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Relatório de

alocação
Outubro de 2018
RELATÓRIO DE ALOCAÇÃO

SET/18

IBOVESPA DÓLAR
79.342,44
REF. 31/09/2018 pts
R$ 4,0371
REF. 31/09/2018
(3,48% no mês) (-0,87% no mês)

Visão CDI POUPANÇA

geral 6,39%
(0,47% no mês)
a.a.
%
0,37 a.m.
OUTUBRO/18
SELIC IPCA

6,50 %
a.a. +0,48% a.a.
(+ 0,48% no mês)

CONSERVADOR MODERADO AGRESSIVO

RF Pós-Fixado 85,00% 45,00% 12,50%

RF Pré-Fixado 0,00% 0,00% 0,00%

Estratégia RF Inflação 15,00% 12,50% 15,00%

de alocação Multimercados 0,00% 30,00% 37,50%


atual Renda Variável 0,00% 5,00% 20,00%

Internacional 0,00% 7,50% 15,00%

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Panorama
Mês de definições

Outubro, mês de eleições no Brasil. No momento em que a próxima carta de Projetando o ano que vem, os juros deverão subir no Brasil, do nível atual de
mercado for divulgada, já teremos um novo presidente definido. 6,50% para um patamar que hoje a pesquisa Focus do Banco Central apon-
ta para algo ao redor de 8%, em função da evolução natural da inflação em
O dilema que enfrentávamos antes do primeiro turno mostrava-se na difi-
direção a meta à medida em que nos distanciamos do período de recessão
culdade de enfrentar a eleição com uma carteira equilibrada o suficiente
e começamos a apresentar algum crescimento econômico. O ajuste pode
para conseguir ganho significativo no caso do mercado liberar-se das ten-
ser maior do que o mercado projeta hoje, uma vez que os juros reais neu-
sões da disputa eleitoral e enxergar um horizonte de reformas à frente, mas
tros podem mais altos que 4%. Essa dinâmica poderá ser afetada em fun-
ao mesmo tempo mitigar perdas com os ativos brasileiros, caso o mercado
ção de uma boa vontade com a nova administração e o ritmo de aprovação
não considerasse que a eleição havia aberto definitivamente a possibilida-
de reformas econômicas imprimido pela nova gestão, mas é outro ponto
de de reformas que trouxessem um melhor resultado fiscal no curto prazo
que exige uma resposta do novo governo.
Entramos no primeiro turno com posições compradas em câmbio e bolsa
Nos ativos ligados à inflação, os prêmios, que atingiram o limite de 7,10%
e a classe de ativo cambial foi a que melhor defendeu as posições de Bra-
de juros reais no auge da desestruturação política no processo de impe-
sil, principalmente da volatilidade de bolsa, até o final de setembro. Após
achment vivido a apenas dois anos, pareciam estar em patamares muito
o primeiro turno das eleições, o mercado resolveu, com o seu otimismo,
atraentes, acima de 5,70% antes do primeiro turno. Ao longo de outubro,
valorizar o real além das demais moedas emergentes. No início de outubro,
esse prêmio reduziu-se para o nível de 5,30%. Ao nosso ver, no patamar
a divisa brasileira tornou-se a segunda moeda que mais se valorizou entre
atual, continuam a ser uma classe de ativo atraente, ainda na região de
seus pares, atrás somente da lira turca que se recuperou parcialmente da
compra para esse ativo.
crise que atingiu em cheio o país que se divide entre Ásia e Europa.
Na Bolsa, temos observado um intervalo aproximado recente, entre 86.000
Curioso notar que enquanto o real valorizava-se mais que seus pares por
e 71.000 pontos para o índice Bovespa, dentro da excessiva volatilidade que
um maior otimismo com a passagem das eleições, o retorno esperado nos
esse período eleitoral enseja. Quando nos encontramos mais próximos do
títulos do tesouro norte-americano com vencimento em dez anos atingia o
limite de cima do intervalo, tendemos a diminuir posição, mas no limite de
patamar de 3,13%, baixo para padrões históricos de vinte anos, mas ainda
baixa, ainda não estamos seguros para aumentar, enquanto não ficar clara
assim, patamar recorde desde que os juros nos Estados Unidos foram co-
a direção que o novo governo vai indicar e as negociações da reforma da
locados próximos a zero desde a crise de 2008. Soma-se a isso o fato da
previdência começarem a acontecer.
tensão com a guerra comercial com a China não dar sinais de arrefecimen-
to e temos um vento contrário que pode permanecer contra as moedas de O que imaginamos é que, se o mercado entender o desfecho da eleição e
países emergentes em 2019 e dificulta o ambiente para o novo presidente. os primeiros sinais do presidente eleito como um passo na direção de mais
reformas, podemos sim, caminhar em direção a patamares mais altos para
Apesar da pressão estrutural sobre as moedas dos emergentes provavel-
o índice Bovespa. A passagem desse importante marco de incerteza, se
mente continuar, no âmbito doméstico há sinais que um avanço das refor-
percebida como favorável a reformas como a da previdência, pode ajudar
mas como a da previdência logo após as eleições possa ajudar a moeda
os ativos. Depois, ainda há o desafio de entregar as reformas, o que não
brasileira. A níveis muito desvalorizados, como o que observamos ao redor
será fácil. Nesse contexto, vale reavaliar o quanto o mercado vai se animar
de 4,14 reais/dólar pode ser que as posições de câmbio percam parte da
além da prudência e inflar os preços rapidamente no caso do otimismo dos
sua eficiência como proteção. Após o primeiro turno, revisamos a posição
agentes econômicos se confirmar. Mas aí já é uma segunda história, a ser
direcional de câmbio como proteção em um contexto em que parte das
contada no ano que vem.
incertezas já pode ter sido resolvida, mesmo com o vento contrário a emer-
gentes que deve continuar em 2019 e reduzimos a exposição ao dólar, man-
tendo a posição de bolsa local.

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Renda Fixa

DESTAQUES
A Renda Fixa no mês de setembro acompanhou as oscilações com a expectativa das eleições
presidenciais. Os investimentos em títulos pré-fixados registrassem um aumento de 1,29%, po-
rém uma queda no IMA-B de 0,14%, com o aumento dos prêmios destes títulos. Com retornos
acima de IPCA + 5,50% a.a., os investidores que buscam proteção contra a inflação no longo pra-
zo têm nas debêntures incentivadas opções atrativas para a composição de suas carteiras. Para
os mais conservadores, é possível se proteger com opções de investimentos pós fixados, como
produtos bancários (CDBs, LCIs, LCAs) e crédito privado (CRI/CRA), sendo estes últimos com a
vantagem da isenção fiscal para pessoa física.

PERSPECTIVA
A volatilidade continuará impactando os rendimentos dos títulos. Mesmo com as reações do
mercado com os primeiros sinais após o primeiro turno, é importante acompanhar a evolução da
campanha até o seu desfecho no dia 28 de outubro. Logo em seguida, o Copom vai se reunir para
definir a nova taxa de juros. Por fim, o ambiente externo também merece atenção, com o monito-
ramento dos países emergentes (Argentina e Turquia, principalmente) e novos desdobramentos
das instabilidades comerciais entre China e Estados Unidos.

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DESTAQUES
O Ibovespa encerrou Setembro com alta de 3,5%, seguindo me-
lhor expectativa sobre desfecho das eleições com as pesqui-
sas eleitorais. Outubro será um mês de foco total no segundo
turno das eleições e apesar de Jair Bolsonaro ter surpreendido
e atingido 46,03% dos votos no primeiro turno, sua vitória no
segundo turno ainda não está garantida, e por isso, esperamos
volatilidade. Se a tendência de forte performance do candida-
to se mantiver e a candidatura se concretizar, vemos a bolsa

Renda como um dos ativos mais atrativos dentro do Brasil. Com a


vitória de Bolsonaro, acreditamos que o Ibovespa possa ga-
nhar força, impulsionado por uma percepção de risco menor

Variável e uma potencial revisão positiva de resultados nos próximos


anos. No cenário externo, o foco para o mês de outubro está
no avanço ou não das negociações comerciais entre os EUA e
China, que mantem percepção de risco elevada.

PERSPECTIVAS
O nosso cenário-base para o Ibovespa é de 90.000 pontos até
o final do ano. Ele pressupõe um comprometimento com as re-
formas necessárias, que acreditamos que levaria a uma valori-
zação mais longa e sustentável da bolsa. No cenário adverso,
no qual o candidato eleito demonstre menor comprometimen-
to com reformas, a bolsa pode rapidamente cair 10-15% para
perto de 70.000. Destacamos que uma potencial convergência
ao centro nos discursos dos candidatos ao longo de outubro
poderia ajudar a mitigar o risco da baixa da bolsa, ou pelo me-
nos conter o movimento.

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Multimercado
Os fundos multimercados apresentaram retorno de 0,47% em setembro, equi-
valente a 99,7% do CDI, de acordo com o Índice de Hedge Funds da Anbima
(IHFA). No ano, o indicador acumula rentabilidade de 100,7% do CDI.

Observamos em setembro grande disparidade entre os resultados dos fundos


que compõem o índice. Ao contrário do que ocorreu em agosto, os fundos da
estratégia Long Biased e Long Short Direcional, que buscam oportunidades na
bolsa através de posições compradas e vendidas, foram os destaques positi-
vos, em um mês que o Ibovespa apresentou alta de 3,48%. Entre os fundos com
abordagem Macro, que representam mais de 70% do índice, tivemos retornos
mistos e notamos que os gestores que buscaram maior exposição a risco em
ativos internacionais foram os grandes ganhadores no período.

O mês foi marcado pela grande instabilidade política gerada pelas eleições pre-
sidenciais no Brasil e por um arrefecimento das tensões no ambiente externo,
em especial na segunda quinzena de setembro. O avanço do candidato Jair
Bolsonaro nas pesquisas eleitorais no final do mês contribuiu para a alta da
bolsa em um cenário de alta volatilidade. No âmbito internacional, observamos
a continuidade do movimento de deterioração dos ativos de países emergentes
no início do mês. Entretanto, ao longo de setembro, definições mais favoráveis
em relação à Guerra Comercial entre EUA e China e medidas na Argentina e na
Turquia contribuíram para a reversão desse cenário, favorecendo os ativos dos
emergentes, incluindo o Brasil.

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Alternativos
Como reflexo da volatilidade dos mercados no mês passado, o benchmark do
mercado de FIIs (IFIX) recuou novamente, atingindo -0,21% frente o mês anterior.
Do lado negativo, o segmento de Fundo de Fundos (-2,96%) foi o principal respon-
sável pelo resultado do mês. Do lado positivo, pode-se destacar o segmento de
Lajes Corporativas (+1,14%), Recebíveis (+0,34%) e Agências (+0,17%). Olhando
para frente, acreditamos que o cenário pós primeiro turno se mostrou mais atrati-
vo para fundos imobiliários, com bom potencial de fundos com contratos longos
e potencial de crescimento de dividendos no curto prazo.

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Produtos de renda fixa crédito privado emitidos por sociedades não financeiras e que não contam com a garantia do FGC
(Debêntures, CRI, CRA) são indicados para clientes com perfil de risco a partir do moderado, por configurarem riscos de
crédito e liquidez maiores que emissões bancárias/financeiras. ESTA INSTITUIÇÃO É ADERENTE AO CÓDIGO ANBIMA DE
REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS PARA ATIVIDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS DE INVESTIMENTO NO VAREJO.

Fontes: B3, Bloomberg e Banco Central. Analistas (CNPI): Gustavo Cruz, Karel Luketic e Bruna Pezzin.

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