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Ser§ío R.

Tolentino

leglslação dos
pr{êHmedfdtl$
o se desenvolver uma embala- Metrológicos e de Ava liação da Conform i- promocionais" (Portaria lnmetro 180, de
gem deve existir a preocupação dade). L4/ 12/ ]_ee8)
de que esta, além de acon- No Estado de São Pa u lo, o órgão-dele- - Defi n ição da grandeza(massa, vol u-
dicionar e promover o produto gado é o lpem (lnstituto de Pesos e Medi- ffiê, comprimento e número de unidades)
no ponto-de-venda, atenda às exigênci- das), subordinado ao lnmetro. É uma au- em que devem ser comercializados os
as das regu lações de proteção ao consu- u ia vincu lada à Secreta ria da J ustiça
ta rq d iversos prod utos ( Resol ução Con metro
midor, entre as quais encontra-se a legis- e da Defesa da Cidadania. IL, de 12/ 10/ 1-988)
lação dos produtos pré-medldos. - Estabelecimento da série devalores
Por defin ição, prod uto pré-med id o " é Escopo da regulação que as quantidades declaradas nas em-
todo produto embalado e/ou medidosem A regu lação metrológica, im plemen- balagens dos produtos de consumo bá-
a presenÇa do consumidor e, em condi- tada pelo lnmetro, desde o início da de- sico da popu lação devem obedecer
ções de comerc ializaÇão", podendo-se cada de 1-990, está alinhada com as re- (Quad ro de Pad ro nização Qua ntitativa,
citaros produtos alimentícios, de higiene comendaçÕes internaciona is da Orga n i- I ista n d o p rod utos, sé rie d e va lo res pa-

pessoal e limpeza doméstica, materiais zação lnternaciona I de Metrologia Lega I d ro nizados e Borta rias ln metro corres-
de construÇão, armarinhos e papelaria, (OlM L), com o acordo de barreiras técni- pondentes)
nredicamentos, gás GLP e outros de ca- cas da Organização Mundialdo Comércio O resu ltado deste tra ba lho a ponta q ue
ra cte rÍsti cas anét ogas.
I (OMC) e com as Resoluções do Grupo de o n ível de irregu la ridades constatado no
Esses produtos representam, hoje, Mercado Comum do Mercosul, objeti- Brasil encontra-se alcaixo do índice máxi-
85%do que está disponível no comércio. vando, de um lado, a proteção do consu- mo de syo, rnternacionalmente aceito no
Ao adq u i rir esses prod utos, entende- midore, de outro, a lealconcorrência en- controle de produtos pré-medidos.
se quejá f oram mensurados, sendo obrl- tre prod utores.
gatória a impressão da quantidade pesa- Essa regu la mentação está sed imen- Texto de rótulos
da ou medida em suas emloalagens ou em tada nos segu intes aspectos e atos lega is: A rotu lagem de prod utos deve segu ir
seu próprio corpo, o que se Oenomina in- - Definição dastolerâncias que devem recomendações técn icas específ icas:
d icação q ua ntitativa. Essa obrigatorieda- obse rvaros produtos previamente acon- - Todos os produtos devem apresen-
de visa dois motivos: dicionados e a metodologia de verifica- tar indicaÇão guantitativa em sua emba-
- Orienta r os consu m idores no momen-
Ção do conteúdo decla rado nas em ba la- lagem ou em seu corpo
to da aq u isição gens, buscando coibireventuais erros de - Conservantes, calda ou salmoura,
- Permitirq ue o órgãofiscalizadorcons- q ua ntidade contra o consu m idor (porta- não devem serconsiderados estes ingre-
tate a veracidade das informações da ro- ria ln metro 74, de 25/5/ IggS) dientes na indicação de peso na embala-
tu lagem, ga ra ntindo ao consum idor que - Regras sobre a forma de expressar, gem
a q ua ntidade do prod uto em ba lado é exa- nas embalagens, o seu conteúdo, visan- - Carneos, queUos e requeijões que
ta mente aq uela decla rada do garantir informação clara e facilmen- não possam tersua quantidade padroni-
Afisca I ização é feita pelo I n metro (l ns- te perceptível ao consumidor (portaria zada no envase , of abrica nte dev erádes-
tituto Nacionalde Metrologia, Norma liza- lnmetro L57 /2002) conta r o peso da em ba Iagem
Ção e Qualidade lndustrial), por meio da - Regras limitando o espaÇo vaziomá- - Qua nto à forma de expressa r o con-
Rede Brasileira de Metrologia Legal e Qua- ximo nas em ba lagens opacas, objetiva n- teúdo líquido e critérios pa raa indicação
lidade. do) impedir apresentação enganosa do quantitativa a ser utilizada na embala-
O lnmetro é o órgão legislador, de conteúdo ao consu m idor (Port aria ln me- gem, deve-se adotara padronização men-
âmbito federal, ligado ao Ministério da lro 1,62, de 12/ 12/ 1-995); cionada nas Tabelas 1, e 2 anexas às
lnd ústria e Comércio, responsável por ela- - Regras sobre brindes em produtos Portarias lnmetro i-:57 /2002 (lndicação
bora r os RTAC's ( Regu la mentos Técn icos pré-medidos, para evita r "falsas ofertas Quantitativa de Conteúdo na Embalagem)

S2lCosmetics & Toiletries (Brasil) www.cosrne ticsonline.com.br Vol 20 jul-ago 2008


Síntese das Portarias lnmetro de maior interesse
- Portaria OO3/ 1993 - lndicação ce oscritérios pa ra verificaÇão do conteú- h igroscópico. Aplica-se ao controle me-

q uantitativa expressa em u n idades le- do efetlvo de prod utos pré-med idos com trológico efetuado em fábrica, depÓsi-
gaisde massa dos produtos "creme de conteúdo nominal igual, expresso em tos e pontos de venda destes prod utos.
barbeare espuma de barbear". unidades legais de massa ou volume, - Portaria 043/2005 Estabe-
comercializados em lotes de 5 a 49 uni- lece critérios para indicaÇão quantita-
- Portari a O74/ 1995 - Esta bele-
dades no ponto de venda. tiva a posta em etlqueta adesiva de pro-
ce critérios para a verificação do conteú-
do lrq u ido de prod utos pré-med idos com - Portaria 1,L5/2001 Referente d utos pré-med idos, comerci alizad os

conteúdo nomi na I igua I e comercia liza- aos cosméticos e produtos de touca- em unidades legais de massa acondi-
dos nas grandezas de massa e volu- dor, pré-med idos comercializados em cionados e/ou etiq uetados no ponto de
ffie , até conteúdos nom ina is de 25 kg un idade de massa ou volu me , cujo con- venda ,garantindo ao consumidor infor-
ou 25litros, e pa ra verif icaÇão do con- teúdo nominal esteja compreendido mação sobre a q ua ntidade do prod uto
teúdo efetivo de produtos pré-medi- entre 5 ge 20 g,ou 5 ml e 20 ml. Não se adq u irido.
dos com conteúdo nominal igual, ex- aplica o critério de aprovaÇão de lote, - Portaria 1,44/2005 - Os produ-
presso em unidades de massa ou vo- esta belecido no item 5.1- do Regu la- tos pré-med idos, comercla izados emI

lu me do Sistema lnternaciona l, em lo- mento Técn ico Metrológico, aprovado unidades legais de massa, etiquetados
tes acima de 50 u n idades no ponto de pela Portaria lnmetro no 74 de 25 de no ponto de venda, deverão ostentar a
venda, no depósito ou na fábrica. maio de 1-995. ind icação q ua ntitativa do peso líq u ido
- Portaria L62/ 1995 - Estabele- - Portaria 1,40/2001 - Estabelece aposta em etiqueta adesiva na vista
ce critérios referentes ao espaÇo ocu- tolerância individ ual de I%para produtos principalda embalagem ou do recipi-
pado pelo produto pré-medido dentro pré-med idos com conteúdo nom ina I ente em que estão contidos.
de embalagem rígida opaca. igua l, comercia lizado em un idades Iega is A indicaÇão quantitativa Pod erá
de massa ou volume superiores a25kg ser ma n uscrita, datilografada ou em i-
- Portaria OO1,/ 1998 - Estabele- tida por etiq uetadora de preÇo, de for-
ou 25 iitros.
ce critérios para a venficação do conteú-
- Portaria 1,O1,/2OO2 - Revoga a ma clara e em caracteres com altura
do Iíquido de produtos pré-medidos com
Portaria lnmetro no 002, de 7 de maio de
mínima de 2 mm.
conteúdo nom i na I igua I e comercia liza-
dos nas grandezas de comprimento ou 1982, que estabelece critérios de tole- - Portaria 436/2007 - Def ine
númerodeunidades. râ ncia e a mostraSem pa ra prod utos pré- q ue, na fiscalização metrológica de pro-
medidos. d utos pré-med idos nas m icroem presas
- Portaria 003 /L998 - Verifica-
- Portaria L57/2002 - Estabelece eempresas de pequeno Porte, quando
Ção doconteúdo líq u ido de sabonete e
constatadas a lgu mas d iscrepâ ncias
sabão em barra. a forma de expressar o conteúdo líquido
a ser utilizado nos prod utos pré-med idos
nãoserá necessáriaa dupla visita para
- Portaria L9O/ 1998 Sobre a a lavratu ra de a utos de infraÇão.
e critérios para a indicação quantitativa
permissão de inclusão nas embala-
gens, de brinde ou va le-brindes, de na-
a ser utilizada em suas embalagens. Re- - Po rta rias de aplicação
fere-se também ao dimensionamento es pecíf ica
tureza d iferente do prod uto nelas con- dos caracteres de símbolos ou denomi-
tido, desde que não cause nenhuma a) Dentifrícios; Porta ria234/ 1-993.
nações metrológlcas de u n idades de
alteraÇão na quantidade líquida nomi- b) Rotu lagem (embala§em); Porta-
medida na rotulagem de produtos pré-
na I decla rada a ntes de se efetua r a pro- ria L57 /2OO2.
medidos.
moção. c) Sa bão em barra e sabonetes;
- Porta ria 1,66/2003 Esta be le- Porta ria 126/ 1-999.
- Portari a O75/L999 - Produtos ce critérios para o controle de produtos d) Iole râncias e n Úmero de amos-
pré-medidos, comerc ializados sob a pré-medidos comercia izados em u n ida-
forma de aerossol (em ba lagem pres-
I
tras: Portarias OOL/ 1-998 ,166/2003,
des de comprimento e/ou número de o74/ 1_995, 096/2000, 092/1999 e
su rizada). unidades, de lotes de 5 a49 unidades, no o6e/2004.
- Portari a O92/Lggg - Estabele- ponto de venda.
ce os critérios paraverificaÇão do con- - Portaria L54/2004 - Estalcelece As portarias acima estão d ispon Ê
teúdo efetivo de prod utos pré-med idos, os critérios pa ra verificaÇão do conteúdo
veis na íntegra nos websites links:
comercializados em unidades de mas- efetivo dos produtossabão ralado, salcão - www. in metro.gov.com. br
sa com conteúdo nominaldesigual. em pó, sabão granulado e salcão de coco - ,^,.
-www. ipem.sp.gov.br
- Portaria 096/2000 - Estabele- em pó, quando classificados como não

Vol 20 jul-ago 2008 www.cos/neticsonline.com.br Cosmetics & Toiletries (Brasil)/83

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