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INSTITUTO SUPERIOR METROPOLITANO DE ANGOLA

DTEC-DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA TECNOLOGIA E


ENGENHARIA

LICENCIATRURA EM GEOLOGIA E MINAS

Alexandra Mário

OPERAÇÕES UMITÁRIAS E AUXILIARES NA


EXPLORAÇÃO A CÉU ABERTO E ÂNGULO GERAL DE
TALUDES

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LUANDA, Dezembro de 2020

ALEXANDRA AUGUSTO MÁRIO (20173083)

EXPLORAÇÃO A CÉU ABERTO

Projecto de
pesquisa
apresentado ao
Instituto
Politécnico Metropolitano
de
Angola como requisito
parcial
para a conclusão
da
Licenciatura em
Geologia e
Minas, sob orientação
da
Professor Claúdio

LUANDA, Dezembro de 2020

ALEXANDRA AUGUSTO MÁRIO (20173083)

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OPERAÇÕES UNITÁRIAS E AUXILIARES NA
EXPLORAÇÃO A CÉU ABERTO E ÂNGULO GERAL DE
TALUDES

Projecto de pesquisa apresentado ao Instituto Superior Politécnico Metropolitano


de Angola como requisito para avaliação na disciplina de Processamento de Mineiros e
Resíduos Sólidos I, para a conclusão da Licenciatura em Eng. de Geologia e Minas. Sob
orientação da professor Claúdio.

Aprovação aos:_______/________/________

Considerações

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos nossos Pais e


irmãos por todo insentivo e apoio duarante
o ensino superior.

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AGRADECIMENTO

Em primeira instância agradeço à Deus, pelo dom da vida, pois sem ele não
estaríamos aqui, por ter me dado saúde em primeiro lugar,condições físicas e psicológicas
para realizar este trabalho . Aos nossos familiares, amigos, colegas de curso, pela força, que
pacientemente ajudaram-nos naquilo que foi necessário, e a todos de forma directa ou
indirecta contribuíram para realização desta pesquisa e o término da mesma.

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ÍNDICE

ÍNDICE.......................................................................................................................................7
OBJECTIVOS............................................................................................................................7
Objectivo Geral........................................................................................................................7
Objectivos específicos..............................................................................................................7
INTRODUÇÂO..........................................................................................................................8
CONCLUSÃO..........................................................................................................................13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................14

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OBJECTIVOS
Objectivo Geral
 Conhecer as operações unitárias.

Objectivos específicos
 Descrever
 Classificar as operações auxiliares na exploração a céu aberto;

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RESUMO

Um planejamento inadequado da lavra pode gerar problemas graves, como o


empobrecimento da massa de material que será explotado no futuro ou a exaustão prematura
dos recursos. O estudo dos parâmetros de lavra é de fundamental importância para a
sustentabilidade do empreendimento mineiro. Sendo assim, as variáveis geométricas devem
ser determinadas buscando a economicidade sob a luz da segurança. Sem esquecer dos
parametros ou operações para dar continuidade ou início de uma actividade á céu aberto.

Palavras chave: planejamento de lavra; custo operacional; ângulo individual; relação estéril-
minério.

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ABSTRACT

An inaccurate mining planning may cause big problems, such as the impoverishment of the
material that is going to be exploited in the next years, or the early exhaustion of the mineral
resources. The study of the mining parameters is essential for the mining enterprise’s
sustainability, so that the geometrical parameters should be determined in order to reach
economic viability without setting safety issues apart. In the following work, the individual
angle of the bench and its economic and geometric consequences have been simulated. The
results were evidenced in the ore and waste volume, in the respective REM, in the ore’s
average grade and also in the waste removal’s costs.

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Key words: Mining planning; operational costs; individual angle; REM.

INTRODUÇÃO

A mineração é uma atividade de relevância ímpar para o desenvolvimento econômico e social


de muitas cidades e regiões do mundo. A aplicação dos minerais exerce fundamental
importância sobre os bens de consumo duráveis e no desenvolvimento de tecnologia,
proporcionando uma melhor qualidade de vida. No entanto, os recursos minerais são finitos e
não renováveis.

to inadequado da lavra pode gerar problemas graves, como o empobrecimento da massa de


material que será explorada no futuro ou a exaustão prematura dos recursos, como
consequência de uma lavra predatória, que ataca as partes mais ricas do depósito, sem
remover um volume significativo de material considerado estéril e sem liberar o minério
restante para os anos seguintes.

O planejamento de lavra pode ser dividido em curto, médio e longo prazo, visando, de forma
generalizada, o aproveitamento racional da jazida, de modo a prevenir e minimizar os
possíveis problemas futuros.Nesse contexto, vários parâmetros geométricos devem ser
estudados e corretamente determinados para que a economicidade do empreendimento
mineral seja maximizada. Tais parâmetros, como a altura e largura dos bancos, largura e
inclinação das rampas e ângulo individual e geral de talude definem o limite da cava final
operacionalizada.

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Mineração a céu aberto refere-se ao método de extração de rochas ou minerais da terra
por sua remoção de um poço aberto ou de uma escavação em empréstimo. O termo é
usado para diferenciar esta forma de mineração dos métodos extrativos que requerem
perfuração de túneis na terra - mineração subterrânea. A mineração a céu aberto é usada
quando depósitos de minerais ou rochas comercialmente úteis são encontrados perto da
superfície; isto é, onde a espessura do terreno de cobertura (situado por cima do material
de interesse, e que tem de ser removido para se chegar a este) é relativamente pequena
ou o material de interesse é estruturalmente impróprio para a abertura de túneis (como é o
caso de areias, cinzas vulcânicas e cascalhos). Onde os minerais ocorrem muito abaixo da
superfície, e a espessura dos terrenos de cobertura é grande ou o mineral ocorre em veios
na rocha - o material de interesse é extraído usando métodos de mineração subterrânea.
As minas a céu aberto são ampliadas tipicamente até que o recurso mineral (ou o lote de
terra possuído pela companhia de mineração) se esgote.[1]

Minas a céu aberto de onde se extraem materiais de construção e pedra ornamental são


geralmente chamadas pedreiras. A maioria das pessoas dicilmente distingue os vários
tipos de minas a céu aberto, como pedreiras, empréstimos, minas de aluvião, e as minas
de lavra em tiras.
As minas a céu aberto são geralmente expandidas até que o recurso mineral seja
esgotado, ou até que a razão crescente entre o volume de terreno de cobertura e o volume
de minério torne a continuação da extração não-económica. Quando tal acontece, as
minas a céu aberto podem ser transformadas em aterros sanitários. Porém, em geral, é
necessário que exista algum tipo de controlo da água para a mina não se transformar
em lago.
Materiais extraídos de minas a céu aberto incluem:

 Argila
 Carvão
 Coquina
 Granito
 Gravilha
 Gesso
 Calcário
 Mármore
 Metais: cobre, ferro, por exemplo
 Areia e cascalho
 Arenito

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OROGENIA

orogenia: é o conjunto de processos que levam a formação ou rejuvenescimento de


montanhas ou cadeias de montanhas produzido principalmente pelo diastrofismo
(dobramentos, falhas ou a combinação dos dois), ou seja, pela deformação compressiva da
litosfera continental.

A orogenia ocorre quando há colisão de placas tectónicas e traz como consequência a


formação de dobramentos, cordilheiras ou fossas. Sua área de atuação é marcada pela
ocorrência frequente de sismos e pela presença abundante de vulcões.

OROGENIA KIMBARNEANA.

A orogenia kimbarneana e um termo que tem sido usado para uma serie de eventos
orogénicos, para onde hoje e Africa que iniciou no mesoprotorozoico (1400 milhoes de anos )
e continuou ate aproximadamente 1000 milhoes de anos quando o super continente Rodinia
foi erguido.

As regiões que contem reliquias de idades kimbarneana inclui as montanhas kibara no leste da
RDC oriente da RDC, e no cinturão Namakua natal no da Africa, rochas dessas idades tem sido
encontradas também nas montanhas Haggar no nordeste e sudoeste da Nigeria e nos
Camarões e no norte no cratão do congo.

A orogenia Erbuneana ou ciclo erbuenano foi um evento tectónico metamórfico e plutónico


onde e agora o oeste africano, durante o paleotorozoico entre 2200 – 2000 m.a atras, durante
este período o domínio Berinuniano no oeste da africa foi estabelecido e estruturado.

As falhas eburneanas são encontradas no escudo eglassheild ao norte do cratão do oeste


aficano e a sul no escudo Man.

Etapas geológicas estruturais da orogenia erbuneana e Kibariana


Durante a orogenia Erbuneana ( 2500-1800), existiam 4 nucleos ou cratões sendo eles:

 Cratão da africa ocidental


 Cratão Angola cassai (Zaire)
 Cratão Tanzania
 Cratão Rodizia Transvaal
Subsequentemente, na orogenia Kibariana, os 4 cratões foram substituídos por 3:

 Cratão da africa ocidental


 Cratão Calaári
 Cratão do Congo

Com objectivo de sintetizar a pesquisa em prol de uma abordagem mais qualitativa


não falaremos de todos episódios orogénicos (ou núcleos), mas apenas aqueles em há
maior abundancia de informação.
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Características geologicas da orogenia Erbuneana
O cratão da Africa ocidental e o Cratão do Zaire (Congo) são
predominantemente produtos da orogenia Erbuneana do proterozóico precoce. No
cratão do congo é clara a evidencia do ciclo orogénico erbuneano no nordeste (escudo
cassai) e Sul de Angola, e no cinturão orogénico do Gabão. Onde as rochas erbuneanas
providenciam o embasamento e a froteira para o mais recente cinturão orogénico pan-
africano o cinturão congo ocidental.

Escudo Nordeste de Angola (Kassai)


Na parte soerguida do cratão do zaire trechos do embasamento arqueano ao
proterozóico, caracterizado por gnaisses, migmatitos e metassedimentos são expostos.
Um evento tectono- termal entre 2.2Ma – 2.0 M.a foi o a ultima orogenia a qual parte
do cratão (Cahen et al, 1984).

Entretanto, o evento erbuneano mais recente, localmente é chamado de


“Mubinji Orogeny” (Cahen, 1984), a qual recristalizou e rehomogeneizou, os
embasamentos arqueanos gnaissicos localizados, e também deformou e metamorfizou
a cobertura metasedimentar à cerca de 2.42Ma. O Supergrupo Luiza é uma sequencia
metasedimentar de quartzitos, mica-xistos e formações de ferro bandeadas,
depositadas inconformavelmente sobre o sequencia arqueana Kanda-Kanda tonalitica,
gnassica, granodioritica.

Embasamento erbuneano no interior e zonas limites do orogeno do congo


ocidental.
Este domínio poliorogenico é parte da elevação atlântica ao longo da margem
equatorial da Africa central. Nesta elevação de embasamento estão expostas uma
larga extensão de rochas de embasamento variando desde granitóides arqueanos e
maciços charnoquiticos do sul dos Camarões, Gabão e Republica do Congo a rochas
erbuneanas deformadas durante a deformação do congo ocidental no proterozóico
tardio. As rochas erbuneanas afloram extensivamente como o embasamento para o
cinturão móvel do congo ocidental e como limite cratónico deste orogéno.

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Fig.1- Esboço do mapa geológica da elevação atlântica
mostrando: 1) Cobertura fanerozóica, 2) Sequencia tabular
do congo ocidental, 3) Estruturas dobradas do congo
ocidental, 4) Grupo Sembe-Ouesso, 5) Formações pre-
congo ocidentais no orogeno do congo ocidental, 6)
Francevillian,7) Xistos-Ogooué, 8) Embasamentos
arqueanos. (Redesenhado de Cahen 1984).

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CONCLUSÃO

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 CASTRO, Maria das Graças de; Geografia; Cap.1 “A Terra: Geologia e

Geomorfologia” Coleção Passaporte-Ensino Médio para o Futuro 1ª Série, Vol.2;

Belo Horizonte-MG, 2006;

2 DIAS, Glayton José Andrade. História da Terra. Congonhas: EPR, 2008;

3 FRANCO, Rui Ribeiro. Curso de Petrografia: rochas metamórficas. São

Paulo: F. F. C. L. U. S. P. , 1963;

4 PEREIRA, João Paulo Coelho; et al. Rochas Metamórficas. Conselheiro

Lafaiete: UNIPAC, 2009;

5 PRESS, Frank; et al. Para Entender a Terra: Rochas Metamórficas. 4. ed.

Porto Alegre: Bookman, 2006;

6 ROCHA JUNIOR, Gerson Luiz Dias da. Geologia Geral: Notas de Aula.

Conselheiro Lafaiete: UNIPAC, 2009.

7 TEIXEIRA,Wilson; TOLEDO, M. Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas

Rich; TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra; Cap. 15, 18 e 23; – São Paulo:

Oficina de Textos, 2000. 2ª Reimpressão, 2003;

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