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Eu Gualter Firmo Teixeira António venho de uma família híbrida ou seja de

uma mistura de cultura e de povos, vou começar a falar primeiro da parte

materna que é o lado em que na qual estou mais ligado. A família

Mussungo de onde vem a minha linhagem é proveniente da província do

Uíge município do Quitexe isso propriamente da aldeia viçosa, no período da

guerra ouve a necessidade de deslocarem da província do Uíge rumo a

Luanda para melhores condiçoẽs de vida e que na qual dividiu os 5 filhos da

matriarca sendo que os 4 primeiros filhos nasceram no Uíge e a 5 que é a

minha mãe nasceu aqui em Luanda, variando assim alguns hábitos e

costumes, em termos culturais a língua nacional que é praticada é o

Kimbundo estando o nosso município mais próximo a província do Bengo há

muitos rituais praticado no seio familiar citando alguns, começo em sentadas

após a uma cerimonia fúnebre aonde deve haver o que chamamos de corte de

cabelo (aonde um irmão/a marido ou esposa até mesmo filho desde que seja

familiar direito do falecido senta-se ao meio e é cortado alguns fios de cabelo

em sinal de perdão a todos os males que o mesmo fez em quanto em vida)

após a este ritual e cedido o perdão e todos os problemas em que o falecido

estava envolvido devem ser resolvidos até mesmo dividas.

Em cerimonias de Alanbamentos; Pedidos até mesmo Casamentos, quem da o


veredito final é o tio mais velho da família.

No caso de pedido se for um homem a ir fazer deve primeiro ir ao encontro

do irmão mais velho da mãe esse assim depois de escutar o sobrinho vai

convocar uma reunião com os pais do mesmo dando todas as coordenadas e

como deverá correr o processo todo. Agora no caso de uma mulher estar

preste a ser pedida o processo corre de uma forma quase idêntica alterando

apenas o mesmo tio vai delegar uma tia ou prima desde que tenha já

experiência para fazer o acompanhamento da sobrinha. Caso a mesma

sobrinha já estiver gravida no momento do pedido o noivo deve pagar uma

multa a que chamamos por ter pulado a “janela” no fundo não nos

diferenciamos muito de outras culturas ou tradições, os meios arrecadados por


meio de um pedido de uma sobrinha é repartido a toda família, os valores é

entregue a noiva para que a mesma possa comprar coisas para a sua futura

casa.

Em termos gastronómicos, degustamos de variadíssimos pratos típicos, desde a

kizaca a fumbua, catatos secos, bagre fumado, em fim são mesmo vários

pratos, gostamos ou comemos pratos bastantes recheados de sabor molhos que

só de olhar da agua na boca, e sim os molhos sabem melhor quando é

acompanhado de um bom funge de bómbo, ou ate mesmo milho mais desde

quese seja o milho branco, porque a minha família raramente ou para dizer

nunca põe a mesa funge de milho amarelo.

As bebidas por termos tios que até agora produzem as chamadas “Lunguilas”

(bebida a base de cana), extraem o “Maruvo” das palmeiras essas bebidas são

típicas do nosso povo e nunca faltam em quando a reuniões familiares

acompanho se assim da cola (algo extraído da terra como o gengibre e faz

sempre acompanhar das bebidas da terra).

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