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A GOVERNANÇA DA INTERNET E O FIM DO CONCEITO DE

INTERNET COMO TERRITÓRIO ABERTO

INTERNET GOVERNANCE AND THE END OF INTERNET CONCEPT AS OPEN


TERRITORY

SANTOS, Ariel Elliot Salles dos


SUGUIYAMA, Cesar Fuentes
Graduandos do Bacharelado em Ciências e Humanidades
Universidade Federal do ABC - São Bernardo do Campo

Resumo
Este presente artigo tem como objetivo discutir os problemas atuais que estão sendo
enfrentados na internet, no que tange a privacidade dos usuários e a arquitetura da rede. Ao
mesmo tempo é descentralizada nos provedores de conteúdo, é centralizada na estrutura de
nomes de domínio. Sendo apresentada desde a sua origem até o estado atual da internet, com
esse artigo, apresentamos como grandes corporações estão monopolizando as atenções e a
audiência na internet. E como isso está sendo usado, por um lado pelas empresas para
manipular e confiscar dados pessoais para uso comercial. Enquanto, por outro, os países que
não estão alinhados com o ocidente, estão usando isso de artifício para, se não acabar
totalmente, ao menos dificultar a liberdade da rede. Problemas de privacidade, controle estatal
por países autoritários, concentração em poucas empresas, falta de transparência em
processos eleitorais, manipulação e modulação de informações, controvérsias e contradições
na arquitetura atual. Estes são esses alguns dos problemas enfrentados pelos usuários da
internet atualmente. Neste artigo serão discutidos os itens acima tomando como base a
história e o estado atual da internet.

Palavras-chave: Internet. Origem. Desenvolvimento. Privacidade.

Abstract

This paper aims to discuss the current problems that are being faced on the Internet, regarding
user privacy and network architecture. At the same time it is decentralized in content
providers, is centralized in the domain name structure. Being discuss from its inception to the
current state of the internet, with this paper, we present how large corporations are

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monopolizing attention and audience on the internet. And how this is being used on the one
hand by companies to manipulate and confiscate personal data for business use. While, on the
other hand, countries that are not aligned with the West are using it as a device to, if not
completely end up, at least hinder the freedom of the network. Privacy issues, state control by
authoritarian countries, concentration on few companies, lack of transparency in electoral
processes, manipulation and modulation of information, controversies and contradictions in
current architecture. These are some of the problems facing internet users today. This paper
will discuss the above items based on the history and current state of the internet.

Keywords: Internet. Origin. Development. Privacy.

Introdução

Inicialmente, elaborada como um projeto do Governo dos Estados Unidos, que durante
a Guerra Fria, tinha preocupação descentralizar as informações contidas em suas repartições
para evitar a falta de comunicação em um possível ataque nuclear. O entusiasmo que essa
nova rede criou nas universidades americanas, a Internet hoje está plenamente massificada e
com mais da metade da população mundial conectada a ela.
De forma onipresente em grande parte do planeta, com cada vez mais serviços estando
disponíveis apenas na internet, a rede tem sido alvo de diversos ataques. Seja estes, de países
autoritários, que controlam o acesso de seus cidadãos ao conteúdo que ela oferece, sendo a
Coréia do Norte maior exemplo disso. Ou de empresas que desenvolveram técnicas de
capturar os dados privados dos usuários, suas preferências políticas e se utilizaram disso para
tender as preferências de voto desses usuários em disputas políticas recentes, aqui mostrado
pelos exemplos do referendo do Brexit na Inglaterra e as eleições americanas de 2016.
Estando entre as maiores empresas do planeta atualmente, empresas como Google e
Facebook tem hoje os seus sites e redes sociais como os mais acessados do mundo, o que
tenciona a balança da governança global da internet para lados não tão democráticos, e que
são hoje como “exibidores da verdade” para muitas pessoas. Como veremos também, essa
atenção tem sido cada vez mais manipulada e modulada para preferências políticas e de
consumo pré-determinadas.

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Origem da Internet

A Internet surgiu no ápice da Guerra Fria em resposta dos Estados Unidos a ex-URSS
pelo lançamento do Sputnik (primeiro satélite artificial da Terra), em 1957. O projeto de
pesquisa militar do governo estadunidense era de criar um meio de comunicação que fosse
descentralizado. Quanto ao objetivo inicial principal, consideram que devido ao medo de uma
possível guerra nuclear, caso o Pentágono sofresse um ataque, era necessário ter uma rede
segura de troca de informações, em um curto espaço o tempo de comunicação entre os
cientistas pesquisadores e militares, de forma que nenhuma informação fosse perdida no meio
do caminho de transmissão. Portanto, o Pentágono juntou-se a ARPA (Advanced Research
Projects Agency) para a criação da Internet.
Manuel Castells considera que a origem da Internet está na rede de computadores da
ARPA, a ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network), inaugurada em 1969 a
primeira versão da rede. Para que isso, a IPTO (departamento da ARPA), utilizou uma
tecnologia pré-desenvolvida por Paul Baran e Donald Davies, a comutação de pacotes.
A comutação de pacotes consiste na quebra dos dados em pacotes, incluindo-se o
endereço de destino e o enviando para a rede. Diferente a comutação por circuitos, não é um
fim entre dois terminais de sistemas.

“Com base na tecnologia de comunicação da troca de pacotes, o sistema


tornava a rede independente de centros de comando e controle, para que a
mensagem procurasse suas próprias rotas ao longo da rede, sendo remontada
para voltar a ter sentido coerente em qualquer ponto da rede.” (CASTELLS,
1996, p. 82)

A seguir algumas imagens que podem facilitar o entendimento da diferença entre a


comutação por circuitos e a comutação por pacotes:

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I.Ilustração da comutação de circuitos.

Descrição: Exemplificação da comutação de circuitos – Disponível em:


https://www.slideshare.net/fagnerlima91/tecnologias-atuais-de-redes-aula-4-comutao

II. Ilustração da comutação de pacotes.

Descrição: Exemplificação da comutação de circuitos – Disponível em:


https://www.slideshare.net/fagnerlima91/tecnologias-atuais-de-redes-aula-4-comutao

Com o passar do tempo, o protocolo de comutação por pacotes tornou-se inadequado,


sendo substituído pelo TCP/IP em 1980. O TCP/IP é dividido em duas partes: servidor-a-
servidor (TCP) e protocolo inter-redes (IP). Este protocolo tem a flexibilidade necessária para
que hajam camadas múltiplas de links entre redes de computadores.
Os quatro primeiros nós de comunicação estavam na ligação entre Universidade da
Califórnia em Los Angeles, no SRI (Stanford Research Institute), na Universidade da

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Califórnia em Santa Bárbara e na Universidade de Utah, onde estavam os principais centros
de pesquisas para colaboração com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Contudo,
os cientistas começaram a usar para comunicações pessoais. Devido ao crescimento do uso da
Internet para outros fins que não militares, em 1983, houve a divisão entre: ARPANET, para
finalidade de pesquisas científicas; e MILNET, para fins militares. Ainda na década de 80, a
National Science Foundation também criou outras duas redes: a CSNET igualmente para fins
científicos; e em colaboração com a IBM, a BITNET, para acadêmicos não-científicos.
Todavia, todas as redes usavam a ARPANET como centro do sistema de comunicação, sendo
substituída pela NSFNET em 1990, após o encerramento da ARPANET.
O primeiro modem para uso pessoal foi inventado pelos estudantes Ward Christensen e
Randy Suess, em 1978, ao tentarem descobrir um sistema para transferir programas entre
microcomputadores via telefone. Em 1979 divulgaram o protocolo XModem, que
possibilitava a transferência direta de arquivos entre computadores, sem passar por um
sistema principal. Em seguida divulgaram gratuitamente com objetivo de aumentar o máximo
possível a comunicação.
A criação da Word Wide Web (WWW) por Tim Berners Lee e Robert Cailliau, em
1990, organizava em sítios da Internet por informação e não mais por localização. Para tal,
basearam-se na cultura hacker e parcialmente no trabalho de Ted Nelson, que tinha uma
organização por hipertexto. Além do aumento da comunicação em banda larga,
proporcionando o uso da Internet para transmissão de voz, por meio da troca por pacotes.

“A CERN criou um formato para os documentos em hipertexto ao qual dera


o nome de linguagem de marcação de hipertexto (hypertext markup
language - HTML), dentro da tradição de flexibilidade da Internet, para que
os computadores pudessem adaptar suas linguagens específicas dentro desse
formato compartilhado, acrescentando essa formatação ao protocolo TCP/IP.
Também configuraram um protocolo de transferência de hipertexto
(hypertext transfer protocol - HTTP) para orientar a comunicação entre
programas navegadores e servidores WWW; e criaram um formato
padronizado de endereços, o localizador uniforme de recursos (uniform
resource locator - URL) que combina informações sobre o protocolo do
aplicativo e sobre o endereço do computador que contém as informações
solicitadas. O URL também podia relacionar-se com uma série de protocolos
de transferência, e não só o HTTP, o que facilitava a interface geral.”
(CASTELLS, 1996, p. 88)

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Estado da Internet em 2019

De uma rede voltada para fins científicos e militares, a internet hoje se mostra presente
em todas as partes do globo. Em 30 de Junho de 2019, haviam 4.422.494.622 pessoas
conectadas na rede, sendo quase metade na Ásia, como mostra o gráfico abaixo:

Descrição figura 1- Disponível em: https://www.internetworldstats.com/stats.htm

Segundo o relatório Digital in 2019, houve um aumento de 9,1% dos usuários de


internet entre os anos de 2018 e 2019. As formas de acesso a internet também mudaram ao
longo desses mais de 30 anos. Se antigamente os acessos se davam pelos computadores
pessoais, que tinham que estar providos de modem para acesso via linha telefônica, hoje o
acesso se dá principalmente através de smartphones. Dos 4,388 bilhões de usuários de
internet em janeiro de 2019 (segundo relatório Digital in 2019), 3,986 bilhões acessavam a
internet também pelo celular, sendo 91% dos usuários de internet.
A imagem a seguir poderá facilitar a compreensão sobre os números de usuários da
internet.

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Descrição figura 2 - Relatório digital em 2019

Um contingente tão grande de usuários fez com que se proliferassem milhões de sites
pela internet. Porém, isso não quer dizer que haja democratização na audiência dos diversos
sites. Grande parte da atenção está concentrada em sites nas três maiores empresas do setor:
Google, Facebook e Baidu. Dos 5 sites mais acessados no mundo, dois são do Google (sua
ferramenta de pesquisa em google.com, e o site de vídeos youtube.com), o próprio Facebook
(rede social), e o Baidu (ferramenta de pesquisa de maior audiência na Ásia). De todas as
pessoas on-line no mundo, 3,484 bilhões de pessoas possuem contas ativas em redes sociais
(45% da população mundial).
Das plataformas sociais, o Facebook lidera a audiência com 2,271 bilhões de usuários
ativos, seguido pelo YouTube com 1,9 bilhões, e a ferramenta de comunicação Whatsapp
com 1,5 bilhões de usuários.

A estrutura atual da internet

Na estrutura atual da internet, a ICANN (Internet Corporation for Assigned Names and
Numbers) tem a propriedade do domínio raiz, conhecido como “.” (ponto). Todo navegador,
ao receber o endereço digitado pelo usuário, inicia a busca pelo endereço nos servidores da
ICANN, para assim chegar ao país responsável pelo domínio (.br para o Brasil, por exemplo).
Cada país, por sua vez, deve ter a estrutura necessária para fazer o gerenciamento dos sites
registrados sob seu domínio. Essa tecnologia é conhecida como DNS (Domain Name System).
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“A essência do DNS é a criação de um esquema hierárquico de atribuição de
nomes baseado no domínio e de um sistema de banco de dados distribuídos
para implementar esse esquema de nomenclatura.” (TANEMBAUM, 2003,
p.617)

Estrutura de resolução de nome - https://slideplayer.com/slide/10720634/

Como entidade sem fins lucrativos, a ICANN está subordinada ao Governo dos Estados
Unidos. Devido a essa subordinação, alguns países estão tomando medidas para, em um
evento rompimento com a entidade, poder operar sua rede de internet de forma privada dentro
da sua região física.
Um dos primeiros países a tomar essa iniciativa é a Rússia, que em fevereiro de 2019,
propôs um projeto de lei no parlamento russo apresentando os aspectos técnicos necessários
para que os provedores de internet no país possam operar independente do roteamento raíz da
ICANN.

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Problemas da privacidade na Internet

É questionável o avanço que o uso das tecnologias têm mudado drasticamente nosso
cotidiano, principalmente no que refere-se a forma como expomos nossas vidas em redes
sociais. De forma espontânea publicamos nossos momentos mais íntimos e informações
cruciais. Só que, com base em escândalos atuais, como, por exemplo, do recolhimento de
dados feitos pela Cambridge Analytics, vazamento de informações da Guerra no Iraque
realizado pelo Wikileaks, a vigilância mundial estabelecida pelos Estados Unidos conforme
informado pelo ex-funcionário da CIA, Edward Snowden, entre outros casos, tem levantado
questões sobre como estamos colocando nossa privacidade em risco e como efeito colateral, a
democracia está sendo posta ameaçada.
Iremos nos aprofundar sobre o um grande escândalo envolvendo a empresa Cambrigde
Analytica e o Facebook, em março de 2019, que fez todos os usuários da rede social e
especialistas em privacidade discutissem mais a intensamente sobre o segurança na internet.
A empresa Cambrigde Analytica foi fundada em 2013, como parte da Strategic
Communication Laboratories Group (SCL), com o intuito de analisar dados de pessoas a
serem usados para fins políticos e comerciais. Vale enfatizar que apesar do nome, não há
qualquer ligação com a Universidade de Cambrigde.
Entre os clientes mais notórios da empresa estão Donald Trump (atual presidente dos
Estados Unidos) e grupos ligados ao Brexit. Ainda que não haja nenhuma ilegalidade em
utilizar os dados para fins políticos, o que levou a tornar-se a um escândalo foi o método
adotado.
Aleksandr Kogan, professor de psicologia da Universidade de Cambrigde, criou em
2014 o aplicativo de teste de personalidade, thisisyourdigitallife e, posteriormente o
disponibilizou no Facebook. O aplicativo tinha a mesma características daqueles que
corriqueiramente vemos em nossas timelines, como, por exemplo, “quando você irá se
casar?”, “como estará daqui a 5 anos?”, “veja com qual personagem você se parece”, entre
tantos outros.
Contudo, na prática, o aplicativo realizava além de análise de personalidade, traçava os
comportamento. Assim como, coligia dados pessoais de seus usuários, como nome, idade,
localização geográfica e curtidas. Para agravar, era coletado também informações de contatos
que os usuários tinham adicionados no Facebook. Estima-se que foram captados dados de
mais de 50 milhões de usuários. Após coletar os dados, Kogan os vendeu para a Cambridge
Analytica.
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O método consistia em, ao utilizar o aplicativo, os usuários tinham que permitir que
seus dados fossem acessados e coletados. Após a coleta, era identificado e traçado a
personalidade para direcionar propagandas digitais abusivas que os influenciassem.
Após os jornais New York Times e The Observer (do The Guardian), divulgarem em
conjunto a prática da empresa, o Facebook declarou em nota que baniu a empresa e o
aplicado da rede em 2015, sob a acusação de que Kogan violou as diretrizes da rede social ao
vender as informações coletadas para terceiros. Fato é que, ao tratar o ocorrido como violação
das diretrizes, o Facebook ignora a questionável a falha de segurança.
Sobre alguma perspectiva de prováveis consequências para essas empresas que
recolhem os dados de seus usuários e até mesmo vendo para outras organizações, Reinaldo
Filho diz que:

“[...] como não se tem um indicativo constitucional ou legal da extensão


desse direito, pode haver um tratamento diferenciado pelas cortes
judiciárias, variando largamente de acordo com o contexto social e político
em que discutam questões ligadas à privacidade; como as circunstâncias em
que esse tema está implicando podem variar largamente, fica difícil prever o
resultado das lides judiciais em cada caso concreto, sendo, ao contrário, fácil
prognosticar uma tendência ao desencontro de decisões judiciais, um
obstáculo frente à harmonização jurisprudencial.” (REINALDO, 2002, p.
28-29.)

É no mínimo controverso que um ataque à liberdade e privacidade de um indivíduo (nos


casos citados acima, milhares de indivíduos), e uma tentativa de conduzir uma pessoa para ter
determinado comportamento, seja simultaneamente um perigo a democracia. Isto porque,
como citado anteriormente, a empresa trabalhou na campanha política de Donald Trump.
Na época, o presidente da empresa era Steven Bonnen, ex-assessor de Trump e é de
propriedade financeira de Robert Mercer. Com os dados obtidos, projetaram propagandas a
fim de direcionar as escolhas nas urnas nas eleições norte-americanas, segundo apontam as
investigações dos jornais. De acordo também com Christopher Wylie, o conteúdo das
propagandas eram pró-Trump e mensagens contrárias a Hillary Clinton, sua adversária.
Com o avanço do uso das tecnologias no cotidiano, tornou-se cada mais simples
recolher os dados de terceiros e analisá-los. Muitas pessoas ao criarem uma nova conta em
redes sociais e/ou fazerem download de aplicativos não leem os termos de uso e para quais
fins os dados armazenados serão utilizados. O perigo está justamente em darmos a permissão
sem que ao menos percebamos que o estamos fazendo.

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“O intenso desenvolvimento de complexa rede de fichários eletrônicos,
especialmente sobre dados pessoais, constitui poderosa ameaça à
privacidade das pessoas. O amplo sistema de informações computadorizadas
gera um processo de esquadrinhamento das pessoas, que ficam com sua
individualidade inteiramente devassada. O perigo é tão maior quanto mais a
utilização da informática facilita a interconexão de fichários com a
possibilidade de formar grandes bancos de dados que desvendem a vida dos
indivíduos, sem sua autorização e até sem seu conhecimento.” (SILVA,
2000, p. 209-210.)

A conclusão que podemos chegar é de que, devemos estar sempre atentos ao criar uma
nova rede social ou ao realizar download de um aplicativo que parece tão inofensivo e
divertido, pois nas entrelinhas dos termos e usos de privacidades, podemos estar
simultaneamente negligenciado nossa liberdade de uso da rede.

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REFERÊNCIAS

CANCELIER, Mikhail - O Direito à Privacidade hoje: perspectiva histórica e o cenário


brasileiro

CARVALHO, Marcelo Sávio Revoredo Menezes de - A trajetória da internet no Brasil: Do


surgimento das redes de computadores à instituição dos mecanismos de governança

CASTELLS, Manuel - Sociedade em Rede

CASTELLS, Manuel - A Galáxia da Internet

CORRÊA, Fabiano Simões - Um estudo qualitativo sobre as representações utilizadas por


professores e alunos para significar o uso da internet

MAGRINI, Eduardo - A Internet das Coisas

ROCHA, Glauco Capper da; FILHO, Veridiano Barroso Souza - Da guerra às emoções:
história da internet e o controverso surgimento do Facebook

SEIXAS, Paulo - Uma análise do protocolo DNS e suas extensões

Digital in 2019 – Disponível em: https://wearesocial.com/global-digital-report-2019


(Consultado em 16/08/2019)

ICANN|ARCHIVES – Disponível em: http://archive.icann.org/tr/portuguese.html


(Consultado em 16/08/2019)

SlidePlayer – Disponível em: https://slideplayer.com/slide/10720634/ (Consultado em


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Internet na Rússia: país planeja se 'desligar' da rede mundial para fazer testes de segurança -
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-47206927 (Consultado em
20/08/2019)

ADEE, Sally - Entenda por que a internet está se desintegrando - Disponível em:
https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-48849540 (Consultado em 20/08/2019)

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https://www.uniaogeek.com.br/redes-de-comunicacao-de-dados-comutacao/ (Consultado em
22/08/2019)

SPECIAN, Henrique - A importância da privacidade na internet - Disponível em:


https://monografias.brasilescola.uol.com.br/computacao/a-importancia-privacidade-na-
internet.htm (Consultado em 22/08/2019)

GRANVILLE, Kevin - Como a Cambridge Analytica recolheu dados do Facebook -


Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/03/como-a-cambridge-
analytica-recolheu-dados-do-facebook.shtml (Consultado em 22/08/2019)

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ALECRIM, Emerson - A controvérsia dos 50 milhões de perfis do Facebook manipulados
pela Cambridge Analytica - Disponível em:
https://tecnoblog.net/236612/facebook-cambridge-analytica-dados/ (Consultado em
22/08/2019)

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