Você está na página 1de 7

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Curso Engenharia Mecânica


Disciplina: Laboratório de Química Geral

PILHAS GALVÂNICAS

Professor(es): Marcos Tolentino


Alunos: Claiver Coelho Viana

Belo Horizonte
2018
2

RESUMO

Aqui será relatado o andamento de um experimento do funcionamento de pilhas galvânicas,


com um intuito didático e demonstrativo, onde serão usados diferentes metais que irão
reagir entre si num sistema e produzir energia elétrica a partir da energia química dos
elementos que compõe o experimento, obtendo diferentes resultados pela utilização de
diferentes metais e demonstrando a semelhança da teoria com a prática, havendo, com
certeza, algumas diferenças da teoria por variações no ambiente.
3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................................4
2. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS..............................................................................................5
Equipamentos.....................................................................................................................5
Reagentes............................................................................................................................5
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................................................6
4. CONCLUSÕES...........................................................................................................................7
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................................7
4

1. INTRODUÇÃO

Nesta aula prática será abordado o tema Pilhas Galvânicas, onde será feita uma
demonstração prática do funcionamento de exemplares da mesma em diferentes condições
de operação, todas dentro da matéria abordada durante as aulas teóricas e será calculado o
potencial das pilhas apresentadas baseado nos potenciais padrão de redução dos metais.
Para esta prática serão utilizados béqueres, um voltímetro, um suporte para os terminais do
multímetro, chapas de diferentes ligas metálicas, uma solução de NaCl num tubo em U para
ser a Ponte Salina, lixas para remover a oxidação superficial das placas metálicas e soluções
iônicas para as semicelas.
5

2. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS

Equipamentos
3 Béqueres de 100mL
Pipeta de 10 mL
Tubo de vidro em U
Voltímetro
Placas de Cu, Fe e Zn
Lixas

Reagentes
CuSO4 (1,0 mol/L)
FeSO4 (1,0 mol/L)
NaCl 3% (Ponte Salina)
ZnSO4 (1,0 mol/L)

Em um tubo de vidro em U genérico foi colocada, utilizando uma pipeta genérica de 10 mL,
uma solução de NaCl 3% até preencher completamente o mesmo, em seguida suas
extremidades foram fechadas com algodões, sendo verificada a inexistência de bolhas de ar.
Foram feitas 3 pilhas durante todo o experimento, sendo apenas trocadas as soluções e
placas utilizadas durante o mesmo e mantendo os béqueres e outros equipamentos.
1º pilha: Em um béquer genérico foi colocado cerca de 90 mL da solução iônica ZnSO4 na
concentração de 1 mol/L e uma placa de Zn recém lixada; em outro béquer genérico foi
adicionado cerca de 90 mL da solução iônica de CuSO4 na concentração de 1 mol/L e uma
placa de Cu recém lixada;
2º pilha: Em um béquer genérico foi colocado cerca de 90 mL da solução iônica FeSO4 na
concentração de 1 mol/L e uma placa de Fe recém lixada; em outro béquer genérico foi
adicionado cerca de 90 mL da solução iônica de CuSO4 na concentração de 1 mol/L e uma
placa de Cu recém lixada;
3º pilha: Em um béquer genérico foi colocado cerca de 90 mL da solução iônica ZnSO4 na
concentração de 1 mol/L e uma placa de Zn recém lixada; em outro béquer genérico foi
adicionado cerca de 90 mL da solução iônica de FeSO4 na concentração de 1 mol/L e uma
placa de Fe recém lixada;
Depois de inseridos os insumos em seus respectivos lugares, em cada pilha, separadamente,
foi inserida a ponte salina e foram conectados os polos de um voltímetro genérico, onde foi
verificada a existência de corrente nos sistemas, foi verificado também qual eletrodo era o
cátodo e qual era o ânodo e, por fim, foram calculadas as diferenças de potencial das pilhas,
baseadas nos potenciais de redução padrão dos metais, para comparação com os valores
obtidos no experimento.
6

3. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os resultados obtidos em cada pilha ocorreram como deveriam ocorrer nos parâmetros
descritos na teoria, exceto pela variação na corrente obtida no voltímetro, causada pela
temperatura mais alta que o padrão de 25°C, as soluções iônicas com concentrações
minimamente variadas pela existência de precipitados no fundo, o que indica oxidação. A
seguir os resultados obtidos em cada sistema:
A primeira pilha, constituída de eletrodos de Zn e Cu, com soluções iônicas de ZnSO4 e
CuSO4 obteve uma corrente com potencial de aproximadamente 1,09V, onde o potencial
padrão é 1,1V. Foi constatado, tanto pelos potenciais padrões dos metais utilizados quanto
pelo voltímetro, que o ânodo era o eletrodo de Zn e o cátodo era o eletrodo de Cu.

A segunda pilha, constituída de eletrodos de Fe e Cu, com soluções iônicas de FeSO4 e


CuSO4 obteve uma corrente com potencial de aproximadamente 0,66V, onde o potencial
padrão é 0,82V. Foi constatado, tanto pelos potenciais padrões dos metais utilizados quanto
pelo voltímetro, que o ânodo era o eletrodo de Fe e o cátodo era o eletrodo de Cu.

A terceira pilha, constituída de eletrodos de Zn e Fe, com soluções iônicas de ZnSO4 e FeSO4
obteve uma corrente com potencial de aproximadamente 0,41V, onde o potencial padrão é
0,32V. Foi constatado, tanto pelos potenciais padrões dos metais utilizados quanto pelo
voltímetro, que o ânodo era o eletrodo de Zn e o cátodo era o eletrodo de Fe.

Abaixo a tabela com as informações acima:

Potencial
Pilhas Ânodo Cátodo Potencial Teórico Prático
1 Zn Cu 1,1V ~1,09V
2 Fe Cu 0,82V ~0,66V
3 Zn Fe 0,32V ~0,41V
*Tabela 1: Informações obtidas no experimento.
7

4. CONCLUSÕES

Conclui-se que as pilhas desenvolvidas nesse experimento funcionaram de acordo com a


teoria, ocorrendo variações entre os valores padrão e os valores obtidos devido as diferenças
mínimas em relação aos valores ideais de pressão, temperatura e concentração das soluções
iônicas, mas sob um olhar geral o experimento cumpriu sua função de demonstrar o
funcionamento de uma pilha galvânica.

5. ANEXOS

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Você também pode gostar