
Dispositivo de 
NORDESTE  PIAUÍ  Hidrovviária  1 un 7766.456.961,92  776.456.962
2
TTransposição 
NORDESTE  CEARÁ  Portuária  Aceessos Terrestres 6 un 688.236.780,79  11.372.797
7
NORDESTE  CEARÁ  Portuária  Á
Área Portuária  6 km 1444.465.374,76  24.077.562
2
Dragagem /  3
NORDESTE  CEARÁ  Portuária 
D
Derrocamento 
4.700.0
000 m 955.060.580,36  20
0
RIO GRANDE DO  CConstrução de 
NORDESTE  Complem
mentar  1 un 866.607.446,15  86.607.446
6
NORTE  Terminal 
RIO GRANDE DO 
NORDESTE  Portuária  Á
Área Portuária  3 un 722.232.687,38  24.077.562
2
NORTE 
RIO GRANDE DO  Dragagem /  3
NORDESTE  Portuária  10.500.0
000 m 2122.369.381,65  20
0
NORTE  D
Derrocamento 
NORDESTE  PARAÍBA  Portuária  Á
Área Portuária  1 km 244.077.562,46  24.077.562
2
Dragagem /  3
NORDESTE  PARAÍBA  Portuária 
D
Derrocamento 
1.436.0
000 m 299.044.041,15  20
0
A
Ampliação de 
NORDESTE  PERNAMBUC
CO  Complem
mentar  1 un 866.607.446,15  86.607.446
6
Terminal 
NORDESTE  PERNAMBUC
CO  Portuária  Á
Área Portuária  4 un 966.310.249,84  24.077.562
2
Dragagem /  3
NORDESTE  PERNAMBUC
CO  Portuária  4.400.0
000 m 888.992.883,74  20
0
D
Derrocamento 
A
Ampliação de 
NORDESTE  ALAGOAS  Complem
mentar  1 un 866.607.446,15  86.607.446
6
Terminal 
CConstrução de 
NORDESTE  ALAGOAS  Complem
mentar  1 un 1388.426.765,02  138.426.765
5
Terminal 
CConstrução de 
NORDESTE  SERGIPE  Complem
mentar  1 un 1388.426.765,02  138.426.765
5
Terminal 
A
Ampliação de 
NORDESTE  BAHIA  Complem
mentar 
Terminal 
2 un 1733.214.892,30  86.607.446
6
CConstrução de 
NORDESTE  BAHIA  Complem
mentar 
Terminal 
1 un 1388.426.765,02  138.426.765
5
3
NORDESTE  BAHIA  Hidrovviária  Abeertura de Canal  1.100.0
000 m 1433.959.076,64  131
1
AAmpliação de  3
NORDESTE  BAHIA  Hidrovviária 
PProfundidade 
17.700.0
000 m 3577.994.100,50  20
0
NORDESTE  BAHIA  Portuária  Aceessos Terrestres 32 km 3633.929.497,54  11.372.797
7
NORDESTE  BAHIA  Portuária  Á
Área Portuária  3 un 722.232.687,38  24.077.562
2
Dragagem /  3
NORDESTE  BAHIA  Portuária  2.300.0
000 m 466.519.007,41  20
0
D
Derrocamento 
Fonte: Plan
no CNT logísticca e transporttes 2011 

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Tabela 39. Investimentos estiimados por ccategoria de projeto. Reggião Sudeste

INV
V. MINIMO 
REGIAO  ESTADO  INFR
RA.  CATEGORIA  EXT./CUA./VO
OL. U.  CUSTO UNITARIO
(R$) 

AAmpliação de 
SUDESTE  MINAS GERA
AIS  Complem
mentar  1 un 866.607.446,15  86.607.446
6
Terminal 
CConstrução de 
SUDESTE  MINAS GERA
AIS  Complem
mentar  1 un 1388.426.765,02  138.426.765
5
Terminal 
AAmpliação de  3
SUDESTE  MINAS GERA
AIS  Hidrovviária 
PProfundidade 
17.700.0
000 m 3577.994.100,50  20
0
D
Dispositivo de 
SUDESTE  MINAS GERA
AIS  Hidrovviária 
TTransposição 
1 un 7766.456.961,92  776.456.962
2
CConstrução de 
SUDESTE  ESPÍRITO SAN
NTO  Complem
mentar 
Terminal 
1 un 1388.426.765,02  138.426.765
5
SUDESTE  ESPÍRITO SAN
NTO  Portuária  Aceessos Terrestres 12 km 1366.473.561,58  11.372.797
7
SUDESTE  ESPÍRITO SAN
NTO  Portuária  Á
Área Portuária  3 un 722.232.687,38  24.077.562
2
Dragagem /  3
SUDESTE  ESPÍRITO SAN
NTO  Portuária  3.882.0
000 m 788.515.994,25  20
0
D
Derrocamento 
A
Ampliação de 
SUDESTE  RIO DE JANEIRO  Complem
mentar  1 un 866.607.446,15  86.607.446
6
Terminal 
CConstrução de 
SUDESTE  RIO DE JANEIRO  Complem
mentar 
Terminal 
2 un 2766.853.530,03  138.426.765
5
SUDESTE  RIO DE JANEIRO  Portuária  Aceessos Terrestres 59 km 6700.995.011,09  11.372.797
7
SUDESTE  RIO DE JANEIRO  Portuária  Á
Área Portuária  2 un 488.155.124,92  24.077.562
2
Dragagem /  3
SUDESTE  RIO DE JANEIRO  Portuária  9.000.0
000 m 1822.030.898,56  20
0
D
Derrocamento 
A
Ampliação de 
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Complem
mentar  4 un 3466.429.784,59  86.607.446
6
Terminal 
CConstrução de 
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Complem
mentar  11 un 1.5222.694.415,18  138.426.765
5
Terminal 
3
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Hidrovviária  Abeertura de Canal  1.650.0
000 m 2155.938.614,96  131
1
AAmpliação de  3
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Hidrovviária  8.760.0
000 m 1777.176.741,27  20
0
PProfundidade 
D
Dispositivo de 
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Hidrovviária  8 un 6.2111.655.695,33  776.456.962
2
TTransposição 
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Portuária  Aceessos Terrestres 65 km 7399.231.791,88  11.372.797
7
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Portuária  Á
Área Portuária  1 un 244.077.562,46  24.077.562
2
Dragagem /  3
SUDESTE  SÃO PAULO
O  Portuária 
D
Derrocamento 
12.600.0
000 m 2544.843.257,98  20
0
Fonte: Plan
no CNT logísticca e transporttes 2011 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Tabela 4
40. Inve
estimentos eestimados po
or categoria d
de projeto. RRegião Sul. 

EXT
T./CUA./ CUSTO 
REGIAO  ESTTADO  INFRA.  CATEGO
ORIA  .U.  INV. MINIMO (R
R$)
VOL.  UNITARIO

SUL  PA
ARANÁ  Complementar Construção de
e Terminal  9 un  1.245.840.885,,15 138.426.76
65
3
SUL  PA
ARANÁ  Hidroviária  Abertura d
de Canal  5.900.000 m  772.144.138,,34 13
31
Ampliaçãão de  3
SUL  PA
ARANÁ  Hidroviária 
Profundiidade 
10.650.000 m  215.403.229,,96 2
20
Dispositivo de 
SUL  PA
ARANÁ  Hidroviária  1 un  776.456.961,,92 776.456.96
62
Transposição 
SUL  PA
ARANÁ  Portuária  Área Porttuária  1 un  24.077.562,,46 24.077.56
62
SUL  SANTA CATARINA  Complementar Ampliação de
e Terminal  1 un  86.607.446,,15 86.607.44
46
SUL  SANTA CATARINA  Complementar Construção de
e Terminal  2 un  276.853.530,,03 138.426.76
65
3
SUL  SANTA CATARINA  Hidroviária  Abertura d
de Canal  4.800.000 m  628.185.061,,70 13
31
SUL  SANTA CATARINA  Portuária  Acessos Terrestres  26 km  295.692.716,,75 11.372.79
97
SUL  SANTA CATARINA  Portuária  Área Porttuária  4 un  96.310.249,,84 24.077.56
62
Dragage
em /  3
SUL  SANTA CATARINA  Portuária 
Derrocam
mento 
6.300.000 m  127.421.628,,99 2
20
SUL  RIO GRAN
NDE DO SUL  Complementar Ampliação de
e Terminal  4 un  346.429.784,,59 86.607.44
46
SUL  RIO GRAN
NDE DO SUL  Complementar Construção de
e Terminal  4 un  553.707.060,,07 138.426.76
65
3
SUL  RIO GRAN
NDE DO SUL  Hidroviária  Abertura d
de Canal  3.750.000 m  490.769.579,,45 13
31
Ampliaçãão de  3
SUL  RIO GRAN
NDE DO SUL  Hidroviária  15.855.000 m  320.677.766,,30 2
20
Profundiidade 
Dispositivo de 
SUL  RIO GRAN
NDE DO SUL  Hidroviária  3 un  2.329.370.885,,75 776.456.96
62
Transposição 
SUL  RIO GRAN
NDE DO SUL  Portuária  Área Porttuária  2 un  48.155.124,,92 24.077.56
62
Dragage
em /  3
SUL  RIO GRAN
NDE DO SUL  Portuária  11.000.000 m  222.482.209,,35 2
20
Derrocam
mento 
Fonte: Plan
no CNT logísticca e transporttes 2011 

TTabela 41. Investime
entos estimaados por cate
egoria de pro
ojeto. Regiãoo Centro‐Oesste. 

EXT.//CUA./V INV. MINIMOO  CUSTO 


REGIAO  ESTTADO  INFRA.  CATEGO
ORIA  U. 
OL  (R$)  UNITARIO

CENTRO‐OESTTE  MATO GRO
OSSO DO SUL  Complementar Ampliação de Terminal  2 un  173.214.892,,30 86.607.44
46
CENTRO‐OESTTE  MATO GRO
OSSO DO SUL  Complementar Construção de
e Terminal 3 un  415.280.295,,05 138.426.76
65
3
CENTRO‐OESTTE  MATO GRO
OSSO DO SUL  Hidroviária  Abertura de
e Canal  13.300.000 m  1.740.596.108,,46 13
31
Ampliaçãão de  3
CENTRO‐OESTTE  MATO GRO
OSSO DO SUL  Hidroviária 
Profundid dade 
16.650.000 m  336.757.162,,34 2
20
Dispositivvo de 
CENTRO‐OESTTE  MATO GRO
OSSO DO SUL  Hidroviária  1 un  776.456.961,,92 776.456.96
62
Transpossição 
CENTRO‐OESTTE  MATO
O GROSSO  Complementar Construção de
e Terminal 5 un  692.133.825,,08 138.426.76
65
3
CENTRO‐OESTTE  MATO
O GROSSO  Hidroviária  Abertura de
e Canal  10.200.000 m  1.334.893.256,,11 13
31
Ampliaçãão de  3
CENTRO‐OESTTE  MATO
O GROSSO  Hidroviária  48.450.000 m  979.933.003,,92 2
20
Profundid
dade 
CENTRO‐OESTTE  GOIÁS  Complementar Ampliação de Terminal  1 un  86.607.446,,15 86.607.44
46
CENTRO‐OESTTE  GOIÁS  Complementar Construção de
e Terminal 5 un  692.133.825,,08 138.426.76
65
Fonte: Plan
no CNT logísticca e transporttes 2011 
 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
RELLATÓRIOS D
DE GESTÃO DA ADMIN
NISTRAÇÃO HIDROVIÁR
RIA DO PAR
RANÁ – AHRANA 
A  Adminisstração  Hidrroviária  do  rio  Paraná  puublica  uma  série  de  rela
atórios  perióódicos  com  informaçõess 
relevantess para o deseenvolvimento do modeloo de custos d do sistema hidroviário. 
Os relatórrios dispõem de dados e informaçõess relativos a: 
 O  inventário  de  infraestruturas  hiddráulicas  exxistentes,  ba
arragens  e  eclusas,  be
em  como  a 
a
infraestruturaa especial, co
omo pontes ee demais elementos. 
 Esstatísticas  dee  movimenttação  de  caargas,  contro ole  de  emb
barcações  naas  eclusas,  controle  dee 
ecclusagem,  iddentificação  dos  níveis  dde  água  na  via 
v navegáve el  e  a  formaação  dos  ind
dicadores  daa 
hidrovia descrritos no item
m Resultados.. 
 In
nformações ssobre os operadores e soobre o tipo de comboio u usado, sobre  as cargas transportadass 
poor  cada  umaa  das  diferentes  empressas  que  ope
eram  no  siste
ema,  potênccia  dos  emp
purradores  e 
e
caapacidade dee transporte.. 
 Daados  relevan ntes  referen
ntes  aos  ter minais  hidro
oviários:  características  das  infraesttruturas  noss 
teerminais e caapacidade de e movimentoo de carga. 
 Diiversos  indiccadores  men
nsais,  três  ddos  quais  são  particularmente  relevvantes  para  alimentar  o 
o
m
modelo de cusstos:  
‐ Custo de m
manutenção da hidrovia//km (R$/km)). 
‐ Proporção
o de Custo Operacional dda Administraação Hidroviária. 
‐ Eficácia dee dragagem d
de manutençção (%). 
mentos analissados são: 
Os docum

 Reelatório anuaal de dados o
operacionaiss; 

 Reelatório men
nsal de indica
adores de deesempenho d
da Hidrovia d
do Paraná 

 Reelatório men
nsal de dadoss e informaç ões Hidroviaa do rio Paraná. 
 
Relatório anual de dados operacio
onais 
O Relatóriio Anual de D
Dados Opera acionais disppõe de inform mações de m movimentaçãão de cargas, controle dee 
embarcações  nas  ecluusas,  controlle  de  eclusaggem,  identifficação  dos  níveis 
n de  ág ua  na  via  na
avegável  e  a 
a
formação dos indicado ores da hidroovia descritoos no item Re esultados. 
O  relatório  inclui,  parra  o  conjuntto  do  sistem
ma  hidroviáriio  Paraná  ‐ Tietê,  as  inffraestruturass  hidráulicass 
existentess, barragens e eclusas, be em como a innfraestrutura especial, co omo pontes  e demais ele ementos. 
   

 
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Figura 35
5. Sistema h
hidroviário Paaraná – Tietê
ê. Infraestrutturas hidráu licas existentes. 

 
Fonte: Relatório anual d
de dados operracionais 2013
3. AHRANA 
Além  dissso,  para  cad es  elementoos,  o  relatórrio  apresenta  um  esqueema  da  via  fluvial  e  ass 
da  um  desse
distâncias entre cada um deles.  
O  relatóriio  fornece,  ainda, 
a inform
mações  sobrre  os  operadores  da  Hidrovia  do  PParaná  ‐  Tiettê.  A  fim  dee 
modelar o o transporte na hidrovia, é relevantee a informaçãão sobre o tipo de comb oio usado po or cada umaa 
das difereentes empresas que ope eram no sisteema. Assim,  de acordo ccom o relatóório, as emp presas TNPM M 
(Transportte,  Navegaçção  e  Porttos  Multimoodais  LTDA A),  EGTM  Navegação 
N e  LDC  (Louis  Dreyfuss 
Commoditties)  operam m  com  comb boios  formaados  por  umm  empurrado or  e  quatro  chatas  sendo  que,  em m 
média,  a  capacidade  de  cada  ch hata  é  de  1 .511  tonelad
das.  A  empresa  SARTCO O  opera  com m  comboioss 
formados  com um em mpurrador e  oito ou seis  chatas de m menor porte e, em médiaa, a capacidade de cadaa 
chata é dee 675 tonelad das. A máxim ma carga obsservada no comboio destta empresa ffoi de aproximadamentee 
5.400 toneeladas. 
 
Mas, por o
outro lado, ssendo as carggas transporrtadas por caada um dos o
operadores, oobtem‐se a p
produção dee 
cada um ddos operadores, e compa arando‐os coom a frota de cada um d deles obtem‐‐se indicadorres unitárioss 
de produçção. 

Figura 36. Operadores na Hidrovia  do Paraná –


– Tietê. Indicadores de prrodução unittários. 

 
Fo
onte: Relatóriio anual de daados operacionais 2013. AH
HRANA 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Figgura 37. Op
peradores na
a Hidrovia doo Paraná – Tietê. Faixa de mercado ssobre o tráfego total. 

 
Fonte:: Relatório an ual de dados operacionais 2013. AHRAN
NA 
Além disso
o, o relatório
o apresenta os movimenntos dos navios por empresa, assim ppode‐se sabe
er o número

mentos feitos por cada em
de movim mpresa no anno em que a informação for publicadda. 

Figgura 38. Hidrovia do Paaraná – Tietê
ê. Movimento
os das embaarcações. 

 
Fonte: Relaatório anual d
de dados operracionais 20133. AHRANA 
A  fim  de  modelar  o  transporte  de
e  carga  pelaa  hidrovia  é  necessário  conhecer 
c algguns  dados  operacionais
o s 
das eclusaas. Sob este aaspecto, o reelatório forneece dados so obre o tempo o de eclusaggem. 

Figurra 39. Hidro
ovia do Paranná – Tietê. Tempo de eclusagem. Treecho Norte. 

 
Fontte: Relatório aanual de dado
os operacionaiis 2013. AHRA
ANA 
   

 
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Ela
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erramenta de SSimulação. 
 
Relatório mensal de in
ndicadores d
de desempe nho 
A AHRANA A publicou d durante o pe
eríodo comppreendido en ntre o segundo semestree de 2010 e  primeiro dee 
2012,  diveersos  indicad ais.  Dos  seiss  indicadores  informado
dores  mensa os  pelo  adm inistrador  hidroviário,  3 
3
deles são particularmeente relevantes para alim mentar o modelo de custtos: 

 Cu
usto da manutenção da h
hidrovia/km (R$/km). Ind
dicador 3. 

 Prroporção de Custo Opera o Hidroviária. Indicador 44. 
acional da Addministração

 Efficácia de draagagem de m
manutenção  (%). Indicado
or 5. 
A tabela aa seguir apressenta a defin
nição de cad a um dos 6 indicadores:

Figura 40.. Hidrovia d
do Paraná – TTietê. Indicad
dores mensa
ais publicadoos pela AHRA
ANA. 

 
Fontte: Relatório aanual de dado
os operacionaiis 2013. AHRA
ANA 

A  partir  d
dos  dados  publicados  peela  AHRANA
A  foram  estaabelecidas  as  de  evoluçãão  dos  três  indicadoress 
mencionados, e que sãão demonstrrados nos gr áficos a segu uir. 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Figura 41. Hidrovia do Paraná – TTietê. Custo d
da manutençção da hidroovia/km (R$/km). 

 
*  Não se dispõe de d
dados 
Fonte: Elaboração própriia a partir de dados da AHR
RANA 
O custo m
médio de man nutenção da hidrovia porr quilômetro período paraa o qual existe registro 
o durante o p
dos indicaadores é de 3
329,87 R$/km
m. 

Figuraa 42. Hidrovvia do Paraná – Tietê. Prooporção de C
Custo Operacional da Addministração Hidroviária. 

 
*  Não se dispõe de d
dados 
Fonte: Elaboração própriia a partir de dados da AHR
RANA 
d custo  operacional  daa  administraação  hidroviária  no  perííodo  para  o  qual  existee 
A  proporçção  média  do 
registro  d
de  indicadorees  é  de  43%
%,  ou  seja,  443%  dos  cusstos  de  adm
ministração  rrecaem  sobre  as  tarefass 
operacion nais. 
De acordo
o com os dad
dos disponíve eis nos relatóórios analisados não se e
efetuaram traabalhos de d
dragagem 
durante o período em que existe rregistro dos iindicadores. 
   

 
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Relatório mensal de d
dados e inforrmações  
O  relatório  mensal  fo
ornece  dadoss  relevantes,,  tanto  referrentes  aos  operadores 
o dde  transportte  como  doss 
terminais  hidroviárioss. O quadro a
a seguir apreesenta as características de exploraçção nos term minais, dadoss 
de infraesstruturas, esppecialmente da área doss terminais, ccomo de exp ploração, porr exemplo, aa capacidadee 
de movim mento de cargga (t/h). 

Figura 43. Terminais dde carga mais importantes no rio Parraná. 

 
Fonte: Rela
atório mensal de dados e infformações daa AHRANA 
 
Sobre os o
operadores, também fornece inform ações relevaantes para o modelo de ccustos, como
o o número 
de chatas e empurradores, a potência dos emppurradores e
e a capacidad
de de transpporte. 
   

 
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erramenta de SSimulação. 
 
Figurra 44. Hidro
ovia do Paran
ná – Tietê. O
Operadores m mais importantes. Terminnais nos quaiis operam e 
carracterísticas de sua frota
a. 

 
Fontee: Relatório m
mensal de dadoos e informaçções da AHRAN
NA 
 
O  relatóriio  realiza  um
ma  pequenaa  comparaçãão  entre  tip pos.  De  acorrdo  com  essse,  o  modall  hidroviário

representa  eficiência  econômica,  no  que  se  rrefere  às  graandes  distân
ncias,  se  com
mparado  com
m  os  modaiss 
ferroviário
o e rodoviário. De forma a análoga, faazendo uma comparação o entre as ccapacidades  dos modais,, 
uma barcaaça com 120 00t de capacidade transpporta o equivvalente a 12 vagões de 1100t de capa acidade e 30 0 
carretas com capacidaade de 40t. 

Figura 45
5. Eficiênciaa económicaa do transporrte hidroviárrio. 

 
Fontee: Relatório m
mensal de dadoos e informaçções da AHRAN
NA 
 
ode‐se  observar a  eficiên
Assim,  po ncia  do  transsporte  hidro elação  aos  ooutros  modais,  visto  quee 
oviário  em  re
uma  única  barcaça  além 
a de  tran
nsportar  o  mmesmo  volu ume  de  carg ga,  retira  daas  rodovias  60  veículos,, 
desobstruuindo  o  trânsito  rodoviário  e  municcipal  e  sem  poluir  o  meio  ambientee  com  emisssões  gasosass 
fósseis (0,,0003Kg de HHidrocarbono, 0,0006Kg  de Monóxid do de carbon no e 0,001kgg de Óxido Hidrogênio) ee 
resíduos ssólidos. Segu
undo U.S. DO OT Maritm A Administratioon. Um comboio compoosto de uma  barcaça e 1 1 
empurrador percorrem m 218 Km/t  com 1 litro  de combusttível. Já um  caminhão peercorre apen nas 25 Km ee 
um trem ccom 2 vagões percorre 85 Km. 

 
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erramenta de SSimulação. 
 
Figu
ura 46. Eficiiência energéética e conse
equências so
obre o meio aambiente. 

 
Fontee: Relatório m
mensal de dadoos e informaçções da AHRAN
NA 
 
   

 
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PLA
ANO MESTR
RE DO PORT
TO DE PORTTO VELHO. FEVEREIRO
O DE 2014 
O Plano M
Mestre do Po orto de Portoo Velho, estaa sendo prep
parado pela Secretaria dde Portos da Presidênciaa 
da Repúbllica (SEP/PR)) em parceria
a com a Univversidade Fed
deral de Santa Catarina ((UFSC). 
O Plano apresenta um ma descrição das instalaçções atuais, aa projeção da movimenttação futura de cargas, o o 
cálculo  daa  capacidadee  das  instala
ações  do  porrto,  e  a  indicação  das  ações  requerridas  para  attender,  com

elevado padrão de serrviço, a dema anda de movvimentação d de cargas projetada paraa até 2030. 
Apresentaa também vaalores sobre os custos opperacionais p
para os difere
entes conceittos. 
Dados úteeis para o dessenvolvimen
nto do estudoo de custos
As  inform
mações  mais  relevantes,  para  efeitoos  deste  esttudo,  incluíd
das  no  Planno  Mestre  re
eferem‐se  à 
à
avaliação  da  capacidaade  de  movvimentação  para  cada  tipo  de  carga  e  à  valoraação  dos  investimentoss 
necessárioos. Seguem aalgumas desttas informaçções contidass no Plano.
Indicadorees Operacionais 
A  partir  d
dos  dados  de 
d atracação
o  da  ANTAQ
Q  relativa  ao
o  ano  de  2012,  o  Planno  Mestre  apresenta  ass 
seguintes estimativas:: 
Embarquee de Granéis Vegetais 
O  lote  méédio  de  sojaa  e  milho  em
mbarcado  emm  Porto  Velho  (terminal  da  Hermassa)  em  embarcações  daa 
navegação o interior foii de 1.811 t/barcaça. No  período da cheia do rio, de novembbro a julho, o o lote médioo 
foi de 1.9227 t/barcaça, enquanto q que na vazannte, foi de 1.318 t/barcaçça. 
Os tempos de operaçãão de carreggamento e daas respectivaas atracaçõe
es foram de 22,5 horas, e as trocas dee 
barcaças d
de um mesm
mo comboio levaram 30 m minutos. 
A produtivvidade médiaa do carregamento foi dee 730 t/h de operação. 

Figura 47. Capacid
dade de movvimentação d
de Granéis A
Agrícolas no PPorto Público 

 
Fonte: P
Plano Mestre ddo porto de P
Porto Velho 
A  Cargill,  à  semelhança  da  Hermasa,  tambbém  movimenta  soja  e  milho  em  seu  termin nal  privativo

localizadoo  a  jusante  do  otes  médios na  cheia,  (229.220  t/com
d porto  público.  Destaccam‐se  os  lo mboio)  e  naa 

 
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vazante  (9.780  t/com
mboio),  e  ta
ambém  a  p rodutividadee  de  374  t//h/barcaça,  bem  menor  do  que  a 
a
observadaa no porto pú
úblico. A cappacidade estiimada neste TUP é de 1.9 945.000 t/anno. 
Movimenttação de Sem
mirreboques 
A quantidade média m movimentada por atraca ção foi de 1.097 t/barcaça e o temppo médio de operação (ee 
de  atracaação)  foi  dee  50,9  h.  Ta
ais  barcaçass  têm  capaccidade  para  1.700  t  e  podem  transportar  35

semirrebo oques baús, ssendo 7 filass no sentido  transversal e 5 no longittudinal. O coomprimento é de 80 m ee 
a boca de 21 m. 
A produtivvidade assocciada foi de  21,5 t/h, eviidentemente e muito baixa e não real ista para carrga Ro‐Ro, oo 
que  indicaa  que  as  em
mbarcações  permanecera
p am  atracadaas  por  longo
o  tempo  sem
m  estarem  efetivamentee 
operando  de  modo  contínuo. 
c A  capacidade   estimada  resultou 
r em  258.000  t//ano,  considerando‐se  a 
a
possibilidaade de serem m atendidas na rampa Roo‐Ro duas baarcaças simultaneamentee. 
Observaçõ ões  anteriores  feitas  num  terminal  de  Manaus considerado  eficiente  iindicaram  que  o  tempo o 
para  desccarregar  paraa  o  pátio  um
ma  barcaça  ccom  35  sem
mirreboques  baús  e  postteriormente  recarregá‐laa 
com outro os 35 já estaccionados no pátio, foi dee no máximo 6 horas. 
Se em Porrto Velho esssa mesma op peração passsasse a ser ffeita em 10 h
horas, em coontraposição
o às 50 horass 
atuais, a ccapacidade seria de 1.340
0.000 t/ano.  
Carga Gerral (açúcar e outras) 
O lote médio de açúcaar embarcado por atraca ção foi de 37
70 t. 
Em  todas  as  atracaçõ
ões  foram  movimentada s  também  outras 
o mercaadorias,  de  m
modo  que  o 
o lote  médio

total por  atracação fo
oi de 607 t ee o tempo m médio  de ope eração foi de 82,2 h. A  produtividadde calculadaa 
para a mo ovimentação o de todas ass cargas foi dde 7,4 t/h/baalsa de opera
ação (ou de  atracação), que é muito o 
baixa, e ceertamente nãão reflete a realidade. 
A  frota  d
de  embarcaações  no  po
orto  para  m al  estivada  no  convés  terá  como
movimentar  carga  gera o 
embarcação‐tipo umaa barcaça com m comprimeento de 70 m
m, boca de 166 m e capaciddade de cargga da ordem

de 1.650 tt. 

ura 48. Capa
Figu acidade de m
movimentaçãão de Carga G
Geral no Porrto Público 

 
Fonte: P
Plano Mestre ddo porto de P
Porto Velho 
 

 
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No  futuro
o,  também  a 
a carga  refriggerada  em  ccontêineres  reefer  será  movimentadda  nos  mesmos  berços.. 
Com relaçção à estas caargas foram adotados oss seguintes d dados: 
 Lo
ote médio: 1.500 t/barcaça; 
 Prrodutividadee: 8 movimenntos por horaa de operaçãão; e 
 Peeso médio do o contêiner: 10 t/unidad e. 

Figura 4
49. Capacid de Carga Refrigerada no  Porto Públicco 
dade de movvimentação d

 
Fonte: P
Plano Mestre ddo porto de P
Porto Velho 
Capacidad
de de Movim
mentação de Fertilizantess 
Para  estim ovimentaçãoo  admitiu‐se  que  o  lote  médio  será  de  10.000  t/comboio,  a 
mar  a  capaciidade  de  mo a
produtividdade por horra de operaçção será de 1150 t/h/barccaça (em Itaq qui operaçãoo similar aprresentou em m 
2012  umaa  produtividaade  de  179  t/h/navio)  ee  a  substituição  de  uma
a  barcaça  vaazia  pela  segguinte  cheiaa 
demandarrá 30 minuto os. 
Dragagem
m do rio Mad
deira 
Através  d
de  levantam
mento  batimétrico  efetuuado  no  período  de  se
eca,  verificoou‐se  a  nece
essidade  dee 
dragagemm em sete treechos críticos no Baixo M
Madeira. O o
objetivo é maanter a calhaa navegável com larguraa 
mínima dee 60 m e pro
ofundidade m mínima de 3 mm. 

Figuraa 50. Trecho
os Críticos doo rio Madeira e Respectivvo Volume dde Dragagem

 
Fonte: Plano M
F elho 
Mestre do portto de Porto Ve
Investimeento de capittal 
Os investimentos maiss importantees previstos nno porto e o seu entorno
o são: 
 Am mpliação do Píer do Portto Público; 

 
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 Ammpliação da Retroárea do Porto Públlico; 
 Coonstrução dee log boom; 
 Addequação e P Proteção de Taludes e addequação daa área do páttio das gruass para a movimentação 
dee fertilizantes; 
 Coonstrução dee Terminal Prrivado do Grrupo Amaggi (Hermasa);
 Coonstrução dee Terminal Prrivado da Beertolini; 
 Drragagem do rio Madeira.. 
 
o do Píer do Porto Público 
Ampliação
mento  do  caais  flutuante  em  50  m,  ppassando  seu  perímetro
Está  sendo  planejado  o  aumento  do  comprim o 
para 100 mm e sua áreaa para 1.250 m². A obra ffoi orçada em
m R$ 4.227.4 400 pela emppresa ERIN Estaleiros Rio o 
Negro. 
Construçãão prevista do Terminal P
Portuário Privvativo da Am
maggi Exportação e Impoortação 
A  estrutura  física  con
ntará  com  balanças, 
b tom
mbadores,  silos 
s granele
eiros,  píer  fl utuante  e  passarela 
p dee 
embarquee, estacionam mentos de caaminhões e ooutras instalações de apooio. 
Inicialmennte  serão  co onstruídos  quatro  silos  dde  20.000  t  cada,  o  que
e  equivale  aao  dobro  da  capacidadee 
estática  atual  do  Term minal  Hermaasa  no  portoo  público.  Fu
uturamente  a  a estrutura  pode  ser  am
mpliada  paraa 
até  12  sillos,  totalizan
ndo  240.0000  t  de  capaacidade  de  armazename
a ento  estáticaa.  O  investimento  totall 
estimado para a implaantação do te erminal é dee R$ 79.165.4 437. 
Construçãão de Termin
nal Privado da Bertolini 
A ANTAQ  concedeu outorga de au utorização ppara explorarr instalação portuária prrivada na mo odalidade dee 
Estação dee Transbordo ETC) para Teerminal Privado da Transp
o de Carga (E portes Bertoolini Ltda. 
movimentaráá  carga  geral  e  granéis  ssólidos,  com
O  porto  m m  capacidade
e  de  480.0000  t/ano.  O  in
nvestimento

realizado sserá de dois milhões de reais (SEP, 2 013). 
O terminaal será localizzado na região do Cujubbinzinho, em terreno adq
quirido pela  empresa em
m 2008, com

área total de 22,08 heectares. 
A  rampa  de  acostageem  terá  com
mprimento  dde  124,6  m  e  largura  de 
d 8,5  m,  ccom  inclinaçção  de  13%,, 
espessuraa de 20 cm dee concreto armado. 
Outros invvestimentos 
 Ammpliação da Retroárea ddo Porto Púbblico. Conside
era duas áreas: uma à diireita das ram
mpas Ro‐Ro,, 
co
om 18.622 mm², e outra, p
para contêin eres com capacidade estática de armmazenamentto projetadaa 
paara 544 TEUss com 17.552
2 m². 
 Co
onstrução dee log boom. C
Com a finaliddade de redu
ução da retenção de resííduos pelo pííer flutuantee 
do
o porto. 
 Addequação e P Proteção de Taludes e addequação daa área do páttio das gruass para a movimentação 
dee fertilizantes. 
 
   

 
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Dados opeeracionais 
Nas tabelaas seguintes apresenta‐se a estruturaa funcional d
do porto e a remuneraçã o do pessoal. 

Figura 51. Estrutuura Funcional do Porto de
e Porto Velhoo 

 
Fonte:: Plano Mestre
re do porto de Porto Velho

Figura 52. Salários – CCargos Técnicos no Porto
o de Porto V
Velho 

 
Fo
onte: Plano M
Mestre do portto de Porto Veelho 

Figura 53 Administrativos no Porto de Porto Vellho 
3. Cargos A

 
Fo
onte: Plano M
Mestre do portto de Porto Veelho 

 
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Contratos de Arrendam
mentos 
O Porto d
de Porto Velh
ho tem apen nas um cont rato de arreendamento vvigente, firm
mado entre a Companhiaa 
Docas  do P),  e  a  Hermasa  Naveggação  da  Amazônia 
o  Pará  (CDP A S.A.  O  contraato  tem  po
or  objeto  o 
o
arrendamento de umaa área com 4 40.000 m², inntegrante da área do porto. 
O  prazo  de  vigência  do  arrenda
amento  é  dde  20  anos,  estando  vá
álido  até  o  ano  de  2016.  O  valorr 
estabeleciido de arren
ndamento é d de R$ 16.0000,00 por mê ês, acrescidos das despessas variáveiss, reajustadoo 
anualmennte com basee no Índice Nacional de PPreços ao Con nsumidor (IN
NPC). 
o Financeira 
Avaliação
Custos tottais e Custos unitários 
As  médiass  de  receita  e  custos  un
nitários  dos  portos,  apre
esentadas  na  próxima  ttabela,  foram
m  calculadass 
considerando a médiaa da receita, dos custos  e da produçção em toneladas dos últtimos anos e em cada um m 
dos portoss. 

Figuraa 54. Receitta Bruta e Cuustos Totais. Comparação
o entre Portoos da Região

 
Fonte: Plan
no Mestre do pporto de Porto
o Velho 
 
 

Figura 1
1. Participaação das Fon
ntes de Gasto
os da Empreesa 

 
Fonte: Plan
no Mestre do pporto de Porto
o Velho 
   

 
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erramenta de SSimulação. 
 
Figura 55. Custtos detalhado
os Materiais e Serviços 

  
Fonte: Plan
no Mestre do pporto de Porto
o Velho 

Figura 56
6. Participaçção dos Custos com Mate
eriais e Serviiços 

 
Fonte: Plan
no Mestre do pporto de Porto
o Velho 

Figura
a 57. Particiipação das D
Despesas Adm
ministrativass 

 
Fonte: Plan
no Mestre do pporto de Porto
o Velho 
   

 
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Figurra 58. Previ sões Finance
eiras: custos e despesas 

 
Fonte: Plan
no Mestre do pporto de Porto
o Velho 
   

 
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RELLATÓRIO DEE GESTÃO C
CODOMAR  2012 
O Relatóriio de Gestão o da CODOM MAR 2012 aprresenta, para cada uma das Adminisstrações Hidrroviárias sob b 
sua responsabilidade, indicadoress de desenvoolvimento de e atividade.  Dos indicad ores apresentados, doiss 
são  relevaantes  para  o  balho:  o  do  Custo  de  M
o desenvolvimento  do  ppresente  trab Manutenção  (R$/km)  e  a 
a
Proporção o de custo op peracional da
a Administraação Hidroviáária: 
A tabela sseguinte apreesenta os valores destes  indicadoress para cada u
uma das Adm
ministrações Hidroviáriass 
durante os anos de 20010 a 2012. 
Como é po ossível observar, existe b bastante dis paridade entre as cifras tanto quanddo comparad da cada umaa 
das  Adminnistrações  seeparadamen nte  como  se  comparada  uma  mesma  Administrração  ano  a  ano  ,  o  quee 
pode  ser  reflexo  das  diferentes  necessidades
n s  para  cada  hidrovia  e  da  disponibiliidade  anual  de  recursoss 
para sua aaplicação. 

Tabeela 42. In
ndicadores C
Custo de Ma nutenção (R$/km) e Prop porção de cuusto operacio
onal da 
Administração Hidroviiária nos anoos 2010 a 2012, para cada Administraação Hidroviária. 
AH
H  INDICADDOR  20
010  2011  201
12 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  1.15
58,43  1.295,94  3.006
6,90 
AHINO
OR  Proporção de custo op
peracional da 
31
1,10  36,59  64,26 
Administração Hidroviária (%) 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  7.315  7.453  8.45
51R 
AHSULL  Proporção de custo op
peracional da 
80 
8 82  85

Administração Hidroviária (%) 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  2.97
76,66  4.329,61  3.136
6,58 
AHSFR
RA  Proporção de custo op
peracional da 
73
3,20  82,06  70,84 
Administração Hidroviária (%) 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  2.10
08,47  10.426,43  991,55 
AHITA
AR  Proporção de custo op
peracional da 
82
2,92  80,89  85,45 
Administração Hidroviária (%) 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  320,59  235,09  401,63 
AHITA
AR  Proporção de custo op
peracional da 
16
6,16  20,18  21,48 
Administração Hidroviária (%) 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  ‐  4.945,05  4.314
4,28 
AHRAN
NA  Proporção de custo op
peracional da 
31
1,17  31,17  31,17 
Administração Hidroviária (%) 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  ‐  ‐  2.773
3,89 
AHIMO
OC  Proporção de custo op
peracional da 
89
9,45  80,8  95,72 
Administração Hidroviária (%) 
Custo d
de Manutenção o (R$/km)  2.14
44,95  2.048,73  10.88
83,61 
AHIPA
AR  Proporção de custo op
peracional da 
‐  ‐  57,67 
Administração Hidroviária (%) 

Fontee: Elaboração p
própria a parttir de “Relatórrio de Gestão CODOMAR 20
012”. 
Em  seguidda,  são  obttidos  os  gastos  de  cadaa  uma  das  Administrações  Hidrovi árias  coorde
enadas  pelaa 
CODOMAR. A informaação contida no Relatórioo de Gestão CODOMAR n não desagregga os dados por itens dee 
principalmen
atuação, p nte Custos de e Operação,  Investimentto e Gestão, e no relatóriio analisado unicamentee 
apresentaa os dados coorrespondentes a 2011 ee 2012. 
Como  com
mplemento  a  mação  serãoo  solicitados  a  CODOMA
a esta  inform AR  estes  daddos  desde  20
008,  ano  em

m designadass competências de coord enação. 
que foram
Para obter uma aproxximação aos ggastos desm
membrados d
das Administrrações Hidrooviárias, se re
ecorrerá aoss 
convênioss assinados p
pela CODOM
MAR e que see apresentam
m ao final desta epígrafe . Estes dadoos devem serr 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
tomados  com  cautella  vez  que  provavelmeente  se  refiiram  a  orça
amentos  conncedidos  e  deverá  serr 
confirmad
do se corresp
ponde aos gaastos efetiva mente realizzados pelas A
Administraçõões. 
 
Administração das Hid
drovias do No
ordeste – AH
HINOR 
Desenvolvve atividadess de execuçã ão e acompa nhamento de estudos, o obras, serviçoos, exploraçã
ão dos rios ee 
portos fluvviais não orgganizados de
estinados excclusivamente
e à navegaçã
ão interior naas Bacias do Nordeste.  

FFigura 59. Despesas por
D r modalidadee de contrataação – crédittos de movim
mentação ‐ A
AHINOR 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.

Tabe
ela 43. Ações aprova
A adas pelo DA
AQ/DNIT em 2012 para A
AHINOR 
HID
DROVIA  ATIVIDADES // SERVIÇOS  VA
ALOR (R$) 

PINDARÉ / MEARIM / GRAJAÚ
Ú  Execução dos Serviços com  Manutenção de Hidrovias Interiores, para Desobsttrução 
330.422,01 
3
/ ITAPECURU  do Leito, Limpeza e Conservvação das Margen
ns, nos trechos dos Rios, 

Execução dos serviços de Deesobstrução do LLeito, Limpeza e C
Conservação das 
PARNAÍBA  147.976,19 
1
Margens daa Hidrovia do Parrnaíba, numa exteensão total de 39
93 Km 
Execução de Serviços na Repparação Emergen ncial do Atracado
ouro Hidroviário 
TURIAÇU  25.139,92 
Flutuante nno Porto Grande
Execução de Serviços de Enggenharia com Levvantamento Topo obatimétrico em  Pontos 
Críticos doss Rios Mearim e PPindaré visando aa elaboração de p
projeto para Melhhoria 
MEARIM E  da Infraestrrutura de Vias Naavegáveis Interiores, com Manute enção da Profunddidade 
16.464,20 
PINDARÉ  do Canal emm Pontos Críticoss na Rota Preferencial de Navegaçção, através de 6000 
metros lineeares de Espigõess / Guias Correntee nos Rios Mearim
m e Pindaré, no EEstado 
do Maranhão 
PARNAÍBA, ITTAPETININGA, 
CATEAUÁ, TU
URIAÇU,  Execução das Obras e Serviçços de engenharia para recuperaçção/reforma de 
715.641,56 
7
PERICUMÃ, CCAJARI, BAIA DE  Atracadourros Hidroviários, ccom área total de
e 3.610,52 m² 
TUTÓIA E BAIIA DE CUMà

Fontee: Elaboração p
própria a parttir de “Relatórrio de Gestão CODOMAR 20
012”. 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Administração das Hid
drovias do Su
ul – AHSUL 
Responsávvel pela man nutenção da navegação iinterior nos cursos d’águ ua do estadoo do Rio Gran
nde do Sul ee 
Santa  Cattarina,  conceentrando  su ua  atuação  principalmente  nos  rios  Jacuí,  com
m  228  km  de 
d extensão o 
navegávell  e  o  Taquarri  com  87  km,  bem  com
mo  na  Lagoaa  Mirim.  A  AHSUL 
A tambbém  é  respo
onsável  pelo

Terminal dde Carvão dee Charqueada. 

Figura 60. Despesas po
D or modalidadde de contrattação – crédiitos de movi mentação ‐ A
AHSUL 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.
Administração da Hidrrovia do São Francisco – AHSFRA 
Desenvolvve atividadess de manutenção e melh oramento daa Bacia do Sã
ão Francisco . 
FFigura 61. Despesas por
D r modalidadee de contrataação – crédittos de movim
mentação ‐ A
AHSFRA 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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 C‐1140273 P‐140082 2  
 
 
 
 
 
E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
Administração das Hid
drovias do To
ocantins e Arraguaia – AH
HITAR  
Sua jurisdição compreeende os rioss Araguaia e  Tocantins, q
que tem sob sua área de  influência oss Estados do

Mato Grossso, Goiás, TTocantins, Pará e Maranhhão. 

FFigura 62. Despesas por
D r modalidadee de contratação – crédittos de movim
mentação ‐ A
AHITAR 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.
Administração das Hid
drovias da Am
mazônia Orieental – AHIM
MOR 
É o órgão responsável de propiciarr a navegaçãão nos rios Taapajós, Tocantins, Xingu  e Capim. 

FFigura 63. Despesas por
D  modalidadee de contrataação – crédittos de movim
mentação ‐ A
AHIMOR 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
Administração da Hidrrovia do Para
aná – AHRAN
NA 
Sua jurisdição compreeende o rio PParaná e seuss afluentes aaté a foz do rrio Iguaçu e  bacias coste
eiras desde o

Estado doo Espírito San
nto até Santa
a Catarina. 

FFigura 64. D
Despesas por modalidadee de contrataação – créditos de movim
mentação ‐ A
AHRANA 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.
Administração das Hid
drovias da Am
mazônia Ociddental – AHIMOC 
Sua  jurisd
dição  comprreende  os  rios 
r da  Am azônia  Ocid
dental,  localizados  nos  Estados  do  Amazonas,, 
Rondônia,, Acre e Roraaima. 

FFigura 65. Despesas por
D r modalidadee de contrataação – crédittos de movim
mentação ‐ A
AHIMOC 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
Administração da Hidrrovia do Para
aguai – AHIPPAR 
A  Hidrovia  do  Paragu
uai  possui,  no  territórioo  brasileiro,  uma  exten
nsão  de  1.7225  km  (rios  Paraguai  e 
e
Taquari). 

FFigura 66. Despesas por
D r modalidadee de contratação – crédittos de movim
mentação ‐ A
AHIPAR 

 
Fontee: Relatório dee Gestão CODO
OMAR 2012.
 
Em  modo o  ilustrativo
o,  e  para  ter  uma  ideeia  aproximada  do  cussto  de  deteerminadas  atividades 
a e

investimentos, a tabella seguinte mmostra os preeços de alguns destes ite
ens, realizadaas pela AHIPAR. 

Tabe
ela 44. Ações aprova
A AQ/DNIT em 2012 pela A
adas pela DA AHIPAR 
Attividades realizadas 
Serviços de Engenharia parra Levantamenttos Topobatiméétricos, do rio P Paraguai no treccho entre Coru mbá‐ R$ 677.120

MS/Cáceres‐MT 
Serviços de CControle e Prevvenção da Form
mação de Balseiiros. O objetivoo deste trabalho o é a execução ddos  R$ 398.557

serviços de ccontrole e prevvenção de formação de balseirros no rio Paragguai, entre as lo
ocalidades de BBela Vista 
do Norte, km
m 1.746,5 até o o km 1.970,0 
Retirada doss Equipamentos das Estações T Telemétricas – Modelo Matem mático  R$ 135.000

Serviços de Monitoramento Ambiental  R$ 1.261.247

Serviços de Engenharia de Dragagem entrre as localidadees da Fazenda D
Descalvados –km
m 2054 e o Passso da  R$ 1.837.851

Passagem 
Investimento

Construção de uma balsa d
de apoio à draga
agem e a sinalizzação, conform
me projeto contratado no ano dde 2011  R$ 314.794,00

Fontee: Elaboração p
própria a parttir de Relatóriio de Gestão C
CODOMAR 2012. 
 
   

 
RELATÓ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
O  Convênnio  Nº  007/2
2008‐DAQ/D
DNIT  recolhee  os  recursos  designados  a  cada  Addministração
o  Hidroviáriaa 
para o perríodo 2008‐22012. 

Figuraa 67. Convêênio Nº 007/2008‐DAQ/D
DNIT‐Manute
enção Hidrovvias ‐Investim
mento‐PAC‐2
2008 A 2012 

 
FFonte: Relatórrio de Gestão CODOMAR 20012. 
   

 
RELATÓ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 

ANEXOO II: SOLIICITAÇÕE
ES DE DA
ADOS E  RELATÓR
RIOS DE  REUNIÕ
ÕES COM

INSTITU
UIÇÕES 
 
INV
VENTÁRIO INICIAL DE IINFORMAÇÇÃO A SEREM
M COLETAD
DAS 

Inventário
o  geral  enviaado  às  admin nistrações  ppúblicas  relaccionadas  com
m  o  transpoorte  hidroviário  no  início

do  trabalh
ho:  Secretarria  de  Políticca  Nacional  de  Transpo ortes  –  SPNTT,  Agência  N
Nacional  de  Transportess 
Aquaviárioos ANTAQ, ee Administraçções Hidroviáárias, AH. 

Informaçõ
ões gerais so
obre o tráfeggo e para a ccaracterizaçã
ão das hidrov
vias 

 Caaracterização eis com incidêência sobre os custos dee 
o das hidrovias. (Outras iinfraestruturras e variáve
naavegação).  
o ncias de perccurso entre nnós de acesso à hidrovia (portos). 
Distân
o Dimen
nsões do can
nal (largura, ccomprimentto e profundiidade). 
o Variávveis  que  co
ondicionam  a  velocidaade  de  navvegação  porr  trechos.  (índices  dee 
sinuossidade, corre
entes, topog rafia do leito pontos críticoos,…). 
o fluvial em p
o Variaçções sazonais nas variáveeis anteriores. 
o Identificação e características  de outras in
nfraestruturaas e sistemaas nas hidrovvias (eclusas,, 
canaiss, balizamentto; sistemas  de controle de tráfico, R
RIS (River Infoormation Services) …) 
 Instalações po
ortuárias 
o Localização  e  caaracterísticass  técnicas  dos  portos  (em  termoos  de  capa
acidade  dass 
instalaações de atra
aque e armaazenamento de mercadorias). 
 Attracação 
 Molhes 
M
 Zo
onas de armaazenamento
o (pátios) 
 Eq
quipamentoss de movime
entação (Molhe e pátio) 
 Accessos terresstres 
 Ed
difícios 
 Instalações 
 oordenadas  geográficas
Co
 Esstudos de coorrentes e cheias 
 Daados  atualizzados  de  tra a hidrovias  a  analisar.  (O  Anuário
ansporte  fluuvial  para  as  o  Estatístico

Aq
quaviário publicado conttém dados dee 2011). 
o Tráfeggo por tipolo
ogia das merccadorias. 
o Tamanho médio d
das cargas paara cada tipo
ologia. 
o Projeçções de demanda. 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Tipologia das Embarcações. 
o Caractterísticas  Té
écnicas  da  ffrota  nas  hidrovias  a  analisar.  (Dim
mensões,  prrofundidade,, 
capacidade de carrga,…). 
o umos 
Consu
o Necesssidades de ttripulação e ssuas rotaçõe
es 
o Necesssidades de ffornecimentoos e equipam
mentos 
o Necesssidades de m
manutenção  
o Existêência de classsificação porr tipologias 
o Necesssidades de sseguros, regiistros e inspe
eções. 

Custos de operação do transporte
e hidroviárioo 

 Cu
ustos do opeerador de tra
ansporte hidrroviário asso
ociados às em
mbarcações ((custos de ca
apital) 
o Custo  de aquisição
o das embarrcações (e vid
da útil estima
ada) 
o Custos de manute
enção 
o Custos de registro
o e classificaçção 
o Custos de inspeção 
o Custo  de seguros 
o os custos (cussto estimadoo de reparações em caso de acidentees) 
Outro
 Taarifas Portuárias. (pendente de defin ir se existe in
nformação adicional  já ppublicada na internet) 
o Tarifas  de  Serviço
os  às  embarrcações  (seggurança,  balizas,  praticaagem,  trailerr,  atracação,, 
amarrração,...). 
o Tarifas  de  Servviços  à  caarga  (carga  e  descarrga,  manip ulação,  arm
mazenagem,, 
consoolidações,…). 
 Cu
ustos de tran estre até e deesde os porttos de carga ou descarga  das mercadorias 
nsporte terre
 Cuustos  do  operador  de  transporte  hhidroviário  associados  à  operação  dda  linha  (excceto  taxas  e 
e
taarifas) 
o Consu mbarcações  (combustíveis  e  lubrificantes).  Preeços  de  com
umos  das  em mbustíveis  e 
e
lubrifiicantes 
o o das tripulações e suas  escalas 
Salário
o Fornecimento e eq
quipamento s 
o os custos da linha 
Outro
o Despeesas gerais do operador ((administraçção, impostos,…). 
 utros custos do operador de transpoorte hidroviário  
Ou
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Custos de operação das infraestru
uturas hidro viárias e porrtuárias 

 Cu
ustos de capital das infra
aestruturas, eequipamento
os e instalações. 
o Portuáárias (molhe
es, pátios, ed ifícios, acesssos,…). 
o Hidrovviárias (ajudas à navegaçção, dragage
em de abertu
ura,…). 
 Cu
ustos de man
nutenção 
o Portuáárias 
 Manutençção das infraaestruturas (molhes e áre
eas terrestrees) 
 Manutençção dos acesssos terrestre
es 
o Hidrovviárias 
 Manutençção dos sisteemas de ajud
da à navegaçã
ão 
 Dragagem
m de manute nção 
 Manutençção de obrass de proteção
o de margens 
o Eclusaas 
 Cu
ustos  ambieentais  de  operação  ddas  embarccações  (estimativa  de   custos  asssociados  à 
à
co
ontaminação
o por emissõe es ou acidenntes). 
 Cu
ustos ambien
ntais de atua
ações sobre ááreas de e proteção amb
biental. 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
PED
DIDO DE INFORMAÇÃO
O ÀS ADMIN
NISTRAÇÕEES HIDROVIÁRIAS 

PLANEJAM
MENTO 

 In
nvestimento em Projetos Executivos ee quantidade
e de projetos realizados.. 
 nvestimentoss em Estudoss (ambientaiss, EVTEA’s...) e quantidad
In de de estudoos realizadoss. 
 Outros custos de planejam
mento. 

MENTOS 
INVESTIM

 In
nvestimento  em obras dee adequaçãoo, conformaçção e aprofundamento ddo canal de n
navegação ee 
nuumero de inttervenções e
e extensão daas obras. 
 Outros investiimentos. 

MANUTEN
NÇAO E CON
NSERVAÇÃO 

 Neecessidades  de  manute enção  e  connservação  do 


d balizamen
nto  e  sinali zação  fixa  e  flutuante.. 
Peeriodicidade e custo dos serviços de  manutençãoo. 
 Neecessidades de dragagem
m. Periodiciddade e custo das operaçõ
ões de draga gem por me
etro linear. 
 Outras operaçções de manutenção e coonservação.
 Cu
usto global d
de manutençção da hidrovvia. 

OPERAÇÃ
ÃO E ADMINISTRAÇÃO 

 Cu
usto operacional da adm
ministração hiidroviária: 
o Pessoal  necessário  para  os  trabalhos  de 
d operação
o,  fiscalizaçãão  e  admin
nistração  daa 
hidrovvia. 
o Elemeentos necessários para oss trabalhos d
de operação e administraação (embarrcações,...).
 Cu
usto total dee administraçção: 
o Pessoal necessário
o para o funccionamento da administração. 
o Elemeentos fixos ne
ecessários p ara o funcionamento da administraçção (edifícioss,...). 
 peração e addministração. 
Outros custos gerais de op
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
PED
DIDO DE INFORMAÇÃO
O DH SÃO PPAULO 

 
DA
ADOS A SEREM SOLICITA
ADOS À ADM
MINISTRAÇÃ
ÃO HIDROVIÁ
ÁRIA 
Objetivo:  relacionar  os  custos  com 
c as  ativvidades  dessenvolvidas  pelo  Deparrtamento  Hidroviário  e  e
relacionarr  os  custos  de  investim
mento,  operração  e  manutenção  co om  as  caraccterísticas  técnicas 
t dass 
infraestru
uturas e dos equipamenttos da hidrovvia. 
PLANEJAM
MENTO 
 In
nvestimentoss em Projetos Executivoss e quantidad
de de projeto
os realizadoss. 
 In
nvestimentoss em Estudoss (ambientaiss, EVTEA’s...) e quantidad
de de estudoos realizadoss. 
 Outros custos de planejam
mento. 
INVESTIM
MENTOS 
 In
nvestimentoss em obras dde adequaçãoo, conformação e aprofu
undamento ddo canal de navegação ee 
núúmero de inttervenções e
e extensão daas obras. 
 Outros investiimentos. 
NÇÃO E CON
MANUTEN NSERVAÇÃO 
 Neecessidades  de  manute enção  e  connservação  do 
d balizamen
nto  e  sinali zação  fixa  e  flutuante.. 
Peeriodicidade e custo dos serviços de  manutençãoo. 
 Neecessidades de dragagem
m. Periodiciddade e custo das operaçõ
ões de draga gem por me
etro linear. 
 Outras operaçções de manutenção e coonservação ((proteção das pontes...). 
 Cu
usto global/ttotal de manutenção da  hidrovia. 
OPERAÇÃ
ÃO E ADMINISTRAÇÃO 
 Cu
usto operacional da adm
ministração hiidroviária: 
o Pessoal  necessário  para  os  trabalhos  de 
d operação
o,  fiscalizaçãão  e  admin
nistração  daa 
hidrovvia. 
o Elemeentos  necessários  para os  trabalho
os  de  operação  e  admministração  da  hidroviaa 
pamentos, embarcações,, sistemas instalados parra controle dde tráfego na
(equip as eclusas...). 
 Attividades terrceirizadas e custo das m
mesmas. 
 Cu
usto total dee administraçção: 
o Pessoal necessário
o para o funccionamento da administração. 
o Elemeentos fixos ne
ecessários p ara o funcionamento da administraçção (edifícioss,...). 
 peração e addministração. 
Outros custos gerais de op
   

 
RELATÓ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
PROJETOSS  DAS  NOVA
AS  ECLUSAS::  Objetivo:  aa  partir  das  características  das  ecluusas,  associa
ar  custos  daa 
operação e manutençção. 

OS INVESTIM
VALOR DO MENTOS 

 In
nfraestruturaa 
 M
Maquinaria 

ESTUDOS  REALIZADO
OS  PARA  A  AVALIAÇÃO
O  DOS  CUST
TOS  OPERAC
CIONAIS  E  D
DE  MANUTE
ENÇÃO  DASS 
ECLUSAS 

 Esstimativas dee custos de o
operação e m
manutenção (preventiva e corretiva).  

 Cu
ustos anuais estimados d m caso de accidentes. 
de reparos em

 Neecessidades de pessoal: Pessoal paraa a operação
o da eclusa e
e custos geraais de pessoa
al associadoss 
à administraçãão da eclusa. 
 En
nergia consumida para a operação daa eclusa. 

 Outros custos. 

ESTUDOS  REALIZADO
OS  PARA  A  AVALIAÇÇÃO  DOS  CUSTOS 
C OP
PERACIONAIIS  DOS  SERVIÇOS  DEE 
TRANSPORTE NO ANEEL HIDROVIÁ
ÁRIO 

 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
RELLATÓRIOS D
DAS REUNIÕ
ÕES COM IN
NSTITUIÇÕEES 
 
 

REUNIÃO Nº1  ANTAQ
Q (Agência N
Nacional de T
Transportes 
s Aquaviárioss) 

Endereeço: SEPN ‐ Q
Quadra 514 ‐‐ Conjunto "EE" ‐ Edifício A
ANTAQ 
Data: 19 d
de março de 2014 
Cep: 770760‐545 – Brasilia ‐DF
 
 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
ANTAQ  Walneon  Antonio 
A de  Olivera  (Gerrente  de  Outorga  e  Afreetamento  da
a  Navegação

Interior)
ANTAQ  Jose  Rena ato  Ribas  Fiaallho  (Gerên
ncia  de  Outo
orga  e  Afrettamento  da
a  Navegação

Interior) 
EPL  Fernando Regis do Reiis (Assessor)
INECO  ez Algaba (Geerente do prrojeto) 
Jorge Pére
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Paula Barrreto (Técnicoo Sênior) 
 
 
OBJETO DA REUNIÃO: 
Apresentaação  dos  objjetivos  do  projeto  pela EPL  e  Ineco
o  e  solicitaçã
ão  de  inform
mações  à  AN
NTAQ  para  o 
o
desenvolvvimento do eestudo de custos. 
 
 
ASSUNTOSS TRATADOSS: 
Apresentaação  pelos  técnicos  da  ANTAQ  doo  PNIH  (Plaano  Nacional  de  Integrração  Hidrovviária)  e  daa 
ferramentta  tecnológica  SIGTAQ  (Sistema  dee  Informaçõees  Geográficcas  do  Trannsporte  Aqua
aviário)  quee 
permite a criação de  mapas temá áticos e estu dos de cenáários de transporte e loggística e que  foi utilizadaa 
para o dessenvolvimennto do PNIH. 
O PNIH esstabelece pro ojeções paraa 2015, 20200, 2025 e 2030 de tráfeg go origem/deestino por trrechos entree 
os princippais portos e terminais pprivativos da s seis baciass, com base  no tipo de ccarga. O tráffego mínimo o 
para a connsideração dda necessidad de de implanntação de um m terminal de carga foi dde 500.000 t. No caso dee 
não alcanççar esta demmanda, não ffoi consideraada a captaçãão deste tráffego no estuudo. Foram consideradoss 
os dois tip
pos de terminnais hidroviá
ários existenttes: Portos o
organizados e
e terminais dde uso privattivo (TUP). 

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Para fazerr as estimativas de dema anda foi connsiderado que todas as seções das h idrovias são  navegáveis,, 
nterrupções  no  fluxo.  N
sem  restrrições  ou  in a capacidaddes  das  infraestruturass 
Não  foram  analisadas  as 
aquaviáriaas (canais e tterminais). 
Em relação aos custoss: 
Consideroou‐se que o ccusto do invvestimento eem terminaiss varia depen
ndendo da nnatureza doss produtos ee 
das estimaativas de dem
manda. 
Os custos  de logística  considerado
os foram: freete, custos de trânsito, armazenameento, transbo
ordo, e taxass 
de perda d
de carga. 
Os  custos   de  operaçãão  e  manutenção  dos  teerminais  corrrespondem  aos 
a gastos  inncorridos  pe
ela  atividadee 
nos terminais de cargga, como os  custos de p essoal (salárrios), consum mo de energgia elétrica, cconsumo dee 
combustívvel e manuteenção da infrraestrutura ee equipamen ntos. 
olicitou inforrmações sob re o estudo  de custo detalhado reallizado pela U
A equipe  EPL‐Ineco so Universidadee 
Federal dee Santa Catarina que é in
ncorporado oou PNIH, nãoo disponível n
no site da AN
NTAQ. 
 
 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
Secrettaria de Política Nacional de Transporrtes ‐ SPNT  
REUNIÃO Nº2 
Ministterio dos Transportes. 
Data: 19 d
de março de 2014  Endereeço: Sede daa SPNT. Minisstério dos Trransportes – Brasília ‐DF
 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
SPNT  a Baptista  (D
Francisco Luiz Costa Diretor do Departament
D to de Plane
ejamento de
e
es)
Transporte
SPNT  Eimair Botttega Ebeling
g (Analista de Infraestrutu
ura)
EPL  Fernando Regis do Reiis (Assessor)
INECO  Jorge Pére
ez Algaba (Geerente do prrojeto) 
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Paula Barrreto (Técnicoo Sênior) 
 
 
OBJETO DA REUNIÃO: 
Apresentaação  dos  ob
bjetivos  do  projeto 
p pela   EPL  e  Ineco  e  solicitaçção  de  inforrmações  à  SPNT 
S para  o 
o
desenvolvvimento do eestudo de custos. 
 
ASSUNTOSS TRATADOSS: 
Apresentaação do PHE (Plano Hidro
oviário Estrattégico) 
Caracterizzação do  Sisttema Hidrovviário Brasileiiro 
Definição dos tipos dee navegação consideradoos no PHE: 

 Naavegação intterior 

 Naavegação dee cabotagem 

 Naavegação dee longo percu
urso 
O  PHE  ap
presenta  umaa  comparaçãão  dos  custoos  dos  diferrentes  tipos de  transporrte.  As  fonte
es  para  essaa 
comparação foram oss modelos de e custos da U Universidade e de São Pauulo e as estim
mativas de d demanda do o 
PNLT (Planno Nacional de Logística e Transportees). 
A EPL e a eequipe da Ineco solicitaram a docum
mentação elaborada pela Universidadde de São Pau
ulo. 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
Adminnistração da Hidrovia do Paraná AHRA
ANA 
REUNIÃO Nº3 
DNIT,  Ministério dos Transporttes. 
Endereeço: Sede daa Administraçção da Hidroovia do Paran
ná AHRANA
Data: 20 d
de março de 2014  Av. Briigadeiro Fariia Lima 1912, 16 And. Cj  I e J 01451‐9
907 São 
Paulo
 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
AHRANA  Eng. Ruy d
de Brito Pereeira. Chefe do Núcleo de Melhorameento de obras AHRANA ee 
equipe téccnica desta aadministração. 
AHRANA  Equipa Téccnica do Núccleo de Melh
horamento de obras da A
AHRANA. 
EPL  Fernando Regis do Reiis (Assessor)
INECO  ez Algaba (Geerente do prrojeto) 
Jorge Pére
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Paula Barrreto (Técnicoo Sênior) 
 
 
OBJETO DA REUNIÃO: 
Apresentaação  dos  objjetivos  do  prrojeto  pela  EEPL  e  Ineco e  solicitação
o  de  informaações  à  AHR
RANA  para  o 
o
desenvolvvimento do eestudo de custos, referenntes à sua área de compe etência, a Hiddrovia do Paaraná. 
 
ASSUNTOSS TRATADOSS: 
A equipe dda AHRANA mostrou disponibilidadee em fornece er os dados p
para o estudoo e apresenttou o estado

atual de desenvolvimeento do Estudo de Viabiliidade Técnicco Econômico
o e Ambient al, EVTEA. 
A apresenntação incluiu informaçõ ões sobre as  funções dessempenhada as pela AHRA ANA para a m
manutençãoo 
da hidroviia, a sua sinaalização e, ainda, atualizzação e publicação de ca
artas de naveegação. Tam
mbém incluiu

detalhes ssobre os prin
ncipais proble emas operaccionais e inve
estimentos pplanejados. 
A equipe  EPL‐Ineco so
olicitou inforrmações sobbre as estimaativas de cussto de manuutenção e investimentoss 
previstos, informação que foi fornecida. 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
Adminnistração da Hidrovia do rio Tapajós A
AHIMOR 
REUNIÃO Nº4 
DNIT,  Ministério dos Transporttes. 
Endereeço: Sede do
o DNIT em Rio de Janeiroo  
Data: 21 d
de março de 2014 
Av. Preesidente Varrgas, 522 ‐ An
nd‐18 ‐ Centtro ‐ Rio de Ja
aneiro, RJ 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
MINISTÉRIO  
DOS TRAN
NSPORTES  Luziel Reginaldo de Soouza. Diretor do Departam mento de Prrogramas de Transportess 
Aquaviário ogramas  de  Transportess.  Ministério
os  da  Secrettaria  de  Gesstão  dos  Pro o 
dos Transpportes. 
AHIMOR  Eng. Carlos Alberto Sanntos de Olive
eira. Superin
ntendente daa AHIMOR e equipe. 
CODOMAR  mero ‐ Diretorr 
Sílvio Rom

R. PEOTTA Roberto Accioly Peottaa. Diretor Executivo. R Pe
eotta. Líder EEVTEA Tapajós. 
R. PEOTTA
A  Fabio Espe
erança. Coorrdenador de projetos. R. Peotta. Lídeer EVTEA Tap
pajós. 
IME  José Carloos Cesar Amoorim. Chefe  da Subdivisã ão de Pesquuisa e Extinçãão. Instituto

Militar  de
e  Engenhariaa.  (integrado
o  na  equipe  de  desenvoolvimento  do  EVTEA  daa 
hidrovia do rio Tapajóss). 
EPL  Fernando Regis do Reiis (Assessor)
INECO  ez Algaba (Geerente do prrojeto) 
Jorge Pére
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Paula Barrreto (Técnicoo Sênior) 
 
OBJETO DA REUNIÃO: 
Recopilaçãão  de  dadoss  para  o  desenvolvimentto  do  estudo
o  de  custos  do  transporrte  hidroviárrio  no  Brasil.. 
Consulta  sobre  o  esttado  atual  de 
d desenvo lvimento  do o  Estudo  dee  Viabilidadee  Técnico  Econômico  e  e
Ambiental, EVTEA. 
 
ASSUNTOSS TRATADOSS: 
O pessoal técnico quee está desennvolvendo o  EVTEA do rio Tapajós, liiderado pelaa empresa R. Peotta, fezz 
uma apressentação sob bre os seus progressos ee dificuldade
es no seu dessenvolvimennto, para rep
presentantess 
do Ministéério dos Tran
nsportes, CO
ODOMAR e paara a Administração da h hidrovia AHIM
MOR. 
O  Diretorr  do  Departamento  de  Programas  de  Transpo orte  da  SEGES/MT,  Luzi el  Reginaldo o  de  Souza,, 
apresentoou  o  modeloo  de  gestão  sugerido  ppelo  Departaamento  paraa  a  terceirizzação  das  attividades  dee 
manutençção das hidro ovias. 
Os  dadoss  de  interessse  para  o  estudo  de custos  em  desenvolvim mento  pela  Ineco  e  EPL  foram  a 
a
identificaçção das fontees de dados utilizadas noo EVTEA e oss investimenttos previstoss nessa hidro
ovia. 

 
RELATÓ
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erramenta de SSimulação. 
 
 
 
 
Adminnistração da Hidrovia do rio Tietê  
REUNIÃO Nº5  Departtamento Hid
droviário, DH
H. Secretaria ddos Transportees do 
Governno do Estado d
de São Paulo
Endereeço: Sede doo DH, na Av. do Estado, nnº 777 ‐ 1º an
ndar ‐ ala B 
Data: 28 d
de abril de 2014 
‐ Pontee Pequena.
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
AULO 
DH SÃO PA a (Centro de Atendimento – São Paullo) 
Marcelo Poci Bandeira
DH SÃO PA
AULO  oria Junior (D
Pedro Vito Diretor do Ce
entro Técnico
o Operacionaal) 
DH SÃO PA
AULO  ueirêdo Júnior (Centro de Atendimen
José Peregrino de Figu nto – São Paulo) 
EPL  Anderson Lessa Lucas  (Assessor Té
écnico) 
EPL  ho (Assessor Técnico) 
Cícero R. de Melo Filh
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente Técn
nico do proje
eto) 
INECO  Pablo Escrrivá (Técnico  Sênior) 
 
OBJETO DA REUNIÃO: 
Recopilaçãão  de  dadoss  para  o  dessenvolvimentto  do  estudo  de  custos  do  transporrte  hidroviárrio  no  Brasill 
referentess a sua área de competência, á Hidroovia do rio Tietê. 
 
ASSUNTOSS TRATADOSS: 
A reunião técnica com meçou com uma contextuualização do PNLI pela eq quipe da EPLL presente. AA partir disso

foi  apreseentado  o  esstudo  que  a 
a INECO  esttá  realizando
o  para  dar  suporte  no   âmbito  do
o  Acordo  dee 
Cooperaçãão Técnica In nternacional. Em sequênncia foram innformados ao os representtantes do Deepartamento o 
Hidroviário de São Paulo a importtância de se  conhecer ass informaçõe es que aquel e Órgão disppõe, visando o 
à continuidade das atiividades. 
Os  repressentantes  doo  DH/SP  fizeram  uma  appresentação  intitulada  “A  ATIVIDAD DE  HIDROVIÁ ÁRIA  DE  SÃOO 
PAULO”.  Essa  apreseentação  teve e  como  objeetivo  aprese entar  a  misssão  instituciional  do  De
epartamento o 
Hidroviário  de  São  Paaulo  com  relação  à  Hidrrovia  Tietê  – 
– Paraná.  Du
urante  essa  apresentaçã ão,  o  DH/SP

apresentoou a delimitaação das atividades hidrooviárias no Estado de São o Paulo, confforme consta do quadro o 
abaixo. 
 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Figura 6
68. Atividad es hidroviárias no Estado
o de São Pauulo 

Fluvial Marítima

•Hidrovia Tietê‐Paraná •Hidrovias Litorâneas
Linhaas Longitudinais •Hidroanel Metroppolitano •Cabotageem

•Interiores
Travessias •Metropolitanas
•Litorâneas

•Santos
Porttos e Terminais •Terminais na HTPP •São Sebasstião

No mapa eesquemático
o a seguir podem ser ver ificados os te
erminais ao longo da hiddrovia Tietê –
– Paraná: 

Figura 69.
F PPlano da hidrrovia Tietê – Paraná 

 
de embarcaçõões que operam no referrida hidroviaa: 
Também ffoi apresentaada a frota d

Figura
a 70. Frota dde embarcaçções na hidro
ovia do Tietêê 
EMPUR
RRADORES BA
ARCAÇAS
Potência
a Tonela
agem
EMPRESA Qtde Potên
ncia Qtde Tone
elagem
Total Totaal
un. Hp
p Hp un. t t
LO
OUIS DREYFUS 9 920
0 8.280 26 1.170/1.500 35.70
00
TN
NPM 6 800/9
940 5.500 24 1.500/1.628 36.38
84
EG
GTM 3 800/9
920 2.680 29 0/1.628
1500 45.29
92
PB
BV 2 920
0 1.840 15 3.128 23.39
96
SA
ARTCO 9 460/1..104 7.768 46 274/750 21.83
32
RA
AIZEN 5 210/5
500 1.700 22 350/460 9.02
20
AR
REALVA 24 250/6
600 7.400 20 6
650 13.00
00
TOTAIS 58 210/1..104 35.168
8 182 274
4/1.500 184.6
624

 
RELATÓ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Também  foi  disponib
bilizada  pelo  DH  um  quuadro  com  a 
a evolução  do 
d transportte  de  merca
adorias  pelaa 
Hidrovia eem tela: 

Figura 71.
F R
Rotas Hidroviárias da BER
RTOLINI 

O Departaamento Hidroviário de Sã ão Paulo é reesponsável p pela manuten nção da sina lização da hiidrovia, bemm 


como  pela  realização e serviços  viisando  elimiinar/reduzir  gargalos  aoo  longo  da  hidrovia. 
o  de  obras  e  h No

entanto,  o
os  custos  in
ncorridos  pelo  DH/SP,  cconsiderando o  as  suas  attribuições,  ddados  que  sã
ão  de  sumaa 
importânccia para os estudos que e estão sendo  realizados p pelo INECO, o os representtantes do De epartamento o 
não forneceram inform mações. 
pais  informaações  obtida
As  Princip as  no  refereentes  a  às  atividades  operacionais
o s  na  hidrovia  foram  ass 
seguintes:: 
O principaal tráfego é d
de granel de soja e partee do complexxo portuário de São Simãão com destino ao portoo 
de Santoss.  Estas cargaas têm comoo destino, n a hidrovia, o
os terminais  multimodaiis de Pedern
neiras, Santaa 
Maria da SSerra e Anheembi. 
O tráfego  de cana é ooutro dos ma ais importan tes (a movim mentação an nual de cana  supera os 6 600.000 t). AA 
logística  d
de  transportte  de  cana  é  básica  m
mas  eficiente
e.  As  instala
ações  nos  teerminais  são
o  simples  e 
e
permitem uma logísticca eficiente.  
O projeto  da Transpettro de transp porte de etaanol com origem em São
o Simão desttino em Anhembi para o

transportee por duto atté Paulínia, e
está em fase  de implantaação. 
ol de policia hidroviária ee o DH têm aa responsabiilidade da addministração
A Marinhaa exerce o ro o da hidroviaa 
e da manuutenção dos  sistemas na a hidrovia. A  Marinha fisccaliza e supe
ervisiona a attividade doss operadoress 
e a administração e m
manutenção d desenvolvidaa pelo DH do os sistemas da hidrovia. 
O DH tem estudos avaançados para a o fechame nto da hidro ovia metropo olitana denom minado anel hidroviário.. 
No momeento atual está em opera ação um treccho de 41 km m com uma e eclusa prontaa e outra em m plena obraa 
construção  uma  vez  concluída  so omará  mais  de  14,55  km m.  O  tráfego o  desta  hidrrovia  e  o  tra
ansporte  do

sedimento o  de  dragageem  retirado  500.000  m33.  A  principaal  função  é  a 
a drenagem  da  área  me etropolitana.. 
Outras carrgas potenciais são o traansporte de  lixo e de maateriais de co onstrução maas no mome ento atual. O

dragagem, o DH cuida da  via e outro departamen
próprio esstado faz a d nto faz a draggagem e um ma concessão o 
faz o transsporte. 

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
A  equipee  da  Ineco  solicitou  informações   sobre  o  custo  operacional  da  atividade  na  hidroviaa 
metropolitana.  
As quatro  primeiras ecclusas instala
adas no sisteema nos ano os quarenta sseguem um m modelo dese
enhado paraa 
o sistema  do rio Tennnessee: Barra a Bonita, Baariri, Ibitinga  e Promissão
o. As dimenssões de desenho destass 
primeiras eclusas 140mm de compriimento, 12 dde largura e 2 24 25 m de ddesnível. As ddimensões m
máximas doss 
comboios são de 139 * 11. Nova A Avanhandavaa têm 40 m d de desnível te
em duas ecluusas. 
O canal Pereira Barreto tem 9 kmm e interliga  os rios Tietê e Paraná e
e outros doiis canais foram também

construído m operação  (Bariri 5.700
os e atualmeente estão em 0 m.). 
Até  5  vezzes  o  comprimento  do  raio 
r ação  com  a  redução  da  velocidade.. 
de  curvvatura  permiite  a  navega
Menores rraios dificultam graveme ente a naveg ação. 
O  comboio  utilizado  majoritariamente  na  aatualidade  é 
é duplo  tipo
o  Tietê:  um
m  empurrado
or  e  quatro

barcaças. Deve ser dessmembrado para a passaagem pelas e eclusas. 
O DH garaanta a naveggabilidade pelo canal dee navegação  sinalizado. O O sistema dee sinalização
o conta com

quase 1.0000 sinais. As equipes da Ineco e da EEPL solicitaraam o orçamento das ativiidades de ad
dministração

e manutennção, e das aatividades de
esenvolvidass. 
As eclusass são bens púúblicos e a su
ua titularidadde é do Estado de São Pa aulo. Os opeeradores concessionárioss 
das  usinas  têm  incorrporada  a  operação 
o da s  eclusas.  A 
A DH  supervvisiona  e  fisscaliza  a  operação  pelo

concessionário. 
A equipe d
da EPL solicittou estimativvas de custoo da operação das eclusas e os contraatos de conccessão. O DH

tem estim
mativa a resppeito dos cusstos de operração e manutenção das eclusas, em m particular dda eclusa dee 
Três Irmão
os. 
O  Estado   não  aplicaa  tarifas  atu
ualmente  peelo  uso  da  hidrovia  ou
u  das  eclussas  com  o  objetivo  dee 
potencializar o seu uso o. 
A equipe d
da Ineco solicitou estudo eração e mannutenção da
os relacionaddos com os custos de ope a hidrovia. 
O DH temm um sistemaa centralizaddo de monitooramento e  supervisão d
de trafego coom sistemass de registro

de vídeo ee áudio das eeclusas. 
Os  princip
pais  projetoss  de  melhorramento  e  eeliminação  de 
d gargalos  são 
s à  ampliaação  das  passagens  nass 
pontes e aa proteção de pilares. 
Em  Santa  Maria  da  Serra 
S está  prrojetada  um
ma  eclusa.  É  diferente  da
as  existentess  ao  ser  pro
ojetada  paraa 
comboio d duplo Tietê  e o declive  é de 13,5 m m. Têm uma  pequena central mas nãão é o uso p prioritário. O

projeto báásico está pronto e esta ffinalizando oo executivo ee têm financiamento aproovado de 57 79 milhões. 
Os investimentos privados na hidrrovia são os  Terminais prrivativos e os estaleiros.  É um sistem ma fechado ee 
as  embarcações  deveem  ser  consstruídas  no  sistema.  A  frota 
f total  atual 
a é  de  660  embarcaçções  para  o 
o
transportee de carga, com dimensõões diferentees para as disstintas empresas. 
O tráfego  de cana é ooutro dos ma ais importan tes (a movim mentação an nual de cana  supera os 6 600.000 t). AA 
logística  d
de  transportte  de  cana  é  básica  m
mas  eficiente
e.  As  instala
ações  nos  teerminais  são
o  simples  e 
e
permitem uma logísticca eficiente.  
Outro tráffego potencial é o projetto da Transppetro de transporte de ettanol com deestino em An
nhembi paraa 
o transporrte por duto até Paulínia. 
100% do ggrão movimeentado pela h
hidrovia têm
m como destino o porto d
de Santos pa ra a exportação. 
A safra da cana começça entre marrço e abril e aa de soja em
m fevereiro. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Até o momento a hid drovia não co onta  com teerminais púbblicos. O Esta
ado de São PPaulo está p
projetando aa 
implantaçção de termin
nais públicoss em pontos  estratégicoss da hidrovia. 
Documentação forneccida na reun
nião: 

 Doocumento  de  apresentação  da  ativi dade  hidrovviária:  A  Ativvidade  Hidro viária  no  Estado  de  São

Paaulo, Apresen
ntação Básicca 2014. 
 Doocumento  informativo:  Aproveitaamento  Mú últiplo  Santa  Maria  dda  Serra,  A  hidrovia a 
tra
ansportando o o desenvolvvimento. 
 Taabela de projjeções de cargas na regiãão.: Tabela d
de Projeção d de Cargas 20011 – 2045 
 Taabelas com pprevisões dos investimenntos no Estado de São Pa aulo: Plano dde Investimeentos 2011 –– 
20015. 
 
Documentação forneccida posterio
ormente: 

 Diisponibilidad
de Anual de EEclusas 20133 
 documentos  de planejam
Taabela com oss principais d mento do seto or 
 Taabela com ass distâncias e
entre termin ais da hidrovvia Tietê – Pa
araná 
 Doocumento deescritivo do projeto do HHidroanel Meetropolitano de São Pauloo 
 Lissta de obras na hidrovia Tietê 
 Noormas de trááfego nas ecllusas 
 Prrocedimento o de Aproximmação de Ponntes e Eclusas 
 Reelação de Poontos de Espeera 
   

 
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ANEXOO  III:  QUESTIO ONÁRIOSS  ENVIADOS  AOS  O


OPERADO
ORES  E  
E
RELATÓ
ÓRIOS DA AS VISITA
AS TÉCNIICAS 
 
Durante aas visitas técnicas entre 221 e 30 de AAbril foram rrealizadas en ntrevistas coom os princip pais agentess 
operadorees  envolvidoos  no  transp
porte  hidrovviário.  Antes  das  visitas,  um  questioonário  foi  enviado  paraa 
permitir aaos participantes preparaar as questõees solicitadas com antecedência e auumentar a eficiência dass 
visitas. 
 
SOLLICITAÇÃO  DE  INFORM
MAÇÃO  AO
OS  OPERAD
DORES  DOS
S  TERMINA
AIS  E  DO  SERVIÇO  DEE 
TRA
ANSPORTE FLUVIAL 

ADMINISSTRAÇÃO DO
O TERMINAL

OPERADO
ORES E TRÁFEEGOS 

 Trráfegos anuaais por operador e tipo dee carga. 

TARIFAS P
PORTUÁRIASS 

Descrição e valor das tarifas aplicadas aos difeerentes servviços: 

 Taarifas  de  Serviços 


S às  embarcaçõões  (seguraança,  balizas,  praticageem,  trailer,  atracação,, 
ammarração,...). 
 Taarifas de Servviços à carga
a (carga e deescarga, man mazenagem,, consolidaçõ
nipulação, arm ões,…). 

CUSTOS V
VINCULADOSS À OPERAÇÃ
ÃO E MANUTTENÇÃO DASS INFRAESTR
RUTURAS PO
ORTUÁRIAS 

Caracteríssticas  técnicas  das  infraestruturas  ee  instalaçõess  portuárias,  valoração  das  mesmas,  custos  de

operação  e manutençção. Objetivo o: relacionarr os custos dde operação com as caraacterísticas ttécnicas dass 
infraestru
uturas e equiipamentos d do porto. 

 Diimensões  e  características  dos  moolhes  e  pon


ntos  de  atra
acação:  Custto  dos  investimentos  e 
e
neecessidades de manutenção anual. 
 Diimensões e ccaracterística
as das áreass de armazen
namento (pá
átios): Necesssidades de m
manutenção

an
nual. 

 Diimensões  e  característiccas  das  edifficações  de  armazenam


mento  (armaazéns):  Nece
essidades  dee 
mazém e neccessidades d e manutençãão anual. 
peessoal de arm
 Deescrição e qu uantificação dos equipam
mentos de mmanipulação (em molhess, cais e pátio os). Potênciaa 
instalada  e  reendimentos. Necessidadde  de  pesso
oal  para  a  estiva.  Necesssidade  de  manutenção
m o 
an
nual dos equipamentos. 
 Diimensões  e  característiccas  das  edifiicações  desttinadas  para
a  a  administtração  do  transporte  dee 
mercadorias. NNecessidade e de pessoal  e necessidad de de manutenção anuall. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Deescrição  de  outras  instalações  desstinadas  à  prestação 
p de
e  serviços  ccomplementares  para  o 
o
traansporte de mercadoriass. 

 Deescrição das infraestrutu
uras de coneexão terrestrres (rodoviárrias e ferroviiárias). Indica
ação sobre aa 
e responsabilidade  daa  manutençção  destas  infraestrutturas.  Nece
tittularidade  e  essidade  dee 
manutenção aanual. 
 Gaastos gerais: pessoal, ene
ergia... 

OPERADORES DO
OS SERVIÇOS DE TRANSPORTE 

SERVIÇOSS PRESTADOSS 

 Deescrição dos trajetos que
e opera 
 Trráfegos anuaais por tipo d
de carga 

CARACTER RÍSTICAS DA AÇÕES: Tiposs de navios:: embarcações autoproppulsadas, em


AS EMBARCA mpurradoress 
e chatas. 

 Taamanho e caaracterísticass técnicas daa frota. (tipo
ologias, potê
ência do mottor, capacidade  máximaa 
dee carga com  essa potênccia a favor e  contra a corrrente, veloccidade de cruuzeiro a favo
or e contra aa 
co
orrente...). 
 Diimensões e ccaracterística
as das comp osições utilizzadas 

PARÂMETTROS DE OPEERAÇÃO 

 Teempo de viaggem redonda
a. Estimativaa do tempo p
para carga e descarga noos terminais 
 Deescrição  do
os  meios  mecânicos  necessárioss  para  as  operações  de  carregamento  e 
e
deescarregameento 
 Caarga no retorno 

TARIFAS P
PORTUÁRIASS 

Descrição e valor das tarifas peloss diferentes sserviços utiliizados. 

 Taarifas  de  Serviços 


S às  embarcaçõões  (segurança,  balizas,  praticageem,  trailer,  atracação,, 
am
marração,...)). 
 a (carga e de scarga, manipulação, arm
Taarifas de Servviços à carga mazenagem,, consolidaçõ
ões,…). 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
TARIFAS D
DE FRETAMEENTO 

 Taarifas que ap
plica por servviço prestadoo 

CUSTOS A
ASSOCIADOSS ÀS EMBARC
CAÇÕES 

 Frrota própria ou contratoss de fretameento 
 Cu
ustos de man
nutenção (prreventiva e ccorretiva) 
 In
nvestimentoss em embarccações e custtos de financceiros 
 Cu
ustos de regiistro e classifficação 
 Cu
ustos de insp
peção 
 Cu
usto de segu
uros 
 Outros custos (custo estim
mado de repaaros em caso
o de acidente
es) 

CUSTOS A
ASSOCIADOSS À OPERAÇÃ
ÃO DA LINHA

 Co
onsumos dass embarcaçõ
ões por tipo dde embarcaçção (combusttíveis e lubrifficantes). 
 Neecessidades  de  tripulaçã
ão  e  rotativi dade.  Tempo  máximo  de  navegaçãoo,  salário  mé
édio.  Salário

daas tripulaçõees e sua escala. 
 Neecessidades de fornecim
mento e equippamentos. 
 Deespesas geraais do operad
dor (adminisstração, impo
ostos, etc.).
 Cu
ustos  de  transporte  te
errestre  até  e  desde  os 
o portos  de 
d embarquue  e  desem
mbarque  dass 
m
mercadorias. 
 Cu
ustos de man
nuseio e arm
mazenagem nna origem e n
no destino final das carg as. 
 Cu
ustos de man
nuseio no terminal portuuário (custoss próprios a a
adicionar ás ttarefas portu
uárias). 
 Outros custos do operador de transpoorte hidroviário. 
   

 
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
PED
DIDO  DE  INFORM MAÇÕES  ESPECÍFICO
O  PARA  OPERADO
ORES  INTEGRADOSS 
TER
RMINAL+SEERVIÇOS DE
E TRANSPOR
RTE 

CUSTOS V
VINCULADOSS À OPERAÇA
AO E MANUTTENÇÃO DASS INFRAESTR
RUTURAS PO
ORTUÁRIAS 

Caracteríssticas  técnicas  das  infraestruturas  ee  instalaçõess  portuárias,  valoração  das  mesmas,  custos  de

operação  e manutençção. Objetivo: relacionaar os custos  de operação o com as carracterísticas técnicas daa 
infraestru
utura e equip pamentos do o porto. 

 Molhes e pontos de atracação: Custo  dos investim
M mentos e neccessidade dee manutenção anual. 

 Ed
dificações de
e armazenam manutenção  anual. 
mento (armaazéns): Necessidade de m
 Eq
quipamentoss de manipu
ulação. 

Su
ugadores: Po
otência instalada e necesssidade de m
manutenção a
anual. 

Essteiras / Corrreias Transp nutenção anual. 
portadoras: ccusto de man

In
nstalações de errestres (ca rregadores): custo de manutenção aanual. 
e conexão te

Ou
utras instalaações: descrição e custoss de manuten
nção anual.

 uras de coneexão terrestre (rodoviárias e ferroviáárias). Indica
Deescrição das  infraestrutu ação sobre aa 
tittularidade  e 
e responsabilidade  daa  manutençção  destas  infraestrutuuras.  Necesssidades  dee 
manutenção aanual. 

O DO TRANSPORTE HIDR
A OPERAÇÃO
CUSTO DA ROVIÁRIO 

CARACTER
RÍSTICAS DA
AS EMBARCA
AÇÕES: empuurradores e cchatas. 

 Taamanho e  caaracterísticass técnicas daa frota. (tipo
ologias, potê
ência  de mottor, capacidade máximaa 
dee carga com  essa potênccia a favor e  contra a corrrente, veloccidade de cruuzeiro a favo
or e contra aa 
co
orrente...). 
 Diimensões e ccaracterística
as das comp osições utilizzadas. 

PARÂMETTROS DE OPEERAÇÃO 

 Teempo de viaggem redonda
a. Estimativaa de tempo p
para carga e descarga noos terminais 
 os  meios  mecânicos  necessárioss  para  as  operações  de  carregamento  e 
Deescrição  do e
deescarregameento 
 Caarga no retorno 
   

 
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ões.
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CUSTOS A
ASSOCIADOSS ÀS EMBARC
CAÇÕES 

 Frrota própria ou contratoss de fretameento 
 Cu
ustos de man
nutenção (prreventiva e ccorretiva) 
 In
nvestimentoss em embarccações e custtos financeiros 
 Cu
ustos de regiistro e classifficação 
 Cu
ustos de insp
peção 
 Cu
usto de segu
uros 
 Outros custos (custo estim
mativo de repparos em casso de acidentes) 

CUSTOS A
ASSOCIADOSS À OPERAÇÃ
ÃO DA LINHA

 Co
onsumos dass embarcaçõ
ões por tipo dde embarcaçção (combusttíveis e lubrifficantes). 
 Neecessidades  de  tripulaçã avegação  sa lário  médio..  salário  dass 
ão  e  escalass.  Tempo  mááximo  de  na
tripulações e ssua escala. 
 Neecessidade d
de fornecime
ento e equip amentos 
 Cu
ustos de tran estre até e deesde os porttos de carga e descarga ddas mercadorias 
nsporte terre
 Cu
ustos de man
nuseio e arm
mazenagem nna origem e n
no destino final das carg as 
 Cu
ustos  de  maanuseio  no  terminal 
t porrtuário  (custos  próprios  do  operadoor  a  adiciona
ar  as  tarefass 
po
ortuárias.) 
 Deespesas geraais do operad
dor (adminisstração, impo
ostos, etc. ) e
e outros custtos do opera
ador de 
transporte hid
droviário. 

 
   

 
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RELLATÓRIOS  DAS  VISIT
TAS  E  REU
UNIÕES  MA
ANTIDAS  COM 
C OS  R
RESPONSÁV
VEIS  PELASS 
EM
MPRESAS OP PERADORASS 
 
VISITA O
OPERADORA RIO MADEIR
RA   HERM ASA Navega
ação da Ama
azônia 

Endereeço: Terminaal da HERMA
ASA no Portoo Organizado
o de Porto 
Data: 23 d
de abril de 2014 
Velho.. 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 

HERMASA Hermeneggildo Alves Peereira – Gere
ente. 
HERMASA
A  Jorge Zano
otto. Gerentee Operaçõess. 
EPL  Lucia Hele
ena de Souza  Gnone (Assessor) 
EPL  Renato Avves Morato (TTécnico) 
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Pablo Escrrivá (Técnico  Sênior) 
 
OBJETO DA VISITA: 
Recopilaçãão  de  dadoss  para  o  dessenvolvimentto  do  estudo  de  custos  do  transporrte  hidroviárrio  no  Brasill 
referente à operação dos serviços de transporrte hidroviáriio e à operaçção e manuteenção dos te erminais. 
 
INFORMAÇÃO RECOPIILADA: 
Hermasa éé uma emprresa privada  dedicada à  exportação  de grãos procedentes dda região de  Rondônia ee 
não oferece serviços d de transportte a terceiross. A atividade inclui a produção e ar mazenamen nto de grãos,, 
o  transpo
orte  por  estrrada  até  o  porto 
p de  Poorto  Velho,  onde 
o se  enccontram  as  iinstalações  de  Hermasaa 
através dee contratação dos serviços com váriaas empresas de logística (o trajeto p or estrada n nunca é feito

por  meio  próprio).  Umma  vez  que  os  caminhõões  chegam  às  instalações  procede‐sse  com  a    transferênciaa 
(transborddo)  destes  para 
p mboios  e  sãoo  transportaados  pelo  rio  Madeira  até  Itacoatiara,  onde  o 
os  com o
transbordo é feito dirretamente pa ara os navioos para a suaa exportação o ou, em alguuns casos, armazenadoss 
na instalaçção da Hermmasa em Itaco oatiara para  mais tarde e efetuar o seuu carregame nto nos naviios. 
A  visita  cconcentrou‐sse  exclusivamente  em  dados  relevvantes  para  conhecer  oo  modelo  de  d custo  dee 
transportee  hidroviário
o  de  grãos  feito 
f pela  e mpresa  no  rio  Madeira.  A  reunião   foi  muito  cordial, 
c com

muitas infformações a respeito da operação doo Terminal, e entretanto, ppoucas relaciionadas a custos. 
O Gerentee informou q
que recebeu o formulárioo previamente encaminh hado pela EPPL e Ineco , m
mas declarou

que os custos da emppresa são confidenciais ee que não erra possível fo
ornecê‐los, m
mas que darria os  dadoss 
de volumees e de capaccidades.   
A partir dee Porto Velh
ho, a carga é
é transportadda pelo rio M
Madeira até o porto granneleiro de Ita
acoatiara naa 
margem  d do  rio Amazzonas, de ondde são exporrtados em naavio tipo PAN
NAMAX paraa a Europa e Ásia.  
o  noturna  nnos  períodoss  em  que  a  profundidadde  do  rio  é  inferior  a  4 
A  Marinha  restringe  a  navegação 4
metros. 

 
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Tamanho dos comboio
os: 

 Naa seca, 9 balsas a meia carga cada (1 .000t) = 9.00
00t 

 Naa cheia, 20 b
balsas com ca
apacidade tootal (2.000t ccada) = 40.00
00t 

 Taambém fazem
m comboios de 12 balsass=24.000t 

 m por 10,5m  (são todas igguais) 
Diimensão dass balsas: 60m

 Em
mpurradoress com 2 ou 3 motores (axxial), com po
otência que vvaria de 700H
HP a 5.000HP 

 A  potência paadrão do empurrador va ria conforme e o comboio o, sendo normmalmente 1.500HP paraa 


o  comboio  de  9  balsas;  2.600HP  p ara  o  de  12  balsas  e  4.000HP  paara  o  de  20
0  balsas.  Oss 
em
mpurradoress de 700HP ggeralmente sservem paraa manobras e e formação ee desmembrramento doss 
co
omboios.  
Tempo do
o giro dos com
mboios:  

 Naa seca, 12 dias, incluindo
o a carga e deescarga. 

 Naa cheia, 9 diias (3 descen
ndo e 6 subiindo). Se forr incluso o te
empo de carrga e descarga, o tempo

to
otal é de 12 d
dias.   

 Veelocidade do
o comboio de
e 5 a 6 nós suubindo o rio

 Veelocidade do
o comboio de
escendo o rioo, chega a 12
2 nós.  

 Veelocidade daa corrente, ce
erca de 7 nó s (na cheia d
deste ano che
egou a 9). 

 A distância dee navegação de Porto Vellho até Itaco
oatiara é de q
quase 1.100  km 

 Naavegação peermitida dura
ante 24h se pprofundidade do rio > qu
ue 4 metros 

 Seempre  que  a 
a profundida
ade  <  que  44m,  a  naveggação  é  interrompida  noo  período  noturno.  Isto

noormalmente ocorre nos mmeses do auuge da seca (ssetembro e o outubro).  

 É neste períod
do que utiliza
am o combo io de 9 balsaas a meia carrga, ou seja,  9.000t. 

 A  Marinha é q quem estabe elece o horárrio de funcio onamento da a navegação 


o assim como o o tamanho o 
daa  tripulação,,  que  pode  variar 
v entre  9  a  13  pesssoas  que  tra
abalham  em
m  turnos  de  6h  por  6  dee 
deescanso, passsando 40 dia as embarcaddos e 10 de fo olga. 

 A  variação na  composição da Marinha,  em função  do tamanho


o da tripulaçãão depende  das regras d o 
do
o comboio. 

 Seegundo a HERMASA seu pessoal têm m a maior rem muneração d do mercado,  sendo que p piloto, chefee 


dee  máquinas  e  o  capitão  podem  cheggar  a  recebe
er  20  salário
os  anuais  (prrograma  de  participação

noos lucros), além de plano o de saúde.

 
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Informaçõ
ões sobre a frota: 

 877  balsas  e  19 


1 empurrad
dores  (o  Gerrente  não  mencionou 
m se
e  a  empresaa  conta  com
m  lanchas  dee 
ap
poio) 

 Baalsas  e  emb
barcações  são  fabricadass  em  Manau
us  e  os  mottores  são  im
mportados  da 
d Finlândia,, 
seendo os proppulsores da R
Rolls Royce.

 A HERMASA m
mantém um e
estoque de m
motores paraa eventuais p
panes, pelo m
menos 1 de cada tipo 

 O  financiamen nto está sendo feito atraavés do Banco da Amazô
ônia S.A., BA
ASA que oferrece taxa dee 
3,5% ao ano, ccom prazo de amortizaçãão que varia entre 15 e 1
19 anos (conndições melh
hores do quee 
ass oferecidas pelo FMM, ssegundo a HEERMASA). 

 A  HERMASA  tem 
t calendário  de  manuutenção  prevventiva  (siste
ema  rotativoo)  e  checage
em  antes  dee 
caada saída. 

 Coomo o rio MMadeira é um m rio jovem,  com leito aiinda instávell, contrata eempresa para


a fazer cartaa 
nááutica a cadaa ano e, nave
ega por elas.  

 O  custo de maanutenção d da frota é emm torno de R R$ 11 milhõees ao ano, ceerca de R$ 3300 a R$ 500 0 


m
mil  por  empu
urrador  ao  ano.  Estes  vaalores  refere
em‐se  à  man
nutenção  preeventiva,  nã
ão  incluindo,, 
po
ortanto, posssíveis sinistro
os. 
Informaçõ
ões sobre a o
operação: 

 O  Grupo Magggi possui cin
nco Divisões  (produção,  trade, a empresa de na vegação, energia e umaa 
undação). 
Fu

 No
o site www.ggrupoandrem
maggi.com.bbr são enconttradas inform
mações sobrre o grupo. 

 A empresa de navegação H
HERMASA é  a responsávvel pela logísttica e transpporte do Grup
po Maggi. 

 Oss principais p
produtos transportados  são soja e m
milho (sentido
o exportaçãoo) e fertilizan
ntes a granell 
(im
mportação). 

 Oss produtos ssão transporttados por roodovia (emprresas terceiriizadas) por ccarretas com
m capacidadee 
m
média de 43 tt até o Termminal locado no Porto de e Porto Velhho a um frette no valor m médio de R$$ 
1000,00 por tonelada. O frete varia, emm torno de RR$ 80 e R$ 1120, com as  fazendas sittuadas entree 
7000 e 1.200 km
m do terminal.  

 O grupo contaa com uma dúzia de emppresas preferrenciais que realizam o trransporte po
or estrada. 

 
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 A  HERMASA  paga 
p ao  Porrto,  a  taxa  dde  locação  da  área  (R$  34.000,00 
3 p//mês)24  +  um
ma  taxa  porr 
255
to
onelada movvimentada (RR$ 1,38 p/t) . A tarifa portuária cheia a seria em toorno de R$ 1 a mais, mass 
a HERMASA negociou com m o Porto e ppaga somente R$ 1,38. 

 Noo primeiro aano de opera
ação (1997)  movimentou
u 300.000t no ano; em 22013 movime
entou quasee 
3000.000t por mmês. 

 A movimentaçção em 2013
3 foi de 2.8000 mil tonelad
das 

 A  armazenageem  no  Porto


o  de  Porto  V
Velho  é  feitaa  em  3  siloss  (2  para  sojja  normal  e  1  para  sojaa 
transgênica)  com 
c capacid
dade  total  dde  45.000t,  podendo  receber 
r cercca  de  10.0000  t/por  diaa 
(11000t/h). 

 Em
m média são o 250 caminh
hões, com caapacidade média de 43t ccada. O que  se traduz em
m uma cargaa 
dee quase 11.0
000 toneladas por dia. 

 A  descarga  do es  efetua‐se por  meio  de  tombamen


os  caminhõe nto  dos  cam
minhões  em  uma  esteiraa 
o grão até os  silos. 
transportadorra que leva o

 ormalmentee,  os  caminh


No hões  permaanecem  no  porto  por  até 
a 12h,  coonsiderando‐‐se  desde  a 
a
en
ntrada até a saída após a
a operação.

 Oss silos tem um giro de 70
0 vezes no anno. 

 Paara o recebim
mento da ca arga, são 3 ttombadores  que funcion
nam a um ânngulo máxim
mo de 35º (2

paara soja norm
mal e 1 para transgênica)) 

 A  capacidade  de embarqu
ue é de 1.0000t/h na balssa. Entretantto, devido a o tempo de  manobra, aa 
caapacidade máxima de em
mbarque é dee 18.000t/diaa. 

 Noo  Terminal  do  Porto  de  Porto  Vellho,  entre  pessoal 


p de  operação 
o e  administrativo  são  225

peessoas. Sem levar em con nta as tripulaações. 

 Oss  principais  componenttes  do  custoo  operacional  da  HERM


MASA  como  um  todo  sã
ão  folha  dee 
paagamento (1 1º) e combustível (2º). 

 O  terminal dee transbordo
o consome ceerca de R$ 6 6.000,00 de  energia eléttrica ao mês. No horário

dee pico a hora da energia
a elétrica é mmais de 6 veezes mais ca
ara que no pperíodo de vvale, emboraa 
esste período ddure somentte 3 horas ppor dia. O cu
usto do kW éé de cerca dee 20 centavo os. Tambémm 
dispõe de um gerador de e energia elétrrica abastecido com diesel. 

                                                            
 
24
 Informaçção prestada p
pela Administração Portuárria 
25
 Idem 

 
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 O combustível usado nos e empurrador es pode ser diesel (190 litros por horra) ou óleo p pesado, maiss 
baarato,  mas,  com  menor  rendimentoo.  Os  motorees  são  flex.  A  opção  dee  uso  depende  do  custo

(d
diesel é contrrolado pelo ggoverno e paago em real e
e o óleo é emm dólar, no m mercado exte erno) 

 Ass análises saanitárias dos  grãos são rrealizadas em
m Itacoatiara
a, antes de sserem transb
bordadas no
o  
naavio. 

 O  retorno se ffaz geralmen nte vazio, em
mbora em an nos anteriore
es fossem traansportados fertilizantess 
so
obre as mesm mas barcaças carregandoo‐os desde u um navio vinndo da impoortação e transportando‐‐
oss  até  Porto  Velho.  Os  custos 
c arcaças  pela   mudança  de 
assocciados  à  limpeza  das  ba d utilizaçãoo 
to
ornaram essaa operação in nviável.  

 ossuem  um  projeto  de  transportarr  fertilizante


Po es  com  embbarcações  eespecíficas,  para 
p o  quall  
ad
dquiriram um
m guindaste que está senndo instalado o no porto de Porto Velhho. 

 Em
m  Itacoatiaraa,  a  capacidade  de  armaazenamento
o  é  de  cerca  de  90.000t  e  gira  15  ve
ezes  ao  ano,, 
co
om capacidad de operacion nal de 1.500tt/hora. 

 A  profundidad
de  em  Itaco
oatiara  é  de  11m  o  que
e  permite  a  atracação  dde  embarcaçções  do  tipo

26
PA
ANAMAX (dee 50.000/79.999 DWT )..  

 O  investimentto no novo T
Terminal (1000ha) que está sendo con
nstruído e q ue fica 20 km
m a jusante,, 
nu
um terreno dde 3.000ha sem contar c om os equippamentos deverá ser em  torno de R$ 60 milhões

 O  terreno é próprio, tendo sido adquiirido há muitos anos. Daa área não uttilizável para
a o terminal,, 
paarte foi doadda ao Governo do Estaddo, parte serrá vendida. H
Há previsão  de implanta ação de umaa 
ZP
PE no local. 

 A capacidade de armazena amento, em  uma primeira fase, é de 18.000 toneeladas para ccada um doss 


4  silos,  o  que  representa  uma  capaci dade  estáticca  de  72.000
0  toneladas.  O  projeto  final 
f prevê  a 
a
co
onstrução dee 12 silos, pelo que a cap acidade estáática final serrá de 216.0000 toneladas.  

 Noo novo porto o, a capacidade de mov imentação sserá de 30.00 00t/dia (18.0000 para carrga e 12.000



paara descargaa) (1.500t/h),, devendo opperar, a princcípio, por 12 horas. 

 O custo de energia elétrica
a está estimaado em R$10
00.000,00 po
or mês. 
Outras infformações 

 O  gerente da  HERMASA a acredita que  é viável retiirar a soja do


o caminhão  e fazer o tra ansbordo naa 
baalsa  para  trransporte  po
or  uma  disttância  de  ce
erca  de  350 0Km  (Miritittuba  ‐  Santarém),  paraa 
emmbarque  no o  navio  em
m  Santarém..  A  depend d logística  montada  (instalações,, 
der,  claro,  da 
investimentoss etc.) 

                                                            
 
26
 DWT = “DDead Weight Tonnage”
T –(ouu tonelagem d
de peso mortoo), que é a medida do peso que o navio está
e projetado
para transp
portar (carga, passageiros, mantimentos,
m combustível, água etc.).  

 
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Ele mencionou
u algo como R$ 30 o custto por tonelaada no transbordo 

 ntretanto,  somando  as  despesas  ddo  terminall  da  HERMA


En ASA,  inclusivve  tarifas  portuárias 
p e

esstimando‐se  alguns  valo
ores  faltantees,  chega‐se a  um  valor  entre  R$  5  e  R$  10  o  custo  porr 
to
onelada movimentada. 

 A HERMASA feechou um accordo com a  BUNGE paraa funcionar n
no Terminal dde Miritituba
a. 
   

 
RELATÓ
ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
ões.
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
VISITA O
OPERADORA RIO MADEIR
RA   BERTO
OLINI TRANSSPORTES 

Data: 24 d
de abril de 2014  Endereeço: Sede daa BERTOLINI, Porto Velhoo 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
BERTOLINI  VERDINI – Geerente de Navegação Gra
MÁRCIO V anel. 
EPL  Lucia Hele
ena de Souza  Gnone (Assessor) 
EPL  Renato Avves Morato (TTécnico) 
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Pablo Escrrivá (Técnico  Sênior) 
 
OBJETO DA VISITA: 
Recopilaçãão  de  dadoss  para  o  dessenvolvimentto  do  estudo  de  custos  do  transporrte  hidroviárrio  no  Brasill 
referente à operação dos serviços de transporrte hidroviáriio e à operaçção e manuteenção dos te erminais. 
 
INFORMAÇÃO RECOPIILADA: 
 
mo  a  anteriior,  a  reuniã
Assim  com ão  foi  cordi al,  com  info
ormações  a  respeito  daa  operação,  entretanto,, 
nenhuma relacionada a custos. 
Principais informaçõess obtidas27: 
A BERTOLLINI oferece,  no rio Madeeira, exclusivvamente os  serviços de transporte ffluvial, não tem terminall 
no porto.  Só faz a navvegação da C
CARGILL com m a qual tem contrato dee exclusivida de, fazendo  o trecho dee 
Porto Velh
ho ao Porto  de Santarém m na confluêência do Tap pajós com o Amazonas, nnuma distân ncia de cercaa 
de 900 milhas náuticas. Toda a loggística é da CCARGILL.  
Tamanho dos comboio
os.  
 O  comboio  é  de  30.000t,  com  12  ba lsas  (2.500t  de  capacida
ade  cada  um
ma  e  dimensões  12m  dee 
largura por 62
2m de comprrimento). 
Tempo dee giro dos com
mboios.  
 Deescendo o rio, carregado
o, cerca de 6  dias, com ve
elocidade mé
édia de 7 nóss. 

                                                            
 
27
  As  informaçções  fora
am  com plementadas  com  as  conntidas  nos  sites:: 
http://oass.tbl.com.br//tblres/inform
mativos/Fevvereiro_2013
3.pdf e

http://wwww.emsampaa.com.br/pagge16.htm 
 

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 Su
ubindo,  (sob
be  vazio),  de
e  11  a  12  diias,  com  velocidade  média  de  2  a  33  nós  (depe
endendo  dass 
co
ondições do rio). 
Tamanho da frota.  
 Ceerca  de  100 1 empurra dores  com  potência  va
0  balsas  e  15  ariando  entrre  2.500HP  e  3.500HP,, 
28
co
onstruídos emm estaleiro p próprio , em
m Manaus. 
 el dos empurrradores é de cerca de 110 litros por  hora (motor Cummins).
O consumo dee combustíve
 O pessoal fluvviário é forma
ado por aprooximadamen
nte 150 pesso
oas. 
 O  pessoal quee opera a fro
ota (marítimoos) com esqu uema de trabbalho de 60  dias embarccados por 15

dias em terra, em função d do Acordo CColetivo de trrabalho. Segu
undo inform
mação, as escalas a bordoo 
sãão definidas  pelos própriios comandaantes, sem uum padrão co omum, depeendendo do  empurradorr 
quue está sendo utilizado, m
mas, mantenndo um máximo de 11h ccorridas (exiggência da leggislação). 
 Reegistre‐se  qu
ue  a  Marinh o  da  AB29  do  comboio  ((>  3.000t),  é 
ha  exige  quee,  em  função é necessário

m
manter um Caapitão a bord do.  
 A média é de 10 tripulante
es por combooio. 
Informaçõ
ões sobre a o
operação da BERTOLINI ppara a CARGIIL: 
 O transporte p
para a CARGIL atingiu, em
m 2013, cercca de 1.500.0
000t. 
 A capacidade de carga do terminal é dde 2 balsas por dia (cerca de 5000t). 
 Diiferentemen nte da HERMMASA que naavega por carta náutica,  (revisada a  cada ano), n na época dee 
baaixa do rio, aa BERTOLINI utiliza uma  lancha que ssegue à frente do combooio identifica
ando a calhaa 
doo rio por meio de batimeetria. 
 mo incidente com a frota da BERTOLI NI, no entan
Nãão há registrro de acidenttes ou mesm nto, segundoo 
eles,  é  frequ mbarcações  de  outras  empresas,  sejam  eless 
uente  obserrvar  acidenttes  com  em
prrovocados por troncos d de árvores caarreados pelo rio que danificam os  empurradorres, seja porr 
en
ncalhe no canal ou abalro oamento conntra pedras no fundo do rio. 
 Naa  época  da  seca,  esses  acidentes  ppodem  interromper  o  fluxo 
f da  navvegação,  em
m  função  do

esstreitamentoo do canal. 
Outras infformações daa BERTOLINI: 
 O  custo  do  frete 
f não  é tabelado,  negocia‐se  diretamente e  com  os  cllientes,  em  função  dass 
caaracterísticass do contrato. Os contraatos nunca são exclusivo os, é uma em mpresa abertta, qualquerr 
pootencial  cliente  é  atendido  já  que  aatualmente a    Bertolini dispõe  de  capacidade  ociosa  paraa 
fo
ornecer novo os serviços dee transporte  fluvial. 
 O imposto paggo é o PIS / C
COFINS que éé de aproxim
madamente 9
9% do valor ddo frete. 

                                                            
 
28
 BECONA AL – Bertolini Construçãoo Naval da Am
mazônia LTD
DA, o maior d
da Região Noorte. 
29
 AB= Arqu
ueação Bruta (peso vazio) 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 A  empresa  faaz,  também,  o  que  é  coonhecido  co
omo  Ro‐Ro  caboclo, 
c no  qual  somen
nte  o  baú  é 
é
transportado  na  balsa  e  a  empresa  mantém  os  cavalos‐mecânicos  nos  portos  de  embarque 
e e

deesembarque para fazer a a operação d e carga/desccarga e o transporte. 
 O  maior tráfeego de Ro‐Ro
o é na linha  Manaus‐ Be
elém, com saaídas diáriass. O comboio
o é formado

po
or 1 empurraador e 1 ou 2
2 balsas, com
m 35 baús em
m cada balsa. 
 Noo Ro‐Ro Porto Velho – M Manaus, a BEERTOLINI fazz apenas a p
parte rodoviáária, a naveggação é feitaa 
peelas empresaas PASSARÃO O ou RONAV VE/AMAZONAVE, uma ve ez que a demmanda é peq quena e não o 
viabiliza a opeeração no tre
echo. 
 Nãão conseguimos obter innformação ssobre custos, no entanto o, fomos infoormados que este custo

deepende das ccondições do
o rio e que, eem função daas cheias houve um aum mento significcativo. 
 Deestaca‐se ain do Terminal dda CARGIL estar sem operar há cercaa de um mês em função
nda, o fato d o 
m muito sedi mento para o interior do
daas cheias quee carregaram os silos (2m dde altura). 
 Seegundo  inforrmações  obttidas  não  hoouve  perda  de 
d produto  armazenado
a o  uma  vez  qu
ue  a  cheia  é 
é
m
monitorada e  foram toma adas as provvidências necessárias para esvaziar oo silo. Os eq
quipamentoss 
fo
oram desmon ntados e levvados para ooutros locais  ou colocado
os em pisos eelevados (emmergenciais)) 
deentro do pró
óprio silo. 
Outras infformações so as: Cheias doo Madeira30  
obre as cheia
O gerentee de Navegaçção a Granel,, Márcio Ver dini, relatou como estava o cenário nna região até
é o dia 14 dee 
março e as consequênncias dessa e
enchente nass operações d da Transporttes Bertolini:: 
“A Cargill  em Porto Velho está totalmente em mbaixo d’águ
ua. Sem nenhuma possibbilidade de ccarregarmoss 
as balsas dda TBL na Caargill. Todos os portos daa capital de Rondônia esstão inopera ntes, exceto o a rampa dee 
carga roll‐‐on roll‐off e o píer grane
eleiro. A cidaade não tem mais nenhuma área ondde podemos operar, poiss 
está  tudo
o  alagado.  A A fim  de  minimizar  os  prejuízos,  paralisamos 
p toda  a  frotta  em  Santarém,  ondee 
concedem mos  férias  e  e folgas  cooletivas  paraa  o  maior  número  de e  tripulantees.  Disponibbilizamos  oss 
equipameentos para a equipe de m manutenção   adiantar os sserviços”, infformou Verddini. 
O  gerentee  geral  da  filial 
f de  Porrto  Velho,  SSchneider  Moreno  Guim marães,  relatta  os  prejuíízos  para  ass 
operaçõess terrestres d da frota da B Bertolini comm as enchenttes do rio Madeira: “Perdda de fatura amento, poiss 
bloqueammos todas as  coletas em n nossos clienttes de cargas destinadass aos municíppios que esttão sofrendo o 
com  as  ch
heias  do  rio  Madeira,  principalmen
p te  na  área  de  livre  com
mércio  de  G uajará  Mirimm”,  revela  o 
o
executivo. 
Sobre as pprovidências adotadas pa ara superar eessas dificuld dades, o gerente geral eelogia o traba alho de todaa 
equipe  daa  Bertolini.  “Tivemos  que  fazer  alggumas  adapttações  em  nossas  frotaas  para  que  tivéssemoss 
condiçõess  de  chegar  às  cidades  de 
d Rio  Brancco  e  Guajaráá  Mirim.  Feliizmente  conntamos  com  um  suportee 
muito  bomm  da  nossa  equipe  de  manutençãoo  corporativaa,  sempre  nos  passandoo  informações  de  como o 
proceder””,  reconhecee.  Também  exalta 
e o  trabbalho  dos  prrofissionais  do 
d volante  dda  filial  de  Porto 
P Velho.. 
“Eles  merrecem  uma  consideração o  à  parte.  SSem  eles  não
o  conseguirííamos  chegaar  até  essas  localidades.. 
Agradeço  a todos pelaa dedicação e cuidado p ara com o patrimônio da a empresa ee o comprom misso com oss 
nossos clieentes”. 
                                                            
 
30
 http://oaas.tbl.com.br/
r/tblres/inform
mativos/Marcco_2014.pdf
 

 
RELATÓ
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
Com  basee  em  informações  divulggadas  na  míídia  regional  e  nacional, o  executivoo  estima  que  o  prejuízo o 
chegue a  R$ 1 bilhão.. “A região d de Guajará M Mirim é uma das mais attingidas. Ficoou isolada. C Conseguiram m 
abrir uma estrada alteernativa, mas as dificuld ades para trrafegar são e enormes. Naa BR‐ 364, qu ue dá acesso o 
ao  Estado
o  do  Acre,  só
ó  iremos  terr  uma  noçãoo  dos  danos  após  a  baixxa  das  águass.  Já  a  região
o  central  dee 
Porto  Velho  também  foi  bastante e  atingida,  oonde  comérccio,  órgãos  públicos  e  ooutros  estabelecimentoss 
foram afettados”. 
Há 12 ano os em Porto V
Velho, o gerente geral d a filial da Be
ertolini garan
nte que nuncca presenciou fenômeno o 
climático  semelhante.. “Todos os aanos temos  o período de e chuvas na região e noss países vizin
nhos, Peru ee 
Bolívia, mas o que esttá acontecen ndo neste anno jamais haavia presenciado. Esperoo que seja um ma exceção,, 
pois a situ
uação é muito triste”, dessabafa Schneeider Guimarães. 

Figura 72.
F R
Rotas Hidroviárias da BER
RTOLINI 

Deslocamentos 
Belém (4) ‐ Macapá (6
6) (484 km) 4
4 > 6 = 36h |  6 > 4 = 36h
11) (703 km) 4 > 11 = 49hh | 11 > 4 = 4
Belém (4) ‐ Altamira (1 40h 
Belém (4) ‐ Juruti (10) (1.161 km) 4
4 > 10 = 76h  | 10 > 4 = 59
9h 
Manaus (11) ‐ Belém (4
4) (1.713 km)) 1 > 4 = 78h  | 4 > 1 = 115
5h 
Manaus (11) ‐ Caracaraí (3) (690 km
m) 1 > 3 = 55hh | 3 > 1 = 34
4h 
Manaus (11) ‐ Tabatinga (2) (1.756 km) 1 > 2 = 1185h | 2 > 1 = 84h 
Santarém (5) ‐ Porto V
Velho (9) (1.7
722 km) 5 > 99 = 196h | 9 > 5 = 96h 
Belém (4) ‐ Macapá (6
6) (483 km) 4
4 > 6 = 34h233m | 6 > 4 = 3
33h59m 
Belém (4) ‐ Paragomin
nas (7) (240 kkm) 4 > 7 = 336h | 7 > 4 = 30h 
Santarém (5) ‐ Itaitubaa (8) (360 km
m) 5 > 8 = 24hh | 8 > 5 = 18
8h  

 
RELATÓ
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VISITA P
PORTO ORGAANIZADO RIO 
SOPH‐‐ Administração do Porto
o de Porto V
Velho  
MADEIRRA  
Data: 25 d
de abril de 2014  Endereeço: Porto O
Organizado, P
Porto Velho. 
 
PARTICIPA
ANTES DA REEUNIÃO: 
Organizaçção:  Nome: 
SOPH Portto Velho  mar da Cruz O
José Ribam Oliveira – Diretor Preside
ente. 
SOPH Portto Velho  Edemir M.. Brasil – Gerrente de Fisccalização e Operação. 
EPL  ena de Souza  Gnone (Assessor) 
Lucia Hele
EPL  Renato Avves Morato (TTécnico) 
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Pablo Escrrivá (Técnico  Sênior) 
 
OBJETO DA VISITA: 
Recopilaçãão  de  dadoss  para  o  dessenvolvimentto  do  estudo  de  custos  do  transporrte  hidroviárrio  no  Brasill 
referente à operação e manutençã ão dos termiinais. 
 
INFORMAÇÃO RECOPIILADA: 

o  do  dia  25  foi  bastantte  produtivaa  e  o  Geren


A  reunião nte  de  Operrações  bastaante  acessívvel  a  nossoss 
questionamentos, disp ponibilizando o os seguintees documenttos: 
 Taabela de Servviços SOPH; 
 PD
DZ 2013; 
 M
Movimentação SOPH gera
al (2003‐ 20113); 
 ano Mestre ddo Porto de Porto Velho; 
Reelatório Preliiminar do Pla
 Ap
presentação sobre o porto, realizadaa em 29 de se
etembro de 2012; 
 presentação sobre o porto, realizadaa em 24 de abril de 2014,, na reunião  do CAP; 
Ap
 Fo
otos do Porto
o de Cai N’ággua (passageeiros); 
 Fo
otos do Porto
o (2011); 
 Fo
otos do Cais Flutuante 
Após a reu
união foi feitta uma visita às instalaçõões do Porto
Outras infformações ob
btidas: 

 Oss  principais  produtos  movimentado


m os  no  Porto
o,  na  exporttação,  são  ssoja  em  grão  (100%  no

teerminal da HERMASA), m milho (90% daa HERMASA) e, na importação, aduboo (100% da H HERMASA).

 
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ÓRIO 1: Resultaddos da FASE I. Coleta de informaçõ
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E studo dos Custtos do Transporte Hidroviárioo no Brasil. 
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aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 O  porto  movvimenta  uma
a  carga  de  3.600.000  toneladas 
t de  carga  anuualmente  (carregadas  e 
e
deescarregadass). 

 Coonforme  já  informado,  os  únicos  vaalores  que  o 


o Porto  rece ebe  da  HERM MASA,  dizemm  respeito  a 
a
lo
ocação  da  árrea,  no  valo
or  de  R$  34..000,00  p/m
mês  e,  R$  1,38  por  toneelada.  Estes  valores  são

neegociados, estando bem abaixo da taabela segund do informaçã ão do Porto. 

 Peela tabela ch
heia, a HERMASA pagaria  cerca de R$
$ 1 a mais, ou
u em torno dde R$ 2,38 po
or tonelada.

 M
Mesmo sendo o valores abaixo da tabeela, as tarifas portuárias são oriundaas da  HERMASA e,  devee 
caausar  preocuupação  à  administração  portuária  o  fato  do  novvo  Terminal  da  HERMASSA  estar  em

faase final de cconstrução, o
o que levaráá toda a opeeração de exportação pa ra o novo lo ocal. Ficandoo 
noo Terminal apenas a importação de ffertilizantes.

 No
o  momento,,  o  Porto  é  deficitário, 
d ttendo  um  cu
usto  operacio
onal  em  tornno  de  R$  9  milhões  porr 
an
no. Há previssão de aume ento de 100% % nos valoress da tabela cheia. 

 No o  Panoramaa  Aquaviário  de  ANTAAQ  encontraa‐se  uma  publicação 


p aanual  das  intervençõess 
reealizadas em cada um dos portos orgganizados. 

 uncionários,  custos,  infrraestruturas,, 


O  gerente  do  porto  nos  informou  quue  todos  os  dados  de  fu
reelação de opeeradores, etc., estão pubblicados no P
Plano Diretorr. 

 Oss  empurrado ores  utilizad


dos  pelas  em
mpresas  estãão  cadastrad
dos  na  ANTAAQ,  pelo  que  é  possívell 
obbter as caraccterísticas de e cada um ddos empurraadores. Atravvés desta baase de dadoss podem‐ see 
crruzar  as  bases  de  “embarcações  au torizadas”  e 
e a  base  de  “atracação  das  embarcações”  paraa 
saaber  quais  são 
s as  que  estão  ope rando  atuallmente  nos  diferentes  rios.  O  Porto  informaa 
peeriodicamente sobre a attracação dass embarcações. 

 Emm função daas cheias oco orridas, os teerminais de  combustíveis foram alaggados e impossibilitadoss 


om  vistas  a  evitar  um  colapso  no  abastecime
dee  operar.  Co ento  da  cidaade,  a  ANP  e  os  órgão

ammbientais responsáveis a autorizaram  em caráter e emergencial e excepcionnal, que a mo ovimentação o 
dee combustíveel fosse realiizada no Páttio das Gruass, de forma q que o pátio eencontra‐se tomado porr 
caarretas  de  combustível 
c trazendo  mmuita  confussão  na  operação.  No  eentanto,  estta  operação o 
reepresenta  umma  receita  adicional 
a ao  porto  e  a  Administraçã
A ão  manifestoou  interessee  em  que  ass 
emmpresas con ntinuem a op perar naquel e local, paraa insatisfaçãoo claramentee demonstra ada (durantee 
reeunião do CAAP) dos dema ais operadorres portuário os. 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 

VISITA O
OPERADORA RIO MADEIR
RA   CARGIIL 

Data: 25 d
de abril de 2014  Endereeço: Sede daa Cargill, Portto Velho. 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
CARGIL  Gerente. 
EPL  ena de Souza  Gnone(Asse
Lucia Hele essor) 
EPL  Renato Avves Morato (TTécnico) 
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Pablo Escrrivá (Técnico  Sênior) 
 

A reunião
o com o gereente da Carggill foi cance lada de últim
ma hora, enttretanto, noo escritório, o
o supervisorr 
nos  deu  uma  informmação  útil:  o  terminal   tem  cercaa  de  100  funcionários  (entre  opeeracionais  e 
e
administraativos) e movimentou ceerca 1,5 milhãão de tonelaadas em 2013. 

   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
 
OPERADORA HIDROVÍA D
VISITA O DO 
Dreyfus Com
Louis D mmodities (LDC) 
RIO TIETTÊ  
Data: 29 d
de abril de 2014  Endereeço: Terminaal LDC Pederneiras 
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
LDC  João Alme
eida – Geren
nte de Portos
s e Hidrovias
LDC  Marcelo de o – Gerente de Hidrovia.
e Castro Lino
EPL  Anderson Lessa Lucas  (Assessor) 
EPL  ho (Técnico)
Cícero R. de Melo Filh
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Pablo Escrrivá (Técnico  Sênior) 
 
OBJETO DA VISITA: 
Recopilaçãão  de  dadoss  para  o  dessenvolvimentto  do  estudo  de  custos  do  transporrte  hidroviárrio  no  Brasill 
referente à operação dos serviços de transporrte hidroviáriio e à operaçção e manuteenção dos te erminais. 
 
INFORMAÇÃO RECOPIILADA: 
o foi iniciada  com a conttextualizaçãoo do trabalho que está ssendo feito  pela INECO  em parceriaa 
A reunião
o Nacional d e Logística In
com a EPLL, como subssídio ao Plano ntegrada – P
PNLI. 
us fornecera m diversas informações técnicas refeerentes às operações dee 
Os represeentantes da Louis Dreyfu
transportee e armazenaamento deseenvolvidas p ela empresaa na hidrovia do Tietê. 
O  produtoo  transportaado  é  grão  (soja  e  milhoo)  procedentte  de  Mato  Grosso.  Os  caminhões  procedentes
p s 
desta  região  transporrtam  o  grão o  até  São  Siimão  onde  LDC  conta  com 
c um  terrminal  hidroviário  onde,, 
mediante  o procedimeento de tom mbamento sãão descarregados nos silo os que contaam com uma a capacidadee 
de 43.0000 toneladas dde capacidade estática. 
Desde São em barcaças  e transportaados pela hid
o Simão são ccarregados e drovia até Peederneiras. 
O terminaal LDC de Peederneiras co
onta com um
ma capacidad
de estática d
de 13.000 tooneladas com
m a seguintee 
distribuiçãão: 

 Do
ois silos de 4
4.500 tu cada

 Um
m armazém com capacid dade de 4.0000 tu. 
Ciclo de O
Operação (Traansite Time) dos comboi os – 8 dias.

 Veelocidade dee Ida: 12 km//h 
 Veelocidade dee retorno: 10
0 km/h (carreegados). 
As instalaçções para a ttransferência
a da carga coonsistem em
m um grupo d de 3 sugadorres que abso
orvem o grão

desde as bbarcaças (com um rendim mento total dde 400 tonelladas / hora)). 

 
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Ela
aboração de Fe
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O grão é transportado
o até os silos por um sisteema de esteiiras transporrtadoras. 
No terminnal há transb
bordo do mod
dal hidroviárrio para o mo
odal ferroviá
ário. O destinno da carga n
na ferrovia ee 
o Porto dee Santos. 
Para a opeeração de transferência ao modal feerroviário, ass instalações no terminall de Pederne
eiras contam

com uma tulha ferroviária com cappacidade de  movimentação de 250 tu/h. 
No termin nal da LDC, ssão formados comboios fferroviários  compostos p por até 85 vvagões (a com mposição dee 
trens  oscila  habitualm
mente  entre  35  e  45  vaggões).  Entretanto,  o  páttio  ferroviáriio  tem  capa
acidade  paraa 
formar composições d de até 100 va
agões. A capaacidade do ttrem é de aproximadameente 5.800 to oneladas. 
A  expediçção,  por  questões  de  gesstão  do  traffego  por  parte  da  CPTM,  realiza‐se  áás  18h00  a  ás 
á 00h00  dee 
cada dia. 
A  operaçãão  ferroviáriia  é  feita  pe
ela  MRS  Loggística  S.A.,  em 
e regime  de 
d direito  dee  passagem  pela  malhaa 
ferroviáriaa da Concesssionária Amé érica Latina LLogística Mallha Paulista S
S.A. 
Expedem‐‐se 110.000 ttoneladas mensais, o quee pressupõe uma rotação mensais. 
o de 9 giros m
Segundo  informado  pelos 
p representantes  daa  Louis  Dreyyfus,  o  terminal  tem  cappacidade  insstalada  paraa 
movimenttar até 1.140
0.000 tu/ano. 
A carga daas chatas é fu
unção do callado do rio.
A LDC opeera dois tiposs de comboio
o hidroviárioo: 
 4 comboios co om capacidad de máxima dde 5.880 tu, e 
 4 comboios co om capacidad de máxima dde 4.600 tu
Os  empurrradores  utiilizados  disp
põem  de  2  motores:  4  empurrado
ores  com  m otores  de  450 
4 HP  e  5 
5
empurradores 470 HP P (motores Ca aterpillar ou  Scania). 
mo de combustível por via
O consum agem é de 188.500 litros d
de diesel. 
Segundo  aa  empresa,  o  comprime
ento  dos  com mitado  pelas  eclusas  exisstentes  no  rio  Tietê  quee 
mboios  é  lim
tem 137,88 m de comprimento. 
Não há intterrupção do
o trafego, me
esmo assim ssão formadaas filas para a
a passagem ddas eclusas. 
A tripulaçãão de um comboio está ccomposta poor 9 pessoas no mínimo ((regra da Maarinha) 
 1 comandantee 
 1 condutor mo otorista 
 1 cozinheiro 
 3 marinheiros fluviais 
 1 contramestrre 
 1 chefe de mááquina 
 1 piloto 
O tempo d
de passagem
m de um com mente 4 hora s. 
mboio pela essclusa é de aproximadam
Em  cada uum  dos term
minais de LDC trabalhamm aproximadamente 60 p pessoas em  total (quatrro turnos).  A 
A
planilha de tripulaçõess da empresa e igualmennte de umas 60 pessoas.
O  consum
mo  de  combustível  de  um  comboio  é  de  aproximadamente
e  18.500  litrros  por  viage
em  de  ida  e 
e
volta. 
 
 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
PED
DIDO DE INFORMAÇÕE
ES À OPERA
ADORA DASS ECLUSAS N
NO RIO TIETTÊ ‐  AES TIETÊ 
 
AES TIETÊÊ: INFORMAÇ
ÇÕES  SOLICIITADAS 
 

OBJETIVO
O: PARA CAD
DA UMA DASS ECLUSAS O
OPERADAS PELA AES TIET
TÊ, PARA ASSSOCIAR OS CUSTOS DA

OPERAÇÃÃO COM AS C
CARACTERÍST
TICAS DA ECCLUSA E COM
M O NÚMEROO DE OPERAAÇÕES. 

 Número de op
perações diárias ou semaanais. Total aanual. 

 Tipo de embarcações e op
peradores quue transitam. 

CARACTER
RÍSTICAS DE SERVIÇOS P
PRESTADOS

 Número de dias por ano d
de operação ee horas diáriias em serviçço. 

 Número de dias de parada
a por ano pa ra manutençção. 

 Teempo de passsagem das e
embarcaçõess pela eclusa. 

CUSTOS V
VINCULADOSS À OPERAÇÃ
ÃO E MANUTTENÇÃO DASS ECLUSAS 

 o, periodiciddade, custos de manutenção (preventtiva e corretiva). 
Operações de manutenção

 Cu
ustos de insp
peção. 

 Cu
usto de segu
uros. 

 Cu
usto anual esstimado de rreparações eem caso de acidentes. 

 Neecessidades de pessoal: Pessoal paraa a operação
o da eclusa e
e custos geraais de pessoa
al associadoss 
à administraçãão da eclusa. Custo comoo porcentage
em sobre custo total da ooperação. 

 nergia consumida para a operação daa eclusa (porrcentagem so
En obre custo tootal da operação). 

 Outros custos (identificar e indicar porrcentagem sobre custo total da operração). 
   

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
RELLATÓRIO DA
A VISITA TÉ
ÉCNICA E REEUNIÃO CO
OM A GERÊN
NCIA DA AEES TIETÊ 
 
OPERADORA HIDROVIA D
VISITA O DO 
AES Ti etê 
RIO TIETTÊ  
Data: 30 d
de abril de 2014  Endereeço: Usina Barra Bonita
 
ANTES DA REEUNIÃO: 
PARTICIPA
Organizaçção:  Nome: 
AES  Franklen Pasqualoto
P - Gerente
EPL  Anderson Lessa Lucas  (Assessor) 
EPL  ho (Técnico)
Cícero R. de Melo Filh
INECO  José André
és Maroto (G
Gerente técn
nico do projeto) 
INECO  Pablo Escrrivá (Técnico  Sênior) 
 
OBJETO DA VISITA: 
mações  para  o  desenvollvimento  do  estudo  de  custos 
Recopilaçãão  de  inform c do  trransporte  hid
droviário  no

Brasil, refeerentes à op
peração e ma
anutenção daas eclusas. 
 
INFORMAÇÃO RECOPIILADA: 
AES  é  a  concessionária  das  usinas  hidroelétriicas  e  a  resp
ponsável  pella  operação  de  6  esclusas  em  cinco

usinas difeerentes: Barrra Bonita, Ba
ariri, Ibitinga , Promissão e Nova Avan nhandava. 
nte foi feita  observação  da operaçãoo de eclusaggem de comb
Inicialmen boio hidroviáário da emp
presa COSANN 
osição da barragem da B
na transpo Barra Bonita.  O processo de eclusagem
m demora em m torno de 3
30 minutos.
O  custo  to
otal  de  manutenção  dass  eclusas  exiistentes  no  Rio 
R Tietê,  po
or  força  de  ccontratos  de
e  concessão,, 
encontra‐se a cargo daa empresa A AES Tietê, conntroladas pe ela empresa AAES Brasil. 
Conformee informado  pelo Sr. Franklen, a hid rovia é paraalisada a cada 2 anos, duurante um p
período de 1

mês, para a manutençção geral de todas as ecluusas da hidro
ovia. 
Quando questionado  sobre os cusstos inerentees ao processso de manutenção das eeclusas, o representantee 
da AES infformou que  para disponnibilização dee tais dados  deveria ser formalizada  solicitação jjunto à áreaa 
competen ndo possível ffornecer essses dados na ocasião da rreunião. 
nte da AES Tietê, não sen
O Sr. Franklen forneceeu, no entantto dados agrregados do ccusto de man
nutenção dass eclusas. 
A manutenção bienal de cada uma
a das eclusass oscila entre
e 1,7 milhõess e 3 milhõess de Reais. 

No ova Avanhan ndava 3,0 milhões 

Prromissão 2,3 31 milhões R$


Ibbitinga 2,6 milhões R$ 

Baarra Bonita 11,7 milhões R
R$ 

Baariri 2,0 milhões R$ 
 
AES não têêm nenhum retorno das Esclusas. 

 
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Ela
aboração de Fe
erramenta de SSimulação. 
 
De acordoo com o gereente de manutenção o cuusto total de e manutençã ão, em tornoo de dos 11,55 milhões dee 
R$,  poderria  ser  reduzzido  a  25%  se  os  operaadores  hidro
oviários  adop
ptassem  pauutas  de  nave
egação  maiss 
organizadas. 
Futuramente  está  plaanejado  conttratar  uma  eempresa  de  manutenção  externa  paara  que  faça a  tarefas  dee 
manutençção contínuaa, com o obje etivo de quee as operaçõões de manutenção bien al sejam me enos críticas,, 
já  que  qu
ualquer  atraaso  na  abertura  da  navvegação  levaa  consigo  uma  forte  peenalidade  im
mposta  pelaa 
Administração Hidroviária. 
A  manuteenção  é  apro
oximadamen nte  90%  do  ccusto  que  le
eva  a  operaçção  das  ecluusas,  contra  os  10%  quee 
dispõem aas operaçõess de exploraçção. 
 

 
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