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NB ${informacao_generica}
Entretanto, o benefício foi indeferido, haja vista que o INSS não reconheceu a
especialidade dos períodos requeridos e, além disso, sem qualquer justificativa, não
reconheceu para fins de carência e tempo de contribuição os períodos de ${data_generica} a
${data_generica} em que o Requerente verteu contribuições na qualidade de contribuinte
individual.
Nesse contexto, frisa-se que os formulários PPP’s emitidos pela empresa registram a
exposição a agentes químicos (hidrocarbonetos). Veja-se:
(DOCUMENTOS PERTINENTES)
(DOCUMENTO PERTINENTE)
Ocorre que a referida lista de agentes cancerígenos foi recentemente editada pelo
Ministério do Trabalho (Portaria Interministerial MTE/MS/MPS n. 9, de 07 de outubro de 2014 -
DOU 08/10/2014), na qual consta que os óleos minerais e o benzeno são
reconhecidamente cancerígenos.
Por fim, é indispensável destacar que, não obstante ao fato de o Requerente ter
desenvolvido suas atividades em local onde há estocagem de combustíveis,
estando permanentemente exposto ao risco de acidentes, não há qualquer
menção no formulário PPP acerca da periculosidade inerente ao labor. Dessa forma,
torna-se indispensável a inspeção na empresa para a confirmação da exposição aos agentes
químicos e para a análise da periculosidade da atividade, conforme a resolução
INSS/PRES nº485/2015, in verbis :
Considerando...
c) o § 7º do art. 68 do Decreto nº 3.048, de 1999, que dispõe sobre a inspeção, se
necessário, no local de trabalho do segurado visando a confirmar as informações
contidas no Perfil Profissiográfico Previdenciário - PPP e Laudo Técnico de Condições
Ambientais do Trabalho - LTCAT, para fins de Aposentadoria Especial;
Art. 4º A inspeção no ambiente de trabalho terá por finalidade:
V - verificar se as informações contidas no PPP estão em concordância com o
LTCAT utilizado como base para sua fundamentação, com fins à aposentadoria
especial;
VI - confirmar se as informações contidas LTCAT estão em concordância com o ambiente de
trabalho inspecionado, com fins à aposentadoria especial; e (...)
Sendo assim, resta demonstrado que o Requerente esteve exposto a agentes químicos
e a periculosidade de forma habitual e permanente, sendo imperioso o reconhecimento das
atividades especiais desenvolvidas nos períodos de ${data_generica} a ${data_generica}.
De qualquer modo, cumpre ressaltar que nos termos do art. 146 da instrução
normativa nº 77 INSS/PRES, o período de carência será considerado em relação ao
contribuinte individual a partir da data da 1ª contribuição sem atraso.
6. O requerente opta desde já, pela não incidência do fator previdenciário, caso sejam
computados noventa e cinco ou mais pontos, conforme previsão do art. 29-C, inciso I,
da Lei 8.213/91, incluído pela MP 676/2015;
7. Caso não seja apurado tempo de contribuição suficiente até a data do agendamento,
requer a reafirmação da DER para a data em que a segurada preencheu os requisitos do
benefício, com fulcro no art. 690 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 77;
Nestes termos,
pede deferimento.
, 08 de dezembro de 2020.