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14:35: Ε, se querem aprender alguma coisa, perguntem em casa a seus próprios maridos; porque é indecoroso para a mulher o falar na igreja.
232 I CORÍNTIOS
Nas sinagogas judaicas aos hom ens era perm itido d isputarem , não apenas a única variedade, conforme certa perversa interpretação desta
discutirem, dialogarem e fazerem perguntas. Nenhuma mulher judia podia passagem pretende fazer-nos acreditar. O fato é que Paulo não permitia
fazer isso. Por semelhante modo, as mulheres crentes não podem fazer «qualquer tipo» de elocução verbal em público, por parte das mulheres, na
assim, nas suas reuniões públicas. O silêncio das mulheres, excetuando o igreja. Essa é a única interpretação historicamente correta.
«Amém» responsivo, deve ser absoluto. Os rabinos judeus também proibiam «...vergonhoso...» Trata-se da mesma palavra forte que Paulo usara, ao
as mulheres de «liderarem» os cânticos nas sinagogas, embora pudessem aludir ao costume das mulheres de raparem seus cabelos (ver I Cor. 11:6). É
cantar juntamente com os homens. O que se depreende dessas instruções como se o apóstolo houvesse escrito: «É realmente escandaloso uma mulher
paulinas é que as mulheres são aprendizes secundárias na igreja cristã, falar publicamente, perante a congregação, ou perante qualquer porção da
porquanto, se precisassem indagar qualquer coisa, que não apresentassem mesma, como uma função da igreja».
qualquer indagação no culto público, mas perguntassem em casa a seus «É uma desgraça para o sexo feminino, deixando entrever um orgulho e
maridos. Caso não tivessem marido, por serem solteiras, que indagassem a um a vaidade fora do comum, p or ser um a ousadia e um a confiança
seus progeititores, ou a algum ancião, em particular, ou a alguma mulher desnaturais; e é uma desgraça para a comunidade ficar debaixo de tal
mais idosa, iftas sempre fora das reuniões públicas. Nenhuma mulher ministério e conduta». (John Gill, in loc.).
crente podia mostrar-se tão ousada a ponto de pedir alguma explicação No original grego, a palavra aqui trad u zid a por «vergonhoso» é
sobre questão doutrinária enquanto estivesse em ação o culto público, «aischros», que significa «feio», «vergonhoso», «vil». Paulo usa aqui uma
embora os homens pudessem fazer isso. forte palavra que indica desprazer.
«Isso proíbe ‘outra irregularidade paralela’—o fato da fazerem elas Quanto ao problema inteiro das exceções possíveis a essas injunções, John
‘perguntas em público’». (Alford, in loc.). Gill (in loc.) in te rp re ta co rretam ente como segue: «As instâncias
Ao assim dizer, Alford mostra-se correto, porquanto esse tipo de «falar» extraordinárias de Débora, Hilda e Ana não devem fazer parte do quadro,
era apenas uma das variedades de «elocução verbal» que Paulo proibira, e tomando-se regra ou exemplo em tais casos».
36 ή άφ’ υμών 6 λόγος τοΰ θεοΰ έξήλθζν, ή εις υμάς μόνους κατήντησεν;
14:36: Porventura foi de νόι que partiu a palavra de Deus? Ou veio ela somente para línguas sem ninguém interpretá-las, profetas se recusam a ceder lugar a
vòs? outros, mulheres afirmam ter o direito de profetizar e de fazer perguntas em
Essas palavras de Paulo são cortantes, sarcásticas, severas, típicas desse público! Se estais defendendo escândalos como esses, só se pode supor que
apóstolo dos gentios, quando suas emoções estavam despertas. Com isso se reivindicais ser o Alfa e o Omega do evangelho, a fonte e o reservatório de
pode com parar o epíteto que ele deu aos seus adversários jud eu s, que toda a instrução eclesiástica, o ponto inicial e o alvo de toda a disciplina na
tendiam para o legalismo, mutilação, para indicar a circuncisão, em Fil. igreja». (Robertson e Plummer, in loc.).
3.:2. Nesse caso, Paulo m odificou a palavra comum que indica Mesmo que em Corinto se tivesse estabelecido a igreja-mãe, Paulo jamais
«circuncisão», o grego «peritome» (que significa «cortar em redor»), para teria permitido que tais abusos se estabelecessem entre eles, conforme lhes
«katatome» (que significa «despedaçar», «mutilar»). Nesse mesmo versículo diz amarga e sarcasticamente.
Paulo chama os seus opositores de «cães» e de «maliciosos». Isso nos mostra Notemos que as interpretações acima transcritas, apesar de se referirem
que tipo de linguagem Paulo sabia usar, quando emocionalmente agitado. diretamente à questão das mulheres falarem ou não na igreja, incluem, em
U sualm ente as nossas traduções procuram suavizar essas expressões suas inferências, todos os vícios e abusos que o apóstolo dos gentios
p aulinas fortes. Por exem plo, a trad u ção p ortuguesa AA diz «falsa repreende nesta sua epístola.
circuncisão», ao invés de «mutilação». Por que os tradutores e revisores Paulo apelou, em ambos os casos, p a ra a Palavra de D eus, a qual
fazem assim, como se Paulo fosse um deus, e não um ser humano, dotado transcende a q ualquer assem bléia local. Isso significa que nenhum a
de paixões como qualquer outro homem? congregação local tem a liberdade de estabelecer as suas próprias regras,
Incidentalmente, isso mostra quão profundamente Paulo sentia a questão exceto quanto a questões «indiferentes moralmente». Mas também apelou
das mulheres falarem na igreja, a ponto de haver ele apelado para uma para o «costume consagrado nas igrejas», conforme já havia feito em I Cor.
linguagem tão abrasiva. É como se ele tivesse dito: «Vós, coríntios tão cheios 11:6 e 14:33. Paulo considera com os seus leitores o fato que as demais
de vangloria, pensais que fostes os inventores da Palavra de Deus, ou que igrejas cristãs locais não seguiam os vícios coríntios. E isso mostra que eles
sois os únicos para quem ela foi dada? Que direito tendes de criar essas tinham :eriado inovações prejudiciais, ao passo que a conduta das outras
vergonhosas inovações, em que vossas mulheres abandonam o véu, cortam igrejas indicava a ação certa. A au to rid ad e apostólica de Paulo fora
os cabelos e falam na igreja?» Na realidade, todas essas coisas eram suficiente para outras congregações locais. Essas outras igrejas seguiam
inovações para Paulo, embora sejam perfeitamente comuns na atualidade. seus preceitos; e os crentes de Corinto deveriam agrupar-se entre as igrejas
Mas precisamos julgar as palavras e as atitudes de Paulo de conformidade obedientes.
com os costum es e a m entalidade de seus dias, e não segundo a nossa «...apalavra de Deus...» Mui provavelmente essa expressão indica aqui,
própria época. essencialmente, a «doutrina e prática cristãs», neste contexto, embora a
«Fostes vós o ponto inicial do evangelho? ou fostes vós os únicos alusão de Paulo, ao A.T., no trigésimo versículo, possa indicar que aquilo
destinatários do mesmo? Quereis contender que tendes o direito de manter que exigia da parte de seus leitores coríntios, se derivava dos tesouros da
tais irregularidades? Mulheres tiram o véu na adoração pública, pessoas se revelação cristã, incluindo porções do antigo pacto, que eram dignas de ser
embriagam quando da celebração da Ceia do Senhor, outros falam em adotadas no credo cristão e nas páginas dos discípulos de Cristo.
37 E l τις δοκ€Ϊ προφήτης eivai ή πνευματικός, βπιγυνωσκέτα) ά γράφω ύμΐν ότι κυρίου εστιν εντολή3·
! 37 (C !' ί σ τ ί ν ίν τ ο λ ή Ν” A Β 048 0243 33 1241 1739 1881 syr»·1 copbo syrp.h COpBfl,fay Ambrosiaster (Chrysostom at è v ro X a Í) Theodoret John-
eth Augustine // εν το λή ίσ τ ι ν Μ* // ά σ ιν έν το λ α ί Db'c Κ Mr 88 104 181 326 Damascus 'H e v ro K a í e la iv 81 tld 436 1962 itf arm Euthalius // ΐ ν τ ό λ a i κυρίου
330 451 614 629 630 1877 1984 1985 2492 2495 B y r L e d it*"·1"”'*'· vg ίΐσ ιν 2127 // ΐ σ τ ί ν D* G (itd·0^) Origen«rJat Ambrosiaster Hilary Pelagius
37 &..Λντο\ή 1 Jn 4.6 37 Kvpiov] Θεου A bo Orpt | ecmv εντολή (ο>τ. €στ. X*) 4)4eA B Aug; R]
Em bora se possa argum entar que a form a mais breve, è tr r ív (D* G (it (d,g)) Orígenes (gr,lat) Ambrosiastro Hilário Pelágio) ê
original, e que a variedade de posição em έντολή (èvroXu. condena esse term o como um a adição interpretativa, a comissão
relutou em depender de u m pequeno grupo de testem unhos ocidentais, alguns dos quais são obviam ente indignos de confiança
nos versículos vizinhos, e preferiu adotar a form a έσ τίν εντολή, apoiada por certa variedade de testem unhos (p46 Nc A B 048
0243 33 1739 1881 sir (pal) cop (bo) etí Agostinho). O plural, èvToXat (D b c Κ Ψ 88 104 614 Byz Lect aí) é obviam ente um a
assimilação ao a . anterior, feita p o r algum copista. A omissão, em D* G al pode ser acidental.
14:37: Se alguém se considera profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que nhor...», neste caso, como em outras instâncias, se refere ao Senhor Jesus
vos escrevo são mandamentos do Senhor. Cristo, o qual, mediante o seu Espírito Santo, agora inspirava Paulo no que
Paulo pisava aqui em terreno perigoso, po rq u an to os profetas da ele escrevia. (Ver as notas expositivas, em Rom. 14, acerca do título de
comunidade cristã de Corinto pensavam que tinham recebido revelações da Jesus, «Senhor»; e, quanto ao ensino sobre o «senhorio de Cristo», ver a
p arte de D eus; e não há que duvidar que alguns desses p rofetas eram mesma referência). A palavra «Senhor», aplicada a Jesus, é um uso comum
profetisas, isto é, eram mulheres. Quem era Paulo, pois, para dizer-lhes o do N.T., conforme essas notas expositivas aludidas mostram claramente.
que deveriam fazer? Entretanto, Paulo não hesita um momento sequer, «...mandamento...» Antes desta ocasião Paulo tivera o cuidado de fazer
visto que possuía genuína autoridade apostólica; e, além disso, sabia muito clara distinção entre as suas próprias opiniões, por mais amadurecidas que
melhor do que eles quais eram as tradições cristãs e quais os requisitos das fossem e por mais espiritualmente que estivessem baseadas, e as palavras
Sagradas Escrituras. E é por essa razão que assevera sua autoridade, autoritativas do Senhor Jesus. (Ver I Cor. 7:10,12). Porém, neste ponto, ele
invocando os «profetas» e todos os que se considerassem «espirituais», para ousa fazer a declaração que as suas instruções se revestem de autoridade
que reconhecessem a veracidade do que escrevia, ao tentar corrigir os vários divina. Consideremos os seguintes pontos:
abusos que havia na igreja de Corinto. 1. Um mandamento de Jesus, o Senhor, não querendo dar a entender que
Naturalmente, ao assim fazer, Paulo deixava entendido que o Espírito do ele tivesse qualquer «declaração» específica e conhecida de Jesus sobre a
Senhor guia todos os profetas e crentes espirituais, para que cheguem ao questão.
mesmo e uníssono entendimento espiritual. Assim sendo, Paulo deixa 2. Mas a fim de dar a entender que suas instruções estavam de acordo
entendido que se não concordassem com ele, após uma consideração mais com as tradições e a fé conhecidas, ensinadas pelo Senhor Jesus.
cuidadosa, é que não estavam sob a influência do mesmo Espírito que o 3. E também, mais especificamente ainda, que ele tinha «inspiração» em
dirigia. apoio ao que dizia, através do Espírito Santo, o «alter ego» de Cristo, e,
«...mandamento do Senhor...» Mui provavelmente a palavra «...Se portanto, do próprio Cristo.