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Uma das teorias dos historiadores é que as ilhas da Madeira e Porto Santo foram descobertas

primeiro pelos Romanos e que ficaram conhecidas como as “Ilhas de púrpura”, mas é um assunto
relativamente debatido entre os historiadores e não se encontrou um consenso, dado poder referir-
se a outras ilhas mais a sul. Mais tarde o arquipélago foi então redescoberto pelos portugueses,
nomeadamente Tristão Vaz Teixeira e João Gonçalves Zarco em 1419, que apelidou a ilha com o
nome Madeira de vido à abundância desta matéria-prima. Primeiro, foi descoberta a ilha do Porto
Santo (1418), por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira; depois, a ilha da Madeira (1419), com
Bartolomeu Perestrelo, que acompanhava de novo João Gonçalves Zarco.
História

As ilhas do arquipélago da Madeira já seriam conhecidas antes da chegada dos portugueses, a crer
em referências presentes em obras, bem como na representação destas em cartas geográficas. Entre
obras que se referem à Madeira salientam-se passagens do Libro .
Povoamento

Em 1418 a ilha do Porto Santo foi descoberta por João Gonçalves Zarco e por Tristão Vaz Teixeira. No
ano seguinte estes navegadores, acompanhados por Bartolomeu Perestrelo, chegam à ilha da
Madeira.

Tendo sido notadas as potencialidades das ilhas, bem como a importância estratégica destas, iniciou-
se por volta de 1425 a colonização, que terá sido uma iniciativa de D. João I ou do Infante D.
Henrique. A partir de1440 estabelece-se o regime das capitanias com a investidura de Tristão Vaz
Teixeira como capitão-donatário da capitania de Machico ;seis anos mais tarde Bartolomeu
Perestrelo torna-se capitão-donatário do Porto Santo e em 1450 Zarco é investido capitão-donatário
da capitania do Funchal.

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