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Caderno do Professor
Terceiro ano
São Paulo
3º Bimestre de 2018
21ª edição
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
INTRODUÇÃO
2
SUMÁRIO
1. PARA COMEÇO DE CONVERSA... ......................................................................................................................... 5
3
Como organizar o trabalho com as atividades de alfabetização?.............................................. 47
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................................................................... 50
MP15 Ler e escrever trecho de música (do ponto de vista do sistema de escrita).
Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de um texto que traz
MP24
informações a respeito, com características do gênero.
Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de um texto que traz
MP25
informações a respeito, com características da linguagem escrita.
MP27 Fazer a leitura de horas e resolver problemas que envolvam a compreensão das horas.
7
Antes da Prova
O professor deve:
O professor deverá:
Durante a prova
O professor deverá:
Língua Portuguesa
As questões 1 e 2 pretendem avaliar o nível de conhecimento dos
alunos sobre o sistema de escrita, ou seja, como cada um compreendeu até
este momento o seu funcionamento e suas regras de geração. Na questão
1, há também a preocupação com relação à segmentação do texto e na
questão 2, à ortografia (o uso do “Ç”, o som do “S” e o uso de M, N, NH ou
~ para grafar todas as formas de nasalização de nossa língua).
A questão 3 contempla a produção de texto, com a reescrita de final de
um conto conhecido, sob o ponto de vista do uso da linguagem escrita
própria dos contos de fadas, da coerência e coesão textuais e também da
pontuação e ortografia. Já a questão 4, com dois itens, pretende verificar se,
a partir da leitura sem ajuda de um texto informativo, os alunos conseguem
localizar informações explícitas no texto, bem como, realizar inferências.
Na última questão, a 5, o desafio é produzir, a partir de um texto de
divulgação científica, uma ficha técnica.
Matemática
Na primeira questão temos a resolução de situação-problema,
compreendendo diferentes significados da adição e da subtração. A questão
2 traz o cálculo de uma adição.
A terceira questão abrange a resolução de situação-problema
envolvendo a compreensão de diferentes significados da multiplicação e da
divisão. Já a quarta questão traz a tarefa de calcular o resultado de uma
multiplicação, recorrendo aos fatos básicos e a algumas regularidades ou
propriedades. No quinto item temos a identificação de figuras poligonais.
Na questão de número 6, os alunos deverão resolver uma situação-
problema que envolve a compreensão de medidas de capacidade.
No item de número 7, os alunos devem resolver uma situação-
problema que envolve a compreensão de horas.
Por fim, o oitavo item avalia se os alunos leem e interpretam dados em
gráficos de colunas.
A CASA
VINICIUS DE MORAES
DOS SEUS ALUNOS PRODUZIU, PORÉM ELE COMETEU ALGUNS ERROS. ENCONTRE E CIRCULE OS ERROS
COMETIDOS. EM SEGUIDA ESCREVA NOVAMENTE A MÚSICA, CORRIGINDO-OS:
____________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________________
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QUESTÃO 3 - REESCRITA DE TRECHO DE UM CONTO CONHECIDO PELOS ALUNOS
FALA DO PROFESSOR: “Primeiro, vou ler a história inteira e vocês devem ouvir com
atenção. Depois, vou ler de novo, mas não até o final. Vocês continuam escrevendo a
história a partir do ponto em que parei”.
Observação: os alunos podem se orientar pelo que ouviram da história lida e pelo
que conhecem dela.
Atenção: Os alunos que não conseguem escrever o texto sozinhos não devem
realizar essa atividade.
A versão do conto utilizado nesta avaliação está presente no LIVRO DE TEXTOS DO ALUNO,
pp. 57-60, do Programa Ler e Escrever.
A BELA ADORMECIDA
IRMÃOS GRIMM
Era uma vez, há muito tempo, um rei e uma rainha jovens, poderosos e ricos,
mas pouco felizes, porque não tinham filhos.
— Se pudéssemos ter um filho! —suspirava o rei.
— E, se Deus quisesse, que nascesse uma menina! — animava-se a rainha.
— E, por que não gêmeos? — acrescentava o rei.
Mas os filhos não chegavam, e o casal real ficava cada vez mais triste. Não se
alegravam nem com os bailes da corte, nem com as caçadas, nem com os gracejos
dos bufões, e em todo o castelo reinava uma grande melancolia.
Mas, numa tarde de verão, a rainha foi banhar-se no riacho que passava no
fundo do parque real. E, de repente, pulou para fora da água uma rãzinha.
— Majestade, não fique triste, o seu desejo se realizará logo: daqui a um ano a
senhora dará à luz uma menina.
E a profecia da rã se concretizou. Alguns meses depois nasceu uma linda
menina. O rei, louco de felicidade, chamou-a flor graciosa e preparou a festa de
batizado. Convidou uma multidão de súditos: parentes, amigos, nobres do reino e,
como convidadas de honra, as fadas que viviam nos confins do reino: treze. Mas,
quando os mensageiros iam saindo com os convites, o camareiro-mor correu até o
rei, preocupadíssimo.
12
— Majestade, as fadas são treze, e nós só temos doze pratos de ouro. O que
faremos? A fada que tiver de comer no prato de prata, como os outros convidados,
poderá se ofender. E uma fada ofendida…
O rei refletiu longamente e decidiu:
— Não convidaremos a décima terceira fada — disse, resoluto. — Talvez nem
saiba que nasceu a nossa filha e que daremos uma festa. Assim, não teremos
complicações.
Partiram somente doze mensageiros, com convites pare doze fadas, conforme
o rei resolvera.
No dia da festa, cada uma delas chegou perto do berço em que dormia flor
graciosa e ofereceu à recém-nascida um presente maravilhoso.
— Será a mais bela moça do reino — disse a primeira fada, debruçando-se
sobre o berço.
— E a de caráter mais justo — acrescentou a segunda.
— Terá riquezas a perder de vista — proclamou a terceira.
— Ninguém terá o coração mais caridoso que o seu — afirmou a quarta.
— A sua inteligência brilhará como um sol — comentou a quinta.
Onze fadas já tinham desfilado em frente ao berço; faltava somente uma
(entretida em tirar uma mancha do vestido, no qual um garçom desajeitado tinha
virado uma taça de sorvete) quando chegou a décima terceira, aquela que não tinha
sido convidada por falta de pratos de ouro.
Estava com a expressão muito sombria e ameaçadora, terrivelmente ofendida
por ter sido excluída. Lançou um olhar maldoso para flor graciosa, que dormia
tranquila, e disse em voz baixíssima:
— Aos quinze anos a princesa vai se ferir com o fuso de uma roca e morrerá.
E foi embora, deixando um silêncio desanimador. Então aproximou-se a
décima segunda fada, que devia ainda oferecer seu presente.
— Não posso cancelar a maldição que agora atingiu a princesa. Tenho
poderes só para modificá-la um pouco. Por isso, a flor graciosa não morrerá; dormirá
por cem anos, até a chegada de um príncipe que a acordará com um beijo. Passados
os primeiros momentos de espanto e temor, o rei, considerada a necessidade de
tomar providências, instituiu uma lei severa: todos os instrumentos de fiação
existentes no reino deveriam ser destruídos. E, daquele dia em diante ninguém mais
fiava, nem linho, nem algodão, nem lã. Ninguém além da torre do castelo.
Flor graciosa crescia, e os presentes das fadas, apesar da maldição, estavam
dando resultados. Era bonita, boa, gentil e caridosa. Os súditos a adoravam.
No dia em que completou quinze anos, o rei e a rainha estavam ausentes,
ocupados numa partida de caça. Talvez, quem sabe, em todo esse tempo tivessem
até esquecido a profecia da fada malvada.
13
Flor graciosa, porém, estava se aborrecendo por estar sozinha e começou a
andar pelas salas do castelo. Chegando perto de um portãozinho de ferro que dava
acesso à parte de cima de uma velha torre, abriu-o, subiu a longa escada e chegou,
enfim, ao quartinho.
Ao lado da janela estava uma velhinha de cabelos brancos, fiando com o fuso
uma meada de linho. A garota olhou maravilhada. Nunca tinha visto um fuso.
— Bom dia, vovozinha!
— Bom dia a você, linda garota!
— O que está fazendo? Que instrumento é esse?
Sem levantar os olhos do seu trabalho, a velhinha respondeu com ar
bonachão:
— Não está vendo? Estou fiando!
A princesa, fascinada, olhava o fuso que girava rapidamente entre os dedos da
velhinha.
— Parece mesmo divertido esse estranho pedaço de madeira que gira assim
rápido. Posso experimentá-lo também?
Sem esperar resposta, pegou o fuso. E, naquele instante, cumpriu-se o feitiço.
Flor graciosa furou o dedo e sentiu um grande sono. Deu tempo apenas para deitar-
se na cama que havia no aposento, e seus olhos se fecharam.
Na mesma hora, aquele sono estranho se difundiu por todo o palácio.
Adormeceram no trono o rei e a rainha, recém-chegados da partida de caça.
Adormeceram os cavalos na estrebaria, as galinhas no galinheiro, os cães no
pátio e os pássaros no telhado.
Adormeceu o cozinheiro que assava a carne e o servente que lavava as louças;
adormeceram os cavaleiros com as espadas na mão e as damas que enrolavam seus
cabelos.
Também o fogo que ardia nos braseiros e nas lareiras parou de queimar,
parou também o vento que assobiava na floresta. Nada e ninguém se mexia no
palácio, mergulhado em profundo silêncio.
Em volta do castelo surgiu rapidamente uma extensa mata. Tão extensa que,
após alguns anos, o castelo ficou oculto. Nem os muros apareciam, nem a ponte
levadiça, nem as torres, nem a bandeira hasteada que pendia na torre mais alta.
Nas aldeias vizinhas, passava de pai para filho a história de flor graciosa, a bela
adormecida que descansava, protegida pelo bosque cerrado. Flor graciosa, a mais
bela, a mais doce das princesas, injustamente castigada por um destino cruel.
Alguns, mais audaciosos, tentaram sem êxito chegar ao castelo. A grande
barreira de mato e espinheiros, cerrada e impenetrável, parecia animada por vontade
própria: os galhos avançavam para cima dos coitados que tentavam passar:
seguravam-nos, arranhavam-nos até fazê-los sangrar, e fechavam as mínimas frestas.
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Aqueles que tinham sorte conseguiam escapar, voltando em condições lastimáveis,
machucados e sangrando. Outros, mais teimosos, sacrificavam a própria vida.
Um dia, chegou nas redondezas um jovem príncipe, bonito e corajoso. Soube
pelo bisavô a história da bela adormecida que, desde muitos anos, tantos jovens
procuravam em vão alcançar.
— Quero tentar eu também a aventura — disse o príncipe aos habitantes de
uma aldeia pouco distante do castelo.
Aconselharam-no a não ir.
— Ninguém nunca conseguiu!
— Outros jovens, fortes e corajosos como você, falharam…
— Alguns morreram entre os espinheiros…
— Desista!
— Eu não tenho medo — afirmou o príncipe. — Eu quero ver flor graciosa.
No dia em que o príncipe decidiu satisfazer a sua vontade se completavam
justamente os cem anos da festa do batizado e das predições das fadas. Chegara,
finalmente, o dia em que a bela adormecida poderia despertar.
Quando o príncipe se encaminhou para o castelo, viu que, no lugar das
árvores e galhos cheios de espinhos, se estendiam aos milhares, bem espessas,
enormes carreiras de flores perfumadas. E mais: aquela mata de flores cheirosas se
abriu diante dele, como para encorajá-lo a prosseguir; e voltou a se fechar logo, após
sua passagem.
O príncipe chegou em frente ao castelo. A ponte levadiça estava abaixada e
dois guardas dormiam ao lado do portão, apoiados nas armas. No pátio havia um
grande número de cães, alguns deitados no chão, outros encostados nos cantos; os
cavalos que ocupavam as estrebarias dormiam em pé.
Nas grandes salas do castelo reinava um silêncio tão profundo que o príncipe
ouvia a própria respiração, um pouco ofegante, ressoando naquela quietude. A cada
passo do príncipe se levantavam nuvens de poeira.
Salões, escadarias, corredores, cozinha… por toda a parte, o mesmo
espetáculo: gente que dormia nas mais estranhas posições. E todos exibiam as
roupas que haviam sido moda exatamente há cem anos.
O príncipe perambulou por longo tempo no castelo. Enfim, ...
... Achou o portãozinho de ferro que levava à torre, subiu a escada e chegou
ao quartinho em que dormia flor graciosa. A princesa estava tão bela, com os cabelos
soltos espalhados nos travesseiros, o rosto rosado e risonho, que o príncipe ficou
deslumbrado. Logo que se recobrou, inclinou-se e deu-lhe um beijo.
15
Imediatamente, flor graciosa abriu os olhos e olhou à sua volta, sorrindo:
— Como eu dormi! Agradeço por você ter chegado, meu príncipe!
Na mesma hora em que flor graciosa despertava, o castelo todo também
acordou. O rei e a rainha correram para trocar os trajes de caça empoeirados, os
cavalos na estrebaria relincharam forte, reclamando suas rações de forragem, os cães
no pátio começaram a ladrar, os pássaros esvoaçaram, deixando seus esconderijos
sob os telhados e voando em direção ao céu.
Acordou também o cozinheiro que assava a carne; o servente, bocejando,
continuou lavando as louças, enquanto as damas da corte voltavam a enrolar seus
cabelos. Também dois moleques retomaram a briga, voltando a surrar-se com força.
O fogo das lareiras e dos braseiros subiu alto pelas chaminés, e o vento fazia
as folhas das árvores murmurarem.
Logo, o rei e a rainha correram à procura da filha e, ao encontrá-la,
agradeceram, chorando, ao príncipe por tê-la despertado do longo sono de cem
anos.
O príncipe, então, pediu a mão da linda princesa que, por sua vez, já estava
apaixonada pelo seu valente salvador.
NAS GRANDES SALAS DO CASTELO REINAVA UM SILÊNCIO TÃO PROFUNDO QUE O PRÍNCIPE
OUVIA A PRÓPRIA RESPIRAÇÃO, UM POUCO OFEGANTE, RESSOANDO NAQUELA QUIETUDE. A
CADA PASSO DO PRÍNCIPE SE LEVANTAVAM NUVENS DE POEIRA.
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QUESTÃO 4 - LEITURA DE UM TEXTO INFORMATIVO
INSTRUÇÕES PARA O PROFESSOR: peça para os alunos lerem o texto informativo sozinhos e
responderem às perguntas.
Cabe ao aplicador:
17
A ÍNDIA É O PAÍS COM O MAIOR NÚMERO DE ACIDENTES FATAIS POR CONTA DE
SELFIES, SEGUNDO ESTUDO PUBLICADO EM CONJUNTO POR UMA UNIVERSIDADE
NORTE-AMERICANA E OUTRA INDIANA EM 2016. DAS 127 MORTES CAUSADAS POR
ESSAS FOTOS NO MUNDO TODO, MAIS DA METADE (76) ACONTECEU EM SOLO
INDIANO ENTRE 2014 E 2015. ISSO PODE SER EXPLICADO PELA GRANDE
POPULAÇÃO DO PAÍS, DE 1,25 BILHÃO DE PESSOAS, QUE É MUITO EXPOSTA À
CULTURA DE CELEBRIDADES E DAS SELFIES.
(...)
Adaptado de: https://jornaljoca.com.br/portal/india-proibe-selfies-em-24-lugares-turisticos/ em 10 de julho de 2018
4.1. QUAL FOI O MOTIVO PARA O ESTADO INDIANO DE GOA ESTABELECER ÁREAS
ONDE É PROIBIDO TIRAR SELFIE?
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___________________________________________________________________________________________
Cabe ao aplicador:
orientar os alunos a lerem, silenciosamente, o texto.
solicitar que escrevam a ficha técnica do animal.
ESCREVA, A PA R TI R D O TE X TO , UM A F IC HA TÉ C N IC A S O BR E O J A B U TI , PA RA S E R
C O LO C A DA NO M UR A L DA T U RM A , NO P Á TIO DA E S C O LA .
18
PROTEÇÃO E SOSSEGO DENTRO D O CASCO
RE S PO N DA J Á : Q UA L R É P TI L PO S S UI C A S C O , TE M H Á BI TO S TE RR E S T R E S E É F A M O S O
PO R S U A L E N TI D Ã O ? S E V O C Ê DI S S E TA R TA R U GA , S A IB A Q U E S U A RE S PO S TA E S TÁ
E R RA DA ! E S S E S DÓ C E I S E S I M P Á TI C O S A N IM A IS DE PE R NA S GRO S S A S Q UE V E M O S E M
M UI TO S J A R D I N S PO R A Í S Ã O J A BU T I S ! I S S O PO R Q U E A S T A R T A R UG A S HA BI T A M A
Á G UA M A RI NH A O U D O C E , TE N DO , PO R E S S E M O TI VO , PA TA S C O M E X T RE M ID A D E S
A F IN A DA S , C O M O S E F O S S E M NA D A D E I RA S .
(...)
DE VA GA R S E V A I A O LO NG E
C O M S E U J E I TI NHO V A G A RO S O B E M PE C U LI A R Q UE O S JA B U TIS V IV E M , E M M É D IA , 80
A NO S , PO DE N DO C HE G A R A O S 100. (...)
O S J A B U TI S S E A LI M E N T A M DE C A R NE , F R U TA S , VE R D UR A S E L E G UM E S . NA F A S E
A D U LT A , PO D E M A TI NG I R A T É 40 Q U ILO S E 80 C E N T ÍM E T RO S . E M BO RA E X IS TA M M A I S
DE 40 E S PÉ C I E S NO M U NDO , A PE NA S D UA S S Ã O E N C O N T RA DA S NO B RA S IL : O JA B U TI -
PI RA NG A ( CHE LO NO I DI S CA RBO NA R IA ) — NO NO R DE S TE , C E N T RO - O E S TE , S U DE S T E E
A M A Z Ô NI C A . (...)
E M GE RA L , O S JA BU T I S S E R E P RO D UZE M A PA R TI R DO S C I NC O A NO S D E I D A DE . C E RC A
DE DO IS M E S E S A PÓ S A F E C U N DA Ç Ã O , A F Ê M E A C A VA UM BU RA C O E PÕ E , E M M É D IA ,
DE C I NC O A 15 O V O S . O PE RÍ O DO DE IN C U B A Ç Ã O V A R IA E N T RE S E I S E NO V E M E S E S .
(...)
PRO VA VE LM E N TE , V O C Ê J Á V I U M UI TA S P E S S O A S C RI A N DO J A B U T I S NO Q UI N TA L DE
C A S A . NO E N TA NTO , DE A C O R DO C O M LU C IA N A U E HA R A , O I D E A L É Q U E E S S E S
BIC HO S V IV A M L I V RE S E NÃ O S E JA M M A N TI D O S E M C A T I VE I RO S . “NO E S T A DO DE S Ã O
PA ULO , A V E N D A D E J A BU T I S É I L E G A L . JÁ E M O U TRO S E S T A D O S , A C O M E R C IA LI ZA Ç Ã O
É PE RM IT I DA , DE S D E Q UE S E J A F E I T A A TR A V É S DE C R IA DO URO S A U TO RIZ A DO S PE LO
IB A M A ( IN S TI T UTO BR A S I LE I RO DO M E IO A M BI E N TE E D O S RE C UR S O S NA TU R A IS
RE NO V Á VE I S )”, C O N TA A B I Ó LO GA .
F O N T E : A D A P T A D O D E : http://chc.org.br/protecao-e-sossego-dentro-do-casco/
19
AGORA, ESCREVA A FICHA TÉCNICA:
20
5. EXEMPLAR DA “PROVA DO PROFESSOR” – MATEMÁTICA
Matemática
3º ano do Ensino Fundamental Turma _________
3º Bimestre de 2018 Data ___ / ____ / ____
Escola______________________________________________________
Aluno (a) __________________________________________________
21
DEDÉ SAIU PELA MANHÃ COM SEU CARRINHO CHEIO DE SORVETES PARA VENDER NA PRAÇA. ELA
VENDEU 65 SORVETES E RESTARAM 29. QUANTOS SORVETES HAVIAM NO CARRINHO, ANTES DE SAIR
PARA VENDÊ-LOS?
INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Diga aos alunos que calculem o resultado da conta
"do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe que,
para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular
mentalmente.
22
AJUDE EDINEIDE A CALCULAR A OPERAÇÃO 164 + 38:
UTILIZE O ESPAÇO ABAIXO PARA RESOLVER A OPERAÇÃO
23
DONA DIDI FAZ COXINHAS PARA VENDER, EM UM DIA DE TRABALHO ELA PRODUZ 55 COXINHAS. SE
MANTER O MESMO RITMO, QUANTAS COXINHAS ELA PRODUZIRÁ EM OITO DIAS?
INSTRUÇÕES PARA O(A) PROFESSOR(A): Diga aos alunos que calculem o resultado da conta
"do seu jeito" e que, depois, escrevam sua resposta no local indicado. Informe que,
para encontrar a resposta, eles podem fazer desenhos, contas ou calcular
mentalmente.
24
QUESTÃO 5 - IDENTIFICAR CARACTERÍSTICAS DE FIGURAS POLIGONAIS.
GRUPO A GRUPO B
25
LEONARDO REGISTROU EM SEU CADERNO A QUANTIDADE DE VITAMINA DE FRUTAS QUE CONSUMIU
DURANTE A SEMANA.
CONSUMO DE VITAMINA DE FRUTAS
DA SEMANA
SEGUNDA-FEIRA: 360 ml
TERÇA-FEIRA: 410 ml
QUARTA-FEIRA: 720 ml
QUINTA-FEIRA: 510 ml
SEXTA-FEIRA: 270 ml
SÁBADO: 740 ml
DOMINGO: 520 ml
26
TODOS OS DIAS, MARISA ENTRA NO BANHO ÀS 7h30 E TERMINA ÀS 7h55min. SUA IRMÃ MARIANA
TOMA BANHO LOGO EM SEGUIDA DAS 8h ATÉ 8h35min. QUANTOS MINUTOS MARIANA GASTA A
MAIS NO BANHO DO QUE SUA IRMÃ?
27
ATIVIDADES DE LAZER DOS ALUNOS DA ESCOLA
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
Categoria 1
B. QUAL A DIFERENÇA ENTRE OS ALUNOS QUE PREFEREM JOGAR VIDEOGAME, DAQUELES QUE
PREFEREM IR AO SHOPPING?
______________________________________________________________________
28
6. ORIENTAÇÕES PARA CORREÇÃO DAS PROVAS
Nas próximas páginas, você encontrará categorias de resposta para cada item
que o aluno respondeu nas provas do 3º ano de Língua Portuguesa e Matemática.
Essas categorias de resposta estão identificadas por letras A, B, C, D, E, F, G e H.
29
Atenção: incluir nessa categoria a escrita com correspondência sonora alfabética e
grafia correta de apenas duas (02) palavras
Categorias de resposta:
30
QUESTÃO 2 – MP15: Ler e escrever música (do ponto de vista da ortografia).
Categorias de resposta:
31
Esta questão se desdobra em cinco itens: 3.1, 3.2, 3.3 e 3.4.
QUESTÃO 3.1 – MP17: Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da
linguagem escrita própria dos contos de fadas.
Categorias de resposta:
E) Ausência de escrita
Categorias de resposta:
Categorias de respostas:
33
história reescrita; ou a repetição de episódio do texto fonte, representando
um retrocesso na linha temporal/sequência narrativa. Incluir nessa categoria
a reescrita em que não há articulação com o texto fonte, mesmo que
articule entre si os episódios que escreveu, e/ou quando não terminou a
história.
D) Não conseguiu articular as ideias e as informações do texto com coerência,
resultando em problemas de compreensão, dando a impressão de que não
entendeu a história.
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível, ou que conta outra história,
ou que é cópia do texto fonte, ou se pertence a outro gênero.
F) Ausência de escrita.
Categorias de respostas:
A) Pontuou o texto adequadamente, empregou pontuação medial, interna às
frases como vírgula, dois pontos etc. e, caso tenha utilizado o discurso direto,
empregou pontuação adequada (qualquer que tenha sido a escolha feita:
parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por exemplo).
B) Pontuou o texto adequadamente empregando pontuação medial, interna às
frases, como vírgula, dois pontos etc. (ainda que nem sempre) e, no caso de
ter utilizado o discurso direto, empregou pontuação adequada (qualquer que
tenha sido a escolha feita: parágrafo e travessão; aspas sem parágrafo, por
exemplo), mesmo que não em todas as ocasiões.
C) Redigiu o texto empregando pontuação inicial (maiúscula) e final, (qualquer
que tenha sido a escolha feita: ponto final, de interrogação, de exclamação,
reticências etc.) – nas frases ou parágrafos, mesmo que não em todas as
ocasiões e a pontuação medial interna (como vírgula, dois pontos etc.),
quando aparece, não é de forma sistemática nem adequada.
D) Redigiu o texto, ainda que sem utilizar pontuação no final dos enunciados
nem a letra maiúscula no início de frase.
34
E) Ausência de escrita.
Categorias de respostas:
A) Escreveu com ortografia regular (com não mais que dois erros).
B) Escreveu com ortografia regular (com até cinco erros).
C) Escreveu de forma alfabética sem conseguir se concentrar nas questões
ortográficas.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível; ou o que é cópia do texto fonte.
E) Ausência de escrita.
Esta questão pretende verificar se, a partir, da leitura autônoma (isto é, sozinho,
sem ajuda) de um texto informativo, o aluno consegue selecionar informações
explícitas no texto e inferir outras.
Categorias de respostas:
Categorias de respostas:
A) Respondeu mostrando que foi capaz de ler com autonomia.
35
Atenção: A completude ou não da resposta e a presença de grafia não convencional não
afetam o resultado. Espera-se que os alunos infiram que os lugares turísticos têm uma
maior concentração de pessoas tirando selfie.
B) Respondeu, mas não mostrou que foi capaz de ler com autonomia.
Atenção: Incluir nesta categoria o texto ilegível ou o que fale de outro assunto.
C) Ausência de resposta.
Essa questão pretende avaliar se, ao produzir uma ficha técnica a partir de um
texto de divulgação científica, o aluno consegue utilizar-se das características da
linguagem escrita, presentes no texto fonte, transpondo-a para a ficha e também se
emprega as características do gênero ficha técnica.
Com a realização do Projeto “Animais do mar”, os alunos se familiarizaram com a
leitura de textos de divulgação científica e a produção de fichas técnicas com
informações retiradas dos textos expositivos.
A ficha técnica é um texto expositivo e traz consigo a sistematização, muitas
vezes, de um estudo realizado e por esse motivo tem uma linguagem direta e
objetiva, em tópicos. A partir do que se elege como importante, no texto fonte, são
criados tópicos ou campos que reúnem tais informações, como por exemplo, ao
estudarmos a vida de um animal, importa saber sobre sua alimentação, peso, local
onde vive, quantos filhotes têm em cada gestação etc. e essas devem ser as
informações a serem eleitas para constarem na ficha.
Item 5.1 – MP24: Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de
um texto que traz informações a respeito, com características do gênero.
Categorias de resposta:
36
A) Produziu um texto com a maioria das características do gênero ficha técnica.
B) Produziu um texto com algumas das características do gênero ficha técnica.
C) Produziu um texto com poucas características do gênero ficha técnica.
D) Produziu escritos que não remetem às características do gênero ficha técnica.
E) Presença de escrita, mas não a solicitada.
F) Ausência de escrita
Item 5.2 – MP25: Produzir uma ficha técnica de um animal do mar a partir de
um texto que traz informações a respeito, com características da linguagem
escrita.
Categorias de resposta:
A) Produziu texto com características da linguagem escrita, de forma direta e
objetiva.
B) Produziu texto com algumas características da linguagem escrita, ainda que
com algumas falhas.
C) Produziu texto com poucas características da linguagem escrita.
D) Presença de escrita, mas não a solicitada.
E) Ausência de escrita.
37
6.2. Matemática
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 94.
B) Responde incorretamente: 36, indicando que realizou a subtração com os
números presentes no enunciado.
C) Responde incorretamente indicando outro número que não os citados nos
itens A ou B.
D) Não é possível identificar o número escrito.
E) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 202.
B) Escreve 192, indicando que não considerou a reserva.
C) Responde incorretamente 102, indicando que não considerou a última reserva.
D) Escreve outro número que não as indicadas nos itens A, B, ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 440.
B) Responde incorretamente: 400, indicando que não considerou a reserva.
38
C) Responde incorretamente: 63, indicando que realizou a adição com os
números presentes no enunciado.
D) Outras respostas que não as indicadas nos itens em A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 1041.
B) Responde incorretamente: 921, indicando que não considerou a reserva.
C) Responde incorretamente: 350, indicando que realizou a adição com os
números presentes no enunciado.
D) Outras respostas que não as indicadas nos itens A, B ou C.
E) Não é possível identificar o número que foi escrito.
F) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Indica a alternativa correta: GRUPO B.
B) Assinala as duas alternativas.
C) Indica a alternativa incorreta: GRUPO A.
D) Ausência de resposta.
39
B) Escreve 740ml indicando que reconhece a maior quantidade, porém não
menciona o dia da semana.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
Item B) 6.2
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 870ml.
B) Responde incorretamente: 2000 ml indicando que realizou a soma das
quantidades “de segunda até quinta feira”.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 10 minutos.
B) Responde incorretamente: 35 minutos, indicando que levou em consideração
apenas o tempo de b anho de uma das envolvidas.
C) Escreve outro número que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
Item B) 8.2
Categorias de resposta:
A) Escreve a resposta correta: 15.
B) Responde incorretamente: 145 indicando que realizou a adição das
preferências.
C) Escreve outra resposta que não as indicadas nos itens A e B.
D) Não é possível identificar o número que foi escrito.
E) Ausência de resposta.
41
7. RECOMENDAÇÕES PEDAGÓGICAS PARA O CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
CONCEPÇÃO DE ALFABETIZAÇÃO
Quando se decide que desde muito pequenas as crianças podem iniciar o processo
de compreensão da leitura e da escrita, decidimos, na verdade, que já estão se
alfabetizando. A escola se firma então, em um “compromisso alfabetizador2” ao se colocar
como uma instituição que oferece aos alunos múltiplas possibilidades de construção do
conhecimento a respeito da leitura, da escrita e da fala por meio de situações reais de uso.
2
Termo originalmente utilizado por Claudia Molinari.
42
Assim, parte-se do pressuposto de que a alfabetização é a aprendizagem do sistema
de escrita e da linguagem escrita em seus diversos usos sociais, e que permite aos alunos a
sua inserção nas culturas do escrito. É imprescindível que as aprendizagens das duas
dimensões aqui citadas devem ocorrer simultaneamente.
Tanto os saberes sobre o sistema de escrita como aqueles sobre a linguagem escrita
devem ser ensinados e sistematizados na escola. Não basta colocar os alunos diante dos
textos para que conheçam o sistema de escrita alfabético e seu funcionamento ou para que
aprendam a linguagem escrita. É preciso planejar uma diversidade de situações em que
possam, em diferentes momentos, centrar seus esforços ora na aprendizagem do sistema,
ora na aprendizagem da linguagem que se usa para escrever.
EXEMPLO - QUESTÃO 3
HABILIDADES
MP17: Reescrever o final de um conto conhecido fazendo uso da linguagem
escrita própria dos contos de fadas.
43
MP18: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da
coerência textual.
MP19: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da coesão
textual.
MP20: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da
pontuação.
MP21: Reescrever o final de um conto conhecido do ponto de vista da
ortografia.
QUESTÕES NORTEADORAS
Qual o grau de dificuldade que os alunos tiveram ao escrever o final do
conto?
O que a escrita produzida demonstra no que se refere ao conhecimento dos
alunos?
O que estes alunos precisam aprender?
Quais condições didáticas precisam ser garantidas para que estes alunos
avancem em suas escritas?
Quais os melhores agrupamentos podem ser propostos para que os alunos
avancem em seus conhecimentos?
É importante considerar todos os aspectos que foram avaliados nesta questão: uso
da linguagem escrita, coerência, coesão, pontuação e ortografia.
44
de aprendizagem em processo e os mapas de sondagem a respeito da escrita dos
alunos. Nesta análise pode-se fazer um levantamento mais preciso a partir de
situações didáticas similares, porém em contextos diferenciados.
Após a análise dos resultados é fundamental a retomada das expectativas de
aprendizagem de Língua Portuguesa para cada ano, dos diferentes níveis de
desempenho que compõem as provas de Língua Portuguesa, que representam
conjuntos específicos de habilidades e competências para o planejamento de ações
pedagógicas que atendam às necessidades dos alunos.
Este momento é importante para que re(visitem) o ponto que esperamos
alcançar no que diz respeito ao ensino da leitura, da escrita e da aquisição do sistema
alfabético de escrita para os alunos do ciclo de alfabetização. Para isso,
recomendamos a leitura do documento de EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM, das
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS FUNDAMENTAIS SOBRE AS EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM DE LÍNGUA
PORTUGUESA3, e dos RELATÓRIOS PEDAGÓGICOS DO SARESP. Além disso, é interessante que
se analisem os relatórios disponíveis no Sistema de Acompanhamento dos
Resultados das Avaliações (SARA), alocado na Secretaria Escolar Digital (SED)4 e
também na Plataforma Foco Aprendizagem5.
A seguir são apresentadas algumas orientações relacionadas às situações
didáticas para o trabalho com leitura e escrita no ciclo de alfabetização.
3 Ambos documentos disponíveis para download no site do Programa Ler e Escrever <
http://lereescrever.fde.sp.gov.br > e na Intranet – Espaço do Servidor (Biblioteca da CGEB) <
http://www.intranet.educacao.sp.gov.br/ >.
4 Endereço de acesso à Secretaria Escolar Digital (SED): https://sed.educacao.sp.gov.br/
5 Endereço de acesso à Plataforma Foco Aprendizagem: http://focoaprendizagem.educacao.sp.gov.br/
45
outros textos poéticos); leitura de palavras de uma lista; escrita pelo aluno (textos
que se sabe de memória: adivinhas, parlendas, etc.)6.
Faz-se necessário que essas atividades sejam propostas diariamente às
crianças, tendo como princípio metodológico a resolução de problemas. Ainda, de
acordo com Weisz (2001), uma proposta se constitui como uma boa situação de
aprendizagem ao garantir que7:
as crianças precisem pôr em jogo tudo o que sabem e pensam sobre o
conteúdo em torno do qual o professor organizou a tarefa;
as crianças tenham problemas a resolver e decisões a tomar em função do que
se propõem a produzir;
o conteúdo trabalhado mantenha suas características de objeto sociocultural
real sem transformar-se em objeto escolar vazio de significado social;
a organização da tarefa pelo professor garanta a máxima circulação de
informação possível.
As atividades permanentes de alfabetização8 precisam ser articuladas a outras
propostas de trabalho e situações cotidianas vivenciadas pelas crianças. Como por
exemplo:
SITUAÇÕES DE LEITURA para refletir sobre o funcionamento do sistema de escrita
alfabético, como por exemplo: ordenação de textos que se sabe de cor; adivinhas
acompanhadas de lista de palavras com as respostas; encontrar palavras
definidas pelo professor em listas, textos poéticos e narrativos; listas compostas
por palavras de um mesmo campo semântico (frutas, brincadeiras, títulos de
histórias, etc.) nas quais as crianças precisem encontrar a palavra solicitada pelo
professor; pareamento entre trechos de histórias e seu título.
SITUAÇÕES DE LEITURA E ESCRITA que envolvam palavras estáveis – como nomes
próprios, por exemplo.
SITUAÇÕES DE ESCRITA para refletir sobre o funcionamento do sistema alfabético,
tais como:
46
- Escrita de textos que sabe de memória.
- Reescrita de textos ou partes deles (individualmente ou em dupla).
- Escrita de uma adivinha a partir das respostas.
- Escrita de listas de palavras de um mesmo campo semântico (nomes
das crianças, brincadeiras, brinquedos, animais, frutas, material escolar,
partes do corpo, compras a serem feitas, etc.), de preferência a partir de
outras propostas realizadas ou de acontecimentos do cotidiano.
- Escrita em duplas de bilhetes, recados, avisos.
- Preenchimento de cruzadinha sem a relação de palavras (quando as
crianças já apresentam escritas silábico-alfabéticas).
- Escrita de títulos de histórias a partir de trechos lidos pelo professor.
7.2. MATEMÁTICA
48
DEDÉ SAIU PELA MANHÃ COM SEU CARRINHO CHEIO DE SORVETES PARA VENDER NA PRAÇA. ELA
VENDEU 65 SORVETES E RESTARAM 29. QUANTOS SORVETES HAVIAM NO CARRINHO, ANTES DE SAIR
PARA VENDÊ-LOS?
Questões norteadoras:
Qual (is) dificuldade(s) os alunos tiveram para resolver a situação-problema?
Qual o percurso/caminho que utilizaram (algoritmo / desenho / estimativa,
etc)?
Quais hipóteses (ideias) os alunos criaram sobre como resolver o problema?
Quais procedimentos e propostas de atividades precisam ser garantidas para
que estes alunos avancem no conhecimento sobre os diferentes significados
da adição e subtração?
49
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
50
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO
Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Márcia Soares de Araujo Feitosa,
Soraia Calderoni Statonato
Denis Delgado dos Santos, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Lilian Sakai,
Manoel de Castro Pereira, Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela
Representantes do CAPE
Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais
Tânia Regina Martins Resende
51