Você está na página 1de 20

UNIVERSIDAD JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS

Instituto Superior Politécnico


5TO Ano de Licenciatura em Engenharia em Construção Civil
CADEIRA: PROCESSO E EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO
FASCÍCULO 1
TEMA I: GENERALIDADES SOBRE O MOVIMENTO DE TERRA, TIPOS DE
MOVIMENTO DE TERRAS. ETAPAS, ATIVIDADES E EQUIPES OU
MAQUINARIAS DE MOVIMENTO DE TERRAS: TIPOS, CAMPO DE AÇÃO,
CRITÉRIOS PARA SUA RACIONAL SELEÇÃO. IMPACTOS DIRETOS DAS
TECNOLOGIAS CONSTRUTIVAS NO MEIO AMBIENTE. PRINCIPAIS MEDIDAS
PARA MINIMIZAR O IMPACTO MÉDIO AMBIENTAL NA FASE CONSTRUTIVA.

DESENVOLVIMENTO:
Movimento de Terra.
A execução dos movimentos de terras é um dos ramos, mas importantes das obras
civis, pois constitui lhe parte principal de grandes números de obras, especialmente
da construção de vias de comunicação, estradas, ferrovias, túneis, canais e
aeródromos.
Os movimentos de terra são atividades construtivas muito mais freqüentes na
execução da infra-estrutura via, mas formam parte, igualmente, dos trabalhos
portuários, além disso, uma parte notável da execução das estruturas e edifícios,
que freqüentemente expõem problemas de uma máxima delicadeza nas
cimentações.
Os Movimentos de terras são da competência dos profissionais da construção e em
especial dos Engenheiros Civis, por tal razão devem ser estudadas para ser
capazes de desenhar e construir com eficiência tais trabalhos.
GENERALIDADES.
Os movimentos de terra são aquelas ações que realiza o homem para variar ou
modificar a topografia de uma área, bandagem ou zona, com vista a adaptá-la ao
projeto previamente confeccionado. Geralmente realizam-se de forma mecanizada,
mediante o emprego das maquinarias desenhadas especialmente com esta
finalidade.
Ou e definido como sendo o conjunto de operações de escavação, carga, transporte,
descarga, compactação e acabamento executados a fim de passar-se de um terreno
em seu estado natural para uma nova conformação topográfica desejada.
Os movimentos de terra se dividem em dois: Movimentos de Terras em geral e
escavações de cimentação para estruturas.
Os Movimentos de Terras em geral: Som movimentos de grandes massas de
terras que se executam geralmente ao ar livre, como são as construções de obras
para vias ou dragagens sob água. Emprestam-se à organização de grandes
escavações onde se empregam máquinas de grandes rendimentos. Estes se podem
classificar em:
 Conformações

Clasificaçao.

 Aplainamentos
Conformações: Nestas não se produz uma modificação notáveis da topografia,
geralmente se evitam mudanças bruscas, que não existam vazios, penhascos,
ravinas, etc., que dificultem ou ponham em perigo a vida das pessoas.
Aplainamentos: Nestas realizam-se grandes modificações da topografia o qual
suporta ao movimento de grandes volumeis de terras (escavações e cheios).
Os aplainamentos se executam usando o chão como principal material de
construção, empregando as denominadas máquinas de movimento de terra, as
técnicas construtivas, as estratégias e medidas organizativas idôneas, que
assegurem sua construção em menor prazo de tempo possível, mínimos custos e
adequada qualidade acorde com sua importância.
Exemplos:
 A execução das escavações e aterros (aplainamentos) para estradas e
caminhos de ferros.
 A execução de presas de terras.
 A escavação de canais.
 O aplainamento e nivelamento do conjunto de terrenos para a construção de
edifícios e estruturas.
 A construção de aeródromo.
Os Aplainamentos se podem classificar segundo:

(Vexc = Vrell)
 Compensado

a) Seu desenho: (Vexc > Vrell)

 Não Compensados (Vrell > Vexc)

 Mistos
- Compensado: É aquele que se constrói com o produto das escavações na própria
linha da via, sempre e quando o tiro seja econômico e o material adequado.
É o ideal que deve acontecer, significa que se pode executar usando o chão natural,
obtendo-a máxima economia. (Vexc = Vrell)
- Não Compensados: Pode-se dizer que um movimento de terra não é compensado
a partir de várias razões, exporem 4 das razões fundamentais.
1. Volume de Escavação maior Volume de cheio (Vexc > Vcheio): Como
conseqüência não se utiliza todo o material escavado e terá que atira fora da obra.
Este material se chama Material a cavalheiro.
2. O material extraído seja indesejável por sua má qualidade e se despreza,
atirando-se a um lado ou outro da esplanada ou transportando-se a outro lugar.
Material a cavalheiro.
3. Quando o Volume de cheio é maior que o Volume a escavar (Vcheio > Vexc) terá
que construir com material que se obtém fora da obra. Material de Empréstimo.
4. Deriva-se do segundo caso, quer dizer, o material extraído seja indesejável por
sua má qualidade e se despreza então se precisa procurar o material fora da obra.
Material de empréstimo.
Este material de empréstimo e pode trazer-se de uma pedreira ou de escavações
realizadas a um lado ou outro do aterro ou de outra obra.
Dado o caso de ser não compensada é preferível que aconteça o primeiro (Vexc >
Vrell) para assegurar o desenho com a maior economia possível, solo usar o
segundo caso (Vrell > Vexc) quando não ficar outra opção, por ser a solução menos
econômica.
Mistos: Denomina-se assim aos movimentos de Terra que reúnem características
dos dois anteriores, quer dizer: combinam-se áreas onde solo se faz uma
conformação do terreno natural e zonas onde se realizam aterros e/ou aplainadas
que requerem mover volumeis de terra consideráveis para sua construção.
b) Por sua forma e dimensões:
-Terraços (aplainadas ou plataformas) Nestas a área prepondera com respeito à
altura:
- Aterros: Nestes prepondera a longitude com respeito ao largo e altura, como os
aterros de estradas, via férreas, autopístas, pistas de aterrissagem de aeroportos,
etc.

Etapas e atividades componentes dos Movimentos de Terras.


Um Movimento de terra pode ter diferentes etapas em função de vários fatores como
podem ser: Importância da obra; características dos chãos, etc.
Nas diferentes bibliografias do tema, existe diversidade de critérios ao definir o
número de etapas, entretanto não acontece o mesmo na definição das atividades a
realizar.
Para melhor compreensão do tema assumiremos que em um Movimento de Terra se
devem desenvolver invariavelmente três etapas trataremos quão construtivas são as
seguintes:
1. Etapa preliminar ou preparatória.
2. Etapa fundamental ou de atividades grosas.
3. Etapa final ou de terminações.
Entretanto enumeraremos algumas etapas que podem ou não cumprir-se, mas que
são as mais comuns que se realizam em um Movimento de Terra em seu sentido
mais amplo.
Movimentos de Terras para Obras Viales.
Atividades por etapas.
1. Etapa preliminar ou preparatória.
 Replantio preliminar.
 Retirar obstáculos.
 Demolições.
 Desmonte ou corte de árvores (Desmatamento): Retirada de vegetação de
porte grande. Pode ser feita com moto-serra ou, eventualmente com processos
mecânicos, no caso de existência de poços árvores (como dozer, pá carregadora,
etc.)
 Destocamento: Extrair os cultivos, das fervas e todo tipo de vegetação. Pode
ser feito manualmente o através do fogo.
 Limpeza: Retirada da vegetação rasteira.
2. Etapa fundamental ou de atividades grosas.
 Replantio definitivo.
 Descascado ou remoção da camada vegetal: A camada de solo que pode ser
considerada um banco genético, deve ser retirada particularmente pois não
pode ser utilizada em aterros. ,
 Escavação ou extração de materiais.
 Carga de materiais para sua transportação.
 A descarga ou amontoamento do material em aterros.
 Construção dos terraplanes.
 Construção de drenagens, obras de amparo aos taludes, etc.
 Extrair os cultivos, as fervas e todo tipo de vegetação.
2. Etapa final ou de terminações.
 Consolidação dos perfis. Tantos das esplanadas como de sarjetas e canais.
 Recobrimento dos taludes com capas vegetais.
 Restauração das afetações provocadas ao meio ambiente.
Movimentos de Terra para Obras de Edifícios.
No caso das obras de edifícios em que o movimento de terra não for muito grande, o
mesmo equipamento utilizado no movimento propriamente dito, auxilia na
preparação do terreno. Nestes casos, dificilmente são utilizados equipamentos
especiais para este fim.
O movimento de terra básico, no caso dos edifícios, pode significar uma operação
de corte, aterro ou misto, como pode ser observa do nas figuras a seguir.

Corte.
Aterro.

Mista.
A situação mais comum para a execução de edifícios é a necessidade de cortes ou
a situação mista de corte e aterro. Isto se deve a que os edifícios normalmente tem
os subsolos destinados a garagens o que torna difícil a necessidade de aterro em
todo o terreno. Os aterros, quando necessários, devem ser realizados
acompanhados dos serviços de compactação.
Quando o aterro deve ser feito em terreno onde ocorre também o cor te, em muitos
casos a compactação é feita pela passagem repetidas vezes dos equipamentos nos
locais de aterro. Para pequenas áreas aterradas a compactação é feita
manualmente através de equipamentos, os chamados “sapos”, que podem ser
rudimentares e fabricados em obras ou mecanizados como o mostrado na figura a
seguir.

Sapo mecânico
Além dessas operações básicas (corte, aterro e compactação) outras operações de
caráter mais restrito são também bastante comuns, em função das necessidades do
processo construtivo do edifício,das características do terreno,e do tipo de fundação
a ser executada. Em alguns casos são necessárias outras operações , tais como a
troca de solo, a configuração de caminhos de serviço (forração) e a execução de
valas e trincheiras.
Finalmente, poderá ser necessário no movimento de terra a retirada de matacões
(fragmentos de rocha de grandes dimensões). Isto pode levar à necessidade de
utilização de explosivos ou ao uso de expedientes destinados a “olar" a pedra, e
transportá-la após fragmentada aos caminhões .
Equipamentos habitualmente utilizados para os Movimentos de Terras.
Os serviços de Movimentos de Terra podem ser executados por processos manuais
ou mecânicos.
Os processos manuais utilizam a força humana, a través de ferramentas e está
restrito a pequenos movimentos de terra (100m3) ou a locais onde seja obrigatório
em vista de condições peculiares.
Os processos mecânicos utilizam diferentes tipos de maquinas segundo as
atividades a realizar.
As Maquinarias de Movimentos de Terras mais utilizadas são as seguintes:
Estas maquinarias constituem uma grande família a qual se pode classificar como
seguidamente se fase:
1. Máquinas Escavadoras
2. Máquinas Carregadoras
3. Máquinas de Transportação.
4. Máquinas Niveladoras
5. Máquinas de Compactação ou Compactadores
6. Mistas
A continuação se relaciona as principais máquinas integrantes de cada tipo:
Máquinas Escavadoras:
Esta família esta composta por:
1. Os Buldóceres (buldózeres). (Pá mecânica).Gruas Escavadoras (Pá
escavadora): Esc. Frente Pá, Retroscavadoras, Draga de arrastre e Almeja o
Jaiba (Colheres bivalves) .
2. Zanjadoras, Trinchadoras ou escavadora de canais de paredes verticais (Abre
valas).
3. Traíllas o Mototraíllas (Escrepas o Moto escrepas)
Todas elas são semelhantes quanto á sua composição, variando somente o utensílio
que efetua diretamente o trabalho. Podem estar montadas sobre lagartas, rodas ou
um camiao.
Máquinas Carregadoras:
-Carregadores Frontais: sobre rodas ou pneumáticos e sobre lagartos.
-Retro carregadores o de descarga traseira.
Máquinas de Transportação de Terras y/o Rochas:
-Camões de Volteio.
-Camões “Fora de Caminho” (DUMPERS: de eixo rígido e articulados)
Máquinas Niveladoras:
-Moto niveladoras
Máquinas de Compactação o Compactadores:
Cilindros Triciclos e Tándem; Cilindros Vibratórios; Compactadores Sobre
Pneumáticos. Compatadores “Pe de Cabra”. Compactadores Ligeiros.
Mistas:
Carregadores - Retro Escavadoras; Mini Carregador Frontal-Perfuradora; Buldócer-
Compactador “Pata de Cabra”; e outros.
CAMPO DE AÇÃO OU EMPREGO DAS DISTINTAS MÁQUINAS DE MOVIMENTO
DE TERRAS.
1. BULDÓCERES:

Foto 1: Bulldozer sobre esteiras (Pá escavadora sobre lagartas)


Som máquinas escavadoras por excelência, as mesmas escavam e transportam
solos e rochas de até dureza meia até os 90 metros, alcançando sue máximo
rendimento desde 7 até 30 metros, com rendimentos geralmente entre 100 m3/h e
algo mais de 200 m3/h.
Som equipas muito empregados para construção de vias de comunicação terrestres,
esplanadas e outras labores de movimento de terra, som idóneos para escavar em
empréstimos, troços em corte nas estradas e outras vias de comunicação, para fazer
escavações em fundações de edificações, valas ou canais de paredes verticais e
outros dispositivos do sistema de drenagens, transportação e compensações de
terra transversais e longitudinais, compensações de terra nas esplanadas, rego ou
estendido dos solos, para fazer tala dos árvores, limpeza da mata o vegetação e
outras tarefas.
2. Gruas Escavadoras ou Escavadora Universal.
Esta família está integrada por as seguintes máquinas:
1. Pá escavadora sobre lagartas . Escavadora Frente Pá o Cunhara frontal.

Foto 2: Esc. Frente Pala sobre esteiras. Pá escavadora sobre lagartas


È uma máquina escavadora que fica geralmente em Britadeiras e Empréstimos,
onde as mesmas escavam e carregam solos e/ou rochas sobre as máquinas de
transporte alcançando altos rendimentos em lestas tarefas. È muito empregada para
a construção das vias terrestres para fazer escavação ou troços em corte de
terraplenagens e também para fazer a carga de rochas produto das voadoras em
britadeiras para construção dos terraplenagens, alcançando rendimentos
satisfatórios entre 80 e 200 m3/h
2. Retro Escavadoras:

Foto 3: Retro escavadora sobre lagartos.


Estas máquinas escavam do nível de apoio e sustentação até abaixo por isso som
ideais para fazer escavações de canais de paredes verticais para aquedutos e
esgotos das cidades, trincheiras, canais e obras de fábrica componentes dos
sistemas de drenagens das vias terrestres, escavação e carga das máquinas de
transporte dos empréstimos, etc.
3. AS ZANJADORAS OU TRINCHADORAS: Abre valas.

As TRINCHADORAS (em Idioma Inglês: “trench cutting machine”) integram a família


das Maquinarias Escavadoras, pêro proseies características que as diferenciam do
resto das estudadas ia que som muito especializadas e desenvolvem sua produção
de forma continua, no de maneira cíclica.
Como se aprecia em as fotos anteriores, som máquinas projetadas especialmente
para fazer valas ou canais de paredes verticais o de secção transversal retangular
de variadas dimensões em dependência das dimensões destas máquinas (alguns
modelos até profundidades superiores a os 4 metros de profundidade e com larguras
que oscilam entre 0.25 m e 1,30 metros); geralmente têm um sistema de rodagem
sobre esteiras, alguns modelos som sobre pneumáticos
- Campo de Aplicação ou Ação: Empregam-se para fazer canais de paredes
verticais e valas de drenagens que tem variados usos em a vida civil, por exemplo:
para colocar tubeiras para a construção das redes soterradas dos aquedutos e os
esgotos, para colocar redes de comunicação soterradas (cabos telefónicos, de fibra
óptica, etc.), para fazer sistemas de drenagens subterrâneos e superficiais,
fundações corridas, etc.
Em a vida ou área militar: para fazer trincheiras, canais ou obstáculos no explosivo,
para as comunicações soterradas e outros usos.
As Escrepas e as Moto Escrepas:

Caixa da Escrepa cheia de terra a qual vai regando ou depositando em obra.


Mototraílla o Moto Escrepa Auto Cargable.
Tanto as Escrepas como as Motoescrepas som equipas de alto rendimento
empregados em fazer movimentos de terra das vias de comunicação terrestres, e as
esplanadas, em especial em as compensações, em escavações em troços em corte,
canais de drenagem, etc. Sue ranjo de distancias económicas de transportação de
terras variam entre:
30 e 450 metros para as Escrepas.
150 e 1500 metros para as Moto Escrepas mais usuais.
4. OS CARREGADORAS:
Os Carregadores som máquinas que estai compostas por um tractor com sistema de
rodagem sobre pneumáticos o sobre esteiras, equipados por um cubo ou pala,
projectados fundamentalmente para carregar, também podem escavar em
determinadas condições e transportar materiais soltos ou a granel como a terra,
areia artificial o natural, cal, açúcar, etc.) a muito cortas distancias geralmente
menores a os 200 metros.
Podem ser de dos tipos básicos:
1. Carregadores Frontais (sobre pneumáticos ou rodas e sobre esteiras ou lagartas)
2. De Descarga Traseira o Retro Carregadoras.

Carregador Frontal sobre esteiras carregando um Camião de Volteou.


4. Máquinas de Transportação de Terras e/o Rochas
Som aqueles máquinas auto propulsoras sobre pneumáticos, destinadas o
transporte de solos y/o rochas e outros materiais similares a granel, a diferentes
distancias. Estas máquinas estão equipadas de una cama o depósito aberto, tem
capacidades variáveis e dispositivas hidráulicos para sua auto descarga
Estas podem ser Camiões de Volteou e Semi remoques de Volteou as que se
mostram seguidamente:

Fig.1 Camião de Volteou Fig.2 Semi Remolque de Volteou.

Também existem os Camiões “Fora de Caminho” por suas grandes dimensões


largura superior a os 2,50 metros o que fase que no podem circular por vias de
emprego público.

a) Dumper Rígido b) Dumper Articulado todo terreno

Estas máquinas som muito empregadas em traslados de terras e/o rochas as


seguintes distancias económicas:
1. Dumpers: 1000 m até 10000 Km (desde 1 a 10 Km)
2. Camões de Volteou desde 1000 m até 20000 m (desde 1 Km até 20 Km)
3. Semi remolques de Volteou: desde 1000 até 80000 metros (desde 1 a 80 Km)

Camiões de Volteo em um Empréstimo sendo carregados por uma Escavadora


Frente Pala com material calcário (excelente como aterro)
5. AS MOTO NIVELADORAS:
A Moto niveladora (o Motograder em idioma Inglés) é ”uma máquina muito versátil,
sobre pneumáticos, auto propulsora, empregada em trabalhos de movimento de
terras, destinada principalmente a conformação, para o nivelado e acabamento das
esplanadas e terraplenagens”. Por ter forma peculiar é denominada por outros
autores: “a Damisela dos Terraplenagens”; “a Escultora dos Movimentos de Terra”,
É uma equipa imprescindível em as brigadas de movimento de terras, por poder
realizar muitos trabalhos (rego ou estendido das terras, niveladas de esplanadas,
perfilado de coroas de terraplenagens, bermas e taludes, escavação o abertura de
valas de drenagem, etc.

Moto niveladora nivelando uma esplanada.


7 . Máquinas de Compactação ou Compactadores.
O processo de compactação dos solos é complexo ia que o mesmo depende de vários
fatores, em geral é o incremento por médios mecânicos do Peso Específico Compactado
conhecida como Densidade Seca. Para fazer isso em obra se emprega esta família de
equipas. Uma régua geral para ter uma ideia da espessura das camadas de solos a
compactar se recomenda usar: “1 cm de espessura por cada tonelada de peso do
compactador”
Classificação:

1. Cilindros de Triciclos
Rodas Lisas Tandem

Autopropulsados
2. Compactadores
Sobre Neumáticos. De Remolque. “Estáticos”

Autopropulsado
3. Compactadores
“Pata de Cabra” De Remolque.
Compactadores.

Auto -
4. Compactadores Propulsados.
Vibratorios.
De Remolque.
“Dinámicos”

De impactos (tipo “rana”)


5.Compactadores
Ligeiros. Vibratorios. (Placas vibrantes e
rodillos lisos vibratorios)

6. Misto.

As continuações se apresentam fotos destes e se explicam sue campo de Ação:


Cilindros de Rodas Lisas TRICICLOS:

Cilindros de Rodas Lisas TANDEM


Os Cilindros de Rodas Lisas se empregam para compactar solos granulares e
coesivos granulares de espessura geralmente entre: 10 e 15 cm, no servem para
compactar as argilas (solos A-6 e A-7 de acordo com a classificação da AHSTO)

Compactador Sobre Pneumáticos Autopropulsado.


Empregam-se para compactar solos granulares e coesivo granulares, e também
para compactar betão afáltico nas capas de superfície dos pavimentos das estradas.
Compactadores Sobre Neumáticos de Remolque: se usam em a compactação de
solos granulares e os coesivos granulares em camadas desde 20 até 50 cm de
espessura, de acordo o peso da equipa.
Os Compactadores “Pata de Cabra”:
Som idóneos ou óptimos para compactar solos argilosos puros A-7 y A-6 como as
argilas plásticas, em camadas de poca espessura acorde com o tamanho das patas
da equipa e sua peso.

Compactador “Pata de Cabra”: observasse a faca em a parte frontal dianteira para


fazer trabalhos auxiliares como rego de terras (equipa mista)
Compactadores Vibratórios:
Som ideais para solos granulares e coesivos granulares para a construção dos
terraplenagens e pedraplenagens das vias de comunicação terrestres, com os
mesmos se podem compactar camadas de até vários metros de espessura, pêro os
valores mais usuais som 30 até 50 cm de espessura.

Compactador Vibratório de Rodas ou Rodas Lisas: observe se o marco rígido


com motor excêntrico que origina as vibrações da equipa.
Compactadores Ligeiros:

De Impacto “Tipo Rana ou Sapo” Tipo: Prato Vibratorio.


Os mesmos se empregam em a compactação de solos granulares e coesivos
granulares em camadas de pouca espessura em aterros das valas de drenagens e
fundações, em as cercanias de esgotos e pontes, etc.
Compactadores Mistos: na actualidade se fabricam compactadores mistos de
rodas lisas w sobre pneumáticos, estáticos e vibratórios, etc.
Critérios para sua racional seleção:
Na seleção do tipo de Movimento de Terra e das equipes a utilizar influem vários
fatores, dentro dos quais se podem enumerar:
1. A presença de água: Em ausência de água, executam-se os movimentos de terra
em seco, à mão, ou com máquinas terrestres, tal é o caso de movimentos de terras
normais em estrada. Se se encontrar água, freqüentemente é possível continuar o
trabalho com as máquinas cujos úteis trabalham na água. Em outros casos se
evacua o líquido por esgotamento e em outros casos, é necessário executar o
movimento de terra sob água, como é o caso dos dragagens mar'fraudes ou fluviais
que exige o emprego de máquinas flutuantes como as dragas.
2. A topografia do terreno: Não é o mesmo em terreno planos que montanhosos.
Logo as equipes para o plano e a montanha variam em certas condições pelo
volume de terra a mover, como apreciassem nas características de cada equipe.
3. A natureza do material a extrair: O movimento de terra está condicionado
essencialmente pela natureza do material a extrair. Esta determina o método de
trabalho a empregar, o tipo de máquina, o rendimento das máquinas escolhidas e ,
por conseguinte o custo das obras.
Distinguem-se duas grandes categorias de chãos: Chãos soltos e Chãos rochosos.
Chãos soltos.
 Chãos ligeiros: Terra vegetal seca, areia seca e cascalho fino.
 Chãos ordinários: Terra vegetal úmida, terra graxa mesclada com areia, areia
úmida, areia argilosa compacta e turfa.
 Chãos pesados: Terra argilosa, argila, marga, etc.
 Chãos muito pesados: Argila úmida, marga compacta, rochas decompostas, etc.
Chãos rochosos.
 Rochas brandas:
 Rochas duras.
 Rochas muito duras.
4. O volume de material.
Todos os chãos aumentam de volume durante sua extração e então se diz que
sofrem um empolamento ( esponjamiento ou abultamiento).
Deve-se ter em conta que, quando se corta um terreno que tenha no local um certo
grau de compactação, o solo tornando-se solto, perde a consistência inicial e
aumenta de volume. A este fenômeno dá-se o nome de empolamento.
A tabela a seguir da os fatores médios de conversão, de volumes, para diversos tipo
de terreno, ou seja, o números pelos quais se multiplicam os volumes, para
convertê-los de uma a outra situação.
Estado do solo: Natural, Sponge, compacto. Transformação de um estado para
outro.
Estado Natural (também chamado sobredesmonte) é um solo que está em seu
estado primitivo, antes de ser escavada, quebrado ou removido. O volume de solo
calculado sob estas condições é chamado: volume natural ou sobredesmonte. Este
é o volume a ser utilizado para quantificar e pagar o movimento de terra feita, pois
só pela sua determinação em transversais e longitudinais periódicas, é que você
pode realmente saber o volume de material a ser escavado. Isso está expresso em
m3 natural, exemplo, todos os tipos de escavação em terraplenagem.
Estado esponja: é aquele que o efeito da escavação foi arrombado, tendo aumento
de volume do aparelho, aumentando o seu volume de vazios, ou seja, as distâncias
entre as partículas constituintes. O volume assim determinado é chamado: Volumem
de esponja e é expresso em m3 esponjado, por exemplo, solo que é movida a
máquinas de transporte, o conteúdo dos baldes, pás ou colheres de máquinas, etc .
Estado Compactado: é aquele em que eles têm desenvolvido de tal forma que a
compressão é conseguida através de um aumento no seu peso específico, ou seja,
o solo é mais compacto do que em sua condição original. O material neste estado é
chamado de solo compactado e da sua unidade de medida é o m3 compactado.
Existe uma relação entre os volumes de materiais e do solo em todos os três
estados. Esta relação pode ser obtida a partir da tabela.
Tabela – Fatores médios de conversão de volumes para diversos tipos de
solos.

Rendimiento de
Maquinaria. 1978 Tabla de los coeficientes de cambios de volumen de los materiales.
Transformado a:
Clase de suelo. Estado actual del material
Natural Esponjado Compactado

Natural 1 1,11 0,95


Arena. Esponjado 0,9 1 0,86
Compactado 1,05 1,17 1

Natural 1 1,25 0,9


Tierra común y Materiales Esponjado 0,8 1 0,72
Húmedos. Compactado 1,11 1,39 1

Natural 1 1,43 0,9


Arcilla y Rocoso. Esponjado 0,7 1 0,63
Compactado 1,11 1,59 1

Natural 1 1,5 1,3


Roca. Esponjado 0,67 1 0,87
Compactado 0,77 1,15 1

Na prática temos, por exemplo, a extração de 1 m3de material argiloso dá 1,30 m3 de


material esponjoso. O aumento corresponde ao coeficiente de esponjamiento, que
neste caso é de 30%.
Se este mesmo volume de terra se deixa sob a ação dos agentes atmosféricos, os
materiais extraídos diminuem de volume e se assentam.
Estes coeficientes servem para resolver diversos problemas que se apresentam
freqüentemente. Asi, a organização para a transportação dos materiais de
escavação, exige o conhecimento do coeficiente de esponjamento inicial.
Impactos Diretos das Tecnologias Construtivas no Meio ambiente.
Os aplainamentos são obras civis que impactam negativamente o meio ambiente
natural, por isso tanto na fase de desenho como de sua construção devem
conhecer-se que fatores se afetam, quais são as principais acione impactantes,
assim como alguns dos efeitos de ditos impactos, com a finalidade de mitigar os
mesmos com ações corretoras tanto em seu desenho como em sua construção
Impactos diretos das tecnologias construtivas no meio ambiente.
Chão. Destruição da capa vegetal. Compactação de chãos. Contaminação
ambiental. Erosão. Criação de barreiras físicas.
Vegetação. Destruição direta da flora e a vegetação. Afetações às espécies
endêmicas e protegidas por destruição e contaminação do hábitat da biodiversidade.
Água. Contaminação das águas superficiais e subterrâneas. Inundações. Destruição
e desvios de aqüíferos. Diminuição do manto freático. Criação de barreiras físicas.
Paisagem. Afetações e perda da paisagem natural na vida silvestre. Afetações ao
patrimônio natural e cultural. Mudanças negativas na estrutura paisagística.
Atmosfera. Contaminação por gases, pó e ruído. Modificação do micro clima.
Modificação do regime de ventos, alteração da dinâmica eólica das costas. Afetação
do bem-estar humano.
Sócio cultural. Alteração e perda da identidade cultural, os costumes e modos de
vida tradicionais. Modificações na acessibilidade a determinadas áreas ou zonas.
Efeitos negativos sobre o patrimônio cultural construído.
Como pode observá-la construção de aplainamentos, o emprego das maquinarias
da construção e as obras viales têm um significativo impacto sobre o meio ambiente,
já que as mesmas:
1- Criam o efeito barreira (dividem propriedades, varia a permeabilidade do chão, afeta a
drenagem, etc.).
2- Ocupam grande espaço (ocupa-se uma área considerável, toda o que ocupa a
bandagem da via, a que ocupam os empréstimos).
3- Produzem-se ruídos indesejáveis ou daninhos durante sua construção e
posterior exploração.
4- Destruição ou modificação de sítios de interesse histórico, mudanças climáticas,
etc.
Entretanto para obter o desenvolvimento socioeconômico não há outra opção que as
construir. A solução consiste em diminuir ao mínimo as afetações sobre o meio
ambiente.
Principais medidas para minimizar o Impacto Médio Ambiental na Fase
Construtiva.
Estas estarão encaminhadas a reduzir na maior medida possível o impacto em cada
um dos fatores afetados antes expressos:
1- Chão:
- Realizar o descascado da base dos aplainamentos segundo o projeto, para evitar a
eliminação desnecessária da capa vegetal.
- Distribuir racionalmente as massa dos chãos a mover, assegurando o máximo de
compensação possível, localizando-se convenientemente o material restante de
lances ou zonas em corte ou escavação (minimizar movimento de terra e afetações
ao meio ambiente com material restante ou indesejável.
- Empregar unicamente a bandagem de convocação estabelecida no projeto para a
construção dos aplainamentos.
2- Vegetação:
- Realizar o desmonte ou corte de árvores e capine da vegetação imprescindível,
solo dentro dos limites da bandagem de convocação estabelecida no projeto do
aplainamento.
- Minimizar a abertura de atalhos, caminhos de acesso provisórios até a obra e para
os empréstimos.
- Recobrir sempre que forem factíveis os taludes dos aplainamentos com capa
vegetal.
- Possibilitar com um racional transporte e disposição o uso de árvores destruídas.
3- Água:
- Evitar a contaminação das águas superficiais e subterrâneas ao explorar as
maquinarias de construção.
- Construir corretamente o sistema de drenagem projetada e melhorá-lo se for
possível durante sua construção.
- Evitar destruição e desvios dos aqüíferos na construção dos aplainamentos.
4- Paisagem:
- localizarem-se corretamente os empréstimos laterais, não tão próximos que afetem
o entorno de maneira evidente e de uma vez não tão distante da obra para não
elevar os custos de transportação.
- Explorar corretamente os empréstimos laterais, usando a área imprescindível que
assegura os volumeis de terra necessários.
- Adotar quanta medida contribui ao cuidado da paisagem durante a fase construtiva.
5- Atmosfera:
- Usar as técnicas de voadoras de terra e/ou rocha só em casos estritamente
necessários.
- Manter um bom estado técnico de funcionamento o parque de máquinas disponível
para executar os diferentes trabalhos, para reduzir assim na maior medida possível
o escapamento de gases, derrame de combustíveis e lubrificantes, assim como a
geração de ruídos desnecessários.
- Evitar ou diminuir o mínimo de criação de nuvens de pó (poeiradas) ao construir
aplainamentos, mediante rega de água, regas asfálticos ou outras medidas.
BIBLIOGRAFIA:
1. Notas de Aula.
2. Livro: “Maquinarias de Movimento de Terras”, Pedro Orta, Cuba, 2008
3. Manual de Técnicas Construtivas. Ediçoes CETOP.

Você também pode gostar