Transformadores

Profº. Carla Cristiane Silva

Disciplina: Eletrotécnica
 Integrantes

 Ana Paula de Faria;

 Bruno Henrique Evangelista Rezende;
 Letícia Gomes Ribeiro;
 Thiago de Souza Oliveira;
 Vinícius Evangelista Rezende.
 Introdução

• Transformador é um dispositivo elétrico usado hoje em dia em

praticamente todos os campos da engenharia elétrica;
• Esse dispositivo desempenha um papel fundamental nos
sistemas de distribuição de energia elétrica e também pode
ser encontrado em muitos circuitos eletrônicos e em
instrumentos de medida.
 Objetivos

• Objetivo geral:
- Entender os tipos e algumas atuações específicas dos
transformadores.
• Objetivos específicos:
- Tipos de transformadores;
- Transformadores com derivação e com mais de uma carga;
- Circuitos com indutores magneticamente acoplados.
 Tipos de transformadores

• Os transformadores comerciais são oferecidos em diferentes

formas e tamanhos;
- Transformadores de alimentação;
- Transformadores de áudio;
- Transformadores de FI (frequência imediata);
- Transformadores de RF (rádio frequência).
 Tipos de transformadores

Figura 1: Símbolos de transformadores.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

Tipos de transformadores

Figura 2: Método de construção de um transformador.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

 Tipos de transformadores

Figura 3: Transformador de potência laminado.

Figura 4: Esquema transformador de potência laminado.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

 Tipos de transformadores

• O autotransformador é um tipo de transformador de

alimentação que, em vez de usar o princípio de dois circuitos
possui um enrolamento que é comum aos circuitos de entrada
e de saída
 Tipos de transformadores

Figura 5: Transformador comum. Figura 6: Autotransformador.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).
 Tipos de transformadores

• Vantagem:
- Torna possível trabalhar com uma potência aparente mais
elevada.
• Desvantagem:
- Perda do isolamento entre os circuitos do primário e do
secundário.
 Tipos de transformadores

Figura 7: Transformadores de pulso. Figura 8: Transformador de banda ultralarga.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012). Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

Transformadores com derivação e com
mais de uma carga

Figura 9: Transformador ideal com derivação central no primário.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

Transformadores com derivação e com
mais de uma carga

Figura 10: Transformador ideal com duas cargas.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

 Tipos de transformadores

• Diferença de transformadores com carga no primário e

secundário :
- Secundário é destinado à fontes com dois diodos em um
sistema de retificação completa;
- Primário o enrolamento possui 3 terminais em seu
enrolamento;
Transformadores com derivação e com
mais de uma carga

𝐸𝑝 𝑁𝑝 1
= 𝑍1/2 = 𝑍
𝐸𝑠 𝑁𝑠 4 𝑖

𝐸𝑖 𝑁1 𝐸𝑖 𝑁1 𝐸2 𝑁2
= = =
𝐸2 𝑁2 𝐸3 𝑁3 𝐸3 𝑁3

1 1 1
𝑃1 = 𝑃𝐿2 + 𝑃𝐿3 = +
𝑅𝑖 (𝑁1 𝑁2 )2 𝑅2 (𝑁1 𝑁3 )2 𝑅3
 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• O fenômeno do acoplamento magnético é definido através da

aproximação entre duas bobinas (indutores), em que seus
campos magnéticos interagem entre si, ou seja, o campo
magnético de um, influencia no comportamento do campo
magnético do outro e vice-versa.
 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• Para se analisar circuitos com indutores magneticamente

acoplados deve-se utilizar o método das malhas para sua
resolução;
• Deve-se observar o sinal da indutância mútua, no caso a ser
exemplificado será positivo devido às correntes estarem
entrando nos indutores a partir dos terminais assinalados por
pontos.
 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados
• Exemplo 1:

Figura 11: Aplicação do método das correntes de

malhas a indutores magneticamente acoplados.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados
• Exemplo 1:
- Malha do primário (esquerda):
𝐸1 − 𝐼1 𝑍1 − 𝐼1 𝑍𝐿1 − 𝐼2 𝑍𝑚 − 𝐼3 𝑍2 = 0 𝐼3 = 𝐼1 − 𝐼2

𝐸1 = 𝐼1 𝑍1 + 𝑍𝐿1 + 𝑍2 − 𝐼2 𝑍2 − 𝑍𝑚

𝑀 = 𝑀(+) 𝑍𝑚 = 𝜔𝑀∠90°
 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• OBS:
- Impedância mútua (𝑍𝑚 ): observa-se que ela é tratada como
uma indutância adicional em série com a indutância L, cujo seu
sinal é denotado pela convenção dos pontos e sua tensão é
definida pela corrente da malha magneticamente acoplada.
 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados
• Exemplo 1:
- Malha do secundário (direita):
𝐼3 𝑍2 − 𝐼2 𝑍𝐿2 − 𝐼1 𝑍𝑚 − 𝐼2 𝑍3 = 0 𝐼3 = 𝐼1 − 𝐼2

𝐼1 𝑍2 − 𝑍𝑚 − 𝐼2 𝑍1 + 𝑍𝐿2 + 𝑍3 = 0

𝑀 = 𝑀(+) 𝑍𝑚 = 𝜔𝑀∠90°
 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados
• Exemplo 2:
Figura 12: Aplicação do método das correntes
de malha a um circuito com dois enrolamentos
magneticamente acoplados.

Fonte: BOYLESTAD, Robert L. (2012).

 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• OBS:
- Sinais das impedâncias mútuas (𝑍𝑚 ): Observa-se que, pela
convenção de sinais, a impedância mútua entre os indutores 1 e
3 será positiva, enquanto que a impedância mútua entre os
indutores 1 e 2 será negativa.
 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• Exemplo 2:
- Malha da primeira corrente:
𝐸1 − 𝐼1 𝑍1 − 𝐼1 𝑍𝐿1 − 𝐼2 (−𝑍𝑚12 ) − 𝐼3 𝑍𝑚13 = 0

ou

𝐸1 − 𝐼1 (𝑍1 +𝑍𝐿1 ) + 𝐼2 𝑍𝑚12 − 𝐼3 𝑍𝑚13 = 0

 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• Exemplo 2:
- Malha da segunda corrente:
−𝐼2 𝑍2 − 𝐼2 𝑍𝐿2 − 𝐼1 (−𝑍𝑚12 ) = 0

ou

−𝐼1 𝑍𝑚12 + 𝐼2 (𝑍2 +𝑍𝐿2 ) = 0

 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• Exemplo 2:
- Malha da terceira corrente:
−𝐼3 𝑍3 − 𝐼3 𝑍𝐿3 − 𝐼1 𝑍𝑚13 = 0

ou

𝐼1 𝑍𝑚13 + 𝐼3 (𝑍3 +𝑍𝐿3 ) = 0

 Circuitos com indutores
magneticamente acoplados

• Exemplo 2:
- Formato matricial:

𝐼1 (𝑍1 +𝑍𝐿1 ) −𝐼2 𝑍𝑚12 +𝐼3 𝑍𝑚13 𝐸1

−𝐼1 𝑍𝑚12 +𝐼2 (𝑍2 + 𝑍𝐿2 ) +0 = 0
𝐼1 𝑍𝑚13 +0 +𝐼3 (𝑍3 + 𝑍𝐿3 ) 0
 Conclusão

• Pode-se concluir que os transformadores são bastantes

utilizados no ramo elétrico para diminuir ou aumentar as
tensões;
• É importante compreender cada tipo de transformador para
serem utilizados em suas determinadas ocasiões.
 Conclusão

Figura 13: Desastre na Mina de Soma 05/2014.

Fonte: https://oglobo.globo.com.
 Referências

BOYLESTAD, Robert L. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª

edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
Dúvidas?