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Por: Rafael de Souza Ribeiro
12/05/10 - 07h11
InfoMoney
SÃO PAULO - Passada a última semana, especialmente a sessão de quinta-feira (6), quando o mercado
brasileiro recuou mais de 6% em minutos, os investidores iniciaram a segunda-feira (10) eufóricos com o
pacote de aproximadamente US$ 1 trilhão anunciado pela União Europeia. A alta de 4,10% marcada pelo
Ibovespa neste dia, parte precificada logo na abertura o pregão, culminou na abertura de inúmeros gaps
entre os papéis negociados na BM&F Bovespa, configuração que costuma chamar atenção dos analistas
técnicos.
O movimento exagerado na primeira sessão da semana foi importante para aliviar os indicadores
técnicos que estavam sobrevendidos, afirma Raphael Figueredo, analista técnico da ICAP Brasil, mas não
foi suficiente para comprometer a tendência de curto prazo do mercado.
Tendo em vista a indecisão do Ibovespa, que ainda oscila abaixo da média móvel de 180 dias, principal
resistência do índice neste momento, conforme a equipe da Focques-Ceccato Analistas Técnicos, o que
esperar do mercado em função dos gaps abertos?
Conforme as definições, os gaps abertos na última sessão só podem ser de área ou de fuga, conclui
Alexandre Wolwacz, analista da Leandro & Stormer, que lembra das especificidades de cada:
“Se forem de área, devem ser fechados até a próxima quarta-feira (12). Sendo de fuga, não serão
fechados antes dos próximos 70 dias”, afirma Wolwacz, com base nos estudos elaborados.
Na visão de Wolwacz, a velocidade dos preços em função do fechamento dos gaps não justifica
preocupação para os comprados. “Se fosse para fechar, o recuo seria mais acelerado. Na minha opinião,
são gaps de fuga, um sinal de alta”.
“O clássico seria fechar os gaps, alguns papéis até já fecharam, mas é bem possível que os gaps sejam
fechados, até porque a tendência do mercado ainda é de baixa no curto prazo”, avalia Vinicius Vereza,
analista da Doji Star Four Gráficos, visão compartilhada pelo analista da ICAP Brasil.
Avaliando o mercado
Ibovespa
Ao fechar em queda de 1,57%, o Ibovespa confirmou a sinalização de topo na região dos 66.000 pontos
e neste momento encontra-se em congestão no curtíssimo prazo, avalia Raphael Figueredo, indefinição
que pode perdurar nesta semana.
“Este movimento lateral será importante para aproximar as Bandas de Bollinger, que estão muito
afastadas, para, na sequência, o mercado engatar um rali”, afirma o analista da ICAP Brasil.
Com o fechamento abaixo dos 64.630 pontos, a equipe da Focques pede muita atenção para os
comprados, devido à perda do importante suporte em fechamento, elevando a probabilidade de nova
realização na quarta-feira.
Para reverter tal indicação de queda, o Ibovespa necessita romper a média móvel de 10 dias (65.500
pontos), avalia a Focques, ganhando forçar para ultrapassar a banda superior do canal de congestão.
Ibovespa Futuro
Com relação ao Ibovespa Futuro, a equipe da Focques acredita no preenchimento do gap dos 63.350
pontos, tendo em vista o fechamento do Ibovespa abaixo da média móvel de 200 dias e a perda no
intraday dos 64.690 pontos, por onde passa a média móvel de 5 dias.
OGXP3
VALE5
BVMF3
ITUB4
Todos os papéis ganharam destaque na ponta vendedora do mercado nesta terça-feira, encerrando
entre as ações com maior volume financeiro negociado: