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Recta tangente
Seja 𝑓(𝑥) é continua em 𝑥0 , então:
1. 𝑦 − 𝑓(𝑥0 ) = 𝑚. (𝑥 − 𝑥0 ) – Recta Tangente: 𝒕
𝑓(𝑥0 + ∆𝑥) − 𝑓(𝑥0 )
𝑚 = 𝑦′(𝑥0 ) = 𝑙𝑖𝑚
∆𝑥→0 ∆𝑥
Se, 𝑦′(𝑥0 ) = ∞ ⇒ 𝑥 = 𝑥0 , recta vertical
Recta normal
A recta normal n ao gráfico de 𝑦 = 𝑓(𝑥) no ponto
𝑃(𝑥0 , 𝑓(𝑥0 )) é a recta perpendicular a recta tangente t.
Duas rectas 𝑡 e n são perpendiculares se: 𝑚𝑛 . 𝑚𝑡 = −1.
A equação da recta normal é dada por:
1
𝑦 − 𝑦0 = − . (𝑥 − 𝑥0 )- Recta Normal: 𝒏
𝑚
Se 𝑚 = 0 ⇒ 𝑥 = 𝑥0 ⇒ recta vertical
Se 𝑚 = ∞ ⇒ 𝑦 = 𝑦0 recta horizontal 𝑦 = 𝑦0 .
Ex1: Encontre as equações das rectas tangente e normal à curva 𝑦 = 𝑥 2 no ponto 𝑃(2; 4).
Ex2: Encontre as equações das rectas tangente e normal à hipérbole 𝑦 = 3/𝑥 no ponto 𝑃(3; 1).
𝑔(𝑥)
∞. 0 𝑠𝑒: 𝑙𝑖𝑚
=1
| 𝑔(𝑥) 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥)
𝑙𝑖𝑚 𝑓(𝑥) = ∞ ∧ 𝑙𝑖𝑚 𝑔(𝑥) = ∞ ⇒ |𝑙𝑖𝑚 𝑓(𝑥). (1 − )=
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑓(𝑥) 𝑔(𝑥)
𝑙𝑖𝑚 𝑓(𝑥). 𝐿 𝑠𝑒: 𝑙𝑖𝑚 =1
𝑥→𝑎 𝑓(𝑥)
{𝑥→𝑎
c) Indeterminação da forma 1∞ ; 0∞ ; ∞0 𝑒 00
0 ∞
|𝑙𝑖𝑚 𝑙𝑛𝑦 = 𝑙𝑖𝑚 𝑓(𝑥)𝑙𝑛𝑔(𝑥) = ∞. 0 {Transformamos em indeterminação do tipo: 𝑜𝑢
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 0 ∞
𝑓′(𝑥)
NOTA: Se 𝑙𝑖𝑚 𝑔′(𝑥) continuar a ser indeterminado, podemos aplicar a regra, derivando sucessivamente
𝑥→𝑎
o numerador e o denominador.
𝑆𝑒: 𝑙𝑖𝑚 𝑓(𝑥) = 0 ⇒ 𝑓(𝑥) é 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡é𝑠𝑖𝑚𝑜 𝑜𝑢 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜
𝑥→𝑎
|
𝑆𝑒: 𝑙𝑖𝑚 𝑓(𝑥) = ∞ ⇒ 𝐼𝑛𝑓𝑖𝑛𝑖𝑡𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑃𝑒𝑞𝑢𝑒𝑛𝑜
𝑥→𝑎
Ex1: Um quadrado de lado 𝑎 (𝑐𝑚) está expandindo segundo a equação 𝑎 = 2 + 𝑡 2 , onde t representa
o tempo. Determinar a taxa de variação da área desse quadrado no tempo 𝑡 = 2𝑠. R: 48 cm2/s
Δa 𝐴 = 𝑎2
𝑑𝐴 𝑑
| = (𝑎2 )
| 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝐴 𝑑𝑎
= 2𝑎 = 2(2 + 𝑡 2 ). 2𝑡|𝑡=2𝑠 = 2.6.4𝑐𝑚2 /𝑠 = 48𝑐𝑚2 /𝑠
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Ex2: O raio de uma circunferência cresce à razão de 21 cm/s. Qual a taxa de crescimento do
comprimento da circunferência em relação ao tempo? R: 42𝜋R
Ex3: Achar a razão de variação do volume V de um cubo em relação ao comprimento da sua diagonal.
Se a diagonal aumenta a uma taxa de 2m/s, qual a razão de variação do volume quando a diagonal
mede 3𝑚? R: V=D3/(3√3); 6√3
3.6.4 – Estudo Completo de funções
a) Domínio.
b) Periodicidade e simetrias da função.
c) Pontos de intersecção com os eixos.
d) Intervalos de monotonia e Extremos da função.
e) Intervalos de concavidade e convexidade e pontos de inflexão da função.
f) Assimptotas.
g) Esboço do gráfico.
a) Domínio.
É o conjunto de valores de 𝑥 para os quais o valor da função 𝑦 é determinada
𝐷𝑓 = {∀(𝑥 ∈ 𝑅): 𝑦 = 𝑓(𝑥)}
b) Periodicidade e simetrias da função.
𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥) ⇒ 𝑓(𝑥) 𝐹𝑢𝑛çã𝑜 é 𝑃á𝑟, 𝑙𝑜𝑔𝑜 é 𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑎𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦𝑦
𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥) ⇒ 𝑓(𝑥) 𝐹𝑢𝑛çã𝑜 é Í𝑚𝑝𝑎𝑟, 𝑙𝑜𝑔𝑜 é 𝑠𝑖𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎 𝑒𝑚 𝑟𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑎 𝑂𝑟𝑖𝑔𝑒𝑚
c) Pontos de intersecção com os eixos.
𝑥 = 0 ⇒ 𝑦 = 𝑓(0): 𝑂𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑦 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑚 𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒𝑐çã𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑦𝑦
𝑦 = 0 ⇒ 𝑓(𝑥) = 0: 𝑂𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝑥 𝑑𝑒𝑡𝑒𝑟𝑚𝑖𝑛𝑎𝑚 𝑜𝑠 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝐼𝑛𝑡𝑒𝑟𝑠𝑒𝑐çã𝑜 𝑐𝑜𝑚 𝑜 𝑒𝑖𝑥𝑜 𝑥𝑥
Definição: Seja f uma função real de variável real definida num intervalo I, e 𝑥0 ∈ 𝐷𝑓 .
1. A função f tem um “mínimo local” 𝑓(𝑥0 ) em 𝑥0 , se e só se 𝑓’(𝑥0 ) = 0, 𝑓(𝑥) ≥ 𝑓(𝑥0 ), ∀ 𝑥 ∈ 𝐼
2. A função f tem um “máximo local” 𝑓(𝑥0 ) em 𝑥0, se e só se 𝑓’(𝑥0 ) = 0, 𝑓(𝑥) ≤ 𝑓(𝑥0 ), ∀ 𝑥 ∈ 𝐼;
Se f tem um máximo ou um mínimo local em 𝑥0 ∈ 𝐷𝑓, então diz-se que f tem um extremo
local em 𝑥0 .
𝑥1 𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜 (𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝑥2 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑜 (𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜)
𝑂𝑠 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑒 𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜 𝑑𝑒 𝑢𝑚𝑎 𝑓𝑢𝑛çã𝑜 𝑑𝑎𝑑𝑎
𝑓 𝑠ã𝑜 𝑐ℎ𝑎𝑚𝑎𝑑𝑜𝑠 “𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑓”.
Nota: Se f é uma função contínua e derivável no interior de um determinado intervalo, então a função
só pode passar de decrescente à crescente, ou vice-versa se, num certo ponto desse intervalo, o
declive da recta tangente for zero. Nesses pontos a função tem um valor mínimo ou máximo,
respectivamente.
Concavidade da função
Teorema: Seja f uma função contínua no intervalo [a;b] que admite derivada de segunda ordem no
intervalo ]a;b[.
1. 𝑆𝑒 𝑓”(𝑥) > 0, ∀𝑥 ∈]𝑎; 𝑏[, então f tem a concavidade voltada para cima em ]𝑎; 𝑏[;
2. 𝑆𝑒 𝑓”(𝑥) < 0, ∀𝑥 ∈]𝑎; 𝑏[, então f tem a concavidade voltada para baixo em ]𝑎; 𝑏[;
Ponto de inflexão
Definição: Um ponto (𝑥0 , 𝑓(𝑥0 )), 𝑥0 ∈ 𝐷𝑓, diz-se “ponto de inflexão” se o gráfico de 𝑓 muda o
sentido da concavidade nesse ponto.
Um ponto de abcissa 𝑥0 , 𝑥0 ∈ 𝐷𝑓, diz-se “ponto crítico de segunda espécie” (ou ponto estacionário
de segunda espécie) de 𝑓(𝑥) 𝑠𝑒 𝑓”(𝑥0 ) = 0 ou 𝑓”(𝑥0 ) não existe.
Nota: Os pontos críticos de segunda espécie são pontos onde a função poderá ou não mudar o sentido
de concavidade.
f) Assimptotas.
Definição: Uma recta chama-se assimptota de uma curva se a distância de um ponto qualquer da
curva a essa recta se aproxima cada vez mais de zero à medida que o ponto percorre a curva.
Assimptotas verticais:
Diz-se que a recta de equação 𝑥 = 𝑎 é uma assimptota vertical da curva de 𝑓 se:
lim+ 𝑓(𝑥) = ±∞ ou lim− 𝑓(𝑥) = ±∞ ou lim 𝑓(𝑥) = ±∞
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
Assimptotas oblíquas: Diz-se que a recta de equação 𝑦 = 𝑘𝑥 + 𝑏 é uma assimptota oblíqua
da curva de f se existem e são finitos os limites:
𝑓(𝑥)
𝑘 = lim 𝑒 𝑏 = lim [𝑓(𝑥) − 𝑘𝑥]
𝑥→±∞ 𝑥 𝑥→±∞
Nota 1: Só se calcula 𝑏, se 𝑘 for uma constante real.
Nota 2: Se 𝑘 = 0 tem-se 𝑦 = 𝑏 que é a equação de uma assimptota horizontal.
𝑎) 𝑓(𝑥) = 𝑥 3 − 3𝑥 2 𝑒 −(𝑥+2) 𝑥
𝑑) 𝑓(𝑥) = 𝑔) 𝑓(𝑥) =
𝑒𝑥 𝑥+2
3
√𝑥 2 − 1
𝑏) 𝑓(𝑥) = 𝑥2
𝑥 𝑒) 𝑓(𝑥) = 𝑥2−𝑥(𝑥+1) ℎ) 𝑓(𝑥) =
𝑙𝑛(𝑥 + 1) 𝑓) 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 − 𝑥 √𝑥 2 − 1
𝑐) 𝑓(𝑥) =
𝑥+1 i) 𝑓(𝑥) = 𝑥 4 − 3𝑥 3 + 2𝑥 2
g) Esboço do gráfico.
Conjunto dos pares ordenados (𝑥, 𝑦) que permite a representação visual de 𝑦 = 𝑓(𝑥)
𝐺𝑟á𝑓𝑖𝑐𝑜 = {(𝑥, 𝑦) ∈ 𝑅 2 |𝑦 = 𝑓(𝑥)}
3.6.5 – Problemas de Optimização (Máximos e Mínimos)