Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Silo - Tips - Classificaao Jazigos Minerais Ist 2006 PDF
Silo - Tips - Classificaao Jazigos Minerais Ist 2006 PDF
de
Jazigos Minerais
IST 2006
Índice
1. Introdução ................................................................................................................. 3
2. Breve história da classificação de depósitos minerais ........................................ 3
2.1. Classificação morfológica ................................................................................... 3
2.2. Classificação utilitária ......................................................................................... 5
2.3. Classificação genética ........................................................................................ 6
3. Vantagens e inconvenientes da classificação genética ....................................... 8
4. Classificações actualmente mais utilizadas na Europa........................................ 9
4.1. Classificação de Niggli ........................................................................................ 9
4.2. Classificação de Schneiderhöhn....................................................................... 10
5. A classificação de Lindgren revista...................................................................... 12
5.1. Variáveis fulcrais. Temperatura e pressão. Geotermometria............................ 13
5.2. Descrição detalhada ......................................................................................... 14
5.2.1. Depósitos puramente magmáticos (I.A.1) ................................................. 16
5.2.2. Pegmatitos (I.A.2)...................................................................................... 16
5.2.3. Depósitos epigenéticos em rochas (I.B.1)................................................. 16
5.2.4. Depósitos singenéticos em rochas (I.B.2) ................................................. 18
5.2.5. Depósitos de origem vulcânica em corpos aquosos (I.C.1) ...................... 19
5.2.6. Depósitos em corpos aquosos por interacção de soluções (I.C.2) ........... 19
5.2.7. Depósitos de evaporação - solventes em corpos aquosos (I.C.3) ............ 19
5.2.8. Depósitos de origem mecânica (II)........................................................... 19
5.3. Principais vantagens e inconvenientes ............................................................. 19
6. Outras classificações genéticas ........................................................................... 21
6.1. Classificação de Stanton .................................................................................. 21
6.2. Classificação de Routhier ................................................................................. 22
6.3. Classificação de Bateman ................................................................................ 23
6.4. Classificação de Park ....................................................................................... 23
6.5. Classificação de Tatarinov ................................................................................ 24
6.6. Classificação de Raguin ................................................................................... 25
6.7 Meyer's Classification …………………………………………………...................26
7. Conclusão ............................................................................................................... 27
8. Bibliografia .............................................................................................................. 29
1. Introdução
Quer para o Engenheiro de Minas, quer para o metalúrgico, quer para o economista
ou para qualquer outro indivíduo relacionado com a decisão em assuntos relacionados
com depósitos minerais, a sua classificação torna-se uma ferramenta de grande utilidade,
já que facilita a descrição de um determinado jazigo (através das características gerais da
classe a que pertence). Para além disso, a tentativa de os classificar deverá acarretar
mais conhecimentos sobre a génese dos jazigos e a sua localização (facilitando também
a sua exploração).
Qualquer classificação deverá ser simples e adaptável, sobretudo para ter utilidade
prática no trabalho de campo (por exemplo no exame, no mapeamento e na programação
da exploração da mina).
Não se faz um estudo das classificações geológicas por, para grande parte dos
casos práticos, serem semelhantes às genéticas ou pouco indicadas para o trabalho de
campo ou para o projecto.
Assim, no segundo capítulo, faz-se uma breve história de algumas das mais
importantes tentativas de classificação de jazigos, fazendo-se no seguinte capítulo um
estudo comparativo entre eles, do qual sobressai a mencionada superioridade da
classificação genética.
Optou-se por realizar este trabalho em torno de uma análise detalhada de três
classificações específicas. Assim, os principais métodos usados na Europa são
abordados no quarto capítulo e o principal método usado nos Estados Unidos da América
(classificação de Lindgren) é estudado em pormenor no quinto capítulo. Dá-se especial
ênfase a este método por parecer apresentar vantagens (sobretudo práticas) sobre os
seus congéneres europeus.
É mais ou menos evidente que este último tipo de classificação é mais abrangente
que os anteriores já que o conhecimento da génese do jazigo oferece informação quer
sobre a sua forma quer sobre a substância que o forma maioritariamente. No entanto,
como se verá mais adiante, este tipo de classificação é muito mais difícil de realizar
devido aos imperfeitos dados geológicos que é possível obter a partir de sondagens e
observações (e também ao facto de a Geologia ainda ter bastante para evoluir até atingir
suficiente conhecimento teórico para uma tal classificação completa).
3
⎧
⎧1. impregnações
A. irregulares ⎨ ⎧i. horizontais
⎪ ⎩2. com limites definidos ⎨
⎩ii. verticais
A mesma classificação, com mudanças de pouca monta, foi utilizada por J.A.
Phillips (mais tarde actualizada, novamente com poucas diferenças, por H. Louis em
1896).
Pendor Designação
90 a 75° Verticais e subverticais
75 a 45° Inclinados
45 a 15° Subinclinados
15 a 0° Deitados ou subhorizontais
4
- sistema filoniano é definido como um conjunto de filões mais ou menos
paralelos entre si formando uma rede de filões com a mesma idade;
Este tipo de classificações ainda são utilizadas actualmente, devido à sua enorme
utilidade para o Mineiro, o Químico ou o Metalúrgico. Apresenta-se uma classificação
deste tipo na Tabela 2.
pedra
areia
materiais estruturais cimento
argila
asfalto
carvão
petróleo
combustíveis gás natural
turfa
abrasivos coríndo
granada
fertilizantes sais potássicos
fosfatos
diamante
opala
pedras preciosas turmalina
grafite
barita
usos diversos bórax
asbestos
enxofre
minérios ferrosos
minérios de cobre
minérios metálicos minérios de ouro e prata
minério de estanho
minério de alumínio
etc.
5
Uma aproximação correspondente foi feita por L. de Launay que classificou os
jazigos através, muito simplesmente, da substância preponderante no minério (1913).
Outras tentativas foram feitas, mas na verdade as classificações por substância e uso
acabam por reduzir-se a uma das apresentadas (com mais ou menos pormenor).
Para os dois primeiros (e ainda para Beck) a primeira distinção era entre depósitos
singenéticos (formados em conjunto com a rocha) ou epigenéticos (introduzidos
posteriormente na rocha).
⎧origem ígnea
⎨precipitados de soluções
⎩depósitos de suspensões ou resíduos de decomposição de rochas
Numa primeira versão Beck utilizou como determinante o facto de o depósito ser
singenético ou epigenético (como foi anteriormente referido). No entanto, numa fase
posterior (1909) reavaliou o seu trabalho e elaborou uma classificação baseada nas
diferentes fases da história genética dos jazigos:
6
Segregações magmáticas
Depósitos de metamorfismo de contacto de minérios
Filões em fendas*
Depósitos em camadas*
Depósitos irregulares com limites definidos
Alterações secundárias
Depósitos sedimentares de minérios
Depósitos detríticos
Por seu lado, Weed (1903) utiliza a origem das soluções a partir quais se formam
os minérios como elemento de classificação. Assim, forma quatro classes:
⎨depósitos pneumático-hidrogenéticos**
emanações ígneas*
Tendo em vista o processo geológico que deu origem ao jazigo Van Hise (1904)
propôs a seguinte classificação:
⎧sedimentares
⎨ígneos
⎩metamórficos
Esta classificação peca pelo excesso de generalização pois tem muito poucas
classes, incluindo na última todos os filões, pois Van Hise considerava-os como tendo
sido depositados pelas águas do solo.
Mais tarde (1914), Beyschlag, Krusch, and Vogt, apresentam uma tentativa de
classificação que, apesar de ser assumida como genética, não tem características
verdadeiramente genéticas. Dividem os jazigos nas quatro classes seguintes
7
⎧magmáticos
⎨filões, recheios de cavidades e depósitos metasomáticos
de contacto (contacto-metamórficos)
Em 1922 Beck apresenta uma nova classificação em conjunto com Berg mas esta
não difere significativamente da anteriormente apresentada pelo primeiro. Finalmente em
1925, Niggli e Schneiderhöhn apresentam as suas classificações, as quais serão
expostas mais detalhadamente no capítulo 4, uma vez que são das mais usadas hoje em
dia na Europa.
Como já foi anteriormente focado, parece óbvio que uma boa classificação dos
jazigos deveria ter sempre em conta a sua génese já que desta depende a forma do
jazigo e as substâncias que o formam.
8
Existe quem aponte como inconveniente de uma classificação genética o, ainda
hoje, imperfeito conhecimento da Geologia e dos seus mecanismos mas a verdade é que
essa falta de conhecimento vai certamente reflectir-se em qualquer tipo de classificação
que seja suficientemente útil.
classificação
9
1. Diamantes, platina-crómio
I. Ortomagmáticos 2. Titânio-ferro-níquel-cobre
1. Metais pesados-terras alcalinas-fósforo-titânio
II. Pneumatolíticos 2. Silício-alcalis-fluorite-boro-estanho-molibdénio-tungsténio
a pegmatíticos 3. Turmalina-quartzo
1. Ferro-cobre-ouro-arsénio
A. Plutónicos III. Hidrotermais 2. Chumbo-zinco-prata
(ou intrusivos) 3. Níquel-cobalto-arsénio-prata
4. Carbonatos-óxidos-sulfatos-fluoretos
I. Estanho-prata-bismuto
II. Metais pesados
III. Ouro-prata
B. Vulcânicos IV. Antimónio-mercúrio
V. Cobre nativo
(ou extrusivos)
VI. Depósitos subaquático-vulcânicos e bioquímicos
Note-se que a distinção entre pneumatolíticos e hidrotermais não faz sentido para
minérios formados a pressões muito altas, pois são fluidos supercríticos. A classificação
tem, também, a limitação de não ser fácil distinguir entre um minério que foi formado a
partir de materiais transportados por gases e um formado por materiais transportados por
líquidos.
10
I. Intrusivos e de imiscibilidade líquido-magmática
1. filões pegmatíticos
II. Pneumatolíticos 2. filões pneumatolíticos e impregnações
3. substituições pneumatolíticas de contacto
1. associações de ouro e prata
2. associações de cobre e pirite
3. associações chumbo-prata-zinco
III. Hidrotermais 4. associações prata-cobalto-níquel-bismuto-urânio
5. associações estanho-prata-tungsténio-bismuto
6. associações antimónio-mercúrio-arsénio-selénio
7. associações não sulfuretadas
8. associações não metálicas
IV. Depósitos exalativos
Tabela4. Classificação de Schneiderhöhn simplificada
Posteriormente, este número de classes teve que ser aumentado para incluir os
diferentes tipos de jazigos, obtendo-se as seguintes famílias de classes (utilizando só a
primeira chave):
Série magmática
⎧⎪
I. líquido-magmáticos
II. líquido magmático-pneumatolíticos
III. pegmatítico-pneumatolíticos
⎨ IV. pneumatolítico-hidrotermais
⎪⎩
V. hidrotermais
VI. de exalação
VII. exalativos sedimentares
Série sedimentar
⎧⎪II.III.detríticos
I. de oxidação e de cementação
residuais
⎨V. evaporitos marinhos
IV. de precipitação em águas continentais e oceânicas
⎪⎩VI. combustíveis
VII. de infiltração
Série metamórfica
11
Por outro lado uma descrição com as quatro chaves ficaria demasiado extensa e
exaustiva, razão pela qual se apresenta em detalhe apenas uma possível classificação
dos elementos pertencentes à classe III.1 da tabela 4:
No entanto, existe quem considere esta classificação como a melhor pelo facto de
as associações de minerais representarem associações metálicas nos fluidos que dão
origem ao minério.
Mais tarde foi revista pois uma das suas características interessantes é a sua
adaptabilidade (como deve ser apanágio de qualquer classificação de jazigos).
12
5.1. Variáveis fulcrais. Temperatura e pressão. Geotermometria
Não é possível estabelecer uma classificação que seja agradável para todos ou que
seja óptima em todos os casos, mas é possível estabelecer alguns princípios que uma
"boa" classificação genética deve satisfazer. Dado que se pretende uma teoria genética é
conveniente separar os jazigos consoante o processo de formação se deve a
concentração mecânica de minerais pré-existentes ou pelo contrário a reacções físico-
químicas em soluções.
Por outro lado, ao contrário do que fizeram muitos autores, uma classificação
genética deve preocupar-se com mais do que indicar se o depósito se formou
simultaneamente ou posteriormente à rocha circundante, ou indicar qual o agente e o
meio de deposição.
13
Por outro lado, existem outros minerais que sofrem alterações próprias e
identificáveis para certas temperaturas, podendo, também, estes podem ser usados para
determinar intervalos de variação para a temperatura geológica em estudo. Por exemplo:
- os pontos de inversão (se uma estrutura cristalina sofre uma inversão a uma
determinada temperatura então através do estudo dessa estrutura pode determinar-
se se o depósito se formou acima ou abaixo do termo de inversão);
- pontos de mudança de cor para alguns minerais (se um mineral muda de cor a
certa temperatura, a sua cor permite estabelecer intervalos de variação para a
temperatura de formação do jazigo);
Em 1931 Ramdohr indicou uma lista de 49 minerais que podiam fornecer dados
geotermométricos importantes. Esta área do conhecimento geológico encontra-se ainda
em expansão pois com o avanço da geoquímica e da geofísica, será possível encontrar
cada vez mais métodos de aferir a temperatura geológica.
14
I. DEPÓSITOS PRODUZIDOS POR PROCESSOS QUÍMICOS DE CONCENTRAÇÃO
A. em magmas por processos de diferenciação
B. em rochas
1. concentração por introdução de substâncias estranhas à rocha (epigenéticos)
C. em corpos aquosos
15
No seguimento faz-se um estudo um pouco mais aprofundado de cada uma destas
classes.
Estes depósitos contêm muitas gemas e metais raros e são encarados como
segregações de magmas graníticos enquanto arrefecem. São formados a temperaturas
mais baixas que os depósitos da classe anterior (entre 500°C e 800°C) se bem que as
pressões também sejam muito altas.
São formados pela introdução na rocha de substâncias que lhe são estranhas e
são, talvez, o tipo de jazigos mais comuns (basta ver que a esta divisão pertencem a
maioria dos depósitos metálicos). Geralmente ocorrem em fendas ou formam
substituições ao longo destas ou ainda em qualquer outro lugar onde haja possibilidade
de forte circulação de águas (formações porosas).
16
- depósitos hipotermais (I.B.1.b.i): estes depósitos encontram-se a altas
profundidades e incluem filões e depósitos por substituição. Formaram-se a alta
temperatura (300°C a 500°C) mas geralmente abaixo da temperatura de inversão
cristalográfica do quartzo (575°C). Exemplos são filões de cassiterite, ouro-quartzo,
turmalina-cobre;
17
5.2.4. Depósitos singenéticos em rochas (I.B.2)
18
5.2.5. Depósitos de origem vulcânica em corpos aquosos (I.C.1)
Quando duas (ou mais) soluções interagem em meio aquoso pode ter lugar a
formação de um depósito mineral. Estas soluções podem ser de origem orgânica ou
inorgânica, estando, geralmente, os depósitos assim formados misturados com material
detrítico. Podem também ser enriquecidos por processos secundários ou por agentes
atmosféricos e formam-se a temperaturas entre os 0°C e os 70°C e a pressões
moderadas. Exemplos são jazigos de ferro e de fosfatos.
Outro tipo de jazigos pode ser formado em massas aquosas superficiais por
evaporação do solvente em soluções e consequente precipitação dos sais dissolvidos.
Este tipo de depósitos costumam ser denominados por resíduos salinos e como
exemplos podem apontar-se o sal vulgar, o gesso e boratos.
Estes são geralmente depósitos detríticos tais como os jazigos de quartzo e são
formados a temperaturas e pressões baixas ou moderadas.
19
cimentação, o endurecimento e as reacções químicas começam imediatamente a seguir
à deposição.
Muitos minerais sofrem grandes alterações após a formação dos jazigos: podem ter
sido atingidos por metamorfismo térmico (ex.: uma camada de carvão transformada em
antracite ou uma camada de limonite em magnetite), podem ter sido esmagados durante
metamorfismo regional ou podem, simplesmente ter sido alterados por águas superficiais
(oxidando-se, produzindo mudanças peculiares e frequentemente enriquecimentos
importantes).
Existe quem, com bastante razão, critique também a falta de precisão praticada
quando, ao enunciar as classes, se utilizam termos com pressão moderada ou altas
temperaturas. Para esta classificação ganhar rigor científico é necessário precisar e
quantificar estas grandezas.
Refira-se ainda, que Lindgren não tomou em consideração a química das rochas
nas quais se forma o jazigo, o que pode ser uma falta grave já que esta pode precipitar
ou atrasar a formação de depósitos em zonas de profundidade-temperatura que não são
as normais para esse minério (sob esta perspectiva, a classificação de Schneiderhöhn
parece mais apropriada).
Apesar de tudo o que foi dito, a classificação de Lindgren continua a parecer a mais
utilizável em trabalho de campo e em geral a mais adequada (sobretudo nos casos em
que a formação é realmente controlada pela pressão e pela temperatura).
20
Como observações finais, note-se que:
21
6.2. Classificação de Routhier
22
6.3. Classificação de Bateman
A. Jazigos de concentração magmática
I. magmáticos precoces
1. por disseminação
2. por segregação
3. por infecção
B. Jazigos de sublimação
C. Jazigos por metassomatismo de contacto
D. Jazigos hidrotermais
I. de enchimento
II. de substituição
E. Jazigos sedimentares não de evaporação
F. Jazigos sedimentares de evaporação
G. Jazigos de concentração
I. residuais
II. detríticos
H. Jazigos de oxidação e cementação
I. Jazigos de metamorfismo
I. metamorfizados
II. metamórficos
23
6.5. Classificação de Tatarinov
A. Jazigos endógenos
I. magmáticos propriamente ditos
1. ortomagmáticos (segregações)
2. magmáticos recentes e tardios
3. de imiscibilização líquido-magmática
II. pegmatíticos
III. pós-pegmatíticos
1. pneumatolíticos
a. de exalação
b. de escarnitos (metassomáticos de contacto)
2. hidrotermais
a. de profundidade média a grande - T elevadas, médias e baixas
b. de fraca profundidade
B. Jazigos exógenos
I. de alteração
1. de concentração (eluviais e aluviais)
2. residuais
a. argilas, lateritos
b. chapéus de ferro
3. de infiltração
II. sedimentares
1. mecânicos
a. minerais aluvionares e conglomeráticos
b. reconstituídos a partir de produtos de erosão finamente dispersos
2. químicos
a. provenientes de soluções verdadeiras
b. provenientes de soluções coloidais
c. bioquímicos
C. Jazigos metamorfogénicos
I. metamorfizados
II. metamórficos
24
6.6. Classificação de Raguin
A. Jazigos endógenos
B. Jazigos exógenos
25
Meyer's Classification of Ore Deposits
26
7. Conclusão
Do que foi exposto resulta que, apesar de ser patente uma superioridade em
termos teóricos das classificações genéticas e de estas também serem aplicáveis em
trabalho de campo, as classificações por substância permanecem atractivas para
algumas utilizações, o mesmo se passando com as classificações por forma.
Para terminar, convém dizer que, apesar de não ser sempre aparente, por trás de
todo o interesse na classificação de jazigos e toda a discussão de qual o melhor tipo, está
sempre uma preocupação de índole prática: como maximizar a produtividade e a
segurança na exploração de um jazigo mineral. É por causa disso que existem mais
classificações dirigidas aos jazigos metálicos pois são estes os mais explorados
comercialmente.
27
8. Algumas referências bibliográficas
Bateman, A. M., 1950. Economic Mineral Deposits. New York; Wiley, 961 pp.
Buddington, A. F., 1935. High-temperature mineral associations at shallow to moderate
depths. Econ. Geol. 30:205-222.
Clark, L. A., 1960. The Fe-As-S system: phase relations and applications. Econ. Geol.
55:1345-1381; 1631-1652.
Graton, L. C., 1933. The depth-zones in ore deposition. Econ. Geol. 28:513-555.
Guilbert, J. M., 1981. A plate tectonic-lithotectonic classification of ore deposits, pp. 1-10
in W. R. Dickinson and W. D. Payne, Eds., Relations of Tectonics to Ore Deposits in the
Southern Cordillera. Tucson: Ariz. Geol. Soc. Dig. XIV, 288 pp.
Lindgren, W., 1933. Mineral Deposits, 4th ed. New York: McGraw-Hill, 930 pp.
Lovering, T. S., 1963. Epigenetic, diplogenetic, syngenetic, and lithogene deposits. Econ.
Geol. 58:315-331.
Meyer, C., 1981. Ore-forming processes in geologic history. Econ. Geol. 75thAnniv Vol.,
pp. 6-41.
Mitchell, A. H. G., and M. S. Garson, 1972. Relationship of porphyry copper and circum-
Pacific tin deposits to paleo-Benioff zones. Inst. Min. Metall. 81:BlO-2f
Niggli, P., 1929. Ore Deposits of Magmatic Origin. TransI. by H. C. Boydell London:
Thomas Murby.
Noble, J. A., 1955. The classification of ore deposits. Econ. Geol. 50th Anniv. Vol., pp.
155-169.
Ridge, J. D., 1968. Changes and developments in concepts of ore genesis-1933 1 1967 in
J. D. Ridge, Ed., Ore Deposits o fthe United States, 1933/1967, Graton-Sales Vols., New
York: AIME, 1880 pp.
Riggs, N. R., 1981. Fluid inclusion T-P data of major districts plotted by Lindgren
categories. Unpub. paper, avaiI. from J. M. Guilbert, Univ. Ariz., 25 pp.
Sangster, D. F., 1976. Carbonate-hosted lead-zinc deposits, pp. 447-456 in K. I Wolf, Ed.,
Handbook of Stratabound and Stratiform Deposits, voI. 6. New York: Elsevier.
Sawkins, F. J., 1972. Sulfide ore deposits in relation to plate tectonics. J. Geol. 80:377-
396.
-, 1984. Metal Deposits in Relation to Plate Tectonics. New York: Springer 325 pp.
Schmitt, H. A., 1950. The genetic classification of the bed rock hypogene mineral
deposits. Econ. Geol. 45:671-680.
28
Schneiderhõhn, H., 1941. Lehrbuch der Erzlagersfiittenkunde. Jena: Gustav Fisehe
Sillitoe, R. H., 1972. A plate tectonic model for the origin of porphyry copper deposits.
Econ. Geol. 67:184-197.
Solomon, M., and J. R. Griffiths, 1974. Aspects of the early history of the southern
Tasmanian orogenic zone, pp. 29-46 in A. K. Denmead, G. W. Tweedale aI A. F. Wilson,
Eds., The Tasman Geosyncline-A Symposium. Brisbane: Geol. Soc. Aust., Queensland
Div.
Strangway, D. W., Ed., 1980. The Continental Crust and Its Mineral Deposits. GeoI.
Assoc. Can. Spec. Pap. 20, 804 pp.
Strong, D. F., Ed., 1976. Metallogeny and Plate Tectonics. GeoI. Assoc. Can. Spec. Pap.
14, 660p.
Walker, W., Ed., 1976. Metallogeny and Global Tectonics. New York: Wiley, 413 pp.
Wright, J.B. Ed., 1977. Mineral Deposits, Continental Drift, and Plate Tectonics. New
York: Hutchinson and Ross, Benchmark Pap. In Geol.. 44, 417 p.
29