Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
abril de 2002
2/16
ALVENARIA
1 – CONCEITOS
2 – TIPOS DE ALVENARIAS
3 – ASSENTAMENTO DE ALVENARIAS DE TIJOLOS
CERÂMICOS
GLOSSÁRIO
NORMAS TÉCNICAS
BIBLIOGRAFIA
1 – CONCEITOS
Alvenaria é a pedra sem lavra com que se erigem paredes e muros mediante seu
assentamento com ou sem argamassa de ligação, em fiadas horizontais ou em
camadas parecidas, que se repetem sobrepondo-se umas sobre as outras.
Alvenaria também pode ser conceituada como sendo o sistema construtivo de
paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras, com tijolos cerâmicos,
blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário, assentados com ou sem argamassa
de ligação.
As alvenarias recebem ainda as seguintes denominações:
a) alvenaria ciclópica - executada com grandes blocos de pedras,
trabalhadas ou não;
b) alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos cerâmicos,
assentados sem argamassa, denominadas também de “alvenaria seca“;
c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligação entre
os elementos, sendo também denominadas:
alvenaria hidráulica - executadas com argamassas mistas 1:4/8
(argamassa básica de cal e areia 1:4, adicionando-se cimento na
proporção de uma parte de cimento para 8 partes de argamassa
básica);
alvenaria ordinária - executadas com argamassas de cal (1:4 -
argamassa de cal e areia).
d) alvenaria de vedação - painéis executados com blocos, entre estruturas,
com objetivo de fechamento das edificações.
e) alvenaria de divisão - painéis executados com blocos ou elementos
especiais (drywall – gesso acartonado), para divisão de ambientes,
internamente, nas edificações.
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
3/16
2 – TIPOS DE ALVENARIAS
Quanto aos materiais, as alvenarias podem ser executadas com:
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
4/16
21
a
21
18
a
18
21
a
18
8 a 11
5
9 a 11 8 a 11 8 a 11
2 furo s o u 4 furo s 6 furo s
ma c iç o
Tijolos cerâmicos
Características
Dimensões para
orçamento 5 x 10 x 20 10 x 10 x 20 10 x 15 x 20
Quantidade por
metro quadrado 76 46 46
alvenaria de ½ vez
(a chato)
Quantidade por (alv. ¾)
metro quadrado 42 46 25
alvenaria de ½ vez
(de espelho)
3.1.2 – Processos de assentamento e juntas de argamassa
a) Assentamento com juntas desencontradas
1,5 c m
1 cm
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
5/16
b) Processo de assentamento
Arg a m a ssa
a p lic a d a n o tijo lo
c o m a c o lh e r
1º m é to d o 2º mé to d o
a c ha to 1/ 2 ve z a c ha to 1 ve z
Pa ra p a re d e s d e 22 a
25 c m d e e sp e ssura
File ira p a r e m p la nta
Ajuste fra nc ê s
Pa ra p a re d e s d e 22 a
25 c m d e e sp e ssura
File ira p a r e m p la nta
Ajuste ing lê s o u g ó tic o
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
6/16
Pa ra pa re de s de 34 a
38 c m d e e sp e ssura
File ira pa r e m pla nta
Ajuste fra nc ê s
Pa ra p a re d e s de 34 a
38 c m d e e spe ssura
Fia d a p a r Fia d a ím p a r
Pa ra pila re s d e 25x25 c m Fia d a p a r Fia d a ím p a r
Pa ra pila re s d e 38x38 c m
Fia d a p a r Fia d a ím p a r
Pa ra p ila re s d e 50x50 c m
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
7/16
1ª fia d a 2ª fia d a
Pa re d e de m e ia ve z e m p a re d e s de um a ve z
1ª fia d a 2ª fia d a
Pa re de d e m e ia ve z
1ª fia d a 2ª fia d a
Ca nto e m pa re d e
1ª fia d a 2ª fia d a
de m e ia ve z
Pa re de d e um a ve z
1ª fia d a 2ª fia d a
Ca nto e m p a re d e
d e um a ve z
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
8/16
Pa re d e d e um tijo lo Pa re d e d e um tijo lo e m e io
Cô nc a va - re c o me nd a da Pla na
Em V - re c o m e nd a d a Re b a ixa da V - nã o re c o me nd a d a
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
9/16
7a 10 c m
0,5 c m 1 a 1,5 c m
1 cm 1 cm
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
10/16
So b re c a rg a so bre
a e squa d ria
c o lo c a r ve rg a
Vã o d e
ja ne la
Pro vá ve l trinc a
c o lo c a r c o ntra ve rg a
45 o
B 2Ø1/ 4”
Pé -d ire ito
Vã o
de
p o rta
Co rte AB
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
11/16
b) Para vãos de 1,0 a 2,0 m, as vergas podem ser executadas in loco ou pré-
moldadas. No caso da opção ficar em pré-moldadas haverá um ganho em
termos de produtividade. As dimensões mínimas estão mostradas na
figura a seguir:
Vã o
de
0,10
ja ne la
0,10
Cinta d e c o nc re to
a rma d o 15 Mp a
3Ø1/ 4” s/ e strib o
Co rte AB
c) Paredes altas - nas alvenarias com altura superior a 3,0 m, deverão ser
previstas cintas de amarração intermediárias, dimensionadas, sobretudo,
para absorver a ação de cargas laterais. Acima de 5,0 m de altura, as
paredes deverão ser dimensionadas como alvenaria estrutural.
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
12/16
Vig a
Pila r
Pa re d e
Ferro-cabelo
Chapisco 1Ø6mm
Pilar
0,50 m
Parede
0,50 m
Ligação da parede com pilar
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
13/16
b) Nos encontros de paredes, onde não haja amarração, tratar a junta com
selante flexível (mastique garantindo acabamento e estanqueidade) e o
embutimento de tela de estuque na argamassa de revestimento (20 cm
para cada lado da junta) para evitar o destacamento do mesmo.
Junta
Pa re d e Pa re d e
Te la e le va ç ã o
Ma stique
pla nta
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
14/16
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/
15/16
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e seu acabamento. São Paulo: Edgard
Blücher, 1987. 1178p.
AZEREDO, Hélio Alves de. O edifício e sua cobertura. São Paulo: Edgard Blücher,
1977. 182p.
BAUER, L A Falcão. Materiais de construção. 5ª edição. Rio de Janeiro: RJ. LTC-
Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1994. 935p.
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA UEPG. Notas de aulas da disciplina
de Construção Civil. Carlan Seiler Zulian; Elton Cunha Doná. Ponta Grossa:
DENGE, 2000.
DIRETÓRIO ACADÊMICO DE ENGENHARIA CIVIL DA UFPR. Notas de aulas da
disciplina de Construção Civil (terceiro volume). Diversos autores. Revisor:
Lázaro A. R. Parellada. Apostíla. Curitiba: DAEP, 1997.
GUEDES, Milber Fernandes. Caderno de encargos. 3ª ed. atual. São Paulo: Pini,
1994. 662p.
KLOSS, Cesar Luiz. Materiais para construção civil. 2ª ed. Curitiba: Centro
Federal de Educação Tecnológica, 1996. 228p.
PETRUCCI, Eládio G R. Materiais de construção. 4ª edição. Porto Alegre- RS:
Editora Globo, 1979. 435p.
RIPPER, Ernesto. Como evitar erros na construção. 3ª ed.rev. São Paulo: Pini,
1996. 168p.
RIPPER, Ernesto. Manual prático de materiais de construção. São Paulo: Pini,
1995. 253p.
SOUZA, Roberto...[et al.]. Qualidade na aquisição de materiais e execução de
obras. São Paulo: Pini, 1996. 275p.
VERÇOSA, Enio José. Materiais de construção. Porto Alegre: PUC.EMMA.1975.
_____________________________________________________________________________________________________
Departamento de Engenharia Civil da UEPG Construção Civil http://www.uepg.br/denge/civil/