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anotações dos textos do Livro Didático do 4º

bim.
•CAP 22 IMPRESSIONISMO.
A transição do Realismo para o Impressionismo foi marcada pelo
surgimento de artistas cujas obras foram responsáveis por romper as
barreiras acadêmicas e renovar os caminhos da expressividade artística.
Um expoente desse movimento foi Édouard Manet (1832-1883). O artista
e seus contemporâneos desafiaram a tradição com uma nova maneira de
representar o mundo. As transformações sociais, econômicas e
tecnológicas marcaram o final do século XIX na Europa. A
industrialização em franco desenvolvimento, as invenções do telefone, da
eletricidade, da fotografia e do automóvel mudaram o ritmo de vida das
cidades. Essas transformações também atingiram a Arte.

•Os temas.
Para os impressionistas, o tema não era a questão mais relevante da
obra. O núcleo vital do Impressionismo era a transitoriedade do momento,
dentro do tema escolhido, e a ação das condições ambientais nas
paisagens e cenas urbanas.

•CAP 23 PÓS-IMPRESSIONISMO.
Enquanto os impressionistas atingiam o auge do reconhecimento
parisiense e solucionavam alguns problemas decorrentes da busca pela
liberdade expressiva, havia artistas contemporâneos que não estavam
satisfeitos com as conquistas técnicas de seu tempo. Ainda existiam
questões não resolvidas, como encontrar uma nova fatura para o espaço
e a proporcionalidade, ainda presentes de maneira "comportada" nas
composições impressionistas. Os neoimpressionistas Georges Seurat e
Toulouse-Lautrec sinalizaram as mudanças ao imprimir um tratamento
diverso dos seus colegas em suas obras, mas foi com Paul Cézanne,
Vincent van Gogh e Paul Gauguin — três artistas au todidatas, com
estilos e problemas próprios.

•A técnica de Cézanne.
Muitos estudiosos ainda discutem os objetivos de Paul Cézanne.
Alguns o consideram um revolucionário consciente, outros um estudioso
e pesquisador em busca de descobertas sobre o espaço, a forma e a cor.
De qualquer maneira, a fatura de Cézanne criou uma lógica visual cujo
senso de espaço sem perspectiva geométrica se modula apenas com a
percepção do artista. Ele mesmo explica: tratar a natureza por meio do
cilindro, da esfera, do cone, o todo colocado em perspectiva, de modo
que cada objeto ao lado de um objeto de um plano se dirija para um ponto
central" (LONGHI, Roberto. Breve, mas verídica história da pintura
italiana. São Paulo: Cosac Naify, 2005.

• A técnica de Van Gogh


Ele usava canetas de pena, lápis, grafite e caneta de junco para produzir
diferentes efeitos nos traços, arabescos, hachuras e pontos. Para fazer
as marcas mais curtas, criou uma caneta semelhante à de junco,
utilizando o tronco de uma planta típica do sul da França. Para as linhas,
utilizava a caneta de pena feita da cauda ou das asas de aves,
geralmente gansos, cisnes e corvos. Para produzir traços mais finos ou
mais largos, também cortava com canivete a extremidade da caneta de
pena.

•técnica de Gauguin.
Gauguin propunha o sintetismo, que defendia a pintura feita de
memória, isto é, sintetizando suas impressões a partir do motivo. As
composições de Gauguin são sintéticas, com significados simbólicos,
paisagem desproporcional e cores antinaturalistas. NNa verdade, sua
intenção era representar um mundo simbólico, encantado, pleno de
harmonia, um mundo idealizado, que nunca existiu, nem mesmo na
paradisíaca Polinésia Francesa daquela época.
Para Gauguin, a harmonia de uma composição estava na inter-relação
entre a pintura da cor e o desenho da forma, criado por múltiplas camadas
de tinta. Desde a Escola de Pont-Aven, Gauguin optou pelo cloisonismo,
definindo as formas com contornos escuros, para delimitar áreas
brilhantes e uniformes em cores puras, sem sombreamento e inaturais.
As figuras ocupam o maior espaço da composição, em posições variadas
e ângulos diversos.

•cap 24 pré-modernismo no brasil


Os artistas realistas no Brasil transitaram entre a pintura academicista
e as tendências europeias, das quais tomaram conhecimento em
viagens, cursos e estadias na França e na Itália. Almeida Júnior (1850-
1899), Bernardelli, Eliseu Visconti (1 866-1 944) / entre outros,
produziram obras acadêmicas, como retratos, pinturas históricas, mas
também paisagens e pinturas de género, utilizando temas realistas
burgueses e a técnica do pontilhismo neoimpressionista. O nome que
contribuiu de maneira decisiva para a implementação do impressionismo
no Brasil foi Eliseu Visconti, artista ítalo-brasileiro. Para Os estudiosos, a
obra de Visconti é uma transição definitiva para algumas experiências
sensíveis da modernidade. No Segundo Império, a partir de 1 840, inicia-
se um período de grande incentivo à formação dos artistas nacionais.
Destacam-se Victor Meirelles, neoclássico, e Pedro Américo, romântico

• A história do tempo.
Georg Grimm, artista viajante, fez sucesso ao expor suas obras em 1
882, fato que lhe rendeu o convite para lecionar paisagem na AIBA.
Grimm saía todas as tardes com seus alunos, entre eles Antonio
Parreiras (1860-1937) e Giovanni Castagneto (1 851-1900), para pintar
ao ar livre pelas matas. Grimm formou com seus alunos um FAZENDA
DO BELÉM, Georg Grimm, 1886. grupo de artistas que procuravam
alternativas para a pintura de paisagem. Sentindo-se livre das regras
acadêmicas, Grimm se permitiu ousar e começou a registrar, sob
encomenda, as paisagens das fazendas de café do Vale do Paraíba.

• Arte é movimento.
Tal como aconteceu com os pintores europeus impressionistas, a
fotografia teve um papel preponderante entre os artistas acadêmicos e
realistas no Brasil. A prática da fotografia se intensificou no país, sendo
abertos vários estúdios nas principais cidades já na segunda metade do
século XIX. Algumas podem ser apreciadas no acervo digital da
Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, no site Tesouros de São
Paulo.

•CAP 27 FAUVISMO.
Fauvismo é uma tendência estética da pintura, surgida no final do século
XIX e desenvolvida no início do século XX, que tinha por características
principais o uso exacerbado de cores fortes e o teor dramático nas obras.
O movimento foi tipicamente francês, iniciou-se por parte dos artistas da
época que se opunham a seguir a regra da estética impressionista, em
vigor na época. A tendência foi considerada movimento artístico apenas
em 1905.

•Os temas fauvistas.


Os temas fauvistas eram figurativos, representando paisagens, cenas
de interiores e retratos.
•Arte é movimento.
Uma das principais obras fauvistas foi a dupla de pinturas conhecidas
como A dança, produzidas por Henri Matisse, que se supõe terem sido
inspiradas na obra Oberon, do pintor William Blake (1757-1827) (ver cap.
18). Nessa pintura de 1786, Blake representou Titânia e Puck nas danças
das fadas, cena da peça Sonhos de uma noite de verão, de William
Shakespeare.

•A figura feminina.
Para Henri Matisse, a figura feminina era o tema principal tanto nos
retratos como nas cenas de interiores. Na década de 1 920, período em
que esteve em Nice, na França, a mulher orientalizada se tornou tema
constante, representada pelas odaliscas em diferentes poses. Para obter
uma ambientação característica, Matisse decorou seu estúdio com
objetos orientais.

•cap 28 cubismo.
Os criadores do Cubismo foram Pablo Picasso (1881-1973) e Georges
Braque (1882-1963). A pintura Les demoise//es d'Avignon, de Pablo
Picasso, criada em Paris, Picasso conheceu as máscaras e esculturas da
arte africana (ver cap. 26), que se tornaram importante referência visual
para sua obra.
Entre os movimentos artísticos que surgiram no final do século XIX e
início do século XX, o Cubismo talvez tenha sido o que causou maior
impacto. No Cubismo, o enfoque era a bidimensionalidade das figuras,
fraturadas em formas geométricas dentro de um espaço limitado,
representadas em múltiplos e simultâneos pontos de vista.

•A técnica cubista.
As composições cubistas eram construídas em um padrão vertical-
horizontal. Na fase inicial do Cubismo, sob forte influência de Cézanne,
as formas eram geometrizadas em planos sobrepostos, em paleta
monocromática, com variações de tonalidades, para sugerir alguns
volumes, nas cores frias como marrom, preto ou cinza.

•Cap 29 expressionismo.
O viés social do Expressionismo tem suas raízes na Escola de
Barbizon, com Jean-François Millet, que influenciou Van Gogh , que, por
sua vez, influenciou os padrões formais do pintor norueguês Edvard
Munch (1863-1944) e os temas sociais de alguns expressionistas
alemães. No ano de 1906, um grupo de artistas denominado Die Brucke
organizou uma exposição na cidade de Dresden, Alemanha. O nome do
grupo foi escolhido com o intuito de se autodesignar 'Ia ponte para o
futuro da Arte", com base na expressão de Nietzsche: "o homem era a
ponte para um mundo melhor".

•Os temas expressionistas.


A maioria dos expressionistas alemães não priorizava o tema. A ênfase
da composição expressionista era construída com base nas formas,
ainda figurativas, porém antinaturalistas, e pelas cores intensas, que
determinavam os espaços. A estética era determinada pela
expressividade intensa, pela simplicidade linear e pelas figuras
distorcidas em cores irreais.

•A técnica.
As técnicas, embora com características diversas, tinham em comum
a assimetria e a desproporção das formas, além do uso das cores
primárias e complementares. Linha, cor e superfície adquiriram um novo
estatuto, na medida em que não apenas evocavam seres e coisas
ausentes, como também se mostravam com composições,
representando mulheres em trajes elegantes, como se desfilassem pelas
ruas. A intensidade das cores e formas de suas tulipas e amarílis parece
transbordar da tela, tal sua força expressiva.

•Cap 30 surrealismo e outras tendencias.


A palavra surrealismo foi utilizada pela primeira vez no subtítulo de uma
obra do poeta francês Guillaume Appolinaire, Les mame/es de Tirésias,
um drama surrealista. Para Canizal, ele usou o prefixo sur, que teria o
significado de sobre ou super, unindo-o à palavra realismo. Breton,
Soupalt e Aragon estavam em dúvida entre usar os termos
supernaturalismo e surrealismo, mas este foi adotado como homenagem
póstuma a Appolinaire (CANIZAL, Eduardo Penuela. Surrealismo. 2. ed.
São Paulo: Atual, 1 987).
A liberdade de expressão do artista foi a grande conquista da arte
moderna. Com isso, e a não tão fácil aceitação pelo grande público,
surgiram estilos, modismos, movimentos e produções independentes
simultâneas nas primeiras décadas do século XX. Além do Fauvismo,
Cubismo, Expressionismo, o Dadaísmo de Marcel Duchamp (1887-1 968)
e a pintura metafísica de Giorgio di Chirico (1888-1978) conviveram em
pleno cenário artístico pré-Primeira Guerra Mundial. Todos esses estilos
se tornaram a célula-mãe do Surrealismo.
• cap 33 abstracionismo.
abstratos. Os pioneiros Wassily Kandinsky e Paul Klee associavam o
uso das manchas à representação de sons e músicas. Mas foi com os
conceitos plásticos e a estética do Expressionismo, do Cubismo e do
Surrealismo que o Abstracionismo, informal e lírico, surgiu e se instalou
definitivamente no cenário artístico mundial. Esses movimentos traziam
subjacentes o individualismo, o uso de experiências, o não naturalismo,
o distanciamento do figurativo e a valorização das cores, das linhas e das
formas puras. Das figuras psíquicas expressionistas e surrealistas ao ato
de abstrair, a essência figurativa transformada em imagem foi um passo
quase natural, porém uma ruptura essencial na arte independente.
Após o desenvolvimento das pesquisas e experiências que culminaram
com a invenção da fotografia no século XIX, o uso de imagens nos meios
de comunicação ampliou-se na primeira metade do século XX com o
surgimento de novas mídias. O desenvolvimento do cinema, que graças
à velocidade das inovações tecnológicas rapidamente atingiu seu auge,
com a aplicação do som e das cores, após alguns anos de
experimentações em preto e branco e sem falas, impulsionou a indústria
fonográfica e o surgimento da televisão. Nesse contexto imagético,
alguns artistas passaram a considerar que a representação figurativa,
mesmo a mais expressionista, não teria mais função, seja qual fosse a
intenção do artista. A Arte deveria ir além de competir com as mídias que
representavam a realidade tão próxima do espectador.

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