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ANÁLISE DE VISCOSIDADE
MARIANA ZULIANELO
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SUMÁRIO
1. REVISÃO TEÓRICA 4
1.1 VISCOSIDADE 4
1.2 VISCOSÍMETRO BROOKFIELD 4
1.3 FLUIDOS NEWTONIANOS E NÃO-NEWTONIANOS 4
2. MATERIAIS E MÉTODOS 6
2.1 MATERIAIS 6
2.2 MÉTODOS 6
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 7
4. CONCLUSÃO 9
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
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1. REVISÃO TEÓRICA
1.1 VISCOSIDADE
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2. MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 MATERIAIS
Durante o processo de análise de viscosidade, alguns materiais foram utilizados para a
confecção do mesmo.
Viscosímetro Brookfield (Figura 1.a);
Spindles 61, 62 e 63;
Copo de Becker;
Amaciante- marca comercial Amacitel (figura 1.b);
Óleo de cozinha- marca comercial Corcovado (figura 1.c).
2.2 MÉTODOS
O processo foi iniciado com a nivelação do equipamento. Em seguida, ligou-se o
viscosímetro sem o spindle e foi verificado se o motor estava desligado para que não
acontecessem danificações ao equipamento no momento em que fosse fixado o spindle.
Depois de fixado, ajustou-se uma velocidade de rotação baixa e foi mergulhado no fluido até
a marca indicada, com o motor ligado, após um tempo, a máquina se estabilizou. Assim, foi
possível o início da análise.
Para a análise, foi utilizado cinco velocidades: 5, 10, 20, 50 e 100 RPM, onde o
spindle rotacionou por trinta segundos em cada uma das amostras e suas respectivas
velocidades. Assim foi feito nos dois fluidos, começando com o amaciante (marca comercial
Amacitel), onde foram utilizados os spindles 63 e 62 e depois feito o mesmo processo com o
óleo de cozinha (marca comercial Corcovado) com os spindles 62 e 61, possibilitando a
análise do spindle mais indicado para cada um dos fluidos e a coleta dos dados de viscosidade
e torque.
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3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para a coleta de dados acerca da viscosidade dos fluidos - amaciante e óleo de cozinha-
utilizou-se o viscosímetro Brookfield, equipamento indicado para estudar líquidos não-
Newtonianos. Com as amostras a uma temperatura de 30°C e um tempo de análise de 30
segundos, obteve-se os seguintes resultados:
1 4,9 5 1180
2 5,9 10 710
3 63 7,3 20 438
4 10,2 50 245
5 13,8 100 166
Amaciante
6 17,9 5 1074
7 21,2 10 636
8 62 26,1 20 398
9 35,7 50 214,2
10 46,7 100 140,1
11 0,0 5 0,0
12 1,7 10 51
13 62 3,9 20 58
14 11,3 50 62,8
15 23,5 100 70,5
Óleo de cozinha
16 4,9 5 59
17 10,6 10 63, 6
18 61 21,6 20 64,8
19 55,1 50 66,1
20 ERRO 100 ERRO
Dentre todas as análises realizadas, apenas uma obteve um resultado de erro, isto é,
não teve um resultado. Foi a análise de número 20, feita com a amostra de amaciante, com o
spindle 61, a uma velocidade de 100 RPM. Esse resultado de erro foi obtido devido ao fato da
velocidade utilizada (100 RPM) ser muito elevada para as condições de análise citadas
anteriormente.
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Depois das análises serem realizadas, foi observado que sob a ação do spindle 62, o
amaciante, em todas as velocidades, apresentou uma viscosidade menor em relação ao spindle
63. Isso indica que o segundo spindle utilizado (62) é o mais adequado para esta análise, já
que o amaciante é um fluido mais viscoso quando comparado ao óleo de cozinha, por isso
deve ser utilizado um spindle menor, ou seja, o 62. Além disso durante as 4 primeiras análises
o equipamento piscava, indicando que o spindle usado não era coerente ao tipo de fluido.
Também foram notados alguns erros durante as análises: na análise 1, foi contado um tempo a
mais, o que pode ter acarretado em certo erro no resultado, já na análise 4 o tempo foi um
pouco menor, o que também gerou erros.
Já com relação às análises do óleo de cozinha, foi observado que sob a ação do spindle
61 as análises apresentaram uma viscosidade extremamente elevada chegando a resultar em
erro (análise 20), em relação ao spindle 62. Isso significa que para fluidos menos viscosos,
como o óleo de cozinha, é necessário utilizar um spindle maior, neste caso, o 62.
Comparando as análises com o mesmo spindle (62) do amaciante e do óleo é possível
se ter a percepção de que os resultados obtidos de viscosidade foram menores com o óleo de
cozinha quando comparado com o amaciante, mas também pode se notar que não houve
nenhum tipo de erro nas análises ao utilizar esse spindle, por isso o spindle 62 é o que melhor
funciona tanto para a análise do amaciante quanto para a do óleo de cozinha, com base nestes
fatos, também deve-se destacar que o amaciante é um fluido não-Newtoniano pseudoplástico
enquanto o óleo de cozinha é dilatante.
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4. CONCLUSÃO
Conclui-se que a amostra que apresentou erro no resultado, foi assim obtida pelo fato de a
velocidade em questão, 100 RPM, ser muito elevada paras as condições da amostra.
As análises com o amaciante apresentaram um erro de contagem de tempo, o que
influenciou no resultado de viscosidade obtido; além do fato de que com a amostra 4, em dado
momento o visor parou de piscar, o que significa que os valores de viscosidade eram
coerentes. Também foi concluído que o spindle 62 é melhor para este fluido.
Nas análises com o óleo de cozinha, com a amostra 14 e 15, o visor parou de piscar, o
que também significa que os valores de viscosidade eram coerentes. Além disso, o spindle
adequando para este fluido é o 62.
Com base em todos os fatos estudados e observados, conclui-se que o amaciante é um
fluido não-Newtoniano pseudoplástico e o óleo de cozinha é dilatante.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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