C APÍTULO 1: U MA V IDA PARA S ER H ERÓI

E
STA PAR TE DA AVENTURA TEM
início após o encontro dos
aventureiros com o Gigante Njal.

A T RILHA PARA O
A CAMPAMENTO DE
T IMM
Junto com os raios da manhã vocês escutam às
passadas lentas e pesadas do velho Gigante Njal,
ele desce as escadas exibindo sabedoria e poder,
sem nem mesmo ser visto, a porta da sala é
aberta e o vento no alto da montanha adentra o
ambiente, o que para ele é uma brisa para vocês
uma rajada de vento forte. Ele caminha passo a
passo até encostar em uma poderosa Coruja
Gigante, a criatura parece ter o tamanho de um
cavalo.
Algum tempo depois, mas não mais que uns 5
minutos Njal, volta para a sala com sua passada
lenta e semblante preocupado, abre a porta e
deixa seu grande corpo cair em sua poltrona!
- Meus nobres visitantes, enfim agora sabemos
o trunfo de meu futuro rival, ele tem feito cativo
o jovem filho do escultor, em uma cachoeira
próxima aqui. O lugar é por si bem pensado pois
impede que pessoas de meu tamanho se infiltre
nele, enviei um pedido para meu velho amigo
que aguarde dois dias para nosso confronto, sei
que vocês são nobres de coração e diante este
fato seria muito lhes pedir que invadam a
cachoeira e libertem o jovem Gigante da
Montanha cativo e desta forma impeça uma
batalha terrível entre dois velhos cansados?
O gigante irá tentar convencer o grupo
da importância de irem até lá caso de
todas as formas o grupo se negue, narrar
uma cena desastrosa com Njal sendo
derrotado Timm vencendo e aumentando
seu poder aos pés da montanha.
O gigante então, guia os aventureiros
descendo a montanha até uma trilha para
alguns não existe diferença real entre ele
e um monte de neve, mas para outros
(Sobrevivência CD 15) ela é clara como
céu em dia de verão.
A T RILHA PARA O
E SCONDERIJO DE T IMM
Uma trilha entra a montanha de neves
leva a noroeste da mansão de Njarl, um
teste de sobrevivência cd 15 revela que
cerca de 14 humanoides transitaram por
ali, bem como sinais de que dois corpos do
tamanho de humanos foram arrastados
por ela.
A trilha tem cerca de 14km de extensão
e termina no esconderijo de Timm. É
extremamente importante a ordem de
marcha, pois quem vai na frente é quem
irá realizar os testes de armadilha.
Lembrando que a trilha não aceita mais
que duas criaturas médias ou uma
grande por ela.
Pedras Soltas. Depois de 14km na
trilha, os homens de Timm deixaram
uma série de pedras soltas. Quem estiver

2 CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI

na frente, obtém sucesso se tiver uma 1. C ARACTERÍSTICAS
Percepção Passiva de 13 ou mais. Senão
deve obter sucesso em um teste de
G ERAIS
Investigação CD 13 para notar a A caverna sobe por uma série de escadas
armadilha. Se falhar em notar a escavadas na montanha que passam
armadilha, as pedras caem sobre uma atrás da cortina de água, contudo no
área de 2x2 com +2 de acerto (dano: inverno ela está congelada formando uma
2d6). cortina belíssima.
Corrente Imobilizadora. Cerca de 7
minutos adiante há uma corrente
camuflada na trilha. Tem cerca de 2m de
comprimento, e acerta o alvo que estiver
a frente na trilha. Quem estiver na frente
nota a armadilha se sua percepção
passiva 10 para ver a corrente escondida.
Se não deve fazer um teste de
Investigação CD 10 para encontrar ela e
Destreza com ferramenta de ladino CD 13
para desarmar ela. Caso não encontre,
ela ataca com +4 (imobilizando) depois
uma segunda corrente com cravos de
ferro ataca novamente o alvo imobilizado 1 A . T ETO
(aplicar os modificadores) +4 para acertar
A maioria do interior da caverna e
causando (2d4 + 2 de dano físico).
passagens tem teto fortemente inclinados
que criam estalactites surgindo há 6 até
E SCONDERIJO DO T IMM 9 metros acima do solo.
Timm estabeleceu seu esconderijo em um
ponto onde ele pode facilmente controlar 1 B . L UZ
as duas situações que lhe satisfaz, ele Áreas 1 e 2 são externas. O resto do local
está a meio caminho da casa de Njarl e é escuro a menos que seja dito o
a meio caminho do antigo Gigante das contrário. As caixas de texto para estes
Montanhas. locais assumem que os personagens têm
Timm pretende evitar ter que lutar com visão no escuro ou uma fonte de luz.
os poderosos gigantes pois sabe que
jamais venceria este combate, então ele 1 C . P EDREGULHOS
vai fazer o que melhor faz, negociar Áreas com rochas e pedregulhos é terreno
mesmo que isto envolva chantagens e difícil.
ameaças.
1 D . S OM
O que os Servos de Timm sabem? O som da água que corre viva dentro da
Se os personagens capturarem qualquer um dos cachoeira abafa qualquer tentativa de
asseclas de Timm eles podem conseguir algumas
informações úteis:
ouvir que não seja feita com a intenção
• Timm tem menos de 20 homens sobre seu de ouvir diretamente. O teste mínimo de
comando; ouvir lá dentro é de CD 15.
• Existe um humano preso com ele, parece que

ele é um Arauto; 1 E . P AREDES DE R OCHA

• Timm está no esconderijo comandando todos
Estas paredes naturais de rocha fornecem
pessoalmente.
cobertura total.
CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI 3
 1 F. R IACHO
A água que corre de dentro da caverna
tem 50 cm de altura. Ela é gelada e move
– se devagar permitindo caminhar por ela
sem risco de ser arrastado.
2. A E NTRADA DO
E SCONDERIJO
A trilha segue até o local de entrada do
esconderijo de Timm.
Enfim após 14 Km de caminhada atravessando
uma trilha em um mar de montanha e neve
vocês avistam uma cachoeira congelada. Ela
deve ter cerca de 15 metros de altura e de sua
direita um rio de degelo nasce de dentro da
montanha, visivelmente ele ainda tem pedaços
de gelo sobre sua crista. Escadas esculpidas na
montanha parecem ir por trás da cortina de gelo
formada pela cachoeira endurecida, contudo
pode se notar que toda ela chora deixando claro
que o inverno está indo embora.
Desdobramentos. Se o ataque for de
dia os Trolls vigias da área 2 não estarão
muito atentos naturalmente eles trocam
o dia pela noite. Contudo se os
personagens fizerem muito barulho,
forem muito trapalhão os dois Trolls da
área 2 estarão esperando os aventureiros
na área 1.
3. T ORRES DE V IGIA
Escondidos sobre as cortinas de gelo
duas torres de vigia são responsáveis por
proteger a entrada do Acampamento de
Timm.
As áreas nortes e sul possuem duas
sacadas que são usadas como ameias de
4 CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI
vigia, a primeira pode ser acessada pela
escada em um teste de escalar (CD 15), a
segunda, no entanto a norte é impossível
sem um equipamento de escalar
apropriado. Percepção CD 15 revela que
estão ocultas entre a cortina gelada da
cachoeira. Se contornadas para acessar
por dentro a visão de ambas é a seguinte.
O quarto fede a carniça e restos de ossos de
animais se misturam a pedaços de barril com
cheiro de vinagre no lado oposto um estrado está
jogado no chão e um Troll mantem em pé em
vigia este Troll é diferente dos demais ele possui
barbatanas e guelras em seu pescoço, seu
cansaço é mais físico pela vigília noturna pois os
Trolls aquáticos são criaturas diurnas.
Na terceira rodada o Troll da outra
torre de vigia vem auxiliar seu colega em
combate.
Cada torre de vigia é guardada por um
Troll aquático. Se notarem intrusos
subindo as escadas arremessam pedras e
se juntam na área 1 para atacar os
invasores. Se não notarem os jogadores
podem atacar eles individualmente
tornando o encontro mais fácil.
Personagens se movendo furtivamente
por dentro do acampamento podem
surpreender os Trolls. Cada personagem
que passar na Passiva do Troll tem
direito a uma ação surpresa.
Barris. Criaturas pequenas podem usar
os barris como meia cobertura.
4. O L ABORATÓRIO
Timm fez deste salão seu laboratório de
pesquisas diabólicas ele misturou um
verme da carniça com ogro formando
uma nova criatura bizarra com corpo de
ogro e cabeça de verme da carniça.
O Cheiro forte de morte toma conta do salão
sendo trazido pela brisa, logo na entrada vocês
notam uma série de estalagmites preenchendo a
entrada do salão, não muito afundo vocês
percebem cabeças de ogro putrificadas com
moscas e vermes saindo delas e corpos de
vermes da carniça todos sem vidas jogados ao
chão. Mais adiante notam um espécie de
laboratório rústico e no fundo da sala corpos de
ogros presos com coleiras de ferros arrebitados
com grandes pregos unem a cabeça de vermes
da carniça com o corpo dos ogros, eles viram
seus olhos e tentáculos na direção de vocês de
uma forma miserável e horripilante como se
saltado de um filme de terror e caminham com
único desejo de matar na direção de vocês.
Há três ogros da carniça aqui. Eles se
movem de forma desengonçada, contudo
inatural mais rápido que seus seres
originais. Qualquer combate aqui é tido
como natural pois estas criaturas são
muito barulhentas e estão sempre
derrubando as coisas.
4 A . C ACHOEIRA
Ao fundo do salão uma grande cachoeira
forma um pequeno lago a área ao redor é
lisa e cheia de muco e por isto é
considerada terreno difícil, lutar nela
também exige um teste de acrobacia 15
ou a pessoa cai e perde sua ação, pessoas
com armadura pesada fazem o teste com
desvantagem pessoas sem armadura ou
armadura leve realizam o teste com
vantagem.
O lago também oferece uma passagem
para a área 6, mas requer um teste de
natação (atletismo CD 20 para prender o
fôlego) se obtiver sucesso ele segue
normalmente se ele falhar por 5 de
diferença sofre 1d6 de dano na
constituição por 10 de diferença sofre
2d6 de dano por 15 ou mais sofre 3d6 de
dano por afogamento na constituição.
Desdobramentos. Se os Ogros forem
atiçados eles seguem até o limite do
laboratório depois retornam pois não tem
capacidades de tomar decisão por si a
não ser de seguir as ordens dadas por
seu mestre Timm. Caso eles fiquem
sendo atacados a distância eles recuam
até o fundo do salão para a escuridão e
começam a chorar e isto pode atrair os
servos de Timm até o grande salão.
5. E SCADARIAS
Deste ponto é vital citar que não há
iluminação e, portanto, quem não tiver
visão no escuro deve acender suas
tochas.
Uma série de degraus compõe este corredor
escuro de 15 metros de profundidade, ele segue o
sentido acima das escadas em um nível
ascendente de 1,5m em relação ao corredor
principal.
Caso haja um personagem com visão
no escuro ou luz o trecho abaixo
complemente a descrição.
Nas sombras adiante parece que uma câmara
larga se abre pondo fim ao corredor de escadas.
Qualquer personagem que ver a câmara
deve fazer um teste de Percepção sobre a
Furtividade do Troll Aquático que tenta se
esconder para surpreender os jogadores.
O Troll saberá automaticamente se os
jogadores estiverem se aproximando com
qualquer tipo de fonte luminosa, ou não
usar ativamente furtividade. Nesta
situação considere que ele tem 19 em
esconder – se qualquer jogador que não
passe em seu teste é considerado
surpreso para o Troll. Por fim ele ataca
os jogadores na porta do corredor onde
CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI 5
 ele não pode ser cercado e tendo a
vantagem de seu tamanho para atacar,
vale lembrar que este caso é somente se
os jogadores possuírem uma fonte
luminosa do contrário o combate
acontece dentro da câmara.
Combate nos degraus. O combate nos
degraus é perigoso e requer um teste de
acrobacia CD 10 a cada rodada, em caso
de falha o jogador cai e rola um quadrado
para trás sofrendo 1d6 de dano de
contusão pelas escadas. Caso o espaço
esteja ocupado ele empurra o ocupante
para um espaço aleatório se o ocupante
for movido para um espaço ocupado a
pessoa deve fazer um teste de acrobacia
cd 10 ou irá rolar escadas abaixo
seguindo os testes acima citados.
6. O M USEU DE P EDRA
Para o visitante mais ilustre da todo o
Acampamento de Timm foi preparado um
museu de Rocha, onde seu cativo
convidado pudesse ficar à vontade.
O Som da cachoeira e o mau cheiro dos Ogros
Carniças podem deixar passar desapercebido
este corredor, mas tão logo se começa a entrar
nele percebe – se esculturas únicas feitas em
pedras capazes de envergonhar qualquer anão
da montanha.
Adentrando ao museu de pedra os
jogadores avistam o seguinte:
Em meio às duas grandes câmaras que se
conectam formando uma grande galeria de arte
em pedra vocês avistam uma criatura de pele
cinza, magro e olhos negros, talhando a rocha
com paciência e amor, por um instante ele para
seu trabalho os olha e diz – Ghaul Cratar (Bem
vindos) e sorri de maneira melancólica.
Um gigante de pedra tem sido feito
cativo e convidado de Timm, ele não está
preso ou mesmo sendo vigiado, do
contrário parece estar fazendo algo que
lhe oferece muito prazer.
6 CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI
Seu nome é Erhat Ananthat ele
explicará que foi contratado por Timm
para fazer uma grande escultura e falhou
em seu projeto, então agora ele tem que
ficar cativo de Timm até que seja
libertado como punição de ter desonrado
a ordenação a que havia se imposto. Ele
não entende o que deu errado, mas diz
que tem muito desejo de voltar ao seio de
sua família na montanha de Thojim,
entretanto enquanto estiver vinculado a
Timm ele não poderá voltar.
Desta forma os jogadores irão entender
como foi que Timm conseguiu que dois
seres tão poderosos ficassem a sua mercê
pois visivelmente este jovem gigante
sozinho destruiria a Timm, quem dirá o
que o pai do jovem poderia fazer ao
malfadado Timm.
Óleo. Grandes bolsas de couro estão
colocadas na entrada da área 6, elas
podem ser derrubadas para espalhar a
gordura de baleia por todo o piso da área
3 e depois ser acesa causando grande
problema para quem está na área 3.
Contudo para isto acontecer de alguma
forma o encontro com Erhat tem que ter
dado muito errado para que ele alerte que
o acampamento está sendo invadido.
A sala é repentinamente preenchida por um forte
cheiro de sebo e logo em seguida os pés de vocês
são encharcados com gordura misturada a óleo
 do lado oposto vocês avistam uma tocha sendo
lançada e tudo começa a pegar fogo rapidamente.
O fogo ameaça todas as criaturas
dentro da área 3 devem fazer um teste de
resistência de destreza CD 10 caso
falhem caem no chão e não podem tentar
se mover para fora da área na rodada
seguinte todo o ambiente é tomado por
fogo, e novo teste de destreza CD 10 deve
ser feito, cada vez que se passa a
personagem pode se mover metade do
deslocamento para fora da área cada vez
que falha ela cai perde deslocamento e
deve refazer o teste. O dano é de 1d6 por
fogo no final do turno da personagem.
7. O C OVIL DOS
M EIO -O GROS
Esta área foi destinada como salão dos
seguidores de Timm.
O cheiro forte de fumaça se mistura com o cheiro
de pelo queimado, este grande salão se divide em
uma enorme mesa para jantar com uma cozinha
improvisada e do lado nordeste o que parece ser
uma sala de jogos e descansos, o local todo é mal
organizado e fede tanto a comida mal – preparada
como a uma pessoa que não toma banho com
frequência.
Seis Meio-Ogros estão nesta sala.
Cinco Meio – Ogros se amontoam ao
redor de uma fogueira e de um caldeirão
ao que parecem discutem sobre a melhor
forma de se preparar um boi da
montanha do lado norte na sala de
descanso um Ogrillon parece estar
descansando sentado em um estrado.
Lida Cora. Uma humana Arauto está
amarrada aqui. Ela está próxima do líder
que parece olhar para ela pensando no
que irá fazer. Ela está fraca e debilitada,
muito ferida e visivelmente foi espancada.
O líder dos Meio-Ogros o Ogrillon
chamado de Katrash é o intendente de
Timm. Caso ele perceba que irá perder a
batalha para os jogadores ele pretende
usar ela como refém para sair em
segurança do local. Então ele grita –
Pare!! Ou a humana morre hoje!
Katrash á muito tempo está insatisfeito
com Timm e assim como seu mestre ele
não gosta de entrar em combate direto
então pretende negociar com os
jogadores, ele entrega onde o Timm está
auxilia a retirar os homens dele de dentro
do acampamento, entrega a humana em
troca os jogadores matam o Timm e ele
assume o lugar de Timm acima da
montanha, pois sabe que abaixo da
montanha jamais seria aceito facilmente,
mas as fazendas escravagistas ainda será
dele embora só revele se questionado.
Se os personagens se recusarem ele
mata a Arauto sem piedade e lança se
para um combate mortal.
Interpretando Lida Cora. Lida é uma
jovem humana bondosa que pertence a
famosa ordem dos Arautos de Faerum.
Ela foi enviada a pedido de Noite Antiga,
um dos Altos Arautos do Norte desceu
desde o Rio Rauvin até próximo do Vale
onde foi atacada por Meio-Ogros, um
deles montado em uma vassoura voadora,
CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI 7
 levada para uma cidade além do fim do
mundo liderada por um gigante de gelo e
depois vendida para um Clérigo Humano
de um Deus Anão chamado Timm, onde
foi torturada em busca de informações
que ela não tinha.
Suas ordens são claras a notícia de que
a famosa e antiga ordem dos Leões de
Prata foi reestabelecida e cabe aos
Arautos notificar seu novo líder sobre
suas posses bem como em tomar nota
sobre as intenções de seu novo senhor.
Ela também é capaz de dar algumas
informações úteis
• Três Gigantes partiram do Acampamento na
manhã deste dia ao que parece tinham uma
missão muito importante.
• Timm o líder dos bandidos recebeu ordens a
duas noites que deveria manter se atento
sobre Njarl, alguns aliados de Timm parecem
está sobre as ordens de alguém mais
poderoso.
• Lida não sabe quem é o líder, mas ao que
parece talvez um dos homens de Timm possa
saber.
• Lida pretendia chegar até HartsVale ao que
parece a pessoa a quem ela procuraria era
uma senhora comerciante de nome Opel, a
qual a fama de suas carnes tem chegado até
além do Vale.
Lida não tem condições de seguir
sozinha e pede que os jogadores a
escoltem de alguma forma se não for
possível que eles mesmo partam com ela
poderiam providenciar uma escolta em
Northgart ou mesmo pedir ajuda para
Njal.
Desdobramentos. Se for resgatada e
curada, Lida quer chegar ao condado de
Thandravsk o mais rápido possível, mas
como sabe da necessidade de se resolver
o problema de Timm antes ela fica com o
grupo, ela é uma maga e desde que seja
curada pode ajudar o grupo em combate.
Tesouros. Em uma algibeira vocês
encontram 1 - Ônix (faixas opacas de
preto e branco) e 74 – Peças de Ouro. Sob
os estrados também existe um baú
trancado com 1985 – Peças de Cobre
8 CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI
8. O L ABORATÓRIO DE T IMM
Uma grande mesa está próxima de um precipício
que fica bem no centro desta enorme caverna
natural do lado norte um pequeno riacho cai no
precipício formando uma cachoeira descendente.
Quando vocês entram no salão vocês avistam
uma situação inusitada 4 meio-ogros gritam
como animais sua cabeça brota chifres e de suas
têmporas nascem asas de morcegos que batem
freneticamente enquanto o pescoço estica, o som
da pele rasgando se mistura com o grito dos
Meio-Ogros até que se rompem e o pescoço
literalmente começa a voar enquanto os corpos
estremecem no sangue perdendo a vida. De uma
forma estranha as cabeças adquirem uma feição
medonha como a de uma medonha e guinchando
como animais avançam para atacar vocês.
Quatro Vargouilles protegem esta
caverna. O barulho da cachoeira impede
que o grito de dor dos ogros seja ouvido.
Os Meio-Ogros deveriam proteger e avisar
Timm dos perigos de uma invasão, mas
acabaram sendo atacados por estes
Vargouilles.
Os Vargouilles pretendem lutar até a
morte.
Tesouro. 1 Gema de 50 po; 1
Pergaminho de Magia de 1º Nível
9. O R EFÚGIO S EGURO DE
T IMM
O afamado Timm não tem coragem de se
manter na caverna com todos os demais
pois ele sempre teme por sua segurança
e, portanto, faz seu refúgio em um local
onde poucos podem imaginar e com uma
rota segura de fuga
Uma ampla caverna talvez a maior de todas que
vocês visitaram até o momento. Na parede norte
a cachoeira formada pelo riacho deixa a caverna
estranhamente bonita, ela forma um lago
cristalino que é drenado por um riacho que
divide a caverna em duas galerias.
 Diversas caixas de suprimentos e armas estão
colocadas sobre palafitas próximo a cachoeira.
Dois corredores de espelho existem na caverna,
um na entrada/saída oeste e outro contornando
a cachoeira, algo realmente exótico e lindo.
Um quarto muito bem organizado, limpo e
arrumado se localiza na parede leste.
Todo este salão é iluminado limpo e bem
cuidado.

Timm escavou este salão de modo que

os homens acima pudessem o proteger,
as ordens dos Meio-Ogros era avisar ele
de uma invasão, mas Timm não esperava
que eles fossem mortos por Vargouilles e
agora está tranquilo repousando, ele
ainda mantém consigo um pobre Duergar
Martelador que ele adquiriu quando fez
negócios com o submundo, além de servir
como um ótimo escavador este pobre
duergar alimenta com sua dor a máquina
que o mantém vivo miseravelmente.
Timm a muito tempo atrás recebeu um
presente de um fiel estranho, espelhos
mágicos que criam duplicatas destorcidas
de quem olhar neles, estas duplicatas tem
como objetivo único matar sua cópia e
assumir seu lugar no mundo. irá imediatamente para ela no primeiro
turno.
Suprimentos. Muitas caixas e sacos
Em um canto da caverna entre os espelhos e o
típicos para um assalto está aqui. A
aposento bem cuidado uma máquina do tamanho
maioria está marcada com os símbolos do
de um homem alto com um Duergar dentro dela,
Leão de Prata, embora seja muito recente
parece estar estacionada, quando vocês adentram
a cunharia deste símbolo ele está
a caverna as mangueiras apitam, o som de válvula
perfeitamente igual ao da flâmula de
se mexendo e o barulho das engrenagens range o Byork.
Duergar movimenta e a máquina toma vida na
Tesouro. Entre as pilhas existem uma
medida que o semblante do anão fecha em dor
algibeira com 4po.
Desdobramentos. Timm irá tentar
Criaturas. Timm, 3 Duplicatas, 1 fugir já na primeira rodada, sempre age e
Duergar Martelador. se move em direção a uma fuga, se não
Elevador. Caso os jogadores utilizem o for possível ele irá negociar contando que
elevador eles alertam imediatamente já foi enviado um terrível poder sobre
Timm que já fica de prontidão. Njal, e que se ele for poupado ele irá
Saída pelo Riacho. Timm tentará a ensinar como salvar Njal, do contrário se
cada turno seguir para o Riacho ele tem for morto caberá aos jogadores
uma jangada que aumenta seu descobrirem o segredo.
deslocamento para 15m por rodada ele Timm, nunca vive sem um plano B, ele
CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI 9
 sabia que estava sendo espionado pela
Coruja e enviou por ela um terrível mal
que transformou Njal em um terrível
monstro, a única forma de salvar Njal é o
vencendo e depois o amarrando em uma
corrente de prata por 24 horas, assim a
maldição se desfaz, do contrário ele
continua transformado em um terrível
monstro e irá matar todos os viajantes e
moradores da região próxima à sua casa.
Caso seja morto na forma do monstro ele
retorna a sua forma natural, mas já
morto.
A M ANSÃO DE N JAL
A Mansão de Njal foi construída sobre as
ruínas de uma construção muito mais
antiga. Há centenas de anos aqui foi um
pequeno acampamento de gigantes do
Gelo, eles viviam na montanha durante o
alto inverno quando não podiam
pastorear e viviam aqui em gozo até que o
alto inverno passasse. Entretanto uma
batalha de ego acabou levando a uma
guerra entre tribos de Gigantes do Gelo.
Os Jutun, que habitavam o topo desta
montanha acabaram vencidos pelos
fundadores de Northgard.
Nos últimos 15 anos o velho Njal
reestabeleceu a mansão no alto da
montanha e viveu aqui com sua esposa e
família ele trabalhou duramente com sua
família por todos estes anos. Uma colônia
cresceu aos pés da montanha e começou
a declarar o velho Njal como seu Jarl,
fazendeiros, lenhadores, negociantes,
garimpeiros e até alguns anões do seio da
montanha encontraram terra segura ao
pé da montanha. Infelizmente o título e a
prosperidade não passou desapercebida
por Ogrefoe, que decidiu pôr um fim a
esta colônia. Ele desafiou Njal e eles
batalharam. Com a vitória de Njal,
Ogrefoe entregou aquelas terras para seu
vencedor, mas Njal pediu que ali fosse
uma terra servil de Ogrefoe e não uma
terra independente, mesmo este ato não
acalmou o coração de Ogrefoe que clama
10 CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI
por vingança até hoje.
A trilha esburacada já é conhecida por vocês e
no dia seguinte já avistam a montanha de Njal.
Aos pés da montanha uma pequena vila faz
parte da estrutura local, poucas casas existem ali,
e a maioria dos moradores não se preocupa
muito com viajantes. O povoado não tem mais
que 60 habitantes. Algumas pessoas se
aproximam de vocês e contam que todos estão
desesperados pessoas foram mortas de ontem
para hoje e que uma trilha de sangue e corpos
sobe até a casa de Njal e que ninguém tem o
visto há dois dias.
Lida Cora diz:
“Meus amigos”, sabemos o que está acontecendo,
precisamos ajudar o gigante, se quiser posso ir
com vocês ou fico ao pé da montanha na
hospedaria, aqui deve ser o lugar mais diferente
que vi em toda minha vida de Arauto.
Lida planeja descansar na estalagem ao
pé da montanha, depois voltar para
Thandravsk com os jogadores onde irá
ficar em pesquisa por uns dias para só
então retornar para seu mentor. Lida
também sugere que por ser final do dia
os jogadores não subam a montanha e
esperem até o dia seguinte, pois lutar de
dia é mais seguro.
Subindo a trilha ao redor da montanha vocês
chegam até a grande mansão ela está com a
porta quebrada e corpos espalhados pelo chão
uma criatura grande com traços de Njal mas
completamente deformada parece estar
comendo os corpos dos camponeses caçados. A
criatura é um cruzamento de tatu com tartaruga,
mas isto não passa de suposição. A cabeça e as
partes traseiras são marrom-azuladas, cobertas
com placas e escamas que variam do
cinza-azulado ao azul- esverdeado. As unhas e
dentes são cor de marfim. A área em volta dos
olhos é marrom-escura, e seus olhos são
amarelados com pupilas azul-esverdeadas.
 Ele olha para vocês e lança – se para um ataque
mortal e desenfreado.

Njal foi transformado em Bullete e se o

ritual não for desfeito a morte é o único
destino possível para ele.
Táticas. O amor pela carne de Halfling
leva Njal a caçar sem piedade a pequena
Frida, não havendo possibilidade ele
passa para atacar o gnomo seguido dos
humanos e ignorando Theon, mas por ser
meio-elfo ele ainda pode acabar o
atacando se Theon estiver na linha de
alcance.

Desenvolvimento. Com a morte de

Njal e sua transformação a forma
original, a mansão começa a rachar, o
patamar em que ela foi erguida começa a
trincar até formar um grande fenda, que
arrasta o corpo de Njal para o precipício
de gelo, sua mansão e a tumba da família
tombam juntos. Enquanto desaparecem
no desfiladeiro a montanha e o céu se
fecham em profunda tristeza.

CAPÍTULO 1: UMA VIDA PARA SER HERÓI 11

 C APÍTULO 2: O I NÍCIO DE UM M AL MAIOR
Aos pés da montanha os jogadores
encontram Silverfoe.
Silverfoe está profundamente
preocupada, pois com a morte de Njal ela
sabe que seu pai está livre para agir e
descer a montanha, as coisas tomaram
uma mudança de destino um tanto
quanto apocalíptica para o povo do pé da
montanha, e agora como no passado será
necessário que os descendentes de
Annam o Pai de Todos se unam para uma
nova guerra. Sabendo disto ela irá
aconselhar que sigam para o castelo de
Hartwick e tentem falar com a rainha
Brianna, pois muito em breve os gigantes
devem descer a montanha.
Enquanto falam vocês conseguem
sentir no ar o cheiro pesado que sentiram
na caverna do Ogro Bruxo como se ele
estivesse tomando conta daquele local
sagrado que Njal tanto cuidou e protegeu.

O C AMINHO PARA caindo, mas uma fria neblina acompanha vocês.

T HANDRAVSK
A descida até o pequeno condado dura
cerca de dois dias, onde por fim vocês
podem se reorganizar, visitar os
conhecidos. Lida cumprirá a missão dela
de falar com a senhora Opel e depois
podem partir para o castelo. Deixar os
jogadores bem livres e depois seguir com
a próxima fase da aventura
A B ELA E A F ERA
05, Mirtul de 1489, -6°C. O caminho
para o castelo de Hartwick fica a 1 dia e
meio do condado de Thandravsk,
seguindo pela estrada.
Meio dia de viajem desde que saíram do condado,
o frio ainda abate sobre vocês, e por volta do
meio-dia ainda estão caminhando, não há neve
Na distância em meio a neblina vocês avistam
pequenos pontos pretos no céu.
Teste de Conhecimento da Natureza CD
15, revela que são corvos voando.
De súbito, os pontos negros parecem desabar
como flechas em direção ao solo, e depois
arremetem em um bater de asas.
Conhecimento da Natureza CD 12,
revela que a distância entre a estrada e
os corvos deve ser de 30 minutos, mas
que provavelmente deve haver uma
ravina até o local.
Vinte minutos de caminhada por entre a floresta
fechada e se deparam com uma ravina, a copa
das árvores formam um tapete natural (Elfos da
floresta podem caminha sobre as copas bem
como criaturas pequenas) Ela não oferece

12 CAPÍTULO 2: O INÍCIO DE UM MAL MAIOR

 dificuldade, não tem galhos mortos ou mesmo
espinhos, tão pouco passa um riacho embaixo e
por isto descer e subir por ela é pouco mais que
um inconveniente. Quando a atravessam avistam
entre as árvores uma velha trilha de madeireiros
que os leva diretamente aos pássaros que
avistara, tão logo se aproximam eles levantam
voo, deixando para trás dois corpos.
Momento de tensão
Deixar um momento de tensão para depois
continuar.
O primeiro corpo está branco como a
pele de ovelha, e o azul fosco do vestido
destaca se no meio dos tufos de carriças
amarelecidos.
O segundo corpo estava sendo
devorado por três Ogros da Carniça que
com a chegada do grupo parou de comer
e ficou em pé junto ao corpo analisando
as próximas presas.
Táticas. Os ogros da carniça se não
incomodados eles comem e partem, caso
sejam atacados eles buscam atacar os
mais próximos primeiro e sempre
atacando o que o acertou por último
corpo-a-corpo.
Tesouro. Nenhum
Desenvolvimento. Após os Ogros
partirem ou serem assassinados os
jogadores podem analisar a cena sem
correr riscos.
O homem se não foi devorado. Teste
de Medicina CD 10 quem não tem
graduação joga com desvantagem e não
pode ajudar.
O homem está com o rosto enfiado no
chão. A maior parte de sua cabeça tem
ferimentos de abutres e dos Ogros da
Carniça. Os ombros e as costas do gibão
de lã estavam cobertos por uma escura
mancha de sangue coagulado. Era
evidente que o homem morrera de um
golpe na nuca e que os ogros
destroçaram, o corpo apenas mais tarde.
Investigação CD 15 – Afundado na
lama e no sangue encontra se o cinturão
do homem que está com uma pequena
algibeira de couro preso a ele. Dentro
dela, um punhal em uma bainha de
madeira, uma pederneira, um pedaço de
giz, cera para selar cartas, 5 moedas de
prata, uma navalha dobrável metida em
um estojo de osso, uma orelha de coelho,
três chaves presas a uma argola e um
amuleto com formato fálico. A neve
borrou as runas de uma das duas cartas
escritas em pedaço de pano. A terceira
escrita em pergaminho, também está
molhada, porém legível. É uma carta de
crédito emitida pelo banco de Águas
Profundas em favor de um comerciante
chamado Halden Folki e o pagador tinha
o nome de Fador. Seu valor era de cerca
de 100 moedas de ouro.
Um teste de percepção CD 10 descobre
que um anel de cobre está apertando o
dedo inchado e arroxeado do morto. Nele
contém a insígnia da associação de
CAPÍTULO 2: O INÍCIO DE UM MAL MAIOR 13
 armeiros: um estilizado elmo com viseira,
dois espadões cruzados e a runa “A” em
anão gravada debaixo deles. Esta
associação tem sede no castelo de
Hartwick.
A mulher de colete e vestido azul, ela
não tem mais o rosto, pescoço e boa parte
da coxa esquerda.
Um teste de investigação CD 25
encontra a rosa sem picar o dedo,
qualquer outro valor o espinho da rosa
azul fere o dedo do examinador. A flor
murchara, mas não perdera a cor: as
pétalas eram de um azul muito escuro.
Esta flor com certeza é uma flor de
Wytem, entretanto sua cor é diferente das
que conheceram em Thandravsk.
Percepção CD 25 – Revela que no
pescoço da Mulher existe marcas de
dentes e não são dos ogros, mas sim de
outro tipo de besta.
Sobrevivência CD 14 – É possível
identificar os rastros continuam para
dentro da floresta, deixando claro a
estranheza do porquê um comerciante
estaria andando longe da floresta.
Cabe aos jogadores seguir eles e resolver
este mistério.
Seguindo a trilha da floresta na medida que
sobem uma colina conseguem ver ao longe o
telhado cônico de uma torre. A vertente, coberta
de aveleiras e bloqueada por galhos secos e uma
espessa camada de folhas amarelecidas, faz com
que a descida de vocês tenha que ser lenta e
cuidadosa.
muro, entre ele e a floresta não existe separação
alguma, nenhum espaço vazio. Árvores jovens, e
arbustos de zimbro entrelaçam suas folhas com
as de hera e de videira selvagem agarradas à
parede de pedra.
Percepção CD 10 – Um arrepio toma
conta de vocês e sentem que estão sendo
observados.
Ao pé do declive de onde acabaram de descer
está parada uma jovem, com uma das mãos
apoiadas no tronco de um amieiro. O longo
vestido branco contrasta com brilhante negrura
dos longos cabelos despenteados que lhe caem
sobre os ombros. Ao longe parece que ela está
sorrindo, mas não dá para ter certeza.
Com qualquer menção de se comunicar
com ela ou em ir em direção a moça narrar
o seguinte.
A jovem vira ligeiramente a cabeça, seu rosto é
pálido e seu sorriso se desfaz por completo,
vocês ouvem um estalido de folhas da casa, a
jovem corre como uma corça, esvoaçando por
entre os arbustos e as aveleiras, e, desaparece
em meio a floresta.
Caminhar para o muro requer que os
jogadores se afundem até a cintura em
meio a folhagem que o cerca, os
personagens menores que literalmente
desaparecem na mata.

Sobrevivência CD 24 – ajuda os
jogadores a encontrar o caminho seguro
do contrário devem fazer um teste de
equilíbrio CD 10 desvantagem para
armaduras pesadas ou escorregam a
vertente ralando o corpo e sofrendo 1d6
de dano.

Um redemoinho de folhas secas atravessa a

estrada que mais parece uma trilha de tanto
mato crescendo nela. Enfim vocês avistam o

14 CAPÍTULO 2: O INÍCIO DE UM MAL MAIOR

 Vocês chegam até o portão ele é sólido,
adornado com ferragens, sustentado por
dobradiças enferrujadas e provido de uma
grande aldrava de bronze.
O Portão possui magia de encantamento
nele, e qualquer pessoa que toque em sua
argola faz com que ele se abra sozinho
como que com vida própria.
Atrás do portão não há uma única viva alma,
apenas um pátio deserto, abandonado e coberto
de urtigas. Três dos lados do pátio eram cercados
por um muro e por restos de andaimes,
enquanto o quarto abriga um palacete, com
fachada mosqueada por marcas de reboco
descascado, manchas de infiltração e grinaldas
de hera. As venezianas, cuja tinta descascara
havia tempo, estão cerradas, assim como a porta.
Um caminho revestido de cascalho leva do
portão até o palacete. No meio do pátio existe
uma fonte, um golfinho esculpido em pedra
branca ergue-se orgulhosamente apontando para
o céu a cauda rachada.
Quando adentrar e chegarem perto da
fonte narrar o seguinte.
Perto da fonte existe uma roseira, tal roseira em
especial cresce a famosa flor de Wytem contudo
esta tem um tom azulado com um leve tom de
púrpura nas pontas, seu perfume é forte e intenso.
Obviamente a flor que está sendo
cultivada aqui é a mesma que foi
encontrada no corpo da mulher morta.
A porta do palacete abre-se em um grande
estrondo, e um monstro corre até a calçada do
palacete, este monstro horrível e completamente
deformado. Seu rosto é desfigurado, seus
membros são inchados, um nariz enorme, pés
grandes desproporcionais as pernas. Sua pele
parece ser dura como o aço.
Desenvolvimento. No segundo turno
ele começa a gritar:
- Suma daqui míseros mortais!
- Senão vou devorá-lo! Fazê-los em
pedacinhos
- Vocês são surdos?! Sumam daqui
Na segunda rodada as venezianas de
todas as janelas abrem e fecham com
grande estrondo, fazendo desabar ainda
mais pedaços de reboco dos parapeitos.
- Fujam enquanto ainda estão inteiros!!
Caso os personagens vençam ou caso o
monstro derrote todos nenhum dos lados
morre: O monstro se levanta, “ele não
morre”, e os PJS também não, ficando
apenas feridos severamente a seguinte
cena acontece:
As feridas saltam para os dois lados, então a fera
se acalma sorrindo e diz: - Como são ousados,
façam-me o favor de se desarmarem. Não
perceberam que invadiram o quintal da minha
casa sem ser convidados? Ou de onde vocês vêm
é costume invadir uma casa e ameaçar de morte
o proprietário?
As frases possíveis para o diálogo são as
seguintes:
- Só me faltava essa! – Enervando – Ser
ofendido por um bando de vagabundos! Um
visitante e tanto! Adentram sem cerimônia meu
pátio, destrói flores que não lhes pertencem,
tens o rei na barriga e esperam que sejais
recebidos com pão e sal?
- E o que propõe? Que nos deitemos? –
ironizando – Guardem estas armas e as tramas
mágicas!
- Deu para perceber que são bastante
poderosos, se não fosse isto, vocês há muito
estariam do outro lado do portão, com a marca
da sola de meu sapato no traseiro. Como vieram
parar aqui?
- Perderam – se? Pois se achem. Do outro
lado do portão, evidentemente. Apontem para o
sol com sua orelha esquerda e mantenha se
assim. Em pouco tempo estará de volta à
estrada. Vamos andem, estão esperando o quê?
- Diga todos vocês realmente não têm medo de
mim?
Após estes possíveis diálogos a Fera
CAPÍTULO 2: O INÍCIO DE UM MAL MAIOR 15
 ajeita as suas calças avolumadas para vaga ideia de como isso aconteceu, mas a casa
deleite do Francis. E diz: realiza todos os meus desejos.
- Fiquei assim a cerca de doze anos!
- O Que você tem haver com isto? Sirva – se
- Que seja! Por que não receber visitantes? demais vinho!
Não é todo dia que aparecem pessoas que não
fujam o desmaiam logo que me avistam. Convido
os ao meu palacete. Mas, se forem ladrões ou
assaltantes, esteja prevenido esta casa tem vida
própria ela me protege e eu a protejo.

Assim como a parte externa, o interior

do palacete precisava de uma reforma
urgente, embora, na medida do possível,
tudo estivesse limpo e arrumado. Os
móveis eram de excelente qualidade e
decerto foram confeccionados por
artesões competentes, mesmo que muito
tempo atrás.

- A fera diz Luz! E no mesmo instante todas as

velas do palacete se acendem
Vocês chegam a um grande aposento,
desprovido de janelas, ocupado por uma
gigantesca mesa de carvalho, na qual há apenas
um enorme candelabro de latão esverdeado com
velas já gastas pela metade – um novo comando
e elas se acendem.
As paredes são cobertas de armas, e há uma
desmedida lareira, sobre a qual está repleto de
retratos cheios de poeira. A parede oposta está
repleta de troféus de caça, alces, cervos, javalis,
um dragão, águias e gaviões empalhados. – Meu
pai quem caçou o dragão responde a fera!

Frases possíveis durante a ceia e diálogo

dentro do salão:
- Estão com fome? (Ele conjura uma deliciosa
janta com faisão, batatas e vinho)
- Assustados com minha magia?
- Podem comer não está envenenada!
- Qual o nome de meus convidados?
- Meu nome é Briët – Mas nas redondezas me
chamam de Bicho Papão ou Fomorian.
- Saúde – convidando todos a virar o vinho –
muito estranho pois gigantes bebem hidromel.
- Que tal o vinho? Notaram ser de maçãs eu
mesmo o produzo!
- Não. Desde o momento em que isto me
cresceu. Refiro-me a minha fuça! Não tenho a

16 CAPÍTULO 2: O INÍCIO DE UM MAL MAIOR