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A absorção de um nutriente é a sua entrada, na forma iônica ou molecular, nos espaços intercelulares ou
em organelas vivas da planta. Dessa forma, podem-se considerar "absorvidos", tanto os nutrientes
advindos do processo radicular como do foliar. Na Tabela 1 são apresentadas as principais formas em
que os nutrientes são absorvidos e, na Tabela 2, as formas de caminhamento no solo.
Após a absorção, o nutriente é transportado pelo interior da planta, dando-se a esse processo o nome de
translocação. O transporte pode ser feito com o nutriente estando ou não na mesma forma em que foi
absorvido, indo de um órgão (ou região) a outro da planta, em geral, da raiz para as folhas. Esse
movimento é a favor da corrente transpiratória, via xilema, e, portanto, todos os nutrientes são
considerados móveis quanto à translocação.
-1
Quantidade necessária kg ha fornecidos por
Elemento para uma colheita de 9 t
-1 Intercepção Fluxo de massa Difusão
ha
N 170 2 168 0
P 35 1 2 33
K 175 4 35 136
Ca 35 60 150 0
Mg 40 15 100 0
S 20 1 19 0
B 0,2 0,02 0,7 0
Cu 0,1 0,01 0,4 0
Fe 1,9 0,2 1,0 0,7
Mn 0,3 0,1 0,4 0
Mo 0,01 0,001 0,02 0
Zn 0,3 0,1 0,1 0,1
Tabela 3. Mobilidade comparada dos nutrientes aplicados nas folhas. Em cada grupo os elementos
aparecem em ordem decrescente (MALAVOLTA, 1980).
O aspecto mobilidade é de fundamental importância na nutrição das plantas, principalmente nas perenes,
que recebem adubação de forma localizada e exploram o mesmo volume de solo por vários anos.