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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Caderno do Professor

Terceiro ano

Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Língua Portuguesa e Matemática

São Paulo
3º Bimestre de 2018
21ª edição
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

INTRODUÇÃO

A Avaliação da Aprendizagem em Processo se caracteriza como ação


desenvolvida de modo colaborativo entre a Coordenadoria de Informação,
Monitoramento e Avaliação Educacional e a Coordenadoria de Gestão da Educação
Básica.
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental já está instituída a aplicação dos
mapas de sondagem, que é um instrumento de gestão da aprendizagem dos alunos
relacionados à aquisição do sistema de escrita alfabética e traz informações
importantes para os professores no planejamento das atividades.
A Avaliação da Aprendizagem em Processo, fundamentada no Currículo do
Estado de São Paulo, tem como objetivo fornecer um diagnóstico mais eficaz dos
saberes de alunos dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental relacionados à aquisição
das competências leitora e escritora e dos conhecimentos matemáticos,
complementando assim, os dados apresentados nos mapas de sondagem.
Esta avaliação tem como ponto de partida a matriz da Avaliação de
Aprendizagem em Processo – AAP e dialoga com as habilidades contidas no SARESP,
Saeb, Prova e Provinha Brasil, assim como as expectativas de aprendizagem de
Língua Portuguesa e Matemática, os materiais do Programa Ler e Escrever e
Educação Matemática nos Anos Iniciais – EMAI.
Além da formulação dos instrumentos de avaliação, na forma de cadernos de
provas para os alunos, também foram elaborados documentos específicos de
orientação para os professores – Comentários e Recomendações Pedagógicas –
contendo instruções para a aplicação da prova, orientações para avaliação, exemplar
da prova do professor, orientações para correção e recomendações pedagógicas.
Espera-se que estes documentos, agregados aos registros que o professor já
possui, sejam instrumentos que auxiliem no planejamento e replanejamento das
ações pedagógicas, mobilizem procedimentos, atitudes e conceitos necessários para
as atividades de sala de aula, sobretudo, aquelas relacionadas aos processos de
recuperação das aprendizagens.
COORDENADORIA DE INFORMAÇÃO, COORDENADORIA DE GESTÃO DA
MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO EDUCAÇÃO BÁSICA - CGEB
EDUCACIONAL - CIMA

2
SUMÁRIO
1. PARA COMEÇO DE CONVERSA... ......................................................................................................................... 5

2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DAS PROVAS ................................................................................................. 7

3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES......................................................................................................................... 8

4. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – LÍNGUA PORTUGUESA ................................................................ 9

Questão 1 - Escrita de trecho de poema (auto ditado)....................................................................... 10

Questão 2 - Leitura e escrita de trecho de música ............................................................................... 11

Questão 3 - Reescrita de trecho de um conto conhecido pelos alunos ...................................... 12

Questão 4 - Leitura de um texto informativo ......................................................................................... 17

Questão 5 - Produção de ficha técnica ..................................................................................................... 18

5. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – MATEMÁTICA ............................................................................. 21

Questão 1 - Resolver problema, compreendendo diferentes significados da adição e da


subtração............................................................................................................................................................... 21

Questão 2 - Calcular o resultado de adições ou subtrações, usando uma técnica


convencional. ....................................................................................................................................................... 22

Questão 3 - Resolver problema, compreendendo diferentes significados da multiplicação e


da divisão. ............................................................................................................................................................. 23

Questão 4 - Calcular o resultado de multiplicações ou divisões, recorrendo aos fatos


básicos e a algumas regularidades ou propriedades. ......................................................................... 24

Questão 5 - Identificar características de figuras poligonais. ........................................................... 25

Questão 6 - Resolver problema que envolva a compreensão de medidas de capacidade


mais usuais (litro, mililitro). ............................................................................................................................ 25

Questão 7 - Fazer a leitura de horas e resolver problemas que envolvam a compreensão de


horas. ...................................................................................................................................................................... 26

Questão 8 - Ler e interpretar dados apresentados em gráficos de colunas. .............................. 27

6. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS PROVAS................................................................................................ 29

7. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO ......................................................... 42

7.1. LÍNGUA PORTUGUESA .............................................................................................................................. 42

Orientações para situações didáticas que envolvam a alfabetização ....................................... 45

3
Como organizar o trabalho com as atividades de alfabetização?.............................................. 47

7.2. MATEMÁTICA ............................................................................................................................................. 48

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................................... 50

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO


4
PARA O 3º ANO - LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA

1. PARA COMEÇO DE CONVERSA...


A Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP para o 3º ano, em sua 21ª
edição conta com:

 5 itens (12 critérios de análise/correção) em Língua Portuguesa.


 8 itens (10 critérios de análise/correção) em Matemática.
Os itens da prova de Língua Portuguesa têm como objetivo diagnosticar quais
conhecimentos os alunos já construíram com relação ao sistema de escrita alfabético,
à produção de textos e também à leitura.

Nesses campos, espera-se que os alunos tenham capacidade de:

MP13 Escrever trecho de um poema (do ponto de vista do sistema de escrita).

MP14 Escrever trecho de um poema (do ponto de vista da segmentação)

MP15 Ler e escrever trecho de música (do ponto de vista do sistema de escrita).

Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da linguagem escrita própria


MP17
dos contos de fadas.

MP18 Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da coerência textual.

MP19 Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da coesão textual.

MP20 Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da pontuação

MP21 Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da ortografia

MP22 Localizar informação explícita em texto informativo sobre os planetas.

MP23 Localizar informação implícita em texto informativo sobre os planetas.

Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de um texto que traz
MP24
informações a respeito, com características do gênero.

Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de um texto que traz
MP25
informações a respeito, com características da linguagem escrita.

Os itens da prova de Matemática têm como objetivo avaliar as expectativas


concernentes aos 4 blocos de conteúdos, a saber: Números Naturais e Sistema de
Numeração Decimal, Operações com Números Naturais; Espaço e Forma, Grandezas
e Medidas e Tratamento da Informação.
5
MP20 Resolver problema, compreendendo diferentes significados da adição e da subtração.

MP21 Calcular o resultado de adições ou subtrações, usando uma técnica convencional.

Resolver problema, compreendendo diferentes significados da multiplicação e da


MP22
divisão.

Calcular o resultado de multiplicações ou divisões, recorrendo aos fatos básicos e a


MP23
algumas regularidades ou propriedades.

MP24 Identificar características de figuras poligonais.

Resolver problema que envolva a compreensão de medidas de capacidade mais


MP26
usuais (litro, mililitro).

MP27 Fazer a leitura de horas e resolver problemas que envolvam a compreensão das horas.

MP28 Ler e interpretar dados apresentados em gráficos de colunas.

Para elaboração da prova foram considerados as matrizes de referência da


Avaliação da Aprendizagem em Processo – AAP, os conteúdos e habilidades
pautados no Currículo do Estado de São Paulo para Língua Portuguesa e Matemática
(documentos “Expectativas de aprendizagem” e “Orientações Didáticas Fundamentais
sobre as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa”, “Orientações
Curriculares do Estado de São Paulo – Anos Iniciais do Ensino Fundamental” que
contém as expectativas de aprendizagem para a disciplina de Matemática1) além das
matrizes de Referência das Avaliações SARESP, Provinha Brasil, Avaliação Nacional da
Alfabetização (ANA), Prova Brasil – Saeb.

A fim de subsidiar os professores, esse documento é composto por:

 Instruções para a aplicação das provas;


 Orientações das avaliações;
 Exemplares das “Provas do Professor”;
 Orientações para correção das provas e
 Recomendações pedagógicas.
Por meio das Recomendações Pedagógicas os professores poderão analisar os
resultados, tendo como norteador:

a) as matrizes de referência elaboradas para a AAP;

1Documentos disponíveis para download em http://lereescrever.fde.sp.gov.br e nas Bibliotecas da


CGEB e CIMA na Intranet – Espaço do Servidor.
6
b) indicações de outros materiais impressos ou disponíveis online;
c) orientações referentes à análise da organização do plano de recuperação e das
atividades planejadas para o ciclo de alfabetização e
d) referências bibliográficas.

2. INSTRUÇÕES PARA A APLICAÇÃO DAS PROVAS

7
Antes da Prova

O professor deve:

 Organizar a sala de forma que os alunos possam realizar a avaliação


individualmente.
Preparação para a aplicação da prova

O professor deverá seguir os seguintes procedimentos:

 Informar aos alunos que a prova é de Língua Portuguesa ou Matemática, e que


eles devem responder a ela com muito cuidado, não deixando questões em
branco, procurando mostrar o que realmente sabem sobre o conteúdo
avaliado. Esta ação é importante para que os alunos percebam que essa prova
é um instrumento de avaliação que lhes trará benefícios, pois o professor
poderá organizar atividades que os ajude a sanar suas possíveis dificuldades.
 Criar um clima agradável e tranquilo.
 Estimular os alunos para que respondam com cuidado e atenção a todas as
questões.
Aplicação da prova

O professor deverá:

 Distribuir os cadernos de prova.


 Seguir as orientações para a aplicação e exemplar do professor, discriminadas
neste documento, para cada uma das atividades. Explicar às crianças o que se
espera que realizem, sem que isso signifique resolver por elas as questões
propostas.
 Informar o tempo que será destinado para a realização da prova.
Atenção: aos alunos com necessidades educacionais especiais deverá ser garantido
o suporte pedagógico necessário para a realização das provas.

Durante a prova

O professor deverá:

 Ficar atento a todos os fatos que ocorrerem.

3. ORIENTAÇÕES DAS AVALIAÇÕES


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A seguir, são explicitados os itens que constarão nas AAP do 3º bimestre,
divididos em quadros, por disciplina:

Língua Portuguesa
As questões 1 e 2 pretendem avaliar o nível de conhecimento dos
alunos sobre o sistema de escrita, ou seja, como cada um compreendeu até
este momento o seu funcionamento e suas regras de geração. Na questão
1, há também a preocupação com relação à segmentação do texto e na
questão 2, à ortografia (o uso do “Ç”, o som do “S” e o uso de M, N, NH ou
~ para grafar todas as formas de nasalização de nossa língua).
A questão 3 contempla a produção de texto, com a reescrita de final de
um conto conhecido, sob o ponto de vista do uso da linguagem escrita
própria dos contos de fadas, da coerência e coesão textuais e também da
pontuação e ortografia. Já a questão 4, com dois itens, pretende verificar se,
a partir da leitura sem ajuda de um texto informativo, os alunos conseguem
localizar informações explícitas no texto, bem como, realizar inferências.
Na última questão, a 5, o desafio é produzir, a partir de um texto de
divulgação científica, uma ficha técnica.

Matemática
Na primeira questão temos a resolução de situação-problema,
compreendendo diferentes significados da adição e da subtração. A questão
2 traz o cálculo de uma adição.
A terceira questão abrange a resolução de situação-problema
envolvendo a compreensão de diferentes significados da multiplicação e da
divisão. Já a quarta questão traz a tarefa de calcular o resultado de uma
multiplicação, recorrendo aos fatos básicos e a algumas regularidades ou
propriedades. No quinto item temos a identificação de figuras poligonais.
Na questão de número 6, os alunos deverão resolver uma situação-
problema que envolve a compreensão de medidas de capacidade.
No item de número 7, os alunos devem resolver uma situação-
problema que envolve a compreensão de horas.
Por fim, o oitavo item avalia se os alunos leem e interpretam dados em
gráficos de colunas.

4. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – LÍNGUA PORTUGUESA


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Língua Portuguesa
3° ano do Ensino Fundamental Turma ___________
3º Bimestre de 2017 Data _____ / _____ / _____
Escola ________________________________________________
Aluno ________________________________________________

QUESTÃO 1 - ESCRITA DE TRECHO DE POEMA (AUTO DITADO)

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: recite o poema com os alunos. Verifique se


todos sabem de cor. Se souberem, peça que cada um escreva o trecho
determinado, completando o poema. Se houver alunos que não o conheçam ou
não consigam decorá-lo rapidamente, dite solicitando a escrita da melhor forma.

ESCREVA O TRECHO FINAL DO POEMA

A CASA
VINICIUS DE MORAES

ERA UMA CASA


MUITO ENGRAÇADA
NÃO TINHA TETO
NÃO TINHA NADA
NINGUÉM PODIA
ENTRAR NELA NÃO
PORQUE NA CASA
NÃO TINHA CHÃO
NINGUÉM PODIA
DORMIR NA REDE
PORQUE A CASA
NÃO TINHA PAREDE
NINGUÉM PODIA
FAZER PIPI
PORQUE PENICO
NÃO TINHA ALI
10
MAS ERA FEITA
COM MUITO ESMERO
NA RUA DOS BOBOS
NÚMERO ZERO.

QUESTÃO 2 - LEITURA E ESCRITA DE TRECHO DE MÚSICA


INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a contextualização da atividade para os alunos,
solicite que os alunos leiam o trecho da música A Festa dos Insetos e verifiquem
quais erros foram cometidos, circulando-os. Após essa etapa, solicite que os alunos
escrevam o trecho no espaço abaixo corrigindo os erros cometidos pela criança.

A PROFESSORA ESTELA TRANSCREVEU A ESCRITA DA MÚSICA A FESTA DOS INSETOS CONFORME UM

DOS SEUS ALUNOS PRODUZIU, PORÉM ELE COMETEU ALGUNS ERROS. ENCONTRE E CIRCULE OS ERROS
COMETIDOS. EM SEGUIDA ESCREVA NOVAMENTE A MÚSICA, CORRIGINDO-OS:

A PULGA E O PERCEVEJO FIZERAM COMBINAÇÃO


FIZERAM UMA SERENATA DEBAIXO DO MEO COUCHÃO

TORSSE, RETORSSE, PROCURO MAS NÃO VEJO,


NÃO SEI SE ERA PULGA OU SE ERA O PERCEVEJO.

A PULGA TOCA BAMJO, O PERCEVEJO VIOLÃO;


E O DANADO DO PIOLHO TANBÉM TOCA RABECÃO.

OBSERVAÇÃO: AS PALAVRAS ESCRITAS COM ERRO ORTOGRÁFICO SÃO – MEO,


COUCHÃO, TORSSE, RETORSSE, BAMJO, TANBÉM.

____________________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________

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QUESTÃO 3 - REESCRITA DE TRECHO DE UM CONTO CONHECIDO PELOS ALUNOS

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: leia a história inteira de “A Bela Adormecida” para os


alunos, depois leia novamente, pare no lugar marcado e peça para escreverem o
restante da história.

FALA DO PROFESSOR: “Primeiro, vou ler a história inteira e vocês devem ouvir com
atenção. Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Vocês continuam escrevendo a
história a partir do ponto em que parei”.

Observação: os alunos podem se orientar pelo que ouviram da história lida e pelo
que conhecem dela.

Atenção: Os alunos que não conseguem escrever o texto sozinhos não devem
realizar essa atividade.

A versão do conto utilizado nesta avaliação está presente no LIVRO DE TEXTOS DO ALUNO,
pp. 57-60, do Programa Ler e Escrever.

A BELA ADORMECIDA
IRMÃOS GRIMM

Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos,
mas pouco felizes, porque não tinham filhos.
— Se pudéssemos ter um filho! —suspirava o rei.
— E, se Deus quisesse, que nascesse uma menina! — animava-se a rainha.
— E, por que não gêmeos? — acrescentava o rei.
Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se
alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos
dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia.
Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no
fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.
— Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: daqui a um ano a
senhora dará à luz uma menina.
E a profecia da rã se concretizou. Alguns meses depois nasceu uma linda
menina. O rei, louco de felicidade, chamou-a flor graciosa e preparou a festa de
batizado. Convidou uma multidão de súditos: parentes, amigos, nobres do reino e,
como convidadas de honra, as fadas que viviam nos confins do reino: treze. Mas,
quando os mensageiros iam saindo com os convites, o camareiro-mor correu até o
rei, preocupadíssimo.

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— Majestade, as fadas são treze, e nós só temos doze pratos de ouro. O que
faremos? A fada que tiver de comer no prato de prata, como os outros convidados,
poderá se ofender. E uma fada ofendida…
O rei refletiu longamente e decidiu:
— Não convidaremos a décima terceira fada — disse, resoluto. — Talvez nem
saiba que nasceu a nossa filha e que daremos uma festa. Assim, não teremos
complicações.
Partiram somente doze mensageiros, com convites pare doze fadas, conforme
o rei resolvera.
No dia da festa, cada uma delas chegou perto do berço em que dormia flor
graciosa e ofereceu à recém-nascida um presente maravilhoso.
— Será a mais bela moça do reino — disse a primeira fada, debruçando-se
sobre o berço.
— E a de caráter mais justo — acrescentou a segunda.
— Terá riquezas a perder de vista — proclamou a terceira.
— Ninguém terá o coração mais caridoso que o seu — afirmou a quarta.
— A sua inteligência brilhará como um sol — comentou a quinta.
Onze fadas já tinham desfilado em frente ao berço; faltava somente uma
(entretida em tirar uma mancha do vestido, no qual um garçom desajeitado tinha
virado uma taça de sorvete) quando chegou a décima terceira, aquela que não tinha
sido convidada por falta de pratos de ouro.
Estava com a expressão muito sombria e ameaçadora, terrivelmente ofendida
por ter sido excluída. Lançou um olhar maldoso para flor graciosa, que dormia
tranquila, e disse em voz baixíssima:
— Aos quinze anos a princesa vai se ferir com o fuso de uma roca e morrerá.
E foi embora, deixando um silêncio desanimador. Então aproximou-se a
décima segunda fada, que devia ainda oferecer seu presente.
— Não posso cancelar a maldição que agora atingiu a princesa. Tenho
poderes só para modificá-la um pouco. Por isso, a flor graciosa não morrerá; dormirá
por cem anos, até a chegada de um príncipe que a acordará com um beijo. Passados
os primeiros momentos de espanto e temor, o rei, considerada a necessidade de
tomar providências, instituiu uma lei severa: todos os instrumentos de fiação
existentes no reino deveriam ser destruídos. E, daquele dia em diante ninguém mais
fiava, nem linho, nem algodão, nem lã. Ninguém além da torre do castelo.
Flor graciosa crescia, e os presentes das fadas, apesar da maldição, estavam
dando resultados. Era bonita, boa, gentil e caridosa. Os súditos a adoravam.
No dia em que completou quinze anos, o rei e a rainha estavam ausentes,
ocupados numa partida de caça. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem
até esquecido a profecia da fada malvada.

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Flor graciosa, porém, estava se aborrecendo por estar sozinha e começou a
andar pelas salas do castelo. Chegando perto de um portãozinho de ferro que dava
acesso à parte de cima de uma velha torre, abriu-o, subiu a longa escada e chegou,
enfim, ao quartinho.
Ao lado da janela estava uma velhinha de cabelos brancos, fiando com o fuso
uma meada de linho. A garota olhou maravilhada. Nunca tinha visto um fuso.
— Bom dia, vovozinha!
— Bom dia a você, linda garota!
— O que está fazendo? Que instrumento é esse?
Sem levantar os olhos do seu trabalho, a velhinha respondeu com ar
bonachão:
— Não está vendo? Estou fiando!
A princesa, fascinada, olhava o fuso que girava rapidamente entre os dedos da
velhinha.
— Parece mesmo divertido esse estranho pedaço de madeira que gira assim
rápido. Posso experimentá-lo também?
Sem esperar resposta, pegou o fuso. E, naquele instante, cumpriu-se o feitiço.
Flor graciosa furou o dedo e sentiu um grande sono. Deu tempo apenas para deitar-
se na cama que havia no aposento, e seus olhos se fecharam.
Na mesma hora, aquele sono estranho se difundiu por todo o palácio.
Adormeceram no trono o rei e a rainha, recém-chegados da partida de caça.
Adormeceram os cavalos na estrebaria, as galinhas no galinheiro, os cães no
pátio e os pássaros no telhado.
Adormeceu o cozinheiro que assava a carne e o servente que lavava as louças;
adormeceram os cavaleiros com as espadas na mão e as damas que enrolavam seus
cabelos.
Também o fogo que ardia nos braseiros e nas lareiras parou de queimar,
parou também o vento que assobiava na floresta. Nada e ninguém se mexia no
palácio, mergulhado em profundo silêncio.
Em volta do castelo surgiu rapidamente uma extensa mata. Tão extensa que,
após alguns anos, o castelo ficou oculto. Nem os muros apareciam, nem a ponte
levadiça, nem as torres, nem a bandeira hasteada que pendia na torre mais alta.
Nas aldeias vizinhas, passava de pai para filho a história de flor graciosa, a bela
adormecida que descansava, protegida pelo bosque cerrado. Flor graciosa, a mais
bela, a mais doce das princesas, injustamente castigada por um destino cruel.
Alguns, mais audaciosos, tentaram sem êxito chegar ao castelo. A grande
barreira de mato e espinheiros, cerrada e impenetrável, parecia animada por vontade
própria: os galhos avançavam para cima dos coitados que tentavam passar:
seguravam-nos, arranhavam-nos até fazê-los sangrar, e fechavam as mínimas frestas.

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Aqueles que tinham sorte conseguiam escapar, voltando em condições lastimáveis,
machucados e sangrando. Outros, mais teimosos, sacrificavam a própria vida.
Um dia, chegou nas redondezas um jovem príncipe, bonito e corajoso. Soube
pelo bisavô a história da bela adormecida que, desde muitos anos, tantos jovens
procuravam em vão alcançar.
— Quero tentar eu também a aventura — disse o príncipe aos habitantes de
uma aldeia pouco distante do castelo.
Aconselharam-no a não ir.
— Ninguém nunca conseguiu!
— Outros jovens, fortes e corajosos como você, falharam…
— Alguns morreram entre os espinheiros…
— Desista!
— Eu não tenho medo — afirmou o príncipe. — Eu quero ver flor graciosa.
No dia em que o príncipe decidiu satisfazer a sua vontade se completavam
justamente os cem anos da festa do batizado e das predições das fadas. Chegara,
finalmente, o dia em que a bela adormecida poderia despertar.
Quando o príncipe se encaminhou para o castelo, viu que, no lugar das
árvores e galhos cheios de espinhos, se estendiam aos milhares, bem espessas,
enormes carreiras de flores perfumadas. E mais: aquela mata de flores cheirosas se
abriu diante dele, como para encorajá-lo a prosseguir; e voltou a se fechar logo, após
sua passagem.
O príncipe chegou em frente ao castelo. A ponte levadiça estava abaixada e
dois guardas dormiam ao lado do portão, apoiados nas armas. No pátio havia um
grande número de cães, alguns deitados no chão, outros encostados nos cantos; os
cavalos que ocupavam as estrebarias dormiam em pé.
Nas grandes salas do castelo reinava um silêncio tão profundo que o príncipe
ouvia a própria respiração, um pouco ofegante, ressoando naquela quietude. A cada
passo do príncipe se levantavam nuvens de poeira.
Salões, escadarias, corredores, cozinha… por toda a parte, o mesmo
espetáculo: gente que dormia nas mais estranhas posições. E todos exibiam as
roupas que haviam sido moda exatamente há cem anos.
O príncipe perambulou por longo tempo no castelo. Enfim, ...

PROFESSOR, PARE AQUI NA SEGUNDA LEITURA.

... Achou o portãozinho de ferro que levava à torre, subiu a escada e chegou
ao quartinho em que dormia flor graciosa. A princesa estava tão bela, com os cabelos
soltos espalhados nos travesseiros, o rosto rosado e risonho, que o príncipe ficou
deslumbrado. Logo que se recobrou, inclinou-se e deu-lhe um beijo.

15
Imediatamente, flor graciosa abriu os olhos e olhou à sua volta, sorrindo:
— Como eu dormi! Agradeço por você ter chegado, meu príncipe!
Na mesma hora em que flor graciosa despertava, o castelo todo também
acordou. O rei e a rainha correram para trocar os trajes de caça empoeirados, os
cavalos na estrebaria relincharam forte, reclamando suas rações de forragem, os cães
no pátio começaram a ladrar, os pássaros esvoaçaram, deixando seus esconderijos
sob os telhados e voando em direção ao céu.
Acordou também o cozinheiro que assava a carne; o servente, bocejando,
continuou lavando as louças, enquanto as damas da corte voltavam a enrolar seus
cabelos. Também dois moleques retomaram a briga, voltando a surrar-se com força.
O fogo das lareiras e dos braseiros subiu alto pelas chaminés, e o vento fazia
as folhas das árvores murmurarem.
Logo, o rei e a rainha correram à procura da filha e, ao encontrá-la,
agradeceram, chorando, ao príncipe por tê-la despertado do longo sono de cem
anos.
O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa que, por sua vez, já estava
apaixonada pelo seu valente salvador.

REESCRITA DE UM TRECHO DE UM CONTO

AGORA CONTINUE A ESCREVER A HISTÓRIA “A BELA ADORMECIDA" A PARTIR DESTE PONTO:

O PRÍNCIPE CHEGOU EM FRENTE AO CASTELO. A PONTE LEVADIÇA ESTAVA ABAIXADA E DOIS


GUARDAS DORMIAM AO LADO DO PORTÃO, APOIADOS NAS ARMAS. NO PÁTIO HAVIA UM
GRANDE NÚMERO DE CÃES, ALGUNS DEITADOS NO CHÃO, OUTROS ENCOSTADOS NOS
CANTOS; OS CAVALOS QUE OCUPAVAM AS ESTREBARIAS DORMIAM EM PÉ.

NAS GRANDES SALAS DO CASTELO REINAVA UM SILÊNCIO TÃO PROFUNDO QUE O PRÍNCIPE
OUVIA A PRÓPRIA RESPIRAÇÃO, UM POUCO OFEGANTE, RESSOANDO NAQUELA QUIETUDE. A
CADA PASSO DO PRÍNCIPE SE LEVANTAVAM NUVENS DE POEIRA.

SALÕES, ESCADARIAS, CORREDORES, COZINHA... POR TODA A PARTE, O MESMO ESPETÁCULO:


GENTE QUE DORMIA NAS MAIS ESTRANHAS POSIÇÕES. E TODOS EXIBIAM AS ROUPAS QUE
HAVIAM SIDO MODA EXATAMENTE HÁ CEM ANOS.

O PRÍNCIPE PERAMBULOU POR LONGO TEMPO NO CASTELO. ENFIM, (...)

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

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QUESTÃO 4 - LEITURA DE UM TEXTO INFORMATIVO

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: peça para os alunos lerem o texto informativo sozinhos e
responderem às perguntas.

Cabe ao aplicador:

 orientar os alunos a lerem, silenciosamente, primeiro o texto.


 solicitar que leiam, silenciosamente, as questões sobre o texto e escrevam as
respostas.
 informar que talvez seja necessário voltarem ao texto para poderem responder
as questões.
LEITURA DE UM TEXTO INFORMATIVO
LEIA O TEXTO A SEGUIR PARA RESPONDER ÀS QUESTÕES

Índia proíbe selfies em 24 lugares turísticos

Casal tira selfie na praia Arambol, em Goa, na Índia

O ESTADO INDIANO DE GOA ESTABELECEU 24 ÁREAS ONDE É PROIBIDO TIRAR


SELFIE. ESSES LUGARES SÃO CHAMADAS DE “NO-SELFIE ZONES” (“ZONAS SEM
SELFIE”, EM PORTUGUÊS). A MEDIDA FOI TOMADA POR CAUSA DOS DIVERSOS
ACIDENTES QUE ACONTECERAM NESSES LUGARES ENQUANTO PESSOAS
TENTAVAM TIRAR FOTOGRAFIAS DE SI MESMAS. (...)
LUGARES TURÍSTICOS SÃO OS MAIORES ALVOS DA RESTRIÇÃO INDIANA,
PRINCIPALMENTE PRAIAS PERIGOSAS ONDE JÁ ERA PROIBIDO ENTRAR NO MAR.
OUTROS LOCAIS QUE TIVERAM A NOVA REGRA APLICADA SÃO ESTAÇÕES DE TREM
E MIRANTES PRÓXIMOS A BARRANCOS OU DE MUROS ALTOS E COM POUCA
PROTEÇÃO.

17
A ÍNDIA É O PAÍS COM O MAIOR NÚMERO DE ACIDENTES FATAIS POR CONTA DE
SELFIES, SEGUNDO ESTUDO PUBLICADO EM CONJUNTO POR UMA UNIVERSIDADE
NORTE-AMERICANA E OUTRA INDIANA EM 2016. DAS 127 MORTES CAUSADAS POR
ESSAS FOTOS NO MUNDO TODO, MAIS DA METADE (76) ACONTECEU EM SOLO
INDIANO ENTRE 2014 E 2015. ISSO PODE SER EXPLICADO PELA GRANDE
POPULAÇÃO DO PAÍS, DE 1,25 BILHÃO DE PESSOAS, QUE É MUITO EXPOSTA À
CULTURA DE CELEBRIDADES E DAS SELFIES.
(...)
Adaptado de: https://jornaljoca.com.br/portal/india-proibe-selfies-em-24-lugares-turisticos/ em 10 de julho de 2018

4.1. QUAL FOI O MOTIVO PARA O ESTADO INDIANO DE GOA ESTABELECER ÁREAS
ONDE É PROIBIDO TIRAR SELFIE?
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________

4.2. POR QUE OS LUGARES TURÍSTICOS SÃO OS MAIORES ALVOS DA RESTRIÇÃO DE


TIRAR SELFIE?
___________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________

QUESTÃO 5 - PRODUÇÃO DE FICHA TÉCNICA

INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: Leia a contextualização da questão para o aluno e


solicite a eles, primeiramente, que leiam atentamente o texto de divulgação científica
presente na folha de prova, que será como fonte para a escrita da ficha técnica.

Cabe ao aplicador:
 orientar os alunos a lerem, silenciosamente, o texto.
 solicitar que escrevam a ficha técnica do animal.

PRODUÇÃO DE FICHA TÉCNICA

ESCREVA, A PA R TI R D O TE X TO , UM A F IC HA TÉ C N IC A S O BR E O J A B U TI , PA RA S E R

C O LO C A DA NO M UR A L DA T U RM A , NO P Á TIO DA E S C O LA .

18
PROTEÇÃO E SOSSEGO DENTRO D O CASCO

RE S PO N DA J Á : Q UA L R É P TI L PO S S UI C A S C O , TE M H Á BI TO S TE RR E S T R E S E É F A M O S O

PO R S U A L E N TI D Ã O ? S E V O C Ê DI S S E TA R TA R U GA , S A IB A Q U E S U A RE S PO S TA E S TÁ

E R RA DA ! E S S E S DÓ C E I S E S I M P Á TI C O S A N IM A IS DE PE R NA S GRO S S A S Q UE V E M O S E M

M UI TO S J A R D I N S PO R A Í S Ã O J A BU T I S ! I S S O PO R Q U E A S T A R T A R UG A S HA BI T A M A

Á G UA M A RI NH A O U D O C E , TE N DO , PO R E S S E M O TI VO , PA TA S C O M E X T RE M ID A D E S

A F IN A DA S , C O M O S E F O S S E M NA D A D E I RA S .

(...)
DE VA GA R S E V A I A O LO NG E

(...) S E G UN DO A B I Ó L O GA L U C I A NA U E H A R A , DO ZO O LÓ GI C O DE S Ã O PA ULO (...) É

C O M S E U J E I TI NHO V A G A RO S O B E M PE C U LI A R Q UE O S JA B U TIS V IV E M , E M M É D IA , 80
A NO S , PO DE N DO C HE G A R A O S 100. (...)
O S J A B U TI S S E A LI M E N T A M DE C A R NE , F R U TA S , VE R D UR A S E L E G UM E S . NA F A S E

A D U LT A , PO D E M A TI NG I R A T É 40 Q U ILO S E 80 C E N T ÍM E T RO S . E M BO RA E X IS TA M M A I S

DE 40 E S PÉ C I E S NO M U NDO , A PE NA S D UA S S Ã O E N C O N T RA DA S NO B RA S IL : O JA B U TI -

PI RA NG A ( CHE LO NO I DI S CA RBO NA R IA ) — NO NO R DE S TE , C E N T RO - O E S TE , S U DE S T E E

SUL DO PAÍS — E O JA BU T I - TI NG A ( CH ELO NO I DI S D EN T IC UL AT A ), NA RE GI Ã O

A M A Z Ô NI C A . (...)
E M GE RA L , O S JA BU T I S S E R E P RO D UZE M A PA R TI R DO S C I NC O A NO S D E I D A DE . C E RC A

DE DO IS M E S E S A PÓ S A F E C U N DA Ç Ã O , A F Ê M E A C A VA UM BU RA C O E PÕ E , E M M É D IA ,

DE C I NC O A 15 O V O S . O PE RÍ O DO DE IN C U B A Ç Ã O V A R IA E N T RE S E I S E NO V E M E S E S .

(...)
PRO VA VE LM E N TE , V O C Ê J Á V I U M UI TA S P E S S O A S C RI A N DO J A B U T I S NO Q UI N TA L DE

C A S A . NO E N TA NTO , DE A C O R DO C O M LU C IA N A U E HA R A , O I D E A L É Q U E E S S E S

BIC HO S V IV A M L I V RE S E NÃ O S E JA M M A N TI D O S E M C A T I VE I RO S . “NO E S T A DO DE S Ã O

PA ULO , A V E N D A D E J A BU T I S É I L E G A L . JÁ E M O U TRO S E S T A D O S , A C O M E R C IA LI ZA Ç Ã O

É PE RM IT I DA , DE S D E Q UE S E J A F E I T A A TR A V É S DE C R IA DO URO S A U TO RIZ A DO S PE LO

IB A M A ( IN S TI T UTO BR A S I LE I RO DO M E IO A M BI E N TE E D O S RE C UR S O S NA TU R A IS

RE NO V Á VE I S )”, C O N TA A B I Ó LO GA .

F O N T E : A D A P T A D O D E : http://chc.org.br/protecao-e-sossego-dentro-do-casco/

Acesso em 10 Jul. 2018

19
AGORA, ESCREVA A FICHA TÉCNICA:

Foto: Arquivo do Zoológico de São Paulo

20
5. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – MATEMÁTICA

Matemática
3º ano do Ensino Fundamental Turma _________
3º Bimestre de 2018 Data ___ / ____ / ____
Escola______________________________________________________
Aluno (a) __________________________________________________

QUESTÃO 1 - RESOLVER PROBLEMA, COMPREENDENDO DIFERENTES SIGNIFICADOS


DA ADIÇÃO E DA SUBTRAÇÃO.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): leia pausadamente o enunciado completo, sem


entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

21
DEDÉ SAIU PELA MANHÃ COM SEU CARRINHO CHEIO DE SORVETES PARA VENDER NA PRAÇA. ELA

VENDEU 65 SORVETES E RESTARAM 29. QUANTOS SORVETES HAVIAM NO CARRINHO, ANTES DE SAIR
PARA VENDÊ-LOS?

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER A QUESTÃO.

QUESTÃO 2 - CALCULAR O RESULTADO DE ADIÇÕES OU SUBTRAÇÕES, USANDO


UMA TÉCNICA CONVENCIONAL.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Diga aos alunos que calculem o resultado da conta
"do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe que,
para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular
mentalmente.

22
AJUDE EDINEIDE A CALCULAR A OPERAÇÃO 164 + 38:
UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER A OPERAÇÃO

QUESTÃO 3 - RESOLVER PROBLEMA, COMPREENDENDO DIFERENTES SIGNIFICADOS


DA MULTIPLICAÇÃO E DA DIVISÃO.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): leia pausadamente o enunciado completo, sem


entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

23
DONA DIDI FAZ COXINHAS PARA VENDER, EM UM DIA DE TRABALHO ELA PRODUZ 55 COXINHAS. SE
MANTER O MESMO RITMO, QUANTAS COXINHAS ELA PRODUZIRÁ EM OITO DIAS?

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER O PROBLEMA.

QUESTÃO 4 - CALCULAR O RESULTADO DE MULTIPLICAÇÕES OU DIVISÕES,


RECORRENDO AOS FATOS BÁSICOS E A ALGUMAS REGULARIDADES OU
PROPRIEDADES.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Diga aos alunos que calculem o resultado da conta
"do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe que,
para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular
mentalmente.

AJUDE PRISCILA A CALCULAR A OPERAÇÃO 347 X 3:


UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA REALIZAR A OPERAÇÃO.

24
QUESTÃO 5 - IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE FIGURAS POLIGONAIS.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Ler pausadamente o enunciado que antecede a


atividade. Orientar os alunos para assinalarem com um "X" a alternativa que
escolherem.

OBSERVE OS GRUPOS DE FIGURAS QUE MÁRCIO MARCOS DESENHOU. FAÇA UM X EMBAIXO


DO GRUPO QUE É FORMADO APENAS POR POLÍGONOS.

GRUPO A GRUPO B

QUESTÃO 6 - RESOLVER PROBLEMA QUE ENVOLVA A COMPREENSÃO DE MEDIDAS


DE CAPACIDADE MAIS USUAIS (LITRO, MILILITRO).

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): leia pausadamente o enunciado completo, sem


entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

25
LEONARDO REGISTROU EM SEU CADERNO A QUANTIDADE DE VITAMINA DE FRUTAS QUE CONSUMIU

DURANTE A SEMANA.
CONSUMO DE VITAMINA DE FRUTAS
DA SEMANA

SEGUNDA-FEIRA: 360 ml

TERÇA-FEIRA: 410 ml

QUARTA-FEIRA: 720 ml

QUINTA-FEIRA: 510 ml

SEXTA-FEIRA: 270 ml

SÁBADO: 740 ml

DOMINGO: 520 ml

ESCREVA SUAS RESPOSTAS NAS LINHAS INDICADAS:


A. QUE DIA DA SEMANA LEONARDO CONSUMIU MAIS VITAMINAS DE FRUTAS?
_______________________________________________________________________________
B. QUAL O TOTAL DE MILILITROS QUE ELE CONSUMIU NA SEGUNDA E NA QUINTA-FEIRA?
_______________________________________________________________________________

QUESTÃO 7 - FAZER A LEITURA DE HORAS E RESOLVER PROBLEMAS QUE


ENVOLVAM A COMPREENSÃO DE HORAS.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): leia pausadamente o enunciado completo, sem


entonações e sem enfatizar nenhuma palavra. Em seguida, oriente os alunos para
que resolvam “do seu jeito”, a situação apresentada, e que, depois, escrevam suas
respostas nos locais indicados. Informe que, para encontrar a resposta, eles podem
fazer desenhos, esquemas ou contas. Deixe que os alunos utilizem suas próprias
estratégias para a resolução da atividade proposta. Peça que não apaguem os seus
registros.

26
TODOS OS DIAS, MARISA ENTRA NO BANHO ÀS 7h30 E TERMINA ÀS 7h55min. SUA IRMÃ MARIANA
TOMA BANHO LOGO EM SEGUIDA DAS 8h ATÉ 8h35min. QUANTOS MINUTOS MARIANA GASTA A
MAIS NO BANHO DO QUE SUA IRMÃ?

UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER O PROBLEMA.

QUESTÃO 8 - LER E INTERPRETAR DADOS APRESENTADOS EM GRÁFICOS DE


COLUNAS.

INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Leia pausadamente, o trecho do enunciado anterior


ao gráfico. Leia o nome das frutas. Dê apenas essa informação, deixando a leitura da
quantidade de espécies e a interpretação do gráfico para os alunos. Depois disso, leia
as perguntas e solicite que eles escrevam a resposta no local indicado.
A PROFESSORA THAIS, REALIZOU COM SEUS ALUNOS DO 4º ANO, UMA PESQUISA PARA DESCOBRIR AS
ATIVIDADES DE LAZER PREFERIDAS PELOS ALUNOS DA ESCOLA.

LEIA O GRÁFICO ABAIXO E RESPONDA AS QUESTÕES:

27
ATIVIDADES DE LAZER DOS ALUNOS DA ESCOLA
90

80

70

60

50

40

30

20

10

0
Categoria 1

Assistir TV Esporte Parque Videogame Shopping

A. QUANTOS ALUNOS PREFEREM IR AO PARQUE?


______________________________________________________________________

B. QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS ALUNOS QUE PREFEREM JOGAR VIDEOGAME, DAQUELES QUE

PREFEREM IR AO SHOPPING?

______________________________________________________________________

28
6. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS PROVAS

Com o objetivo de traçar um diagnóstico preciso da aprendizagem dos alunos


e alinhar o resultado dessa avaliação com as provas externas da SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO, e também as de âmbito nacional, esse manual foi
elaborado utilizando os critérios estabelecidos para a correção do SARESP.

Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item
que o aluno respondeu nas provas do 3º ano de Língua Portuguesa e Matemática.
Essas categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F, G e H.

Pensando na proposta do PROGRAMA LER E ESCREVER da Secretaria de Estado da


Educação do Estado de São Paulo, leia atentamente cada item verificando a resposta
do aluno. Classifique a resposta do aluno com a letra correspondente.

Ao final da análise e correção das provas, insira os dados coletados de cada


aluno, no Sistema de Acompanhamento dos Resultados de Avaliações (SARA),
hospedado na Secretaria Escolar Digital (SED).

6.1. Língua Portuguesa

QUESTÃO 1 – Escrita de trecho de poema

Esta questão pretende avaliar os seguintes aspectos:


 sistema de escrita e
 segmentação do texto em palavras
A questão 1 se desdobra em dois itens 1.1 e 1.2

QUESTÃO 1.1 – MP13: Escrever trecho de um poema (do ponto de vista do


sistema de escrita).
Categorias de resposta:

A) Escreveu com correspondência sonora alfabética e grafia convencional.


Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a grafia de uma (01) palavra esteja
incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica e pontuação.
B) Escreveu com correspondência sonora alfabética com grafia não
convencional.

29
Atenção: incluir nessa categoria a escrita com correspondência sonora alfabética e
grafia correta de apenas duas (02) palavras

C) Escreveu com correspondência silábico-alfabética.


Atenção: Este critério envolve a escrita silábico-alfabética que marca a transição do
aluno da hipótese silábica para a escrita alfabética.
D) Escreveu silabicamente com correspondência sonora.
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica com valor sonoro convencional.
E) Escreveu silabicamente sem correspondência sonora.
Atenção: Este critério envolve a escrita silábica sem valor sonoro convencional.
F) Escreveu sem correspondência sistemática entre partes do falado e partes
do escrito.
Atenção: Este critério envolve as escritas pré-silábicas.
G) Ausência de resposta.

QUESTÃO 1.2 – MP14: Escrever trecho de um poema (do ponto de vista da


segmentação)

Categorias de resposta:

A) Segmentou convencionalmente o texto em palavras.


Atenção: Incluir nesta categoria mesmo que a segmentação de duas (02) palavras
esteja incorreta. Não exigir correção na acentuação gráfica.
B) Presença sistemática de hipossegmentação e/ou hipersegmentação.
Atenção: sistemática, neste caso, quer dizer conduta repetitiva, observada em mais
de uma ocasião em três (03) ou mais palavras/expressões diferentes:
hipossegmentação
– o aluno escreve junto o que é para escrever separado (ex.: “erumaveis”;
“derepente”; nacasa...); e hipersegmentação – o aluno separa o que se escreve junto
(ex.: “de va gar”; “des cola do”; “gela deira”...).
C) Não segmentou o texto em palavras – o aluno escreveu as palavras
continua- mente, sem qualquer separação entre elas.
D) Ausência de resposta.

30
QUESTÃO 2 – MP15: Ler e escrever música (do ponto de vista da ortografia).

Categorias de resposta:

A) Escreveu com ortografia regular todas as palavras que apresentavam erros


ortográficos.
B) Escreveu com ortografia regular entre cinco (05) e quatro (04) palavras que
apresentavam erros ortográficos.
C) Escreveu com ortografia regular entre três (03) e duas (02) palavras que
apresentavam erros ortográficos.
D) Escreveu com ortografia regular apenas uma (01) palavra que apresentava erro
ortográfico.
E) Não escreveu com ortografia regular as palavras que apresentavam erros
ortográficos.
F) Presença de escrita, mas não a solicitada.
G) Ausência de escrita.

OBSERVAÇÃO: as palavras escritas com erro ortográfico são - COUCHÃO, TORSSE,


RETORSSE, BAMJO, MEO, TAMBÉM.

QUESTÃO 3 – Reescrever um conto

Essa questão pretende avaliar se, ao reescrever o final de um conto, os alunos


apropriaram-se das características desse gênero em relação ao encadeamento dos
episódios narrados e se mantém a coerência.
Para garantir a coerência na reescrita do final de conto, é fundamental ao
aluno a compreensão das ideias e informações do início do texto, lidas pelo
professor. Para que se possa garantir a unidade, o sentido global do texto, é preciso
observar a perspectiva adotada pelo narrador, a progressão temática, as personagens
e os ambientes/lugares com suas respectivas caracterizações e o registro de
linguagem.

31
Esta questão se desdobra em cinco itens: 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4.
QUESTÃO 3.1 – MP17: Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da
linguagem escrita própria dos contos de fadas.

Categorias de resposta:

A) Produziu texto com características da linguagem escrita, dentro do gênero


proposto (conto).
B) Produziu texto com algumas características da linguagem escrita, dentro do
gênero proposto (conto), ainda que com algumas falhas.
C) Produziu frases que remetem ao conteúdo do texto solicitado, mas não
chegam a formar um texto.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.

E) Ausência de escrita

QUESTÃO 3.2 – MP18: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de


vista da coerência textual.

Categorias de resposta:

A) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao


que veio antes no texto e entre si, sem provocar problemas de
compreensão.
B) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao
que veio antes no texto e entre si, ainda que com uma ou duas falhas que
não chegam a comprometer o sentido global do texto produzido.
Atenção: considerar como falha a ausência, a ampliação e/ou troca de
informações secundárias que não prejudicam a manutenção do sentido do
texto.
C) Articulou parcialmente as ideias e as informações do texto – entre si e em
relação ao que veio antes – com quebras da coerência resultando em alguns
problemas de compreensão.
32
Atenção: considerar como quebra a ausência de informações, de
personagens e/ou de episódios essenciais para a manutenção do sentido da
história reescrita; ou a repetição de episódio do texto fonte, representando
um retrocesso na linha temporal/sequência narrativa. Incluir nessa categoria
a reescrita em que não há articulação com o texto fonte, mesmo que
articule entre si os episódios que escreveu, e/ou quando não terminou a
história.
D) Não conseguiu articular as ideias e as informações do texto com coerência,
resultando em problemas de compreensão, dando a impressão de que não
entendeu a história.
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível, ou que conta outra história,
ou que é cópia do texto fonte, ou se pertence a outro gênero.
F) Ausência de escrita.

QUESTÃO 3.3 – MP19: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de


vista da coesão textual.

Categorias de respostas:

A) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao


que veio antes no texto e entre si, sem provocar problemas de
compreensão.
B) Conseguiu articular coerentemente as ideias e as informações em relação ao
que veio antes no texto e entre si, ainda que com uma ou duas falhas que
não chegam a comprometer o sentido global do texto produzido.
Atenção: considerar como falha a ausência, a ampliação e/ou troca de
informações secundárias que não prejudicam a manutenção do sentido do
texto.
C) Articulou parcialmente as ideias e as informações do texto – entre si e em
relação ao que veio antes – com quebras da coerência resultando em alguns
problemas de compreensão.
Atenção: considerar como quebra a ausência de informações, de
personagens e/ou de episódios essenciais para a manutenção do sentido da

33
história reescrita; ou a repetição de episódio do texto fonte, representando
um retrocesso na linha temporal/sequência narrativa. Incluir nessa categoria
a reescrita em que não há articulação com o texto fonte, mesmo que
articule entre si os episódios que escreveu, e/ou quando não terminou a
história.
D) Não conseguiu articular as ideias e as informações do texto com coerência,
resultando em problemas de compreensão, dando a impressão de que não
entendeu a história.
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível, ou que conta outra história,
ou que é cópia do texto fonte, ou se pertence a outro gênero.
F) Ausência de escrita.

QUESTÃO 3.4 – MP20: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de


vista da pontuação.

Categorias de respostas:
A) Pontuou o texto adequadamente, empregou pontuação medial, interna às
frases como vírgula, dois pontos etc. e, caso tenha utilizado o discurso direto,
empregou pontuação adequada (qualquer que tenha sido a escolha feita:
parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por exemplo).
B) Pontuou o texto adequadamente empregando pontuação medial, interna às
frases, como vírgula, dois pontos etc. (ainda que nem sempre) e, no caso de
ter utilizado o discurso direto, empregou pontuação adequada (qualquer que
tenha sido a escolha feita: parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por
exemplo), mesmo que não em todas as ocasiões.
C) Redigiu o texto empregando pontuação inicial (maiúscula) e final, (qualquer
que tenha sido a escolha feita: ponto final, de interrogação, de exclamação,
reticências etc.) – nas frases ou parágrafos, mesmo que não em todas as
ocasiões e a pontuação medial interna (como vírgula, dois pontos etc.),
quando aparece, não é de forma sistemática nem adequada.
D) Redigiu o texto, ainda que sem utilizar pontuação no final dos enunciados
nem a letra maiúscula no início de frase.
34
E) Ausência de escrita.

QUESTÃO 3.5 – MP21: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de


vista da ortografia.

Categorias de respostas:
A) Escreveu com ortografia regular (com não mais que dois erros).
B) Escreveu com ortografia regular (com até cinco erros).
C) Escreveu de forma alfabética sem conseguir se concentrar nas questões
ortográficas.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível; ou o que é cópia do texto fonte.
E) Ausência de escrita.

QUESTÃO 4 – Ler um texto informativo

Esta questão pretende verificar se, a partir, da leitura autônoma (isto é, sozinho,
sem ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações
explícitas no texto e inferir outras.

Esta questão se desdobra em dois itens: 4.1 e 4.2.

QUESTÃO 4.1 – MP22: Localizar informação explícita em texto informativo.

Categorias de respostas:

A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.


Atenção: Considerar nesta categoria: “A medida foi tomada por causa dos diversos
acidentes que aconteceram nesses lugares, pela quantidade de acidentes”.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria a resposta ilegível.
C) Ausência de resposta.

QUESTÃO 4.2 – MP23: Localizar informação implícita em texto informativo.

Categorias de respostas:
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
35
Atenção: A completude ou não da resposta e a presença de grafia não convencional não
afetam o resultado. Espera-se que os alunos infiram que os lugares turísticos têm uma
maior concentração de pessoas tirando selfie.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível ou o que fale de outro assunto.
C) Ausência de resposta.

QUESTÃO 5 – Produção de ficha técnica de animal.

Essa questão pretende avaliar se, ao produzir uma ficha técnica a partir de um
texto de divulgação científica, o aluno consegue utilizar-se das características da
linguagem escrita, presentes no texto fonte, transpondo-a para a ficha e também se
emprega as características do gênero ficha técnica.
Com a realização do Projeto “Animais do mar”, os alunos se familiarizaram com a
leitura de textos de divulgação científica e a produção de fichas técnicas com
informações retiradas dos textos expositivos.
A ficha técnica é um texto expositivo e traz consigo a sistematização, muitas
vezes, de um estudo realizado e por esse motivo tem uma linguagem direta e
objetiva, em tópicos. A partir do que se elege como importante, no texto fonte, são
criados tópicos ou campos que reúnem tais informações, como por exemplo, ao
estudarmos a vida de um animal, importa saber sobre sua alimentação, peso, local
onde vive, quantos filhotes têm em cada gestação etc. e essas devem ser as
informações a serem eleitas para constarem na ficha.

Esta questão se desdobra em dois itens: 5.1 e 5.2.

Item 5.1 – MP24: Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de
um texto que traz informações a respeito, com características do gênero.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES: as características as quais o presente critério se


refere, indicam as aprendidas durante a realização do Projeto “Animais do mar”,
com a organização de um quadro, no qual pode constar um eventual desenho do
animal e informações organizadas em tópicos.

Categorias de resposta:

36
A) Produziu um texto com a maioria das características do gênero ficha técnica.
B) Produziu um texto com algumas das características do gênero ficha técnica.
C) Produziu um texto com poucas características do gênero ficha técnica.
D) Produziu escritos que não remetem às características do gênero ficha técnica.
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.
F) Ausência de escrita

Item 5.2 – MP25: Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de
um texto que traz informações a respeito, com características da linguagem
escrita.

Categorias de resposta:
A) Produziu texto com características da linguagem escrita, de forma direta e
objetiva.
B) Produziu texto com algumas características da linguagem escrita, ainda que
com algumas falhas.
C) Produziu texto com poucas características da linguagem escrita.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
E) Ausência de escrita.

37
6.2. Matemática

QUESTÃO 1 - MP20: Resolver problema, compreendendo diferentes significados


da adição e da subtração.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 94.
B) Responde incorretamente: 36, indicando que realizou a subtração com os
números presentes no enunciado.
C) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos
itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 2 - MP21: Calcular o resultado de adições ou subtrações, usando uma


técnica convencional.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 202.
B) Escreve 192, indicando que não considerou a reserva.
C) Responde incorretamente 102, indicando que não considerou a última reserva.
D) Escreve outro número que não as indicadas nos itens A, B, ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.

QUESTÃO 3 - MP22: Resolver problema, compreendendo diferentes significados


da multiplicação e da divisão.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 440.
B) Responde incorretamente: 400, indicando que não considerou a reserva.
38
C) Responde incorretamente: 63, indicando que realizou a adição com os
números presentes no enunciado.
D) Outras respostas que não as indicadas nos itens em A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.

QUESTÃO 4 - MP23: Calcular o resultado de multiplicações ou divisões,


recorrendo aos fatos básicos e a algumas regularidades ou propriedades.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 1041.
B) Responde incorretamente: 921, indicando que não considerou a reserva.
C) Responde incorretamente: 350, indicando que realizou a adição com os
números presentes no enunciado.
D) Outras respostas que não as indicadas nos itens A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.

QUESTÃO 5 - MP24: Identificar características de figuras poligonais.

Categorias de resposta:
A) Indica a alternativa correta: GRUPO B.
B) Assinala as duas alternativas.
C) Indica a alternativa incorreta: GRUPO A.
D) Ausência de resposta.

QUESTÃO 6 - MP26: Resolver problema que envolva a compreensão de medidas


de capacidade mais usuais (litro, mililitro).

Esta questão se desdobra em dois itens de correção:


Item A) 6.1
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: SÁBADO.

39
B) Escreve 740ml indicando que reconhece a maior quantidade, porém não
menciona o dia da semana.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
Item B) 6.2
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 870ml.
B) Responde incorretamente: 2000 ml indicando que realizou a soma das
quantidades “de segunda até quinta feira”.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 7 - MP27: Fazer a leitura de horas e resolver problemas envolvam a


compreensão das horas.

Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 10 minutos.
B) Responde incorretamente: 35 minutos, indicando que levou em consideração
apenas o tempo de b anho de uma das envolvidas.
C) Escreve outro número que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

QUESTÃO 8 - MP28: Ler e interpretar dados apresentados em gráficos de


colunas.

Esta questão se desdobra em dois itens de correção:


Item A) 8.1
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 25 ou vinte e cinco.
B) Responde incorretamente indicando outra quantia presente no gráfico.
40
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

Item B) 8.2
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 15.
B) Responde incorretamente: 145 indicando que realizou a adição das
preferências.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.

41
7. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO

7.1. LÍNGUA PORTUGUESA


Tendo em vista que as AAP têm como objetivo acompanhar o processo de
aprendizagem relacionado aos conteúdos de seu respectivo ano de escolaridade, sua
correção e análise, por parte do professor, são fundamentais, pois auxiliarão no
planejamento de ações pedagógicas para o ano letivo.

Em relação ao ciclo de alfabetização, especialmente, este levantamento de


conhecimentos dos alunos é imprescindível, pois, no caso do 1º ano, os mesmos
estão ingressando na Unidade Escolar, alguns provindos de Educação Infantil e
outros terão o primeiro contato com um ensino sistematizado.

Cabe aqui, voltar à concepção de alfabetização que compreende as propostas do


Programa Ler e Escrever:

CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO

As crianças constroem conhecimentos sólidos a respeito da leitura e da escrita antes


mesmo de frequentarem alguma instituição de ensino, pois tais práticas estão inseridas no
convívio social. Entende-se que as crianças constroem hipóteses com base nas informações
que o meio lhes oferece. Cabe à escola organizar um espaço no qual seja propício ao uso
das práticas sociais da leitura e da escrita (fazendo uso de seus conhecimentos já
adquiridos, testando-os), de modo que as crianças possam interagir intensamente com a
utilização de textos dos mais variados gêneros, identificar e refletir sobre seus diferentes
usos sociais, ler e produzir textos e, assim, construir as capacidades que lhes permitam
participar das situações sociais pautadas pela cultura escrita.

Quando se decide que desde muito pequenas as crianças podem iniciar o processo
de compreensão da leitura e da escrita, decidimos, na verdade, que já estão se
alfabetizando. A escola se firma então, em um “compromisso alfabetizador2” ao se colocar
como uma instituição que oferece aos alunos múltiplas possibilidades de construção do
conhecimento a respeito da leitura, da escrita e da fala por meio de situações reais de uso.

O objetivo maior – possibilitar que todos os nossos alunos se tornem leitores e


escritores competentes – compromete-nos com a construção de uma escola inclusiva, que
promova a aprendizagem de todos os alunos.

Ao eleger o que e como ensinar, é fundamental levar em consideração esses fatos,


não mais para justificar fracassos, mas para criar as condições necessárias para garantir a
conquista e a consolidação da aprendizagem da leitura e da escrita de todos os nossos
alunos.

2
Termo originalmente utilizado por Claudia Molinari.
42
Assim, parte-se do pressuposto de que a alfabetização é a aprendizagem do sistema
de escrita e da linguagem escrita em seus diversos usos sociais, e que permite aos alunos a
sua inserção nas culturas do escrito. É imprescindível que as aprendizagens das duas
dimensões aqui citadas devem ocorrer simultaneamente.

Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a linguagem escrita
devem ser ensinados e sistematizados na escola. Não basta colocar os alunos diante dos
textos para que conheçam o sistema de escrita alfabético e seu funcionamento ou para que
aprendam a linguagem escrita. É preciso planejar uma diversidade de situações em que
possam, em diferentes momentos, centrar seus esforços ora na aprendizagem do sistema,
ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever.

Assim como afirma Ferreiro (2001), a ALFABETIZAÇÃO é um processo longo, precoce,


complexo e indivisível. É LONGO, pois, com práticas de produção e interpretação cada vez
mais ajustadas aos propósitos sociais e gêneros textuais (e não a simples associação de
letras e sílabas), as habilidades de leitura e escrita dependem de recursos cognitivos e
criativos que emergem da experiência com a língua em longo prazo, na forma de uma
permanente descoberta. Se coloca também como um PROCESSO PRECOCE porque a
compreensão da escrita inicia-se desde a mais tenra idade, pois as crianças, desde muito
cedo, vão progressivamente se apropriando deste objeto cultural como um todo (a
lectoescritura). Além disso, torna-se um PROCESSO COMPLEXO, porque a aprendizagem da
escrita depende de operações cognitivas individuais que se constroem por diferentes
caminhos, por meio de indagações / problematizações / inquietações / questionamentos
vividos pelo sujeito. Diante disso, reafirmamos que o processo de alfabetização se coloca
como indivisível, unindo o momento de aprender com o fazer uso da aprendizagem.

As propostas pedagógicas devem reconhecer as crianças como seres íntegros, que


aprendem a ser e conviver consigo, com os demais e com o ambiente de maneira articulada
e gradual. Devem-se organizar atividades intencionais que possibilitem a interação entre as
diversas áreas de conhecimento e os diferentes aspectos da vida cidadã em momentos de
ações ora estruturadas, ora espontâneas e livres, contribuindo assim com o provimento de
conteúdos básicos para constituição de novos conhecimentos e valores.

Para a análise dos resultados e possíveis tomadas de decisão, sugere-se que


sejam utilizadas as seguintes questões norteadoras ou outras que julgarem
necessárias:
 Quais conhecimentos os alunos precisam mobilizar para resolver as questões,
em relação ao enunciado e à complexidade da tarefa proposta?
 Quais dificuldades os alunos podem ter na resolução destas questões?

EXEMPLO - QUESTÃO 3
HABILIDADES
 MP17: Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da linguagem
escrita própria dos contos de fadas.
43
 MP18: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da
coerência textual.
 MP19: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da coesão
textual.
 MP20: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da
pontuação.
 MP21: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da
ortografia.
QUESTÕES NORTEADORAS
 Qual o grau de dificuldade que os alunos tiveram ao escrever o final do
conto?
 O que a escrita produzida demonstra no que se refere ao conhecimento dos
alunos?
 O que estes alunos precisam aprender?
 Quais condições didáticas precisam ser garantidas para que estes alunos
avancem em suas escritas?
 Quais os melhores agrupamentos podem ser propostos para que os alunos
avancem em seus conhecimentos?
É importante considerar todos os aspectos que foram avaliados nesta questão: uso
da linguagem escrita, coerência, coesão, pontuação e ortografia.

Nessa análise, é importante a utilização dos seguintes documentos:


 a prova aplicada aos alunos;
 as instruções para a aplicação das provas dos alunos;
 o roteiro de correção da prova;
 as expectativas de aprendizagem de Língua Portuguesa para o 3º ano do
Ensino Fundamental;
 os mapas de sondagens relacionados à aquisição do sistema de escrita
digitados no início das aulas;
 a avaliação diagnóstica realizada no mês de fevereiro;
 os materiais didáticos de Língua Portuguesa do Programa Ler e Escrever.

Primeiramente, o professor precisa refletir sobre os conhecimentos que seus


alunos já adquiriram. Uma ótima oportunidade é a reflexão por meio desta avaliação

44
de aprendizagem em processo e os mapas de sondagem a respeito da escrita dos
alunos. Nesta análise pode-se fazer um levantamento mais preciso a partir de
situações didáticas similares, porém em contextos diferenciados.
Após a análise dos resultados é fundamental a retomada das expectativas de
aprendizagem de Língua Portuguesa para cada ano, dos diferentes níveis de
desempenho que compõem as provas de Língua Portuguesa, que representam
conjuntos específicos de habilidades e competências para o planejamento de ações
pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos.
Este momento é importante para que re(visitem) o ponto que esperamos
alcançar no que diz respeito ao ensino da leitura, da escrita e da aquisição do sistema
alfabético de escrita para os alunos do ciclo de alfabetização. Para isso,
recomendamos a leitura do documento de EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, das
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS FUNDAMENTAIS SOBRE AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
PORTUGUESA3, e dos RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DO SARESP. Além disso, é interessante que
se analisem os relatórios disponíveis no Sistema de Acompanhamento dos
Resultados das Avaliações (SARA), alocado na Secretaria Escolar Digital (SED)4 e
também na Plataforma Foco Aprendizagem5.
A seguir são apresentadas algumas orientações relacionadas às situações
didáticas para o trabalho com leitura e escrita no ciclo de alfabetização.

ORIENTAÇÕES PARA SITUAÇÕES DIDÁTICAS QUE ENVOLVAM A ALFABETIZAÇÃO

Para os alunos em processo de alfabetização e que, ainda, não


compreenderam as regras de funcionamento do sistema alfabético de escrita,
recomendamos que sejam realizadas ATIVIDADES PERMANENTES DE ALFABETIZAÇÃO -
situações didáticas que visam à análise e reflexão sobre a Língua. São elas: leitura de
listas e textos que se sabe de memória; atividades de leitura ou escrita de nomes
(próprios e dos colegas); leitura e ordenação de textos (músicas, parlendas, poesias e

3 Ambos documentos disponíveis para download no site do Programa Ler e Escrever <
http://lereescrever.fde.sp.gov.br > e na Intranet – Espaço do Servidor (Biblioteca da CGEB) <
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/ >.
4 Endereço de acesso à Secretaria Escolar Digital (SED): https://sed.educacao.sp.gov.br/
5 Endereço de acesso à Plataforma Foco Aprendizagem: http://focoaprendizagem.educacao.sp.gov.br/

45
outros textos poéticos); leitura de palavras de uma lista; escrita pelo aluno (textos
que se sabe de memória: adivinhas, parlendas, etc.)6.
Faz-se necessário que essas atividades sejam propostas diariamente às
crianças, tendo como princípio metodológico a resolução de problemas. Ainda, de
acordo com Weisz (2001), uma proposta se constitui como uma boa situação de
aprendizagem ao garantir que7:
 as crianças precisem pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o
conteúdo em torno do qual o professor organizou a tarefa;
 as crianças tenham problemas a resolver e decisões a tomar em função do que
se propõem a produzir;
 o conteúdo trabalhado mantenha suas características de objeto sociocultural
real sem transformar-se em objeto escolar vazio de significado social;
 a organização da tarefa pelo professor garanta a máxima circulação de
informação possível.
As atividades permanentes de alfabetização8 precisam ser articuladas a outras
propostas de trabalho e situações cotidianas vivenciadas pelas crianças. Como por
exemplo:
 SITUAÇÕES DE LEITURA para refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita
alfabético, como por exemplo: ordenação de textos que se sabe de cor; adivinhas
acompanhadas de lista de palavras com as respostas; encontrar palavras
definidas pelo professor em listas, textos poéticos e narrativos; listas compostas
por palavras de um mesmo campo semântico (frutas, brincadeiras, títulos de
histórias, etc.) nas quais as crianças precisem encontrar a palavra solicitada pelo
professor; pareamento entre trechos de histórias e seu título.
 SITUAÇÕES DE LEITURA E ESCRITA que envolvam palavras estáveis – como nomes
próprios, por exemplo.
 SITUAÇÕES DE ESCRITA para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético,
tais como:

6 Conferir o Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do Professor Alfabetizador – 1º ano.


7 Tal como formulou Telma Weisz e como se divulgou amplamente no Programa de Formação de
Professores Alfabetizadores (SEE/MEC, 2001).
8 Adaptado do texto “Sobre as atividades permanentes de alfabetização”, organizado por Rosaura

Soligo e Rosangela Veliago com contribuições de Rosa Maria Antunes de Barros.

46
- Escrita de textos que sabe de memória.
- Reescrita de textos ou partes deles (individualmente ou em dupla).
- Escrita de uma adivinha a partir das respostas.
- Escrita de listas de palavras de um mesmo campo semântico (nomes
das crianças, brincadeiras, brinquedos, animais, frutas, material escolar,
partes do corpo, compras a serem feitas, etc.), de preferência a partir de
outras propostas realizadas ou de acontecimentos do cotidiano.
- Escrita em duplas de bilhetes, recados, avisos.
- Preenchimento de cruzadinha sem a relação de palavras (quando as
crianças já apresentam escritas silábico-alfabéticas).
- Escrita de títulos de histórias a partir de trechos lidos pelo professor.

COMO ORGANIZAR O TRABALHO COM AS ATIVIDADES DE ALFABETIZAÇÃO?

No processo de alfabetização, sugere-se que o professor agrupe os alunos


considerando os seguintes critérios:

 CRIANÇAS COM ESCRITAS NÃO ALFABÉTICAS:


◦ As crianças com escritas silábicas, com conhecimento sobre o valor sonoro
convencional das letras, podem ser agrupadas com crianças que produzem
escritas silábicas sem valor sonoro convencional ou com crianças ainda com
escritas pré-silábicas.
◦ O professor precisa considerar que as crianças com escritas pré-silábicas não
podem ser agrupadas entre si para realizarem, por exemplo, atividades de
leitura: para elas, é importante a interação com quem já sabe que a escrita
representa a fala, o que elas ainda não descobriram.
Na organização das atividades, é fundamental que o professor reflita sobre
como atender a todos os alunos, aqueles que apresentam escritas alfabéticas e os
que não apresentam. Para isso, é necessário pensar em como adequar as atividades
às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por exemplo, a atividade de leitura da
lista de personagens dos contos é interessante para todos os alunos? Não, pois isso
não representa um desafio real para os alunos com escrita alfabética. Mas, pode ser
útil aos que têm escritas não alfabéticas, nesse caso, será preciso organizar a
47
atividade com desafios possíveis de modo que os alunos possam refletir sobre o
sistema, buscar as regularidades e avançar em suas aprendizagens. Isso é possível
garantindo parceiros com escrita silábica para os alunos com escrita pré-silábica. Os
alunos que escrevem alfabeticamente podem escrever o nome dos personagens no
quadro, sem consultar a lista. Assim, para eles a atividade seria de escrita, para os
demais, será de leitura.
Cabe aqui destacar que os agrupamentos só serão produtivos se considerarem
o objetivo da situação didática e a clareza da intencionalidade, pois assim, o
professor poderá promover intervenções que auxiliem a circulação de informação
nos grupos, que podem ser formados por toda sala, por quartetos ou em duplas. A
clareza da intencionalidade foi ressaltada, pois em algumas situações de leitura e
escrita o trabalho individual também deverá ser propiciado.
A organização da escola como um todo, também pode ser diferenciada, com
o objetivo de atender aos alunos com maiores dificuldades, porém faz-se necessário
promover boas situações de aprendizagem para os alunos que atenderam ou estão
além das expectativas de aprendizagem previstas para o ano de escolaridade.

7.2. MATEMÁTICA

Para uma análise criteriosa do desempenho dos alunos, é essencial a utilização da


prova aplicada aos alunos e também os subsídios oferecidos aos professores nas
páginas anteriores deste documento.
O estudo conjunto desses documentos permitirá possíveis tomadas de
decisão, sugerimos que as reflexões sempre tenham como ponto de partida algumas
questões norteadoras, de acordo com o nível de desempenho em análise. Como
exemplo, seguem algumas possibilidades de análise de uma questão de Matemática,
que busca aferir o conhecimento dos alunos sobre os diferentes significados da
adição e da subtração.

EXEMPLO - QUESTÃO 1 – RESOLUÇÃO DE SITUAÇÃO-PROBLEMA

48
DEDÉ SAIU PELA MANHÃ COM SEU CARRINHO CHEIO DE SORVETES PARA VENDER NA PRAÇA. ELA

VENDEU 65 SORVETES E RESTARAM 29. QUANTOS SORVETES HAVIAM NO CARRINHO, ANTES DE SAIR

PARA VENDÊ-LOS?

Questões norteadoras:
 Qual (is) dificuldade(s) os alunos tiveram para resolver a situação-problema?
 Qual o percurso/caminho que utilizaram (algoritmo / desenho / estimativa,
etc)?
 Quais hipóteses (ideias) os alunos criaram sobre como resolver o problema?
 Quais procedimentos e propostas de atividades precisam ser garantidas para
que estes alunos avancem no conhecimento sobre os diferentes significados
da adição e subtração?

Análise das atividades planejadas e organização do plano de recuperação


contínua:
 Descrever as dificuldades apresentadas pelos alunos na realização das
atividades;
 Revisitar os materiais didático-pedagógicos do Projeto EMAI selecionando ou
adequando atividades que possibilitem ao aluno o resgate e/ou ampliação
dos conhecimentos matemáticos;
 Organizar a sala de aula (ex. formação de agrupamentos produtivos) e a escola
para atender os alunos com dificuldades de aprendizagem;
 Analisar as estratégias pessoais utilizadas pelos alunos, identificando a origem
do erro.
 Garantir momentos de estudo em ATPC (Aula de Trabalho Coletivo
Pedagógico) que garantam a reflexão das situações didáticas apresentadas
nos materiais do Projeto EMAI.

49
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. (Secretaria de Educação Fundamental). Parâmetros curriculares nacionais:


língua portuguesa / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília. 1997.

BRASIL (Secretaria de Ensino Fundamental). Práticas de escrita: orientações


didáticas” In: Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil, vol. 3. Brasília:
MEC/SEF, 1998.

SÃO PAULO (Estado) Secretaria de educação. Expectativas de aprendizagem de


Língua Portuguesa dos anos iniciais do ensino fundamental – 1º ao 5º ano.
2013. Elaboração: Kátia Lomba Bräkling. Colaboração: Grupo Referência de Língua
Portuguesa, Formadoras do Programa Ler e Escrever e Equipe CEFAI. Supervisão
Pedagógica: Telma Weisz. Disponível em:
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016).

SÃO PAULO (Estado) Secretaria da Educação. Ler e escrever: guia de planejamento


e orientações didáticas – 3o ano / Secretaria da Educação, Fundação para o
Desenvolvimento da Educação; coordenação, elaboração e revisão dos materiais,
Sonia de Gouveia Jorge... [e outros]; concepção e elaboração, Claudia Rosenberg
Aratangy... [e outros]. - 4. ed. rev. e atual. - São Paulo: FDE, 2014. Disponível em:
http://lereescrever.fde.sp.gov.br/SysPublic/Home.aspx (acesso em 12.Fev.2016).

50
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO

Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional


Coordenador: Marcelo Schwarzberg Cabral Milanello

Departamento de Avaliação Educacional


Diretora: Patricia de Barros Monteiro
Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira

Centro de Planejamento e Análise de Avaliações


Diretor: Juvenal de Gouveia

Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Márcia Soares de Araujo Feitosa,
Soraia Calderoni Statonato

Centro de Aplicação de Avaliações


Diretora: Isabelle Regina de Amorim Mesquita

Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Lilian Sakai,
Manoel de Castro Pereira, Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela

Coordenadoria de Gestão da Educação Básica


Coordenadora: Celia Maria Monti Viam Rocha

Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica


Diretor: Herbert Gomes da Silva

Centro do Ensino Fundamental dos Anos Iniciais - CEFAI


Diretora: Sonia de Gouveia Jorge

Equipe Curricular do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Iniciais


Autoria, Leitura crítica e validação do material
Andréa Freitas, Edimilson Ribeiro, Edineide Chinaglia, Regina Ayres e Sonia Jorge

Representantes do CAPE
Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende

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