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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL 2014

Missão: “Produzir e socializar conhecimentos,


contribuindo com a formação de cidadãos e
profissionais altamente qualificados, atuando
como vetor para o desenvolvimento regional
socialmente referenciado” (PDI, 2013-2018)

CUIABÁ – MT
30/03/ 2015
2

RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

INSTITUCIONAL 2014

Documento elaborado pela Comissão Própria


de Avaliação da UFMT atendendo as
exigências do Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior – SINAES, instituído
pela Lei 10.861 de 14 de abril de 2004.

CUIABÁ – MT
30/03/ 2015
3

REITORA
Maria Lúcia Cavalli Neder

VICE-REITOR
João Carlos de Souza Maia

PRÓ-REITORA ADMINISTRATIVA
Valéria Calmon Cerisara

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO


Irene Cristina de Mello

PRÓ-REITORA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO


Leny Caselli Anzai

PRÓ-REITOR DE PESQUISA
Joanis Tilemahos Zervoudakis

PRÓ-REITORA DE PLANEJAMENTO
Elisabeth Aparecida Furtado de Mendonça

PRÓ-REITORA DE ASSISTENCIA ESTUDANTIL


Myrian Thereza de Moura Serra

PRÓ-REITORA DE CULTURA, EXTENSÃO E VIVÊNCIA


Luis Fabrício Cirillo de Carvalho

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE RONDONÓPOLIS


Javert Melo Vieira

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA


José Marques Pessoa

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP


Marco Antônio de Araújo Pinto

PRÓ-REITOR DO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE VÁRZEA GRANDE


Adnauer Tarquínio Daltro
4

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO – CPA


Portaria GR Nº 1444, de 22 de outubro de 2013

Presidente
Maria de Sousa Rodrigues
Representantes Docentes
Campus de Cuiabá
Gustavo Post Sabin
Irenilda Ângela dos Santos
José Roberto Temponi de Oliveira
Nilza Cristina Gomes de Araújo
Dejacy de Arruda Abreu
Rosimery Celeste Petter
Taciana Mirna Sambrano
Campus de Pontal do Araguaia/Barra do Garças
Anna Maria Penalva Mancini
Gilberto Alessandre Soares Goulart
Rosaline Rocha Lunardi
Campus de Rondonópolis
Guilherme Ribeiro Alves
Lorena Araujo Ribeiro
Mônica do Amparo Silva
Campus de Sinop
Evaldo Martins Pires
Fábio José Lourenço
Roberta Martins Nogueira
Representantes Técnicos
Campus de Cuiabá
Andréia Márcia Zattoni
Bruno Márcio Moreno Espíndola
Elizaine Bagatelli
Fernanda Ficagna
Jéssica da Graça Bastos
5

Josiane de Oliveira
Laura Rocha Spalatti
Maria Antonieta Fernandes
Campus de Pontal do Araguaia/Barra do Garças
Lusnaiara Rodrigues Lima
Campus de Rondonópolis
Leandro Basso Motta
Campus de Sinop
Cintia Lopes Branco
Representantes Discentes - Presencial
Campus de Cuiabá
Caue Correa Pereira
Igor Estrázulas Pires
Luzinete Pinheiro Gomes de Lima
Marenice Marques de Macedo
Maria Cleidilene dos Reis Tiem
Rodrigo Martins Mussnich
Campus de Pontal do Araguaia/Barra do Garças
João Jackson Vieira Gomes
Campus de Rondonópolis
Paola Carioli Soares Câmera
Campus de Sinop
Max Vinicius Martins
Representante Discente – EAD
Sônia Dambrósio de Almeida
Representante Discente – Pós Graduação
Luzia Rodrigues de Arruda
Representantes da Sociedade Civil
Campus de Cuiabá
Andréa Simone Nascimento de Arruda Delgado
Augusta Eulália Ferreira
Fátima Araújo Barbosa Possamai
6

Campus de Pontal do Araguaia/Barra do Garças


Maria Eugênia Batista da Silva Neta
Marli Prolo de Almeida
Campus de Sinop
Mônica Patrícia Beregula
Suplentes da Sociedade Civil
Ângela Maria Vivian
Lucenildo Elias da Silva
Manoel Pereira Maia

Participação Especial/STI
Kengo Fugimura
Participação em Substituição Docente
Marco Donisete de Campos
7

SUMÁRIO

LISTA DE FIGURAS ..................................................................................................................... 9

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO –


INTEGRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO. ............................................................................................... 16

EIXO 1 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................... 18

1.1 RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 19

EIXO 2 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL......................................................................... 23

2.1 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL ........................................ 24

2.2 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................. 27

2.3 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL ........................................ 30

2.4 RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................... 38

EIXO 3– POLÍTICAS ACADÊMICAS ............................................................................................ 42

ENSINO DE GRADUAÇÃO......................................................................................................... 42

ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO ................................................................................................. 42

PESQUISA................................................................................................................................ 43

EXTENSÃO............................................................................................................................... 43

3.1 RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 44

3.2 COMUNIDADE EXTERNA ................................................................................................... 58

3.3 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD) .......................................................................................... 63

COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE ........................................................................................ 68


8

3.4 RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


............................................................................................................................................... 68

3.5 RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ..................................... 82

3.6 POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................................... 84

PANORAMA NACIONAL E CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO DISCENTE ....... 84

3.7 RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL............................................ 87

3.8 RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ..................................... 89

EIXO 4 – POLÍTICAS DE GESTÃO ............................................................................................... 90

4.1- POLÍTICA DE PESSOAL...................................................................................................... 90

4.2 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO ........................................................................... 90

4.3 ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO ....................................................................... 95

4.3 RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO ................................................................................... 97

EIXO 5 – INFRAESTRUTURA FÍSICA ......................................................................................... 102

5.1 RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – CURSOS PRESENCIAIS ....................................... 102

5.2 RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA .................................. 109

CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................ 114

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................................. 119


9

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Política de gestão e ações executadas na UFMT (servidores).................................... 19

Figura 2 - Política de gestão e ações executadas na UFMT (alunos). ........................................ 20

Figura 3 - Consultou os resultados da Comissão Própria de Avaliação (CPA) disponibilizada no


site da UFMT. .......................................................................................................................... 21

Figura 4 - Participou da pesquisa de auto avaliação do ano de 2013. ....................................... 22

Figura 5 - Composição da Pesquisa. ......................................................................................... 24

Figura 6 - Você conhece o PDI? ............................................................................................... 25

Figura 7 - Você considera que o PDI esteja sendo implementado de forma satisfatória? ......... 26

Figura 8 - As Funções, órgãos e sistemas da gestão estão funcionando de acordo com proposta
no PDI (CONSEPE,Pró-Reitorias,Sistema Acadêmico)? ............................................................. 26

Figura 9 - Você observou alguma melhoria nas ações acadêmicas/administrativas nas soluções
dos problemas nos últimos semestres? ................................................................................... 27

Figura 10 - Você conhece o PDI? ............................................................................................. 28

Figura 11 - As Funções, órgãos e sistemas da gestão estão funcionando de acordo com


proposta no PDI (CONSEPE,Pró-Reitorias,Sistema Acadêmico)? .............................................. 29

Figura 12 - Participaram das atividades esportivas realizadas pela UFMT no último ano. ........ 30

Figura 13 – Atividades esportivas desenvolvidas pela UFMT. ................................................... 31

Figura 14 – Participação de atividades culturais na UFMT no último ano. ................................ 32

Figura 15 – Atividades culturais desenvolvidas pela UFMT. ..................................................... 33

Figura 16 – Acessibilidade à PNE é adequada no interior do campus. ...................................... 34

Figura 17 – Programas de auxilio acadêmico estão satisfatórios. ............................................. 35


10

Figura 18 – Acredita que o curso tem inserção no mercado de trabalho. ................................. 35

Figura 19 – Após conclusão do curso pretende atuar na região. .............................................. 36

Figura 20 – Políticas de inclusão social da Universidade. ......................................................... 37

Figura 21 – Ingresso à UFMT por meio do SISU. ....................................................................... 38

Figura 22 – Pretende atuar na região. ..................................................................................... 39

Figura 23 – Participou de atividades acadêmica e/ou culturais realizadas pela UFMT. ............. 40

Figura 24 – Acessibilidade a PNE no polo. ................................................................................ 41

Figura 25 - Procedimentos referentes à política de pós-graduação oferecida pela UFMT......... 44

Figura 26 - Procedimentos referentes à pesquisa e iniciação científica .................................... 46

Figura 27 - Adequação entre o Projeto Pedagógico dos cursos de graduação e pós-graduação e


as necessidades da área de formação ..................................................................................... 47

Figura 28 - Satisfação dos acadêmicos em relação ao seu curso. ............................................. 48

Figura 29 - Qualificação do corpo docente da UFMT................................................................ 49

Figura 30 - Orientação sobre a importância das atividades de pesquisa. .................................. 50

Figura 31 - Condições que podem garantir um curso de pós-graduação de qualidade. ............ 51

Figura 32 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação, graduação presencial e


graduação EaD quanto à adequação entre Projeto Pedagógico do Curso e as necessidades da
área de formação. ................................................................................................................... 52

Figura 33 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação, graduação presencial e EaD


quanto à satisfação em relação ao curso. ................................................................................ 53

Figura 34 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação e graduação presencial e


graduação EaD quanto à qualificação do corpo docente do seu curso. .................................... 54
11

Figura 35 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação e graduação quanto à


orientação sobre a importância das atividades de extensão. ................................................... 55

Figura 36 - Nível de satisfação dos docentes quanto à distribuição de encargos de ensino,


pesquisa e extensão. ............................................................................................................... 56

Figura 37 - Nível de satisfação dos estudantes da pós-graduação, graduação, docentes e


técnicos administrativos quanto aos procedimentos referentes à extensão. ........................... 57

Figura 38 - Nível de satisfação dos docentes e técnicos quanto às condições que podem
garantir um curso de graduação de qualidade. ........................................................................ 58

Figura 39 - Nível de satisfação da Comunidade Externa em relação ao processo seletivo da


UFMT. ..................................................................................................................................... 59

Figura 40 - Nível de satisfação da comunidade externa em relação ao horário de


funcionamento dos cursos. ..................................................................................................... 60

Figura 41 – Nível de satisfação da comunidade externa em relação à qualidade dos cursos. ... 61

Figura 42 - Nível de satisfação da comunidade externa em relação à quantidade dos cursos que
a UFMT oferece. ..................................................................................................................... 62

Figura 43 - Nível de satisfação da comunidade externa em relação à formação dos


profissionais............................................................................................................................ 63

Figura 44 – Qualificação do corpo docente do curso. .............................................................. 66

Figura 45 – Adequação entre o projeto pedagógico do curso e as necessidades da área de


formação. ............................................................................................................................... 67

Figura 46 - Nível de satisfação dos estudantes da pós-graduação, graduação, EAD, Docentes e


Técnicos quanto às informações da UFMT divulgadas para a comunidade interna e externa. .. 69

Figura 47 - Nível de satisfação dos estudantes da pós-graduação, graduação, EAD, Docentes e


Técnicos quanto à eficiência da comunicação interna na UFMT. ............................................. 70
12

Figura 48 – Quais canais de comunicação que os estudantes de Pós-Graduação utilizam com


mais frequência. ..................................................................................................................... 71

Figura 49 – Quais canais de comunicação que os estudantes de Graduação utilizam com mais
frequência. ............................................................................................................................. 72

Figura 50 - Quais canais de comunicação que os docentes utilizam com mais frequência. ....... 73

Figura 51 - Quais canais de comunicação que os técnicos administrativos utilizam com mais
frequência. ............................................................................................................................. 74

Figura 52 – Quais canais de comunicação que os estudantes de EaD utilizam com mais
frequência. ............................................................................................................................. 75

Figura 53 – Quanto à existência da Ouvidoria da UFMT para estudantes da pós-graduação,


graduação, EaD, Docentes e Técnicos...................................................................................... 76

Figura 54 – Quanto à utilização da Ouvidoria da UFMT por estudantes de pós-graduação,


graduação, docentes e técnicos. ............................................................................................. 77

Figura 55 – Quanto à Existência da Carta de Serviços ao Cidadão por estudantes de graduação,


docentes e técnicos. ............................................................................................................... 78

Figura 56 – Quanto à utilização da Carta de Serviços ao Cidadão por estudantes de graduação,


docentes e técnicos. ............................................................................................................... 79

Figura 57 – Quanto à eficácia da Carta de Serviços ao Cidadão para os estudantes de


graduação, docentes e técnicos. ............................................................................................. 80

Figura 58 – Nível de satisfação da comunidade externa quanto aos serviços de comunicação e


divulgação da UFMT. ............................................................................................................... 81

Figura 59 – Nível de satisfação da comunidade externa quanto à TV Universitária. ................. 82

Figura 60 – Sabe da existência da ouvidoria da UFMT.............................................................. 83

Figura 61 - Quanto ao Plano de Carreira. ................................................................................. 91

Figura 62 - Quanto aos programas de qualificação/capacitação profissional. ........................... 92


13

Figura 63 - Quanto a satisfação nas condições de trabalho apresentadas. ............................... 93

Figura 64 - Compatibilidade das atividades profissionais com relação à formação. .................. 94

Figura 65 - Conhecimento da licença para capacitação. .......................................................... 95

Figura 66 – Instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecidas pela biblioteca do campus.
............................................................................................................................................. 102

Figura 67 – Acervo da biblioteca do campus. ......................................................................... 103

Figura 68- Instalações de laboratórios específicos do curso. .................................................. 104

Figura 69 – Qualidade de espaços para orientações acadêmicas. .......................................... 105

Figura 70 – Quantidade de espaços para orientação acadêmicas. ......................................... 106

Figura 71 – Quantidade de espaços de convivência, atividades culturais e de lazer. .............. 107

Figura 72 - Ferramentas de tecnologia de comunicação e informação. ................................. 107

Figura 73 – Instalações das salas de aulas.............................................................................. 108

Figura 74 – Quantidade de espaços para formação. .............................................................. 109

Figura 75 – Qualidade dos espaços para formação. ............................................................... 109

Figura 76 – Quanto as ferramentas de tecnologia da informação e comunicação. ................. 112


14

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Bolsa e Auxílio disponibilizados pela UFMT em 2014 por Campus ........................... 85

Tabela 2 - Demonstrativo do Número de Bolsas e Auxílios concedidos na UFMT distribuídos por


ano. ........................................................................................................................................ 86

Tabela 3 - Níveis de satisfação nas condições ofertadas pela IES nos programas de apoio ou
auxílio-evento para as atividades científicas, culturais, artísticas, esportivas e de lazer ........... 87

Tabela 4 - Níveis de satisfação nos programas de apoio à inclusão digital ofertados pela IES ... 87

Tabela 5 - Níveis de satisfação nos programas de apoio ao aprendizado de línguas estrangeiras


............................................................................................................................................... 88

Tabela 6 - Níveis de satisfação nas políticas de acesso e permanência estudantil da UFMT:


restaurante universitário, residência universitária, auxílio permanência, auxílio moradia, auxílio
alimentação e auxílio evento................................................................................................... 88

Tabela 7 - Níveis de satisfação docente aos mecanismos de acompanhamento discente


(ingresso, evasão/abandono, tempo médio de conclusão, relação professor/aluno) e
acompanhamento egresso. ..................................................................................................... 89

Tabela 8 - Valores das porcentagens observadas para colegiado, congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação docente em 2012 e 2014. ................................................................................. 98

Tabela 9 - Valores das porcentagens observadas para Colegiado, Congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação dos servidores técnico-administrativos em 2012 e 2014. .................................. 99

Tabela 10 - Valores das porcentagens observadas para Colegiado, Congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação discente de pós-graduação em 2012 e 2014. .................................................... 99
15

Tabela 11 - Valores das porcentagens observadas para Colegiado, Congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação discente de graduação em 2012 e 2014. ......................................................... 100
16

AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL NA UNIVERSIDADE FEDERAL


DE MATO GROSSO – INTEGRAÇÃO E PARTICIPAÇÃO.

Criada por meio da Lei 5.647, de 10 de dezembro de 1970, a Universidade


Federal de Mato Grosso – UFMT está localizada no Estado de Mato Grosso, terceiro
Estado brasileiro em dimensão territorial, com área total de 901,4 mil km2,
representando 10,55% do território nacional com 141 municípios e uma população de
3.224.357 habitantes. A UFMT situa-se em um contexto geográfico envolvendo três
biomas distintos – Pantanal, Cerrado e Amazônia – e as três mais importantes bacias
hidrográficas do país: a do Paraguai, a do Amazonas e a do Araguaia-Tocantins.

Composta por cinco Câmpus, a saber, Cuiabá, Rondonópolis, Sinop, Araguaia e


Várzea Grande, a UFMT oferece, atualmente, 106 cursos de graduação, em diferentes
áreas do saber contando com 20.308 alunos matriculados em 2014. Possui 14 cursos de
doutorado com 357 alunos matriculados e 39 mestrados com 1.455 alunos, além dos 19
pólos de educação à distância que contam atualmente com 1.685 alunos,
desempenhando, desta forma, relevantes funções sociais e, como tal, compromete-se,
através de uma inserção ativa na região, com a construção do devir da sociedade mato-
grossense e brasileira. Exemplo disso foi a construção do campus de Várzea Grande,
antiga reivindicação da comunidade várzea-grandense, na região metropolitana de
Cuiabá, destinando-se a ser pólo do ensino, pesquisa e extensão em Engenharias,
atualmente com cinco cursos e previsão de ampliar o número de cursos e a oferta de
vagas.

Desde o ano de 2006 até o presente já foram realizadas cinco pesquisas de


campo, sendo a primeira no período de 2006/2008. Em 2009, houve mudanças neste
procedimento, passando a ser obrigatória a postagem anual dos relatórios.

No ano de 2010, aplicou-se um questionário online e, a partir desses dados,


elaborou-se um relatório contendo uma análise de uma forma generalista. Em 2011,
optou-se por qualificar os dados da pesquisa do ano anterior a partir das devolutivas de
resultados realizadas nos campus da UFMT.
17

No ano de 2012 foi realizada a terceira grande pesquisa de autoavaliação


conforme dispõe os conceitos, princípios e critérios definidos no Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES, instituído pela Lei 10.861 de 2004.

Em 2014, o presente Relatório e fruto da Pesquisa de Campo com a comunidade


interna e externa e foi elaborado segundo a nota técnica INEP/DAES/CONAES/Nº 065
de 09 de outubro de 2014, contemplando os cinco eixos: Planejamento e Avaliação
Institucional, Desenvolvimento Institucional, Políticas Acadêmicas, Políticas de Gestão
e Infraestrutura Física.

A pesquisa foi exploratória e contaram com a participação de 460 professores,


294 técnicos, 1.861 alunos de graduação e 72 alunos de pós-graduação, além da
participação da comunidade externa e alunos do ensino à distância.

No projeto de pesquisa, a comissão fez opção por uma amostra voluntária de


todos os segmentos, por considerar que é uma forma democrática de participação, o que
propicia respostas mais fidedignas. Para isso, foi disponibilizado no site da UFMT, por
um período de 45 dias, um questionário, elaborado pela comissão, destinado a docentes,
técnicos, discentes e comunidade externa, a fim de conhecermos as potencialidades e
fragilidades da instituição.

Simultaneamente, foi realizada a sensibilização da comunidade acadêmica e


externa para que participassem deste processo de autoavaliação, por meio de cartazes,
folhetos, TVU e visitas as salas de aula e demais setores da Universidade. Encerrado o
período da pesquisa online, foi feito o processamento dos dados, bem como a discussão
e análise destes para a elaboração do relatório.

Em decorrência da amplitude dos dados considerados na reflexão sobre o


próprio desempenho institucional e da responsabilidade de traduzir em palavras,
gráficos e outros símbolos, o pensamento da comunidade interna e externa, a Comissão
Própria de Avaliação (CPA) apresenta este relatório, resultante da Pesquisa de
Autoavaliação, realizada na Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT no ano de
2014.
18

EIXO 1 – PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Universidade Federal de Mato Grosso, atenta aos princípios constitucionais da


autonomia universitária, esta em constante movimento no sentido de reorganizar e
adequar seu processo de planejamento, orçamento às demandas sociais e Avaliação.

O exercício da autonomia universitária requer políticas de gestão pública mais


flexível, em face da dinâmica de mudanças socioeconômicas e políticas, ensejando
princípios efetivamente democráticos, estratégicos e participativos.

O controle social e a avaliação no planejamento são importantes em uma gestão


democrática. Assim, é imperioso afirmar que o planejamento, monitoramento e
avaliação, não pode ser entendidos como atividade burocrática executável por
comissões ou grupos de planejamento, mas, sim, como uma responsabilidade avocada
por todos os níveis hierárquicos da instituição.

O contexto socioeconômico, político e cultural da atualidade exigem que a


instituição tenha capacidade de adaptar-se e de responder às transformações sociais e à
rápida evolução da ciência, contribuindo com a formação para a cidadania. Frente aos
seus princípios institucionais, visão de futuro e missão, a Universidade Federal de Mato
Grosso estabeleceu para o Plano de Desenvolvimento Institucional 2013 – 2018 as
seguintes políticas estruturantes:

1) Buscar maior qualidade e a indissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão;

2) Ampliar as relações com a sociedade para melhor contribuir com o desenvolvimento


regional sustentável;

3) Modernizar sistema de gestão e avaliação com vistas a melhores resultados


administrativos e acadêmicos;

4) Promover a melhoria da ambiência universitária;

5) Fortalecer a comunicação institucional de forma integrada e articulada com o sistema


de comunicação social;

6) Ampliar quantitativa e qualitativamente as ações no âmbito da saúde;

7) Fortalecer a universidade multicampus.


19

1.1 RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL


E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Na Figura 1 abaixo percebemos que tanto os técnicos quanto os docentes


apresentam um índice muito próximo a 50% de satisfação quanto à gestão e ações
executadas pela instituição.

Figura 1 - Política de gestão e ações executadas na UFMT (servidores).

Percebemos que, na Figura 2, os alunos de pós-graduação apresentaram um


índice próximo a 50% de satisfação e os Alunos de Graduação apresentaram um índice
de insatisfação de 65,07%.Os alunos dos cursos da modalidade EaD revelaram o seu
gradiente de satisfação acerca da política de gestão e ações executadas pela UFMT.
Destes, 58,75% demonstraram estar satisfeitos, 10% totalmente satisfeitos, 22,5%
insatisfeitos e 8,8% deles revelaram estar totalmente insatisfeitos
20

Figura 2 - Política de gestão e ações executadas na UFMT (alunos).

Apesar dos esforços dispensados pelas instâncias envolvidas para o atendimento


dessa demanda, poucos respondentes de graduação e pós-graduação consultaram os
resultados dos trabalhos realizados pela CPA ou participaram da avaliação anterior,
especialmente entre os alunos, conforme apresentado na Figura 3.
Com referencia aos alunos EaD quando questionados se haviam realizado
consulta aos resultados da Comissão Própria de Avaliação, que estão disponibilizados
no site da UFMT, os dados também se revelam preocupantes, na medida em que apenas
18,8% deles afirmaram ter conhecimento. Por outro lado, 81,2% dos respondentes não
consultaram o resultado da pesquisa sobre a avaliação institucional. Isto indica a
necessidade da CPA intensificar seu trabalho de convencimento junto aos discentes dos
cursos da modalidade semipresencial em participar desse canal importante da UFMT,
bem como buscar alternativas para socializar de forma dinâmica a devolutiva da
Avaliação Institucional.
21

Você consultou os resultados da Comissão


Própria de Avaliação (CPA) disponibilizada
no site da UFMT?
100,00%
80,00% 84,40% 81,25%
80,00% 69,85%
62,33%
60,00%
37,67%
40,00% 30,15%
20,00% 15,60% 18,75%
20,00%

0,00%
Sim Não

Alunos Pós-Graduação Alunos de Graduação Docentes Técnicos Alunos EAD

Figura 3 - Consultou os resultados da Comissão Própria de Avaliação (CPA) disponibilizada no site


da UFMT.

Como revela a Figura 4 quando perguntados se participaram em 2013 da


pesquisa, 75% dos respondentes do EaD afirmaram que não participaram da avaliação
institucional daquele ano e apenas 25% o fizeram. Este dado revela a importância de
cada vez mais serem fomentado no interior da instituição mecanismos que incentivem a
participação efetiva de todos os segmentos da comunidade acadêmica, sobretudo dos
alunos, nos processos de planejamento, execução e avaliação das ações institucionais,
visando consolidar a cultura da participação.

Nesse processo, consideramos fundamental a participação dos discentes, pois


eles representam um dos principais “atores” institucionais que dependem da rede
executora de ações da área de gestão. Realizamos diversas manifestações para
sensibilização da comunidade quanto à importância da participação no processo de
avaliação da instituição. A participação ainda que pouca, estatisticamente é significativa
aos propósitos a que se destina.
22

Para o ano de 2015, continuamos reafirmando nossos propósitos de viabilizar


mecanismos que possibilitem uma discussão efetiva e integrada de toda comunidade
acadêmica, sobre as prioridades e demandas apontadas pela Instituição expressas em seu
Plano de Desenvolvimento Institucional 2013-2018 e nos Relatórios de Gestão; de
forma que garanta uma política que atenda as demandas identificadas junto aos
envolvidos nesse processo, principalmente os estudantes.

Você participou da pesquisa de


autoavaliação do ano de 2013?
90,00% 80,00%
80,00% 73,44% 75,00%
70,00%
60,00%
48,63% 51,47% 51,37% 48,53%
50,00%
40,00%
30,00% 26,56% 25,00%
20,00%
20,00%
10,00%
0,00%
Sim Não

Alunos Pós-Graduação Alunos de Graduação Docentes Técnicos Alunos EAD

Figura 4 - Participou da pesquisa de auto avaliação do ano de 2013.


23

EIXO 2 – DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Fundada em 1970, por meio da Lei 5.647, a Universidade Federal de Mato


Grosso, com sede em Cuiabá, capital do Estado, é a maior instituição de Ensino
Superior público do Estado; tendo atuado firmemente, ao longo de seus 43 anos de
existência, na formação, capacitação e atualização de recursos humanos; formando
indivíduos críticos e éticos, com uma base científica e humanística sólidas,
comprometidos com intervenções transformadoras na sociedade e com o
desenvolvimento socioeconômico regional e nacional, assim como contribuído com a
difusão e produção científicas nas mais diferentes áreas do conhecimento.

O Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI é um instrumento estabelecido


como um eixo condutor para o processo de avaliação tanto interna como externa e deve
ser tomado como pano de fundo para que se trate criticamente a consecução dos
objetivos e metas propostos e executados a cada ano.

A missão constante no Plano de Desenvolvimento Institucional do período 2013


a 2018, estabelecida no conjunto das unidades institucionais responsáveis pela sua
execução torna-se a referência para apontar em que medida se avançou, a qualidade dos
acertos, as dificuldades encontradas nesse processo e ainda quanto falta percorrer para
consolidação das intenções e proposições institucionais neles estabelecidas. No PDI
vigente a UFMT tem por missão: Formar e qualificar profissionais nas diferentes áreas,
produzir conhecimentos e inovações tecnológicas e científicas que contribuam
significativamente para o desenvolvimento regional e nacional.

Esta missão estabelecida pelo coletivo da Universidade requer a apropriação do


pensamento orientador dessa proposta e a assimilação, por todas as unidades,
abrangendo também todos os segmentos envolvidos no seu desenvolvimento e na
efetivação dos resultados. Assim os Planos, Programas e Projetos devem estar
orientados nesse fundamento e toda ação tanto administrativa quanto acadêmica
também necessitam estar sintonizados com essa missão institucional possibilitando a
construção de uma totalidade integrada que permita a auto-análise valorativa da
coerência entre a missão e as políticas institucionais efetivamente realizadas, visando à
melhoria da qualidade acadêmica e o desenvolvimento institucional.
24

A auto-avaliação, pela participação dos membros da comunidade acadêmica, é


educativa e encaminha para o desenvolvimento da autoconsciência das qualidades,
problemas e desafios para o presente e o futuro em relação às práticas administrativas e
acadêmicas aplicadas na execução das políticas instituídas no Plano de
Desenvolvimento Institucional.

2.1 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL

Do total de participantes na pesquisa de Autoavaliação Institucional verificou-se


que 69,26% são alunos da graduação, 17,12% são docentes, 10,94% servidores técnicos
e 2,68% são alunos de pós-graduação, conforme Figura 5.

Figura 5 - Composição da Pesquisa.

O universo de abrangência dos questionários respondidos demonstra que ainda


há um longo caminho a percorrer no sentido de realmente atingir um patamar desejável.

A Figura 6 nos possibilita a verificação das respostas por segmento, onde quem
demonstra ter maior conhecimento do PDI são os docentes (61,9%) seguidos dos
25

técnicos (44,2%) e, em contrapartida quem demonstrou menor conhecimento foram os


alunos de pós- graduação (31,4%) e os de graduação (14%),

Figura 6 - Você conhece o PDI?

Este resultado indica que será necessária uma melhor divulgação do documento,
apesar do mesmo já estar disponível no Portal da Instituição.

Na Figura 8 observa-se que dos professores que demonstraram ter conhecimento


do PDI, 61% afirmaram que este está sendo implementado de forma satisfatória, o que
significa uma leitura mais apurada do documento em relação ao contexto Institucional.
26

Figura 7 - Você considera que o PDI esteja sendo implementado de forma


satisfatória?

Ao serem questionados se o funcionamento dos órgãos e sistemas da gestão


(CONSEPE, Pró-Reitorias, Sistema Acadêmico) está de acordo com o proposto no PDI,
a maioria dos participantes da pesquisa responderam afirmativamente.

Figura 8 - As Funções, órgãos e sistemas da gestão estão funcionando de acordo com proposta no
PDI (CONSEPE, Pró-Reitorias, Sistema Acadêmico)?
27

Em relação às ações acadêmico-administrativas nas soluções dos problemas nos


últimos semestres, a grande maioria observou que houve alguma melhoria, destacando
os alunos de pós-graduação, que na sua ampla maioria, 81,8%, responderam
afirmativamente. Fato que pode ser explicado pelo esforço da Universidade em ampliar
e melhorar em larga escala, a infraestrutura e a qualificação do corpo docente e técnico.

Figura 9 - Você observou alguma melhoria nas ações acadêmicas/administrativas


nas soluções dos problemas nos últimos semestres?

2.2 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A


DISTÂNCIA

Quanto aos estudantes dos cursos oferecidos na modalidade de Educação a


Distância, o universo de abrangência dos questionários respondidos demonstra que
ainda há um longo caminho a percorrer no sentido de realmente atingir um patamar
desejável.

Com o intuito de saber se os alunos conhecem o PDI da instituição; constatou-se


que do total de participantes da pesquisa, 33,3 % revelam ter conhecimento do referido
28

documento e 66,7% destes mostram que o desconhecem, como revela a Figura 10. Esse
dado indica que será necessária uma maior e melhor divulgação do documento, apesar
do mesmo já estar disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA de todos
os cursos de graduação e de estar disponível, também, na página da UFMT e da
Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFMT.

Figura 10 - Você conhece o PDI?

Apenas aos estudantes que afirmaram conhecer o PDI, foi perguntado se os


órgãos e sistemas da gestão (CONSEPE, Pró-Reitorias, Sistema Acadêmico), na visão
deles, estão funcionando de acordo com o proposto no PDI. Os dados revelam que
79,3% destes estudantes responderam afirmativamente e 20,7% apontaram que não,
conforme revela a Figura 11 abaixo.
29

Figura 11 - As Funções, órgãos e sistemas da gestão estão funcionando de acordo com proposta no
PDI (CONSEPE, Pró-Reitorias, Sistema Acadêmico)?

A UFMT e seu corpo docente e técnico investem na qualidade de seus cursos de


graduação e pós-graduação, e como resultado deste empenho, houve: aumento de cursos
de pós-graduação, inclusive nos campus do interior; ampliação do número de projetos
de pesquisa; alcance da excelência por vários cursos, ampliação das políticas de
assistência estudantil, com vistas a garantir a permanência e ampliar a vivência
acadêmica dos alunos na universidade; instalação de novos espaços de esporte, cultura e
lazer e revitalização dos já existentes; e apoio a projetos de intercâmbio e colaborações
científicas.

Para atender o princípio da inclusão, que foi um dos pontos defendidos na sua
proposta de gestão, a administração superior propôs um programa de ação afirmativa
destinado a estudantes negros e àqueles egressos da escola pública.

A UFMT tem avançado em termos de qualidade acadêmica na graduação e pós-


graduação e tem concretizado o compromisso de estreitar o relacionamento com a
sociedade civil, através de sua expansão e ao abrir oportunidades àqueles que estavam
excluídos de ingressar na universidade pública.
30

2.3 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL

Quanto à participação nas atividades esportivas 72 alunos da pós-graduação


responderam ao questionário, no entanto apenas 8 alunos afirmaram ter participado
destas atividades totalizando um percentual de 11,9%. Entre os alunos da graduação
1861 responderam sendo que 358 declararam ter participado das atividades acima
citadas tendo um percentual de 21,8%. Já entre os docentes 460 participaram do
processo de auto-avaliação 53 afirmaram ter participado destas atividades com um
percentual de 11,7%. Quanto aos técnicos houve a participação de 294 respondentes
sendo que 52 disseram que participam destas atividades totalizando 18,7%, dados
apresentados na Figura12.

Figura 12 - Participaram das atividades esportivas realizadas pela UFMT no último ano.

Ao questionarmos quanto à satisfação com as atividades esportivas, 72 alunos da


pós-graduação responderam sendo que 38,9% disseram estar satisfeitos, enquanto que
54,2% afirmaram estar insatisfeitos. Observa-se que os alunos de graduação também
estão insatisfeitos totalizando 52,6%. Entre os docentes 43,9% afirmaram estar
satisfeitos, enquanto que 55,2% estão insatisfeitos. Semelhante aos docentes o nível de
31

insatisfação dos técnicos administrativos correspondeu a 60,1%. Dados apresentados na


Figura13.

Figura 13 – Atividades esportivas desenvolvidas pela UFMT.

A grande maioria dos alunos de pós-graduação, ou seja, 70,1% disseram não ter
participado de atividades culturais e esportivas desenvolvidas pela universidade. Da
mesma forma os alunos da graduação afirmaram não participar destas atividades com
percentual de 53,3%, nota-se que 50,6% dos docentes declararam também não
participarem das atividades. Quanto aos técnicos 57,9% não participaram das atividades
culturais, conforme dados apresentados abaixo.
32

Figura 14 – Participação de atividades culturais na UFMT no último ano.

Dentre os alunos da pós-graduação 55,2% responderam que não estão satisfeitos


com as atividades culturais desenvolvidas pela universidade, entretanto 44,8%
demonstraram satisfação. As respostas dos alunos da graduação se assemelham aos da
pós-graduação, ou seja, 56,3% não estão satisfeitos enquanto que 43,7% afirmaram
satisfação. Quanto aos técnicos e docentes há similaridade nos dados, ou seja, 51,4% e
55,4% respectivamente demonstraram estarem satisfeitos, enquanto que 48,6% e 44,6%
afirmaram que não. Observe a Figura 15 com os dados abaixo.
Ao analisarmos estes quesitos quanto à participação e satisfação em atividades
esportivas e culturais observamos que os índices de participação ainda permanecem
baixos. Faz-se necessário uma avaliação para identificar os motivos que estão levando a
não participação nestes eventos.
33

Figura 15 – Atividades culturais desenvolvidas pela UFMT.

Ao questionarmos quanto à adequação da acessibilidade, os alunos da pós-


graduação afirmaram estarem insatisfeitos com percentual de 61,2% enquanto que o
grau de satisfação foi de 38,8%. Há também uma insatisfação entre os alunos da
graduação 72,6% estão insatisfeitos e 27,4% satisfeitos. Observa-se que dentre os
docentes e técnicos o percentual de insatisfação é aproximado, 69,1% para os docentes e
68% entre os técnicos.
Ao analisarmos estes dados verificamos uma grande insatisfação na comunidade
acadêmica. Observamos que as adequações que estão sendo feitas ainda não estão a
contento da comunidade sendo assim a equipe gestora deve se empenhar em adequar os
locais de acordo com as normas técnicas de acessibilidade. Dados apresentados na
Figura 16 abaixo.
34

Figura 16 – Acessibilidade à PNE é adequada no interior do campus.

A Figura 17 a seguir apresenta os níveis de satisfação da comunidade acadêmica


quanto aos programas de auxílio acadêmico. Verificou-se um nível de satisfação entre
os pós-graduandos com um percentual de 55% enquanto que os insatisfeitos somam-se
43,3%. Quanto aos alunos de graduação, o índice de satisfação é maior com um
percentual de 52,4%. Os docentes apresentaram um nível de satisfação de 72,6% e
27,4% de insatisfação, enquanto os técnicos demonstraram um nível de satisfação
chegando a 66,5%.
35

Figura 17 – Programas de auxilio acadêmico estão satisfatórios.

Entre os alunos da pós-graduação 48,6% disseram que acreditam que o seu curso
tem inserção no mercado de trabalho enquanto que 37,5% demonstraram incerteza nesse
aspecto. Entre os alunos da graduação 50,1% afirmam que existe inserção enquanto que
43,6% demonstram que não. Observe os dados na Figura 18.

Figura 18 – Acredita que o curso tem inserção no mercado de trabalho.


36

Dentre os alunos da pós-graduação 63,9% responderam que pretendem atuar na


região e 18,1% disseram que provavelmente e apenas 6,9% afirmaram que não. Já entre
os alunos da graduação 36,2% sinalizaram ter interesse em atuar na região, 37,7%
demonstraram indecisão e 14,2% disseram que não pretendem permanecer na região
onde concluíram a graduação. Quanto aos pós-graduandos não apresentam diferença.
Estes dados apontam para o interesse dos egressos na mobilidade para outras regiões do
país. Observe os dados na Figura 19 abaixo.

Figura 19 – Após conclusão do curso pretende atuar na região.

Quanto às políticas de inclusão social da Universidade observa-se que há um


índice próximo de satisfação e insatisfação entre os alunos de graduação, sendo 50,5% e
49,5% respectivamente. Quanto aos docentes e técnicos o nível de satisfação foi maior
que a insatisfação sendo 63,6% e 57,2% respectivamente. Dados apresentados na Figura
20.
37

Figura 20 – Políticas de inclusão social da Universidade.

O índice de satisfação demonstrado quanto ao ingresso à universidade por meio


do SISU entre os alunos de graduação foi de 78,7%. Entre os docentes e técnicos estes
índices foram de 58,8% e 74,4% respectivamente. O nível de insatisfação entre os
docentes foi de 41,2%.
Observamos neste quesito que a adesão ao SISU tem gerado uma grande
satisfação em toda a comunidade acadêmica, conforme apontam os dados obtidos nos
últimos dois anos da pesquisa de autoavaliação institucional. Dados apresentados
abaixo.
38

Figura 21 – Ingresso à UFMT por meio do SISU.

2.4- RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Sobre a intenção de prosseguir a vida profissional na região do Mato Grosso


após a conclusão do curso, praticamente a totalidade dos participantes, 90,7% afirmam
ter essa intenção e apenas 9,3% não demonstraram esse interesse, Esse dados revelam
que a IES tem alcançado o objetivo de contribuir com o desenvolvimento social da
região do Centro-Oeste do Brasil, em se tratando da formação profissional dos mato-
grossenses ou de cidadãos que escolhem essa região para viver, qualificar-se e trabalhar.

Ainda nesse sentido, conforme boa parte dos respondentes o curso ajuda sua
inserção no mercado de trabalho. Este dado foi sumarizado na Figura 22 abaixo:
39

Figura 22 – Pretende atuar na região.

Ao ser questionado sobre a participação efetivada em atividades acadêmicas


ofertadas pela UFMT no último ano; boa parte dos estudantes (68,6%) afirmou que
participou de atividades acadêmicas como encontros, seminários e congressos, bem
como de eventos culturais promovidos e ofertados pela UFMT, dado que chama a
atenção, visto que os cursos acontecem nos municípios do Estado onde se localizam os
pólos e os eventos geralmente acontecem nos câmpus da instituição. Essa informação
pode servir de base para as discussões implementadas na IES no sentido das políticas
estudantis serem, de fato, disponibilizadas indistintamente para os acadêmicos da
UFMT, independentemente da modalidade do curso no qual estão vinculados – se
presencial ou à distância. Contudo, houve uma parte dos estudantes (31,4%) que
revelaram que não participaram destas atividades. Tal dado precisa ser estudado com
maior esmero, no sentido de se verificar se este aspecto emerge da falta de um trabalho
efetivo nos cursos ou nos polos.
40

Figura 23 – Participou de atividades acadêmica e/ou culturais realizadas pela UFMT.

Em relação à responsabilidade social da instituição no que se referem à inclusão


social, os acadêmicos foram questionados sobre a acessibilidade da pessoa com
deficiência no interior do polo. Para 66,3% dos respondentes ela existe no interior do
polo e 33,7% ainda não. Este dado, como o anterior, demanda uma investigação mais
aprofundada, inclusive com maior supervisão dos polos por parte da Coordenação de
Educação Mediada por Tecnologias da Informação e Comunicação (CEMTIC/STI).
41

Figura 24 – Acessibilidade a PNE no polo.


42

EIXO 3– POLÍTICAS ACADÊMICAS

ENSINO DE GRADUAÇÃO

A Pró-Reitoria de Ensino de Graduação (PROEG) é uma instância da


Universidade Federal de Mato Grosso responsável por planejar, coordenar e
acompanhar todas as atividades de ensino nos cursos de graduação, no âmbito das
unidades acadêmicas, promovendo as condições necessárias à consecução dos objetivos
institucionais.

Em 2014 a UFMT ofertou 7.399 vagas, nos cursos ativos de graduação nos cinco
câmpus da instituição. Neste período foram matriculados um total de 20.308 alunos nos
cursos presenciais e 1.685 na modalidade de ensino a distância.

ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO

A Pró-Reitoria de Ensino de Pós Graduação (PROPG) é um órgão da


Reitoria que tem por objetivo a definição, a coordenação e a execução das políticas de
pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) e lato sensu (especialização),
capacitação de servidores docentes e técnico-administrativos, no país e no exterior e
pela emissão de certificados de especialista e diplomas de mestre e doutor.

No ano de 2014, a pós-graduação na UFMT, atendeu a 1.455 alunos


matriculados nos 39 cursos de mestrado e 337 alunos em seus 14 cursos de doutorado.
Foram defendidas, neste período 467 dissertações e 54 teses.

A política de incentivo á qualificação levada a efeito pela administração superior


da UFMT foi responsável pelo crescimento e melhoria visível na qualificação do quadro
docente e técnico administrativo.
43

PESQUISA

A Pró-Reitoria de Pesquisa (PROPEq) é responsável pela coordenação,


incentivo e supervisão das atividades de pesquisa, assumindo a missão de fomentar a
produção de conhecimento em todas as áreas do saber, através das articulações: interna
com os grupos de pesquisa, e externa com as agências de fomento. Desde sua origem, a
PROPeq, vem adotando uma política de comprometimento com o desenvolvimento
regional e avanço do conhecimento científico e tecnológico, em consonância com a
evolução socioeconômica do Estado.

Dentro dessa política, as ações e programas da Pró-Reitoria são para três eixos
fundamentais: O apoio à criação e consolidação de grupos de pesquisa, tendo a
multidisciplinaridade como foco prioritário; apoio à formação de novos pesquisadores e
apoio ao setor economicamente produtivo, mediado pelo Escritório de Inovação
Tecnológica, o Programa de Incubação, Inovação e Empreendedorismo.

EXTENSÃO

A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) é a responsável pela


proposição e acompanhamento da política de assistência estudantil e as ações
afirmativas da UFMT, com o objetivo de garantir com qualidade o acesso e
permanência dos estudantes. Na sua estrutura encontra-se a Coordenação de Assistência
Social; Coordenação de Articulação Intercampus e de Moradia – CARIM; Coordenação
de Políticas Acadêmicas e Ações Afirmativas – CPAF., viabiliza a relação
transformadora entre a Universidade e a Sociedade, está subdividida em duas
coordenações.

A Universidade Federal de Mato Grosso tem sua política de extensão claramente


sintonizada com o que preceitua o Plano Nacional de Extensão e atua diretamente na
difusão e produção de ações culturais, criando condições para a expressão de distintos
objetos da cultura. Neste contexto a Universidade é um espaço rico em aprendizagem,
44

pois possibilita por meio de diferentes ações a participação de estudantes, de servidores


(docentes e técnicos) e da sociedade.

3.1- RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL E


EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

O primeiro resultado da pesquisa de campo sobre ensino de pós-graduação se


refere aos procedimentos referentes à política de pós-graduação oferecida pela UFMT.

Figura 25 - Procedimentos referentes à política de pós-graduação oferecida pela UFMT

Observa-se a partir desta Figura que do total de alunos de pós-graduação que


responderam as questões da pesquisa de campo, 1,49% apresentaram-se como
totalmente insatisfeitos aos procedimentos referentes à política de pós-graduação;
37,31% como insatisfeitos; 47,76% como satisfeitos e 13,43% como totalmente
45

satisfeitos. Pode-se dizer que dos alunos que participaram a maioria se sente satisfeito
neste quesito.

Quanto aos alunos de graduação têm-se as seguintes porcentagens: 22,52% estão


totalmente insatisfeitos, 37,15% estão insatisfeitos, 32,57% satisfeitos e 7,76%
totalmente satisfeitos. Já os alunos de graduação apresentaram maior grau de
insatisfação nesta questão.

Comparando neste aspecto, os dados entre os alunos de pós-graduação e


graduação, os acadêmicos pós-graduandos apresentam maior satisfação que os de
graduação.

A categoria de docentes se declarou da seguinte forma: 18,90% totalmente


insatisfeitos, 36,92% estão insatisfeitos, 36,92% satisfeitos e 7,25% totalmente
satisfeitos. Neste dado é importante destacar a equivalência entre os insatisfeitos e
satisfeitos, ambos apresentam a mesma porcentagem 36,92%.

No que tange aos técnicos, 10,91% apresentaram-se como totalmente


insatisfeitos, 32,36% como insatisfeitos, 42,91% como satisfeitos e 13,82% totalmente
satisfeitos. Prevalece aqui a satisfação dos técnicos frente a esta questão.
46

Figura 26 - Procedimentos referentes à pesquisa e iniciação científica

Sobre os resultados referentes à pesquisa e iniciação científica têm-se o seguinte:


os alunos de pós-graduação apresentam uma porcentagem de 4,48% como totalmente
insatisfeitos; 32,84% de insatisfação, bem como 41,79% de satisfação e 20,90% de total
satisfação. É válido destacar que o grau de satisfação abarca 41,79%, é o mais alto entre
os respondentes, mas o grau de insatisfação é significativo abrangendo 32,84%.

Nas respostas dos alunos de graduação têm-se o seguinte panorama: totalmente


insatisfeitos 18,58%, insatisfeitos 32,95%, satisfeitos 33,97%, totalmente satisfeitos
14,50%. Observa-se o equilíbrio entre as porcentagens de insatisfação 32,95% e
satisfação de 33,97%, a diferença entre os que responderam é pequena, próximo de
1,0%.

Com referência as respostas dos docentes: 9,89% posicionaram-se como


totalmente insatisfeitos; 36,04% insatisfeitos; 41,98%, como satisfeitos e 12,09%
47

totalmente satisfeitos. Aqui é visível a porcentagem maior de satisfação entre os


docentes, mas o número de insatisfeitos é expressivo 36,04%.

Dos técnicos pode-se apresentar que 11,64% estão totalmente insatisfeitos,


34,91%, estão insatisfeitos 37,45% estão satisfeitos e 16,00% totalmente satisfeitos
frente aos procedimentos referentes à pesquisa e iniciação científica. Entre os técnicos
os números percentuais dos insatisfeitos e dos satisfeitos se aproximam.

Figura 27 - Adequação entre o Projeto Pedagógico dos cursos de graduação e pós-graduação e as


necessidades da área de formação

Quanto à adequação entre o Projeto Pedagógico dos cursos de graduação e pós-


graduação da UFMT e as necessidades da área de formação, nos dados compilados entre
os pós-graduandos pode-se vislumbrar: 7,46% como totalmente insatisfeitos; 43,28%
insatisfeito; 31,34% de satisfeitos e 17,91% como totalmente satisfeitos. No que tange o
número de insatisfeitos é maior do que o de satisfeitos.
48

Já na categoria dos alunos de graduação: 23,41% estão totalmente insatisfeitos;


34,16% estão insatisfeitos; 31,23%, satisfeitos e 11,20% estão totalmente satisfeitos.
Neste quesito os graduandos apontam em suas respostas maior grau de insatisfação.
Quando somamos as respostas em que os acadêmicos estão totalmente insatisfeitos e as
respostas dos insatisfeitos, o resultado é maior do que o grau de total satisfação e de
satisfação dos graduandos.

No que se refere à satisfação dos acadêmicos em relação ao seu curso, têm-se os


dados a seguir:

Figura 28 - Satisfação dos acadêmicos em relação ao seu curso.

Quando foi realizada pergunta sobre a satisfação dos acadêmicos em relação ao


seu curso, os alunos da pós-graduação se posicionaram com 5,97% para os totalmente
insatisfeitos; 13,43% insatisfeitos; 50,75% como satisfeitos e 29,85% como totalmente
satisfeitos. Já os alunos de graduação apresentaram: totalmente insatisfeitos 11,45%,
insatisfeitos 27,16%, satisfeitos 40,52%, totalmente satisfeitos 20,87%.
49

No que tange à qualificação do corpo docente da UFMT apresenta a Figura


abaixo:

Figura 29 - Qualificação do corpo docente da UFMT.

Observa-se no tocante a qualificação do corpo docente que os alunos de pós-


graduação estão totalmente satisfeitos com a formação de seus professores. Vejam-se
os dados na pós-graduação o total de insatisfeito 5,97%, satisfeito 34,33%, totalmente
satisfeito 59,70%. É importante destacar que não houve nenhuma resposta que se
voltasse para o item totalmente insatisfeito. Não há registros conforme se visualiza na
Figura acima. O mesmo não ocorre com os alunos de graduação, pois 7,25% estão
totalmente insatisfeitos, 19,21% insatisfeitos, 41,86% satisfeitos e totalmente satisfeitos
31,68%.

Dando continuidade, a Figura abaixo apresenta as respostas quanto à orientação


sobre a importância das atividades de pesquisa:
50

Figura 30 - Orientação sobre a importância das atividades de pesquisa.

Nota-se por esta Figura, o grau de total satisfação dos alunos de pós-graduação
no tocante a percepção da importância das atividades de pesquisa. Assim observa-se
4,48% estão totalmente insatisfeitos; 23,88% insatisfeitos, satisfeitos 23,88% e 47,76%
totalmente satisfeitos. Há uma porcentagem igual registrada para os satisfeitos e
insatisfeitos que é de 23,88%.

Nos alunos de graduação percebem-se também as opiniões divididas: totalmente


insatisfeitos 21,50%; insatisfeitos 29,83%, satisfeito 27,10%, totalmente satisfeito
21,56%. Quando se somam o satisfeito e totalmente satisfeito de um lado e os
insatisfeitos e totalmente insatisfeitos de outro se percebe a proximidade das
porcentagens. De um lado tem-se 48,66 % e de outro 51,34 %.

Quanto às condições que podem garantir um curso de pós-graduação de


qualidade a Figura a seguir traz respostas dos docentes e técnicos da UFMT:
51

Figura 31 - Condições que podem garantir um curso de pós-graduação de qualidade.

Os docentes nesta questão sinalizaram que há 25,05% totalmente insatisfeitos


com as condições para garantia de um curso de pós-graduação de qualidade; 39,56% de
insatisfeitos; 29,23% estão satisfeitos e 6,15% totalmente satisfeitos. Nota-se que os não
satisfeitos e os totalmente insatisfeitos são em grande número. É expressiva sua
porcentagem, num total de 64,62%. Os técnicos têm opiniões diferentes dos docentes.
Nos técnicos 7,27% estão totalmente insatisfeitos, 29,45% estão insatisfeitos, 46,55%
satisfeitos e 16,73% estão totalmente satisfeitos. Entre os técnicos a satisfação se
sobressai quando concatenamos as porcentagens dos satisfeitos com os totalmente
satisfeitos.
52

Figura 32 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação, graduação presencial e graduação


EaD quanto à adequação entre Projeto Pedagógico do Curso e as necessidades da área de
formação.

De acordo com a Figura nota-se que 49,25% dos estudantes de pós-graduação


avaliam satisfatoriamente a adequação entre o Projeto Pedagógico do seu curso e as
necessidades da área de formação, enquanto que 50,75% dos pós-graduandos a
consideram insatisfatória e inadequada.

Podemos notar ainda que 42,43% dos estudantes de graduação consideram


satisfatória a adequação entre o Projeto Pedagógico do seu curso e as necessidades da
área de formação. No entanto, 57,57% dos respondentes apontam insatisfação quanto à
adequação das necessidades da área de formação com o Projeto Pedagógico de seu
curso.

No tocante à EaD, 80,25% dos estudantes estão satisfeitos ou totalmente


satisfeitos, enquanto 19,75% dos estudantes demonstram insatisfação quanto à
53

adequação entre o Projeto Pedagógico do seu curso e as necessidades da área de


formação.

Figura 33 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação, graduação presencial e EaD


quanto à satisfação em relação ao curso.

Os estudantes de pós-graduação revelam um índice significativo de 80,60% de


satisfação em relação ao seu curso, enquanto 61,39% dos estudantes de graduação estão
satisfeitos ou totalmente satisfeitos. Entre os graduandos respondentes, 38,61%,
demonstram insatisfação em relação ao curso.

Quanto aos estudantes de EaD, 80,25% revelam satisfação em relação ao seu


curso. Entre esses estudantes, 19,75% manifestam insatisfação em relação ao mesmo
questionamento.
54

Figura 34 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação e graduação presencial e


graduação EaD quanto à qualificação do corpo docente do seu curso.

De acordo com a Figura acima, 94,03% dos estudantes de pós-graduação estão


satisfeitos ou totalmente satisfeitos quanto à qualificação do corpo docente do seu curso.
Apenas 5,97% demonstraram insatisfação nesse quesito. Os respondentes de graduação
também demonstram um índice de satisfação expressivo, com 73,54%. Deste último
grupo, 26,46% estão insatisfeitos quanto à qualificação do corpo docente de seu curso.

Os estudantes de EaD demonstram 83,95% de satisfação em relação à


qualificação do corpo docente do seu curso, contra 16,05% de estudantes que revelam
insatisfação.
55

Figura 35 - Nível de satisfação dos estudantes de pós-graduação e graduação quanto à orientação


sobre a importância das atividades de extensão.

Em relação à orientação sobre a importância das atividades de extensão, os


respondentes de pós-graduação e graduação mostram nível consideráveis de
insatisfação, 53,73% e 57,00% respectivamente. Entre os satisfeitos e totalmente
satisfeitos estão 46,27% dos estudantes de pós-graduação e 43,00%, da graduação.
56

Figura 36 - Nível de satisfação dos docentes quanto à distribuição de encargos de ensino, pesquisa e
extensão.

Com base na Figura 36 notamos que 52,97% dos respondentes demonstram


satisfação em relação à distribuição dos encargos de Ensino, Pesquisa e Extensão,
enquanto 47,03% dos docentes mostram-se insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos.
57

Figura 37 - Nível de satisfação dos estudantes da pós-graduação, graduação, docentes e técnicos


administrativos quanto aos procedimentos referentes à extensão.

Em relação aos procedimentos referentes à extensão, 52,24% dos estudantes de


pós-graduação e 48,09% dos estudantes de graduação mostram-se satisfeitos ou
totalmente satisfeitos. Na mesma categoria estão os docentes com 57,80% e os técnicos
administrativos com 58,91%.

Demonstraram insatisfação em relação aos procedimentos referentes à


extensão, 47,76% dos estudantes de pós-graduação, 51,91% dos estudantes de
graduação, 42,20% dos docentes e 41,09% dos técnicos administrativos.
58

Figura 38 - Nível de satisfação dos docentes e técnicos quanto às condições que podem garantir um
curso de graduação de qualidade.

Ao analisar a Figura acima se percebe que 56,70% dos docentes e 28,73% dos
técnicos revelam insatisfação quanto às condições que podem garantir um curso de
graduação de qualidade. Em contrapartida, 71,27% dos técnicos e 43,30% dos docentes
demonstram satisfação em relação à mesma questão.

3.2- COMUNIDADE EXTERNA


59

Figura 39 - Nível de satisfação da Comunidade Externa em relação ao processo seletivo da UFMT.

Quanto a comunidade externa, 10,31% dos respondentes consideram excelente o


processo seletivo da UFMT, 51,55%, avaliam como bom, 20,62% como regular e
12,37% como ruim. Dentre os respondentes, 5,15% não souberam responder.
60

Figura 40 - Nível de satisfação da comunidade externa em relação ao horário de funcionamento dos


cursos.

De acordo com a Figura, 10,31% da comunidade externa consideram excelente o


horário de funcionamento dos cursos, 54,64%, avaliam como bom, 20,62%, como
regular e 4,12%, como ruim. Dos respondentes 8,25% não souberam responder e 2,06%
da comunidade externa assinalou como não se aplica.
61

Figura 41 – Nível de satisfação da comunidade externa em relação à qualidade dos cursos.

Com base na Figura acima, 20,62% da comunidade externa avalia como


excelente a qualidade dos cursos ofertados pela UFMT, 53,61%, como boa, 14,43%,
como regular e 7,22% como ruim. Dos respondentes, 4,12% não souberam responder.
62

Figura 42 - Nível de satisfação da comunidade externa em relação à quantidade dos cursos que a
UFMT oferece.

Com base na Figura acima, 15,46% da comunidade externa avalia como


excelente a quantidade dos cursos ofertados pela UFMT, 46,39% bom, 23,71% regular
e 10,31% ruim. Dos participantes, 4,12% não souberam responder.
63

Figura 43 - Nível de satisfação da comunidade externa em relação à formação dos profissionais.

De acordo com os respondentes da Comunidade Externa, 26,80% avaliam como


excelente a formação dos profissionais da UFMT, 49,48% bom, 17,53% regular e
5,15% ruim. Dos participantes, 1,03% não soube responder.

3.3- EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EaD)

A Universidade Federal de Mato Grosso, por intermédio de programas e projetos


de formação na modalidade de Educação a Distância, possibilitou, nos últimos anos, o
acesso à educação de forma democrática e igualitária; não só quando estendeu a oferta
de cursos a distantes regiões de Mato Grosso e a outros estados brasileiros, mas também
quando firmou diversos consórcios e parcerias internacionais, realizados de forma
pioneira pelo Núcleo de Educação Aberta e a Distância do Instituto de Educação.

Atualmente, os cursos de graduação e pós-graduação lato sensu na modalidade


EaD são oferecidos por meio da Universidade Aberta do Brasil/ UFMT nos seus 19
64

Polos de Apoio Presencial no estado. São exemplos de cursos lato sensu oferecidos pela
UAB/UFMT nas seguintes áreas científicas por nível de ensino: a) graduação:
Administração Pública, Licenciatura em Ciências Naturais e Matemática e Licenciatura
em Pedagogia; b) pós-graduação lato sensu: Educação das Relações Étnico-raciais no
Contexto da Educação de Jovens e Adultos; Educação de Jovens e Adultos para a
Juventude; Gênero e Diversidade na Escola; Gestão em Saúde; Gestão Pública; Gestão
Pública Municipal; Informática na Educação; Práticas Pedagógicas na Educação do/no
Campo; c) aperfeiçoamento: Educação de Jovens e Adultos na Diversidade; Educação
do Campo; Escola, Saúde e Meio Ambiente; Prevenção do Uso de Drogas - Para
Educadores da Educação Básica; Produção de Material Didático na Educação de Jovens
e Adultos; d) extensão: Formação de Tutores, Formação de Autores, Ambiente Virtual
de aprendizagem, Gestão em Polos EaD, Informática: configuração e manutenção de
equipamentos, Design Instrucional em EaD. Ressalta-se, ainda, que em meados de 2013
iniciaram-se os cursos de graduação em Letras Português /Espanhol e Letras Português/
Inglês.

O ano de 2013 e início de 2014 foram marcados, também, pelo processo de


recredenciamento da Universidade na modalidade à distância. Esse processo contou
com a presença de treze comissões responsáveis pela avaliação de doze polos e a sede
da universidade. Apesar de o processo ter sido finalizado no âmbito da UFMT, ainda
não foi concluído, faltando apenas a divulgação do resultado deste processo.

Na UFMT, a CEMTIC, em parceria com a UAB e com a CPA, tem dado apoio à
modalidade de Educação a Distância, mediante ações de políticas institucionais, como a
discussão e elaboração em conjunto com instâncias administrativas e pedagógicas da
Resolução CONSEPE nº.55/2014 que regulamenta os cursos de pós-graduação lato
sensu, incluindo a modalidade EaD.

Na esteira dessas ações institucionais, destaca-se a implantação do Sistema


Acadêmico para os cursos de graduação na modalidade EaD, com o estabelecimento de
normas para o registro acadêmico, bem como a adaptação do Plano Individual de
Atividades docentes (PIA/UFMT) para a modalidade EaD, considerando a estrutura por
polos e a divisão por salas e respeitando-se a proporção de um orientador para cada 25
alunos.
65

A CEMTIC, ainda, tem instituído canais de comunicação com os sujeitos


envolvidos com a modalidade, utilizando-se, por exemplo, de recursos como sites,
ouvidoria e Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA´s. Tendo por fim último
apoiar a modalidade a distância em projetos de graduação, pós graduação e extensão,
por meio desta coordenação tem-se fomentado a pesquisa e a publicação da área de
Educação a Distância mediada pelas Tecnologias de Informação e Comunicação –
TIC´s.

Articulada com a Secretaria de Tecnologia da Informação – STI/UFMT, a


CEMTIC também promoveu, acompanhou e implementou um Programa de Educação
Mediada por Tecnologias da Informação e Comunicação que objetivou capacitar
docentes sobre as possibilidades de utilização das TIC´s em contexto de ensino-
aprendizagem presencial. Foram capacitados em torno de 1.900 servidores, entre
docentes efetivos, substitutos e residentes, nos campi de Cuiabá, Sinop, Rondonópolis e
Pontal do Araguaia. Esses docentes contam hoje com o apoio do AVA para fomentar
novas estratégias de ensino no contexto da educação presencial.

Desde 2010 a Comissão Própria de Avaliação vem contemplando os alunos da


modalidade à distância na auto-avaliação da instituição, cuja ação tem contribuído para
a maior visibilidade e no processo de incorporação desta modalidade na gestão da
instituição. Embora nesta avaliação a participação não tenha abarcado um número
expressivo de estudantes como se esperava, em face da grande divulgação realizada
através de diferentes formas, no caso da EaD, nos AVAs dos cursos, registrou-se a
participação de apenas 87 alunos dessa modalidade. Desse total, destacou-se o curso de
Administração Pública, com 47,1% dos participantes, seguido pelos discentes do curso
de Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Letras Português/ Espanhol e
Licenciatura em Letras Português/ Inglês.

Nessa dimensão, os estudantes foram indagados sobre sua satisfação em relação


ao curso no qual estão inseridos. Os dados apresentados serão abordados de forma a
apontar potencialidades e fragilidades observadas, o que se tornou possível graças à
metodologia de pesquisa utilizada. Assim, quanto à satisfação que sentem com o curso,
os dados revelam-se positivos, na medida em que 42% dos participantes afirmam estar
satisfeitos com o curso, 38,3% estão totalmente satisfeitos com o curso, 17,3% estão
66

insatisfeitos e 2,5% revelam estar totalmente insatisfeitos com a experiência acadêmica


que vivenciam.

Ainda em relação ao curso, salta aos olhos o fato de os estudantes demonstrarem


grande satisfação em relação ao trabalho do seu corpo docente, já que 45,68% estão
totalmente satisfeitos, 38,27% estão satisfeitos. Todavia, uma parcela de 12,35% está
insatisfeita e 3,70% totalmente insatisfeita como indica a Figura 44. Ao cotejar estes
dados, pode-se constatar que o docente figura entre uma potencialidade dos cursos
ofertados na modalidade à distância, especificamente em relação à qualificação de seus
professores.

Figura 44 – Qualificação do corpo docente do curso.

Na esteira dessa discussão, merecem destaque os dados apontados pelos


discentes no que tange à adequação entre o Projeto Pedagógico do curso e as
necessidades prementes de sua área de formação. Entre os participantes, 49,38%
demonstram estar satisfeitos com o Projeto Pedagógico do curso e 30,86% estão
totalmente satisfeitos, enquanto os demais revelam uma parcial insatisfação como pode
67

ser observado na Figura 45 Esse resultado demonstra uma coerência com o apontado até
o momento, sobretudo quando se articulam os resultados apresentados nesse item com
os manifestos em relação à satisfação com o curso propriamente dito.

Figura 45 – Adequação entre o projeto pedagógico do curso e as necessidades da área de formação.

Ainda nessa dimensão, os discentes foram questionados sobre sua satisfação em


relação aos procedimentos referentes à política de pós-graduação. Sobre esse aspecto,
45,68% dos participantes afirmam estar satisfeitos, 18,52% estão totalmente satisfeitos,
24,69% manifestam insatisfação e 11,11% total insatisfação. Esse dado revela que os
alunos da modalidade à distância precisam de maiores informações sobre as
possibilidades de continuidade no processo de formação iniciado com a graduação, seja
por meio de cursos de pós-graduação ofertados na modalidade a distância, seja
presencial.
68

COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE

É por meio da comunicação que as pessoas interagem entre si e se tornam


integrantes de uma sociedade sendo essencial para a vida de qualquer ser humano,
instituição, estado e nação. A comunicação com a sociedade exerce papel estratégico no
estabelecimento de canais efetivos de ligação entre os diversos segmentos relacionados
às universidades. As constantes transformações nos cenário político, econômico,
cultural e tecnológico representam grande desafio à comunicação social da Instituição.

A Secretaria de Comunicação e Multimeios (SECOMM) é a unidade


responsável pela comunicação permanente com a comunidade interna e externa. Seus
compromissos na execução das políticas públicas são: promover interna e
externamente, a divulgação da produção intelectual e artística gerada nos cursos de
graduação, pós-graduação e nas atividades de extensão e pesquisa; promover a
comunicação interna entre os dirigentes da Instituição, servidores técnico-
administrativos, docentes e alunos; atuar na construção de uma imagem institucional
consistente e propositiva da UFMT.

3.4- RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL E


EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Na pesquisa realizada em 2014, foi questionada a comunidade acadêmica e


externa quanto à comunicação da UFMT, eficiência da comunicação interna, sobre os
canais de comunicação mais utilizados e sobre a existência da ouvidoria. Apresentam-se
os principais resultados desse processo de avaliação:
69

45 41,8
40 38
36,4 35,835,7
34,234,5
35 32,0
29,4
30 27,3
24,223,1
25
19,0 18,2
20
15,3 14,4
14,1
15 12,1
9,5
10
5,1
5

0
Totalmente insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Totalmente satisfeito

Estudantes Pós-graduação Estudantes Graduação Estudantes EAD Docentes Técnicos

Figura 46 - Nível de satisfação dos estudantes da pós-graduação, graduação, EAD, Docentes e


Técnicos quanto às informações da UFMT divulgadas para a comunidade interna e externa.

Segundo a Figura acima, 60,6% dos estudantes de pós-graduação consideram


insatisfatórias às informações da UFMT divulgadas à comunidade interna e externa,
enquanto 39,4% estão satisfeitos. Entre os estudantes de graduação os números são
61,2% entre os insatisfeitos e 38,8% satisfeitos. Para os estudantes de EaD, o índice de
satisfação está em 60,8% e o de insatisfação está em 39,2%. Na categoria dos docentes,
49,8% avaliam como insatisfatórias, entretanto 50,2% consideram satisfatórias. Na
categoria dos técnicos 46,1% estão insatisfeitos quanto às informações da UFMT
divulgadas à comunidade externa e interna e 53,9% consideram satisfatórias.
70

45,6

40,9 40,1
38,4

33,6 33,8
31,9
28,8 29 29,1

22,7 23,3
20,7
19,3
17,7

11,5
8,9 9,4
7,6 7,6

Estudantes Pós-Graduação Estudantes Graduação Estudantes EAD Docentes Técnicos

Figura 47 - Nível de satisfação dos estudantes da pós-graduação, graduação, EAD, Docentes e


Técnicos quanto à eficiência da comunicação interna na UFMT.

Em relação à eficiência da comunicação interna na UFMT, 63,6% dos


estudantes de Pós-Graduação consideram insatisfatórias, enquanto 36,4% avaliam como
satisfatória. Entre os estudantes de graduação, 70,3% estão insatisfeitos e 29,7%
satisfeitos. Na EaD, 25,3% avaliam como insatisfatórias e 74,7% satisfatórias. Na
categoria dos docentes, 56,8% apontam como insatisfatórias e 43,2% como satisfatórias.
Para os técnicos, 59,5% declaram insatisfatória à eficiência da comunicação interna na
UFMT e 40,5% como satisfatórias.
71

Estudantes Pós-Graduação
80 75

70 65,3

60

50

40 34,7
29,2
30
18,1 16,7
20

10

0
Sítios-WEB Folhetos Jornais TV Rádio Redes Sociais

Estudantes Pós-Graduação

Figura 48 – Quais canais de comunicação que os estudantes de Pós-Graduação utilizam com mais
frequência.

Entre os estudantes de pós-graduação, 75% dos respondentes utilizam os sítios-


web como canal de comunicação. Outro canal de comunicação utilizado pelos
respondentes são as Redes Sociais, com 65,3% de freqüência de uso. Em seguida
aparece a TV, com 34,7%, os jornais com 29,2%, os folhetos com 18,1% e o rádio com
16,7%.
72

Estudantes Graduação
80

70 66,7
59,9
60

50

40
33
30

20 16,4 16,1
10,6
10

0
Sítios-WEB Folhetos Jornais TV Rádio Redes Sociais

Estudantes Graduação

Figura 49 – Quais canais de comunicação que os estudantes de Graduação utilizam com mais
frequência.

Entre os estudantes de graduação, 66,7% dos respondentes utilizam as Redes


Sociais como canal de comunicação com maior uso, seguido de 59,9% pelos sites-web,
33% pela TV, 16,4% pelos folhetos, 16,1% pelos jornais e 10,6% pelo rádio.
73

Docentes
90 84,8

80

70

60 53,5
50 44,8

40 35,7

30

20 17,2
10,9
10

0
Sítios-WEB Folhetos Jornais TV Rádio Redes Sociais

Docentes

Figura 50 - Quais canais de comunicação que os docentes utilizam com mais frequência.

Entre os docentes, 84,8% dos respondentes utilizam os sítios-web como canal


de comunicação. Outro utilizado pelos respondentes são as Redes Sociais, com 53,5%.
Em seguida, aparece a TV, com 44,8%, os jornais com 35,7%, os folhetos com 17,2% e
o rádio com 10,9% de freqüência de uso entre os docentes que responderam à pesquisa.
74

Técnicos
90
80,6
80

70

60 56,1
48
50

40
28,6
30
18,4 18,7
20

10

0
Sítios-WEB Folhetos Jornais TV Rádio Redes Sociais

Técnicos

Figura 51 - Quais canais de comunicação que os técnicos administrativos utilizam com mais
freqüência.

Entre os técnicos, 80,6% dos respondentes utilizam os sítios-web como canal


de comunicação. Outro utilizado pelos respondentes são as Redes Sociais, com 56,1%.
Em seguida, na ordem vem a TV, com 48%, os jornais com 28,6%, o rádio com 18,7%
e os folhetos com 18,4% de freqüência de uso entre os técnicos que responderam à
pesquisa.
75

Estudantes EAD
90
80,5
80 73,6
70

60

50 47,1

40

30 26,4

20 14,9
11,5
10

0
Sítios-WEB Folhetos Jornais TV Rádio Redes Sociais

Estudantes EAD

Figura 52 – Quais canais de comunicação que os estudantes de EaD utilizam com mais frequência.

Entre os estudantes de EaD, 80,5% dos respondentes utilizam os sítios-web


como canal de comunicação com uso mais freqüente, seguido de 66,7% pelas Redes
Sociais, 47,1% pela TV, 26,4% pelos jornais, 14,9% pelos folhetos e 11,5% pelo rádio.
76

70
62,8 61,7 60,7
60 57
51,5
48,5
50
43
39,3 38,3
40 37,2

30

20

10

0
Sim Não
Estudantes Pós-Graduação Estudantes Graduação Docentes Técnicos Estudantes EAD

Figura 53 – Quanto à existência da Ouvidoria da UFMT para estudantes da pós-graduação,


graduação, EaD, Docentes e Técnicos.

De acordo com a tabela, 48,5% dos estudantes de pós-graduação demonstram


saber da existência da Ouvidoria da Universidade, enquanto 51,5% não têm
conhecimento. Entre os estudantes de graduação 39,3% conhecem e 60,7% não
conhecem. Já na categoria dos docentes, a existência da Ouvidoria é reconhecida por
62,8%, com 37,2% que desconhecem. Entre os técnicos, 61,7% sabem da existência da
ouvidoria e 38,3% não sabem. Já para os estudantes de EaD a Ouvidoria é reconhecida
por 57% e 43% a desconhecem.
77

120,0

100,0 95,5 96,3 96,1 96,3

80,0

60,0

40,0

20,0
4,5 3,7 3,9 3,7
,0
Sim Não

Estudantes Pós-Graduação Estudantes Graduação Docentes Técnicos

Figura 54 – Quanto à utilização da Ouvidoria da UFMT por estudantes de pós-graduação,


graduação, docentes e técnicos.

Segundo a Figura 54, grande parte dos respondentes não utiliza a ouvidoria da
UFMT. Entre os estudantes de pós-graduação este número chega a 95,5%, enquanto
4,5% utilizam. No universo dos respondentes da graduação, a não utilização alcança um
percentual de 96,3%, mesmo percentual existente entre os técnicos. Os dados se
repetem entre as categorias quanto aos percentuais de usuários do serviço, 3,7%. Entre
os docentes, 96,1% não usam o serviço, enquanto 3,9% o utilizam.
78

100,0
91,7
90,0 82,6
80,0
67,7
70,0
60,0
50,0
40,0 32,3
30,0
20,0 17,4
8,3
10,0
,0
Sim Não

Estudantes Graduação Docentes Técnicos

Figura 55 – Quanto à Existência da Carta de Serviços ao Cidadão por estudantes de graduação,


docentes e técnicos.

Na Figura percebe-se que a maioria dos respondentes desconhece a Carta de


Serviços ao Cidadão. Entre os estudantes de graduação, 8,3% demonstram saber da
existência, enquanto 91,7% não a conhecem. Na categoria dos docentes, 17,4% sabem
da existência do serviço, no entanto, 82,6% alegam desconhecimento. Entre os técnicos
administrativos, 32,3% conhecem o documento e 67,7% não conhecem.
79

120,0

98,3 95,9
100,0
88,8

80,0

60,0

40,0

20,0 11,2
1,7 4,1
,0
Sim Não

Estudantes Graduação Docentes Técnicos

Figura 56 – Quanto à utilização da Carta de Serviços ao Cidadão por estudantes de graduação,


docentes e técnicos.

De acordo com a Figura acima, 98,3% dos estudantes de graduação nunca


utilizaram a Carta de Serviço ao Cidadão, enquanto 1,7% já a utilizaram. Na categoria
dos docentes o índice de utilização do serviço é de 4,1%, contra 95,9% que nunca
fizeram uso do serviço. Entre os Técnicos, 11,2% utilizaram a Carta de Serviço ao
Cidadão e 88,8% nunca a utilizaram.
80

80,0
69,4
70,0
59,6
60,0

50,0 46,1

40,0

30,0 27,5
20,4 21,2 19,7
20,0
13,5
8,2
10,0 5,7 6,7
2,0
,0
Totalmente Insatisfeito Insatisfeito Satisfeito Totalmente Satisfeito

Estudantes Graduação Docentes Técnicos

Figura 57 – Quanto à eficácia da Carta de Serviços ao Cidadão para os estudantes de graduação,


docentes e técnicos.

Percebemos que de acordo com o demonstrado, 89,8% dos respondentes de


graduação estão insatisfeitos com a eficácia da Carta de Serviços ao Cidadão, ao passo
que 10,2% demonstram satisfação. Entre os respondentes dos docentes, 80,8% não estão
satisfeitos com a eficácia do serviço e 19,2% avaliam como eficaz a Carta de Serviços
ao Cidadão. Os técnicos administrativos apontam um índice de insatisfação de 73,6%,
enquanto 26,4% responderam como eficaz o serviço.
81

45,0
40,2
40,0

35,0

30,0
25,8 26,8
25,0

20,0

15,0

10,0

3,1 4,1
5,0

,0
excelente bom regular ruim não sei

Figura 58 – Nível de satisfação da comunidade externa quanto aos serviços de comunicação e


divulgação da UFMT.

Em relação ao nível de satisfação da Comunidade Externa quanto aos serviços


de comunicação e divulgação da UFMT, 3,1% dos respondentes avaliam como
excelente; 40,2% como bom, 25,8% como regular, 26,8% como ruim e 4,1% não
souberam responder.
82

40,0
35,1
35,0

30,0

25,0 23,7

20,0 17,5
16,5
15,0

10,0 7,2

5,0

,0
bom regular ruim não sei não se aplica

Figura 59 – Nível de satisfação da comunidade externa quanto à TV Universitária.

De acordo com a figura, 23,7% dos respondentes da Comunidade Externa


avaliam como bom o serviço prestado pela TV Universitária, enquanto 17,5%
consideram regulares e 7,2% como ruim. Entre os respondentes, 35,1% não souberam
responder e 16,5% responderam que tal pergunta não se aplica.

3.5- RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Na modalidade à distância, uma das formas proporcionadas aos alunos para


contato com a UFMT é através da ouvidoria. Além desta, o aluno ainda conta com os
meios mais conhecidos, como e-mail e telefone.

Por isso, foi perguntado aos alunos se estes têm conhecimento da existência da
ouvidoria. Os dados revelam que 56,96% deles sabem que há esse canal de
comunicação, como uma forma de acesso à universidade para encaminhar sugestões
e/ou reclamações. Já 43,04% dos respondentes disseram que não tem conhecimento da
ouvidoria.
83

Figura 60 – Sabe da existência da ouvidoria da UFMT.

Com relação às informações da UFMT divulgadas para a comunidade interna e


externa, 41,8 % dos discentes participantes afirmam estar satisfeitos com a
comunicação, 19% estão totalmente satisfeitos, 34,2% dizem estar insatisfeitos,
enquanto os 5,1% estão totalmente insatisfeitos com a divulgação das informações
efetivadas pela UFMT para a comunidade interna e externa. Na mesma esteira, quando
indagados sobre a eficiência da comunicação interna na UFMT, principalmente quanto à
comunicação efetivada por meio dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) e da
Página da UFMT, por exemplo, 45,6% dos participantes mostram-se satisfeitos, 19,1%
totalmente satisfeitos, 17,7% insatisfeitos e 7,6% totalmente insatisfeitos.

Entre os canais de comunicação mais utilizados, ressalta-se a preferência dos


alunos pela Web, 80,5% dos discentes apontam o site da universidade e o AVA como
sendo as formas e comunicação utilizadas com maior freqüência.

Na seqüência, as redes sociais assumem posição de destaque na preferência dos


participantes com 73,6%. Também são utilizados como canais de comunicação a TV
(47,1%) o jornal (26,4%), os folhetos impressos (14,9%) e a rádio (11,5%).
84

Como as opções disponibilizadas nessa questão não são mutuamente


excludentes, os participantes puderam apontar todas as alternativas, tomando por base a
ordem de preferência dada à forma de comunicação, o que justifica as porcentagens
apresentadas.

3.6- POLÍTICA DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES

PANORAMA NACIONAL E CONDIÇÕES INSTITUCIONAIS DE ATENDIMENTO AO


DISCENTE

A Pró-Reitoria de Assistência Estudantil (PRAE) é fruto de uma demanda


histórica do movimento estudantil; do Fórum Nacional de Pró-reitores de Assuntos
Comunitários e Estudantis (FONAPRACE), da Associação Nacional dos Dirigentes das
Instituições Federais de Ensino Superior (ANDIFES) e da gestão da UFMT que assume
o seu compromisso com a assistência estudantil e compreende a necessidade de um
espaço institucional para a gestão dos programas de apoio acadêmico e das demandas
voltadas à permanência e conclusão dos estudos e programas ofertados no ensino de
graduação e de pós-graduação.

Sua meta principal é proporcionar ao discente uma formação integral de


excelência, pautada nos princípios da responsabilidade ética, social e ambiental.
Orientada por essa premissa, a PRAE buscará proporcionar condições e espaços de
formação acadêmica, política, esportiva, cultural e de vivência universitária
intercultural.

A reserva de 50% de vagas em todos os cursos de graduação, para estudantes de


escolas públicas, com o recorte étnico-racial e social, instituído pelo Programa de Ação
Afirmativa da UFMT, requer estratégias de acompanhamento, o estabelecimento de
programas e de gestão de políticas voltadas à formação acadêmica de qualidade com
vistas à redução de retenção e evasão. A PRAE constitui-se, assim, um espaço de
articulação e promoção que busca a vivência universitária com qualidade na UFMT.
85

A PRAE é composta por três coordenações: Coordenação de Assistência


Estudantil (CAS), Coordenação de Políticas Acadêmicas e Afirmativas (CPAAf) e
Coordenação de Articulação Intercampus e de Moradia (CARIM)

A Universidade Federal do Mato Grosso conta com um conjunto de programas


destinados aos seus discentes e ingressantes prioritariamente em situação de
vulnerabilidade socioeconômica, auxiliando-os em sua permanência na instituição e no
seu desenvolvimento acadêmico.
Os Programas de Assistência Estudantil, de acordo com as condições efetivas
nesta instituição, incluem:
a) Moradia em duas modalidades: Auxílio Moradia e Residências universitárias;
b) Restaurante universitário;
c) Auxílio-alimentação;
d) Bolsa permanência;
e) Bolsas de apoio à participação em eventos estudantis e acadêmicos realizados
dentro e fora da instituição;
f) Apoio aos eventos estudantis realizados nos campi;
g) Apoio pedagógico;
h) Apoio à promoção da saúde que se dá por meio da articulação e do
encaminhamento dos estudantes à rede pública de saúde.

A Tabela 1 apresenta o quantitativo de bolsas e auxílios disponibilizados pela


UFMT no ano de 2014 distribuídas por campus.

Tabela 1 - Bolsa e Auxílio disponibilizados pela UFMT em 2014 por Campus


Apoio
Campus Alimentação Moradia Transporte Permanência Pedagógico
Cuiabá 779 286 308 900 0
Rondonópolis 457 128 0 480 16
Sinop 355 184 120 302 0
Araguaia 419 189 0 199 0
Total 2010 787 428 1881 16
Fonte – PRAE- Pró-Reitoria de Assistência Estudantil, 2015
86

A existência de residências estudantis permite que estudantes de regiões, fora do


local em que se encontra a universidade, possam ter acesso aos cursos oferecidos. Na
medida em que se propõe a democratização da universidade, deve-se ampliar e
revitalizar os espaços de residências estudantis possibilitando local de moradia para
estudantes egressos, inclusive, do interior.

O restaurante universitário é uma necessidade fundamental na medida em que,


além de oferecer campo de estágio a cursos diversos, possibilita a permanência do
estudante no campus e viabiliza o desempenho de atividades acadêmicas e culturais em
turnos diferentes do curso ao qual o estudante está vinculado.

No que se refere aos estudantes de pós-graduação, há algum tempo são


beneficiados com auxílio evento da assistência estudantil. No ano de 2014 além de
auxílio evento foram ofertadas também 14 bolsas de assistência estudantil. Um
programa de bolsas de apoio estudantil consiste em ajuda financeira a ser repassada ao
estudante com o objetivo de atender às necessidades básicas do aluno de baixa renda,
possibilitando sua permanência na universidade, bem como as condições necessárias
para que conclua seu curso no tempo previsto.

A tabela abaixo apresenta o panorama de distribuição de bolsas e auxílios aos


estudantes da UFMT nos anos de 2013 e 2014.

Tabela 2 - Demonstrativo do Número de Bolsas e Auxílios concedidos na UFMT


distribuídos por ano.
Assistência Estudantil 2013 2014

Bolsa Permanência 1.338 1.881

Auxílio Alimentação 1.495 2.010

Auxílio Moradia 410 787

Auxílio Material Didático; Saúde, Cultura; Esporte;


Portadores de Necessidades Especiais; e Estudante 329 462
Estrangeiro.

Total 3.572 5.140


Fonte: PRAE
87

Observa-se que houve um aumento de 69,5% no número de bolsa e auxílios


concedidos pela UFMT no último ano, como resultado de política de permanência
adotada.

3.7- RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – ENSINO PRESENCIAL

As pesquisas de autoavaliação têm mostrado que as políticas de assistência


estudantil vêm mantendo uniformidade ou com poucas alterações. Os programas de
apoio ou auxílio evento e de inclusão digital apresentaram níveis insatisfatórios nas
pesquisas de 2012 e 2014, resultados apresentados nas Tabelas 3 e 4.

Tabela 3 - Níveis de satisfação nas condições ofertadas pela IES nos programas de apoio ou auxílio-
evento para as atividades científicas, culturais, artísticas, esportivas e de lazer
Níveis de Graduação Pós-Graduação
Satisfação 2012 2014 2012 2014
Totalmente
19,9 23,8 12,1 17,9
Insatisfeito
Parcialmente
40,2 36,5 48,5 38,8
Insatisfeito
Parcialmente
31,2 31,0 30,3 28,4
Satisfeito
Totalmente
8,7 8,8 9,1 14,9
Satisfeito

Tabela 4 - Níveis de satisfação nos programas de apoio à inclusão digital ofertados pela IES
Níveis de Graduação Pós-Graduação
Satisfação 2012 2014 2012 2014
Totalmente
25,8 28,7 21,2 23,9
Insatisfeito
Parcialmente
42,0 41,5 42,4 32,8
Insatisfeito
Parcialmente
26,5 22,5 33,3 32,8
Satisfeito
Totalmente
5,8 7,3 3,0 10,4
Satisfeito

Os programas de apoio ao aprendizado de línguas estrangeiras mostraram-se


insatisfatórios na pesquisa de autoavaliação de 2012. No entanto, ocorreu alteração
significativa em 2014, os quais apresentaram resultados satisfatórios tanto na graduação
(51,7%) quanto na pós-graduação (61,2%), apresentados na Tabela 5.
88

Tabela 5 - Níveis de satisfação nos programas de apoio ao aprendizado de línguas estrangeiras


Níveis de Graduação Pós-Graduação
Satisfação 2012 2014 2012 2014
Totalmente
34,8 21,9 33,3 13,4
Insatisfeito
Parcialmente
33,2 26,4 27,3 25,4
Insatisfeito
Parcialmente
24,6 32,3 27,3 31,3
Satisfeito
Totalmente
7,4 19,4 12,1 29,9
Satisfeito

A autoavaliação indica que as políticas de acesso e permanência estudantil da


UFMT apresentaram evolução no nível de satisfação no período entre as pesquisas.
Observa-se que os resultados foram insatisfatórios na avaliação dos discentes de
graduação, apresentando valores de 58,4% e 52,4%, em 2012 e 2014, respectivamente.
No entanto, na avaliação dos discentes de pós-graduação, os resultados foram
satisfatórios, apresentando valores de 51,5 e 52,2%, em 2012 e 2014, respectivamente.
Neste aspecto, os resultados da autoavaliação demonstram que a UFMT vem buscando
melhorias nas políticas de acesso e permanência estudantil, o que consequentemente
tem contribuído para melhoria das condições acadêmicas dos discentes.

Tabela 6 - Níveis de satisfação nas políticas de acesso e permanência estudantil da UFMT:


restaurante universitário, residência universitária, auxílio permanência, auxílio moradia, auxílio
alimentação e auxílio evento.
Níveis de Graduação Pós-Graduação
Satisfação 2012 2014 2012 2014
Totalmente
29,7 25,4 27,3 19,4
Insatisfeito
Parcialmente
28,7 27,0 21,2 28,4
Insatisfeito
Parcialmente
26,5 27,8 33,3 35,8
Satisfeito
Totalmente
15,1 19,8 18,2 16,4
Satisfeito

Na avaliação dos docentes, os aspectos mecanismos de acompanhamento


discente e egresso foram insatisfatórios em 2012 e 2014. A uniformidade apresentada,
nos níveis de insatisfação nas auto-avaliações, indica a necessidade de investimentos
nestes programas (Tabela 7). As informações de acompanhamento de egressos orientam
as necessidades de reestruturação de projetos pedagógicos e o acompanhamento de
89

discentes informa o funcionamento dos projetos pedagógicos. Esses aspectos


apresentam relevância na qualidade do trabalho acadêmico ofertado pelas IES.

Tabela 7 - Níveis de satisfação docente aos mecanismos de acompanhamento discente (ingresso,


evasão/abandono, tempo médio de conclusão, relação professor/aluno) e acompanhamento egresso.
Acompanhamento discente Acompanhamento egresso
2012 2014 2012 2014
Totalmente
19,9 21,3 32,2 34,6
Insatisfeito
Parcialmente
34,7 35,0 26,5 23,8
Insatisfeito
Parcialmente
35,2 35,5 10,7 16,2
Satisfeito
Totalmente
10,1 8,2 5,5 3,4
Satisfeito
NSA 25,1 22,0
NSA – não se aplica

3.8- RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

No que se refere à satisfação dos alunos acerca das condições


ofertadas pela IES nas diversas modalidades de atividades acadêmicas, como
bolsa de iniciação científica, auxílio alimentação, entre outras, os dados são
interessantes. Dos respondentes, 53,8% afirmam que estão satisfeitos; 11,3%
totalmente satisfeitos, 25% insatisfeitos e 10% estão insatisfeitos. Todavia,
apesar de uma boa parcela dos respondentes terem demonstrado estar
satisfeitos, como se sabe, os alunos da modalidade EaD realizam a parte
presencial do curso nos Polos de Apoio Presencial, localizados no interior do
estado. Essa configuração faz com que boa parte das ações oriundas da
política estudantil acabe não sendo usufruídas pelos mesmos, não somente
pela questão geográfica, mas também pela falta de uma política adequada à
EaD. Por isso, faz-se necessário que se proponha, discuta-se e se viabilize, no
interior da UFMT, uma política estudantil que atenda de forma efetiva as
peculiaridades dos discentes dos cursos na modalidade.
90

EIXO 4 – POLÍTICAS DE GESTÃO

4.1- POLÍTICA DE PESSOAL

A Universidade Federal de Mato Grosso tem dispensado especial atenção à


política de pessoal, especialmente no que tange à política de contratação, formação,
capacitação, bem estar e saúde do trabalhador. Sob esta ótica, a Universidade conta em
sua estrutura organizacional, no âmbito da Pró-reitoria administrativa, com uma
Secretaria de Gestão de Pessoas, na qual integra a Pró-reitoria administrativa. A
Secretaria de Gestão de Pessoas na qual funcionam as Coordenações: Desenvolvimento
Humano, Administração de Pessoal e de Assistência Social e à Saúde.

4.2 - RESULTADOS DA PESQUISA DE CAMPO

Conforme apontado na Figura 61 os técnicos demonstram estar parcialmente


satisfeitos com o Plano de Carreira da Instituição atingindo um patamar de 37,59%, se
considerarmos os totalmente satisfeitos vamos atingir uma média de 47,08%. Os
professores apresentam grau de satisfação em concordância com a porcentagem dos
técnicos, sendo 35,07% de satisfeitos e 9,28% de totalmente satisfeitos.
91

Como você se sente com referência ao seu


plano de carreira?
40,00% 37,59%
36,43%
35,04% 35,07%
35,00%

30,00%

25,00%
19,23%
20,00% 17,88%

15,00%
9,28% 9,49%
10,00%

5,00%

0,00%
totalmente insatisfeito satisfeito totalmente satisfeito
insatisfeito

Docentes Técnicos

Figura 61 - Quanto ao Plano de Carreira.

Percebe-se na Figura 62 que quando perguntado sobre os programas de


qualificação e capacitação, os professores demonstram estarem parcialmente
insatisfeitos com percentual de 31%, e a porcentagem de satisfeitos foi de 30,77%. Para
os técnicos, o grau de parcialmente satisfeitos foi de 31,39% e 36,86% para os
parcialmente insatisfeitos. Verificou-se que a insatisfação dos docentes e técnicos estão
em concordância.
92

Quanto Você está satisfeito com os


programas de qualificação/capacitação
profissional?
40,00% 36,86%
35,00%
31,00% 30,77% 31,39%
30,00% 27,60%

25,00%
21,17%
20,00%

15,00%
10,63% 10,58%
10,00%

5,00%

0,00%
totalmente insatisfeito satisfeito totalmente satisfeito
insatisfeito

Docentes Técnicos

Figura 62 - Quanto aos programas de qualificação/capacitação profissional.

Notam-se na Figura 63 quando questionados das condições de trabalho 40,05 %


dos professores demonstraram estar parcialmente insatisfeitos e 40,15% dos técnicos
parcialmente satisfeitos, o que revela estarem em oposição os dois segmentos.
93

Quanto às condições de trabalho?


45,00%
40,05% 40,15%
40,00%

35,00%
30,32%
30,00%
26,64%
25,00% 22,40%
19,34%
20,00%

15,00% 13,87%

10,00% 7,24%

5,00%

0,00%
totalmente insatisfeito satisfeito totalmente satisfeito
insatisfeito

Docentes Técnicos

Figura 63 - Quanto a satisfação nas condições de trabalho apresentadas.

Na Figura 64 ressalta-se que, na sua maioria, tanto os professores (72,40%),


como técnicos (66,06%), estão satisfeitos com a compatibilidade das atividades
profissionais com relação a formação.
94

Quanto à compatibilidade das atividades


profissionais frente a sua formação
40,00%
36,65% 35,75%
35,00% 33,21% 32,85%

30,00%

25,00%
20,81%
19,34%
20,00%
14,60%
15,00%

10,00%
6,79%
5,00%

0,00%
totalmente insatisfeito satisfeito totalmente satisfeito
insatisfeito

Docentes Técnicos

Figura 64 - Compatibilidade das atividades profissionais com relação à formação.

Nota-se na Figura 65, que quando questionados do conhecimento do direito da


licença para capacitação, tanto docentes (88,24%) como os técnicos (82,85%)
responderam positivamente, ressaltamos que o índice de técnicos poderia ser compatível
com os professores e necessita de maior divulgação entre a classe.
95

Você tem conhecimento da licença para


capacitação?
100,00%
88,24%
90,00% 82,85%
80,00%
70,00%
60,00%
50,00%
40,00%
30,00%
17,15%
20,00% 11,76%
10,00%
0,00%
Sim Não

Docentes Técnicos

Figura 65 - Conhecimento da licença para capacitação.

4.3- ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DA INSTITUIÇÃO

A natureza desses órgãos deliberativos merece ser revista aqui para que se tenha
visão imediata de suas funções e tenha uma devolutiva de suas ações para a
comunidade.

CONSELHO DIRETOR – CD

O Conselho Diretor é responsável pela administração da Fundação e a


supervisão da Universidade. O Conselho tem a função precípua de gerir o patrimônio da
Fundação, de modo a assegurar à Universidade seu pleno desenvolvimento em
consonância com os objetivos previstos na legislação de ensino. O órgão executivo do
Conselho Diretor é o Presidente da Fundação, que também exerce a função de Reitor da
Universidade.
96

O Conselho é composto de seis membros titulares e seis membros suplentes,


sendo três membros de livre escolha do Presidente da República, um membro indicado
pelo Ministério da Educação, um membro indicado pelo Governo do Estado de Mato
Grosso e um membro indicado pelas classes empresariais do Estado. Todos os membros
são nomeados pelo Presidente da República.

CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSUNI

O Conselho Universitário é um dos órgãos normativos, deliberativos e


consultivos da Gestão Universitária. Delibera sobre a matéria administrativa,
econômica, financeira e de desenvolvimento de pessoal, nos termos da legislação
vigente.

CONSELHO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – CONSEPE

O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão é órgão normativo, deliberativo,


consultivo e última instância para recursos nas áreas de Ensino, Pesquisa e Extensão,
nos termos da legislação vigente. A ele compete exercer a gestão da Universidade, em
matéria relacionada ao ensino, à pesquisa e à extensão, supervisionando e fiscalizando
as atividades didático–científicas realizadas pela Universidade Federal de Mato Grosso,
funcionando na forma colegiada, nos termos da legislação federal, disposições
estatutárias e por seu regimento.

CONGREGAÇÃO
A Congregação de Instituto e Faculdade é a instância consultiva, deliberativa e
de recursos acadêmicos e administrativos dos Departamentos, dos Cursos de Graduação
de Programas e Cursos de Pós-Graduação que os integra, sem prejuízo das suas
atribuições originárias e específicas dentro do que dispuser o Regimento Geral,
Resoluções dos Conselhos Superiores e este Estatuto.
97

Os Institutos e Faculdades são geridos por uma congregação de Instituto e


Faculdade, constituída pelo Diretor, que a preside; pelos Chefes dos seus
Departamentos; pelos Coordenadores de Cursos de Graduação e de Programas de Pós-
Graduação; pelos seus representantes no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
pelos Chefes de Núcleo e pelos representantes docentes, discentes e técnico-
administrativos, eleitos por seus pares, permitido a reeleição.

COLEGIADO DE CURSO
O Curso de Graduação é gerido pelo Colegiado de Curso de Graduação; que
planeja e executa as tarefas que lhe são peculiares, sendo a instância deliberativa e
consultiva sobre políticas, estratégias e rotinas acadêmicas, para os fins de Ensino,
Pesquisa e Extensão, no âmbito do curso, dentro do que estabelecer este Estatuto e o
Regimento Geral e ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

O Colegiado de Curso de Graduação é composto pelo Coordenador do Curso,


que o preside, por representações docentes e discentes; na forma e proporção da Lei e
do Regimento Geral e ou Resoluções dos Conselhos Superiores.

4.3 RESULTADOS DA AUTOAVALIAÇÃO

Tendo como premissa que os Órgãos Colegiados Superiores têm importante


papel na gestão do ensino superior como instâncias decisórias onde representam espaços
do exercício da independência e autonomia de toda comunidade acadêmica numa
dinâmica que reflete uma relação democrática e participativa, acredita-se que este
aspecto da gestão pode demonstrar a capacidade de se propiciar conhecimento,
participação e comprometimento de docentes, técnicos e discentes no gerenciamento e
operacionalização das ações planejadas na Universidade Federal de Mato Grosso.

Quando a comunidade acadêmica foi questionada quanto ao conhecimento,


representatividade e divulgação das decisões geradas por estes conselhos e colegiados,
foram obtidos os seguintes resultados:
98

A) SERVIDOR DOCENTE

Na Tabela 8 são apresentados os resultados da autoavaliação docente nos anos


de 2012 e 2014. Observa-se na avaliação que os resultados foram satisfatórios e com
tendências a aumento no nível de satisfação. Observa-se ainda, que o nível de satisfação
tende a decrescer à medida que as atividades dos Conselhos e Colegiados alteram-se do
acadêmico para o administrativo, demonstrando um envolvimento maior dos docentes
com as atividades acadêmicas. É importante ressaltar, que os docentes não sentem-se
informados quanto às decisões tomadas no CONSUNI e Conselho Diretor.

Tabela 8 - Valores das porcentagens observadas para colegiado, congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação docente em 2012 e 2014.
CONHECIMENTO REPRESENTAÇÃO INFORMAÇÃO
2012 2014 2012 2014 2012 2014
COLEGIADO 97,8 98,6 89,6 88,6 89,9 90,2
CONGREGAÇÃO 89,9 93,4 79,0 85,2 73,3 80,1
CONSEPE 94,3 94,3 67,3 73,1 72,5 72,6
CONSUNI 80,4 84,5 51,2 58,4 46,6 47,5
CONSELHO
--- --- --- --- 34,3 36,3
DIRETOR

B) SERVIDOR TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Os resultados da autoavaliação dos servidores técnico-administrativos nos


quesitos conhecimento, representação e informação nos anos de 2012 e 2014,
encontram-se na Tabela 9. Observa-se que as porcentagens obtidas nos anos avaliados
guardam entre si uniformidade. Isto pode indicar uma manutenção das condições como
estes servidores avaliam os colegiados. Os dados da pesquisa demonstram insatisfação
dos servidores técnico-administrativos nos quesitos representação e informação.
99

Tabela 9 - Valores das porcentagens observadas para Colegiado, Congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação dos servidores técnico-administrativos em 2012 e 2014.
CONHECIMENTO REPRESENTAÇÃO INFORMAÇÃO
2012 2014 2012 2014 2012 2014
SIM NSA SIM NSA SIM NSA SIM NSA SIM NSA SIM NSA
COLEGIADO 37,7 46,8 41,9 38,9 19,5 51,4 21,1 46,7 25,9 48,6 21,9 43,7
CONGREGAÇÃO 41,8 38,6 41,5 35,2 26,8 49,1 26,7 43,7 28,6 43,6 27,4 38,1
CONSEPE 80,5 81,1 38,2 26,8 39,3 24,8 43,6 43,3
CONSUNI 76,8 79,3 49,1 44,1 41,4 44,4
CONSELHO
34,5 34,1
DIRETOR

C) DISCENTES PÓS-GRADUAÇÃO

Quanto ao quesito conhecimento constata-se que houve uma relativa


estabilização em relação ao Colegiado e quanto aos demais Conselhos o crescimento foi
significativo.

No tocante a representação também foi observado aumento apesar de um ligeiro


decréscimo em relação à Congregação. E em relação a todos os Órgãos Colegiados o
item informação apresentou crescimento.

Tabela 10 - Valores das porcentagens observadas para Colegiado, Congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação discente de pós-graduação em 2012 e 2014.
CONHECIMENTO REPRESENTAÇÃO IMFORMAÇÃO
2012 2014 2012 2014 2012 2014
COLEGIADO 88,9 84,8 81,5 72,7 59,3 65,2
CONGREGAÇÃO 37,0 48,5 37,0 54,5 29,6 34,8
CONSEPE 57,4 74,2 38,9 50,0 35,2 45,5
CONSUNI 37,0 56,1 20,4 42,4 20,4 36,4
CONSELHO
--- --- --- --- 20,4 24,2
DIRETOR

D) DISCENTE GRADUAÇÃO

Nos resultados obtidos neste segmento identifica-se que em relação ao


conhecimento do Colegiado os resultados podem ser considerados satisfatórios, contudo
100

em relação ao conhecimento do CONSEPE demonstrou-se um ligeiro decréscimo nos


itens conhecimento e informação. Quanto ao CONSUNI também houve decréscimo de
6% no item conhecimento, já no quesito informação houve decréscimo quanto a todos
os Conselhos.

Tabela 11 - Valores das porcentagens observadas para Colegiado, Congregação, CONSEPE,


CONSUNI e Conselho Diretor nos quesitos conhecimento, representação e informação na
autoavaliação discente de graduação em 2012 e 2014.
CONHECIMENTO REPRESENTAÇÃO IMFORMAÇÃO
2012 2014 2012 2014 2012 2014
COLEGIADO 74,7 72,4 60,6 55,2 55,8 48,1
CONGREGAÇÃO 33,5 30,7 34,2 31,2 24,8 17,4
CONSEPE 60,7 55,2 32,8 32,4 37,9 30,7
CONSUNI 31,0 25,2 19,0 19,7 21,9 17,6
CONSELHO --- --- --- --- 24,7 20,2
DIRETOR

SUSTENTABILIDADE FINANCEIRA

A autonomia de gestão financeira deve ser vista como liberdade institucional


para sua condução administrativa, financeira e patrimonial. Assim, a luta política da
UFMT pela autonomia se coloca como fundamental no contexto das lutas da ANDIFES.

A autonomia só terá sentido se houver debates públicos com a sociedade civil,


com vistas a informar sobre suas ações, ao mesmo tempo em que recebe suas críticas,
sugestões e demandas. Também, internamente, deve haver o funcionamento
transparente e público das instâncias de decisão.

O orçamento da Universidade Federal de Mato Grosso está contido no


orçamento geral do Ministério da Educação, juntamente com seus Programas de gestão
e manutenção de ensino das instituições federais de ensino superior. O orçamento é
aprovado anualmente pela lei orçamentária da União – LOA.

Além dos recursos garantidos na LOA, a UFMT recebe fomentos provenientes


de outras fontes (destaques e descentralizações), voltados para o atendimento de
101

programas e ações específicas executadas pela instituição, seja por meio de editais ou
termos de cooperação aprovados pelas instituições da União, a exemplo do Programa
EaD, que conta com recursos consignados no Orçamento Geral da CAPES.

Com um orçamento executado no valor de R$ 739.677.697,61 a Universidade


Federal de Mato Grosso, durante o ano de 2014, teve avanços no cumprimento das
metas estabelecidas relativas à implementação das políticas Institucionais e do Governo
Federal.

Em relação ao Grupo de Despesa, são três as categorias que a compõem: Pessoal


(custos referentes à folha de pagamento dos servidores), Custeio (aquela necessária à
manutenção da ação governamental e à prestação de serviço público, tais como
pagamento de serviços de terceiros, compra de material de consumo e gasto com
reforma e conservação de bens móveis e imóveis) e Capital (categoria de classificação
da despesa que se desdobra em investimento, inversão financeira e transferência de
capital; tem por propósito formar e/ou adquirir um bem de capital de modo a contribuir
para o incremento da capacidade produtiva).
102

EIXO 5 – INFRAESTRUTURA FÍSICA

A Universidade Federal de Mato Grosso dispõe de uma Área Física total de 5,1
milhões de metros quadrados distribuídos nos 5 (cinco) câmpus (Cuiabá, Rondonópolis,
Araguaia, Sinop e Várzea Grande), e Fazenda Experimental.

5.1 RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – CURSOS PRESENCIAIS

Quanto às instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecidas pela biblioteca


dos câmpus os alunos da pós-graduação, 50,7%, afirmaram estar insatisfeitos, enquanto
que 49,3% estão satisfeitos. Quanto aos alunos de graduação 51% declararam estar
satisfeitos enquanto que 49% estão insatisfeitos. Observa-se entre os docentes um nível
de insatisfação maior chegando a 59,2% e de satisfação com 40,7%, no entanto os
técnicos apresentaram um nível de satisfação de 57,4% demonstrando divergência em
relação aos docentes. Observe os dados apresentados na Figura 66 abaixo.
.

Figura 66 – Instalações para leitura, pesquisa ou estudo oferecidas pela biblioteca do campus.
103

Os alunos da pós-graduação declararam estar satisfeitos com o acervo da


biblioteca de seu campus, com um índice de 55,3%, o mesmo ocorrendo entre os alunos
da graduação (56,7%). Quanto aos docentes observa-se que 64% estão insatisfeitos e
dentre os técnicos verificamos um grau de satisfação de 51,8%. Dados apresentados na
Figura 67.

Figura 67 – Acervo da biblioteca do campus.

As atividades de aquisição de material bibliográfico, atualização do acervo e de


desenvolvimento de serviços informacionais, incluindo o atendimento aos usuários e um
serviço contínuo da biblioteca central. Estas atividades têm refletido na maior satisfação
dos graduando e pós- graduandos.
Entre os pós-graduandos não observamos diferenças significativas entre os que
se declararam satisfeitos e insatisfeitos com as instalações de laboratórios específicos de
seu curso. Já entre os graduandos verificamos uma pequena diferença entre os índices
de satisfação e insatisfação, ou seja, 43,3% e 56,7% respectivamente. Entre os docentes
o índice de insatisfação foi de 73,3%, enquanto que para os técnicos os índices de
insatisfação foram de 31,3%, tendo em vista que esta questão não se aplica a todos os
servidores.
104

Apesar dos investimentos em laboratórios verificamos que graduandos e


docentes ainda estão insatisfeitos, permanecendo estes índices desde o relatório anterior.
Dados apresentados na Figura 68 a seguir.

Figura 68- Instalações de laboratórios específicos do curso.

Para os pós-graduandos a qualidade dos espaços para orientações acadêmicas


ainda estão insatisfatórias apontando um percentual de 56,7%, o mesmo ocorrendo entre
os graduandos com um índice de 73,8% e quanto aos docentes este índice chega a
81,1%. Entre os técnicos verifica-se um nível de insatisfação menor totalizando um
percentual de 36% tendo em vista que esta questão não se aplica a todos os servidores.
Verifique os dados na Figura 69 que se segue.
105

Figura 69 – Qualidade de espaços para orientações acadêmicas.

Em relação à quantidade de espaços para orientações acadêmicas tanto os dados


obtidos entre os pós-graduandos quanto os dos graduandos apresentaram um alto índice
de insatisfação, ou seja, 67,2% e 72,5% respectivamente. O mesmo é observado entre os
docentes, pois os dados revelam um índice de insatisfação de 79,5%. Dentre os técnicos
que responderam esta questão observamos que 37,5% estão insatisfeitos e 28,3% estão
satisfeitos. Veja os dados na Figura 70.
106

Figura 70 – Quantidade de espaços para orientação acadêmicas.

No quesito quantidade de espaços de convivência, atividades culturais e de lazer,


observamos que 67,2% dos alunos da pós-graduação estão insatisfeitos. Entre os alunos
da graduação o índice de insatisfação é ainda maior chegando a 75,1%. Entre os
docentes, 85,0% também estão insatisfeitos com a quantidade de espaços, porém entre
os servidores técnicos os dados apontam um índice de insatisfação um pouco menor de
55,9%. Dados apresentados abaixo.
107

Figura 71 – Quantidade de espaços de convivência, atividades culturais e de lazer.

Observa-se que os alunos da pós-graduação (61,2%) e graduação (73,5%) estão


insatisfeitos quanto às ferramentas de tecnologia e informação. Os dados revelam que os
docentes e servidores técnicos também estão insatisfeitos com uma taxa de 69,3% e
56,6% respectivamente, conforme os dados apresentados a seguir.

Figura 72 - Ferramentas de tecnologia de comunicação e informação.


108

Os alunos da pós-graduação declararam estar satisfeitos com as instalações de


salas de aula com um percentual de 64,2%, já entre os alunos de graduação e docentes o
percentual de insatisfação são superiores chegando a 57% no segmento aluno de
graduação e 52,4% entre o segmento docente. Observe os dados na Figura 73.

Figura 73 – Instalações das salas de aulas.

Em relação à quantidade e qualidade de espaços para formação observa-se uma


grande insatisfação que ultrapassa os 70%, tanto entre os alunos da graduação quanto
entre os docentes. Dados apresentados nas Figuras 74 e 75 abaixo.
109

Figura 74 – Quantidade de espaços para formação.

Figura 75 – Qualidade dos espaços para formação.

5.2- RESULTADO DA PESQUISA DE CAMPO – EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Conforme indicam os Referenciais de Qualidade para a Educação Superior a


Distância (MEC, 2007), o polo de apoio presencial consiste em unidade operacional no
110

país ou no exterior, para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e


administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância (Decreto
5.622/05, art. 26). Nele, são realizadas as atividades presenciais dos cursos, como as
avaliações, orientações com os tutores presenciais, seminários, palestras, aulas com os
professores especialistas por meio de videoconferências, trabalhos individuais e em
grupos na biblioteca, nos laboratórios de informática ou nos laboratórios pedagógicos.

Trata-se de um espaço de referência importante para os alunos. Por isso, existe a


necessidade de que sua organização e gestão sejam eficazes no sentido de que seus
espaços atendam de fato as necessidades dos alunos e tutores. Os polos precisam,
portanto, ter as condições mínimas de conforto e ergonomia dos mobiliários, espaços
arejados e iluminados que possibilitem melhor atendimento ao aluno e desenvolvimento
do trabalho do tutor presencial.

A biblioteca deve ter um acervo amplo, diversificado, atualizado e compatível


com as necessidades do aluno. Além disso, no que tange à estrutura física, deve ter
espaço de estudo individual e em grupo, e seu acervo, se possível, deve ser digitalizado,
de modo a favorecer a busca de títulos específicos.

Os laboratórios de informática devem também ser espaços amplos e


organizados, de modo a possibilitar que os alunos desenvolvam suas atividades
acadêmicas. Devem ter bons computadores em número suficiente para atender a
demanda dos alunos. A capacidade desses computadores deve possibilitar o uso de CD-
ROM e DVDs. Devem ainda estar interligados e ter banda larga e de modo fácil e
rápido possibilitar o acesso ao Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Do mesmo modo, nos projetos pedagógicos dos cursos devem conter diretrizes
que norteiam sua utilização. Devem possuir espaço físico, mobiliário e material
pedagógico condizente com o projeto e em número suficiente para atender as
necessidades didático-pedagógicas das atividades propostas pelas disciplinas que dele
farão uso. Em relação aos outros espaços do polo de apoio presencial, como sala da
coordenação e secretaria do polo, bem como as salas de tutoria e salas de aula para a
realização da avaliação presencial, também devem ser espaços adequados às
necessidades dos profissionais. Devem ter as mínimas condições, como mobiliário
suficiente, material de apoio e computadores interligados à internet.
111

Pautando-se nestes aspectos, buscou-se saber dos alunos sobre as condições das
instalações da biblioteca para leitura, pesquisa ou estudo, oferecido aos discentes. Do
total de participantes, 36,7% manifestam satisfação em relação às instalações, 20,3%
total satisfação. Já 29,1% dizem estar insatisfeitos e 13,9% totalmente insatisfeitos.
Quanto ao acervo da biblioteca, 34,2% revelam estar satisfeitos e 10,1% totalmente
satisfeitos. Contudo, revela-se preocupante o fato de que 39,2% demonstraram
insatisfação e 16,5% total insatisfação com o disponibilizado na biblioteca dos polos.

Quanto às instalações dos laboratórios específicos dos cursos no polo, 30,4%


manifesta satisfação em relação à infraestrutura e materiais disponibilizados, 20,3%
estão totalmente satisfeitos, 29,1% insatisfeitos e 20,3% totalmente insatisfeitos.

No que se refere a quantidade de espaços para a orientação acadêmica dos


alunos (sala de tutoria) 32,9% estão satisfeitos, 21,5% totalmente insatisfeitos, 30,4%
estão insatisfeitos e 15,2% totalmente insatisfeitos. Em relação a qualidade desse
mesmo espaço, 43% dos respondentes dizem estar satisfeitos, 22,8% totalmente
satisfeitos, 20,3% insatisfeitos e 13,9% estão totalmente insatisfeitos.

Já em relação as instalações das salas de aula disponíveis no polo, 38% dos


respondentes demonstram satisfação, 27,8% total satisfação, 16,5% insatisfação e
17,7% total insatisfação.

Quanto às ferramentas de Tecnologia da Informação e da Comunicação, 45,57%


deles estão satisfeitos, 17,72% totalmente satisfeitos, 22,78% insatisfeitos e, 13,92%
totalmente insatisfeitos, como indicam a Figura 76 abaixo:
112

Figura 76 – Quanto as ferramentas de tecnologia da informação e comunicação.

A Coordenação de Educação Mediada por Tecnologias da Comunicação-


(CEMTIC) e a Universidade Aberta do Brasil/ UFMT com vistas a atender as
emanações legais e o que indicam os Referenciais de Qualidade da Educação Superior a
Distância, têm procurado desenvolver ações no sentido de promover nos polos de apoio
presencial maior qualidade em sua infraestrutura, ainda que diretamente a
responsabilidade desse aspecto não seja da IES, e sim, das prefeituras que sediam os
polos.

Estas ações têm sido pautadas por visitas in loco realizadas pela coordenação e
coordenação adjunta da UAB/UFMT para debater junto às autoridades locais a melhoria
das condições objetivas dos polos. Também tem sido realizado por esta coordenação,
em parceria com a coordenação da CEMTIC reuniões bimestrais junto aos
coordenadores de curso na modalidade a distância para discutir questões pedagógicas,
administrativas e de infraestrutura dos cursos e polos de apoio. Além de tais ações,
também são realizadas anualmente pesquisa junto aos alunos, tutores, aos
113

coordenadores de polo, aos professores e demais gestores acerca dos diferentes aspectos
que envolvem a gestão da EaD como material didático, AVA, sistema de orientação
acadêmica (tutoria) e gestão dos cursos, com o intuito de detectar problemas, pontos
fracos e fortes, analisá-los e promover ações de melhoria, com vistas a consecução de
melhor e maior qualidade nos cursos e na organização e gestão desta modalidade na
IES.
114

CONSIDERAÇÕES FINAIS

São dez anos de existência da Comissão Própria de Avaliação (CPA/UFMT)


e consequentemente de potencialidades e limitações para implantar o processo de
Autoavaliação Institucional. Os avanços e recuos são como as estações do pantanal
mato-grossense de cheia (janeiro a março), vazante (abril e maio), seca (de junho a
setembro) enchente (outubro a dezembro), - que com uma flora e fauna exuberante
exala vida. Têm enchentes, lamas, estradas esburacadas, quase intransitáveis. Mas com
muito verde e abundância na alimentação. Assim, pode ser caracterizada esta instituição
universitária, no processo de Autoavaliação Institucional.

Não podemos esquecer nesta metáfora dos outros dois domínios


biogeográficos, cerrado e Amazônia, enriquecidas pelas deleitáveis “bacias
hidrográficas do país: Paraguai, Amazonas e Araguaia-Tocantins. Destaca-se, também,
a diversidade étnica cultural, marcada pela presença de diversas populações” (PDI
2013-2018, p.11).

As potencialidade e fragilidades apresentadas nestes anos e composições de


relatórios podem ser comparadas igualmente com a precipitação pluviométrica e os
veranicos que ora são produtivos e muitas vezes causam sérios problemas...

Para tanto, esta instituição traduz em sua missão e visão de futuro


perspectiva de tornar-se referência nacional e internacional na formação e qualificação
de profissionais de diferentes áreas do conhecimento e inovações tecnológicas; sob a
égide de princípios éticos, democráticos, de autonomia, inclusão, de pluralidade,
interação e articulação com a sociedade e, sobretudo visando uma formação crítica e de
qualidade expressos nos documentos da Instituição principalmente no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI) previsto
para o período 2013-2018.

Nesta perspectiva o Relatório de Autoavaliação Institucional constitui-se


apresentação dos resultados da pesquisa cadastrada sob o SGPP (Sistema de
Gerenciamento de Projetos de Pesquisa) nº 147/2014/PROPEQ/UFMT, a partir dos
olhares da comunidade acadêmica interna e externa, e traz em seu bojo as características
115

do “clima”: temperatura, umidade, ventos e chuvas vivenciados na Instituição. A seguir


seguem algumas destas características climáticas, apontadas aqui como potencialidades
e fragilidades na pesquisa de Autoavaliação Institucional, as quais contêm em seu
âmago as ações estratégicas necessárias para maior dinamicidade na gestão
universitária.

Potencialidades:

 Atuação Pró ativa da Pró Reitoria de Planejamento e da Comissão Própria de Avaliação.

 Modernização e atualização da infraestrutura de Tecnologia da Informação e


Comunicação:

 Criação do Comitê Gestor de Tecnologia da Informação que tem como objetivo


discutir a política de governança de TI da instituição incluindo a criação e
alinhamento estratégico do Plano Diretor de Tecnologia da Informação, do
Plano Estratégico de Tecnologia da Informação com o PDI – Plano de
Desenvolvimento Institucional.

 Criação do Comitê de Gestão de Segurança da Informação que tem como


objetivo discutir a política de Segurança da Informação da UFMT, incluindo
aspectos inerentes a área de Tecnologia da Informação e demais atos.

 A atuação da Unidade de Auditoria Interna da UFMT órgão de assessoramento


técnico à administração superior, que tem como missão o fortalecimento da gestão e
a racionalização das ações de controle, o apoio ao órgão do sistema de Controle
Interno do Poder Executivo Federal e ao Tribunal de Contas da União.

 Ampliação da Infraestrutura Física da UFMT:


 A universidade ampliou consideravelmente a sua estrutura física para atender as
demandas oriundas de acessibilidade; podemos citar: 1- Inserção de rampas,
elevadores, barra de segurança nas escadas e sinalização adequada em todas as
edificações novas, obedecendo aos padrões de acessibilidade; 2- Adaptações
gradativas nas antigas estruturas edificadas.
 Implantação do projeto de acessibilidade e permanência dos deficientes visuais
no ensino superior em cujo plano de trabalho, prevê a instalação de um
116

laboratório de informática, com aquisição de um impresso Braille,


implementando o Núcleo de Inclusão da Educação Especial (IE, IL,SES).
 Curso de Extensão em Libras (PROLIBRAS) com a participação da comunidade
em parceria com a Secretaria da Educação.

 Desenvolvimento Institucional
 Aumento substancial de docentes que demonstram ter conhecimento do PDI da
Instituição e consideram que o instrumento esteja implementado de maneira
satisfatória;.
 Todos os segmentos da comunidade acadêmica consideram que houve melhoria
nas ações acadêmicas/administrativas nas soluções dos problemas internos.

 Políticas Acadêmicas
 Melhoria substancial do índice de satisfação da comunidade acadêmica quanto
as Políticas de Inclusão Social;
 Permanência dos egressos na região;
 Produção do conhecimento com reflexo no mercado de trabalho;
 Projetos pedagógicos dos cursos em consonância com as necessidades da área de
formação;
 Satisfação com a qualificação do corpo docente;
 Melhoria do índice de satisfação quanto aos procedimentos e orientação nas
atividades de pesquisa.
 Alto índice de satisfação da adequação do Projeto Pedagógico da Educação á
Distância (EaD)

 A criação de novo campus e o acréscimo de 6,62% no número total de acadêmicos


com relação a 2013. O campus de Várzea Grande, antiga reivindicação da
comunidade várzea-grandense, na região metropolitana de Cuiabá, destina-se a ser
pólo de ensino, pesquisa e extensão em engenharias.

 Bolsas PIBID passaram a ser realidade também para alunos na modalidade de EaD.
117

 A realização de seminários nacionais e internacionais realizados em 2014 no âmbito


da UFMT evidenciam crescimento significativo, pelas suas características:
Interinstitucionalidade, interdisciplinaridade e articulação com a comunidade.

 Políticas de Gestão
 Compatibilidade das atividades profissionais docentes e técnicas frente a sua
formação e desempenho na Instituição;
 Atualização dos projetos pedagógicos;
 Ampliação do quadro docente;
 Aumento da infraestrutura da instituição (salas de aula, biblioteca, laboratórios,
áreas de lazer, transporte, equipamentos, redes de informações e principalmente
acessibilidade: piso podotátil, sinais sonoros, calçamento, rampas e outros) em
função das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
 Ampliação do número de vagas nos cursos presenciais e a distância;

 Aumento da oferta de auxílio estudantil pela PRAE;


 Captação de recursos de Emendas Parlamentares, Convênios com o MEC e
outros tipos de convênios e parcerias para o desenvolvimento de atividades de
ensino, pesquisa, extensão e pós-graduação;
 Ampliação das relações internacionais;
 Aquisição de material bibliográfico, atualização do acervo e desenvolvimento de
serviços informacionais, incluindo o atendimento ao usuário e serviço contínuo
da biblioteca;
 Qualidade e quantidade de espaços de convivência, atividades culturais,
esportivas e de lazer, com grande participação da comunidade no campus de
Cuiabá.

Fragilidades:

 Cultura de Avaliação Institucional, em processo de construção;

 Falta de conhecimento da Comunidade Universitária do PDI (Plano de


Desenvolvimento Institucional);
118

 Pouca divulgação da regulamentação dos direitos e deveres dos estudantes;

 Divulgação e participação insuficientes nas atividades esportivas e culturais da


UFMT;

 Carência de fomentos às Atividades de Extensão;


 O desconhecimento e a utilização da Carta de Serviços ao Cidadão;

 Assistência Estudantil insuficiente em relação à demanda;

 Falta de divulgação e utilização da Ouvidoria;

 Horários de atendimento inadequados aos turnos de funcionamento das atividades


acadêmicas em diversos setores, tais como: Protocolo, Secretarias Acadêmicas e
Coordenação de Administração Escolar;

 Transporte coletivo interno com horário limitado;

 Insatisfação dos docentes quanto às condições de trabalho e aos programas de


capacitação profissional;

 Diversos laboratórios fechados e não utilizados;

 Entraves burocráticos na realização dos estágios;

 Dificuldade na comunicação e na circulação da informação de forma institucional;

 Ineficiência de veículos de divulgação da produção intelectual, artística e cultural do


corpo docente e técnico-administrativo (livros, revistas, jornais, editora);

 Entraves técnicos na construção de processos de compra de equipamentos,


materiais bibliográficos e demais produtos e serviços;

 A política de preservação do patrimônio/memória histórica da UFMT;


 Falta de segurança, proteção de riscos e proteção ambiental.
119

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACKX, S. O serviço social na educação. In: REZENDE, I.;CAVALCANTI, L. F.
Serviço Social e políticas sociais. 2. ed. Rio de Janeiro: UFRJ, p. 121-137, 2008.

FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas Técnicas para o Trabalho Científico: explicitação


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2010. Cuiabá: UFMT, 2012.
120

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2010. Cuiabá: UFMT, 2013.

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