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• Objetivo Geral:
Apresentar a tecnologia de pavimentos flexíveis a partir de
discursos orais e por exposição de imagens e slides
explicativos.
• Objetivos Específicos:
Apresentar a composição dos pavimentos flexíveis, seu
modo de execução e seu histórico.
Definição
• Revestimento;
• Camada de Ligação (binder);
• Base;
• Regularização;
• Reforço do Pavimento.
Diferenças
Figura 1: Diferenças entre pavimentos.
Fonte: https://www.passeidireto.com/arquivo/68898340/aula-2-
historia-e-introducao-ao-pavimento. 2020.
História - Brasil
Figura 6: Macadame.
• Reforço do Subleito:
Camada de espessura constante transversalmente e
variável longitudinalmente, de acordo com o
dimensionamento do pavimento;
Executada sobre o subleito regularizado;
Serve para melhorar as qualidades do subleito e
regularizar a espessura da sub-base.
Estrutura
• Sub-base:
Camada complementar à base;
Usada quando não for aconselhável executar a base
diretamente sobre o leito regularizado ou sobre o reforço;
Pode ser usado para regularizar a espessura da base.
• Base:
Camada destinada a resistir e distribuir ao subleito, os
esforços oriundos do tráfego;
Recebe o revestimento.
Estrutura
• Revestimento:
Camada que recebe diretamente a ação do rolamento dos
veículos;
Destinada econômica e simultaneamente:
a melhorar as condições do rolamento quanto à
comodidade e segurança;
a resistir aos esforços horizontais que nele atuam;
Deve ser resistente ao desgaste.
Estrutura
• Acostamento:
Parte da plataforma contígua à pista de rolamentos;
Destinado ao estacionamento de veículos, ao transito em
caso de emergência e ao suporte lateral do pavimento.
Bases e Sub-bases Flexíveis
Pela correção granulométrica
Solos estabilizados
Brita graduada
Macadame betuminoso
Alvenaria poliédrica
Paralelepípedo
Solo Estabilizados
Figura 9: Pedreira em atividade produzindo materiais para execução de base de brita graduada.
• Cimento Asfáltico:
Composição principal: petróleo (CAP);
Classificação (DNER - EM 204):
𝐶𝐴𝑃 − 30/45
Por penetração: 𝐶𝐴𝑃 − 50/60
𝐶𝐴𝑃 − 85/100
𝐶𝐴𝑃 − 20
Por viscosidade:
𝐶𝐴𝑃 − 40
Materiais
• Agregado Graúdo:
Usuais: pedra britada, escória, seixo rolado;
Especificações agregados graúdos:
Desgaste Los Angeles ≤ 50% (DNER – ME 035);
o Valores maiores: Desempenho Satisfatório Casos
Anteriores;
Índice de forma > 0,5 (DNER ME 086);
Partículas lamelares < 10%;
Perda de durabilidade < 12% (DNER – ME 089).
Materiais
• Agregado Miúdo:
Usuais: areia, pó-de-pedra, mistura de ambos;
Especificações agregados miúdos:
Partículas individuais resistentes;
Partículas livres de torrões de argila e substâncias
nocivas;
Quantia de areia ≥ 55% (DNER – ME 054).
Materiais
• Material de Enchimento:
Composição principal: fíler;
Aplicação: estado seco e isento de grumos (grãos);
Constituição: materiais minerais finamente divididos;
Exemplos: cimento, cal extinta, pós calcários, cinza
volante.
Norma Diretriz: DNER – EM 367.
Materiais
• Melhorador de Adesividade:
Utilização: pouca adesividade entre ligante asfáltico e
agregados (graúdo ou miúdos);
Ensaio de determinação adesividade:
Método DNER – ME 078 e DNER 079;
o Após submeter ligante asfáltico contendo o dope
dos Ensaios RTFOT (ASTM-D 2872) ou ECA
(ASTM-D 283).
Materiais
• Melhorador de Adesividade:
Ensaio de determinação adesividade:
Método determinação resistência de misturas asfálticas
compactadas à degradação produzida pela umidade
(AASHTO 283).
o Razão resistente tração por compressão diametral
estática > 0,7 antes e após imersão - DNER – ME
138.
Mistura
Quadro 1: Requisitos da composição do concreto asfáltico.
• Composição da Mistura:
Linha utilizada: diâmetro máximo < (2/3) x espessura
camada;
Especificação quadro: fração retida peneiras consecutivas
≥ 4%;
Valores limites para características específicas;
Especificações mistura:
𝑅𝑒𝑙𝑎çã𝑜 𝑏𝑒𝑡𝑢𝑚𝑒/𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠
𝑀í𝑛𝑖𝑚𝑜𝑠 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑧𝑖𝑜𝑠 𝑑𝑜 𝑎𝑔𝑟𝑒𝑔𝑎𝑑𝑜 𝑚𝑖𝑛𝑒𝑟𝑎𝑙
Mistura
Quadro 2 e 3: Valores limites para características especificas e mínimos de vazios do agregado mineral.
• Regularização do Subleito:
Operações de corte e aterro;
Busca pela umidade ótima e a compactação até atingir
100% de densidade aparente máxima seca.
• Reforço do Subleito:
Executado sobre o subleito regularizado;
Características do material superiores ao do subleito;
Largura de execução: pista + acostamento.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Empilhamento:
Ao descarregar o material na pista, os caminhões formam
pilhas.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Mistura:
Para 2 ou mais materiais a serem utilizados, procede-se a
mistura antes do espalhamento;
Máquinas:
Máquinas agrícolas e motoniveladora;
Máquinas móveis;
Máquinas estacionárias ou usinas fixas.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Espalhamento:
𝛾𝑐
𝑒𝑠 = × 𝑒𝑐
𝛾𝑠
Onde: 𝛾𝑐 = densidade compactada;
𝛾𝑠 = densidade solta;
𝑒𝑐 = espessura compactada.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Espalhamento:
O controle da espessura durante o espalhamento e feito
através de linhas e estacas;
Volume de material solto (𝑉𝑠 ):
𝑉𝑠 = 𝑒𝑠 × 𝐿 × 𝐸
Onde: 𝑒𝑠 = espessura solta;
𝐿 = largura da pista;
𝐸 = extensão do trecho.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Espalhamento:
Número de viagens necessárias (𝑁) para transportar o
material para a pista:
𝑉𝑠
𝑁=
𝑞
Onde: 𝑉𝑠 = volume de material solto;
𝑞 = capacidade de cada caminhão.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Espalhamento:
Espalhamento das pilhas (𝑑):
𝐸
𝑑=
𝑁
Onde: 𝐸 = extensão do trecho;
𝑁 = número de viagens necessárias.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Espalhamento:
• Pulverização:
Função:
Destorroar o material sem promover quebra de
partículas;
Mistura de água ou aditivos ao solo;
Fazer aeração do solo.
São usados escarificadores, grades de disco, arados ou
pulvimixer.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Umidificação ou Secagem:
Operação feita por caminhão pipa equipados de bombas
para enchimento;
Homogeneização da mistura é feita com grade de disco ou
motoniveladora.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Compactação no campo:
Vibração:
Rolo liso vibratório;
Rolo pé de carneiro vibratório;
Placas vibratórias.
Impacto ou percussão:
Bate-estacas;
Martelos;
Sapos mecânicos.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Compactação no campo:
Pressão ou rolagem:
Rolo liso;
Rolo pneumático;
Rolo pé de carneiro.
A espessura de compactação mínima é de 10 cm e a
máxima de 20 cm.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Controles:
Controle tecnológico:
Regularização e reforço do subleito:
o Ensaios de caracterização: 250 em 250 m ou 2
ensaios por dia;
o ISC: 500 em 500 m ou 1 ensaio para cada 2 dias;
o GC: 100 em 100 m.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Controles:
Controle tecnológico:
Sub-base e base:
o Ensaios de caracterização: 150 em 150 m;
o ISC: 300 em 300 m;
o GC: 100 em 100 m;
o EA: 100 em 100 m.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Controles:
Controle geométrico:
Regularização e reforço do subleito:
o +/- 3 cm em relação ás cotas do projeto;
o +/- 10 cm em relação á largura da plataforma;
o Até 20% na flecha de abaulamento.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Controles:
Controle geométrico:
Sub-base e base:
o +/- 2 cm em relação ás cotas do projeto;
o +/- 10 cm em relação á largura da plataforma;
o Até 20% na flecha de abaulamento.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Controles:
Aceitação:
Os parâmetros especificados para as variadas fases da
construção de sub-bases e bases devem ser
submetidos a uma análise estatística para aceitação;
Os valores máximos e mínimos que serão confrontados
com valores especificados serão calculados pelas
fórmulas de controle estatístico recomendadas pelo
contratante.
Operações de Construção de Sub-bases e
Bases
• Acabamento:
São feitos os ajustes finais, com pequenos serviços de
acabamento, limpeza, correções da seção transversal,
varredura, etc.
Conclusão