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– Bolsa de Valores,
Mercadorias e Futuros
1. Ambiente
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MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
DO MERCADO DE BALCÃO ORGANIZADO – SEGMENTO 2 / 26
BOVESPA – RENDA VARIÁVEL
Capítulo Revisão Data
Índice 03 07/04/2010
DEFINIÇÕES ..................................................................................................................................4
CAPÍTULO I INTRODUÇÃO .................................................................................................... 8
1.1 DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS DO MERCADO DE BALCÃO
ORGANIZADO .......................................................................................................................... 8
CAPÍTULO II DA NEGOCIAÇÃO .............................................................................................. 9
2.1 HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO CONTÍNUA ........................................................................... 9
2.2 HORÁRIO DE NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA.................................................................. 9
2.3 LOTE PARA NEGOCIAÇÃO ................................................................................................... 9
2.4 DO AFTER-MARKET ................................................................................................................. 9
2.5 CODIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 10
CAPÍTULO III DOS OPERADORES .......................................................................................... 11
3.1 DOS OPERADORES ............................................................................................................... 11
3.2 DA HABILITAÇÃO DO OPERADOR ................................................................................... 11
3.3 DA IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR ................................................................................ 11
3.4 DAS VEDAÇÕES APLICÁVEIS AO OPERADOR ............................................................... 11
3.5 DOS REQUISITOS PARA O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO DE OPERADOR......................... 11
3.6 DO CREDENCIAMENTO PELA BOLSA DO OPERADOR ................................................. 13
3.7 DO CANCELAMENTO DO CREDENCIAMENTO .............................................................. 14
3.8 DA RENOVAÇÃO DO CREDENCIAMENTO ...................................................................... 14
CAPÍTULO IV DO PREGÃO ELETRÔNICO........................................................................... 15
4.1 LEILÃO .................................................................................................................................... 15
4.2 OPERAÇÕES SUJEITAS A PROCEDIMENTOS ESPECIAIS .............................................. 15
4.3 REGRAS DO LEILÃO ............................................................................................................. 16
4.4 FECHAMENTO RÁPIDO DE OPERAÇÃO NO SISTEMA ELETRÔNICO DE
NEGOCIAÇÃO ........................................................................................................................ 19
4.5 ERRO EM NEGÓCIOS REGISTRADOS NO SISTEMA ELETRÔNICO DE
NEGOCIAÇÃO ........................................................................................................................ 19
4.6 NA NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA .................................................................................. 19
4.7 CALL DE ABERTURA ............................................................................................................ 19
4.8 CALL DE FECHAMENTO....................................................................................................... 20
CAPÍTULO V DAS OFERTAS DE COMPRA E VENDA ...................................................... 21
5.1 REGISTRO DE OFERTAS ...................................................................................................... 21
5.2 CANCELAMENTO DE OFERTAS ........................................................................................ 21
5.3 CANCELAMENTO DE OFERTAS EM FUNÇÃO DE ALTERAÇÕES NO ATIVO ........... 21
5.4 CANCELAMENTO DE OFERTAS APÓS A SUSPENSÃO DO ATIVO .............................. 21
5.5 VALIDADE MÁXIMA DA OFERTA ..................................................................................... 21
5.6 ANÁLISE DO PREÇO DE FECHAMENTO ........................................................................... 21
5.7 CORREÇÃO E CANCELAMENTO DE NEGÓCIOS ............................................................ 21
CAPÍTULO VI DAS APREGOAÇÕES ....................................................................................... 23
6.1 APREGOAÇÃO DIRETA........................................................................................................ 23
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Capítulo Revisão Data
Índice 03 07/04/2010
Definições 02 07/04/2010
DEFINIÇÕES
Neste Manual de Procedimentos Operacionais, os termos abaixo, em sua forma maiúscula, no plural
ou singular, terão as seguintes definições:
APREGOAÇÃO – forma pela qual o Operador divulga a sua intenção de realizar operação de compra
e venda de Ativos.
APREGOAÇÃO POR LEILÃO ou LEILÃO - aquela realizada com destaque das demais, na qual
obrigatoriamente deve ser mencionado o Ativo, o lote e o preço.
APREGOAÇÃO POR OFERTA – aquela em que o Operador demonstra sua intenção de comprar ou
vender Ativos, inserindo oferta no Sistema Eletrônico de Negociação, por meio de comando, no qual
indicará, obrigatoriamente, o Ativo, o Lote e o preço mínimo.
ATIVOS – ações, debêntures, recibos de carteira de ações, quotas de fundos de investimentos e outros
títulos e valores mobiliários admitidos à negociação no Mercado de Balcão Organizado.
BOLSA DE VALORES DE SÃO PAULO S.A. - sociedade por ações, de capital fechado, subsidiária
integral da BOVESPA HOLDING S.A., com sede na cidade de São Paulo, capital do Estado de São
Paulo, a Rua XV de Novembro, 275, que tem por principal função manter sistemas adequados à
realização de negócios de compras e vendas, leilões e operações especiais envolvendo valores
mobiliários, títulos, direitos e ativos, no mercado de bolsa de valores e no mercado de balcão
organizado.
Definições 02 07/04/2010
CESSÃO DE NEGÓCIOS – ato pelo qual uma operação é transferida, total ou parcialmente, de um
Intermediário para outro. A cessão só é válida se autorizada pelo Diretor de Pregão.
CIRCUIT BREAKER – mecanismo que permite, na ocorrência de movimentos bruscos de mercado, o
amortecimento e o rebalanceamento das Ordens de Compra e de Venda. Esse instrumento constitui-se
em uma “proteção” à volatilidade excessiva em momentos atípicos de mercado.
CORRETAGEM – valor pago pelo Cliente ao Intermediário pela execução de ordem de compra e
venda de Ativos.
DIRETOR GERAL - principal executivo da Bolsa, responsável por dar execução à política e às
determinações do Conselho de Administração, bem como de supervisionar os trabalhos da Bolsa.
Julga os Recursos interpostos contra decisões proferidas pelo Diretor Executivo de Operações.
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Definições 02 07/04/2010
EMOLUMENTO – valor cobrado pela Bolsa em contraprestação aos serviços por ela prestados. Os
emolumentos sobre as operações realizadas no Mercado de Balcão Organizado são pagos pelos
CLIENTES.
FICHA CADASTRAL – registro que os Intermediários devem manter de seus Clientes que operam no
Mercado de Balcão Organizado, contendo as respectivas informações pessoais e financeiras, bem
como o limite operacional que lhes é atribuído, entre outras informações.
LOTE-PADRÃO – quantidade de Ativos estabelecida pela Bolsa para cada Ativo objeto de
negociação no Mercado de Balcão Organizado.
Definições 02 07/04/2010
NEGOCIAÇÃO NÃO CONTÍNUA - negociação que ocorre em horário específico entre o início e o
fim do Período de Negociação, respeitadas as regras estabelecidas no Regulamento e neste Manual de
Procedimentos Operacionais.
OFERTA DE COMPRA OU VENDA – ato mediante o qual o Operador registra a compra ou venda
de Ativos no Sistema Eletrônico de Negociação.
OPERAÇÕES A PRAZO – operações realizadas nos Mercados de Derivativos, cuja liquidação ocorre
em prazo diferenciado.
PREGÃO – sessão ou período para realização de operações, por meio do Sistema Eletrônico de
Negociação.
RECURSO – ato pelo qual o interessado recorre de uma decisão a órgão ou pessoa hierarquicamente
superior àquela que a proferiu, que poderá manter, alterar ou cancelar a decisão recorrida. O Recurso
poderá ter ou não efeito suspensivo: se tiver efeito suspensivo, os efeitos da decisão recorrida ficarão
suspensos até que o Recurso seja definitivamente julgado; se não tiver efeito suspensivo, os efeitos da
decisão recorrida terão vigência imediata até que o Recurso seja julgado procedente.
I - Introdução 03 07/04/2010
CAPÍTULO I INTRODUÇÃO
1.1.2 Este Manual de Procedimentos Operacionais poderá, a qualquer momento, ser alterado
pelo Diretor Presidente da Bolsa, sendo as alterações imediatamente comunicadas aos
Intermediários, por meio de Ofício Circular.
II - Da Negociação 16 08/07/2013
CAPÍTULO II DA NEGOCIAÇÃO
2.1.1 Negociação Contínua das 10h às 16h55 - para todos os Emissores listados no Mercado de
Balcão Organizado, sendo:
Até às 19h00.
2.2.1 A Negociação Não Contínua está definida para alguns Ativos e ocorre dentro do horário de
negociação estabelecido para o Mercado de Balcão Organizado.
2.2.1.1 A relação dos diferentes Ativos disponíveis para a Negociação Não Contínua e
os respectivos horários dos Calls encontra-se atualizada nos endereços
eletrônicos www.bmfbovespa.com.br, em Regulação, Horários de Negociação.
2.3.2 A Bolsa divulgará periodicamente no Boletim Diário de Informações ("BDI") a relação dos
Ativos com seus respectivos Lotes-Padrão.
2.3.2.1 A relação dos diferentes Lotes-Padrão para os Ativos encontra-se atualizada nos
endereços eletrônicos www.bmfbovespa.com.br, em Mercados, Ações,
Consultas, Lotes de Negociação.
2.4 DO AFTER-MARKET
2.4.1 Não está autorizada a negociação no período After-Market para o Mercado de Balcão
Organizado.
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Capítulo Revisão Data
II - Da Negociação 16 08/07/2013
2.5 CODIFICAÇÃO
2.5.1 A codificação das espécies/classes de Ativos adotada no Mercado à Vista seguirá a tabela
abaixo:
2.5.2 As espécies/classes de Ativos não codificadas na tabela do item 2.5.1 deverão ser
verificadas anteriormente à sua negociação.
2.5.3 A letra "B" ao final do código do Ativo indica que se trata de um Ativo admitido à
negociação no Mercado de Balcão Organizado.
2.5.4 A codificação dos Ativos para lotes fracionários seguirá a codificação utilizada no
mercado à vista acrescida da letra F no final do código de negociação. Exemplos:
TMAC6BF, TMAC7BF.
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3.2.2 O candidato, para ser aprovado no exame ou curso de habilitação de Operador, deverá obter
a nota mínima estabelecida pela Bolsa, em cada uma das provas a que for submetido.
3.2.3 As matérias sobre as quais versarão o exame ou curso de habilitação serão previamente
divulgadas aos candidatos.
3.2.4 A Bolsa poderá, a seu exclusivo critério, exigir a realização de cursos de reciclagem em
matérias por ela determinadas.
3.5.1 O profissional credenciado pelo Intermediário como Operador deverá atender, no mínimo,
aos seguintes requisitos:
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c) ter sido habilitado em exame ou curso para Operador, reconhecidos pela Bolsa;
d) não ter sido condenado, nos últimos 5 (cinco) anos, por crime contra o patrimônio, a fé
pública, a administração pública, ou por contravenção pela prática de jogos legalmente
proibidos ou vadiagem;
e) não ter sido declarado, nos últimos 5 (cinco) anos, insolvente ou condenado em
concurso de credores ou, ainda, no mesmo período, não ter sofrido ação executiva nem
ter sido condenado em ação de cobrança;
g) não registrar em seu nome títulos protestados e não estar incluído como inadimplente
no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos nem no Serviço de Proteção ao
Crédito - SPC;
h) não ter sido punido nos últimos 2 (dois) anos, nem ter sido inabilitado, temporária ou
definitivamente, pela própria Bolsa, pela CVM, pelo Banco Central do Brasil ou pelo
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional;
i) não ter sido condenado pelo Poder Público Federal, Estadual ou Municipal em
processo administrativo disciplinar ou fiscal nos últimos 2 (dois) anos;
3.5.2 A Bolsa poderá exigir a comprovação de outros requisitos relativos ao estado pessoal e
patrimonial do Operador.
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3.6.2 O pedido de credenciamento de Operador somente será apreciado quando acompanhado dos
documentos ou declarações que comprovem o preenchimento dos requisitos exigidos pela
Bolsa.
3.6.4 Antes de ser encaminhado o pedido de credenciamento à Diretoria, a Bolsa publicará, uma
única vez, em seu BDI, e afixará durante 10 (dez) dias consecutivos no Quadro de Avisos do
Recinto de Negociações, ou fará divulgação por meio eletrônico, Edital contendo o nome do
Operador e do Intermediário que o está credenciando, a fim de que os demais
Intermediários, caso tenham alguma objeção, manifestem-se, por escrito e de forma
fundamentada a respeito.
3.6.8 Poderá ser solicitada a presença do Operador perante a Diretoria para prestar
esclarecimentos sobre fatos que lhes digam respeito.
3.6.9 A Diretoria poderá relevar o preenchimento dos requisitos exigidos para o credenciamento,
principalmente quando se tratar de transferência de Operador de um Intermediário para
outro.
3.6.10 Independentemente do preenchimento dos requisitos exigidos pela Bolsa para Operador, a
Diretoria poderá negar o pedido de credenciamento, e desta decisão caberá recurso à BSM.
3.6.11 Sendo o pedido de credenciamento negado, novo pedido somente será objeto de avaliação
após transcorrido o prazo de 90 (noventa) dias.
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3.7.1 O credenciamento de Operador poderá ser cancelado, uma vez constatada falsidade na
documentação e nas informações e declarações apresentadas no processo de
credenciamento.
4.1 LEILÃO
4.1.1 Denomina-se leilão o procedimento especial realizado com destaque dos demais negócios,
especificando-se obrigatoriamente o Ativo, preço e quantidade.
Ativo não negociado nos últimos 5 pregões. Leilão com prazo de 5 minutos
Ativo estreando no Mercado de Balcão Leilão com prazo de 5 minutos
Organizado.
Durante um Leilão, se o preço deste atingir o limite de 100% acima do preço inicial ou
50% abaixo desse preço, o Leilão será prorrogado por 15 minutos para divulgação ao
mercado do novo preço, desde que essa prorrogação ocorra dentro do horário de
funcionamento do Pregão.
No caso em que uma operação deva ser submetida a Leilão por mais de um critério
(quantidade, cotação ou negociabilidade), deverá ser adotado o critério que exija maior
prazo de divulgação.
Independente dos critérios acima, o Diretor de Pregão poderá determinar que uma
operação seja submetida a Leilão, quando entender que o tamanho do Lote a ser negociado
excede a quantidade considerada normal ou para assegurar a continuidade dos preços.
Primeiro critério
O preço atribuído ao Leilão será aquele dentre os quais a maior quantidade de Ativos for
negociada.
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Segundo critério
Havendo empate na quantidade negociada entre dois ou mais preços, selecionam-se dois
preços, o de menor desequilíbrio na venda e o de menor desequilíbrio na compra. O preço
atribuído ao Leilão poderá ser igual ou estar entre um destes preços sendo escolhido o
preço mais próximo do último negócio ou, caso o papel não tenha sido negociado no dia, o
preço mais próximo do preço de fechamento.
Terceiro critério
Havendo empate nos dois critérios acima, o preço selecionado na abertura do Leilão fará
parte de uma escala de preços, incluindo ou não os preços limites, conforme a quantidade
em desequilíbrio.
4.3.2 PRIORIDADE
b) Ofertas Limitadas por Ordem de Preço - é a oferta na qual quem paga mais compra
primeiro, e quem vende por menos vende primeiro, e seqüência cronológica de entrada,
incluindo as ofertas STOP eventualmente disparadas e atendidas.
4.3.3 CARACTERÍSTICAS
ofertas de compra e venda com preços iguais ao preço teórico poderão ser atendidas
totalmente, parcialmente ou não serem atendidas de acordo com a situação do Leilão;
não será permitido registro de ofertas com quantidade aparente. As ofertas que já
estavam registradas com quantidade aparente antes do início do Leilão participam do
mesmo seguindo as regras do Leilão no que diz respeito à prioridade em sua
quantidade divulgada. Porém, caso precisem ser alteradas, a quantidade total terá que
ser revelada ao mercado; e
ofertas registradas com a validade EOC (Execute ou Cancele) serão canceladas no
momento do encerramento do Leilão para a quantidade existente.
4.3.4 PRORROGAÇÃO
Após a terceira prorrogação, o tempo para que o Leilão seja prorrogado, bem como o
tempo de prorrogação, não se alteram e se repetem indefinidamente.
Quando houver registro de negócio com oscilação superior à permitida para o Ativo, em relação ao
último preço negociado:
a Bolsa cancelará o saldo da oferta, caso exista, não permitindo novos fechamentos de
negócios; e
para que seja autorizado o cancelamento dos negócios não submetidos ao Leilão,
ambas as partes envolvidas na operação deverão estar de acordo, juntamente com a
Bolsa.
4.6.1 Será permitida a negociação de Ativos por meio de Call unicamente, com horários de
encerramento pré-estabelecidos dentro da sessão do dia de negociação, os quais respeitarão
as seguintes características:
a) as Ofertas de Compra e/ou Venda poderão ser registradas a partir da fase de pré-
abertura, havendo o fechamento dos negócios por meio do mecanismo de Call nos
horários previamente determinados e divulgados; e
4.7.1 “Call de Abertura” é o período que antecede a abertura das negociações. O Call de
Abertura tem por objetivo fazer com que a abertura desses papéis se processe de forma
transparente, sendo suas regras as mesmas adotadas para o Call.
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4.8.1 “Call de Fechamento” é o período compreendido nos minutos finais de negociação para os
papéis negociados durante o dia. O Call de Fechamento tem por objetivo fazer com que o
fechamento desses papéis se processe de forma transparente, sendo suas regras as mesmas
adotadas para o Call.
4.8.2 A critério do Diretor de Pregão, poderá ser realizado “Call de Fechamento” para algum
outro Ativo em um determinado Pregão, bem como ser aumentado o seu prazo de duração.
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5.1.1 O Pregão segue o princípio de que, havendo Oferta de Compra e Venda registrada a melhor
preço, não será permitido o fechamento de negócios a preços inferiores na compra ou
superiores na venda, enquanto não for atendido o ofertante a melhor preço.
5.2.1 As Ofertas de Compra e Venda registradas, bem como os saldos de ofertas poderão ser
cancelados a qualquer tempo, imediatamente após o respectivo registro. O cancelamento é
processado de acordo com a ordem cronológica de recepção pelo Sistema Eletrônico de
Negociação dos comandos de cancelamento de ofertas.
5.3.1 Toda vez que um Ativo distribuir proventos de qualquer espécie e tiver seu Lote-Padrão ou
sua forma de cotação alterada, terá suas ofertas com validade automaticamente eliminadas
pela Bolsa.
5.4.1 Toda vez que um Ativo tiver sua negociação suspensa, todas as ofertas registradas para o
mesmo poderão ser canceladas, quando da reabertura das negociações.
5.5.1 A validade máxima de uma Oferta de Compra e Venda registrada no Sistema Eletrônico de
Negociação é a definida no momento de seu registro. Ofertas “válidas até cancelar”
permanecerão válidas indefinidamente no Sistema Eletrônico de Negociação.
5.6.1 As operações realizadas nos minutos finais de negociação serão analisadas pelo Diretor de
Pregão, sendo que toda operação que gere distorção no preço do último negócio realizado
para o Ativo será reposicionada, não sendo considerada como o último preço, podendo ainda
ser cancelada por determinação do Diretor de Pregão.
5.7.1 A correção ou o cancelamento será autorizado pelo Diretor de Pregão, desde que não
acarrete alteração nos preços de abertura, máximo, mínimo e de fechamento, bem como
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5.7.2 Não será autorizado o cancelamento de negócio originado em Call, período de Pré-Abertura
ou período de Pré-Fechamento.
6.2.1 O negócio direto intencional terá prioridade de fechamento mesmo quando seu preço for
igual ao melhor preço da oferta registrada no mercado.
6.3.1 Os Ativos deverão ser submetidos a apregoação por Call Comum por força de disposto em
normativo da CVM ou nos Procedimentos Operacionais da Bolsa.
6.3.2 Os Operadores poderão promover Apregoação por Call Comum, sendo necessária a
concordância do comprador, vendedor e do Diretor de Pregão.
6.3.3 Poderá, ainda, ser promovida a Apregoação por Call Comum por decisão do Diretor
Executivo de Operações ou do Diretor do Pregão, desde que os Operadores comprador e
vendedor sejam previamente informados de sua realização.
6.3.4 A Apregoação por Call Comum será realizada mesmo sem a concordância dos Operadores
comprador e vendedor.
6.4.1 Para a realização da Apregoação por Call Especial deverão ser observadas, as normas
operacionais fixadas para cada Leilão pela Bolsa.
6.5.1 A interferência das Apregoações por Oferta respeita o critério de preço, independentemente
do lote que está sendo submetido a Leilão.
OBS.: Negócios diretos serão rejeitados pelo Sistema Eletrônico de Negociação se houver
ofertas registradas a preços melhores, sendo enviada mensagem de rejeição ao terminal
eletrônico.
6.7.1 Os negócios com Lote Fracionário não interferirão em negócios com Lote-Padrão e seus múltiplos.
6.8.1 A liquidação das Operações day-trade dar-se-á por compensação financeira. Eventuais
excedentes, quer pela compra, quer pela venda, implicarão na liquidação do saldo apurado.
6.8.3 É vedada a realização de operação day-trade com Ativos cuja liquidação na CBLC se dê
pelo Módulo Bruto, operação por operação.
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Capítulo Revisão Data
a) Quando a interrupção, por motivos técnicos, for total ou atingir de forma significativa
vários Intermediários, caberá à Bolsa a decisão de suspender as negociações;
c) Caso ocorra interrupção nos últimos trinta minutos da negociação, o Pregão poderá ser
prorrogado, cabendo a decisão à Diretoria Executiva de Operações e TI.