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DIDÁTICA E FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: DESAFIOS E

IMPLICAÇÕES EM CONTEXTOS DE FRAGILIDADE FORMATIVAS

João Sandro de Sousa Paixão


Francisco Mirtiel Frankson Moura Castro

Introdução

A Didática é uma disciplina ofertada geralmente para os cursos de licenciaturas


das universidades de nosso país. Ela “[...] Estuda os objetivos, os conteúdos, os meios e as
condições do processo de ensino tendo em vista finalidades educacionais, que são sempre
sociais, ela se fundamenta na Pedagogia [...].” (LIBÂNEO, 1990, p. 16). Ou seja, a Didática é
uma disciplina acima de tudo pedagógica, visto que ela interfere na educação escolar, em
busca de engendrar a conjuntura para conduzir e interpretar os conhecimentos do contexto
social amontoado e essencial para a formação do sujeito.
Este escrito diz respeito à formação em Didática no contexto inicial de docentes
na licenciatura e, por isso, pontua-se a fragilidade dessa disciplina nas universidades,
relacionada no modo de como essa disciplina é ofertada ou até mesmo por conta do professor.
Diante do exposto, evidenciou-se como objetivo geral da pesquisa compreender que
implicações o enfraquecimento do campo da Didática fomenta nos processos de ensino e
aprendizagem na formação inicial de professores. Como “toda pesquisa se inicia com algum
tipo de problema, ou indagação. [...].” (GIL, 2002, p. 23). Esse objetivo nasceu com suporte
no seguinte problema de pesquisa: Que implicações o enfraquecimento do campo da Didática
fomenta nos processos de ensino e aprendizagem na formação inicial de professores?
Com o objetivo de instituir aprendizado sobre a temática foi realizada em 2020
uma pesquisa realizada por meio de um questionário com seis perguntas abertas. “Essa
técnica de investigação consiste em que, sem presença do pesquisador, o investigado responda
por escrito a um formulário (com questões) entregue pessoalmente, ou enviado pelo correio.”
(MATOS; VIEIRA, 2001, p. 60). Optou-se pela escolha dessa técnica devido ao
distanciamento social, por conta da pandemia (COVID-19), que trucida o contexto global.
Os participantes foram cinco professores, três dos Anos Iniciais e dois do terceiro
ano do Ensino Médio, de três escolas, da rede pública municipal e estadual de ensino de
Tururu e Trairi no estado Ceará, que não serão identificadas neste texto como meio de
preservar a identidade dos sujeitos pesquisados, para os mesmos foram adotados nomes
fictícios. Optou-se por a escolha dessas escolas pelo motivo dos empecilhos que assolam as
escolas das redes públicas, como professores com salários baixos, a infraestrutura da escola de
péssima qualidade, ainda aliado ao contexto social dos alunos, onde, geralmente são sujeitos
com condição social baixa. Foi-se usado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(TCLE) para permitir usar as respostas realizadas no questionário, deixando em evidência que
isso não irá prejudicá-los, mas que a qualquer momento eles poderiam desistir de participar da
pesquisa. Portanto:

A pesquisa é desenvolvida mediante o concurso dos conhecimentos disponíveis e a


utilização cuidadosa de métodos, técnicas e outros procedimentos científicos. Na
realidade, a pesquisa desenvolve-se ao longo de um processo que envolve inúmeras
fases, desde a adequada formulação do problema até a satisfatória apresentação dos
resultados. (GIL, 2002, p. 17).

A pesquisa é elaborada por meio de etapas, partindo da instigação de um


problema dentro de um determinado tema, e assim, surge como uma forma de delimitar a
pesquisa e dar um foco para o assunto. Essa pesquisa é expressa na abordagem qualitativa, já
que “[...] aprofunda-se no mundo dos significados das ações e relações humanas, um lado não
perceptível e não captável [...].” (MINAYO, 2002 p. 22). Pautada em uma relação mútua entre
dados empíricos e teóricos, com dados do campo e em revisão bibliográfica, de autores como:
Candau (2014); Farias et al (2009); Gil (2002); Haydt (2006); Libâneo (1990); Matos e Vieira
(2001); Marim e Pimenta (2018); e Minayo (2002).
Este estudo é proveniente das práticas educacionais do Núcleo de Estudos de
Didática, Interação e Metodologias de Pesquisa em Educação – NEDIMPE 1, efetivado na
Universidade Estadual do Ceará (UECE2), no campus da Faculdade de Educação de Itapipoca
(FACEDI), traçado em torno das ideias da pesquisa que professores da rede municipal tem
com relação no que a Didática reflete em seu processo de ensino aprendizagem de acordo com
seus conhecimentos adquiridos com relação à mesma enquanto universitários. Organizado em
três seções. A primeira se refere à introdução, que é seguida da análise de dados e por último
temos a conclusão da pesquisa.

A didática na vivência dos professores enquanto universitários


1
Grupo de extensão ofertado desde 2018 na Faculdade de Educação de Itapipoca – FACEDI, que é um campus
daUniversidade Estadual do Ceará – UECE, sob coordenação do Prof. Dr. Francisco Mirtiel Frankson Castro
Moura.
2
É uma Universidade Estadual do Ceará, pública brasileira, com atuação em ensino, pesquisa e extensão,
mantida pela Fundação Universidade Estadual do Ceará (FUNECE). A instituição é uma das três universidades
mantidas pelo governo do estado do Ceará, ao lado da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UEVA) e da
Universidade Regional do Cariri (URCA).
No decorrer da análise de dados deste estudo foi observado na fala dos
professores da importância que tem a Didática para auxiliar em seu processo de ensino e
aprendizagem. Situação que explana o quanto que é relevante a Didática para a profissão do
professor, embora alguns apresentassem críticas durante a sua formação a respeito dessa
disciplina, como foi apontado pela a professora Sullamyta ao ser questionada se na
universidade a qual ela se formou teve a disciplina de Didática Geral ou ela foi substituída por
alguma outra disciplina referente ao seu estudo. “Sim, porém o professor que lecionou deixou
a desejar, o professor faltava muito, então foram poucas aulas.” Ou seja, essa professora com
certeza teve uma fragilidade com respeito a essa matéria em sua formação. Porém, o fato de o
professor ter faltado durante suas aulas pode evidenciar vários fatores por qual ele pode ter
sido afetado, como doenças, questões familiares, contém também as precárias condições de
trabalho, o exagero em acumular vários cargos, para suprir o baixo salário, gerando estresse
por ter que trabalhar os três períodos do dia. Essa implicação ainda se atrela as críticas que a
Didática vem recebendo. Na qual “[...] Um[a] [...] está [...] no caráter altamente mecanicista
que essa disciplina vem assumindo nos últimos anos, em nome da objetividade e
cientificidade do ensino.” (CANDAU, 2014, p. 51). Nessa visão a Didática de como ensinar é
apenas repositório do conhecimento, onde o docente se torna uma autoridade. O professor não
tem nada a aprender com o aluno e o aluno tem tudo para aprender com o professor, o que
torna o professor um didático regulador. Ou seja, disponibiliza certos materiais para a
produção do conhecimento e em seguida analisa as ações dos alunos para saber se eles
produziram. Pois, geralmente o que se é visto nas salas de aulas é:

A exposição oral por parte do professor [...] uma das estratégias mais freqüentes no
cenário escolar. De tão comum chega a ser confundida com a própria aula,
reduzindo-a aos momentos da preleção, nos quais o professor expõe, transmite,
explica aos alunos certo arsenal de dados e informações. [...]. (MARIM; PIMENTA,
2018, p. 133-134).

O professor deve instigar também essa exposição para os educandos, pois se sabe
que muitos dos alunos têm dificuldades em se expressar dentro da sala de aula, principalmente
quando é para apresentar trabalhos. Então, é necessário que os docentes coloquem os
estudantes constantemente na utilização do método oral, pois, futuramente essa prática
facilitará no contexto da vida acadêmica, profissional e até mesmo social.
Assim como em qualquer outra disciplina, a Didática também tem seus obstáculos
que prejudicam os estudantes. Muita das vezes porque o aluno não compreende a matéria que
pode decorrer dos métodos de ensino que são impostos pelo o professor. Com abordagem
nessa indagação perguntou-se aos participantes da pesquisa se durante a formação que
dificuldades eles puderam notar com relação à disciplina de Didática Geral. Obtendo a
resposta da professora Nashylla, que relatou que “A Educação em si tem suas dificuldades,
isso porque para chegar até ela é preciso aprender a sua arte de ensinar. A disciplina de
Didática, talvez por seu exagero de trabalhos, onde requer elucidações rápidas, ficando um
tempo curto para orientação de trabalhos burocráticos pedagógicos, aliado ao método
tradicionalista do professor. Onde se tinham aulas em que o professor apenas falava, sem uma
ludicidade e uma participação mais assídua dos alunos, o que dificultava para colocar em
práticas algumas propostas que a disciplina exigia.” Indagando que:

O procedimento didático mais adequado à aprendizagem de um determinado


conteúdo é aquele que ajuda o aluno a incorporar os novos conhecimentos de forma
ativa, compreensiva e construtiva, estimulando o pensamento operatório. Para que a
aprendizagem se torne mais efetiva, é preciso substituir, nas aulas, as tarefas
mecânicas que apelam para a repetição e a memorização, por tarefas que exijam dos
alunos a execução de operações mentais. (HAYDT, 2006, p. 148).

Um meio de amenizar o mecanicismo nas aulas dos cursos de licenciaturas é


através dos métodos lúdicos, podendo tornar-se grandes aliados no processo de ensino e de
aprendizagem. Apesar de que a prática do lúdico quando se é falada ela é de imediata
associada ao contexto infantil, o que vale enfatizar que não se tem uma pretensão de
infantilizar os acadêmicos, mas sim mostrar que aprender brincando é um método eficaz e que
também pode se encaixar em várias etapas do ensino. Visto que, através do lúdico, o educador
terá uma maior facilidade de ensinar e o aluno para aprender. E para:

O educador, segundo a atual concepção, deve saber tratar tecnicamente os


mecanismos pelos quais um indivíduo (educando, no caso) possa adquirir
determinados tipos de conduta com maior facilidade. E, então, o ensino da didática
passou a ser um ensino voltado para a aprendizagem dos modos de conseguir, do
ponto de vista do ‘saber fazer’, que alguma coisa seja ensinada de tal maneira que o
educando aprenda com maior facilidade, por isso, mas rapidamente. [...].
(CANDAU, 2014, p. 30, grifo do autor).

O que torna a disciplina de Didática fundamental na conjuntura acadêmica, pois é


ela que apresenta esses métodos eficazes para que os estudantes de licenciaturas possam se
tornar profissionais que não saibam somente a teoria, mas também saibam usufruir da prática.
A Didática pode ser compreendida como um campo intelectual de estudo que
aborda as questões que envolvem os processos de ensino e aprendizagem. “No Brasil, [...] a
Didática foi instituída como curso de licenciatura (1939) e, mais tarde, transformada em uma
disciplina dos cursos de formação de professores (1946) [...].” (FARIAS; et al, 2009, p. 17).
Diante dessa questão perguntou-se aos professores em qual semestre e como foi vivenciado a
disciplina de Didática no percurso de sua formação.
Atribuindo as seguintes respostas: “Foi no quinto semestre, e como já relatei o
professor deixou muito a desejar pelo fato de faltar.” (SULLAMYTA); “No terceiro semestre
já estava vivenciando a disciplina de Didática com suas teorias, percepções e projetos
pedagógicos. Durante a cadeira no curso a disciplina trouxe práticas dentro das escolas,
permitindo o acesso o Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola visitada, a parte
burocrática com o núcleo gestor e os professores. Foram experiências exitosas que veio a
colaborar na formação do curso.” (KETYLLEN). Essa disciplina é definida para formar o
aluno em função de finalidades educativas, na relação do ato de ensinar e aprender. Neste
sentido ela se destina como um ramo da ciência que tem por função levar discentes ao
caminho mais fácil, prático e prazeroso de como ensinar futuramente. Evidenciando que não
existe um semestre certo para se aplicar tal disciplina, e que realidades diferentes podem
definir se a matéria será bem elaborada ou não. Vale destacar também que:

A Didática enquanto disciplina nos cursos de formação de professores se coloca


como possibilidade de contribuir para que o ensino, núcleo central do trabalho
docente, resulte nas aprendizagens necessárias à formação dos sujeitos, em relação,
equipados para se inserirem criticamente na sociedade, com vistas a transformar as
condições que geram a des-humanização. [...]. (MARIM; PIMENTA, 2018, p. 84-
85).

Essa disciplina para o currículo docente é essencial, visto que ela proporciona
uma prática pedagógica crítica e reflexiva, o que vem contribuir para a formação do aluno.
Permitindo que ele tenha uma formação mais humanizada, com ideias de direitos e deveres de
cidadão, na construção de um pensamento singular, assim, também fazendo do estudante um
ser pensante com ideias e criticidade
É correto enfatizar que a Didática auxilia, para que a prática educativa seja
efetivada de modo eficaz, já que ela oferece aos profissionais da educação diversos métodos e
estratégias para que o processo educativo seja bem sucedido. Desse modo, questionou-se aos
sujeitos participantes da pesquisa se a disciplina de Didática foi relevante para sua
licenciatura. Obtendo a resposta de Lara, onde diz que: “Ela possibilita uma aprendizagem
qualitativa, tendo em vista, evidenciar sempre o melhor para os educandos e viabilizar
facilidades na profissão do professor, tornando as ações mais seguras e precisas. Em suma, a
Didática é a disciplina que fundamenta como o docente deverá praticar”. Já o Cosbar afirma
que “Sim, pois ela auxilia no processo educativo de ensino da teoria e prática.” Libâneo
(2006, p. 28) salienta que: “A Formação profissional do professor implica, pois uma continua
interpenetração entre teoria e prática, a teoria vinculada aos problemas reais postos pela
experiência prática e a ação prática orientada teoricamente.” É explicito que o empecilho que
prevalece na educação com relação a Didática apresenta na separação entre prática e teoria.
Esse fracionamento impede o professor de realizar o que de fato ele havia planejado, já que a
teoria se torna o caminho e a prática a ação. Ou seja:

[...] [a] forma de apresentar e assumir a didática traz como consequência um


esfacelamento da relação teoria/prática. Ela é ensinada, dentro dos currículos,
separadamente das disciplinas profissionalizantes, quer seja nas licenciaturas em
geral, quer seja nos cursos de Pedagogia. [...]. (CANDAU, 2014, p. 30).

A relação entre teoria e prática certamente deverá existir, porém, isso não quer
dizer que necessariamente as duas sejam consideradas como apenas uma. Mas sim que ambas
devam ter uma relação de mutualidade, na qual uma não pode existir sem a outra. É
necessário que as universidades parem de ofertar teoria e prática separadamente, para que
possa ser compreendido que ambas estão interligadas. Dessa forma a teoria do fazer, a
praticidade, possa também ganhar seu espaço.
Como disciplina pedagógica a Didática irá contribuir para a formação do
professor. Lara enfatizou que ela “Contribuiu para que eu possa compreender o processo na
prática escolar e saber quais os melhores métodos devem ser utilizados.” Visto que Marim e
Pimenta (2018, p. 107) ressaltam que:

[...] é possível pensar que a didática e as práticas de ensino podem e devem


colaborar na preparação dos futuros professores, até porque, se faz necessário
redobrar o cuidado com o tratamento que essas disciplinas poderão receber por se
voltarem mais diretamente à formação prática do professor, que no âmbito dessa
cultura de desempenho e eficácia, talvez ganhem visibilidade e sejam cobradas no
que tange à instrumentação técnica que podem trazer e pautadas em competências
que já são cobradas dos professores em exercício [...].

Essa disciplina também contribui para que o discente possa compreender que o
ensino deve ser articulado de acordo com a realidade social de cada sujeito. O que se pode
entender que a Didática prepara sim os universitários de licenciatura para exercer a profissão
docente. Como comentou Cosbar: “Ela vai auxiliar o docente a desenvolver habilidades,
tornando mais fácil o processo de aprendizagem.” O que torna preocupante:
[a exclusão ou redução da disciplina de Didática nos cursos de licenciaturas] [...] o
ensino, atividade educativa própria do professor, deixa de ser considerado em sua
formação, o que contribui para a desqualificação dos resultados da escolaridade, em
especial da escola pública, uma vez que esse fenômeno, em suas múltiplas
determinações, é o objeto de estudo da didática. (MARIM; PIMENTA, 2018, p. 81).

Sendo assim, com a redução dessa disciplina nas universidades essa falta de
formação para os professores irá prejudicar o ensino de nosso país, afetando o aprendizado
dos alunos, pois como já foi citado a Didática mostra vias para que os métodos sejam
utilizados de acordo com o contexto social do aluno, pois não existe um método melhor do
que o outro. O que vai definir essa questão é o próprio aluno, que vai saber interpretar melhor
um determinado conteúdo de acordo com o método que foi aplicado para ele. Assim sendo:

Para realizar um trabalho mais efetivo, a escola deve adaptar-se à comunidade e


levar em conta as condições de vida social e cultural dos alunos, pois o
desenvolvimento humano é influenciado por fatores ambientais e sociais. O
professor deve compreender a interdependência existente entre indivíduos e grupos.
(HAYDT, 2006, p. 32).

Então, antes de tudo a escola deverá conhecer a realidade de seus alunos, para que
assim possa aplicar métodos de ensino que se encaixe nesse contexto social. E até mesmo
elaborar o Projeto Político Pedagógico (PPP) de acordo com essa realidade e pedindo a
participação dos pais e dos demais que fazem a comunidade
Referências

CANDAU, V. M.; (org.). A didática em questão. 36 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014. 127 p.

FARIAS, I. M. S.; et al. Didatica e docência: aprendendo a profissão. Brasília, DF: Liber
Livre Editora Ltda, 2009. 180 p.

GIL, A, C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo, SP: Editora Atlas S.A.,
2002. p. 176.

HAYDT, R. C. C. Curso de didática geral. 8 ed. São Paulo, SP: Ática, 2006. 327 p.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo, SP: Cortez, 1990. 262 p.

MARIN, A. J.; PIMENTA, S. G. Didática: teoria e pesquisa. 2 ed. Fortaleza, CE:


Junqueira&Marin Editores; UECE, 2018. 263 p.

MATOS, K. S. L de; VIEIRA, S, L. Pesquisa Educacional: o prazer de conhecer. Fortaleza,


CE: Edições Demócrito Rocha; UECE, 2001. 143 p.

MINAYO, C. S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 21º ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2002. 80 p.

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