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Isaías e Jeremias acordaram constituir uma sociedade comercial por quotas, cujo capital
social seria detido em partes iguais e que, previsivelmente, teria a firma “Sempre a horas,
Lda”, dedicando-se à reparação de relógios de pulso.
Enquanto ocupavam o seu tempo a negociar as cláusulas do contrato de sociedade, Isaías e
Jeremias adquiriram à Pontualidde Britância, Lda, material necessário para poderem reparar
os ditos relógios no valor de € 10.000.
Dado o preço nunca ter sido pago, Pontualidade Britânica, Lda. acciona Jeremias,
signatário do contrato de compra e venda. Jeremias, por seu turno, contesta, afirmando que
se trata de dívidas da Sempre a Horas, Lda.
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que Malaquias não se poderia dedicar ao comércio de livros jurídicos durante o período de
cinco anos a contar da data da celebração do contrato.
Em 2 de Janeiro de 2011, Malaquias abre ao público a livraria “Espírito da Filosofia”,
propriedade de Malaquias, Unipessoal, Lda., especializada em volumes do século XVIII e
com amplo destaque para uma secção de livros jurídicos.
Quid juris?
Malaquias alienou à Fantasma, Lda., sociedade comercial detida integralmente por Zebedeu
e Macabeu, seus filhos, dois imóveis sitos em Belém. Isaías, igualmente filho de Malaquias,
contesta.
Quid juris?
Isaías e Jordão constituíram uma sociedade comercial por quotas em Março de 2009,
destinada à edição de livros. No entanto, desde Abril de 2009 que a sociedade tem vindo a,
consistentemente, adquirir imóveis para revenda. Quid juris?
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Isaías e Jordão, únicos sócios da Profética, Lda. (sociedade destinada à edição de livros)
deliberaram oferecer exemplares de obras da edição crítica de “Profecias de Nostradamus”,
destinada a celebrar um contrato com um conhecido editor brasileiro (o qual conferiria o
exclusivo para Portugal de “Profecias de Tiradentes”, obra de sucesso invulgar em terras de
Vera Cruz)
Quid juris, se tivesse sido deliberado que a sociedade seria avalista num mútuo destinado a
financiar a actividade da sociedade “Torre da Babilónia, Lda”, detida a 100% pela Torre de
Babel – Obras Públicas, Lda.?
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Moisés, David e Salomão constituíram uma sociedade comercial com o capital social de €
15, tendo cada um subscrito uma quota no valor de € 5. Na data da celebração do contrato,
assinaram um acordo nos termos do qual se obrigavam, nos cinco anos subsequentes, a
votar nas assembleias gerais sempre de acordo com as instruções dadas por Moisés, mentor
da sociedade.
Quid juris?
Quid juris, se David pretendesse transmitir as suas quota à Salomónica – Capital de Risco,
S.A.. Salomão invoca uma cláusula do acordo prevendo que, em caso de alienação de
quotas, teria sempre preferência sobre os restantes sócios?
Quid juris, se o acordo previsse que, nos cinco anos subsequentes, se deveriam reunir 5 dias
antes da Assembleia Geral de modo a acordarem no sentido de voto?
José e António pretendem constituir uma sociedade comercial por quotas com o capital
social de € 1.000, com o capital social dividido em partes iguais. A sociedade foi constituída
com o intuito de receber as rendas de um prédio sito na Rua Garrett. No contrato de
sociedade objecto de registo hoje, consta que:
(i) José apenas realizará a sua entrada no primeiro ano em que a sociedade tiver
lucros;
(ii) António contribuirá com a sua experiência de cobrador?
Quid juris
José, Pedro, Francisco, Paulo e Jerónimo acordaram constituir uma sociedade comercial
anónima, destinada à elaboração de sondagens, com o capital social de € 50.000,
subscrevendo cada um 10.000 acções com o valor nominal de € 1.
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António-Pedro era um dos cinco sócios da Fantasma, SGPS, S.A., detendo 10% do capital
social.
Em Novembro de 2010,António Pedro foi abordado por Malaquias, sócio-gerente da
Esotérica, Lda., o qual lhe perguntou sobre o andamento da aquisição pela Fantasma SGPS
de 67% do capital social da Esotérica, Lda.
Acto contínuo, António-Pedro inquiriu, por escrito, Francisco, presidente do Conselho de
Administração da Fantasma, SGPS sobre tal aquisição.
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Lucas, detentor de 1% do capital social da Nova Vaga, Lda., sociedade com o capital social
de €. 10.000, descobriu que José, sócio-gerente e detentor de 60% do capital social, planeia
adquirir uma nova sede, sita em Lisboa, pelo preço de € 75.000.
Em virtude de, na última aprovação de contas, deliberada em 31 de Março de 2011, a
sociedade ter registado perdas no montante de € 50.000, as quais foram levadas à conta de
resultados transitados, Lucas ficou apreensivo pela potencial pré-insolvência da sociedade
e inquiriu José sobre o negócio a ser celebrado.
José recusou prestar informação alegando que Lucas não tem uma “participação capitalista
relevante”.
Quid juris?
Imagine que Caio, Tício, Ulpiano, Gaio e Paulo o consultam, informando que querem
constituir uma sociedade anónima destinada a editar livros e que pretendem uma estrutura
o mais simples possível, mas em que possam convidar “personalidades da cultura nacional” para
darem pareceres sobre as obras a publicar.
Que modelo de governação sugere?
Os modelos constantes do CSC são estanques?
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situação da sociedade é pericilitante, dado que, dos € 300.000 de capital social, apenas
dispõe de € 50.000 na globalidade dos capitais próprios da sociedade.
Não obstante, não emitiu qualquer reserva na certificação legal de contas da Sociedade.
Quid juris?
Zacarias, Malaquias e Gertrudes são sócios da Nova Vaga, Lda. Certo dia encontraram-se
na Baixa e pretenderam realizar um Assembleia Geral, destinada a deliberar sobre o
aumento de capital social de € 1.500 para € 40.000, mediante a realização de entradas em
espécie, por conversão de créditos de suprimentos detidos pelos sócios.
Malaquias, alegando ter pouco tempo, abandonou o local, mas Malaquias e Gertrudes
deliberaram o referido aumento de capital social.
Quid juris?
Barrabás, Golias e David são sócios da Bíblica, Lda, sendo que David, detentor de 10% do
capital social, tem direito de voto duplo.
Em 5 de Maio, realizou-se uma assembleia geral devidamente convocada, onde se
deliberaria a supressão do direito de voto duplo. Barrabás e Golias votaram a favor e David
contra.
Lavrada a competente acta, Barrabás solicitou o registo da supressão do direito de voto
duplo, o que sucedeu em 12 de Maio. Quid juris?
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Zacarias (40%), Malaquias (30%) e Salomão (30%) constituíram a Produções Surreais, Lda.,
com o capital social de € 1.000, destinada à elaboração de guiões televisivos, prevendo-se
que Salomão responderia por dívidas até € 5.000.000, que Malaquias teria direito de voto
duplo e que Zacarias teria direito a ser gerente. Adicionalmente, os estatutos previam
igualmente a obrigação de Zacarias rever todos os guiões da Sociedade.
No acto de constituição, em 2 de Maio de 2011, Malaquias foi designado gerente e, nessas
funções, adquiriu um restaurante propriedade de Rómulo por € 150.000 em 10 de Maio de
2011, tendo sido acordado que o pagamento do preço teria lugar em 1 de Junho de 2011.
Face ao incumprimento desta obrigação, Rómulo vem exigir de Salomão o pagamento da
quantia em dívida. Salomão diz que tal é impossível.
(i) Aprecie a validade das disposições estatutárias das Produções Surreais, Lda.
referentes a Malaquias e Zacarias.
(ii) Aprecie as pretensões de Rómulo e de Salomão.
(iii) Quid juris se Malaquias decidir não pagar qualquer imposto ao Estado para
aumentar o lucro da sociedade e, simultaneamente, convocar uma Assembleia
Geral destinada a discutir a distribuição dos lucros de 2011, agendada para 30 de
Junho de 2011?
A sociedade Filme-Esmola, S.A., cujo objecto social consistia na produção de filmes, foi
constituída em 20 de Abril de 2011 por João César (30%), Malaquias (30%, Zacarias
(20%), Pacheco (10%) e Jeremias (10%), tendo sido acordado, à margem do contrato de
sociedade, que: (i) João César apenas realizaria a sua entrada quando concluísse a rodagem
do filme “Cinco dias noutra Cidade” e (ii) que Zacarias e Malaquias se obrigariam a mutuar
dinheiro à sociedade, desde que interpelados por esta.
Pacheco era o único gerente da sociedade e desde cedo se mostrou irascível, inviabilizando
a angariação de bons projectos, situação que levou à acumulação de perdas consecutivas. A
dada altura, num passeio matutino pelo Chiado, Pacheco encontrou um prédio que
considerou perfeito para instalar uma livraria especializada no surrealismo francês, a qual
teria também um pequeno auditório para a projecção de filmes, pelo que não perdeu tempo
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em outorgar uma escritura pública nos termos da qual a Filma-Esmola, S.A. adquiriu, pelo
preço de € 7.500.000,00, um prédio na Rua Anchieta com o objectivo de desenvolver o seu
projecto.
Confrontados com a situação, João César, Malaquias, Zacarias e Jeremias, decidem,
conta a vontade de Pacheco, reunir na presença deste, deliberando: (i) destituir Pacheco
como administrador; (ii) distribuir antecipadamente lucros do exercício de 2011, apesar de
Pacheco já ter alertado, oralmente, para uma situação de perda de metade do capital social
em 2 de Maio de 2011 (iii) revogar a aquisição do imóvel efectuada por Pacheco, e (iv)
criar um Conselho Geral e de Supervisão para a Filme-Esmola, S.A.
1. Qual a validade material do acordo celebrado por João César, Malaquias, Zacarias,
Pacheco e Jeremias?
2. Qual a validade da aquisição, pela Filmes-Esmola, S.A., do imóvel na Rua Anchieta?
3. Pacheco pode ser obrigado a indemnizar a Filme-Esmola, S.A..? (3 valores)
4. Qual a validade das deliberações tomadas por João César, Zacarias, Malaquias e
Jeremias?
António (55%), Bernardo (10%), Carlos (20%), Daniel (10%) e Filipe (5%) constituíram a
“Livros Jurídicos, S.A.”, tendo Carlos sido designado como administrador único, no
próprio contrato de sociedade. A sociedade foi constituída com um capital social de €
50.000,00, prevendo-se que Filipe realizaria a sua entrada logo que sejam pagos dividendos.
A sociedade rapidamente ficou descapitalizada, em função de António não ter cumprido
tempestivamente a sua obrigação de entrada.
António, Bernardo e Carlos acordaram reunir-se informalmente na sede da sociedade.
Quando a reunião principiou, Daniel e Filipe apareceu de rompante, perguntando por que
razão ocorria aquele encontro na sede da sociedade. Tendo sido informados de que se
tratava de uma assembleia geral da sociedade, recusaram-se a participar, mas ficaram a
assistir (i) à aprovação do aumento de capital social para € 150.000, através da conversão de
créditos de suprimentos, bem como (ii) à aprovação de uma fiança destinada a garantir um
financiamento contraído pela Poesia Surreal, S.A., detida a 60% pela LivrosJurídicos, S.A.
(i) Aprecie a validade da disposição estatutária referente a Filipe.
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