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Revista Academia Portus Cale 3 PDF
Revista Academia Portus Cale 3 PDF
Corpo Editorial
Jacinto Alves
Joaquim Paulo
Pedro Jorge Pereira
Miguel Tato
EDITORIAL Henrique Doria
Certamente que todos nós estaremos que diz respeito à faculdade "telepática"?!
atentos a todos os fenómenos que estão Imaginem só!
ocorrendo e que vão ocorrer. Concluindo: Que implicações extraordinárias virão a
Estamos já numa fase avançada existir se as pessoas conseguissem captar
de "mudança" para pior e provavelmente os pensamentos dumas e doutras? O
para algumas outras coisas para melhor! mundo seria radicalmente virado às
"avessas"! Igualmente pela via
Nós, seres humanos teremos de começar a mental/espiritual o ser humano poderá vir a
rever as nossas posições perante nós ter acesso anovas formas de energias
próprios! Conceitos de religião, de filosofia, universais que certamente serão diferentes
política, economia, ecologia estendendo-se e superiores às energias tradicionais, tais
igualmente a outros diferentes campos! como a eletricidade; a energia nuclear e as
energias fósseis!
É interessante notar de que com
as "mudanças" que estão a ocorrer, estas, A origem do povo português representada
eventualmente, poderão exercer alguma nas raízes herdadas dos Lusitanos é muito
influência sobre a nossa formação antiga, estando os Portugueses marcados
psicossomática – alguns investigadores com dois genes muito específicos e únicos.
adiantam (a médica brasileira - Glaci Nós, Portugueses somos os últimos
Ribeiro da Silva, autora do livro “O sobreviventes de uma antiguíssima raça
Racionalismo Cristão e a Ciência ibérica pré-mediterrânica. Segundo a
Experimental – edição Centro Redentor – narrativa de Paul Le Cour – 1871/1954,
Brasil – Rio de Janeiro nos seus diversos escritor, esotérico e astrólogo francês –
trabalhos de investigação e quando se “Cadernos de Tradição – Ecos Portugueses
refere ao estudo da "Glândula da Atlântida, História e Cultura Portuguesa
Pineal" classificada pela Ciência Médica e da Lusofonia, publicação de Manuel J.
como um órgão residual, contudo e Gandra – Ano de 2004”, dizia-nos que
atualmente e por via científica estão segundo Platão no Timeu num relato de um
surgindo novas perspetivas sobre o sacerdote egípcio que uma potência militar
funcionamento e finalidade daquele órgão! se tinha lançado sobre a Europa e a Ásia e
que nesse tempo, podia-se atravessar o
O Dr. Sérgio Filipe de Oliveira, médico, mar e que havia uma ilha, em frente das
pesquisador do Instituto de Ciências Colunas de Hércules, maior que a Líbia e a
Biomédicas da Universidade de S. Paulo – Ásia reunidas.
Brasil,em seus estudos sobre
a "pineal", chega à seguinte conclusão: - Desta ilha podia-se passar para outras ilhas
A "pineal" é um "sensor" capaz de “ver” o e daí alcançar o continente oposto.
mundo espiritual, associando-o à estrutura Convenhamos que há aqui bastantes
biológica, sendo uma glândula, portanto, alusões que permitem atribuir às ilhas dos
que VIVE o dualismo espírito/matéria. Açores (ou antes, àquilo que elas
representam que são as ruínas da Atlântida!
O cérebro capta o magnetismo externo
através daquele órgão. É a glândula O povo português não é ingovernável e
Pineal que gere a capacidade intuitiva do muito menos vive além dos seus recursos
ser humano – possivelmente servindo de (conforme certos políticos nos tentam
suporte à atividade mental dos humanos no convencer) e muito menos aceitar a
REVISTA Portus Cale Nº 4 – ANO III Junho 2016
afirmação de que “não se pode esperar e o mensageiro de uma nova ideia, de uma
muito dele”. nova ideologia para o mundo! Realidade
que agora no Século XXI, a Lusofonia
Quando o povo português se torna pretende dar continuidade!
ingovernável e contrário às políticas
vigentes, significa que em Portugal e no No plano biológico a maioria dos
presente a qualquer momento poderá Portugueses (nomeadamente os de
eclodir uma forte reação social, cujas descendência lusitana, são portadores de
consequências serão sempre imprevisíveis dois genes que marcam a diferença em
(e a nossa História o tem vindo a confirmar) relação a outros povos de que não dispõem
e nessas circunstâncias de daqueles mesmos genes e são eles: - A25-
ingovernabilidade terá de emergir BIS-DR2, este gene só foi encontrado nos
naturalmente princípios paradigmáticos de portugueses de origem étnica lusitana,
auto-preservação e de autorregulação, apesar de também existir no Brasil e na
sendo subjacentes a uma sabedoria América do Norte, sendo que esta
ancestral gregária que funciona como um propagação se deve, obviamente à
corpo só através do subconsciente coletivo tendência dos Portugueses em emigrarem!
dos Portugueses!
O outro gene e o mais particular que prova
Os Portugueses são descendentes dos sermos a população mais antiga na Europa
Fenícios e filhos originais da casta Lusitana, tem o nome de – A26-B38-DR13,
mas também dos Celtas, tendo ligações (Universidade de Coimbra). Sobre este
Árabes, judaicas e Cristãs. mesmo gene só se sabe que terá existido
nos primeiros ibéricos ocidentais e dai
Na sua globalização os Portugueses poder-se concluir de eventualmente
cruzaram-se com os Africanos, com os poderem existir ligações com os
Índios Americanos, com os Asiáticos e com sobreviventes da Atlântida que quando do
os Indianos. Criaram ou ajudaram a criar afundamento desta chegaram à Península
países com características muito próprias e Ibérica há cerca de 11.500 anos.
de certo modo ligadas à nossa CAUSA que
na verdade foi e é igualmente a deles! A A palavra SAUDADE é efetivamente uma
globalização portuguesa, o “Porto do Graal” palavra com uma profunda e muito antiga
emergiu de pequenas e grandes colónias e significação mítica e naturalmente subjaz de
feitorias tornadas mais tarde em províncias forma inequívoca no inconsciente coletivo
ultramarinas espalhadas por todo o mundo, do povo português e a recordação oculta do
o que se poderá concluir que a partir do “Paraíso Perdido” que foi a Atlântida e essa
Conde D. Henrique, pai do Primeiro Rei de recordação foi-se cristalizando ao longo de
Portugal, D. Afonso Henriques havia um milhares de anos na mente dos
Projeto Global de tornar Portugal não numa Portugueses e daí a causa ou a razão
metrópole contida num pequeno retângulo desse misterioso sentimento que se chama:
geográfico, mas sim satisfazer uma SAUDADE!
necessidade imperiosa ao mesmo tempo
material e espiritual de libertação e O Sentimento da SAUDADE está
expansão e daí a pretensão histórica de intimamente ligado ao conceito
“dilatar a Fé, o Império e as Terras Viciosas” de LUSOFONIA e daí ter havido a
tornando Portugal no Mítico Porto do Graal necessidade da criação de um PROJETO
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UNIVERSALISTA (que nasce com os Real, no livro de sua autoria – Nova Teoria
Templários em Portugal) que os primeiros Sobre o Sebastianismo – – 1ª. Edição – D.
portugueses pretenderam desenvolver e Quixote, faz uma extensa análise na base
esse mesmo PROJETO UNIVESALISTA da Historiografia Portuguesa sobre o Mito
tem vindo a ser traduzido por portugueses, do Sebastianismo/Quinto Império em que
tais como: Padre António Vieira; Fernando duas correntes de opinião se dividiram entre
Pessoa e Agostinho da Silva. Infelizmente os investigadores e historiadores
esse mesmo Projeto corporizado nos portugueses.
LUSÍADAS do nosso épico Luís de Camões
e em MENSAGEM do poeta iniciático Diremos que ambas as partes têm a sua
Fernando Pessoa e na “História do Futuro” razão, sendo perfeitamente válidas as
de Vieira tem vindo sistematicamente ser respetivas teses que defendem, contudo, na
deturpado por maus políticos que em nossa opinião e na realidade configura-se
Portugal pretendem transmitir uma falsa uma terceira via a qual dá pleno
democracia que em nada serve o Povo fundamento ao Mito do Sebastianismo, uma
Português e apenas serve os interesses vez que historicamente a introdução da
das elites formadas por falsos portugueses Inquisição em Portugal por D. João III; as
que apenas visam a defesa dos seus Invasões Francesas, no início do Século
interesses pessoais e de classe em XIX, dizimaram cerca de 10% da população
completa oposição às necessidades reais portuguesa e a Ditadura de mais de 40
de um povo simples, honesto e trabalhador anos em Portugal durante o Século XX,
que são os Portugueses! pesaram profundamente no espírito coletivo
do Povo Português.
No que diz respeito especificamente na
Historiografia Portuguesa à origem e Na Historiografia Portuguesa quanto à
desenvolvimento do Mito do Quinto Império verdade sobre a consistência, natureza e
Português divide-se por aqueles que o razão válida que defendem tal mito, agora
defendem e aqueles que o consideram pós transformado em teoria e essa teoria
25 de Abril de 1974, como meio e fim convertida em doutrina – a Doutrina da
esgotados e segundo Oliveira Martins, Cidadania Social versus Doutrina do Quinto
considera que com as liberdades cívicas, o Império ou seja: a Doutrina da Verdade,
avanço dos costumes e o progresso técnico cuja apresentação e desenvolvimento é
realizados pelo Liberalismo deram-no como feito no meu segundo livro – “Ensaio Sobre
findo, considerando-o uma relíquia do a Doutrina do Quinto Império- Uma Nova
passado ou ainda uma espécie de marca Perspetiva Social “publicado em 2013 pela
cultural, mítica e mitológica do pretérito Chiado Editora.
histórico de Portugal!
Dando a devida razão a ambas as partes
Igualmente nas perspetivas de Lúcio de defensoras e não defensoras do Mito do
Oliveira e António Sérgio que com as Quinto Império, procurámos desenvolver
ocorrências do republicanismo; o uma terceira via que efetivamente passa
positivismo e o racionalismo, esgotaram e pelo desenvolvimento da espiritualidade do
mataram o Mito do Quinto Império e com ser humano que apoiado plenamente pela
ele, naturalmente o Sebastianismo! investigação científica procura-se a
descoberta e conhecimento do mecanismo
O nosso ilustre escritor e historiador Miguel das leis universais, as mesmas leis naturais
REVISTA Portus Cale Nº 4 – ANO III Junho 2016
A Construção do Paradigma
Eco-Ético e Social
Nas Relações Humanas do Século XXI Abertura
POEMAS:
Poemas Universais
Como um pássaro
perdido
a voz do mar
liberta as suas Narciso e biombo
algas omnipotentes Um o outro ilumina
Branco no branco
crescendo em
direção ao céu.
Num atalho da montanha
sorrindo
David Rocha uma violeta
Matsuo Bashô