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27/07/2015

Uma das primeiras perguntas que todo investidor iniciante se faz é: "Quais
são as melhores ações da bolsa?". Isto decorre da crença de que as
melhores ações são as que mais irão se valorizar. A resposta a esta questão
A pergunta
seria o que que todo
todos osinvestidor iniciante
investidores se fazoé:chamado
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“Santo Graal do
melhores ações da bolsa?". Isso ocorre a luz da crença de que "as
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operação.
Em renda-variável, não existem mágicas, gurus da bolsa ou "almoços grátis".
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a prévia definição das referências, bases, regras, e critérios que definem
este tal de "melhor“, não é possível obter um resultado consistente visto que
o seu juízo de valor ainda é arbitrário. É importante salientar que, embora
esta pergunta seja típica da maioria das pessoas que estão iniciando no
mercado, sua resposta afeta a todos. A grande maioria dos traders
profissionais e lucrativos operam até cinco papeis. Não estou afirmando que
são cinco posições, mas sim, que são apenas cinco os papeis a acompanhar
e mais nenhum.
Ao pensar nesse adjetivo de forma vaga, ou mesmo não
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Ao refletir(justamente
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queforma. Com efeito, não teriamos a contra-partida (liquidez), e com isso, a
cinco papeis. Não estou afirmando que são cinco posições, mas
oportunidade de ganhar dinheiro. Ao desmistificar que não precisamos
sim,acertar
que sãotudo,
apenas aqueles cinco papeis e mais nenhum.
concluímos: O “melhor” - que é o que nos interessa -, é o
resultado final de todos os acertos e erros.
Aquilo que entendemos como o "melhor dos mundos" foi fruto de anos de operações, de
uma quantidade gigantesca de horas olhando para os gráficos e buscando, de forma
empírica, criar um método capaz de enxergar a movimentação de preço por padrões de:
tendência, retorno à média e rompimento. Reduzimos todos os cenários, que seriam
vistos como caóticos e desprovidos de lógica, a uma situação fechada na qual temos
apenas três possibilidades de atuação de acordo com os movimentos.

Quando um papel apresenta boa performance em tendência, significa que devemos


operar estratégias que se beneficiam dos movimentos direcionais que perduram por
bastante tempo. Já as estratégias de retorno à média serão aplicadas em papéis nos
quais observamos, com grande frequência, movimentos erráticos, em que raramente
temos uma clara direção de preços. As estratégias de rompimento, por sua vez, são
ditas híbridas, visto que em sua carga analítica temos tanto aspectos que envolvem
tendência como volatilidade, em doses controladas.
Compreendida a finalidade de elencar os melhores papéis, vamos fundamentar os
critérios a classificar se os papeis são bons ou ruins para operar determinado
padrão de movimentação. Respeitar a tendência é uma das principais referências
que qualificam o papel para estratégias de tendência e/ou rompimento. No entanto,
é preciso determinar um critério para saber se o papel respeita a tendência ou não.
O critério que utilizo de forma visual e simples consiste em contabilizar quantas
vezes o papel inverte a inclinação de uma Média Móvel de 20 períodos (MM20).
Quanto menor o número de vezes em que a MM20 do papel altera sua inclinação,
mais esse papel respeita a tendência.

Chamamos de GAP o caso em que os preços do ativo dão início à próxima barra
em uma faixa de preço (distância entre máxima e mínima da sessão) em
diferente da estabelecida na barra anterior. Apresentar poucos GAPs é
fundamental para que operemos com menor exposição ao risco. Nada pior do
que não conseguir fechar uma posição no stop loss projetado devido à ocorrência
de um grande GAP contrário à posição adotada. Por se tratar de um evento muito
comum, principalmente entre o fechamento de um pregão e a abertura do
próximo, é necessário determinar uma métrica que qualifica um GAP como
“grande”, o que eleva o risco de uma estratégia, e um GAP como “pequeno”, o
que não traria muita relevância. Outro aspecto a considerar é se este GAP se
apresenta a favor ou contra a tendência. Isto porque estes padrões, quando
apresentados contra a tendência principal, são tidos como mais perigosos.
Observar poucas barras em que há sombras superiores e inferiores grandes
em relação ao corpo do próprio candle, também é um diferencial para se operar
o papel. Temos um sentimento ruim quando compramos determinado papel, em
seguida é acionado o stop loss e, no mesmo dia, os preços voltam para o nosso
ponto de partida ou, até mesmo, evoluem para o ponto que seria o nosso stop
gain. A clássica "violinada", pode ser minimizada caso classifiquemos um limite de
vezes em que isto possa ter acontecido, em um determinado período, para que
determinado papel seja considerado bom para operar. Embora a investigação seja
trabalhosa, com a prática torna-se mais clara.

Outra estrutura clássica da análise técnica é a operação do rompimento de uma


congestão. A expectativa é de que aconteça a manutenção da direção de
movimento prévia, isto é, que o preço siga a favor do rompimento. Todavia, há
papéis em que, simplesmente, só vemos falsos rompimentos. Sendo assim, outro
critério interessante que utilizamos consiste em contabilizar quantas vezes, em
um determinado período, logo após um rompimento, o preço segue na direção
deste. Com efeito, um papel é bom se ele fizer poucos falsos rompimentos.

Vamos então à nossa seleção dos 20 melhores papéis por cada critério, e quais
os melhores tipos de estratégias para operá-los.
*A tabela acima não respresenta recomendação de compra ou venda de qualquer
das ações. É uma lista criada com o único propósito de apontar uma seleção de
ativos para acompanhamento no dia-a-dia. A decisão de compra ou venda depende
exclusivamente da estratégia adotada por cada investidor, individualmente.
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